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quinta-feira, 1 de agosto de 2024

É possível ter uma alta performance nos negócios com ferramentas de baixo custo?

FreePick
Especialista em e-commerce diz que presença online se faz mais e mais necessária para marcas; investir nas soluções pode ser determinante 

 

Pequenas e grandes corporações estão atentas ao uso de diferentes tecnologias para maximizar os negócios. As empresas menores, no entanto, muitas vezes se sentem inseguras para investir na estratégia, preocupados em arriscar o desempenho e o orçamento. Mesmo assim, apostam: uma pesquisa do Slack mostrou que 43% das pequenas empresas procuram novas ferramentas tecnológicas para melhorar a sua produtividade e eficiência.

 

Com o crescimento do e-commerce no país e o aumento da competitividade online, esse esforço acaba sendo urgente para empresas se destacarem entre seus pares. Mas, é possível aumentar a performance do negócio com poucos recursos, sem comprometer as finanças da companhia? Para Daniela Torres, sócia e CEO da Simples Inovação, empresa com foco em modelagem de negócios para o e-commerce, sim.

 

“Investir na presença das marcas em ambientes virtuais nunca foi tão necessário e acessível. No entanto, antes de aderir a qualquer ferramenta, é preciso avaliar a compatibilidade com seu produto, a mão de obra interna para gerenciamento, o orçamento e a mensuração de resultados no curto e médio prazo. É importante entender as tendências do mercado, mas não é porque determinada estratégia trouxe resultados para o concorrente que necessariamente funcionará para todos”, explica. 

 

A especialista traz algumas sugestões de ferramentas acessíveis para empresas otimizarem suas vendas nos ambientes virtuais. Confira:

 

 

1. Inteligência artificial 

A IA tem ganhado espaço em âmbito global: o mercado deve chegar a US$ 1,3 trilhão em 2032, de acordo uma projeção da BlackRock. Para o e-commerce, fazer uso dessas ferramentas incorpora novas possibilidades de suporte durante a jornada de compra: elas são capazes de automatizar processos, melhorar a interação com os clientes, analisar dados de usuários para oferecer promoções mais certeiras, entre outras funções. 

 

“A IA também pode auxiliar na produção de conteúdo para divulgação de produtos. Existem ferramentas de inteligência artificial gratuitas, ou com preços acessíveis, que podem dar suporte nessas tarefas estratégicas, como o ChatGPT eo Gemini”, afirma.

 

 

2. WhatsApp Business

Boa comunicação com o cliente é um dos principais incentivadores da fidelização. Com o WhatsApp Business, é possível gerenciar diversas conversas com clientes e ter uma interação personalizada de maneira ágil, o que melhora a experiência de compra do usuário.   

 

A ferramenta também possibilita enviar mensagens automáticas aos clientes, como mensagens de ‘boas-vindas’, oferecer catálogos de produtos, classificar os contatos com o uso de marcadores e até mesmo receber pagamentos direto da plataforma. O aplicativo é gratuito.

 

 

3. Serviços de Nuvem

As ferramentas de nuvem auxiliam no armazenamento de dados das empresas, de forma centralizada e colaborativa, o que traz praticidade no dia a dia. Além disso, são ferramentas mais seguras, já que as informações são criptografadas e estão menos suscetíveis a complicações de vazamentos de dados. O fato de estarem salvos online também diminui o risco de perda por dano a equipamentos físicos.  

 

“Costumam ser ferramentas de fácil manuseio, que ajudam no compartilhamento de dados e trazem mobilidade, já que é possível acessá-las de qualquer lugar, o que otimiza a rotina e reduz custos com hardware”, explica.  

 

Alguns exemplos são Google Drive, One Drive, Dropbox e iCloud; é possível encontrar suas versões gratuitas, mas o valor aumenta dependendo da quantidade de espaço necessária.

 

 

4. Google Analytics

Essa ferramenta analisa a performance de sites e aplicativos, trazendo suporte para as equipes de marketing. Ela apresenta informações sobre comportamento dos usuários na plataforma em questão, além de dados sobre tráfego e desempenho, permitindo que os gestores possam traçar ações estratégicas mais direcionadas. Com tantos dados em mão, é possível entender os gargalos e dificuldades, e traçar planos adequados para melhorar as vendas. 

 

O Google Analytics é gratuito. Apenas sua versão 360, direcionada para empresas com movimentação massiva de dados, é paga.

 

Simples Inovação



Lei de TIC's: como fomentar a inovação?


     1. O que é a Lei de TICs?

A Lei de TICs (Lei 13.969/19) é uma atualização da Lei de Informática (Lei 8.248/91) – que foi criada com o objetivo de estimular a competitividade e a capacitação técnica das empresas brasileiras produtoras de bens de informática, automação e telecomunicações.

Seguindo o mesmo propósito da legislação anterior, a Lei de TICs trata de investimentos em atividades de pesquisa, desenvolvimento e inovação (PD&I) para o setor de tecnologias da informação e da comunicação (TIC); do cumprimento do processo produtivo básico (PPB) e da consequente possibilidade de geração de crédito financeiro. Inclusive, esse principal benefício fiscal (créditos financeiros) concedido, decorrente do dispêndio mínimo (4%) aplicado nas atividades de PD&I, poderá ser usado para a compensação de tributos federais.

