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quarta-feira, 14 de agosto de 2024

Cerca de 20% das pessoas diagnosticadas com câncer de pulmão nunca fumaram

Tabagismo passivo, poluição e exposição a agentes tóxicos também são fatores de risco para a doença, alerta a Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC)

 

No Brasil, o câncer de pulmão é o terceiro mais comum em homens, e o quarto em mulheres, segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA). Apesar do tabagismo ser o principal fator de risco para essa doença, outros fatores como poluição, tabagismo passivo e exposição a radiação natural (radônio) e agentes químicos, como arsênico e asbestos, também precisam ser lembrados neste Agosto Branco – mês de conscientização sobre o câncer de pulmão. 

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 95% da população mundial respira ar poluído e a exposição crônica à poluição aumenta, consideravelmente, as chances de uma pessoa desenvolver câncer de pulmão. Isso acontece porque diversos agentes cancerígenos estão presentes na poluição do ar, tais como emissões de motores a diesel e gasolina, poeira de sílica e benzeno, processos industriais, combustão de carvão e emissão de materiais de construção e imobiliários. 

Oncologista clínico e membro do Comitê de Tumores Torácicos da SBOC, Dr. William Nassib William explica que a poluição atmosférica é, na verdade, definida pela presença de material particulado no ar. Quando este material é inalado, ele tem o potencial de causar danos no DNA das células, e, eventualmente, um processo inflamatório no pulmão, o que pode levar ao desenvolvimento de câncer mesmo em pessoas que nunca fumaram tabaco. 

Além do câncer, a poluição pode acarretar desconfortos como mal-estar, dores de cabeça, irritação nos olhos, garganta, coriza e tosse.

 

Sintomas 

Entre os sintomas percebidos nos casos de câncer de pulmão, o médico reforça que não há diferença entre pacientes com histórico de tabagismo ou sem histórico de tabagismo e, por isso, a atenção aos sinais é muito importante. “Infelizmente, a grande maioria dos casos de câncer de pulmão são diagnosticados tardiamente quando a pessoa apresenta sintoma”, comenta. “No caso de pessoas não fumantes, o diagnóstico pode levar ainda mais tempo porque o fator de risco principal, que é o tabaco, não está presente. Por não achar que corre risco, este paciente acaba procurando o médico tardiamente”, diz. 

Os principais sintomas do câncer de pulmão são tosse persistente, falta de ar, dor torácica, sangramento, emagrecimento involuntário e fadiga.

 

Rastreamento e diagnóstico 

Atualmente, a Sociedade Brasileira de Cirurgia Torácica, a Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia e o Colégio Brasileiro de Radiologia recomendam o rastreamento do câncer de pulmão por meio de tomografia de baixa dose de tórax apenas para pacientes que têm um histórico de tabagismo importante - um maço por dia por 20 anos. A seleção de pacientes também leva em conta a idade mínima de 50 anos. 

“O ideal seria nós detectarmos o câncer de pulmão antes mesmo dos sintomas se desenvolverem. Isso pode ser feito através das técnicas de rastreamento naqueles pacientes de alto risco que são as pessoas que têm uma carga tabágica importante”, explica. 

Uma vez detectado o câncer de pulmão por um exame de imagem – raio x ou tomografia, o diagnóstico precisa ser confirmado através de uma biópsia.


 

Tratamento 

Os tratamentos mais avançados para câncer de pulmão incluem cirurgia, radioterapia e tratamentos medicamentosos. A cirurgia evoluiu com o uso de equipamentos de cirurgia robótica, apesar de ainda haver dúvidas sobre suas vantagens. Na radioterapia, técnicas modernas permitem um tratamento mais localizado, minimizando os efeitos colaterais ao poupar o tecido pulmonar saudável. Isso é crucial, pois a exposição do pulmão normal à radioterapia pode causar efeitos adversos. 

Além da quimioterapia tradicional, os tratamentos medicamentosos incluem imunoterapia e terapia alvo. A imunoterapia fortalece o sistema imunológico para que ele combata o tumor, enquanto as terapias alvo bloqueiam moléculas específicas com alta atividade no câncer, geralmente administradas via oral. “Essas terapias têm mostrado resultados promissores com baixa toxicidade e controle prolongado da doença ao identificar e bloquear alterações moleculares específicas que impulsionam o crescimento do câncer”, afirma.


Estudo aponta relação entre aumento do cérebro e gravidade de sintomas no transtorno do espectro autista

Pesquisadora da equipe observa variação de
 tamanho nos minicérebros
foto: João Nanni
Trabalho envolveu dados de mais de 900 crianças com TEA, além de experimentos com minicérebros derivados de células sanguíneas de parte dos voluntários. Resultados foram divulgados na revista Molecular Autism

 

Estudo conduzido por cientistas brasileiros e norte-americanos revela haver uma relação entre aumento do tamanho do cérebro (macrocefalia) e maior severidade dos sintomas sociais e de comunicação em crianças com transtorno do espectro autista (TEA). Os resultados foram publicados na revista Molecular Autism.

A constatação se baseia na análise de imagens cerebrais de mais de 900 crianças com TEA (conduzida em trabalho anterior do grupo, de 2017) e também em experimentos recentes com minicérebros – organoides desenvolvidos em laboratório a partir de células sanguíneas diferenciadas em neurônios de parte das crianças voluntárias no primeiro estudo. Em ambos os casos, foi observada uma relação entre macrocefalia e gravidade dos sintomas. De acordo com o artigo agora publicado, os minicérebros derivados de células de crianças com sintomas mais severos eram até 41% maiores que os controles.

