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quarta-feira, 31 de julho de 2024

É gripe ou rinite?

 

·         Saiba como diferenciar 

·          Mudança de temperatura contribuir para rinite alérgica 

·         26% das crianças e 30 % dos adolescentes têm rinite alérgica 

 

Espirros, coriza, nariz fungando, entupido e dormir de boca aberta parecem sinais de gripe, porém, esses sintomas também são características de uma crise de rinite alérgica. Como diferenciar?  

A Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (ASBAI) explica que, ao contrário da gripe, a rinite alérgica não é transmitida e não causa febre. De todas essas sintomatologias descritas, o que mais incomoda o paciente com rinite é o nariz entupido diariamente, já que não consegue respirar direito, o que leva a usar medicações inadequadas.   

Mudança de temperatura e ácaros podem ser desencadeadores das crises de rinite alérgica. O diagnóstico correto é fundamental para se ter sucesso no tratamento. Não se automedicar e procurar por um especialista para que ele possa identificar qual o tipo de rinite são os primeiros passos para o sucesso do tratamento. 

 

Aqui vão algumas dicas da ASBAI de como prevenir crises de rinite:  

·         Faça o controle ambiental, retirando objetos que podem acumular ácaros, como cortinas e tapetes.  

·         Mantenha os filtros dos aparelhos de ar-condicionado sempre limpos. Se possível, limpe-os mensalmente. Evitar a exposição a temperaturas ambientes muito baixas e oscilações bruscas de temperatura. Lembrar que o ar-condicionado é seco e pode ser irritante.  

·         Evite o uso de vassouras e espanadores. Passar pano úmido diariamente na casa ou usar aspiradores de pó com filtros especiais 2 vezes por semana. Afastar o paciente alérgico do ambiente enquanto se faz a limpeza.  

·         Lave as roupas de inverno que estão guardadas antes de começar a usá-las.  

·         Encape colchão e travesseiro com capa impermeável  

·         Evite bichos de pelúcia, estantes de livros, revistas, caixas de papelão ou qualquer outro local onde possam ser formadas colônias de ácaros no quarto de dormir. Substitua-os por brinquedos de tecido para que possam ser lavados com frequência.  

·         Deixe o ambiente iluminado e bem arejado.  

O uso de medicações e imunoterapia, conhecidas como vacinas para alergias, são outras formas de tratamento que podem ser definidas pelo especialista de acordo com o tipo de rinite que for diagnosticada. 

 

Rinite Alérgica – A rinite alérgica não é contagiosa e pode começar em qualquer período da vida, porém, é pouco frequente antes dos 12 meses de idade. Os sintomas clássicos da rinite alérgica são: crises de espirros, coriza clarinha, coceira no nariz (podendo atingir também os olhos, ouvidos e a garganta) e entupimento nasal.  


Uma criança com pais alérgicos terá aumentada de 50% a 70% a chance de desenvolver uma doença respiratória, inclusive rinite alérgica, mais comum após os 2 anos de idade, atingindo cerca de 26% das crianças brasileiras. Em adolescentes, esse percentual vai a 30%, de acordo com dados do ISAAC (Estudo Internacional de Asma e Alergias na Infância).  

 

ASBAI - Associação Brasileira de Alergia e Imunologia
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Fake News: no Dia Nacional da saúde, especialista derruba desinformação e estigmas que dificultam o combate ao câncer

 O dia 5 de agosto reforça ainda mais a necessidade de desmistificar as mais diversas fake news ao redor do tema; Oncologista tira as principais dúvidas e comenta a importância da informação de qualidade

 

O termo "câncer" ainda é cercado por preconceitos e informações que nem sempre são verdadeiras sobre o que pode ou não contribuir para o surgimento da doença. Por isso, é muito importante não acreditar em tudo o que se escuta por aí. 

De acordo com o Dr. Daniel Gimenes, oncologista da Oncoclínicas São Paulo, o primeiro passo é buscar informações de qualidade, seja em veículos que tenham autoridade e com o próprio médico. "Durante as consultas, é fundamental que o paciente leve quais são suas principais dúvidas. É bastante comum diversos mitos serem compartilhados nas redes sociais e internet como um todo, portanto o combate à fake news deve começar dentro do consultório e ir além dele". 

Segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA), é previsto que cerca de 704 mil novos casos de câncer por ano sejam diagnosticados no triênio 2023/2025. Nas mulheres, a incidência da doença no Brasil tem como localização primária a mama (27,8%); (5,7%); e estômago (3,3%) Já nos homens, é possível notar os casos de próstata (20,4%); traqueia, brônquio e pulmão (11,3%); cólon e reto (9,6%); estômago (5,3%); e Sistema Nervoso Central (3,1%). 

Apesar de existirem muitos tipos de câncer, os tumores aparecem pelo crescimento descontrolado das células em qualquer região do corpo. Podendo ser causado tanto por fatores externos como internos, alguns cuidados contribuem para a prevenção da doença - sendo a informação um deles. 

Abaixo, o Dr. Daniel Gimenes lista 10 mitos e verdades sobre o câncer que você precisa ficar de olho:
 

1. Esquentar alimentos no microondas aumenta risco de câncer 

Mito! Até o momento, não existem evidências científicas que comprovem o risco de câncer relacionado ao uso do microondas. Sabe-se que a radiação interna do aparelho é testada nos altos padrões de segurança. Por isso, é essencial consumir apenas eletrônicos com o certificado do InMetro.
 

2. Airfryer é cancerígena 

A principal relação entre o aparelho com o câncer se dá por substância liberadas durante o preparo dos alimentos. A principal dela é a acrilamida, que se forma em preparos em alta temperatura - ou seja, quando a batata, mandioca, entre outros possui um tom marrom escuro. 

Em animais, por exemplo, existe sim uma possível ligação de alimentos que contêm acrilamida ao risco de câncer. Mas, no caso dos humanos, não existem fatos científicos que comprovem a condição, por isso, a airfryer não é considerada cancerígena.

 

3. Amamentar protege contra o câncer de mama 

Verdade! Durante a amamentação, as células começam a produzir leite e passam a se multiplicar menos. Como o câncer é o aparecimento anormal delas, o risco da doença é sim reduzido.

 

4. Câncer tem cura 

Verdade! Quando é descoberto precocemente, as chances de cura podem chegar a mais de 90%. Cada tratamento é único e individualizado para cada paciente, pois cada um pode responder de maneiras diferentes.

 

5. Desodorante pode causar câncer 

Esse mito circula na internet há tempos e não é verdadeiro! Vale lembrar que não existem evidências científicas que comprovem o fato, principalmente sua relação com o câncer de mama.
 

6. Atividades físicas podem prevenir alguns tipos de câncer 

Verdade. Quando os exercícios fazem parte da rotina diária, há o equilíbrio dos níveis hormonais, defesa do organismo, entre outros benefícios. Segundo o Inca, eles contribuem para diminuir o risco de câncer de cólon, mama e endométrio.
 

7. Câncer é contagioso 

Mito. Ele não pode passar de uma pessoa para a outra. Porém, no caso do câncer causado por vírus, como o do HPV ou hepatite B, pode haver um risco de contaminação por relações sexuais, transfusões de sangue e seringas compartilhadas. Mas, vale lembrar que nestes casos a infecção não garante que o paciente irá desenvolver a doença. Diversos vírus, como os mencionados acima, possuem vacinas que fazem parte do calendário infantil de imunização, podendo ser prevenidos.
 

8. Aquecer alimentos ou deixá-los quentes em potes plásticos pode aumentar o risco de câncer 

Verdade. É importante que os alimentos não sejam aquecidos em recipientes plásticos, ou ainda não sejam armazenados enquanto estiverem quentes. Nestes casos, eles podem liberar substâncias cancerígenas, como a dioxina, bisfenol, entre outros. A recomendação pela INCA é de utilizar vasilhas de vidro ou porcelana.
 

9. Açúcar pode fazer com que o tumor cresça mais rápido 

Mito! O alimento não é considerado uma substância cancerígena. Até o momento, não existem provas científicas de que ele pode acelerar o crescimento de um tumor, portanto deixar de consumi-lo não significa que o processo deixará de acontecer.

 

10. Álcool e tabaco podem aumentar as chances do desenvolvimento do câncer 

Verdade. Pesquisas mostram que esse hábito concomitantemente possui um risco aumentado para o câncer de faringe, laringe, boca e esôfago. Ou seja, no caso do consumo de álcool e tabaco juntos, os efeitos são multiplicados quando comparados aos riscos individuais. 