Há, também, secundários, como a possibilidade de benefícios sobre o recolhimento de ICMS, conforme o estado que a empresa esteja localizada; preferência na participação de licitações governamentais e cadastro diferenciado no programa FINAME, do BNDES.

 

  1. Qual a importância dessa Lei para o crescimento do mercado nacional?

É inegável que a tecnologia ocupa um lugar de destaque em qualquer ramo do negócio. Seja da área de tecnologia, do industrial ou, até mesmo, na educação, toda empresa utiliza recursos do setor de TIC em seu dia a dia e, obviamente, precisa continuar investindo nesses recursos para tornar seu negócio rentável, escalável, ou por fatores internos (produtividade, qualidade do produto e/ou serviço) da própria companhia.

Por isso, ter uma lei que estimule e que conceda incentivos e benefícios fiscais às empresas que desenvolvem produtos do setor de TICs em território brasileiro é fundamental para que elas realmente queiram investir (ou comecem a investir) na industrialização de produtos nacionais, permitindo que o mercado nacional seja mais independente, principalmente, das importações desses produtos.

 

  1. Quais empresas podem recorrer a esses incentivos?

Empresas que produzem e/ou desenvolvem bens de tecnologias da informação e da comunicação; cumprindo o PPB desses produtos e que investem em atividades de pesquisa, desenvolvimento e inovação.

 

  1. A quais produtos de tecnologia essa Lei se aplica?

Os produtos “incentiváveis” precisam atender ao que dispõe o art. 16-A da Lei nº 8.248/1991, e devem se relacionar ao Anexo II do Decreto nº 10.356/2020.

Exemplos de produtos incentivados:

CÓDIGO NA NOMENCLATURA COMUM DO MERCOSUL - NCM




8409.91.40


PRODUTO

Injeção eletrônica

84.23


Aparelhos e instrumentos de pesagem, baseados em técnica digital, com capacidade de comunicação com computadores ou outras máquinas digitais

84.43



Impressoras, máquinas copiadoras e telecopiadores (aparelhos de fax), inclusive combinados entre si, exceto os dos códigos 8443.1 e 8443.39, suas partes e seus acessórios


8470.2


Máquinas de calcular programáveis pelo usuário e dotadas de aplicações especializadas

8470.50.1

Caixas registradoras eletrônicas e terminais de ponto de venda, incluídos os terminais de débito e crédito


84.71

Máquinas automáticas para processamento de dados (computadores) e suas unidades, leitores magnéticos ou ópticos, máquinas para registrar dados em suporte sob forma codificada e máquinas para processamento desses dados, não especificadas nem compreendidas em outras posições


8472.90

Máquinas e aparelhos baseados em técnica digital, próprios para aplicações em automação de serviços, exceto o do código 8472.90.40


84.73

Partes e acessórios reconhecíveis como, exclusiva ou principalmente, destinados a máquinas e a aparelhos dos códigos 8470.2, 8470.50.1, 84.71, 8472.90.10, 8472.90.2, 8472.90.30, 8472.90.5 e 8472.90.9, desde que tais máquinas e aparelhos estejam relacionados neste Anexo

Fonte: Anexo II do Decreto nº 10.356/2020.

 

  1. O que é o PPB e qual sua relação com essa Lei?

O Processo Produtivo Básico (PPB) são as etapas fabris mínimas necessárias que as empresas devem cumprir, para que seja caracterizada a efetiva industrialização de determinado produto. Os PPBs são utilizados como uma das contrapartidas ao benefício fiscal da Lei de TICs e, inclusive, há as metas de pontuações específicas, disponibilizadas em cada portaria de PPB vigente, para cada tipo de produto.

A relação desse processo com a lei é que as empresas precisam comprovar que o desenvolvimento de seus produtos cumpre as etapas mínimas de fabricação previstas na legislação brasileira (portarias de PPB), caracterizando-os como produtos nacionais. 

 

  1. Quais são os requisitos para que as empresas se candidatem?

Para utilizar os benefícios da Lei de TICs, a empresa precisa atender a pré-requisitos e a requisitos de longo prazo, que correspondem a:

Pré-requisitos:

  • Produzir itens de TIC que sejam "incentiváveis", portanto, atendam ao que dispõe o art. 16-A da Lei nº 8.248/1991 e estejam relacionados no Anexo II do Decreto nº 10.356/2020;
  • Submeter um pleito de habilitação dos produtos e de solicitação ao crédito financeiro no sistema do órgão que regula o incentivo – Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), reconhecendo que esses produtos cumprem o PPB, como bens de TIC;
  • Estar sob regime de apuração no lucro real ou no lucro presumido, desde que seja apresentada a escrituração contábil, nos termos da legislação comercial;
  • Manter regularidade fiscal e tributária em dia;
  • Investir em atividades de PD&I referente ao setor de TIC anualmente e no país (para empresas com faturamento anual superior a R$ 30 milhões, existe a obrigatoriedade de segregar esses investimentos em projetos com ICTs e recolhimento para o FNDCT).

