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sábado, 3 de agosto de 2024

Efeito Zenão explica porque muitos sonhos não se realizam

Psicanalista dá dicas de como evitar esta auto sabotagem na hora de prospectar objetivos

 

Em 2023, apenas 17% da população brasileira conseguiu realizar seus sonhos, de acordo com dados inéditos da pesquisa "Sonho Brasileiro". O levantamento, realizado pelo Instituto Croma de Pesquisa e Ciências de Dados, entrevistou 1.010 pessoas, revelando uma realidade desafiadora para a maioria dos brasileiros. Muitas pessoas se perguntam por que isso acontece, mesmo quando colocam toda sua energia e foco em sua concretização. A resposta pode estar em um conceito pouco conhecido, mas fundamental: o "Efeito Zenão".

De acordo com Elainne Ourives, renomada especialista em emoções humanas, treinadora mental, psicoterapeuta emocional e autora do best-seller do livro "DNA Revelado das Emoções", este fenômeno, que leva o nome do filósofo grego Zenão de Eleia, é fundamental para entender como os pensamentos e emoções podem interferir na materialização dos desejos. “É importante compreender como a energia influencia nossos objetivos. Quando entendemos que tudo é energia, incluindo nossos pensamentos e emoções, começamos a ver a necessidade de manter um estado vibracional positivo para atrair o que desejamos", explica.


O que é o Efeito Zenão?

O universo é composto de energia e tudo o que nos cerca, incluindo nossos próprios corpos, é formado por átomos. Esses átomos se organizam e se reorganizam de acordo com os padrões vibracionais emitidos por nossos pensamentos e emoções. Elainne conta que os seres humanos têm a capacidade única de ajustar esses padrões, com o que ela chama de "Frequência Vibracional". “Emoções como amor, gratidão e compaixão são exemplos de vibrações altas, de acordo com a Escala da Consciência de Hawkins”, pontua.

No entanto, o Efeito Zenão pode interromper esse processo de cocriação. De forma simples, esse efeito cancela a concretização dos sonhos ao interferir na organização da energia. Por exemplo, se uma pessoa sonha em viajar para Paris e de repente decide que quer comprar um carro novo, todo o processo de organização atômica para realizar a viagem é interrompido e a nova intenção começa a se formar.

“Para evitar o Efeito Zenão, é preciso que as pessoas mantenham um foco constante em seus desejos e sintam as emoções como se já tivessem alcançado seus objetivos", aconselha a psicanalista. A emoção é essencial para a materialização dos sonhos, assim como confiar que o sonho está a caminho e manter a fé no Universo.

Ela destaca ainda a importância de controlar sentimentos como ansiedade e preocupação, que podem ativar o Efeito Zenão. Usando a metáfora de plantar uma semente, Ourives ilustra como a impaciência tende a interromper o processo de germinação e, por extensão, a realização dos sonhos.

“O Efeito Zenão explica por que muitas pessoas estão perto de realizar seus sonhos, mas falham devido à interferência de emoções negativas. Compreender e evitar este efeito pode ser a chave para transformar desejos em realidade”, conclui. 



Elainne Ourives - Treinadora mental, cientista e pesquisadora nas áreas da Física Quântica, das Neurociências e da reprogramação mental; autora best-seller de 8 livros; mestra de mais de 200 mil alunos, sendo 120 mil deles alunos do treinamento Holo Cocriação de Sonhos e Metas, a mais completa metodologia de reprogramação mental, cocriação e manifestação de sonhos do mundo; formada pelos maiores cientistas do mundo, tais como Jean Pierre Garnier Malet, Tom Campbell, Gregg Braden, Bob Proctor, Joe Dispenza, Bruce Lipton, Deepak Chopra e Tony Robbins; multiplicadora do Ativismo Quântico de Amit Goswami; certificada pelo Instituto HeartMath; única trainer de Joe Vitale no Brasil. É ainda idealizadora do Movimento “A Vida é Incrível”, lançado para ajudar a libertar o potencial máximo das pessoas na realização de seus sonhos; e criadora da Técnica Hertz®, que surgiu a partir de descobertas da física quântica e do estudo aprofundado das mais poderosas técnicas energéticas do mundo.
https://elainneourives.com.br
Instagram @elainneourivesoficial

 

Só você pode dar sentido à vida

O que é a vida? Diante dessa pergunta, logo nos vem à consciência a vida dos indivíduos, das pessoas. Quando repensamos, vem-nos a ideia de vida dos animais, das plantas etc. Mas existe o incomensurável plano da vida pré-individual — e, nesse, raramente pensamos. 

A realidade pura da vida se encontra antes, através e após os indivíduos vivos: seja a de uma formiga, de um organismo unicelular, de um elefante, de um vírus ou de um homem. Nem mesmo pensamos no fato de que ela sempre existiu.  

A vida é eterna, portanto, há um equívoco na espera da eternidade — ela já é desde sempre. Estamos inexoravelmente mergulhados nela, na vida que só pode ser eterna. O que morre é o indivíduo; a vida jamais morre.   

A filosofia definiu a vida de uma forma extraordinária: “A vida é pré-individual, pré-subjetiva, ontológica, imanência pura”, afirma Gilles Deleuze. A vida é antes da formação de qualquer ente e preexiste a qualquer formação de subjetividade (mente, pensamento, percepção, valores etc.).  

A vida não tem começo nem fim, tanto no sentido de término como no de propósito. Do mesmo modo, o universo. Por isso, “se o universo tivesse uma posição de equilíbrio, se o devir tivesse um objetivo ou um estado final, ele já o teria atingido”, diz Nietzsche.  

Não há nenhum valor necessariamente correspondente à vida. Ela não é má, não é bela, não é feia, nem mesmo é boa. A vida é a vida. Não tem um começo e nunca termina. Não se remete a um sujeito nem se dirige a um objeto. Logo, ela não existe por causa de alguma coisa, para alguma coisa. Ela não depende de nada fora dela.   

Só a vida das pessoas pode vir a ser boa ou má, triste ou alegre, com ou sem sentido. Não excluo o fato geral de haver comunicação em meio à natureza. Está fora de cogitação negar as linguagens diversas que os animais desenvolveram em seus hábitats.  

As formigas dispõem de feromônios e movimentos corporais comunicantes; os pássaros produzem sons específicos para o acasalamento e para a advertência, em momentos de ameaça.  