Oncoclínicas&Co.
Para obter mais informações, visite Link



Entenda como funciona e qual é a importância da vacinação contra a poliomielite nas crianças

Vacinação é a única forma de se prevenir da doença e de evitar que ela se espalhe 

 

A poliomielite é uma doença que, em casos mais graves, pode provocar paralisia, principalmente nos membros inferiores do corpo. “É uma doença contagiosa provocada por um vírus (poliovírus) que inicialmente chega ao intestino e, em alguns casos, pode agredir a medula e o cérebro. Se transmite de pessoa a pessoa mediante contato com fezes contaminadas ou secreções da boca”, define a pediatra do Hospital Edmundo Vasconcelos, Lara Maia.

A doença pode se manifestar de forma mais leve, com ausência de sintomas, ou mais graves. Alguns dos sintomas iniciais podem ser febre, vômitos, diarreia ou constipação, dor de cabeça e no corpo, dor de garganta, espasmos e meningite.

A médica explica que a doença em sua forma mais grave (em que há a paralisia) é mais comum em crianças de idade maior ou mesmo adultos. Isso acontece porque o vírus destrói partes do sistema nervoso, causando a paralisação dos músculos e provocando sequelas que podem durar para a vida toda. “Algumas dessas sequelas são paralisia da perna, crescimento diferente das pernas, escoliose, osteoporose, atrofia dos músculos, pé-torto, dores articulares, paralisia dos músculos da fala e deglutição. Em casos mais raros, o vírus pode afetar as partes do cérebro responsáveis pela respiração, podendo levar à morte”, alerta a especialista.

A importância da vacinação está no fato de que essa é a única maneira de se prevenir da doença e evitar que ela se espalhe. “A doença não tem cura até o momento atual. Os casos confirmados devem ser hospitalizados para suporte clínico e acompanhamento. O que existem são tratamentos com fisioterapia para as sequelas motoras a longo prazo”, detalha.

O esquema vacinal da poliomielite é composto inicialmente por doses da vacina inativada (VIP) por injeção, aos 2, 4 e 6 meses. Na sequência, o reforço é feito com as gotinhas via oral (vacina VOP), administrada entre 12 e 15 meses e aos 4 anos, ou nas campanhas. Ela não pode ser tomada por crianças que sejam imunossuprimidas ou convivam com pessoas imunossuprimidas na mesma casa. Na rede privada, os reforços podem ser realizados aos 15 meses e depois com 4 ou 5 anos.

 


Hospital Edmundo
www.hpev.com.br

 

Amamentar traz benefícios para a mãe e o bebê: saiba como tornar o processo mais simples

Leite materno protege contra infecções respiratórias e alergias, reduz os riscos de hemorragia no pós-parto e diminui as chances de desenvolver câncer

 

No Dia Mundial da Amamentação, celebrado em 1º de agosto, é importante destacar os benefícios do aleitamento materno para mães e bebês, que vão desde a proteção contra doenças até a diminuição do risco de hemorragia no pós-parto e do desenvolvimento de câncer de mama, ovários e de colo do útero. Amamentar não é sinônimo apenas de nutrição, mas também de interação emocional entre mãe e filho, com consequências importantes no desenvolvimento do bebê, inclusive cognitivo. O leite materno reduz as chances de infecção respiratória, alergias e diarreia, diminui o risco de hipertensão, colesterol alto, diabetes e obesidade. 

“Além da proteção contra doenças crônicas como as cardiovasculares e de agir como um anticoncepcional diminuindo as chances de uma gravidez indesejada para a mãe sem escapes menstruais, a amamentação acelera o metabolismo e auxilia na perda de peso. Para o bebê, o leite materno é o melhor alimento para o desenvolvimento gastrointestinal, o que previne internações. O bebê que mama no peito tem melhor desenvolvimento bucal e de QI”, afirma Thays Lima da Silva, enfermeira obstetra da Hapvida NotreDame Intermédica. 

