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quinta-feira, 1 de agosto de 2024

Entenda porque seus olhos ardem no invern

Levantamento mostra que a baixa umidade, telas, medicamentos e doenças sistêmicas alteram a lágrima. Veja os cuidados.

 

Secura nos olhos, dor, ardência, sensação de corpo estranho, visão embaçada ou flutuante que piora no vento e locais bastante iluminados são os sintomas da síndrome do olho seco, uma alteração na qualidade ou quantidade da lágrima. Um levantamento realizado nos prontuários de 13,3 mil pacientes consultados de janeiro 2022 a julho de 2024 pelo Instituto Penido Burnier de Campinas mostra que 25% dos pacientes foram detectados com olho seco e 1 em cada 5 dos diagnósticos (20%) ocorreram nos meses de inverno. No período analisado o hospital encontrou 3286 pacientes com olho seco. Nos meses de inverno o número de diagnósticos aumentou 20% totalizando 854 casos. 

O oftalmologista Leôncio Queiroz Neto, diretor executivo do hospital, afirma que o olho seco é uma condição crescente no mundo todo com uma prevalência que chega a 50% nos países mais áridos. A doença, explica, desestabiliza a lágrima que tem a função de proteger a superfície ocular e manter a saúde da córnea, lente externa do olho responsável por 60% de nossa refração. O tratamento incorreto é um perigo. O especialista esclarece que pode causar deficiência visual grave por lesão na córnea ou nas glândulas que produzem a lágrima. 

 

Fatores de risco

Queiroz Neto afirma que o uso incorreto das telas  é um problema para a visão de todos nós. Isso porque, diante delas fazemos pouco movimento com o globo ocular e diminuímos o número de piscadas de vinte vezes por minuto para seis a sete vezes. Esta redução, pontua, aumenta a evaporação da lágrima e faz o olho seco atingir todas as faixas etárias. “A lágrima tem a função de proteger a superfície das agressões externas. Quando evapora, nossos olhos ficam mais vulneráveis a infecções recorrentes que podem lesar a córnea”,explica..

Outros fatores de risco são o uso incorreto de lentes de contato, permanecer a maior parte do tempo em ambientes com ar-condicionado, diabetes, ceratocone, blefarite, cicatrizes na córnea, frouxidão palpebral, síndrome de Sjögren e inflamações na superfície do olho.

 

Tipos de olho seco

O especialista diz que a frequência da doença aumenta quanto maior a idade, mas, é mais comum entre mulheres. O tipo mais frequente de olho seco é o evaporativo que responde por 70% dos casos, salienta. Pode ser causado pelo uso de colírio impróprio que aumenta muito a viscosidade da lágrima, higiene incorreta dos olhos ou blefarite (inflamação da pálpebra) obstruir a glândula de meibômio, responsável pela produção da camada gordurosa da lágrima.  O outro tipo é a deficiência aquosa, uma diminuição da produção lacrimal decorrente de uma lesão na glândula de meibômio por tratamento incorreto do olho seco, medicamento para hipertensão arterial, depressão ou anti-histamínico.


Diagnóstico

“O diagnóstico é feito com um equipamento que permite examinar as 3 camadas da lágrima sem tocar na superfície do olho”, salienta. O exame também inclui a avaliação das pálpebras inferior e superior e das glândulas de meibômio. Por isso, evita a progressão da condições que alteram a lágrima.


Tratamentos

A última palavra em tratamento de olho seco evaporativo é a luz pulsada que desobstrui a glândula de meibômio e estimula a produção da camada lipídica do lágrima. “Dependendo da gravidade da obstrução o uso de colírio apenas dá um leve alívio ao desconforto. A luz pulsada é aplicada em três sessões aplicadas uma/mês, podendo ser necessária a reaplicação em alguns casos. Como terapia de apoio ao tratamento é indicado colírio lubrificante e suplementação de ômega 3, salienta.

Os casos graves de deficiência da camada aquosa da lágrima mais frequentes na menopausa, andropausa, TRH (Terapia de reposição hormonal) e uso de medicamentos para hipertensão arterial, depressão ou anti-histamínico o especialista diz que uma microcirurgia em que é implantado um plug no olho para reter a lágrima no globo ocular é o mais indicado.

Os casos leves de olho seco podem ser tratados com colírios lubrificantes, sempre com indicação de um oftalmologista. Isso porque, explica, cada um tem uma substância ativa e o uso de colírio incorreto pode agravar o problema.


Prevenção

As recomendações de Queiroz Neto para prevenir o olho seco são:

·         No sono - Nunca durma com maquiagem ou lente de contato nos olhos.

·         Descanse - Nas telas descanse os olhos a cada 20 minutos, olhando por 20 segundos para uma distância de 20 pés (6 metros).

·         Telas - Posicione as telas 35º abaixo da linha dos olhos.

·         Água - tome 35 ml de água/quilo de seu peso ao dia.

·         Higiene - Limpe a borda das pálpebras com um cotonete embebido em xampu infantil neutro.

·         Colírio – Não instile sem indicação de um oftalmologista. Todo colírio é medicamento, conclui.

