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quarta-feira, 14 de agosto de 2024

Como controlar o colesterol alto? Alimentação balanceada e medicamento podem ser os principais aliados

Imagem de rawpixel.com no Freepik


Tratamentos através de medicação injetável, subcutânea, pode reduzir o LDL (colesterol ruim) em até 56%

 

Controlar o colesterol envolve uma combinação de mudanças no estilo de vida, alimentação e, em casos específicos, medicamentos prescritos por um médico. No mundo, morrem todos os anos mais de 7 milhões de pessoas com doenças cardiovasculares e no dia do cardiologista (14), o médico Fábio Argenta, que é especialista do assunto, sócio-fundador e diretor médico da Saúde Livre Vacinas, rede de clínicas focadas em vacinas que oferecem o que há de mais moderno nos cuidados com a prevenção, alerta sobre qual o melhor caminho para diminuir os altos índices de colesterol:

 

  • Busque orientação médica
    Fazer um acompanhamento com um cardiologista é essencial para entender como estão suas taxas. É através da consulta que o paciente vai saber como está o colesterol e em caso de altos índices, é esse profissional que vai indicar a intervenção adequada.
    Em muitos casos, o tratamento indicado pelos médicos são os medicamentos orais, mas a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou recentemente a comercialização da inclisirana, injeção para o tratamento contra o LDL (colesterol ruim). Essa inovação promete transformar a vida de milhões de brasileiros que lutam contra doenças cardiovasculares, apresentando-se como uma alternativa eficaz para o tratamento. 
    Entre os principais benefícios deste método, está a menor frequência de aplicação, sendo de uma vez a cada seis meses e tem eficácia comprovada na redução do LDL colesterol, com excelente perfil de segurança, sem efeitos adversos sistêmicos. “Muitos pacientes têm dificuldades quanto à adesão ou por vezes têm efeitos adversos como mialgias com o uso das medicações de uso oral, sendo a Inclisirana uma excelente opção nestes casos. Além da indicação de reduzir o LDL Colesterol em pacientes de alto risco cardiovascular e que não conseguem atingir a meta de controle do colesterol somente com as medicações orais disponíveis", diz o cardiologista Fábio Argenta, sócio-fundador e diretor médico da Saúde Livre Vacinas.

 

  • Alimentação Saudável
    A redução de gorduras saturadas é o primeiro passo. Alimentos como carne vermelha, manteiga, queijos e produtos processados podem aumentar o colesterol LDL (colesterol ruim). Prefira carnes magras e laticínios com baixo teor de gordura.
    “Evite gorduras trans, aquelas encontradas em alimentos processados, como bolos, biscoitos e margarinas. Essas gorduras aumentam o LDL e diminuem o HDL, o “bom” colesterol”, alerta o cardiologista Fábio Argenta.
    Passe a ingerir alimentos ricos em fibras solúveis, como aveia, frutas, vegetais e legumes, que ajudam a reduzir o colesterol. Já as gorduras insaturadas, como as encontradas no azeite, abacate e peixes como salmão e atum, podem melhorar os níveis de colesterol.

 

  • Exercício Regular
    A prática de atividades físicas, pelo menos 30 minutos na maioria dos dias da semana, pode ajudar a aumentar o HDL e diminuir o LDL. Já os exercícios aeróbicos, como caminhadas, corridas, natação e bicicleta, são boas opções para manter o coração saudável.

 

  • Controle de peso
    Para quem precisa controlar as taxas e está acima do peso, perder alguns quilos pode ajudar a diminuir o colesterol LDL e total.

 

  • Fuja do cigarro e do álcool
    Além de melhorar o HDL, parar de fumar pode trazer diversos outros benefícios para a saúde cardiovascular. Já o consumo moderado de álcool pode aumentar o HDL, mas em excesso pode ser prejudicial.

 

Saúde Livre Vacinas


Amamentação sem dor: descubra formas para ter conforto e aumentar a produção de leite

 

Especialista do CEJAM aponta técnicas e dá dicas sobre alimentação, cuidados com as mamas e saúde mental durante esse período tão importante 

 

Amamentar é muito mais do que nutrir o bebê, é um momento de profunda conexão, repleto de benefícios para a saúde. No Brasil, a taxa atual de amamentação exclusiva é de 46% para crianças menores de seis meses, um índice que avança gradualmente rumo à meta da Organização Mundial da Saúde (OMS), que é de 70% até 2025.

Embora ainda longe do ideal, esse percentual reflete certo progresso na conscientização sobre a importância da amamentação nos primeiros anos de vida. A recomendação é que ocorra logo após o parto e continue até os dois anos de idade do bebê.

"Até os seis meses, é preconizado que a amamentação do bebê deva ser exclusivamente de leite humano, que é um alimento completo. Só após esse período, outros alimentos podem ser introduzidos, e a amamentação deve continuar até dois anos ou mais", destaca a Dra. Anatália Basile, coordenadora-geral da Maternidade Segura do CEJAM - Centro de Estudos e Pesquisas "Dr. João Amorim".

Dada a importância da ação, é necessário adotar certos cuidados para otimizar a produção de leite. "Existem medicamentos e substâncias que devem ser evitados ou usados com cautela durante a amamentação. Isso ocorre porque alguns deles podem passar para o leite materno e, potencialmente, afetar a saúde e o desenvolvimento do bebê", explica a especialista.