Requisitos de longo prazo:

  • Encaminhar o Relatório Demonstrativo Anual (RDA) sobre o cumprimento das obrigações previstas na legislação vigente – referente ao ano anterior;
  • Encaminhar relatório e parecer conclusivo, feitos por auditorias independentes, relativos ao RDA (apenas para empresas cujo faturamento seja superior a R$10 milhões);
  • Implementar (caso necessário) e manter o Sistema de Qualidade, conforme a ISO 9000;
  • Implementar (caso necessário) e manter o Programa de Participação dos Trabalhadores nos Lucros ou Resultados (PPLR);
  • Enviar uma certificação emitida pelo MCTI para utilizar o crédito financeiro;
  • Registrar na contabilidade, com clareza e exatidão, todos os valores que compõem receitas, custos, despesas e resultados do respectivo período de apuração referente ao faturamento bruto e aos investimentos em PD&I utilizado para o cálculo do incentivo do crédito financeiro gerado, separando-os das demais atividades nos registros contábeis.

 

  1. Ainda, quais os requisitos que precisam permanecer cumprindo para que não percam o acesso a tais benefícios?

Basicamente, são os requisitos de longo prazo, que é o envio de RDA e de parecer conclusivo (para as empresas necessárias) e a implementação do Sistema de Qualidade e de PPLR, caso ainda não estejam ativos, em até 24 meses, contados a partir da data de habilitação da empresa no incentivo.

 

  1. Essa Lei sofreu alguma modificação desde que foi criada? Se sim, qual/quais?

Sim. As primeiras bases da legislação são:

  1. Lei nº 8.248 de 1991, e
  2. Decreto n° 5.906 de 2006.

A partir de 2019 ocorreram as seguintes mudanças:

  • Lei n° 13.969 de 2019: estabelece novas regras e altera a lei anterior (Lei nº 8.248 de 1991);
  • Decreto n° 10.356 de 2020: dispõe sobre a política industrial para o setor de TICs;
  • Portaria nº 1.294 de 2020: regulamenta a apresentação da declaração da emissão do certificado;
  • Instrução Normativa n° 1.953 de 2020: disciplina a compensação dos créditos financeiros;
  • Portaria nº 2.495 de 2020: regulamenta os termos e as condições para a assunção das obrigações de investimento em PD&I;
  • Decreto 10.602 de 2021: modifica partes do Decreto 10.356 de 2020.

 

  1. Quantas empresas já recorreram a esse benefício até o momento?

Segundo os dados do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, atualmente, há 511 empresas habilitadas.

 

  1. Quais costumam ser os maiores empecilhos em recorrer a essa Lei?

Se a empresa não for capaz de fazer uma gestão eficiente dos requisitos, ela terá muitas dificuldades em manter sua habilitação ativa.

Para ilustrar esses “gargalos”, podemos citar, primeiramente, a questão da complexidade dos pré-requisitos e requisitos de longo prazo exigidos pela legislação, principalmente nos casos de empresas menores, que talvez não possuam um departamento estruturado de controle dos projetos de PD&I, ou de contabilidade.

Ainda em relação aos projetos de PD&I, é necessário que eles estejam alinhados aos objetivos da empresa e às exigências da lei; caso contrário, a empresa pode ser penalizada por apresentar atividades de PD&I não elegíveis à Lei de TICs. Há, também, discussões sobre o uso do PPB e a necessidade de mecanismos complementares para evidenciar, de fato, as estruturas produtivas locais e o nível de nacionalização dos produtos incentivados.

Outro ponto de atenção para as empresas é a gestão assertiva da documentação detalhada que precisa ser enviada anualmente (RDA e parecer conclusivo), para comprovar os investimentos em PD&I, essencialmente. Essa tarefa pode ser trabalhosa e cara, uma vez que os relatórios podem ser auditados pelo MCTI e, nos casos mais graves, a empresa pode ser penalizada com a suspensão, multas e/ou cancelamento da habilitação.

 

  1. Quais vêm sendo as maiores contribuições dessa Lei para o crescimento desse setor no Brasil?

Há um amplo consenso quanto ao papel crucial da Lei de TICs no fortalecimento do ecossistema científico e tecnológico no setor de TIC e inovação digital no Brasil, visto que os investimentos em PD&I não se resumem apenas em pagar menos impostos; há oportunidades estratégicas para que as empresas desenvolvam suas atividades de PD&I e invistam em inovação, fator crucial para qualquer companhia que queira se destacar e ser competitiva, perante tantos avanços tecnológicos.

Além disso, a interação com a academia (ICTs, centros de pesquisa etc.) atrai e fomenta programas de capacitação de recursos humanos, criando condições para que o setor avance para evoluir rumo à base produtiva existente, elevando-a a um novo patamar para estar preparada para atender às demandas e aos desafios do século XXI, especialmente, as ensejadas pelos paradigmas da inovação digital e do desenvolvimento de tecnologias emergentes, que tem sua adoção acelerada pelo surgimento das chamadas Tecnologias 4.0 e suas aplicações; Inteligência Artificial (AI); Internet das Coisas – Internet of Things (IoT) – e à 4ª Revolução Industrial.

 

  1. Quanto já foi concedido em benefício até o momento?

Conforme os dados do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, foram disponibilizados, entre os anos-base de 2020 a 2023, o total de R$25.944,74 milhões de reais em créditos financeiros para as empresas.