Não é normal que a mãe sinta dor, mas há desafios no processo de adaptação, em especial no puerpério. “Os primeiros 42 dias são os mais complicados pela privação do sono, pela questão hormonal e emocional, mas também pela dificuldade de acertar a pega da mama para que a mãe tenha conforto na amamentação. A rede de apoio é essencial na realização de outras atividades necessárias para que a mulher não se sinta exausta e incapaz de cuidar do bebê”, explica a enfermeira. Ela acrescenta que escolher um local tranquilo e confortável pode auxiliar no momento de amamentar. 

A recomendação é que o bebê seja alimentado exclusivamente com o leite materno até os seis meses de vida. Mesmo após a introdução alimentar, a amamentação ainda é indicada, se possível, até os dois anos de idade.
 

Retorno ao trabalho 

Muitas mães desistem da amamentação com o retorno ao trabalho, porque nem todas conseguem fazer a extração do leite manualmente ou com bomba várias vezes durante o expediente e o estímulo é importante para manter a produção do leite e evitar a mastite (inflamação da mama). “Se a mama estiver cheia, o ideal é retirar o leite para evitar a criação de nódulos. Caso ocorra vermelhidão, febre, inchaço e desconforto é indicado procurar um médico. A pega incorreta costuma provocar fissuras, que dificultam a amamentação. Apesar da lesão, é importante extrair o leite e usá-lo para hidratar o peito, fazer banho de luz ou passar pomada”, orienta Thays da Silva. O leite materno pode ser armazenado em um pote limpo, com tampa e datado, na geladeira por 12 horas ou no freezer por até 15 dias para ser ofertado ao bebê na ausência da mãe.
 

Acolhimento e conhecimento 

Na Hapvida NDI, as gestantes que participam do programa Gestação Segura podem se inscrever em palestras online para receber orientações sobre amamentação, cuidados com o recém-nascido, nutrição, psicologia e plano de parto. O curso é gratuito e tem duração de até duas horas por aula. 

Caso a gestante ou mãe esteja se sentindo triste e sozinha, com sinais de depressão pós-parto, por exemplo, ela é encaminhada para uma consulta com um psicólogo e acolhimento. “Todas as mulheres são capazes de amamentar com eficiência o bebê, basta ter incentivo e informação”, assegura a enfermeira. 

A amamentação só não é recomendada para mães portadoras de HIV. Já a suspensão do aleitamento é indicada para mulheres em uso de medicação controlada.

  

Hapvida NotreDame Intermédica

 

Dia do Orgasmo: 5 benefícios curiosos sobre o ápice do prazer


Uma nova pesquisa do aplicativo de relacionamentos Me Pega (https://www.mepega.com.br/?) traz à tona uma descoberta intrigante sobre a vida sexual de seus usuários. De acordo com o estudo, 68% dos participantes relataram ter orgasmos mais fáceis e intensos com pessoas que conheceram através de app de relacionamento. O motivo, segundo os respondentes, é a relação com o desconhecido e a emoção de uma nova conexão parecem desempenhar um papel crucial na melhoria da experiência sexual. 

 

O levantamento revelou que a novidade e a expectativa em torno de um novo encontro contribuem para uma maior facilidade em alcançar o orgasmo. Sendo assim, o entusiasmo de conhecer alguém novo estimula a libido e torna o momento ainda mais divertido. A pesquisa, realizada pelo site entre os dias 01 e 17 de julho, coletou as respostas de 2248 usuários ativos e foi feita para celebrar o Dia do Orgasmo. 

 

O orgasmo é uma sensação que vem da contração da musculatura pélvica e prostática, acompanhada da sensação neurológica de satisfação e relaxamento. O clímax ocorre com uma descarga de tensão dos músculos que, ao longo do estímulo, foram contraídos e que ao chegar ao ápice são liberados. Sentir prazer apresenta vantagens para o corpo e para a mente tanto de homens como das mulheres. O Me Pega lista 5 benefícios que o orgasmo possui para você checar na hora H: 

 

1- Redução do estresse e melhora da saúde mental: o orgasmo promove a liberação de endorfinas e oxitocina, que atuam como analgésicos naturais e proporcionam uma sensação de bem-estar, reduzindo níveis de estresse e ansiedade. 

 

2- Fortalecimento do sistema imunológico: estudos mostram que a atividade sexual regular e os orgasmos podem aumentar a produção de anticorpos, fortalecer o sistema imunológico e ajudar a prevenir doenças. 