Especificamente em casos de contaminação por HIV e HTLV, é recomendado não amamentar, sendo prescritos substitutos do leite humano. Para outras doenças e vícios maternos, é necessário avaliação médica para suspensão temporária com acompanhamento do caso.

Além desses cuidados, é essencial manter uma dieta equilibrada e nutritiva. "Embora não exista uma dieta específica que a pessoa que está amamentando deva seguir durante o período, é benéfico incluir frutas, verduras, legumes, proteínas como carnes magras, peixes, ovos e leguminosas, cereais integrais e laticínios no cardápio", orienta a doutora.

O consumo de fontes de gorduras saudáveis, como abacate, nozes, sementes e azeite de oliva, também contribui significativamente para o desenvolvimento cerebral do bebê e deve ser integrado nos pratos de quem amamenta.

Dra. Anatália também alerta que não é recomendado que nutrizes façam dietas rigorosas e restrições alimentares durante os primeiros seis meses de amamentação, já que a nutrição adequada é um dos principais pilares para a saúde materna e do recém-nascido.

Manter a hidratação do corpo é fundamental para a produção e qualidade do leite humano. É recomendado beber líquidos antes e após cada mamada, mantendo sempre uma garrafa de água à mão, já que o leite é composto por aproximadamente 87 a 90% de água.  "Se a pessoa não ingerir água suficiente, ela pode desidratar, resultando em fadiga, tontura e na redução de sua produção láctea", reforça a especialista.



Estimulando a produção de leite

Para quem deseja aumentar a produção de leite, isso é possível por meio de várias estratégias, como amamentação em livre demanda, reconhecimento dos sinais de fome do bebê, cuidado com a pega adequada e realização da extração de leite quando longe da criança ou quando estiver com as mamas muito cheias.

De acordo com a Dra. Anatália, o descanso é um fator crucial. "É recomendado tentar repousar sempre que possível e aceitar auxílio de familiares e amigos para cuidar do bebê", afirma. Além disso, técnicas de relaxamento também podem ser benéficas para a produção de leite e devem ser incorporadas na rotina diária.

Lactantes que possuem próteses ou que passaram por cirurgias mamárias, além de diabéticas e mulheres com alterações na tireoide, entre outras condições, necessitam de vigilância e acompanhamento constante. Nesses casos, é fundamental prestar atenção ao ganho de peso do recém-nascido para garantir uma experiência de amamentação segura e bem-sucedida, especialmente nos primeiros meses de vida da criança.

"Existem também os galactogogos, alimentos e medicamentos conhecidos por ajudarem a aumentar a produção de leite. Entre eles destacam-se aveia, quinoa e lentilhas, que são ricos em nutrientes e conhecidos por seus benefícios secundários na lactação.”

Além das dicas, é importante lembrar que o uso de chupetas e bicos por bebês pode interferir na frequência das mamadas e na forma como realizam a pega, impactando negativamente na produção de leite.



Cuidados com os mamilos

A produção de leite não é a única preocupação durante a amamentação. Mamilos doloridos ou fissurados também podem ser um desafio para a pessoa que amamenta. No entanto, existem modos que podem aliviar o desconforto e tornar o momento mais tranquilo.

"Reforço que é importante garantir que o bebê faça uma pega correta. Ele deve abocanhar uma grande parte da aréola, não apenas o mamilo. Uma pega inadequada é uma das principais causas de dor e fissuras", alerta a Dra. Anatália.

Assim, experimentar diferentes posições de amamentação pode ser uma solução para encontrar a mais confortável. É indicado ainda que o bebê mame nas duas mamas para manter a produção, favorecendo a pega correta.

Outra dica da especialista é aplicar um pouco de leite humano nos mamilos após a amamentação e deixá-los secar antes de guardá-los. "O leite tem propriedades antibacterianas e pode ajudar na cicatrização", explica.

Evitar o uso de conchas e absorventes para seios também é importante, pois eles podem deixar o peito úmido e quente, possibilitando o crescimento de microrganismos que podem gerar infecções.

"Se houver dor persistente ou as fissuras não melhorarem, pode ser necessário ajustar a técnica de amamentação com a ajuda de um profissional de saúde capacitado e/ou verificar a possibilidade de infecções em uma avaliação médica", ressalta.



Saúde mental também precisa de atenção

É importante reconhecer que amamentar pode impactar a saúde mental de várias maneiras. Para garantir que esse momento seja o mais saudável possível, é fundamental buscar formas de cuidado nesse sentido.

A amamentação fortalece o vínculo com o bebê, promovendo a liberação de oxitocina (o hormônio do amor) e ajudando a reduzir o estresse, mas também pode levar à exaustão, especialmente nas primeiras semanas, quando as mamadas são frequentes, inclusive à noite.

"Para amenizar essa situação, é essencial criar uma rede de apoio para facilitar o processo. Conecte-se com outras mães, grupos de apoio à amamentação, amigos e familiares para obter suporte emocional e prático", recomenda a especialista.

Por isso, dedicar tempo para si com atividades relaxantes, como banhos, caminhadas ou música, também é crucial e deve fazer parte da rotina. Praticar técnicas como meditação e respiração profunda também podem ajudar na prevenção da ansiedade.