Em seu ambiente, animais e plantas modificam suas cores, aromas e formas como linguagens que comunicam estados de coisas. O verde das florestas verdeja em variedade. Ainda que nossa percepção tenha apenas um verde fixado diante de nossos olhos, há multiplicidades de tons de verde que verdejam.  

A filosofia nietzschiana diz que a vida está para além do bem e do mal, a vida está para além de valores morais. Mas a vida não tem valor transcendente, ou seja, exterior a si. Seu valor é imanente a ela mesma.

Os valores que o homem dá à vida derivam dos sentimentos que ele experimenta: quando alguém está triste, com dor, amargurado por perdas e decepções, é possível que diga: “A vida é terrível” ou “A vida é ruim”.

Por outro lado, quando essa mesma pessoa está feliz, apaixonada, dirá: “A vida é bela”. Mas tudo isso diz respeito apenas às nossas paixões.  

A vida continua em seu fluxo, indiferente aos valores que lhe atribuímos. O que realmente importa é que, sendo ela pura, sem imagem ou forma, faz com que o homem tenha o dever ético de produzir seu próprio sentido de viver.  

 

Clécio Branco - psicólogo clínico e professor de filosofia e sociologia, autor do livro “Ensaios de A a Z para Mentes Inquietas”.

 

Só você pode dar sentido à vida

O que é a vida? Diante dessa pergunta, logo nos vem à consciência a vida dos indivíduos, das pessoas. Quando repensamos, vem-nos a ideia de vida dos animais, das plantas etc. Mas existe o incomensurável plano da vida pré-individual — e, nesse, raramente pensamos. 

A realidade pura da vida se encontra antes, através e após os indivíduos vivos: seja a de uma formiga, de um organismo unicelular, de um elefante, de um vírus ou de um homem. Nem mesmo pensamos no fato de que ela sempre existiu.  

A vida é eterna, portanto, há um equívoco na espera da eternidade — ela já é desde sempre. Estamos inexoravelmente mergulhados nela, na vida que só pode ser eterna. O que morre é o indivíduo; a vida jamais morre.   

A filosofia definiu a vida de uma forma extraordinária: “A vida é pré-individual, pré-subjetiva, ontológica, imanência pura”, afirma Gilles Deleuze. A vida é antes da formação de qualquer ente e preexiste a qualquer formação de subjetividade (mente, pensamento, percepção, valores etc.).  

A vida não tem começo nem fim, tanto no sentido de término como no de propósito. Do mesmo modo, o universo. Por isso, “se o universo tivesse uma posição de equilíbrio, se o devir tivesse um objetivo ou um estado final, ele já o teria atingido”, diz Nietzsche.  

Não há nenhum valor necessariamente correspondente à vida. Ela não é má, não é bela, não é feia, nem mesmo é boa. A vida é a vida. Não tem um começo e nunca termina. Não se remete a um sujeito nem se dirige a um objeto. Logo, ela não existe por causa de alguma coisa, para alguma coisa. Ela não depende de nada fora dela.   

Só a vida das pessoas pode vir a ser boa ou má, triste ou alegre, com ou sem sentido. Não excluo o fato geral de haver comunicação em meio à natureza. Está fora de cogitação negar as linguagens diversas que os animais desenvolveram em seus hábitats.  

As formigas dispõem de feromônios e movimentos corporais comunicantes; os pássaros produzem sons específicos para o acasalamento e para a advertência, em momentos de ameaça.  

Em seu ambiente, animais e plantas modificam suas cores, aromas e formas como linguagens que comunicam estados de coisas. O verde das florestas verdeja em variedade. Ainda que nossa percepção tenha apenas um verde fixado diante de nossos olhos, há multiplicidades de tons de verde que verdejam.  

A filosofia nietzschiana diz que a vida está para além do bem e do mal, a vida está para além de valores morais. Mas a vida não tem valor transcendente, ou seja, exterior a si. Seu valor é imanente a ela mesma.

Os valores que o homem dá à vida derivam dos sentimentos que ele experimenta: quando alguém está triste, com dor, amargurado por perdas e decepções, é possível que diga: “A vida é terrível” ou “A vida é ruim”.

Por outro lado, quando essa mesma pessoa está feliz, apaixonada, dirá: “A vida é bela”. Mas tudo isso diz respeito apenas às nossas paixões.  

A vida continua em seu fluxo, indiferente aos valores que lhe atribuímos. O que realmente importa é que, sendo ela pura, sem imagem ou forma, faz com que o homem tenha o dever ético de produzir seu próprio sentido de viver.  

 

Clécio Branco - psicólogo clínico e professor de filosofia e sociologia, autor do livro “Ensaios de A a Z para Mentes Inquietas”.  

 

Manter o equilíbrio mental em uma cidade caótica


Viver em uma cidade como São Paulo é, por si só, um constante desafio. Para idosos como eu, diria que é insano. A situação geral do mundo e, em particular, no nosso país já é muito preocupante, mas na megalópole paulistana as tensões cotidianas parecem reverberar muito mais intensamente. Qualquer situação, seja para lazer ou obrigação, como consultar um médico, exige uma grande dose de preparação, planejamento, paciência e resiliência. Locomover-se em São Paulo, seja a pé, de transporte público ou privado, é tarefa para profissionais; senão, vejamos as alternativas. 

Se a escolha for ir a pé, você precisa trajar-se e calçar-se adequadamente. E adequado não significa elegante. Seus pés devem se acomodar em um tênis apropriado para caminhadas por pisos bastante precários. São Paulo é bem conhecida pela qualidade de suas calçadas, que são péssimas. Prepare-se para encontrar vários tipos de pisos, incluindo a ausência deles. Inúmeros obstáculos desafiarão sua meta: lixo acumulado em lixeiras enormes ou mesmo fora delas, pontos de ônibus semidestruídos, postes em profusão, degraus e rampas feitas de forma aleatória, apropriação indevida do espaço público, além de entradas e saídas de veículos não sinalizadas, onde o veículo sempre tem preferência. 