“Não é toda criança com TEA e sintomas severos que vai apresentar alteração no tamanho do cérebro. Porém, quando há macrocefalia, há maior severidade dos sintomas”, afirma Mirian Hayashi, professora do Departamento de Farmacologia da Escola Paulista de Medicina (EPM-Unifesp) e uma das autoras principais do artigo.

Essa diferença no tamanho do cérebro observada nas voluntárias do estudo parece estar ligada a alterações na atividade de uma enzima conhecida como Ndel1. Fenômeno equivalente já havia sido identificado pelo grupo da Unifesp em crianças com microcefalia induzida pelo vírus zika. Associada a vários transtornos neurológicos, como esquizofrenia, primeiro episódio de psicose e transtorno bipolar, além da síndrome congênita do zika, essa proteína participa do processo de migração de neurônios durante a formação do cérebro no estágio embrionário (leia mais em: agencia.fapesp.br/49976).

Como ponderam os pesquisadores, sintomas sociais e de comunicação são comuns entre indivíduos no espectro autista, mas a gravidade difere de uma pessoa para outra. Embora o mecanismo biológico que determina a intensidade dos sintomas permaneça desconhecido, os achados desta pesquisa abrem novos caminhos para o entendimento do TEA.


Metodologia

O trabalho recém-publicado foi dividido em duas etapas. Inicialmente foi feita uma análise envolvendo imagens cerebrais e dados de diagnóstico de mais de 900 crianças com TEA que integram um estudo de coorte coordenado por Eric Courchesne, médico do Centro de Excelência em Autismo da Universidade da Califórnia em San Diego (Estados Unidos). Depois, por meio de estudos realizados em minicérebros desenvolvidos no laboratório de Alysson R. Muotri, do Departamento de Medicina Molecular e Celular, na mesma universidade, foi possível identificar que, durante o processo de formação do cérebro, questões relacionadas à migração celular e formação de neurônio já estão presentes e podem ser avaliadas, potencialmente impactando no tamanho do cérebro.

Isso porque os pesquisadores conseguiram identificar nos minicérebros que a proteína Ndel1 tem um papel importante nos casos de macrocefalia em crianças com TEA.

“Já se sabia que os neurônios de pessoas com autismo apresentavam alterações. As análises nos minicérebros confirmaram que, sobretudo nos casos de macrocefalia, ocorre um aumento no número de progenitores neurais [células que dão origem aos neurônios]. Nossa análise mostrou que possivelmente o cérebro é maior devido a esse número elevado de progenitores celulares que não conseguem se diferenciar durante a embriogênese”, relata João Nani, que conduziu as análises no Departamento de Medicina Molecular e Celular da Universidade da Califórnia em San Diego com apoio da FAPESP.

Foi possível observar que várias células neurais não estavam atuando como deveriam, nem criando conexões (sinapses) como esperado. “Importa mais o número de conexões que a quantidade de neurônios. Por isso, tanto ter mais neurônios [caso da macrocefalia] quanto menos [microcefalia] são prejudiciais”, explica Nani.

Os pesquisadores também mediram a atividade e a expressão da enzima Ndel1 nos minicérebros e encontraram um desbalanço nos casos de macrocefalia. “A Ndel1 é uma enzima associada ao processo de divisão celular e de diferenciação dos neurônios. É claro que são processos que envolvem várias outras proteínas, mas muito provavelmente, nos casos de macrocefalia, esse sistema todo está desequilibrado e a Ndel1 pode ser um biomarcador de uma alteração. Verificamos que esse desequilíbrio pode levar tanto ao aumento como à diminuição do cérebro. Porém, nos casos em que avaliamos, os minicérebros oriundos de células mononucleares do sangue periférico de crianças com autismo e severidade de sintomas de comunicação e sociais estavam aumentados”, conta Nani.

O grupo pretende agora realizar novos estudos voltados a identificar biomarcadores relacionados à gravidade do transtorno no sangue dos pacientes.

O artigo Embryonic origin of two ASD subtypes of social symptom severity: the larger the brain cortical organoid size, the more severe the social symptoms pode ser lido em: https://molecularautism.biomedcentral.com/articles/10.1186/s13229-024-00602-8.


Maria Fernanda Ziegler
Agência FAPESP
https://agencia.fapesp.br/estudo-aponta-relacao-entre-aumento-do-cerebro-e-gravidade-de-sintomas-no-transtorno-do-espectro-autista/52483

 

Cinco motivos para aderir a medicina de alta performance na busca por qualidade de vida e envelhecimento saudável

 Dr. Thiago Volpi, ex-professor de jiu-jitsu, nutrólogo e mentor, explica sobre a modalidade da medicina que trabalha o corpo humano com uma visão 360ª para elevar a qualidade de vida dos pacientes

 

A medicina de alta performance é uma prática que trata da saúde do paciente como um todo, com profissionais de diversas áreas da saúde trabalhando em conjunto. Nesse tratamento, a relação entre médico e paciente é de extrema importância, visto que todos os processos são baseados na individualidade e no histórico de cada paciente, considerando aspectos de sua personalidade, sua relação com o mundo, além de seus dados genéticos. A modalidade surge com uma abordagem promissora para elevar a qualidade de vida e trata não só a saúde física, mas também a mental com práticas que oferecem soluções para trazer bem-estar geral e prevenir doenças. 