CEJAM - Centro de Estudos e Pesquisas “Dr. João Amorim”
@cejamoficial


Dia dos solteiros: uma celebração ao amor próprio e à abundância de amor que também são possíveis sem um par romântico


Enquanto o Dia dos Namorados é amplamente celebrado com declarações de amor e presentes, o Dia dos Solteiros, comemorado em 15 de agosto no Brasil, ganha cada vez mais força como uma data para reconhecer e valorizar os amores que também estão presentes numa vida sem par.  A ocasião é um convite para que aqueles que estão sem um parceiro romântico possam celebrar não só suas escolhas, sua liberdade e possibilidade de mergulhar no autoconhecimento como também para comemorar os muitos amores presentes nessa vida. O convite é que se celebre a potência do amor dos amigos, familiares, vínculos nos ambientes de trabalho e nos estudos.  

Segundo a psicanalista e especialista em relacionamentos, Carol Tilkian, é importante celebrar o dia dos solteiros para tirar o estigma de que estar sozinho é um fracasso social. “Há muito amor numa vida sem namorado, mas para isso precisamos tirar o par romântico da ‘série A’ do amor e tratar todos os outros amores como coadjuvantes. Celebrar o dia dos solteiros é uma oportunidade de se reconectar consigo mesmo e com pessoas que te amam e te valorizam de maneira consistente".

Essa é uma chance de aprofundar o autoconhecimento, entender suas próprias necessidades e desejos, e buscar realizações que não dependam da validação externa. É um momento de fortalecer práticas de autocuidado e também de reforçar os laços com amigos e familiares que nutrem amores muitas vezes mais saudáveis do que muitos namoros e casamentos. "No dia dos solteiros deveríamos celebrar o espaço que damos para quem nos coloca pra cima, compartilha vulnerabilidades, topa viagens e também de se dar ao luxo de fazer o que se tem vontade", afirma. 

Para muitos, a solteirice ainda é vista como um período transitório, um intervalo até encontrar um novo relacionamento. No entanto, a psicanalista ressalta que é importante enxergar esse estado civil como uma fase que pode ser tão plena e significativa quanto qualquer outra e relembra que, segundo um estudo sobre longevidade, o fator determinante de uma velhice saudável é a qualidade das relações.  

Um dos resultados do estudo é o destaque de que as relações que contribuem positivamente para a vida das pessoas são as amizades e não as relações românticas ou familiares. "Ter bons amigos é o que te garantirá uma vida longa, saudável e feliz. Esse é um amor subestimado e que pode ser celebrado no dia dos solteiros", ressalta. 

Além disso, Carol Tilkian destaca que o dia pode ser um bom momento para desconstruir preconceitos para quem não está em um relacionamento. "Há uma pressão social que faz com que muitas pessoas sintam a necessidade de estar em um relacionamento para se sentirem completas. A data pode ser uma oportunidade para refletir sobre essas pressões e entender que a felicidade e a realização não estão necessariamente atreladas ao estado civil", comenta. 

Com a crescente popularidade deste dia, muitas marcas e empresas têm aproveitado para lançar campanhas voltadas para o público solteiro, oferecendo promoções e eventos especiais. Para a especialista, o mais importante é que o dia dos solteiros seja uma data de celebração da individualidade, do amor-próprio e dos amores presentes na vida "É um lembrete de que mesmo que você queira ter um namorado, ainda assim é possível celebrar o dia dos solteiros como convite a celebrar sua vida hoje. A realização pessoal é possível em qualquer fase da vida", conclui Carol. 

Seja para quem está curtindo a liberdade da solteirice ou para quem está em busca de um novo amor, o Dia dos Solteiros vem para reforçar que, antes de tudo, é essencial estar em paz consigo mesmo.




CAROL TILKIAN - Psicanalista, formada pelo Centro de Estudos Psicanalíticos (CEP). Pesquisadora de amor e relações humanas, comunicadora, escritora e palestrante. Autoridade nos temas relações afetivas, interpessoais e no amor como modo de vida. Fundadora do canal “Amores Possíveis” no YouTube, Instagram e players de podcast.


Hospital Sapiranga alerta para o aumento do número de casos de doenças respiratórias no inverno

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A vacinação contra a gripe se torna uma importante aliada para evitar o agravamento de enfermidades 

 

As baixas temperaturas, o aumento da umidade e da permanência em ambientes fechados no período de inverno, ocasiona a ampliação e o agravamento de certas doenças respiratórias. Segundo Leonardo Haas, pneumologista do Hospital Sapiranga, isso ocorre porque alguns vírus são mais prevalentes apenas durante essa estação. 

“Doenças como rinites, asma e bronquites são agravadas pelo frio e pela umidade, além de ocorrer o aumento de infecções provocadas pela maior circulação viral, como resfriados, gripes, sinusites e pneumonias, visto que alguns vírus tem circulação somente no inverno’’, afirma o médico. 

O médico explica que a propagação de vírus respiratórios se torna mais fácil devido à proximidade física entre as pessoas e à menor ventilação dos ambientes, além da possibilidade do ar frio e seco enfraquecer o sistema imunológico das vias respiratórias, tornando o organismo mais suscetível a infecções virais. Diante desse cenário, a vacinação se torna um fator essencial para atenuar os sintomas de gripes e resfriados. 

“A vacina contra a gripe gera uma imunidade importante, não impedindo a ocorrência da gripe necessariamente, mas reduzindo a gravidade dos sintomas e diminuindo especialmente o risco de pneumonia, internação hospitalar e óbito do paciente, principalmente para os grupos de risco, mas todos os grupos se beneficiam”, destaca Leonardo.

 Além disso, deve-se atentar com os cuidados gerais de higienização para evitar a propagação de vírus.