Quanto à vestimenta, aconselha-se usar um agasalho ou moletom sem identificações. Evidentemente, não leve celular, carteira, bolsa, relógio, brincos, anéis ou aliança. Carregue apenas um pouco de dinheiro para que o ladrão que lhe abordar não fique frustrado e perca a viagem. Leve apenas um cartão de débito e um documento pessoal, pois em caso de atropelamento ou outro acidente do tipo, queda em bueiros mal tampados, você será recolhido pelo SAMU e conduzido a um hospital público, o que facilitará sua identificação. Última recomendação: tenha com você o número de um telefone para emergências. 

Agora, se a sua opção for o transporte público coletivo, as exigências e precauções são outras. Primeiro, considere que sua viagem pode levar o dobro do tempo que seu aplicativo indica. Prepare-se fisicamente para viajar em pé e provavelmente apertado. Lugares para idosos existem e estão bem-sinalizados, mas, em geral, já estão ocupados. Também esteja sempre alerta com seus pertences e programe-se para deixar o coletivo pelo menos uma parada antes da sua. A viagem pode ser tensa, mas as emoções estão garantidas; trate de desfrutá-las, nunca se sabe quando teremos uma nova oportunidade. Ponto positivo: dependendo da sua idade, a passagem e o desconforto são grátis. Use sem moderação. 

Por último, se você tomou coragem e resolveu ir com seu próprio carro. Se ele for um super SUV, blindado, com giroflex e sirenes, e você for passageiro, tranquilo. Não importa se você está em uma atividade particular, todos vão pensar que você é uma autoridade e está trabalhando a serviço do bem-estar da comunidade. Como Moisés abrindo o Mar Vermelho, os sons e luzes produzidos pelo seu veículo obrigarão os infelizes condutores a "espremerem" seus carros, abrindo espaço para sua nobre passagem. Com o ar de enfado, olhe pela janela e observe o caótico tráfego paulistano, que horror! 

Mas, se você for um dos milhões de motoristas comuns em um carrinho comum, meus sentimentos. Sofrimento garantido. Que São Cristóvão e o Waze lhe protejam e que você chegue no seu destino, superando todos os obstáculos, na hora aprazada. E ainda como a "cereja do bolo", você precisa estacionar. Sem problemas, os shoppings centers, como ilhas da fantasia em mares revoltos, estão aí para nos acolher. Claro, nada é de graça; no caso do estacionamento, dependendo do tempo estacionado, o custo é basicamente o de uma refeição rápida. Baratinho, não é mesmo? Ok, tudo terminado, missão cumprida, todos felizes. Agora é só pegar o caminho de volta para casa. Que você se afaste das tentações, dos motoboys, dos apressadinhos, dos carros de aplicativos, das faixas de ônibus e dos VUCs. Valei-me Waze e São Cristóvão. Tudo vai dar certo. 

São Paulo, congestionada, feia, poluída, insegura, mas rica, cosmopolita, moderna e intrigante, em tudo caótica. Como na Esfinge da mitologia grega, é um monstro que traz a morte e destruição para quem não decifrar seu enigma. Decifra-me ou devoro-te. Não conhece a Esfinge grega? Procure pelo mito de Édipo, entre outros feitos; ele derrotou a Esfinge. Édipo é aquele mesmo que matou o pai e casou-se com a mãe, sem conhecimento do seu passado. Quando soube o que fizera, como penitência, perfurou seus olhos. Quanto a mim, sigo procurando uma quimera, um pouco de tranquilidade e equilíbrio mental neste mundo caótico. Ah, Quimera na mitologia grega era mãe da Esfinge.




Celso Tracco - escritor, economista, teólogo e palestrante.
ctracco



Síndrome do Impostor pode impactar a prosperidade

Psicanalista explica os detalhes dessa questão que afeta diretamente as diversas áreas da vida


A Síndrome do Impostor acontece quando as pessoas duvidam de suas conquistas e capacidades, além de cultivarem um medo persistente de serem desmascaradas como uma “fraude”. Mesmo quando todas as evidências apontam para suas competências, quem sofre com essa síndrome permanece convencido de que não merece o sucesso que tem, o que pode atrapalhar diretamente a prosperidade em diferentes setores da vida. 

De acordo com Elainne Ourives, psicanalista e especialista em reprogramação mental, esta falta de autoconfiança pode ter um impacto significativo na maneira como cocriamos nossa realidade. “Ou seja, sem autoconfiança é impossível cocriar coisas positivas. A Síndrome do Impostor mina a autoconfiança essencial para a cocriação da realidade, fazendo com que as pessoas questionem sua própria valia e capacidade de manifestar seus desejos”, explica. 

Segundo a especialista, esse estado de dúvida constante impede a materialização de sonhos e metas. O problema foi identificado pela primeira vez nos anos 70, por psicólogos que observaram que, apesar de evidências externas de suas competências, certos indivíduos não conseguiam internalizar seu sucesso, atribuindo suas conquistas à sorte ou a um erro de avaliação dos outros sobre suas habilidades. “A condição envolve sentimentos de despropósito, uma incapacidade crônica de internalizar realizações e uma busca incessante por validação externa”, completa Elainne, destacando que pessoas de todas as idades, gêneros e profissões podem ser afetadas, especialmente aquelas em posições de responsabilidade e pressão.

Os sinais de que uma pessoa está sofrendo com a Síndrome do Impostor incluem a incapacidade de realizar sonhos e cumprir metas, mesmo com muito esforço. Os principais indícios são: auto-dúvida persistente, medo de ser descoberto, perfeccionismo, sobrecarga de trabalho e a dificuldade em aceitar elogios. 

“A auto-dúvida faz com que o indivíduo questione constantemente suas habilidades e sinta que não é tão competente quanto os outros pensam. O medo de ser descoberto é caracterizado por uma preocupação constante de que os outros descubram que ele não é tão talentoso ou qualificado como aparenta ser”, detalha. 

Já o perfeccionismo leva a pessoa a se esforçar por perfeição em tudo o que faz, vendo qualquer pequeno erro como prova de sua incompetência. A sobrecarga de trabalho ocorre porque ela tenta compensar seus sentimentos de inadequação, trabalhando muito mais do que o necessário para garantir que tudo esteja perfeito e além da crítica. Por fim, a dificuldade em aceitar elogios se manifesta na tendência de descartar feedback positivo, acreditando que as pessoas estão apenas sendo gentis ou que não sabem o suficiente para julgar seu trabalho corretamente.