 

Agosto Branco: dez perguntas e respostas sobre a relação entre tabagismo e câncer

 90% dos casos de câncer de pulmão possuem como origem o hábito. Por isso, é fundamental alertar sobre os prejuízos à saúde e lembrar que é sempre tempo de parar de fumar

 

O mês de agosto, que leva a cor branca em seu nome, é dedicado à conscientização dos danos causados pelo tabagismo. Dentre eles, o câncer de pulmão, doença que tem como origem em 90% a prática do hábito, está no topo. Os fumantes possuem um risco 20 vezes maior de desenvolverem tumores pulmonares, fazendo com que o alerta seja visto com ainda mais sensibilidade para este grupo em especial. 

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), apesar dos dados não serem novidades, os tumores pulmonares ainda lideram o ranking de doenças oncológicas com maior número de óbitos todos os anos. Além disso, de acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), é estimado que durante o triênio 2023-2025 cerca de 32.300 novos casos da doença serão diagnosticados a cada ano. 

Um dado alarmante, também apresentado pelo INCA, indica que aproximadamente 10% dos brasileiros acima de 18 anos fumam - ou seja, 20 milhões de pessoas são fumantes no país. Mesmo o Brasil sendo reconhecido mundialmente por suas campanhas de combate ao fumo, esse desafio ainda é grande. Segundo Mariana Laloni, oncologista e diretora médica técnica da Oncoclínicas, é necessário alertar quanto ao uso de vaporizadores de fumo, que tem sido usado principalmente por jovens. 

"Apesar da redução do consumo de cigarros no país, em decorrência das campanhas de conscientização e proibições do fumo, que vêm sendo aplicadas em locais públicos desde a década de 1990, o número absoluto de tabagistas ainda é alarmante. E os novos dispositivos tecnológicos de vape, que conquistam especialmente as chamadas gerações Millennial e Z sob a falsa justificativa de serem menos nocivos à saúde e por seu design moderno - que serve como atrativo adicional para essa parcela da população - representam uma ameaça ainda maior de retrocesso na luta contra o tabagismo", comenta a especialista. 

No mundo, a OMS aponta que atualmente 8 milhões de pessoas vão à óbito por causa de doenças relacionadas ao tabaco. No Brasil, esse número pode chegar a 156 mil mortes anualmente - uma média de 428 óbitos por dia. Vale lembrar ainda que o tabagismo vai muito além do câncer de pulmão, incluindo problemas de saúde como: doenças cardiovasculares, diabetes, infarto e Acidente vascular cerebral (AVC), entre outros.

 

Iluminando o caminho 

Com o avanço da ciência, as diferentes maneiras de tratar o câncer foram se transformando ao longo dos anos. No caso das neoplasias de pulmão, as alternativas terapêuticas têm sido indicadas para o enfrentamento da doença, como é o caso da radioterapia isolada. "A indicação depende principalmente do estadiamento, tipo, tamanho e localização do tumor, além do estado geral do paciente", diz Mariana Laloni. 

A imunoterapia exerce um papel importante para o enfrentamento do câncer de pulmão. A partir do reconhecimento do tumor pelo organismo, e que com o passar do tempo ele irá se "disfarçar" para não ser reconhecido e crescer, a técnica consiste em fazer com que o corpo ative uma espécie de chave, religando a resposta imunológica para agir contra o problema. 

"Embora o sistema imune esteja apto a prevenir ou desacelerar o crescimento do câncer, as células cancerígenas sempre dão um jeitinho de driblá-lo e, assim, evitar que sejam destruídas. O papel da imunoterapia é justamente ajudar os ‘soldados’ de defesa do organismo a agir com mais recursos contra o câncer, produzindo uma espécie de super estímulo para que o corpo produza mais células imunes e assim a identificação das células cancerígenas seja facilitada - devolvendo ao corpo a capacidade de combater a doença de maneira efetiva", explica a especialista. Entretanto, é fundamental alertar que antes de remediar, o câncer de pulmão deve ser prevenido. Para Mariana Laloni a melhor alternativa é sempre parar de fumar. 

A seguir, a oncologista Mariana Laloni esclarece dez perguntas e respostas comuns sobre a relação entre o fumo e o câncer.

 

O fumo pode aumentar o risco de câncer de pulmão? 

Sim. O tabagismo pode aumentar em aproximadamente 20 vezes o risco de desenvolver câncer de pulmão. Cerca de 90% dos casos estão relacionados ao fumo.

 

Quais são os principais sintomas do câncer de pulmão? 

Nas fases iniciais da doença, onde a chance de cura é maior, o problema é, infelizmente, silencioso, não apresentando sintomas. Já nas fases em que o câncer está mais avançado, o paciente pode apresentar sinais no aparelho respiratório, como tosse, dor no peito e falta de ar.

 

Quais são os principais tipos de câncer de pulmão? 

Existem dois tipos de câncer de pulmão, sendo eles o carcinoma de pequenas células e o de não pequenas células. Geralmente, o segundo caso corresponde a 80 a 85% dos casos, podendo ser subdividido em carcinoma epidermóide, adenocarcinoma e carcinoma de grandes células. No mundo, o tipo mais comum é o adenocarcinoma, atingindo 40% dos pacientes.

 

Como é o tratamento para câncer de pulmão? 

Para o tratamento adequado, é importante analisar o estadiamento, subtipo, tamanho e localização do tumor, além se o paciente possui algum tipo de comorbidade. Caso a doença esteja em seu estágio inicial e localizado apenas no pulmão, a indicação é de cirurgia ou radiocirurgia, uma radioterapia direcionada. 