 

  1. Há, de fato, um real aproveitamento pelo mercado desses incentivos?

No passado, com a criação do incentivo fiscal da Lei de Informática, os resultados foram bem positivos com o aprofundamento do processo de substituição das importações no setor de TICs para o real desenvolvimento local, garantindo maior oferta de produtos. O processo de nacionalização de produtos incentivados foi bem caracterizado pela “engenharia reversa” e permitiu uma maior competitividade no mercado brasileiro, reduzindo o abastecimento de tecnologias via importação. A indústria brasileira produzia localmente uma variedade de produtos que era pouco competitiva no mercado internacional. Cabe destacar o papel da Lei de Informática para a globalização.

Nos últimos anos, os estudos e avaliações realizados pelo MCTI mostraram que a Lei de TICs estimulou a expansão do mercado de TIC no Brasil por meio da produção local, mas com limitada adição de valor. As empresas ampliaram sua capacidade de inovação, porém não houve aumento significativo da participação do Brasil nas exportações de bens eletrônicos. Os principais benefícios da lei apontados pelo estudo foram a sustentação das atividades de produção local de equipamentos eletrônicos, assim como estimular atividades de P&D em instituições dedicadas ao desenvolvimento de equipamentos e software.

 

  1. Quais iniciativas devem ser fomentadas ainda mais para difundir a importância dessa Lei para as empresas?

Apesar de a legislação estar em vigor desde a década de 90, percebemos que as empresas ainda apresentam receio e, até mesmo, desconhecimento sobre o assunto. Uma pesquisa feita pela PINTEC, no ano de 2022, sobre o investimento em tecnologias avançadas dentro das empresas, apontou que apenas 26% delas declara ter adotado alguma tecnologia por meio de programas de apoio.

Portanto, entendemos que ainda é preciso criar uma cultura de fomento à inovação por meio das políticas públicas nas empresas, seja por meio do auxílio do governo federal ou de iniciativas da própria rede privada em realizar eventos, formações, workshops e/ou encontros para discutir a importância da implementação do incentivo para o avanço da inovação tecnológica.

Outro ponto de destaque para que as empresas observem a importância da lei é criar um ambiente propício à inovação: seja por meio de parcerias com ICTs, centros de pesquisa, centros de competência, startups etc., com o objetivo de criar projetos de inovação tecnológica para a área de TIC. Essa iniciativa e a metodologia de inovação aberta podem unir as empresas – da mesma área de atuação – no acesso às novas tecnologias, fomentando o desenvolvimento tecnológico em conjunto e estabelecendo negócios e novas rotas comerciais para a produção de TIC em território nacional, gerando, portanto, reais oportunidades de investimento em PD&I e a possibilidade de utilizar a legislação de TIC para continuar esses reinvestimentos de forma estratégica.

 

  1. Quais as expectativas de crescimento de investimento nesta Lei em 2024?

O setor de TIC apresenta, anualmente, um grande avanço e crescimento exponencial. Segundo o Relatório Setorial 2023 Macrossetor de TIC – 2023, o Macrossetor TIC (setor de TIC: TIC, Tecnologia da Informação e Comunicação: Software, Serviços, Nuvem, BPO, Business Consulting, Estatais, Hardware e Exportações; TI In House: Tecnologias Digitais nas empresas com outros objetos sociais e Telecom: Voz, Celular e Dados Telecom e Serviços de Implantação) representa 6,5% do PIB do Brasil, correspondendo a R$710,9 bilhões de reais de produção setorial.

Além disso, esse mesmo relatório revela que o Brasil é o 10º maior em produção de TIC e Telecom no mundo, sendo o único país da América Latina presente no ranking. Por isso, dado esse progresso acelerado no setor, a tendência é que a Lei de TICs também evolua e acompanhe esse desenvolvimento em meio à produção setorial, especialmente pelos benefícios que essa lei gera nas empresas e pelas melhorias que a legislação terá, podendo atrair mais empresas para a utilização do incentivo fiscal.

 

  1. Existem perspectivas ou planos de novas atualizações desta Lei?

Sim. O Projeto de Lei (PL) 13/2020 aguarda apreciação pelo Senado Federal. O objetivo desse PL é atualizar as leis que compõem a base da Lei de Informática e Lei de TICs (Lei nº 8.248, de 23 de outubro de 1991 e 13.969, de 26 de dezembro de 2019), além da Lei nº 11.484, de 31 de maio de 2007 e Decreto-Lei nº 288, de 28 de fevereiro de 1967; que visa aperfeiçoar a política industrial para o setor de tecnologias da informação e comunicação e para o setor de semicondutores; adequar o prazo de concessão de incentivos e de estímulo à tecnologia nacional e criar o Programa Brasil Semicondutores (Brasil Semicon).

Em relação às mudanças nas bases da Lei de TICs, temos os seguintes pontos:

Lei 8.248, de 23 de outubro de 1991:

  • As empresas que exercem atividades de desenvolvimento ou produção de bens de TICs façam jus a crédito financeiro decorrente do dispêndio mínimo efetivamente aplicado em atividades de pesquisa, desenvolvimento e inovação (PD&I) no setor.
  • A partir de 2029, sejam realizadas avaliações da política, com eventual reorientação de metas e instrumentos (a cada cinco anos), conforme regulamento a ser editado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), com implementação de ajustes obedecendo ao prazo mínimo de dois anos.
  • Em casos de necessidade extraordinária, o MCTI poderá prorrogar o prazo dado às empresas para o envio anual do relatório de demonstrativos (RDA) e do parecer conclusivo, além de editar regulamento para priorizar destinações por comitê próprio, conforme regulamento a ser editado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação.
  • Enquadramento de dispêndios que sejam realizados em obras civis, na aquisição, implantação, ampliação ou modernização de infraestrutura física de laboratórios de pesquisa, desenvolvimento e inovação de ICTs, realizadas e justificadas no âmbito de projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação, desde que não ultrapassem 20% do total de investimento em ICTs.