Nesse contexto, a Síndrome do Impostor afeta a cocriação da realidade de várias formas, sendo a falta de fé em si mesmo um dos principais obstáculos, pois a cocriação exige uma forte crença na própria capacidade de manifestar desejos. “Ela mina essa autoconfiança, fazendo com que a pessoa questione sua valia e capacidade de influenciar positivamente sua própria realidade”, ressalta a psicanalista. Além disso, o medo de assumir riscos, essencial para a cocriação, é amplificado, fazendo com que a pessoa evite oportunidades por medo de falhar e ser "desmascarada", entre outros aspectos. 

Libertar-se das prisões emocionais que travam a vida é essencial para alcançar uma nova realidade. Descobrir os Códigos da Liberdade pode destravar pilares importantes, como dinheiro, relacionamento e saúde, proporcionando um caminho para uma existência mais plena e satisfatória. 




Elainne Ourives - Treinadora mental, cientista e pesquisadora nas áreas da Física Quântica, das Neurociências e da reprogramação mental; autora best-seller de 8 livros; mestra de mais de 200 mil alunos, sendo 120 mil deles alunos do treinamento Holo Cocriação de Sonhos e Metas, a mais completa metodologia de reprogramação mental, cocriação e manifestação de sonhos do mundo; formada pelos maiores cientistas do mundo, tais como Jean Pierre Garnier Malet, Tom Campbell, Gregg Braden, Bob Proctor, Joe Dispenza, Bruce Lipton, Deepak Chopra e Tony Robbins; multiplicadora do Ativismo Quântico de Amit Goswami; certificada pelo Instituto HeartMath; única trainer de Joe Vitale no Brasil. É ainda idealizadora do Movimento “A Vida é Incrível”, lançado para ajudar a libertar o potencial máximo das pessoas na realização de seus sonhos; e criadora da Técnica Hertz®, que surgiu a partir de descobertas da física quântica e do estudo aprofundado das mais poderosas técnicas energéticas do mundo.
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Como driblar o frio e se exercitar mesmo no inverno

Manter atividade física nos períodos mais frios pode ser desafiador, mas é importante para bom funcionamento do organismo


Com a queda das temperaturas, a vontade de sair de casa para manter a rotina de atividades físicas diminui. No entanto, embora pareça mais desafiador se exercitar durante o inverno, o gasto calórico é maior comparado aos dias mais quentes. Além disso, é importante lembrar dos inúmeros benefícios para a saúde que a prática regular de exercícios proporciona, o que torna essencial continuar ativo mesmo nos dias mais frios.

Mesmo durante o inverno é importante não parar com as atividades físicas. Para o coordenador técnico da UPX Sports e do curso de Educação Física da Universidade Positivo, Zair Cândido, é possível se movimentar até mesmo dentro de casa, quando as temperaturas não encorajam a sair. “Você pode fazer alguns treinos de atividades funcionais, de mobilidade articular e até mesmo treinos de alta intensidade, desde que, obviamente, monitorados por algum profissional de educação física. Em uma área de 2m², com um colchonete e alguns acessórios, como elásticos e outros elementos, dá para ter uma rotina bem eficiente”, afirma.

Além dos exercícios adaptados para serem realizados em casa, há algumas opções para quem deseja continuar com a rotina de exercícios durante os meses mais frios do ano. Boa parte das academias e clubes tem infraestrutura adequada para o bem-estar dos frequentadores. Além disso, procurar treinos on-line, que possam ser feitos na academia do condomínio, por exemplo, é outra forma de continuar ativo.


Por que é tão difícil se exercitar no frio?

Colocar-se em movimento pode até parecer mais difícil no frio e isso tem a ver com o próprio funcionamento do organismo. Em temperaturas mais baixas, pontos como a energia, o metabolismo e o armazenamento de gordura sofrem alterações em prol da sobrevivência e da autopreservação. No entanto, esses pontos podem ser driblados com as adaptações necessárias. “A questão do frio é muito psicológica. Se você tiver uma vestimenta adequada, é possível fazer atividades no frio. É uma questão de conforto, o obstáculo é sair da inércia e começar a se movimentar. Se pensarmos nos países do hemisfério norte, praticamente 80% do ano são com temperaturas abaixo de 10ºC. Mesmo assim, as pessoas praticam muita atividade externa”, pontua.


Como se adaptar?

Em temperaturas muito baixas, o corpo demora mais para atingir a temperatura ideal de funcionamento. “Essa temperatura ideal faz com que nossas enzimas, que processam todas as reações metabólicas dos músculos durante a atividade física, e outras variáveis, que interferem na resposta da atividade física, funcionem melhor”, explica o especialista. Portanto, pode ser preciso fazer um aquecimento adequado, o que ajuda a preservar músculos e tendões e evitar lesões. Por outro lado, o frio reduz a perda de líquido pela sudorese, o que ajuda no rendimento da atividade.

Usar roupas apropriadas é vital para praticar exercícios no frio. Vestimentas que mantenham o corpo aquecido, como luvas e meias especiais, ajudam a proteger as extremidades, que são mais suscetíveis ao frio. Manter o corpo aquecido durante todo o treino é essencial para evitar quedas bruscas de temperatura corporal. A hidratação também não pode ser deixada de lado. “Caso você comece a sentir muito frio, o ideal é parar a atividade, se agasalhar, tomar um banho quente, hidratar-se e se alimentar. Isso porque esse pode ser um sinal de hipotermia, o que deve ser evitado”, detalha. Para reduzir o risco, tente usar luvas e meias especiais, protegendo as partes distais do corpo, que sofrem mais com o frio.


Dentro de casa

Caso frequentar academias ou clubes não seja uma opção, os treinos em casa podem ser uma excelente alternativa. Muitos profissionais de educação física disponibilizam blogs e treinos on-line que podem ser seguidos no conforto do lar. Exercícios funcionais, de mobilidade articular e treinos de alta intensidade pode ser realizados em uma área pequena, utilizando apenas um colchonete e alguns acessórios, como elásticos. Mas atenção: é fundamental que esses treinos sejam monitorados por um profissional para garantir sua segurança e eficácia.


Será que você se dá conta do seu preconceito?