“É necessário realizar a higienização das mãos para evitar levar os germes de um local para o outro e para outras pessoas, além de utilizar máscara em locais com aglomeração quando se está doente para reduzir risco de transmissão e manter os ambientes fechados bem arejados e limpos”, relata.  

Leonardo também destaca a importância de praticar atividade física regular e garantir boas noites de sono para fortalecer o sistema imunológico e diminuir o risco de infecções. 

 

Gabriela Dalmas

 

Olimpíadas: restrição alimentar pode ter papel importante na estatura das ginastas

 

“Vários estudos têm demonstrado que, aparentemente, as ginastas têm uma estatura mais baixa do que as outras atletas por conta de uma seleção natural: as pessoas mais baixas são as que acabam ficando nesse tipo de esporte e não é o treino intensivo na faixa pediátrica que vai comprometer a estatura. Muitos trabalhos sugerem que, mais do que o treinamento intensivo em crianças de idades muito jovens, a restrição alimentar tem um papel mais importante no comprometimento estatural. Então, é importante fazer uma orientação adequada sobre suplementação alimentar de acordo com o grau de atividade física”, comenta Dra. Cristiane Kochi, endocrinologista da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia Regional São Paulo (SBEM-SP).

 

A médica acrescenta que a atividade física para crianças e adolescentes é fundamental para melhorar a condição física, hormonal, psicossocial e prevenção de doenças no futuro, como obesidade e osteoporose, por exemplo.

 

Durante o treinamento intensivo, várias alterações hormonais podem acontecer em todos os eixos: a alteração de secreção do hormônio de crescimento, das gonadotrofinas, dos hormônios tiroidianos e do cortisol. “As variações de concentração do cortisol acontecem de acordo com o tipo de atividade física, a duração, a intensidade e se é treino ou se é uma fase já de competição. Portanto é difícil justificar que um aumento na concentração do cortisol possa estar associado diretamente com uma restrição de crescimento dessas atletas. Agora, o que é mais descrito é que essas ginastas podem ter um atraso puberal e um atraso na menarca, mas que na maioria dos casos acontece de maneira semelhante ao que vemos no retardo constitucional do crescimento e puberdade. Então, ainda estaria dentro de uma variação do normal”, comenta a endocrinologista.

 

O grande problema é que não existem muitos trabalhos com o número de atletas acompanhadas ao longo prazo e pelo menos até uma idade maior - entre 21, 22 anos - para avaliar como acontece o crescimento inteiro até a estatura final, com a descrição detalhada de intensidade, duração e frequência dos treinos e com relação à oferta calórica.

“Há necessidade de estudos com uma casuística maior e prospectivos longitudinais para podermos ter uma ideia melhor de qual é o impacto da atividade intensa nas crianças e adolescentes em relação ao crescimento no futuro”, finaliza Dra. Cristiane. 

 



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Esfriou! Veja 4 cuidados para proteger os dentes e a saúde bucal no inverno

 Ingerir alimentos e bebidas muito quentes ou frios
é uma das principais causas de problemas
 dentais no inverno
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Mudanças de temperatura e ingestão de alimentos e bebidas muito quentes podem acentuar a sensibilidade dentária; saiba como evitar desconfortos

 

Os cuidados no inverno vão muito além do uso de roupas mais quentes para se proteger do frio e da aplicação de cremes para evitar o ressecamento da pele. Muitas pessoas podem até não perceber, mas as baixas temperaturas afetam também a saúde bucal. Com a adoção de alguns cuidados, porém, é possível manter a boca saudável e evitar desconfortos durante a estação. 

Conforme explica a cirurgiã-dentista Dra. Kátia Blume, um dos principais impactos do frio na saúde bucal é o aumento da sensibilidade dos dentes. “Mudanças de temperatura, como ocorrem em dias mais quentes ou amenos que de repente se tornam muito frios, podem agravar a sensibilidade dental”, pontua. E uma das principais consequências dessas oscilações é o surgimento de trincas no esmalte dental, que deixam o sorriso mais exposto. 

“Ingerir comidas e bebidas muito quentes ou muito frias provoca uma alteração de temperatura significativa nos dentes, o que também leva ao surgimento de pequenas rachaduras que, ao longo do tempo, podem se tornar visíveis e contribuir para o aumento da sensibilidade”, alerta a especialista.

 

Cuidados para adotar no inverno

Para proteger a saúde bucal durante a estação mais fria do ano, a Dra. Kátia Blume recomenda quatro cuidados simples, mas eficazes. Veja quais são:

1) Evite comidas e bebidas com temperaturas extremas

A sensibilidade dentária pode causar desconfortos e ser acentuada pela ingestão de comidas e bebidas em temperaturas extremas. Por isso, a dica da cirurgiã-dentista é evitar alimentos que tenham uma grande diferença térmica e assim, proteger o esmalte dos dentes.

2) Hidrate-se

“No inverno, é comum bebermos menos água, o que pode levar à desidratação e à diminuição da produção de saliva. A saliva é essencial para proteção contra cáries e infecções, por isso, é importante manter-se bem hidratado”, destaca Kátia.

3) Mantenha a higiene bucal em dia

O frio não deve ser desculpa para deixar a higiene bucal de lado. Escovar os dentes três vezes ao dia, usar fio dental diariamente e visitar o dentista regularmente são hábitos essenciais para manter a saúde bucal em dia, independentemente da estação.