Lei 13.969, de 26 de dezembro de 2019:

  • O crédito financeiro será calculado sobre o dispêndio efetivo aplicado pela pessoa jurídica no trimestre anterior em atividade de PD&I, multiplicado da base de cálculo o valor de investimento em Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação Mínimo (PD&IM) do período de apuração, que em algumas regiões terão novas limitações percentuais.

  

Andressa Melo


Sudeste brasileiro: destinos para viajar com a família

 

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Além do urbanismo das grandes metrópoles, Sudeste brasileiro também oferece praias paradisíacas, cidades históricas, festivais culturais e rica gastronomia local

 

O território brasileiro, quando se pensa na escala global, é conhecido por sua diversidade cultural. Nesse sentido, entre as regiões que compõem o território nacional, o Sudeste é frequentemente associado ao seu intenso urbanismo, composto por cidades que nunca dormem e impregnado do ritmo acelerado da vida cotidiana das grandes metrópoles. 

No entanto, ao contrário do que muitos imaginam, a região também abriga verdadeiros paraísos em meio aos centros urbanos que oferecem o cenário perfeito para passar as férias em família. De fato, desde praias deslumbrantes até cidades históricas, existem inúmeras opções para todos os gostos.

 

Conheça Paraty, no Rio de Janeiro (RJ) 


Paraty é uma cidade histórica, localizada na Costa Verde do Rio de Janeiro. Em termos de conservação do patrimônio cultural, seu centro histórico é um dos mais preservados do Brasil, com ruas de pedra e casas coloniais que transportam os turistas diretamente para o século XVIII.

 

Além de seu valor histórico, Paraty oferece também praias paradisíacas que refletem toda a beleza natural do Rio de Janeiro. As ilhas podem ser acessadas por meio de passeios de barco típicos da região.

A cidade é um excelente destino para atividades culturais, com festivais de música, cinema e literatura que ocorrem esporadicamente ao longo do ano. Para aqueles que buscam uma experiência mais aventureira e contato direto com a natureza, a região oferece trilhas ecológicas, cachoeiras e o Caminho do Ouro, uma antiga rota de pedras utilizada pelos tropeiros. Sem dúvidas, é um ótimo lugar para passar as férias com a família.

 

Conheça São Thomé das Letras, em Minas Gerais (MG)

São Thomé das Letras é um destino encantador por sua combinação de grutas misteriosas, trilhas deslumbrantes, cachoeiras e formações rochosas, que evidenciam como o tempo transformou o planeta ao longo dos séculos. Além disso, é conhecido por ter um céu estrelado visível, devido à baixa poluição luminosa, proporcionando uma experiência mágica de conexão com o universo.

Para aqueles que apreciam experiências gastronômicas, a cidade oferece uma deliciosa amostra da culinária mineira em diversos restaurantes situados na praça central.

Em síntese, São Thomé das Letras se destaca como uma opção econômica para viajantes que buscam um refúgio tranquilo sem gastar muito. Por ser um destino ainda pouco explorado no Sudeste, o município dispõe de várias alternativas de hospedagem a preços acessíveis, adequadas para quem possui orçamentos mais restritos.

 

Conheça Ilhabela, em São Paulo

Localizada no litoral norte de São Paulo, Ilhabela é, sem dúvidas, um paraíso para aqueles que gostam de viajar e se conectar com a natureza. Com mais de 40 praias, a ilha oferece um ambiente perfeito para relaxar e desconectar-se do ritmo acelerado das grandes cidades. Entre as praias mais conhecidas, estão a Praia do Curral e a Praia da Feiticeira.

Além das praias, Ilhabela também oferece uma série de trilhas, cachoeiras e uma ampla biodiversidade marinha, ideal para quem busca aventuras. A infraestrutura turística é bem desenvolvida, com várias opções de hospedagem e restaurantes que servem desde pratos típicos até alta gastronomia. É, de fato, um ótimo lugar para passar as férias com a família.

No fim, o Sudeste do Brasil oferece muito mais do que o frenético ritmo das grandes cidades. Na realidade, esses são apenas alguns dos muitos destinos que você pode explorar na região.

Com tantas opções de destinos incríveis, planejar as férias em família nunca foi tão fácil. É possível encontrar, em uma busca rápida na internet, pacotes de viagem 2024 que incluem esses e muitos outros destinos, permitindo explorar aqueles lugares no Sudeste que acabam passando despercebidos

 

Autoatendimento digital: como desenvolver a jornada do cliente?

Em um mercado onde a experiência do cliente é o grande comandante do sucesso e prosperidade dos negócios, investir no autoatendimento digital pode ser um enorme diferencial competitivo da sua empresa. Afinal, além de trazer maior conveniência e praticidade para as partes, elevará a eficiência desta jornada, a satisfação e fidelização do comprador – benefícios que dependem, diretamente, de um equilíbrio cuidadoso de alguns fatores para que consiga atingir esse propósito.