Já nos casos mais avançados, porém sem lesões à distância, o tratamento escolhido pode ser a combinação da quimioterapia e radioterapia, podendo consolidar a imunoterapia. Quando existem metástases, o caminho para os recursos irá depender do tipo de tumor.

 

Além do câncer de pulmão, o tabagismo aumenta o risco de outros tipos de câncer? 

Sim. Além do câncer de pulmão, o fumo pode aumentar os riscos para o câncer de de cabeça e pescoço, boca, laringe, faringe e bexiga.

 

Quais são os principais elementos cancerígenos dos cigarros convencionais? 

Ao todo, existem quase cem tipos diferentes de substâncias cancerígenas nos cigarros tradicionais. As principais são: monóxido de carbono, amônia, cetonas, formaldeído, acetaldeído, acroleína, nicotina e alcatrão. Dentre elas, é importante ressaltar aida a mais perigosa em termos cancerígenos: a nicotina.

 

Qual dessas substâncias causa dependência em cigarros? 

É justamente a nicotina, uma vez que provoca a sensação de prazer e pode levar ao vício. Essa substância psicoativa faz parte da Classificação Internacional de Doenças (CID) da OMS.

 

O cigarro eletrônico também aumenta o risco de câncer de pulmão? 

Sim. Como ele vaporiza um líquido com grande quantidade de nicotina, a substância também pode elevar os riscos da doença. Mas, vale lembrar que ainda não se sabe qual a extensão de impacto no desenvolvimento de cânceres, devido ao desenvolvimento recente e uso variado do produto: há pessoas que fumam apenas ele, outras que consomem cigarros eletrônico e convencional, aquelas que nunca fumaram cigarro convencional e foram direto para o eletrônico, as que substituíram o convencional pelo eletrônico, etc.

 

Depois de quanto tempo sem fumar há a diminuição do risco de desenvolvimento de cânceres ligados à nicotina? 

Com o passar das horas e dias, os benefícios à saúde são bastante perceptíveis e as chances de desenvolvimento de cânceres também diminui com o passar dos anos - com 10 anos sem fumar, os riscos são considerados baixos. Mas, dependendo da carga tabágica - número de maços por dia vezes o número de anos que a pessoa fumou - é importante continuar de olho.

 

Que impacto haveria nos diagnósticos de câncer se todos os fumantes do mundo conseguissem se livrar do vício agora? 

O principal impacto seria a diminuição de aproximadamente 33% do número de casos de câncer diagnosticados e, ao longo do tempo, uma redução ainda mais expressiva.

 

Oncoclínicas&Co.
Para obter mais informações, visite Link


Entenda porque seus olhos ardem no invern

Levantamento mostra que a baixa umidade, telas, medicamentos e doenças sistêmicas alteram a lágrima. Veja os cuidados.

 

Secura nos olhos, dor, ardência, sensação de corpo estranho, visão embaçada ou flutuante que piora no vento e locais bastante iluminados são os sintomas da síndrome do olho seco, uma alteração na qualidade ou quantidade da lágrima. Um levantamento realizado nos prontuários de 13,3 mil pacientes consultados de janeiro 2022 a julho de 2024 pelo Instituto Penido Burnier de Campinas mostra que 25% dos pacientes foram detectados com olho seco e 1 em cada 5 dos diagnósticos (20%) ocorreram nos meses de inverno. No período analisado o hospital encontrou 3286 pacientes com olho seco. Nos meses de inverno o número de diagnósticos aumentou 20% totalizando 854 casos. 

O oftalmologista Leôncio Queiroz Neto, diretor executivo do hospital, afirma que o olho seco é uma condição crescente no mundo todo com uma prevalência que chega a 50% nos países mais áridos. A doença, explica, desestabiliza a lágrima que tem a função de proteger a superfície ocular e manter a saúde da córnea, lente externa do olho responsável por 60% de nossa refração. O tratamento incorreto é um perigo. O especialista esclarece que pode causar deficiência visual grave por lesão na córnea ou nas glândulas que produzem a lágrima. 

 

Fatores de risco

Queiroz Neto afirma que o uso incorreto das telas  é um problema para a visão de todos nós. Isso porque, diante delas fazemos pouco movimento com o globo ocular e diminuímos o número de piscadas de vinte vezes por minuto para seis a sete vezes. Esta redução, pontua, aumenta a evaporação da lágrima e faz o olho seco atingir todas as faixas etárias. “A lágrima tem a função de proteger a superfície das agressões externas. Quando evapora, nossos olhos ficam mais vulneráveis a infecções recorrentes que podem lesar a córnea”,explica..

Outros fatores de risco são o uso incorreto de lentes de contato, permanecer a maior parte do tempo em ambientes com ar-condicionado, diabetes, ceratocone, blefarite, cicatrizes na córnea, frouxidão palpebral, síndrome de Sjögren e inflamações na superfície do olho.

 

Tipos de olho seco

O especialista diz que a frequência da doença aumenta quanto maior a idade, mas, é mais comum entre mulheres. O tipo mais frequente de olho seco é o evaporativo que responde por 70% dos casos, salienta. Pode ser causado pelo uso de colírio impróprio que aumenta muito a viscosidade da lágrima, higiene incorreta dos olhos ou blefarite (inflamação da pálpebra) obstruir a glândula de meibômio, responsável pela produção da camada gordurosa da lágrima.  O outro tipo é a deficiência aquosa, uma diminuição da produção lacrimal decorrente de uma lesão na glândula de meibômio por tratamento incorreto do olho seco, medicamento para hipertensão arterial, depressão ou anti-histamínico.