4) Cuide dos lábios

Os lábios ressecados são comuns no inverno e podem levar a fissuras e infecções. “Usar protetores labiais e balms ajuda a mantê-los saudáveis e hidratados”, recomenda a dentista.
 

Procedimentos que auxiliam na redução da sensibilidade

Além dos cuidados diários, que podem ser adotados por qualquer pessoa para evitar problemas e desconfortos com a saúde bucal durante o inverno, existem alguns procedimentos realizados com o acompanhamento profissional, que auxiliam na diminuição da sensibilidade. 

Para aqueles que já apresentam trincas ou raízes expostas nos dentes, a Dra. Kátia Blume sugere a utilização de resinas e a aplicação de alguns tipos de flúor de alta concentração, ajudando a diminuir a sensibilidade de maneira eficaz. 

As lentes de contato dental, área em que a Dra. Kátia é referência, também são uma alternativa para pacientes que sofrem com sensibilidade, especialmente durante o inverno. “Elas ajudam a proteger os dentes, funcionando como uma barreira que reduz a exposição às mudanças de temperatura e diminui a sensibilidade. Além disso, as lentes deixam o sorriso harmonioso, contribuindo para o bem-estar e a autoestima dos pacientes”, afirma Kátia. “Seguindo essas orientações e contando com o auxílio de profissionais qualificados, é possível passar pelo inverno com a saúde bucal em dia e livre de desconfortos”, complementa. 

 

Kátia Blume - formada em Odontologia pela Universidade Luterana do Brasil (ULBRA) e possui mais de uma década de atuação na área. É referência em lentes de contato em resina no Rio Grande do Sul e especialista em prótese dentária. Tem especialização também em lentes de contato de resina e porcelana, além de cursos de aprimoramento em implantes dentários e harmonização facial. Atualmente comanda a Clínica Kátia Blume, localizada em Novo Hamburgo, no Rio Grande do Sul.


Coceira, dor de cabeça e outros sinais de atenção com a saúde do fígado

 Silencioso e fundamental na regulação do organismo, o fígado demora a dar sinais de sobrecarga. Por isso, prestar atenção aos seus sinais pode acelerar o cuidado e evitar prejuízos mais graves

 

Não são tempos fáceis para o fígado. Alimentos ultraprocessados, agrotóxicos, microplásticos… a alimentação contemporânea predominante contribui com a sobrecarga desse órgão vital que todo dia administra a ingestão de químicos, gorduras, corantes, conservantes e aromatizantes, entre outras substâncias e toxinas que dependem das funções hepáticas para serem direcionadas e/ou eliminadas. 

Também é do fígado a tarefa de metabolizar e armazenar nutrientes, ou seja, as partes boas da alimentação também passam por esse "portão", para ficarem prontas para serem absorvidas e utilizadas pelo corpo. 

A Dra. Patricia Almeida, Hepatologista do Hospital Israelita Albert Einstein, Doutora pela Universidade de São Paulo (USP), explica que o próprio organismo trabalha para eliminar naturalmente as toxinas, usando veículos como a transpiração, a respiração, as fezes e a urina. "Porém, quando há um exagero, o corpo pode sofrer os efeitos e sinalizar que existe um desequilíbrio no fígado, que passa a trabalhar com uma carga maior para filtrar as impurezas do sangue", pondera a especialista. 

É por essa razão que se torna importante saber "ouvir" o fígado, pois, quando fica difícil para ele, o corpo todo pode ficar comprometido. "E na maioria das vezes, os problemas hepáticos são silenciosos. A pessoa demora a apresentar sinais clínicos e sintomas", explica a Dra. Patricia, ao elencar importantes pontos de alerta do fígado, que exigirão cuidados:



1-Coceira na pele

A coceira na pele pode ser um sintoma de doenças hepáticas. Quando o fígado não está saudável, substâncias tóxicas podem se acumular no sangue e causar irritação na pele.


2-Hematomas após pancadas leves

O paciente com doença hepática pode apresentar uma maior facilidade em desenvolver equimoses (manchas roxas na pele) e sangramentos após traumas de pequena intensidade. Isto ocorre porque o fígado é responsável pela produção de proteínas que participam do sistema de coagulação do sangue.

 

3-Urina com cor muito escura ou cheiro forte

Embora também possam indicar infecções urinárias ou intestinais, mudanças devem ser observadas com cuidado: urina escura, num tom parecido com o da Coca-Cola, pode apontar um problema hepático devido ao acúmulo de gordura no fígado. Em geral, a tonalidade saudável da urina é amarelo-pálido.

 

4-Dor de cabeça frequente

É comum que os pacientes com suspeita de doença hepática também sofram com tonturas e enjoos, além de dor de cabeça frequente.

 

5-Falta de apetite

Fraqueza, falta de apetite, letargia e baixo rendimento físico e mental podem apontar disfunções no fígado. Como o órgão trabalha no armazenamento de vitaminas A, D, E e K, essenciais para manter bons níveis de energia, seu comprometimento por acúmulo de toxinas dificulta a filtragem do sangue e a oxigenação das células. O resultado é pouco pique, falta de apetite e um cansaço constante. 