Por mais que tecnologia nenhuma substitua 100% o trabalho humano, é fato que existem certas tarefas que muitos de nós preferimos conduzir sozinhos e de forma mais ágil e automática. Como prova disso, dados da Salesforce mostram que 81% dos clientes preferem resolver problemas por conta própria antes de entrar em contato com um representante. Além disso, 73% se sentem mais confiantes em sanar suas demandas com essa opção, conforme outro estudo da Forrester Research.

O que não faltam são motivos que justifiquem tamanha preferência, indo desde uma maior velocidade e eficácia no atendimento – sem a carência de aguardar em filas ou por um agente disponível – à uma disponibilidade 24 horas por dia, 7 dias na semana, fator que incrementa a satisfação do cliente e sua conveniência. Isso, sem falar da redução de despesas operacionais referentes à intervenção humana requerida.

Mesmo que pareça algo extremamente sofisticado em termos tecnológicos, sua escalabilidade também é um ponto favorável que merece destaque, pois qualquer entidade empresarial, indistintamente de sua envergadura ou ramo de atuação, tem a possibilidade de adentrar na empreitada do autoatendimento digital. Afinal, até para aquelas que não dispõem de recursos significativos para investir nessa tecnologia, existem alternativas mais simples e econômicas que podem ser direcionadas primeiramente, ampliando os investimentos em sistemas mais sofisticados à medida em que as operações crescem e a aderência ao modelo seja validada.

Essa amplitude de opções abrange, inclusive, as possibilidades de ferramentas passíveis de assegurarem o autoatendimento digital internamente. Diversas tecnologias têm a capacidade de propiciar vantagens ao autoatendimento digital, tais como os voice e chatbots, os quais, por meio da IA, emulam diálogos humanos e podem ser integrados desde a canais de telefonia (ativos ou receptivos), como websites, aplicativos móveis, plataformas ou canais de mensagens, respondendo a perguntas comuns, auxiliando na navegação do usuário ou mesmo realizando transações de modo automatizado, como vendas, confirmações/remarcações de agendamentos, renovação/contratação de planos e até negociação de débitos em aberto.

Ainda dentro desse recurso, podemos destacar a IA generativa, uma tecnologia que está em constante evolução e tem como proposta oferecer uma capacidade de criar variados tipos de conteúdo, como textos, imagens e vídeos, de forma autônoma. No âmbito do autoatendimento digital, ela consegue ser empregada na produção de respostas mais complexas e personalizadas, tornando a interação com os clientes mais fluída e natural.

Há, também, os famosos totens de atendimento, os quais permitem que os clientes executem transações e solicitem informações sem a necessidade de interação humana, além dos próprios aplicativos móveis, sendo essas ferramentas poderosas que possibilitam o cliente acessar serviços, realizar compras e interagir com a empresa de forma ágil e prática, diretamente em seus dispositivos. Todas as opções são realmente poderosas para revolucionar a satisfação e ROI no atendimento ao cliente, mas que precisam ser cuidadosamente implementadas considerando certos pontos de atenção.

Para que sua empresa consiga investir no autoatendimento digital e obter resultados excelentes, alguns cuidados precisam ser tomados na incorporação do recurso tecnológico escolhido.

Uma dica importante é assegurar que a solução seja desenvolvida de maneira personalizada, de forma que atenda aos usuários com respostas contextualizadas às suas necessidades e com máxima precisão – evitando, assim, mensagens genéricas que possam causar insatisfações em sua experiência. Ajuste as respostas, fluxos de conversa e funcionalidades com base no retorno dos clientes e nos dados de desempenho.

A solução também precisará ser integrada com os demais sistemas internos da empresa, se certificando de que os conteúdos da ferramenta serão constantemente atualizados e pertinentes, prezando pela máxima transparência quanto às suas capacidades e limitações. Isso, sem se esquecer de aplicar mecanismos de monitoramento em tempo real, evitando equívocos e garantindo os ajustes precisos em tempo hábil.

Outra dica importante que contribuirá para o bom desempenho do autoatendimento digital é aplicar testes frequentes para identificar possíveis falhas e oportunidades de aperfeiçoamento. Tudo isso, assegurado por um suporte omnichannel, que é o que irá assegurar a eficácia das soluções de autoatendimento digital, garantindo uniformidade nas respostas fornecidas, maximizando o poder de resolução e garantindo uma experiência positiva ao cliente.

Não há dúvidas dos benefícios que as empresas e os próprios clientes terão com essa estratégia e, se o seu negócio ainda não ingressou nessa tendência, saiba que está perdendo uma enorme oportunidade de contar com uma solução mais otimizada, eficaz e segura para elevar a satisfação e experiência de seu cliente ao longo da jornada de compra.

 


Leonardo Coelho - Head de Voice Products & Operations na Pontaltech, empresa especializada em soluções integradas de VoiceBot, SMS, e-mail, chatbot e RCS.


