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sábado, 3 de agosto de 2024

Será que você se dá conta do seu preconceito?


Discursos contra ou a favor podem soar como ecos vazios se não formos sinceros conosco mesmos para (re)avaliar como e o quanto possuímos de preconceitos – e não é preciso contar nada a ninguém sobre essa não é a proposta de minha reflexão aqui, é para que cada um busque sua honestidade. O exercício de se auto-olhar é o primeiro passo para começar a questionar nossas próprias crenças. 

Em algum nível, e claro que isso é completamente inconsciente, você pode formar conceitos precipitados, sem um exame mais crítico ou até mesmo influenciado pelo meio, pelas pessoas e por sua própria história de formação. É, talvez você não tenha parado para se perguntar e seguiu em generalização. Será que você nunca viveu algo assim? 

Então, eu te pergunto: você já reavaliou suas crenças e valores para saberem de onde vem seus preconceitos? Será que eles são seus mesmos? Será que esta escolha é sua ou será que você traz isso do seu passado? Estes são questionamentos que precisamos fazer com urgência neste momento de tamanha intolerância a tudo que eu não reconheço como o certo de acordo com o que eu determino como tal. 

Estamos vivendo um mundo colaborativo, em sociedade, em uma época em que não cabe mais que apenas o meu olhar seja determinante para imprimir em alguém mais ou menos valor. Isto serve para todos os tipos de preconceitos, de orientação sexual, passando por raça ou a escolha do meu time de futebol, entre tantos outros.  À medida em que eu me fecho para determinar as características de um grupo, julgando-os, eu exerço o preconceito. 

Para além disso, na maioria das vezes, nem se trata de uma escolha, como citei, se dá de forma inconsciente, de como eu aprendi o que é bom ou ruim, na infância, com meus pais, com as minhas experiências – que fazem de mim boa parte do que sou hoje – e aí simplesmente eu repito o mesmo comportamento, sem racionalizar, sem buscar em mim mesmo a minha essência, sem me perguntar: será que sou assim? Será que penso assim? Ou me ensinaram e essas crenças limitantes viraram meu padrão de comportamento e de conduta? 

Questionar a forma como você vê o mundo hoje é uma abertura para trazer novos pontos de vista e, dessa forma, promover mudanças. O caminho para as respostas é sempre pelo autoconhecimento. Sendo honesto consigo, reavaliando-se, você adquire poder de escolha e consciente para se liberar das amarras dos preconceitos.

 

Heloísa Capelas - reconhecida como uma das mais brilhantes especialistas em Autoconhecimento e Inteligência Emocional do país. Autora dos best-sellers: “Inovação Emocional”, “Perdão, a revolução que falta” e o “Mapa da Felicidade”; primeiro livro 100% dedicado ao tema no Brasil, Heloísa também é palestrante e empresária. Realiza treinamentos e mentoria para líderes, executivos e profissionais que buscam evolução na vida e carreira. É CEO do Centro Hoffman e está à frente do Processo Hoffman no Brasil – treinamento de autoconhecimento aplicado em 16 países com resultados cientificamente atestados e avalizados pela Universidade Harvard como uma das metodologias mundiais mais eficazes para mudanças de paradigmas: http://heloisacapelas.com.br e http://centrohoffman.com.br


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