“Quando você usa a medicina de alta performance para melhorar a sua energia física e mental, você consegue melhorar a sua qualidade de vida como um todo. Dessa forma, quando falamos em alta performance, não falamos apenas em deixar os exames dos pacientes na faixa da normalidade, mas também em fazer com que eles estejam dentro de sua melhor forma e não na média convencional”, destaca o Dr. Thiago Volpi, nutrólogo, idealizador do Espaço Volpi, um dos mais conceituados de São Paulo, que possui tratamento de nutrologia e de dermatologia no mesmo ambiente. 

Defensor da medicina de alta performance, Dr. Thiago Volpi, elenca cinco motivos para pacientes que ainda não conhecem a prática, iniciarem uma nova rotina de cuidados e de prevenção. Veja:

 

1.Melhora a saúde física e mental

“O foco específico da medicina de alta performance é fazer com que a saúde física e mental dos pacientes fique em seus melhores momentos e isso exige um tratamento multidisciplinar. Ou seja, envolve várias frentes da medicina, como o nutricionista, por exemplo, que vai buscar por uma dieta que consiga cuidar bem do intestino para que ele funcione de forma anti-inflamatória.” explica Dr. Thiago Volpi, que além da especialização em nutrologia, é mentor de médicos que desejam empreender na medicina.

 

2. Cuidado individualizado

Cuidar do paciente de forma individualizada é um dos pilares, uma vez que cada paciente é diferente do outro. “As queixas podem ser as mesmas, ou até mesmo semelhantes, mas isso não indica que os problemas sejam iguais, por isso, cada caso é tratado de forma individual e isso nos permite que seja resolvido no menor tempo possível, com práticas baseadas em experiências e em evidências cientificas”, complementa.

 

3. Ajuda a envelhecer de forma saudável

Essa modalidade da medicina torna-se especialmente benéfica para quem deseja se cuidar de forma antecipada para curtir a vida quando chegar na velhice. “Aliar terapias alternativas, como a fitoterapia, que utiliza os medicamentos cujos constituintes ativos são plantas ou derivados vegetais, e a meditação, com a medicina de alta performance ajuda a manter a vitalidade e prevenir doenças crônicas associadas ao envelhecimento”, ressalta Volpi.

 

4. Previne de doenças

Por se tratar de um atendimento individualizado, o cuidado e a atenção aos detalhes de cada história fazem parte das consultas. “Um dos pontos altos em buscar a alta performance é chegar até onde as consultas rotineiras não chegam. Investigamos cada detalhe da história clínica do paciente de forma minuciosa para mapear e, até mesmo, evitar doenças predispostas geneticamente”, comenta.

 

5. Melhora na qualidade de vida

Os principais objetivos de quem procura essa metodologia está em atingir uma melhoria da qualidade de vida. “A medicina de alta performance é acessível e está à disposição para qualquer tipo de paciente, desde a adolescência até chegar em idades mais avançadas. O importante é consultar um profissional qualificado para avaliar a adequação das práticas integrativas a cada caso específico”, finaliza Dr. Thiago Volpi.


Juiz de Fora é pioneira na realização de tratamento para câncer no fígado em Minas Gerais

Radioembolização, técnica de injeção de microesferas radioativas para destruir hepatocarcinoma, destrói células cancerígenas enquanto preserva os tecidos saudáveis ao redor

 

A cidade de Juiz de Fora, em Minas Gerais, foi a primeira no Estado a realizar procedimento com microesferas radioativas para o tratamento do câncer de fígado, primário ou metastático. 

 

Até hoje foram realizadas doze intervenções em Juiz de Fora, todas no Hospital Monte Sinai, sob a supervisão do Dr. Rafael Gomide, radiologista intervencionista do hospital. “Após avaliar uma série de requisitos para que a radioembolização fosse possível, os pacientes passaram pelo procedimento; entre eles, cerca de metade eram tumores primários e a outra metade, tumores metastáticos”, afirma.

 

O carcinoma hepatocelular (HCC), também conhecido como hepatocarcinoma, ocupa a quinta posição entre os mais comuns em homens e a sétima em mulheres. Por ano, mais de meio milhão de pessoas são diagnosticadas com essa doença globalmente. 

 

O procedimento injeta milhares de microesferas contendo um isótopo radioativo (ítrio- 90 ou Y-90) diretamente nos tumores, por meio da artéria hepática, destruindo as células cancerígenas enquanto preserva os tecidos saudáveis ao redor.

 

Antes de receber o tratamento, o paciente é submetido a um mapeamento com exames de imagem que preparam o fígado para receber a radiação com Y90. “Nós avaliamos os exames de imagem e os dados da cintilografia feita no mapeamento, para chegar a dose ideal, ou seja, quantas microesferas serão necessárias para a intervenção no órgão do paciente. A dose é personalizada de forma a otimizar a destruição da lesão e minimizar efeitos colaterais”, explica o Dr. Gomide.

 

Atualmente, o tratamento já é realizado em Belo Horizonte, e está listado no rol de procedimentos da Agência Nacional de Saúde (ANS), o que significa que todos os usuários dos planos de saúde no Brasil têm acesso à radioembolização para tratar o hepatocarcinoma. Hoje, ela é indicada aos pacientes com tumores inoperáveis, primários ou metastáticos, no fígado.