Diagnóstico

“O diagnóstico é feito com um equipamento que permite examinar as 3 camadas da lágrima sem tocar na superfície do olho”, salienta. O exame também inclui a avaliação das pálpebras inferior e superior e das glândulas de meibômio. Por isso, evita a progressão da condições que alteram a lágrima.


Tratamentos

A última palavra em tratamento de olho seco evaporativo é a luz pulsada que desobstrui a glândula de meibômio e estimula a produção da camada lipídica do lágrima. “Dependendo da gravidade da obstrução o uso de colírio apenas dá um leve alívio ao desconforto. A luz pulsada é aplicada em três sessões aplicadas uma/mês, podendo ser necessária a reaplicação em alguns casos. Como terapia de apoio ao tratamento é indicado colírio lubrificante e suplementação de ômega 3, salienta.

Os casos graves de deficiência da camada aquosa da lágrima mais frequentes na menopausa, andropausa, TRH (Terapia de reposição hormonal) e uso de medicamentos para hipertensão arterial, depressão ou anti-histamínico o especialista diz que uma microcirurgia em que é implantado um plug no olho para reter a lágrima no globo ocular é o mais indicado.

Os casos leves de olho seco podem ser tratados com colírios lubrificantes, sempre com indicação de um oftalmologista. Isso porque, explica, cada um tem uma substância ativa e o uso de colírio incorreto pode agravar o problema.


Prevenção

As recomendações de Queiroz Neto para prevenir o olho seco são:

·         No sono - Nunca durma com maquiagem ou lente de contato nos olhos.

·         Descanse - Nas telas descanse os olhos a cada 20 minutos, olhando por 20 segundos para uma distância de 20 pés (6 metros).

·         Telas - Posicione as telas 35º abaixo da linha dos olhos.

·         Água - tome 35 ml de água/quilo de seu peso ao dia.

·         Higiene - Limpe a borda das pálpebras com um cotonete embebido em xampu infantil neutro.

·         Colírio – Não instile sem indicação de um oftalmologista. Todo colírio é medicamento, conclui.

 

Teste da orelhinha: por que ele é tão importante?

Procedimento, que se tornou obrigatório nas maternidades a partir de 2010, visa prevenir doenças que podem ser irreversíveis, caso não identificadas precocemente


A Lei Federal 12.303/2010, que tornou obrigatória e gratuita a realização do chamado “teste da orelhinha” em todos os hospitais e maternidades do Brasil, completa neste mês de agosto 14 anos de vigência, com um saldo de mais de 35 milhões de bebês avaliados a partir de então, contribuindo para um aumento significativo no diagnóstico precoce da surdez.
 

Estudos regionais apontam que a obrigatoriedade do teste, a partir de 2010, elevou em torno de 10 vezes o volume de identificação de doenças do gênero no país - o que é algo a ser comemorado. Afinal, a prevenção é sempre o melhor (e mais barato) remédio, especialmente quando se trata de políticas públicas. 

Por outro lado, estimativas do Ministério da Saúde dão conta de que a cobertura do exame ainda não alcança 100% dos brasileiros. Esse número, conforme as projeções do órgão, alcança pouco mais de 90% dos bebês nascidos em território nacional. Um indicativo, portanto, de que a conscientização ainda se faz necessária, conforme destaca o Dr. Gilberto Ulson Pizarro, otorrinolaringologista do Hospital Paulista - referência em saúde de ouvido, nariz e garganta. 

"É sempre importante reforçar aos pais, sobretudo, a importância de assegurar a realização do teste da orelhinha em seus filhos. Trata-se do primeiro passo para avaliar a audição dos bebês recém-nascidos e, assim, evitar a ocorrência de problemas futuros que podem vir a ser irreversíveis, caso não identificados logo no início dos primeiros anos de vida. O fracasso na detecção precoce da perda auditiva na criança resulta em diagnósticos e intervenções em idades muito tardias e prejuízo no desenvolvimento global da criança", enfatiza o especialista. 

Dr. Gilberto destaca que cerca de 50% dos casos de perda auditiva hoje existentes poderiam ser evitados ou suas sequelas diminuídas, se ocorressem precocemente medidas de detecção, diagnóstico e reabilitação. "Por isso que, além da obrigatoriedade, também é preciso conscientização sobre esse tema", conclui.

 

Como funciona 

Rápido e indolor, o teste da orelhinha pode ser realizado enquanto o bebê dorme, sem dor ou qualquer desconforto. O exame é realizado por meio da inserção de uma minúscula sonda dentro do canal auditivo, capaz de emitir estímulos sonoros e captar a resposta das células ciliadas externas da cóclea. Essas células participam da captação e da amplificação do som. 

Caso o exame detecte a existência de alguma alteração, o bebê é encaminhado para um serviço de diagnóstico, onde são realizados avaliação otorrinolaringológica e exames complementares. Um deles é o BERA, também conhecido como PEATE (Potencial Evocado Auditivo do Tronco Encefálico), que avalia de forma mais completa todo o sistema auditivo. Assim como o teste da orelhinha, ele não é invasivo e deve ser realizado enquanto a criança dorme. 