Dra. Patricia Almeida - CRM SP 159821 - Possui graduação em Medicina pela Universidade Federal do Ceará (2010). Residência Médica em Clínica Médica no Hospital Geral Dr César Cals em Fortaleza-CE- (2011-12). Residência em Gastroenterologia no Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo-(USP RP) (2013/15). Aprimoramento em Hepatologia no Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo (USP RP)- (2016). Aprimoramento em Transplante de fígado no Hospital das clínicas da Universidade de São Paulo (USP RP) (2017). Observership no Jackson Memorial Hospital em Miami/EUA 2017. Doutorado em Hepatologia no Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo. Título de Especialista em Gastroenterologia pela FBG Título em Hepatologia pela SBH. Hepatologista do Hospital Israelita Albert Einstein.


Seu coração anda bem? Confira 5 dicas de cuidado com o órgão

Profissional de Cardiologia explica também quais são os sinais de alerta para buscar ajuda médica

 

De acordo com o Instituto Nacional de Cardiologia (INC), no Brasil, cerca de 14 milhões de pessoas possuem enfermidades relacionadas ao coração. Chamadas também de cardiopatias, essas enfermidades têm relação com fatores genéticos e comportamentais, podendo ser subdivididas nas categorias: coronária, ou seja, que afeta vasos sanguíneos responsáveis por irrigar o órgão; cardíaca-reumática, que corresponde a  danos no músculo do coração e suas válvulas, devido à febre reumática; cardiopatia congênita, que são malformações na estrutura do coração, e trombose venosa profunda, coágulos sanguíneos nas veias das pernas, que podem se desalojar e se mover para o coração, segundo a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS). 

Além dessas doenças, a OPAS lista também, enquanto males que afetam o coração, os eventos agudos, como infartos, causados pelo impedimento da fluidez do sangue para o órgão. Todas as enfermidades mencionadas estão entre as principais causas de óbito, tanto no Brasil quanto no panorama mundial, sendo responsáveis por 32% das mortes ao redor do mundo, conforme revelam os dados da Organização Mundial da Saúde (OMS). Apesar da alta periculosidade, a busca por profissionais que atuam na área de Cardiologia — para identificar, prevenir e tratar doenças relacionadas ao coração — ainda é baixa. Em território brasileiro, por exemplo, 23% das pessoas nunca sequer se consultaram com profissionais de Cardiologia.

A ausência de acompanhamento para profilaxia e eventuais diagnósticos, está entre os principais fatores que motivam o avanço silencioso de cardiopatias, como ressalta o profissional de Cardiologia da rede AmorSaúde, Dr. Juliano de Castro Almeida. “Devido ao grande risco trazido pelas doenças cardiovasculares, que costumam ser silenciosas e não dar muitos sinais até que estejam graves, o cardiologista deve ser buscado em todas as fases da vida para avaliação periódica. E não buscá-lo só quando estiver com dor no peito, fadiga excessiva, palpitações, desmaio e tontura”, explica.

Conforme ressalta o profissional, a principal recomendação da OPAS e de outras organizações que tratam da saúde humana é que os pacientes busquem realizar consultas periódicas para avaliar o funcionamento das funções cardíacas. No entanto, há alguns sintomas que podem indicar uma maior urgência na busca por consultas com esses profissionais, dentre os quais o Dr. Juliano destaca: 

·         Palpitações e batimentos cardíacos irregulares;

·         Dor no peito especialmente do tipo aperto;

·         Fadiga e cansaço com falta de ar aos pequenos esforços;

·         Suor frio;

·         Pele pálida ou azulada;

·         Enjoo ou falta de apetite constante;

·          Tosse seca e duradoura;

·         Urinar muitas vezes durante a noite;

·         Inchaço nas pernas, tornozelos e nos pés;

·         Dores de cabeça sem causa aparente;

·          Dores no pescoço e região maxilar;

 

Cuidados essenciais

 

De forma geral, a literatura médica mundial reconhece dois fatores principais para o desenvolvimento de doenças cardíacas, são eles: as condições genéticas e o comportamento dos indivíduos, com destaque à alimentação desequilibrada e hábitos sedentários. Motivado por como as pessoas se alimentam, se exercitam e até mesmo se portam em situações de estresse, o fator comportamental é sobre o qual a medicina pode desempenhar maior controle profilático. Nesse sentido, o Dr. Juliano Almeida lista 5 cuidados essenciais para que os pacientes possam adotar, de modo a evitar o desenvolvimento de doenças cardíacas por seu comportamento. Confira:

 

1. Controle a sua pressão arterial

Aferir com frequência a pressão arterial e buscar meios de controlá-la, seja por medicamentos, práticas de relaxamento ou até mesmo chás, a depender da sugestão médica e do estado em que se encontra a sua pressão.

 

2. Beba água com frequência

Essencial para o bom funcionamento do organismo, beber água pode também ser uma boa forma de evitar o desenvolvimento de cardiopatias.

 

3. Tenha uma alimentação saudável

A alimentação desequilibrada pode favorecer malefícios como o entupimento de veias pelo acúmulo de gordura. Por isso, manter uma dieta balanceada está entre os principais fatores de prevenção contra eventos como o infarto.

 

4. Pratique atividade física regularmente

A prática frequente de atividades físicas pode contribuir para a prevenção de cardiopatias por contribuir com o fortalecimento do músculo cardíaco, além de promover a redução da pressão arterial.

 

5. Pare de fumar

Como revela a OPAS, os benefícios de parar de fumar são quase imediatos. Em apenas 20 minutos após parar, a frequência cardíaca cai. Em 12 horas, o nível de monóxido de carbono no sangue volta ao normal. Entre 2 a 12 semanas, a circulação melhora e a função pulmonar aumenta. Isso tudo contribui para evitar o desenvolvimento de doenças relacionadas ao coração.