Discursos contra ou a favor podem soar como ecos vazios se não formos sinceros conosco mesmos para (re)avaliar como e o quanto possuímos de preconceitos – e não é preciso contar nada a ninguém sobre essa não é a proposta de minha reflexão aqui, é para que cada um busque sua honestidade. O exercício de se auto-olhar é o primeiro passo para começar a questionar nossas próprias crenças. 

Em algum nível, e claro que isso é completamente inconsciente, você pode formar conceitos precipitados, sem um exame mais crítico ou até mesmo influenciado pelo meio, pelas pessoas e por sua própria história de formação. É, talvez você não tenha parado para se perguntar e seguiu em generalização. Será que você nunca viveu algo assim? 

Então, eu te pergunto: você já reavaliou suas crenças e valores para saberem de onde vem seus preconceitos? Será que eles são seus mesmos? Será que esta escolha é sua ou será que você traz isso do seu passado? Estes são questionamentos que precisamos fazer com urgência neste momento de tamanha intolerância a tudo que eu não reconheço como o certo de acordo com o que eu determino como tal. 

Estamos vivendo um mundo colaborativo, em sociedade, em uma época em que não cabe mais que apenas o meu olhar seja determinante para imprimir em alguém mais ou menos valor. Isto serve para todos os tipos de preconceitos, de orientação sexual, passando por raça ou a escolha do meu time de futebol, entre tantos outros.  À medida em que eu me fecho para determinar as características de um grupo, julgando-os, eu exerço o preconceito. 

Para além disso, na maioria das vezes, nem se trata de uma escolha, como citei, se dá de forma inconsciente, de como eu aprendi o que é bom ou ruim, na infância, com meus pais, com as minhas experiências – que fazem de mim boa parte do que sou hoje – e aí simplesmente eu repito o mesmo comportamento, sem racionalizar, sem buscar em mim mesmo a minha essência, sem me perguntar: será que sou assim? Será que penso assim? Ou me ensinaram e essas crenças limitantes viraram meu padrão de comportamento e de conduta? 

Questionar a forma como você vê o mundo hoje é uma abertura para trazer novos pontos de vista e, dessa forma, promover mudanças. O caminho para as respostas é sempre pelo autoconhecimento. Sendo honesto consigo, reavaliando-se, você adquire poder de escolha e consciente para se liberar das amarras dos preconceitos.

 

Heloísa Capelas - reconhecida como uma das mais brilhantes especialistas em Autoconhecimento e Inteligência Emocional do país. Autora dos best-sellers: “Inovação Emocional”, “Perdão, a revolução que falta” e o “Mapa da Felicidade”; primeiro livro 100% dedicado ao tema no Brasil, Heloísa também é palestrante e empresária. Realiza treinamentos e mentoria para líderes, executivos e profissionais que buscam evolução na vida e carreira. É CEO do Centro Hoffman e está à frente do Processo Hoffman no Brasil – treinamento de autoconhecimento aplicado em 16 países com resultados cientificamente atestados e avalizados pela Universidade Harvard como uma das metodologias mundiais mais eficazes para mudanças de paradigmas: http://heloisacapelas.com.br e http://centrohoffman.com.br


3 hábitos simples que melhoram a rotina e reduzem o estresse

Segundo estudo global, Brasil tem o quarto pior nível de saúde mental do mundo e requer mudança de comportamento

 

Levar uma vida mais leve pode ser um grande desafio para muitos brasileiros. Infelizmente, o estresse e a rotina são dois dos grandes causadores de hábitos ruins que afetam a qualidade de vida, como o consumo exagerado de comidas gordurosas e o aumento na quantidade de açúcar e doces. Segundo uma pesquisa realizada pela Sapien Labs, o Brasil tem o quarto pior nível de saúde mental da análise, sendo superado apenas por África do Sul, Reino Unido e Uzbequistão. Ainda de acordo com os dados levantados, os brasileiros ocupam o terceiro lugar dos países mais estressados.

“A rotina reduz nossos hábitos mais simples e necessários como reservar uma hora para o almoço, ou até mesmo uma pausa para tomar um café durante o expediente de trabalho. São ações simples e que fazem toda a diferença no final do dia”, reforça Débora Costa, Líder do Conteúdo do Glorify.

Confira 3 hábitos que melhoram a rotina e reduzem o estresse:


  1. Pratique atividade física

Um antídoto eficaz para redução do estresse é a prática de atividades físicas. Fazer 30 minutos de caminhada, corrida, yoga ou até mesmo musculação liberam endorfinas, conhecidas como hormônios da felicidade, diminuindo a tensão e a ansiedade.

Além disso, aliar a atividade física com uma alimentação balanceada é fundamental para uma mente saudável e equilibrada. Invista em alimentos ricos em ômega 3 como peixes e nozes.


  1. Reserve um tempo para meditar

Um estudo do Centro de Pesquisa de Consciência Plena da UCLA, sugere que a meditação é um grande aliado no enfrentamento da depressão e ansiedade. A gratidão ajuda a interromper o ciclo de inatividade ao amplificar o desejo de buscar atividades gratificantes.

O Glorify é um aplicativo gratuito de devocional diário que permite ser acessado a qualquer hora e lugar. Divididos por temas, o app permite escutar músicas, fazer anotações e orações em conjunto. A categoria “meditações” disponível no aplicativo possui uma série de conteúdos específicos para quem deseja fazer reflexões em diversos momentos do dia, inclusive durante a prática de atividades físicas.


  1. Descanse

Descansar é essencial para a recuperação do corpo e da mente. De acordo com o Instituto do Sono, durante o descanso ocorrem as principais funções de renovação do organismo, como reparação de tecidos, recuperação muscular, restauração do sistema imunológico, produção hormonal, consolidação de memórias e até fortalecimento de emoções positivas.

A falta de sono aumenta os níveis de cortisol, o hormônio do estresse, e pode afetar negativamente o humor e a produtividade. Portanto, estabelecer uma rotina de descanso ajuda no bem-estar físico e mental, diminuindo o estresse.

 

Glorify

O aplicativo está disponível para download na Google Play Store e Apple Store.


7 dicas para readaptação das crianças na volta às aulas

Com o fim das férias e o início do semestre, muitas famílias enfrentam o desafio de readaptar as crianças à rotina escolar. Nathalia Soares, coordenadora da educação infantil do Colégio Espírito Santo, oferece algumas orientações para tornar essa transição mais tranquila e agradável para os pequenos.