Também há casos de crianças em que o teste da orelhinha deve ser refeito. Isso acontece quando elas apresentam vérnix (líquido residual do parto) no conduto auditivo externo, o canal da orelha, o que prejudica o diagnóstico. Nestas situações, o bebê deve realizar novo teste após 30 dias de vida, quando se espera que esse líquido já tenha sido eliminado e as respostas, então, sejam mais fidedignas.

 



Hospital Paulista de Otorrinolaringologia


Agosto Branco: câncer de pulmão é o quarto tipo mais incidente no Brasil

Tabagismo continua sendo o principal fator de risco

 

O Agosto Branco é dedicado ao combate ao câncer de pulmão, mês escolhido para intensificar a conscientização sobre a importância da prevenção. Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), entre 2023 e 2025, serão diagnosticados mais de 32 mil casos por ano. No Brasil, este é o terceiro tipo de câncer mais comum entre os homens e o quarto entre as mulheres. Globalmente, é o mais letal entre todos os tipos de câncer, com o tabagismo sendo o principal fator de risco, responsável por 80% a 90% dos casos fatais. 

A alta mortalidade está associada ao diagnóstico tardio da doença. De acordo com a oncologista Luciana Buttros, do Instituto de Oncologia de Sorocaba (IOS), apenas cerca de 30% dos casos de câncer de pulmão são passíveis de tratamento cirúrgico. A maioria dos casos não pode ser operada devido à extensão da doença já avançada ou à condição clínica do paciente.

 

Importância do diagnóstico precoce 

O câncer de pulmão é silencioso e geralmente não apresenta sintomas nas fases iniciais. Tosse persistente com sangue, rouquidão, dor no peito e perda rápida de peso geralmente aparecem em estágios mais avançados. Por isso, a oncologista destaca a importância do diagnóstico precoce. "A solução para um diagnóstico mais rápido pode ser alcançada através de exames preventivos, como a tomografia computadorizada de baixa dose (LDCT) para indivíduos de alto risco – adultos com mais de 50 anos, fumantes atuais ou que pararam nos últimos 15 anos, e com alta carga tabágica", diz a médica. 

Para o tratamento, a identificação de mutações driver (alterações no genoma do tumor que promovem o desenvolvimento do câncer) é fundamental, direcionando a terapia-alvo. "Além disso, há opções como cirurgia, quimioterapia, imunoterapia e/ou radioterapia, quando indicadas", explica.

 

Tabagismo é o principal fator de risco 

Cerca de 80% a 90% dos casos de câncer de pulmão estão relacionados ao tabagismo, afetando tanto fumantes quanto ex-fumantes. "Parar de fumar é e continuará sendo a principal mudança de estilo de vida para evitar o câncer de pulmão", orienta a médica do Instituto de Oncologia de Sorocaba. Outras causas incluem tabagismo passivo, poluição ambiental, exposição a gases tóxicos, doenças pulmonares e histórico familiar. Portanto, pessoas que não fumam devem considerar o rastreamento precoce para avaliar o risco de desenvolver a doença. A médica ainda reforça a importância da atividade física regular e de uma dieta balanceada para fortalecer o sistema respiratório.

 



Instituto de Oncologia de Sorocaba

Recuperação do assoalho pélvico e descanso mental - especialista reforça importância de cuidados no puerpéri

Garantir a saúde física e mental da mulher após o parto é essencial 

 

De acordo com o Ministério da Saúde, o puerpério se define como o período que ocorre logo após o parto, também denominado de pós-parto, no qual o corpo da mulher está em processo de recuperação da gravidez, sofrendo uma série de modificações físicas e psicológicas. Diante desse cenário, a mãe torna-se suscetível a quadros de depressão pós-parto, que podem variar em intensidade e manifestação. Por isso, assegurar seu bem-estar durante essa fase é fundamental.

Jéssica Ramalho, cofundadora da Acuidar, rede de cuidadores especializados, explica que a demanda por assistência a puérperas tem crescido consideravelmente nos últimos anos. “O público passou a reconhecer que não se trata de um exagero. A mulher, durante esse momento, está passando por alterações hormonais significativas, além de lidar com mudanças em sua rotina e corpo”, esclarece. “Contar com apoio adequado é mais que necessário”, completa.

Portanto, é vital proporcionar um ambiente de suporte emocional e prático para as mulheres na condição de pós-parto. Isso inclui não apenas cuidados médicos e acompanhamento psicológico, mas também o apoio de familiares, amigos e profissionais treinados, que podem ajudar a mãe a enfrentar esse período de transição. Vale ressaltar que promover a conscientização sobre a depressão pós-parto e outras questões de saúde mental é fundamental para garantir que as mulheres recebam o suporte necessário para uma recuperação saudável.

A seguir, confira algumas dicas estabelecidas por Jéssica que corroboram com um quadro saudável para as puérperas.

 

Cuidados com a postura

Durante a gestação, o corpo passa por mudanças significativas para acomodar o bebê, o que muitas vezes resulta em alterações na postura e no alinhamento dos músculos. Após o parto, é comum que a mulher sinta desconforto nas costas devido a essas mudanças. Praticar exercícios de fortalecimento muscular específicos para as costas e para a região abdominal pode ajudar a restaurar a postura natural do corpo. Além disso, ao amamentar ou carregar o bebê, é importante manter uma postura adequada para evitar dores crônicas e problemas musculares a longo prazo.