 

3- Alívio da dor: as endorfinas liberadas durante o orgasmo têm propriedades analgésicas que podem ajudar a aliviar dores de cabeça, cólicas menstruais e até mesmo dores crônicas. 

 

4- Melhoria da qualidade do sono: após o orgasmo, o corpo libera prolactina, um hormônio que facilita o relaxamento e melhora a qualidade do sono. 

 

5- Fortalecimento dos laços emocionais: o ápice do prazer aumenta a liberação de oxitocina, conhecida como o "hormônio do amor", que pode estimular os vínculos emocionais entre parceiros e os relacionamentos. 



Pressão e rotina intensa de treinos impactam saúde mental de 30% dos atletas de alto desempenho

Psicólogo da Telavita traz recomendações para normalizar discussões sobre o tema e implementar políticas de conscientização

 

Os benefícios dos exercícios físicos para a saúde mental e o bem-estar são amplamente reconhecidos. Atividades físicas regulares são associadas à redução do estresse, ansiedade e depressão, além de promoverem a autoestima e a sensação de bem-estar. No entanto, atletas, especialmente aqueles em competições de alto nível como as Olimpíadas, frequentemente enfrentam desafios significativos em relação à sua saúde mental. 

Algumas histórias de atletas olímpicos que sofreram com depressão ou outros problemas de saúde mental já são de conhecimento público. Michael Phelps, o nadador mais condecorado da história olímpica, falou abertamente sobre suas batalhas com a depressão e ansiedade. Simone Biles, uma das maiores ginastas de todos os tempos, retirou-se de várias competições nos Jogos Olímpicos de 2020 para focar em sua saúde mental. Naomi Osaka, uma das principais tenistas do mundo, também compartilhou sua luta contra a depressão e a ansiedade social. 

Uma pesquisa recente realizada pela Universidade de Campinas (Unicamp) investigou as doenças mentais provocadas pela alta pressão e a rotina intensa de treinos. O estudo, que envolveu 148 atletas e 106 treinadores brasileiros, revelou dados alarmantes: 30% dos participantes apresentam sintomas leves e moderados de depressão, 24% já pensaram em cometer suicídio, 14% sofreram abuso, 8% tomam remédios para dormir e 6% tentaram se matar. 

Para o psicólogo da Telavita, Kleber Kaplar, os atletas enfrentam enormes pressões durante as Olimpíadas, uma competição para a qual se prepararam por anos e que muitos têm apenas uma chance na vida de participar. “Utilizar essa pressão de forma positiva, transformando-a em motivação ao invés de um fator inibidor, é um dos maiores desafios. A percepção do evento é o que determina seu potencial estressor, não o evento em si. Os atletas estão realizando o sonho de uma vida, mas a ansiedade sobre a performance e a alta expectativa podem levar a um desequilíbrio psicológico”, diz o especialista. 

Falar sobre saúde mental ajuda a desmistificar estereótipos de perfeição, principalmente, quando envolve o público masculino, que ainda tem um grande tabu com o tema. Entre as referências, Filipe Toledo retornou ao mundo do surfe para competir nos Jogos Olímpicos de Paris 2024, o surfista deu uma pausa de seis meses em sua carreira para cuidar da saúde mental. Em 2022, Gabriel Medina ficou cinco meses fora do circuito de surf para tratar uma depressão. Já Richarlison, atacante da seleção brasileira tornou público seu período de depressão após a Copa do Mundo e ressaltou a importância da psicóloga esportiva em seu tratamento. 

“Nos últimos anos, a percepção sobre saúde mental entre atletas e treinadores mudou significativamente. Testemunhos de atletas e maior cobertura da mídia têm impulsionado essa mudança, normalizando a discussão sobre o tema. É crucial implementar políticas abrangentes, recursos adequados, educação contínua e uma cultura de aceitação e apoio para melhorar a saúde mental dos atletas. Organizações esportivas devem desenvolver políticas e programas de saúde mental, criar uma cultura de apoio e garantir acesso a serviços de aconselhamento e terapia para todos os atletas. Afinal, esses atletas acabam sendo referências e exemplos para muitas pessoas”, finaliza Kaplar.