 

Sobre o pioneirismo da radioembolização na cidade, o médico afirma ser um entusiasta do procedimento e demonstra satisfação em poder participar. “Desde quando iniciei as intervenções, a ideia era oferecer, também no interior, o que de melhor se faz nos grandes centros. E é muito gratificante poder proporcionar tecnologia de ponta, segura e eficaz para esses pacientes”, finaliza Dr. Gomide.



Dia Nacional da Gestante: amamentar traz benefícios para a mãe e o bebê. Saiba como tornar o processo mais simples

 De acordo com especialistas, amamentar protege contra infecções respiratórias e alergias, reduz os riscos de hemorragia no pós-parto e diminui as chances de desenvolver câncer

 

No Dia Nacional da Gestante, celebrado em 15 de agosto, é importante destacar os benefícios do aleitamento materno para mães e bebês, que vão desde a proteção contra doenças até a diminuição do risco de hemorragia no pós-parto e do desenvolvimento de câncer de mama, ovários e de colo do útero. Amamentar não é sinônimo apenas de nutrição, mas também de interação emocional entre mãe e filho, com consequências importantes no desenvolvimento do bebê, inclusive cognitivo. O leite materno reduz as chances de infecção respiratória, alergias e diarreia, diminui o risco de hipertensão, colesterol alto, diabetes e obesidade. 

“Além da proteção contra doenças crônicas como as cardiovasculares e de agir como um anticoncepcional diminuindo as chances de uma gravidez indesejada para a mãe sem escapes menstruais, a amamentação acelera o metabolismo e auxilia na perda de peso. Para o bebê, o leite materno é o melhor alimento para o desenvolvimento gastrointestinal, o que previne internações. O bebê que mama no peito tem melhor desenvolvimento bucal e de QI”, afirma Thays Lima da Silva, enfermeira obstetra da Hapvida NotreDame Intermédica.
 

Não é normal que a mãe sinta dor, mas há desafios no processo de adaptação, em especial no puerpério. “Os primeiros 42 dias são os mais complicados pela privação do sono, pela questão hormonal e emocional, mas também pela dificuldade de acertar a pega da mama para que a mãe tenha conforto na amamentação. A rede de apoio é essencial na realização de outras atividades necessárias para que a mulher não se sinta exausta e incapaz de cuidar do bebê”, explica a enfermeira. Ela acrescenta que escolher um local tranquilo e confortável pode auxiliar no momento de amamentar. 

A recomendação é que o bebê seja alimentado exclusivamente com o leite materno até os seis meses de vida. Mesmo após a introdução alimentar, a amamentação ainda é indicada, se possível, até os dois anos de idade.
 

Retorno ao trabalho

Muitas mães desistem da amamentação com o retorno ao trabalho, porque nem todas conseguem fazer a extração do leite manualmente ou com bomba várias vezes durante o expediente e o estímulo é importante para manter a produção do leite e evitar a mastite (inflamação da mama). “Se a mama estiver cheia, o ideal é retirar o leite para evitar a criação de nódulos. Caso ocorra vermelhidão, febre, inchaço e desconforto é indicado procurar um médico. A pega incorreta costuma provocar fissuras, que dificultam a amamentação. Apesar da lesão, é importante extrair o leite e usá-lo para hidratar o peito, fazer banho de luz ou passar pomada”, orienta Thays da Silva. O leite materno pode ser armazenado em um pote limpo, com tampa e datado, na geladeira por 12 horas ou no freezer por até 15 dias para ser ofertado ao bebê na ausência da mãe.
 

Acolhimento e conhecimento

Na Hapvida NDI, as gestantes que participam do programa Gestação Segura podem se inscrever em palestras online para receber orientações sobre amamentação, cuidados com o recém-nascido, nutrição, psicologia e plano de parto. O curso é gratuito e tem duração de até duas horas por aula.

Caso a gestante ou mãe esteja se sentindo triste e sozinha, com sinais de depressão pós-parto, por exemplo, ela é encaminhada para uma consulta com um psicólogo e acolhimento. “Todas as mulheres são capazes de amamentar com eficiência o bebê, basta ter incentivo e informação”, assegura a enfermeira.

A amamentação só não é recomendada para mães portadoras de HIV. Já a suspensão do aleitamento é indicada para mulheres em uso de medicação controlada.

 

Hapvida NotreDame Intermédica


Dia do Cardiologista: Diagnóstico precoce da apneia do sono é fundamental para prevenção de doenças do coração

  

Estudos evidenciam a alta prevalência da apneia obstrutiva do sono em pacientes com doenças cardiovasculares, destacando a importância do diagnóstico e tratamento precoces 

 

No Dia do Cardiologista, celebrado em 14 de agosto, é essencial destacar a importância da detecção precoce da apneia obstrutiva do sono (AOS), uma condição que afeta entre 40% a 80% dos indivíduos com doenças cardiovasculares, segundo a American Heart Association. A AOS é caracterizada por repetidas interrupções na respiração durante o sono devido à obstrução das vias aéreas superiores, resultando em sintomas como ronco, pausas respiratórias, sono fragmentado e sonolência diurna. Estudos indicam que cerca de 34% dos homens de meia-idade e 17% das mulheres de meia-idade podem atender aos critérios para AOS.

Mesmo com alta prevalência, a apneia do sono frequentemente passa despercebida, especialmente entre pacientes com condições cardíacas, que são particularmente suscetíveis a complicações cardiovasculares associadas. A relação entre esse distúrbio do sono e doenças como hipertensão, insuficiência cardíaca, doença arterial coronariana e fibrilação atrial é amplamente reconhecida, mas ainda é subestimada na prática clínica.