Ajustando a Rotina do Sono

Durante as férias, é comum que o ritmo da casa fique mais flexível, com as crianças dormindo e acordando mais tarde. Nathalia recomenda que, nos dias que antecedem o primeiro dia de aula, os pais comecem a retomar gradualmente a rotina do sono. "Apagar as luzes da casa, desligar aparelhos eletrônicos mais cedo e ir para a cama pelo menos meia hora antes do que estava acontecendo nas férias são boas práticas. Com o passar dos dias, amplie esse tempo até chegar no horário ideal para que a criança tenha as horas de sono adequadas em sua rotina escolar", aconselha a coordenadora.


Conversas Acolhedoras

Relembrar os momentos divertidos das férias pode ajudar a criança a se sentir mais animada para voltar à escola. "Converse com seu filho ou sua filha, incentivando-o(a) a compartilhar esses momentos com colegas e professoras, que estarão ansiosos para reencontrá-los e compartilhar como foi esse período para eles também", sugere Nathalia.


Enfrentando Medos e Inseguranças

Caso a criança demonstre medo ou insegurança em relação ao retorno, Nathalia enfatiza a importância de uma abordagem acolhedora e respeitosa. "Escute o que a criança tem a dizer e reforce que você estará sempre por perto para ajudá-la, assim como a professora e as pessoas do ambiente escolar."


Destacando a Escola como um Espaço Seguro e Agradável

Falar sobre a escola de forma positiva também é crucial. "Explique que a escola foi escolhida por ser um lugar confortável, seguro e cheio de experiências e pessoas importantes para a família e para a criança", destaca a coordenadora.


Preparativos Finais com Alegria

Envolver a criança nos preparativos para o retorno às aulas pode ser uma experiência divertida e animadora. "Organizem juntos os materiais e pertences pessoais que a criança deverá levar para a escola no primeiro dia de aula. Isso ajuda a criar um clima de alegria e boas expectativas para o retorno", orienta Nathalia.


Reencontrando os Amigos

Para concluir, Nathalia ressalta a importância de retomar a rotina escolar e reencontrar os amigos. "Passar um tempo maior com a família em casa é muito bom, mas voltar à rotina, encontrar os amigos, conversar e brincar também é maravilhoso! E a escola é o melhor lugar para isso acontecer!"


Parceria Família-Escola

A escola está sempre disponível para apoiar e ouvir os responsáveis em caso de dúvidas ou inseguranças. Nathalia destaca que "a parceria entre família e escola é essencial para garantir um acolhimento feliz e saudável para as crianças. Trabalhando juntos, família e escola proporcionarão um ambiente propício ao desenvolvimento e bem-estar dos pequenos."

Manter um relacionamento estreito com o corpo docente é fundamental. Isso pode facilitar a introdução de uma criança tímida em uma nova sala ou na readaptação. Quando a escola conhece detalhes do cotidiano da criança, pode identificar melhor comportamentos que indiquem problemas de saúde, concentração e outras particularidades do aluno.


Confira estratégias para lidar com o estresse e a ansiedade na volta às aulas

Segundo doutor em Psicologia, um dos passos mais importantes é ajustar gradualmente os horários de dormir e acordar


O retorno às aulas após as férias é um momento marcado por sentimentos mistos. Por um lado, há a excitação de reencontrar amigos e professores e de retomar o aprendizado. Por outro, esse período pode ser acompanhado de estresse e ansiedade, tanto para estudantes quanto para seus pais. A volta à rotina escolar exige adaptação e pode trazer à tona preocupações relacionadas ao desempenho acadêmico e à gestão do tempo.

Segundo Danilo Suassuna, doutor em psicologia e diretor do Instituto Suassuna, que oferece pós-graduação e forma psicólogos atuantes, a transição das férias para o período escolar pode ser desafiadora devido às mudanças na rotina. “Durante as férias, os horários tendem a ser mais flexíveis, com menos compromisso com horários rígidos. Para facilitar esse retorno, é fundamental estabelecer rotinas saudáveis antes mesmo do início das aulas”, sugere. 

Um dos passos mais importantes, segundo o especialista, é ajustar gradualmente os horários de dormir e acordar. A recomendação é que, uma semana antes do início das aulas, os horários sejam gradualmente modificados para se aproximar da rotina escolar. Isso ajuda o corpo a se adaptar e reduz a resistência que é comum no primeiro dia de aula.

Além disso, de acordo com Danilo Suassuna, é essencial preparar um espaço dedicado ao estudo. “Um ambiente organizado, silencioso e livre de distrações pode melhorar a concentração e a produtividade. É importante que o local seja bem iluminado e equipado com todo o material necessário para as atividades escolares”, aconselha. 

O doutor em psicologia também ressalta a necessidade da criação de um cronograma com horários fixos para a criança ou adolescente estudar, se alimentar, praticar atividades físicas e descansar. “Isso ajuda a reduzir a ansiedade, pois eles saberão exatamente o que esperar e quando. A regularidade nas atividades proporciona uma sensação de segurança e controle”, afirma Danilo Suassuna. 

Confira outras estratégias para  lidar com o estresse e a ansiedade na volta às aulas

  • Alimentação Balanceada:  O retorno às aulas é um bom momento para retomar uma dieta balanceada, rica em nutrientes que favorecem a concentração e o bem-estar emocional. “Estudos indicam que uma dieta rica em frutas, vegetais, proteínas magras e grãos integrais está associada a um melhor desempenho cognitivo e menor incidência de sintomas depressivos”, explica Danilo Suassuna. 
  • Atividade Física Regular: Segundo o especialista, a atividade física não apenas melhora a saúde física, mas também é uma poderosa aliada na redução do estresse e da ansiedade. 
  • Técnicas de Gerenciamento de Tempo: A gestão eficiente do tempo é uma habilidade que pode aliviar significativamente o estresse associado ao retorno às aulas, já que a falta de organização pode levar à procrastinação e ao acúmulo de tarefas, o que aumenta a sensação de sobrecarga.
  • Planejamento Semanal: Reservar um momento no início da semana para organizar todas as tarefas e compromissos pode fazer uma grande diferença. 
  • Divisão de Tarefas: Outra estratégia importante, de acordo com Danilo Suassuna, é a divisão de tarefas maiores em partes menores. “Grandes projetos podem ser intimidadores, mas ao dividi-los em etapas menores, tornam-se mais gerenciáveis”, afirma.
  • Importância de um Suporte Emocional: O suporte emocional é um componente essencial para lidar com o estresse e a ansiedade do retorno às aulas. Este suporte pode vir de várias fontes, como familiares, amigos, professores e profissionais de saúde mental.
  • Envolvimento dos Pais e Responsáveis: Segundo Danilo Suassuna, muitas crianças e adolescentes podem sentir medo de ficar longe da família, especialmente após um período prolongado de convívio durante as férias. “É essencial que os pais estejam presentes e ofereçam segurança emocional, reforçando que estarão disponíveis para ajudar com qualquer dificuldade que surja”, conclui.