Cuidados com a saúde cardiovascular: a importância da prevenção e monitoramento

 

Comemorado em agosto, o Dia Nacional de Combate ao Colesterol acende um alerta: as doenças do coração continuam sendo a principal causa de morte no Brasil e no mundo. A data é uma oportunidade para reforçar a conscientização sobre a saúde cardiovascular, destacando a necessidade de cuidados preventivos e a importância do monitoramento constante da região.


De acordo com dados do Ministério da Saúde, as doenças cardiovasculares são responsáveis por cerca de 30% das mortes no país, totalizando mais de 380 mil óbitos a cada ano. O colesterol alto está entre os fatores de risco e é um dos principais vilões dessa condição, pois contribui para a ocorrência de infarto e acidente vascular cerebral (AVC).


O colesterol é uma substância gordurosa essencial para o funcionamento do organismo. Entretanto, em níveis elevados, pode se acumular nas paredes das artérias, provocando seu estreitamento e endurecimento. Esse processo, conhecido como aterosclerose, aumenta o risco de eventos cardíacos graves. Portanto, controlar os níveis de colesterol é fundamental para a saúde do coração.

“O coração é um órgão vital que bombeia sangue para todo o corpo, transportando oxigênio e nutrientes essenciais para as células. Quando a saúde cardiovascular está comprometida, diversos problemas podem surgir, como hipertensão, doenças coronarianas, arritmias e insuficiência cardíaca”, explica a cardiologista do Hospital Felício Rocho, Eliana Pires.


Segundo a especialista, manter uma dieta equilibrada, praticar exercícios físicos regularmente e evitar o tabagismo são medidas eficazes para controlar o colesterol e, consequentemente, reduzir o risco de doenças cardiovasculares. “É preciso se atentar também para outros fatores que aumentam as chances de desenvolver essas doenças, como hipertensão e diabetes”.


No fim das contas, a principal orientação é prevenir e monitorar. "O acompanhamento regular com um cardiologista é essencial, especialmente para pessoas com histórico familiar de doenças cardíacas ou outros fatores de risco", finaliza a médica Eliana Pires.



Como inovações no setor de saúde têm impactado a vida de pacientes oncológicos


Há alguns anos a percepção da sociedade sobre o câncer era de “sentença de morte”. A estimativa do Instituto Nacional do Câncer (INCA) é de 704 mil casos de câncer por ano no Brasil até 2025. Porém, apesar de essa batalha ainda ser desafiadora e recorrente, as novas tecnologias proporcionaram uma nova perspectiva para a jornada do paciente oncológico. 

Apesar deste dado alarmante, as chances de cura chegam a 90% quando a doença é diagnosticada no início (INCA), e é exatamente nesse segmento que as inovações estão impactando a vida dos pacientes: na prevenção, na descoberta precoce e tratamentos médicos. 

Dessa forma, as ferramentas avançadas de imagem, como o PET-CT e a ressonância magnética, permitem aos médicos detectar tumores em estágios iniciais, aumentando as taxas de sobrevivência e reduzindo a necessidade de terapias mais agressivas, proporcionando qualidade de vida ao paciente durante essa jornada. 

Outra grande revolução no tratamento do câncer é a chamada “medicina de precisão”, uma abordagem de diagnóstico que analisa moléculas para identificar possíveis alterações nas células cancerígenas. Isso possibilita procedimentos mais personalizados e eficazes, diminuindo os efeitos colaterais que geralmente acompanham a quimioterapia, por exemplo. 

Cada vez mais percebemos que a ciência busca por soluções menos invasivas e agressivas. E, uma delas tem sido a imunoterapia, que combate o avanço da doença pela ativação do próprio sistema imunológico do paciente. Ela é importante porque oferece uma nova esperança para pessoas com tumores avançados ou resistentes a tratamentos convencionais. 

Além dessas técnicas, a digitalização tem desempenhado um importante papel no acesso dos pacientes a especialistas e métodos especializados. Um dado relevante, disponibilizado pelo Panorama das Clínicas de 2023, revela que, dentre os 1,3 mil entrevistados, 63% já oferecem atendimento por telemedicina, seja uma parte do corpo clínico (40%) ou todos os especialistas (23%). Esses dados demonstram que, no Brasil, a personalização dos atendimentos já se tornou uma realidade. 

Desde a pandemia, a saúde no Brasil vem evoluindo significativamente no que diz respeito a tecnologias e plataformas que possibilitam tratamentos mais acessíveis e precisos - reduzindo o tempo de dor dos pacientes e os conectando mais rapidamente com profissionais de saúde. 

Diante desses insights, percebo que as inovações no setor proporcionam muito mais do que resultados e novos tratamentos clínicos para pacientes oncológicos. Elas oferecem esperança e qualidade de vida para uma jornada difícil, ajudando-o a lidar com os sintomas físicos, mas também os emocionais. Espero que a pesquisa e a tecnologia continuem avançando, e que essas melhorias se expandam cada vez mais, tornando o tratamento do câncer cada vez mais eficaz e personalizado. Por isso, é essencial que as políticas públicas estejam preparadas para promover o acesso a essas novas tecnologias para todos da sociedade.

 

Flávia Soccol - Head de Patient Care da Doctoralia, maior plataforma de saúde do mundo.