Diante deste cenário, a American Heart Association recomenda o rastreamento da AOS em pacientes com hipertensão resistente, fibrilação atrial recorrente e outras condições cardiovasculares. Além disso, sugere-se que cardiologistas realizem uma avaliação formal do sono em pacientes com suspeita de distúrbios respiratórios do sono ou sonolência diurna excessiva, a fim de iniciar um tratamento precoce e adequado.

“Iniciar o tratamento da apneia do sono o mais cedo possível é crucial para melhorar a qualidade de vida dos pacientes e reduzir o risco de complicações cardiovasculares graves. Reforçamos a importância do diagnóstico precoce e do tratamento eficaz para um cuidado mais completo e eficaz para os pacientes cardíacos”, afirma Dr. Geraldo Lorenzi-Filho, pneumologista e Diretor Médico da Biologix, healthtech brasileira especializada em medicina do sono.

Para compreender melhor os riscos associados à apneia do sono, é importante estar atento aos sintomas:

  • Ronco crônico: O ronco é frequentemente associado à apneia do sono, especialmente quando é alto. Esse som ocorre devido ao estreitamento das vias aéreas superiores durante o sono, o que resulta em vibrações dos tecidos da garganta.
  • Pausas na respiração durante o sono: Um sintoma importante da apneia do sono é a pausa temporária da respiração durante o sono. Essas interrupções na respiração podem ser percebidas por um parceiro(a) de sono e geralmente são seguidas por um ronco alto ou engasgo quando a respiração é retomada. Podem ocorrer várias vezes durante a noite, interrompendo o ciclo normal do sono.
  • Sonolência diurna: Devido à qualidade prejudicada do sono causada pelas repetidas interrupções respiratórias, as pessoas com apneia do sono muitas vezes têm sonolência durante o dia. Mesmo após uma noite de sono aparentemente longa, eles podem sentir uma necessidade de cochilar durante o dia.
  • Fadiga em excesso: A falta de um sono reparador devido à apneia do sono pode levar a uma sensação persistente de fadiga durante o dia. Essa sensação de cansaço pode prejudicar a concentração, a memória e o humor.

 

  • Despertares noturnos: Os despertares noturnos frequentes são um sintoma comum da apneia do sono, interrompendo o ciclo de sono e levando a uma sensação de sono não reparador. 
“O tratamento da apneia do sono pode reduzir a pressão arterial, pois a apneia contribui para o aumento da pressão. Fatores como a restrição do sono e a má qualidade do sono, especialmente devido à apneia obstrutiva, estão associados ao aumento da hipertensão. A conscientização sobre os riscos da AOS e a busca por diagnóstico precoce e tratamento adequado são fundamentais para proteger a saúde cardiovascular e promover uma melhor qualidade de vida”, conclui Dr. Lorenzi-Filho.


Seis mitos e verdades sobre câncer de mama e massagem


Se você procurar na internet o termo “Drenagem linfática para câncer de mama”, a pesquisa trará mais dúvidas que informações. A mastectomia, cirurgia para remoção de uma ou ambas as mamas, é um dos procedimentos que podem ser indicados no tratamento do câncer de mama. Porém, a mastectomia traz consigo uma série de desafios físicos e emocionais para as pacientes, entre eles o linfedema, inchaço causado nos tecidos devido à remoção dos linfonodos axilares.

 

Uma das terapias recomendadas para amenizar os incômodos de uma mastectomia e prevenir o linfedema e outras complicações é a drenagem linfática, técnica de massagem que estimula o sistema linfático a funcionar de maneira mais eficiente. Esse sistema é responsável pela remoção de toxinas e pelo transporte de líquidos corporais. Entre os benefícios da drenagem linfática na mastectomia estão, além da redução do linfedema, o alívio da dor e desconforto, melhoria na cicatrização e bem-estar.

 

Abaixo, o cirurgião plástico Dr. Fernando Amato e a mastologista Dra. Priscila Beatriz Silvério respondem às algumas das dúvidas que chegam diariamente em seus consultórios. Confira:

 

1 - Posso fazer drenagem linfática depois de cirurgia para retirar câncer de mama. Certo?


Dr. Fernando Amato - Sim, a drenagem linfática pode ser recomendada após a cirurgia para remover o câncer de mama, especialmente para aliviar o inchaço no local. E se ocorrer o linfedema no membro superior por causa do esvaziamento dos linfonodos axilares, a drenagem pode ser fundamental para melhora dos sintomas no pós-operatório. No entanto, é fundamental que essa terapia seja feita por um profissional qualificado, que esteja ciente da condição do paciente e alinhado com a equipe médica, assim como das recomendações do médico responsável pelo tratamento.

 

2 - O tipo de câncer de mama interfere na técnica de massagem, seja ela linfática ou alguma outra modalidade. Fato ou fake?


Dra. Priscila Silvério – Fake! Independentemente do tipo de câncer de mama, a massagem pode ser realizada, pois não há evidências científicas de que a massagens “espalhem” o câncer. Para o câncer de mama “espalhar” são necessários todo um ambiente como novos vasos, fator de crescimento e não apenas um estímulo mecânico.

 

3 - Depois da cirurgia de reconstrução mamária, estarei liberada para fazer drenagem linfática em até 15 dias. Verdade?