Danilo Suassuna - Doutor em Psicologia pela Pontifícia Universidade Católica de Goiás (2008), possui graduação em Psicologia pela mesma instituição. Autor do livro “Histórias da Gestalt-Terapia – Um Estudo Historiográfico”. Professor da Pontifícia Universidade Católica de Goiás e do Curso Lato-Sensu de Especialização em Gestalt-terapia do ITGT-GO. Coordenador do NEPEG Núcleo de estudos e pesquisa em gerontologia do ITGT. É membro do Conselho Editorial da Revista da Abordagem Gestáltica. Consultor Ad-hoc da revista Psicologia na Revista PUC-Minas (2011). Para mais informações acesse o instagram: @danilosuassuna. 

 

Instituto Suassuna

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Envolvimento dos pais e responsáveis no processo de educação é fundamental

Para neuropedagoga, é preciso que exista parceria entre escola e família para que crianças se sintam apoiadas e motivadas a aprender


No mês em que se comemora o Dia dos Pais é fundamental tratar do papel deles no processo de educação das crianças, já que, quando estão envolvidos, os pequenos tendem a se sentir mais valorizados e encorajados a se dedicar aos estudos.

Segundo Mara Duarte, neuropedagoga, psicopedagoga, psicomotricista, além de diretora da Rhema Neuroeducação, que atua com o objetivo de oferecer conhecimento para profissionais da educação e pessoas envolvidas no processo do neurodesenvolvimento e da neuroeducação infantil, tanto nas áreas cognitivas e comportamentais, quanto nas afetivas, sociais e familiares, a participação dos pais, mães ou responsáveis no processo educacional só traz benefícios. 

Ela explica que isso ajuda a fortalecer os laços entre família e escola, criando uma parceria que contribui para o sucesso acadêmico e emocional dos alunos. “Além disso, permite que os pais compreendam melhor o processo educacional, podendo auxiliar e apoiar seus filhos de forma mais eficaz”, afirma. 

De acordo com a neuropedagoga, é essencial que a escola incentive a participação dos pais em projetos escolares. “Envolver os pais em projetos escolares é uma excelente maneira de mostrar que sua contribuição é valorizada. A escola pode promover atividades em que os pais possam colaborar, como feiras de ciências, apresentações culturais, eventos esportivos ou projetos de voluntariado. Essas experiências promovem o senso de comunidade e reforçam o papel dos pais como parceiros na educação das crianças”, diz Mara Duarte. 

Para a diretora da Rhema Neuroeducação, a escola também deve promover uma comunicação constante com a família da criança, de forma que pais, mães e responsáveis estejam sempre atualizados. “A escola pode utilizar canais de comunicação eficientes, como reuniões presenciais, e-mails, grupos de mensagens ou até mesmo um aplicativo escolar. É importante criar um ambiente acolhedor, onde os pais se sintam à vontade para compartilhar suas preocupações e ideias”, orienta. 

Mara Duarte também sugere a realização de encontros individuais com os pais com um tempo reservado para conversas individuais a fim de ampliar a compreensão sobre as necessidades e expectativas de cada família. “Essas reuniões individuais podem ser agendadas regularmente ou quando surgirem questões específicas. O fundamental é o entendimento de que o diálogo aberto e personalizado permite uma melhor compreensão das particularidades de cada aluno e possibilita a criação de estratégias eficazes de ensino e suporte”, afirma ela. 

Segundo a especialista, outras táticas podem ser usadas para que pais e responsáveis participem mais do processo educacional das crianças. “Uma delas é a escola disponibilizar materiais educativos para os pais, com dicas e estratégias para apoiar o aprendizado em casa. Isso pode incluir sugestões de leitura, atividades complementares e orientações sobre como lidar com desafios específicos, como o transtorno opositivo desafiador”, afirma Mara Duarte. 

Ela ressalta que o envolvimento dos pais e responsáveis na educação das crianças é essencial para o desenvolvimento integral dos alunos. “Ao estabelecer uma parceria sólida entre escola e família, é possível criar um ambiente propício ao aprendizado, onde as crianças se sentem apoiadas e estimuladas a crescerem acadêmica e emocionalmente”, finaliza. 



Mara Duarte da Costa - neuropedagoga, psicopedagoga, diretora pedagógica da Rhema Neuroeducação. Além disso, atua como mentora, empresária, diretora geral da Fatec e diretora pedagógica e executiva do Grupo Rhema Neuroeducação. As instituições já formaram mais de 80 mil alunos de pós-graduação, capacitação on-line e graduação em todo o Brasil. Para mais informações, acesse instagram.com/maraduartedacosta.



Rhema Neuroeducação
https://rhemaneuroeducacao.com.br/


Machado de Assis antecipou o narcisismo dos nossos tempos?

Quem não quer ser célebre? 

A rivalidade e a competitividade, vistas com tanta proeminência não somente entre os atletas, treinadores e trabalhadores nos jogos olímpicos, mas também nos torcedores que assistem da televisão as competições de seu país, são consequências do desejo de sucesso do Narcisismo. 

Foi desse desejo que a humanidade avançou pelos séculos. O narcisismo dos desbravadores, cientistas e pesquisadores, heróis que vão abrindo caminhos para novos conhecimentos, foi responsável pelas mudanças que a sociedade conhece hoje em termos de ciência, tecnologia e outros aspectos. 

Mas esse mesmo Narcisismo que é fonte de avanço e de mobilização, também pode ser fonte de tragédia. É isso que explica, por exemplo, a destruição humana para com o planeta, como a utilização excessiva de recursos naturais em prol de ganhos individuais. 