Pontaltech


Viajando com a IA: de A a Z, ferramenta ajuda usuários com dicas e roteiros

Usuários podem consultar ferramenta para tirar dúvidas, receber dicas e pedir recomendações de serviços sem precisar pedir favores aos amigos

 

Viajar requer organização, planejamento e pesquisa, itens indispensáveis para qualquer turista. Pedir dicas detalhadas aos amigos sobre os destinos e aguardar seu retorno talvez demore, além de tomar tempo da rotina deles. Com a inteligência artificial, não é mais preciso vivenciar esses climões ou “queimar” as relações de amizade. Isso porque ela se posiciona como uma especialista independentemente do assunto ao responder dúvidas e entregar dicas personalizadas conforme as necessidades do usuário. O melhor de tudo é que é possível fazer isso pelo próprio WhatsApp.

 

Ou seja, enquanto a ajuda especializada e os favores vêm de assistentes de IA, as amizades continuam preservadas só com o lado bom da relação para compartilhar memórias e experiências. Com um comando certeiro, a ferramenta consegue ser uma auxiliar perspicaz.

 

“São muitas as possibilidades com IA, mas o uso de assistentes inteligentes como especialistas em assuntos diversos, que ainda respondem em segundos e estão disponíveis 24h, facilita o dia a dia e evita pedir favores constantes aos familiares e amigos. Isso não significa que a tecnologia vai substituir os relacionamentos, pelo contrário, ela vai aperfeiçoar a comunicação, tornando-a mais fluida e dinâmica”, explica Michele Chahin, VP de marketing da Zapia, assistente pessoal inteligente no WhatsApp.

 

Confira em que cenários uma assistente pessoal de IA consegue te ajudar durante as viagens: 

 

Roteiros

Usar um chatbot de IA para organizar um roteiro específico de quatro dias, por exemplo, pode ser útil. É possível personalizar o pedido de acordo com suas preferências, solicitando que a ferramenta indique apenas os lugares históricos da cidade ou deixe de fora os lugares que costumam ficar lotados. 

 

Fotos divertidas

Outra forma de usar a IA é pedir referências de poses divertidas para fotos. Assim, você consegue pedir para ela personalizar as dicas de acordo com cada ponto turístico da cidade que está visitando.

 

Comida e serviços

A assistente inteligente ainda age como especialista local para sugerir restaurantes e serviços no destino, dando dicas atualizadas dos melhores lugares para comer, visitar ou lavar roupas, por exemplo. 

  

Zapia - assistente pessoal inteligente no WhatsApp que responde mensagens de áudio, imagem ou de texto.



Otimizando a saúde financeira e operacional empresarial: a importância da sinergia entre escrituração fiscal e conciliação bancária

No ambiente empresarial atual, a eficiência e a precisão são pilares fundamentais para a sustentabilidade e o crescimento de qualquer negócio. Entre os processos críticos que merecem atenção especial, estão a escrituração fiscal e a conciliação bancária. Estes dois procedimentos não apenas garantem a conformidade legal, mas também influenciam diretamente a saúde financeira e operacional da empresa, fornecendo uma base sólida para decisões estratégicas e eficientes – o que ressalta a importância de serem integrados e otimizados em prol de benefícios significativos para o crescimento corporativo.

É através de uma boa gestão financeira que os empreendimentos conseguem estabelecer um planejamento estratégico muito mais assertivo visando seu destaque competitivo, enquanto a falta desta organização os leva a desperdiçar recursos e reduzir lucros. Em dados do IBGE, como prova disso, 48% das empresas brasileiras fecham nos primeiros três anos de atividade, sendo a principal razão a falta desta gestão eficiente.

Para evitar esses problemas, a conexão da escrituração fiscal com a conciliação bancária cria um ciclo de precisão e controle que beneficia não apenas o departamento financeiro, mas também outras áreas da organização. Essa integração traz efeitos positivos em diversos departamentos, desde a gestão de fluxo de caixa até o planejamento tributário, reforçando a importância de manter esses processos alinhados e bem executados.

Dentre tantas vantagens que podem ser obtidas através dessa união, confira as principais abaixo:

#1 Precisão nos registros financeiros e detecção de erros e fraudes: a escrituração fiscal garante que os lançamentos contábeis estejam precisos e completos, o que é essencial para o processo de conciliação financeira e sua conferência, evitando discrepâncias e inconsistências nos registros financeiros. Ainda, essa união auxilia na detecção de erros e possíveis fraudes rapidamente, permitindo correções e garantindo a integridade dos dados.

#2 Cumprimento das obrigações fiscais: registros fiscais e financeiros precisos facilitam o cumprimento das obrigações. Nesse sentido, a escrituração fiscal correta, apoiada pela conciliação bancária, assegura que a empresa esteja em conformidade com as normas fiscais.

#3 Gestão eficiente do fluxo de caixa e maior transparência: a conciliação bancária proporciona uma visão clara do fluxo de caixa, enquanto a escrituração fiscal registra todas as transações financeiras. Juntas, essas práticas permitem uma gestão financeira mais eficiente, aliada a uma maior transparência dessas operações, fortalecendo a confiança de stakeholders, investidores e reguladores.

#4 Melhor planejamento tributário e facilidade nas auditorias: com informações financeiras precisas provenientes da conciliação bancária e escrituração fiscal, a empresa pode realizar um planejamento tributário mais eficiente, identificando oportunidades de economia fiscal. Essa maior consistência também facilita as auditorias internas e externas, demonstrando a conformidade da empresa com normas contábeis e fiscais.