 

Recuperação do assoalho pélvico

O assoalho pélvico é uma estrutura muscular crucial que suporta os órgãos pélvicos, como a bexiga, o útero e o intestino. Durante a gravidez e o parto, esse conjunto de músculos pode enfraquecer devido ao estiramento e à pressão exercida pelo bebê. Exercícios de Kegel, ou seja, contrações e relaxamentos dos músculos do assoalho são uma prática recomendada para fortalecer esses músculos e prevenir problemas como incontinência urinária e prolapso pélvico. Consultar um profissional de saúde para aprender a realizar essa prática corretamente é essencial para obter os melhores resultados.

 

Cuidados com a amamentação

A amamentação é um momento íntimo e importante entre mãe e bebê, mas pode ser desafiador no início. Além de garantir uma boa pega do bebê ao seio para evitar fissuras nos mamilos, é fundamental cuidar da hidratação e da proteção dos mamilos. O uso de cremes específicos para os mamilos pode ajudar a prevenir o ressecamento e as rachaduras, que podem ser dolorosas e dificultar a amamentação. Estar atenta a sinais de mastite, como dor intensa, vermelhidão e febre, também é crucial para procurar ajuda médica caso seja necessário.

 

Descanso mental

Além do repouso físico, encontrar momentos para relaxar mentalmente é crucial para a saúde emocional da mãe no puerpério. Com a chegada de um bebê, é normal sentir-se sobrecarregada ou ansiosa. Praticar técnicas de relaxamento, como meditação, mindfulness ou simplesmente reservar um tempo para atividades prazerosas, pode ajudar a reduzir o estresse e promover um bem-estar geral. 



Acuidar
https://www.acuidarbr.com.br/


Entenda a importância da ingestão de líquidos no inverno  

A maioria das pessoas tende a beber mais água durante o verão ou nos dias mais quentes, devido ao calor ou à sensação térmica elevada. No entanto, o que nem todos sabem é o quão comum é as pessoas ficarem desidratadas durante o inverno.  

De acordo com a nutricionista Edilceia Domingues do Amaral Ravazzani, mestre em Ensino nas ciências da saúde com especialização em Nutrição Clínica, e, também, professora e coordenadora do Curso de Nutrição do Centro Universitário UniBrasil, isso acontece devido às perdas de líquido corporal que se mantem elevadas durante os dias frios dessa estação do ano.

 

Porém, esses níveis de desidratação muitas vezes são menos percebidos, assim como os indivíduos tendem a não ingerir água regularmente no inverno, entendendo que não há necessidade de manter o consumo como no verão”, ressalta.  

  

Importância para o organismo 

A educadora explica que o corpo humano é formado por um elevado percentual de água, que responde por importantes funções em nosso organismo, como a hidratação do corpo, pela composição das células e do sangue, assim como pela lubrificação das articulações e mucosas.  

 

A coordenadora do curso de Nutrição do UniBrasil acrescenta, ainda, que a água também é usada em todos os processos digestivos do nosso organismo, sendo responsável pela eliminação de resíduos, entre outras funções. “Logo, para manter a homeostasia, beber água é fundamental”, assegura.  

 

Edilceia orienta ainda que o melhor líquido para se ingerir quando o objetivo é a hidratação, é a água, uma vez que ela será absorvida facilmente, devido à composição. “Porém, cabe destacar que outros líquidos são importantes e podem trazer benefícios à saúde, tais como sucos de frutas naturais, chás, além de alimentos suculentos, como algumas frutas e vegetais. Desta forma, a água presente em sua composição também será utilizada pelo nosso organismo”. 

 

Neste aspecto, a orientação de Edilceia quanto à ingestão de líquidos “é de 35ml de água para cada quilo de peso corporal para adultos e de 50ml a 60ml de água por quilo de peso corporal para crianças”, instrui. 

 

A nutricionista lembra ainda que bebidas como refrigerantes não são adequadas para hidratação, pois, em sua grande maioria são ricas em sódio e aumentam a osmolaridade, levando o organismo a requisitar água logo após a ingestão. “Assim quando se utiliza essas bebidas com a intensão de ‘matar a sede’, ela passa logo após sua ingestão, porém, minutos depois a sede retorna. Por isso, o ideal é hidratar com água, sempre”, complementa. 

 

Sinais de desidratação 

 

No dia a dia é possível identificar os sinais que o corpo nos dá, expressando que está desidratado, salienta a coordenadora. “A sensação de boca seca é um dos primeiros sinais da desidratação. Entretanto é importante ficar atento à diminuição da diurese. Se a eliminação da urina diminuir, se a urina estiver escura e com odor forte, também são sinais de que o organismo está com falta de água, assim como dores de cabeça, tontura e fraqueza. Além disso, quando a desidratação fica severa, os batimentos cardíacos aumentam e a pele perde a elasticidade”, explica a nutricionista. 

  

Ela enfatiza também a importância de compreender que desidratação é algo grave e que sintomas como cãibras e fraqueza muscular também podem ocorrer com uma perda de percentual do líquido corporal. “Se a desidratação não for tratada, ou seja, se o indivíduo não receber líquidos, o quadro pode agravar. A insuficiência renal, os problemas cardíacos – como infarto e a perda da capacidade do organismo em regular a temperatura corporal – são riscos latentes”, alerta.  