 

Telavita

 

Dor no quadril: síndrome do impacto femoroacetabular é uma das principais causas

Divulgação
Condição cresceu entre idosos, devido à falta de atividade durante a pandemia, e entre praticantes de algumas modalidades esportivas. Ortopedista fala sobre os sinais de alerta e opções de tratamento


A articulação do quadril é uma das mais complexas do corpo humano. A dor na região pode ser causada por diversos fatores, desde lesões traumáticas até doenças crônicas. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a dor no quadril é uma das principais causas de incapacidade física e perda de qualidade de vida em todo o mundo. 

Uma das principais causas de dores no quadril está relacionada a síndrome do impacto femoroacetabular (IFA), que ocorre quando existe um contato anormal entre a cabeça e o encaixe da articulação do quadril. “As dores costumam acometer a virilha, glúteos, a parte lateral da coxa e até mesmo o joelho”, relata o Dr. Luiz Henrique Batata, ortopedista do Hospital Santa Catarina – Paulista. Segundo o especialista, o paciente também apresenta rigidez no quadril durante ou após a atividade física, e pode limitar a capacidade de movimentação. “A fraqueza muscular acarretada juntamente pela dor e a rigidez podem piorar com determinados movimentos, como agachar, girar o quadril, subir e descer escadas, entrar ou sair de um carro, permanecer sentado por longos períodos”, explica. 

O diagnóstico envolve exame físico específico com manobras ortopédicas para identificar o local exato do impacto. Para confirmação, exames radiológicos como radiografias específicas e ressonância nuclear magnética são solicitados, proporcionando uma visão clara das alterações envolvidas.



Síndrome pode causar artrose, se não tratada

“Essa condição pode afetar pessoas de todas as idades, incluindo jovens, adultos e idosos. Nos últimos anos, especialmente após a pandemia, houve um aumento na incidência entre idosos devido aos períodos prolongados de inatividade, que resultaram em perda de massa muscular que podem agravar os sintomas. Nos últimos dois anos, jovens amadores e profissionais também passaram a apresentar a condição, em especial os praticantes de crossfit, tênis, dança e artes marciais”, explica o Dr. Luiz Henrique. 

Embora não tenha uma relação direta com a artrose do quadril, o impacto femoroacetabular pode, ao longo do tempo, levar ao desgaste da cartilagem articular e, eventualmente, à artrose. “Isso ocorre se a condição não for tratada adequadamente, permitindo que o atrito contínuo degrade a cartilagem da articulação coxofemoral. Inicialmente, a dor pode simular sintomas de artrose, mas a origem é distinta e requer um tratamento específico para evitar a progressão para a artrose”, explica o ortopedista.
 

Tratamento e Cirurgia

A prevenção do impacto femoroacetabular depende do estágio em que é diagnosticado. “Nos estágios iniciais, intervenções como fortalecimento muscular, analgesia e fisioterapia direcionada podem ser eficazes. No entanto, em casos mais avançados, a intervenção cirúrgica é frequentemente necessária”, completa o ortopedista, que afirma essa ser uma solução definitiva para muitos pacientes, restaurando a função e aliviando a dor associada a essa condição. 

A artroscopia do quadril corretiva é o tratamento cirúrgico mais comum para o impacto femoroacetabular. Esse procedimento é minimamente invasivo e permite ao cirurgião acessar a articulação, corrigir as deformidades ósseas e tratar as sequelas associadas. Outra vantagem videoartroscopia, é ser utilizada para remover sinovial inflamada ao redor do impacto, corrigindo as estruturas ósseas envolvidas e permitindo que o paciente retorne às suas atividades diárias com menor dor e maior funcionalidade. 

“O tipo de cirurgia é determinado de acordo com o quadro de cada paciente. Em ambos não são realizados corte em ossos, somente o desgaste. Os procedimentos são minimamente invasivos com duas pequenas incisões de 10 cm, onde o cirurgião insere uma pequena câmera e trabalha em tempo real em um monitor de vídeo, com os instrumentos cirúrgicos em miniatura”, explica Dr. Luiz Henrique. Ele destaca também que essas cirurgias apresentam menos danos no quadril operado. “As vantagens dessas cirurgias são que a reabilitação mais rápida, com menos sangramento, menos dor no pós-operatório e, na grande maioria dos casos, o paciente sai andando no mesmo dia do procedimento”, relata o ortopedista. 