#5 Cumprimento dos prazos fiscais: a conciliação bancária regular ajuda a garantir que todas as transações financeiras sejam registradas tempestivamente através da escrituração fiscal, facilitando o cumprimento de prazos e evitando multas por atrasos.

#6 Suporte à tomada de decisões: dados precisos, resultantes da conciliação bancária e escrituração fiscal, fornecem uma base sólida para a tomada de decisões estratégicas, apoiando o crescimento sustentável do negócio.

Tornar uma empresa financeiramente sustentável favoravelmente ao seu destaque competitivo é uma missão árdua. Por isso, a integração entre a escrituração fiscal e a conciliação bancária se revela essencial para garantir a precisão e a transparência nos registros financeiros de qualquer empresa.

Esse alinhamento não apenas facilita o cumprimento das obrigações fiscais, mas também aprimora a gestão do fluxo de caixa, reduzindo o retrabalho e suportando um planejamento tributário mais eficiente. Além disso, a detecção precoce de erros e possíveis fraudes fortalece a integridade dos dados financeiros, algo fundamental para auditorias e a confiança dos stakeholders.

A eficiência desses processos integrados resulta em uma base sólida para a tomada de decisões estratégicas, promovendo o crescimento sustentável do negócio. E, se a sua empresa deseja otimizar esses procedimentos garantindo sua saúde financeira e operacional, deixar de considerar essa ação não será uma decisão inteligente.




Allan Banhe - gestor de BPO Financeiro na Ecovis BSP.

Mariana Botan - gestora de Input Fiscal na Ecovis BSP.



BSP
https://ecovisbsp.com.br/

 

ESPECIALISTA REVELA 5 DICAS PARA EXPANDIR O SEU NEGÓCIO


"Como expandir meu negócio?" Essa é uma pergunta comum entre empresários que sentem que é o momento de crescer. Embora pareça desafiador, alcançar esse objetivo é possível com as estratégias certas. O sonho de todo empreendedor é ver seu negócio prosperar no mercado, aumentando vendas e faturamento.


Mais do que simplesmente abrir o próprio negócio, os empreendedores querem crescer. E este crescimento pode se manifestar de diferentes formas: com a contratação de mais funcionários, aumento do portfólio de produtos, abertura de novos pontos de venda e mudança do porte da empresa. Mas existe um momento ideal para tudo isso? Como saber se é a hora certa de expandir? Como planejar o crescimento? Estas são algumas das dúvidas frequentes de quem sonha em ver os negócios prosperando cada vez mais.


Descobrir como fazer a empresa crescer com qualidade é um dos desafios que fazem parte da vida de todo empreendedor. Afinal, não basta querer empreender; é preciso saber como fazer isso. A expansão pode ser planejada por diversos motivos: um deles é o aumento do lucro; outro é a competitividade do mercado. Essa segunda opção faz com que os empreendimentos busquem constantemente novas atualizações.


No entanto, muitos gestores encontram dificuldades nesse processo. Com um bom planejamento e a execução correta, o crescimento é uma realidade alcançável. Dema Oliveira, especialista em expansão de negócios e CEO da Goshen Land, compartilha algumas dicas para você que quer expandir e não sabe por onde começar.

 

1. Estude o mercado

Avalie o cenário atual do mercado e o caminho dos seus concorrentes. Entender o setor é fundamental para decidir sobre a expansão. Analise tendências, tecnologias e expectativas futuras para identificar se o momento é propício para investir.

2. Escolha o modelo de expansão

Após analisar o mercado, é hora de decidir o modelo de negócio. Existem várias opções: abrir filiais, franquias, licenciamento de produtos, fusões de empresas, e-commerce, entre outros. Avalie os prós e contras de cada modelo e escolha o que melhor atende às suas necessidades e objetivos.

3. Diversifique seus produtos e serviços

Diversificar produtos e serviços pode aumentar vendas e margens de lucro. No entanto, é importante ter cautela. Novos produtos não devem comprometer a rentabilidade dos atuais. Diversifique dentro do mesmo segmento para minimizar riscos e controlar custos.

4. Esteja presente na Internet

A internet oferece grande visibilidade. Invista em estratégias de marketing digital para alcançar um público maior. Ofereça produtos e serviços com preços promocionais e crie um relacionamento próximo com seus clientes para fidelizá-los.

5. Organize as suas finanças

Para expandir, você precisa avaliar a saúde financeira da sua empresa. Analise detalhadamente suas finanças para identificar se está preparada para essa nova fase. Tenha total controle sobre as finanças para aproveitar as melhores oportunidades com segurança.

Muitas vezes, o empreendedor é impulsionado por um sucesso momentâneo do negócio e acha que deve crescer por conta disso. "Questione-se: o meu volume de venda vem crescendo por quê? É apenas temporário, sazonal?" pondera Dema Oliveira. Por outro lado, se os bons resultados se mostram consistentes, se os ganhos são reais e se o produto ou serviço tem se tornado cada vez mais desejado pelos clientes, é justamente a hora de vender mais.

Lembre-se: toda estratégia possui riscos. Controle rigorosamente as finanças do seu negócio para minimizar riscos e maximizar o sucesso. A expansão de uma empresa pode ser realizada de forma responsável e bem estruturada. Basta tomar alguns cuidados e se planejar bem.

 

Camila Ferreira


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