 

 

Mudança de hábito 


Shutterstock

 

Apesar de todos os benefícios para a saúde, muitas pessoas têm dificuldades para manter o hábito de beber água várias vezes ao dia. De acordo com a nutricionista, quando não se desenvolve o hábito de beber água na infância é mais difícil de mantê-lo. “A maioria das pessoas associa a necessidade de ingestão de água à sede, porém, a sede quando presente é um sinal de que nosso organismo já está com falta de água”, reforça. 

 

Por fim, a professora destaca que, embora não haja malefícios no consumo excessivo de água, uma vez que nosso organismo elimina o excesso, a ingestão apenas de água em quantidades extremamente elevadas sem outros alimentos que forneçam micronutrientes necessários à regulação do uso e distribuição da água corporal pode levar à baixa quantidade de sódio no compartimento extracelular, provocando o desenvolvimento de um quando chamado Hiponatremia. 


MIOPIA - Um problema crescente de saúde pública e coletiva

 A miopia vem se tornando uma grande preocupação de saúde pública e coletiva.

 

A famosa deficiência visual para enxergar de longe, a miopia, é habitualmente corrigida com a prescrição de simples óculos com lentes corretivas. Mas a verdade por trás desta preocupação vai além da necessidade do uso dos óculos.

Em pesquisa recente populacional, realizada pela Sociedade Brasileira de Oftalmologia (SBO), a miopia foi o problema autodeclarado mais frequente entre os brasileiros com 43,2% dos brasileiros se identificando como míopes. Proporcionalmente, o problema é maior nas faixas etárias entre 16 e 49 anos e nas faixas com nível educacional mais elevado (vide relatório final no site da SBO: www.sboportal.org). Estes dados são exatamente os mesmos obtidos em outras partes do mundo, onde estamos vendo um aumento exponencial do número de casos de miopia. A OMS estima que em 2030 o número de míopes ultrapasse os 3 bilhões no mundo.

Mas, por que acontece esta explosão de miopia?

Os especialistas concordam que os hábitos de vida moderna e o tempo dedicado a telas (celulares, tablets e computadores) são os grandes responsáveis. Entre os hábitos de vida, talvez o mais relevante seja a diminuição de atividades em ambientes externos e ao livre. Isto aliado ao aumento do uso da visão de perto em telas, como o celular, proporciona um fenômeno que desencadeia o desenvolvimento e o agravamento da miopia.

Uma explicação simples, poderia ser a seguinte. O olho normal (não míope) faz esforço para enxergar para perto, através da contração da musculatura interna do olho. Em contra-partida, o olho míope enxerga naturalmente muito bem para perto, sem correção, com pouco ou nenhum esforço. Entende-se, então, porque o excesso do uso da visão de perto gera uma tendência para que o olho se torne míope, na tentativa de diminuir o esforço visual.

O impacto do aumento dos casos de miopia vai muito além do acesso da população ao exame oftalmológico e aos óculos. Existem evidências incontestáveis na literatura médica que os olhos míopes são mais propensos de doenças oculares, tais como problemas retinianos e glaucoma. As consequências da miopia ultrapassam o impacto individual da deficiência visual e do adoecimento ocular, mas impactam profundamente coletivo. O aumento da miopia gera uma elevação futura nos custos relacionados à saúde, impactando enormemente os sistemas de saúde e a sociedade.

Como lidar com esta situação?

Em primeiro lugar, faz-se necessário uma mudança de hábitos de vida, com estímulo para atividades ao livre, principalmente das crianças e adolescentes, além da adequação do tempo de uso telas de acordo com a idade. Aqui, é importante o envolvimento de toda a sociedade, através de campanhas de esclarecimento e educação das pessoas. Seria muito útil o envolvimento dos serviços de atenção primária a saúde e da mídia leiga para que se possa alcançar o maior público possível.

Em segundo lugar, identificação dos casos de miopia para a devida correção visual, mas também para estabelecer terapias coma finalidade de retardar ou paralisar o agravamento da miopia. Existem hoje diversos meios médicos (colírios e lentes especiais de óculos) que conseguem ajudar a lidar com a miopia progressiva, principalmente nos mais jovens. Neste ponto, deve-se trabalhar para facilitar o acesso da população ao médico oftalmologista.

A miopia vem se tornando um grande problema, mas serve de alerta para a necessidade de mudança de hábitos de vida das pessoas. Existem, hoje em dia, meios para evitar ou limitar o impacto crescente desta condição ocular tão frequente. Basta juntarmos os esforços e lutarmos pela saúde ocular da nossa população. Vamos em frente!



Ricardo Augusto Paletta Guedes
Presidente da Sociedade Brasileira de Oftalmologia

Fonte: https://www.sboportal.org.br/noticias/miopia-um-problema-crescente-de-saude-publica-e-coletiva


Estética Íntima Feminina: soluções para hipotrofia, lipodistrofia e escurecimento vulvar pode melhorar a autoestima e bem-estar das mulheres

 

Dra Debora Maranhao, ginecologista da Clínica Romana, explica como os novos procedimentos podem restaurar a confiança e melhorar a qualidade de vida feminina 

 

A saúde íntima feminina é uma área vital que transcende a estética, impactando profundamente na autoestima, no bem-estar e na saúde ginecológica das mulheres. Sentir-se confortável e confiante com o próprio corpo é essencial para uma vida plena e satisfatória. Problemas como hipotrofia, lipodistrofia e escurecimento da região da vulva são frequentemente relatados, causando não apenas desconforto físico, mas também afetando a autoimagem e a qualidade de vida das mulheres.