Para o pós-operatório, é recomendável auxílio de muletas durante as primeiras semanas, além da fisioterapia, que irá ajudar no fortalecimento muscular e ganho de mobilidade no quadril operado. Os pontos da cirurgia de quadril são retirados em até duas semanas após o procedimento. Já o retorno às práticas esportivas pode acontecer dentro de alguns meses”, conclui Dr. Luiz Henrique Batata.


Paralisia cerebral: atividades que contribuem para a autonomia da criança

De acordo com dados do Ministério da Saúde, duas a cada 1.000 crianças nascidas vivas sofrem de paralisia cerebral 

 

A paralisia cerebral compreende um espectro de alterações neurológicas permanentes que comprometem a atividade motora e a postura, causando limitações funcionais, tais como alterações sensoriais, de percepção, cognição, comunicação e comportamentais. Atualmente, duas a cada mil crianças nascidas vivas possuem paralisia cerebral, segundo o Ministério da Saúde. E com isso, buscar a autonomia da criança é um dos objetivos principais dos pais.

Segundo a fisioterapeuta especialista em fisioterapia neurofuncional da criança e do adolescente, Juliana Bilhar, a reabilitação física é fundamental para proporcionar uma melhor qualidade de vida para a criança. "Com a reabilitação, em conjunto com os tratamentos médicos, ela pode frequentar atividades esportivas, escolares e culturais, o que ajuda no desenvolvimento motor”. Um estudo de revisão sistemática na Journal of Pediatric Rehabilitation Medicine analisou 25 estudos diferentes e encontrou que a fisioterapia neurofuncional resultou em uma melhora média de 20% na função motora global em crianças com paralisia cerebral.

Entre as principais atividades desenvolvidas com crianças com paralisia cerebral estão a mobilidade articular e flexibilidade muscular, o fortalecimento muscular, treinos funcionais — seja com andador, na esteira ou na bicicleta —, além da mobilidade precoce. “Com o suporte de peso ou mesmo nos andadores, a criança executa a movimentação corporal de forma ativa”, explica a especialista.

Além disso, estímulos fora do consultório são também fundamentais. Pais, cuidadores e responsáveis são parte central da reabilitação, estimulando a criança com paralisia cerebral por meio de atividades. Juliana Bilhar cita alguns exemplos: Desenhar com giz de cera, jogos de montar, bolas coloridas, brinquedos de encaixe ou jogos de que incentivem a criança a se mover, como morto vivo, pedalada no parque, boliche adaptado, entre outras opções que garantam a diversão e o engajamento. Assim como atividades rítmicas, como o dançar, podem ser muito motivadoras e estimular novas vivências.

“Essas atividades contribuem para a coordenação motora e visomotora, desenvolvendo o raciocínio, o equilíbrio, a agilidade e a concentração. No caso da troca de passos, a criança é estimulada a sustentar o peso e melhorar o controle de tronco, aumentando a força e a e a amplitude dos movimentos”, conclui a fisioterapeuta. 

 

Juliana Bilhar – CREFITO-3/89213-F - Fisioterapeuta, Doutora e Mestre em Ciências pela Universidade de São Paulo (USP), especialista em Fisioterapia Neurofuncional pela Santa Casa de Misericórdia de São Paulo e em Doenças Neuromusculares pela Unifesp. Possui também Certificação Internacional – Método Therasuit, formação em Neuromodulação Não Invasiva – HCFMUSP, certificação em Terapia por Contensão Induzida (Universidade do Alabama/AACD), Formação no Conceito Neuroevolutivo Bobath – AconBobath, Curso Básico – General Movements Assessment (2022) e Curso CTF Theratogs – Fisiovital. Instagram: @jubilhar


Mês do cérebro: 5 estudos recentes que ajudaram a entender melhor seu funcionamento

PixaBay
A neurociência avançou muito nos últimos anos e trouxe respostas para algumas perguntas feitas há anos, conta o Pós PhD em neurociências, Dr. Fabiano de Abreu Agrela

 

O cérebro é o “centro de controle do corpo humano”, composto por bilhões de células nervosas chamadas neurônios, ele coordena todas as funções corporais, desde movimentos simples até pensamentos complexos e emoções. Mas até poucos pouco se sabia sobre seu funcionamento e processos importantes dele. 