O perigo do overtraining: como adotar uma estratégia de prevenção e recuperação física

 

O excesso de atividade física e a falta de descanso podem levar a uma condição em que o corpo não consegue se recuperar adequadamente. Prevenir essa condição envolve um planejamento de treinos que inclua períodos de descanso e recuperação

 

 

Overtraining é uma condição resultante de um desequilíbrio entre o treinamento e a recuperação, acontece quando a intensidade e o volume dos exercícios físicos excedem a capacidade do corpo de se recuperar adequadamente. Esse quadro é comum entre atletas que buscam melhorar seu desempenho rapidamente, mas pode afetar qualquer pessoa que pratique exercícios de forma excessiva sem considerar a importância do descanso. De acordo com o médico ortopedista Cleber Furlan, o excesso de treino sem descanso pode levar a problemas musculares, articulares e ósseos.

Para que se possível identificar, quem pratica atividade física intensa deve saber que os sintomas do overtraining são variados e incluem fadiga persistente, queda no desempenho, dores musculares e articulares constantes, insônia, irritabilidade, perda de apetite, aumento da suscetibilidade a infecções e mudanças frequentes de humor. Além disso, a saúde mental pode ser impactada, com a ocorrência de sentimentos de desânimo, ansiedade e depressão.

“Prevenir o overtraining envolve uma abordagem equilibrada no planejamento de treinos, garantindo períodos adequados de descanso e recuperação. É essencial variar os tipos de exercícios e a intensidade das sessões, incorporar dias de descanso e prestar atenção aos sinais que o corpo envia”, ressalta o especialista. 

Nutrição adequada, hidratação e sono de qualidade também são fundamentais para a recuperação e prevenção desta condição. Segundo o ortopedista, para criar um plano de treino que respeite os limites do corpo, é preciso contar com ajuda profissional, que pode vir de um médico ortopedista, de um fisioterapeuta ou de um personal trainer.

“A gestão do overtraining pode requerer uma redução significativa na carga de treinamento, ou até mesmo uma pausa completa, para permitir que o corpo se recupere.” Furlan recomenda ouvir o corpo e equilibrar o esforço físico com a recuperação, pois isso é crucial para evitar os efeitos negativos do overtraining e promover um desempenho sustentável e saudável a longo prazo.



Cleber Furlan - Médico ortopedista há mais de 20 anos, o Dr. Cleber Furlan é também Mestre em Ciências da Saúde pela FMABC (Faculdade de Medicina do ABC) e Doutorando em Cirurgia pela UFPE (Universidade Federal de Pernambuco). Furlan é especialista em Cirurgia do Quadril, bem como membro da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia e da Sociedade Brasileira de Cirurgia do Quadril.
https://www.cleberfurlanmedicina.com.br/


Dia da Gestante: por que a saúde bucal exige mais atenção durante a gravidez

 Alterações metabólicas podem afetar o quadro odontológico

 

A Fédération Dentaire Internationale (FDI) divulgou no ano passado que cerca de 90% da população mundial enfrentará algum tipo de patologia bucal em suas vidas, sendo a cárie uma das mais críticas no Brasil. Para minimizar esses problemas e detectá-los precocemente, a conscientização e prevenção são essenciais, especialmente durante a gestação, quando as mulheres passam por significativas alterações metabólicas e emocionais. 

Neste Dia da Gestante, celebrado em 15 de agosto, é importante reforçar a necessidade dos cuidados com a saúde bucal das futuras mamães. Pesquisas indicam que gestantes são mais suscetíveis a doenças periodontais, o que pode impactar tanto a saúde da mãe quanto a do bebê. “Mãe e bebê requerem uma atenção especial e tratamentos diferenciados”, afirma o Dr. Cesar Rodrigues, 

Especialista em Implantodontia, Mestre em Odontologia Digital e Especialista em Odontologia Estética. O Dr. Cesar Rodrigues destaca que o período mais adequado para atendimento e tratamento odontológico é entre o terceiro e o sexto mês da gestação. No entanto, em casos de urgência, a gestante pode ser tratada em qualquer período, pois são seguidos protocolos criteriosos para garantir a segurança da mãe e do bebê.

 

Dicas Básicas, Mas Essenciais: 

• A escovação regular e o uso do fio dental são fundamentais e indispensáveis. • Nos primeiros meses de gestação, deve-se agendar uma consulta para verificar a saúde bucal. “As doenças mais comuns durante a gestação incluem gengivite gestacional, caracterizada por inflamação e sangramento nas gengivas, e periodontite, uma forma mais grave de doença gengival que pode atingir o osso. 

Além disso, o aumento dos níveis de ácido na boca, devido às mudanças hormonais, pode elevar o risco de cáries. Alterações nos hormônios e mudanças na flora bacteriana bucal também podem causar mau hálito, conhecido como halitose”, pontua Dr. Cesar. 

O especialista ainda ressalta que, durante a gravidez, o bruxismo — hábito de ranger ou apertar os dentes — pode se intensificar devido às alterações metabólicas e ao aumento da tensão. Para essa questão, é recomendável o uso de Placa Miorrelaxante. 



Dr. Cesar Rodrigues - Especialista em Implantodontia, Mestre em odontologia digital e Especialista em odontologia estética. CEO da Clínica Cesar Rodrigues, confecciona dentes em cerâmica em menos de uma hora e realiza tratamentos estéticos em uma unica sessão. Pioneiro no desenvolvimento da Odontologia Digital no Brasil e na utilização do sistema CAD/CAM com escâner intraoral no consultório odontológico.
Instagram @drcesarrodrigues


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