Os impactos destes elementos narcísicos nas pessoas estão presentes desde o início dos séculos, mas esse conceito foi primeiro estudado a partir das análises profundas de Sigmund Freud, o pai da psicanálise e importante pesquisador do ser humano, que identificou o narcisismo como uma fase necessária ao desenvolvimento da psique, relacionado à energia libidinal que uma pessoa direciona aos demais e a si mesma. 

Não somente Freud teve essa percepção: um pouco antes dele, um dos grandes nomes da literatura brasileira, Machado de Assis, já analisava os efeitos do narcisismo. Sob o nome “vaidade”, o autor carioca ressalta o desejo de se manifestar existente no narcisismo, sendo este o norte principal de suas publicações, como o conto “Questão de Vaidade” (1864); a crônica “Elogio da Vaidade” (1865), assinada como K., que aparece na Semana Ilustrada de nº230, publicada em 7 de maio de 1865; e o conto com este mesmo título “Elogio da Vaidade” (1878). 

Em “O califa de Platina” (1878), ele repete insistentemente por meio do personagem expressões do tipo “é preciso que faças alguma coisa original. Dou-te um ano e um dia para cumprir este preceito” e “ainda não fiz nada que verdadeiramente se possa dizer original”, manifestando sua preocupação em ser original, em deixar sua marca individual do “eu” no mundo, consagrada em “Memórias Póstumas de Brás Cubas” (1880). 

A análise a partir do narcisismo revela a originalidade e a genialidade de Machado de Assis.  

No século XIX, antes mesmo do assunto se tornar imprescindível para compreender a sociedade e as relações contemporâneas, o escritor já tinha entendido que o narcisismo era peça-chave para falar sobre os humanos, desde suas conquistas até suas tragédias. 

 

Adelmo Marcos Rossi - psicólogo, mestre em Filosofia e fundador do Grupo de Pesquisa do Narcisismo. Como escritor, publicou os livros “A Cruel Filosofia do Narcisismo – Uma Interpretação do Sonho de Freud” e “O Imortal Machado de Assis – Autor de Si Mesmo”


sexta-feira, 2 de agosto de 2024

Special Cat lança campanha para celebrar o Dia do Gato


Filme destaca a relação entre gatos e tutores, com foco na linha Special Cat Ultralife

 

A nova campanha da Special Cat intitulada “Só quem é gateiro sabe”, é uma homenagem carinhosa ao Dia do Gato, comemorado em 8 de agosto. Com mais de 20 anos de experiência em nutrição animal, a Special Dog Company aproveita a ocasião para destacar e celebrar a singularidade da relação entre gatos e seus tutores.

O coração da campanha é um filme que captura a essência do que significa conviver com um gato. O vídeo ilustra de forma encantadora e autêntica os comportamentos típicos dos felinos, desde suas travessuras até suas atitudes sofisticadas. Com um toque de humor e muito carinho, são retratadas as situações cotidianas que são parte integrante da vida de qualquer “gateiro de carteirinha”, como a constante batalha para remover pelos de gato das roupas antes de sair de casa e as pequenas alegrias e desafios que vêm com a companhia felina.

Essa celebração não se limita apenas à relação afetiva entre gatos e seus donos, mas também reforça o compromisso da Special Cat com a saúde e o bem-estar dos felinos. A campanha destaca a linha Special Cat Ultralife, que apresenta uma gama de produtos nutricionais projetados para atender às necessidades específicas de gatos em todas as fases da vida. Desde sachês e patês até as rações secas tradicionais para filhotes, adultos, e gatos castrados, cada produto é formulado para oferecer uma nutrição equilibrada, garantindo que os gatos recebam o suporte necessário para uma vida saudável e vibrante.

Para conferir o resultado, assista aqui na íntegra o vídeo da campanha.

https://www.youtube.com/watch?v=-CA4_oABGfw


5ª Feira de Adoção de Pets com Deficiência acontece neste sábado no Shopping Frei Caneca

 

Divulgação

Em parceria com a ONG Cãodeirante, evento acontece das 11h às 16h


Em nova edição, o Shopping Frei Caneca recebe a ONG Cãodeirante para sediar a 5ª Feira de Adoção de Pets com Deficiência. O evento acontece neste sábado (3), das 11h às 16h, e é um convite para o público conhecer um pouco mais a vida de pets deficientes além de propor o fim ao preconceito dessa adoção. 

Ao todo, serão 10 animais disponíveis para receberem muito amor em uma nova família. Entre eles estão cães cadeirantes, idosos, cegos e epilépticos.  Seja uma deficiência de nascença ou adquirida ao longo dos anos, historicamente, esses pets ou idosos acabam não sendo uma ‘preferência’ na hora da escolha, já que demandam mais atenção e cuidados especiais.  

“Cada edição dessa feira é uma emoção, uma experiência diferente. Esse encontro é muito mais do que a adoção, que de fato é extremamente importante para os animais, mas também, é conhecimento para as pessoas. Muitas delas, não adotam na feira, mas conhecem o projeto e buscam a adoção dias depois. Inclusive, esse projeto nos trouxe um troféu bronze muito importante do Prêmio Abrasce 2024 - principal premiação entre shoppings centers do País - que ganhamos na categoria Eventos e Promoções”, comenta a coordenadora de marketing do Shopping Frei Caneca, Eliane Oliveira. 

Os interessados em levar um novo melhor amigo para casa devem ter mais de 21 anos, apresentar CPF, RG e comprovante de residência. Todos passam por uma entrevista e, após aprovação, assinam um termo de adoção e iniciam o processo de adaptação do novo integrante da família. No evento também é possível tirar dúvidas sobre a rotina dos pets e os cuidados necessários para cada um.

O Projeto Cãodeirante nasceu com o objetivo de conscientizar, informar e dar visibilidade aos pets com deficiência. Foi inspirado na história do Marrom (cãodeirante e presidente do Projeto), transformando a realidade de desinformação e preconceito em adoção de pets com deficiência. 


Serviço

5ª Feira de Adoção de Pets com Deficiência no Shopping Frei Caneca
Data: 3 de agosto - sábado
Horário: das 11h às 16h
Local: Piso Térreo

AD Shopping

www.adshopping.com.br, www.admall.com.br e www.alugueon.com.br


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