Dr. Fernando Amato – Depende! O tempo de espera antes de iniciar a drenagem linfática após a cirurgia de reconstrução mamária pode variar de acordo com a recomendação do cirurgião. Geralmente, é aconselhável esperar até que o tecido esteja suficientemente cicatrizado, o que pode levar mais de 15 dias. É crucial seguir as orientações do seu cirurgião.

 

4 - Fiz mastectomia com esvaziamento axilar. Mas minha massagista disse que não posso fazer drenagem linfática. Verdade?

Dr. Fernando Amato - Pacientes que fizeram mastectomia com esvaziamento axilar podem necessitar de cuidados especiais ao realizar drenagem linfática. Embora a drenagem linfática possa ser benéfica, deve ser realizada por um terapeuta especializado e sob orientação médica. Certas técnicas ou áreas podem ser contraindicadas dependendo do estado de cicatrização e da presença de linfedema.

 

5 - A drenagem linfática ajuda a diminuir inchaços e líquidos acumulados após a reconstrução mamária. Sim ou não?


Dr. Fernando Amato - Sim. A drenagem linfática é frequentemente utilizada para reduzir inchaços (edema) e ajudar na remoção de líquidos acumulados após a reconstrução mamária, contribuindo para o conforto e a recuperação do paciente.

 

6 - Fiz ressecção mamária e ainda faço quimioterapia. Quero receber massagem relaxante, mas tenho antes que conversar com um oncologista. Isso mesmo?


Dra. Priscila Silvério - Sim. Se você ainda está em tratamento quimioterápico é essencial conversar com o oncologista, equipe cirúrgica (mastologista e cirurgião plástico) antes de receber qualquer tipo de massagem, incluindo a relaxante, para saber se existe alguma contraindicação.

 


Dr. Fernando C. M. Amato – Graduação, Cirurgia Geral, Cirurgia Plástica e Mestrado pela Escola Paulista de Medicina (UNIFESP). Membro Titular pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, membro da Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética (ISAPS) e da Sociedade Americana de Cirurgiões Plásticos (ASPS).


Dra. Priscila Beatriz Silvério – Graduada pela Escola Paulista de Medicina da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), com residência em Ginecologia e Obstetrícia e Mastologia pela mesma instituição. É membro da Sociedade Brasileira de Mastologia.
https://plastico.pro/
www.amato.com.br
Instagram: @drapriscilabeatriz


Agosto dourado

 A cor dourado faz alusão à definição da OMS (Organização Mundial da Saúde) para o leite materno: alimento de ouro para a saúde dos bebês. Esse ato entre mãe e filho também influencia beneficamente o desenvolvimento psicomotor, é o que explica médico otorrinolaringologista Bruno Borges de Carvalho Barros da capital paulista. 

Parece simples e obvio, mas a sucção que o bebê faz na hora de mamar pode ser a grande saída para evitar problemas de respiração, de audição, de deglutição, psicomotoras e até elevam o grau de desempenho escolar.

“A sustentação da cabeça, que a criança acaba fazendo naturalmente na hora de mamar, é o que vai ajudar a promover o equilíbrio e sustentação para se sentar, engatinhar e andar. Além disso, uma criança segura para fazer movimentos, e de vínculos estabelecidos com a mãe durante essa fase de aleitamento, as deixam mais autoconfiantes para se desenvolverem no período escolar”, fala o médico. 

Dr. Bruno ainda conta que na questão auditiva, as mamadas permitem a transmissão de anticorpos maternos e assim, ajudam a evitar as infecções desta região. Também o desenvolvimento da tuba auditiva é favorecida pela deglutição, que é privilegiada nos bebês que mamam. “Todo o esforço para sugar o leite ajuda a posicionar ainda a arcada dentária, e assim, a mastigação e consequentemente a deglutição também se tornam mais fáceis”, completa.

 

FONTE:
Bruno Borges de Carvalho Barros - Médico otorrinolaringologista pela UNIFESP Professor Medcel Pós-graduação pela UNIFESP. Especialista em otorrinolaringologia pela Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e cirurgia cervico-facial. Mestre e fellow pela Universidade Federal de São Paulo
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Alergias respiratórias: O que são e quem está propenso a ter?

 Alergologista do São Cristóvão Saúde comenta sobre problemas que atingem cerca de 30% dos brasileiros

 

Reações alérgicas são um fator bem comum na população e, certamente, dentro do ciclo social de um indivíduo, ou ele sofre de doenças respiratórias ou conhece alguém com essa condição. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o problema afeta 25% da população mundial e, no Brasil, este número é ainda maior, atingindo 30% das pessoas, conforme levantamento da Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (Asbai). 

Em estudo feito pela American College of Allergy, Asthma and Immunology, 70% das alergias aparecem antes dos 20 anos. Alergologista do São Cristóvão Saúde, Dr. Ricardo Queiroz afirma que os sintomas podem surgir em qualquer idade e tem forte componente genético e exposição ambiental a alérgenos, ácaros, fungos, animais e pólens. 

A rinite alérgica é caracterizada pela inflamação da mucosa nasal e é considerada o tipo mais comum de doença respiratória, presente em 1⁄4 da população brasileira. Em dias secos, a mucosa do nariz pode ficar mais irritada, o que também provoca reações alérgicas, visto que há um aumento de micropartículas de poeiras e substâncias tóxicas que ficam suspensas no ar, circulando pelo ambiente. 