Essas condições podem levar a sentimento de insegurança e vergonha, influenciando negativamente a vida sexual e os relacionamentos . Segundo a Dra. Debora Maranhao, especialista em ginecologia da Clínica Romana, a saúde íntima feminina está intrinsecamente ligada à saúde ginecológica geral, e o tratamento adequado dessas questões pode melhorar significativamente o bem-estar geral das mulheres. Compreender e tratar essas condições de maneira sensível e eficaz é fundamental para restaurar a confiança e promover uma vida saudável e equilibrada.


Hipotrofia, Lipodistrofia e Escurecimento Vulvar: o que são?

A hipotrofia vulvar é a redução no volume do tecido adiposo e muscular na região da vulva, resultando em uma aparência mais magra e fina. A especialista explica que essa condição pode ocorrer devido ao envelhecimento natural, alterações hormonais, perda de peso significativa, ou até mesmo após o parto. A falta de volume pode fazer com que a pele da vulva pareça mais flácida e menos elástica. Já a lipodistrofia refere-se à distribuição irregular da gordura corporal, que, na região da vulva, pode levar a uma aparência assimétrica ou desproporcional.

“A hipotrofia e a lipodistrofia na região íntima são preocupações legítimas para muitas mulheres, que podem perceber esses sintomas na região íntima ao longo da vida ou após procedimentos como partos ou cirurgias bariátricas. Mulheres que têm consciência do seu corpo podem se sentir desconfortáveis e inseguras com essas mudanças, que acabam afetando não apenas sua aparência física, mas também seu bem-estar emocional. É crucial que essas questões sejam abordadas com sensibilidade por profissionais qualificados, para garantir resultados satisfatórios e uma experiência positiva para as pacientes”, comenta a especialista. 

O escurecimento vulvar é uma condição muito comum, em que a pele da região vulvar se torna mais escura do que o tom natural da pele ao redor. Essa hiperpigmentação pode ser causada por vários fatores, incluindo inflamação crônica, fricção constante, alterações hormonais, infecções repetidas e envelhecimento. Além disso, o uso de roupas apertadas, depilação e alguns produtos de higiene pessoal também podem contribuir para o escurecimento da pele. 


A importância do tratamento adequado

Felizmente, existem opções de tratamento disponíveis para corrigir a hipotrofia, a lipodistrofia e o escurecimento vulvar. Segundo a especialista, procedimentos como preenchimento com ácido hialurônico e bioestimuladores de colágeno injetáveis podem restaurar o volume e a firmeza da região, enquanto técnicas de clareamento a laser e peelings químicos podem uniformizar a pigmentação da pele. Essas abordagens médicas não apenas melhoram a estética, mas também ajudam as mulheres a recuperar sua autoconfiança e qualidade de vida. É crucial oferecer tratamentos sensíveis e eficazes para abordar essas questões, garantindo resultados satisfatórios e uma experiência positiva para as pacientes.

“Como mulher, sei que cada detalhe do nosso corpo pode afetar o nosso bem-estar e a nossa autoestima. Como médica, sei da importância de trazer protocolos que ajudem as nossas pacientes a manterem a saúde ginecológica em dia. Por isso, cada vez mais queremos trazer para a Clínica Romana protocolos que atendam todas às necessidades das nossas pacientes, proporcionando a elas um cuidado integral com a saúde e autoestima”, comenta a médica Romana Novais, fundadora da Clínica Romana. 

A Dra. Debora Maranhao também introduz o RN Intimus, um protocolo inovador para otimizar a estética íntima, que aborda as principais queixas das pacientes. "O RN Intimus visa unir em uma única sessão, tecnóloga, produtos de alta qualidade e efetividade em estética íntima. Com o objetivo de entregar resultados perceptíveis e satisfatórios para as pacientes logo após a primeira sessão e que se potencializam a longo prazo, a partir de 3 pilares: melhora da flacidez e qualidade da pele através da aplicação de bioestimuladores de colágeno injetáveis e também do uso de laser; clareamento da região vulvar por meio de laser e peeling químico, com orientação para a continuação desse clareamento em casa; tratamento da hipotrofia e a lipodistrofia, ou seja, quando a vulva fica “muito magrinha”, fina e com a pele mais flácida, através do preenchimento com ácido hialurônico, restabelecendo os contornos anatômico locais e gerando um aspecto de rejuvenescimento da região”, finaliza a ginecologista.  

 



Dra Debora Maranha - Médica (CRM: 184349 | RQE: 863161-1) formada pela Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, é especialista em ginecologia e obstetrícia. Realizou residência médica em ginecologia no Hospital Israelita Albert Einstein e obteve o Título de Especialista pela FEBRASGO. A Dra. Débora Maranhão atualmente atende na Clínica Romana, onde presta serviços em ginecologia e estética íntima, e também no Hospital Albert Einstein. Ela é especialista em cirurgia ginecológica minimamente invasiva e cirurgia robótica, com destaque no uso de tecnologias a laser e harmonização íntima.



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