Já a asma, também muito recorrente no Brasil, acomete 23,2% da população, de acordo com o Ministério da Saúde. A Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia ressalta que é um problema mundial de saúde, acometendo cerca de 300 milhões pessoas de diversos países, causando sintomas como falta de ar ou dificuldade para respirar, sensação de aperto no peito ou peito pesado, chiado no peito e tosse.   

Na presença de algum desses sintomas, é recomendado se atentar sobre o horário em que ocorrem e se existe uma piora durante a madrugada e ao acordar, entre outros fatores. “Qualquer quadro persistente de inflamações em vias aéreas altas e baixas, é indicado a procura por um especialista”, finaliza Dr. Queiroz.
  
 

Grupo São Cristóvão Saúde


Ausência de cáries não significa boca saudável, alertam dentistas

Bruxismo e desgaste ácido estão entre os principais problemas 

 

As lesões cervicais não cariosas (LCNC) têm preocupado cada vez mais os profissionais da odontologia. Esse tipo de condição afeta a estrutura dental mesmo sem a presença de cárie e é resultado de fatores como bruxismo, hábitos parafuncionais e desgaste ácido. Com a incidência cada vez maior desses casos, os dentistas têm buscado os tratamentos mais eficazes.

Embora o termo não seja tão conhecido, boa parte dos pacientes adultos apresentam algum grau de LCNC, gerando a demanda por estratégias preventivas e terapêuticas para lidar com essa condição. Como em qualquer quadro que inspira cuidados, o diagnóstico precoce é fundamental para evitar complicações mais graves.

O Dr. José Todescan Júnior, especialista em Prótese Dental, Odontopediatria e Endodontia e membro da International Federation Esthetic Dentistry (IFED), ressalta a importância de estar atento aos sinais iniciais das LCNC. “Os pacientes geralmente não percebem as lesões até que elas estejam bastante avançadas. Por isso, é importante que os dentistas realizem uma análise detalhada e orientem sobre os hábitos comportamentais e alimentares adequados”, afirma.


Fatores que levam às LCNC

Os fatores que contribuem para o desenvolvimento das lesões cervicais não cariosas são variados. O bruxismo, por exemplo, é uma condição em que o paciente range ou aperta os dentes involuntariamente, causando desgaste significativo na região. 

Este hábito parafuncional pode ocorrer durante o sono ou em momentos de estresse. Todo caso precisa ser corretamente analisado e diagnosticado. “O uso das placas miorrelaxantes é apenas uma das ferramentas que usamos para controlar os danos. Bruxismo é um hábito, portanto não tem cura e não há uma receita de bolo para seu tratamento”, destaca Todescan Júnior.

Diagnóstico e tratamento das LCNC

O diagnóstico das lesões envolve uma avaliação clínica. Uma simples anamnese e compreensão dos hábitos do paciente podem auxiliar na detecção precoce. “Essa identificação permite intervenções menos invasivas e maior preservação da estrutura dental”, destaca o Dr. Todescan.

Quanto ao tratamento, as abordagens variam de acordo com a gravidade da lesão. Em estágios iniciais, o ajuste de hábitos pode ser suficiente. Nos casos mais avançados, pode ser necessária a restauração com materiais adesivos ou enxertos gengivais. “O tratamento para as lesões cervicais não cariosas é eliminar o que deixa o dente doente, como controlar o bruxismo e parar o consumo de alimentos ácidos. Quando há desgaste dentário, o esmalte deve ser substituído por resina e o que for exposição radicular deve ser substituído por gengiva através das cirurgias mucogengivais”, orienta.

Por isso, a prevenção é a melhor estratégia para combater as LCNC. Instruir os pacientes sobre os fatores de risco e promover uma rotina de cuidados orais adequada são medidas essenciais para evitar o surgimento dessas lesões. “O acompanhamento regular também é fundamental para manter a saúde bucal e prevenir problemas futuros”, conclui Dr. Todescan.

 


José Todescan Júnior - Atuando com excelência na área de Odontologia há mais de 33 anos, José Todescan Júnior é especialista em Prótese Dental, Odontopediatria e Endodontia pela USP. Membro da IFED (International Federation Esthetic Dentistry) e da Associação Brasileira de Odontologia Estética e membro da ABOD (Associação Brasileira de Odontologia Digital), ele acredita que o profissional que se aperfeiçoa em diversas áreas pode escolher sempre o melhor para os pacientes.


Clínica Todescan
clinicatodescan.com.br
instagram.com/todescanjrodontologia


Estação Brás da CPTM recebe ação de saúde em parceria com a Coordenação do Programa Estadual IST/Aids nesta quinta-feira (15)

Atividade visa diagnosticar precocemente pessoas que não saibam seu status sorológico

 

Nesta quinta-feira (15), quem passar pela estação Brás da CPTM terá a oportunidade de realizar testes gratuitos de HIV por meio de punção digital das 09h30 às 13h30. 

O evento, uma parceria com a Coordenação do Programa Estadual IST/Aids, tem como objetivo o diagnóstico precoce de pessoas que não saibam seu status sorológico. Também serão oferecidas orientações sobre ISTs, visando a conscientização e prevenção dessas infecções, e distribuição de autoestes de HIV e PrEP para àqueles que possam ter sido expostos ao vírus.
 

Ações de Cidadania

Todas as iniciativas são realizadas com o apoio da CPTM, que abre espaços em suas estações para a realização de atividades ligadas à promoção do bem-estar de seus passageiros.
 

Serviço

Ação de Saúde - Testagem IST's e PrEP
Local: Estação Brás, que atende as Linhas 10-Turquesa, 11-Coral e 12-Safira
Data: 15/08 (quinta-feira)
Horário: das 09h30 às 13h30


Agosto Lilás: CRAVI Guarulhos promove atividades sobre fim da violência contra a mulher


A unidade Guarulhos do Centro de Referência e Apoio à Vítima (CRAVI), da Secretaria da Justiça e Cidadania, realizará atividades de sensibilização sobre o “Mês da Conscientização pelo Fim da Violência Contra a Mulher” nos dias 15 e 22 de agosto.

A ação será em parceria com a Associação Brasileira de Defesa da Mulher, da Infância e da Juventude (ASBRAD), com início às 11 horas, no auditório da sede da instituição.

Haverá exibição de vídeo, distribuição de material informativo, roda de conversa, identificação dos tipos de violência, canais de notificação de denúncias e onde buscar ajuda, compartilhamento de experiências, esclarecimento de dúvidas e lanche.

A campanha “Agosto Lilás” ocorre durante todo o mês com o objetivo de sensibilizar a sociedade sobre a importância de combater a violência de gênero e promover a igualdade entre homens e mulheres.

CRAVI – O Centro de Referência e Apoio à Vítima oferece apoio psicológico, social e jurídico a vítimas diretas e indiretas de crimes contra a vida, como feminicídios, homicídios e latrocínios.  Desde que foi criado, há 26 anos, promoveu mais de 73 mil atendimentos.

Além da unidade de Guarulhos, o programa conta com mais oito unidades localizadas em Araçatuba, Barueri, Santos, São Vicente, Caieiras, Pindamonhangaba, São Paulo e Suzano.

 

Dias: 15 e 22 de agosto

Horário: 11 horas

Local: Auditório da Associação Brasileira de Defesa da Mulher, da Infância e da Juventude (ASBRAD)

Endereço: Rua Vera, 60, Picanço – Guarulhos (SP)

 

Censo alerta proprietários sobre os riscos que animais de grande porte soltos oferecem à segurança viári

Divulgação: Rota das Bandeiras
Em sua quarta edição, pesquisa reúne dados dos rebanhos e conscientiza sobre a importância de mantê-los presos para a prevenção de acidentes 

 

A Rota das Bandeiras, responsável pelo Corredor Dom Pedro, está realizando o ‘Censo Animal’, que tem o objetivo de conscientizar proprietários de animais de grande porte – como bois, cavalos e vacas – sobre a importância de manter o rebanho preso e, consequentemente, evitar acidentes na rodovia. A edição 2024 teve início na recém-inaugurada Perimetral de Itatiba (SPI 081/360), que corta uma região essencialmente rural. 

 

Em conversa com os proprietários de áreas lindeiras às rodovias e também daquelas localizadas no interior dos bairros, os inspetores de tráfego da concessionária orientam sobre os riscos de animais soltos, a necessidade de manutenção das cercas das propriedades e a responsabilidade civil e criminal em caso de acidente na via, conforme estabelecido no artigo 936 do Código Civil Brasileiro.

 

Realizado a cada dois anos, foram visitadas 79 propriedades durante o Censo 2022, que totalizaram 5.652 animais. As características e as marcações dos rebanhos são informações que também auxiliam a concessionária a identificar o proprietário caso haja alguma apreensão ou ocorrência no trecho concedido. 

 

De acordo com Laércio Paulino Simões, diretor-geral interino da ARTESP - Agência de Transporte do Estado de São Paulo, o Censo Animal é uma iniciativa importante para garantir a segurança de todos que trafegam pelo Corredor Dom Pedro. “A conscientização dos proprietários sobre a importância de manter os animais presos é fundamental para evitar acidentes e preservar a vida de pessoas e animais”, reforça Simões. 

 

Apreensão de animais


Quando ocorre uma apreensão, os animais são levados a um pátio em Louveira, onde recebem cuidados veterinários. Os proprietários têm oito dias para retirá-los. Após esse período, caso o responsável não seja identificado, os animais são liberados para leilão, com a arrecadação destinada ao município e ao próprio pátio de apreensão para o custeio de despesas durante a estadia.

 

“O respeito ao meio ambiente permeia todo o trabalho da Rota das Bandeiras, uma vez que as rodovias estão em meio a áreas verdes e habitat natural. Outra medida que visa a preservação da fauna é o constante treinamento de nossos integrantes sobre a melhor forma de agir e os cuidados necessários diante de um animal silvestre. Desde 2018, a concessionária realizou 4.160 atendimentos a animais silvestres no Corredor Dom Pedro”, explica Sérgio Rugai, gerente de Saúde, Segurança do Trabalho e Meio Ambiente (SSMTA) da Rota das Bandeiras. 

 

O que fazer ao se deparar com um animal na pista


- Redobre a atenção ao trafegar por trechos sinalizados;

- Ao avistar animais na pista, reduza a velocidade, mas lembre-se de olhar

pelo retrovisor para se certificar que nenhum veículo vem em alta velocidade;

- Jamais buzine, para não assustar os bichos;

- Não pisque os faróis ou jogue luz nos animais;

- Ao fazer uma ultrapassagem, passe por trás do animal;

- Após a ultrapassagem, sinalize para os motoristas que vêm em direção oposta sobre o perigo. Para isso, pisque os faróis.

 

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