No entanto, com o avanço da neurociência, novos estudos foram realizados e pode-se entender melhor esse órgão fascinante, o que foi fundamental para desenvolver abordagens e tratamentos para, por exemplo, doenças neurodegenerativas, como explica o Pós PhD em neurociências e membro da Society For Neuroscience nos Estados Unidos, Dr. Fabiano de Abreu Agrela. 

Entender melhor como o cérebro funciona, principalmente processos como a neuroplasticidade neurogênese tem ajudado muito a trazer grandes avanços na neurociência, com destaque para a prevenção de doenças neurodegenerativas”, explica. 

Novos estudos neurocientíficos ajudam a entender melhor
 os processos do cérebro
FreePik

5 estudos recentes que ajudaram a explicar melhor o cérebro: 

 

01 - Reserva cognitiva:

Em 1991, o neurocientista David Snowdon liderou o chamado "Estudo das Freiras", que monitorava a saúde mental de 678 freiras ao longo de suas vidas.  Ele descobriu que uma das freiras, a Irmã Mary, além de sua idade avançada, tinha uma função cerebral equivalente a alguém 20 anos mais jovem, mesmo com sinais cerebrais claros de demência avançada. 

O estudo ajudou a identificar a chamada “reserva cognitiva”, uma espécie de "poupança" do cérebro, acumulada ao longo da vida através de aprendizado, atividades intelectuais e um estilo de vida saudável. Ela ajuda o cérebro a resistir melhor aos danos causados por lesões ou doenças, permitindo que as pessoas mantenham suas funções cognitivas por mais tempo. 

Até hoje são conduzidos estudos para entender melhor esse processo, mas o estudo ajudou a indicar os reais efeitos do estilo de vida na prevenção da degeneração cerebral. 

 

02 - D-lay em pessoas com Alto QI:

O estudo recente “Possíveis razões para o “d-lay” específico em pessoas de alto QI”, publicado na revista científica “Veritas de Difusão Científica” conduzido pelo Dr. Fabiano de Abreu Agrela em parceria com a Cirurgiã Plástica, Dra. Elodia Ávila e a estudante da faculdade mineira de direito da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, Luíza Oliveira, ajudou a analisar melhor um processo de ‘lentidão’ em respostas para pessoas com Alto QI. 

O 'd-lay' é o tempo extra que o cérebro de pessoas muito inteligentes leva para pensar e responder. Isso não é um problema, mas sim uma vantagem. É como se dessem um tempo maior para pensar profundamente antes de responder, isso permite que eles analisem melhor as coisas, façam raciocínios complexos e dêem respostas mais elaboradas, usando a energia do cérebro de forma mais eficiente”, explica Dr. Fabiano. 

 

03- O cérebro está aumentando

Um estudo recente da Universidade da Califórnia em Davis revela que os cérebros humanos estão aumentando de tamanho ao longo das décadas.  

Comparando pessoas nascidas em 1930 e 1970 através de exames de ressonância magnética, os pesquisadores descobriram que os nascidos mais recentemente têm uma área cerebral 15% maior e um volume 6,6% maior.  

Os autores da pesquisa sugerem que influências ambientais na infância são os principais impulsionadores desse crescimento cerebral. 

 

04 - Mais memória:

Pesquisadores do Instituto Salk, na Califórnia, descobriram algo incrível sobre como nosso cérebro armazena informações em um estudo recente. Eles encontraram que as sinapses, especialmente no hipocampo, podem guardar entre 4,1 e 4,6 "bits" de informação. 

A descoberta abriu caminho para novas pesquisas sobre como diferentes partes do cérebro processam e guardam o que aprendemos ao longo da vida. 

 

05 - Cérebro “cabeça dura”:

O estudo “Doenças do lobo frontotemporal: Dificuldades de aprendizado”, publicado na revista científica “Cuadernos de Educación y Desarrollo”, analisou a dificuldade de mudar de opinião e identificou mecanismo cerebrais envolvidos no processo. 

Memórias antigas têm um grande impacto na nossa disposição para aceitar novas ideias. Doenças que afetam áreas como o lobo frontal do cérebro podem dificultar a interpretação das interações sociais”. 

Essa região, influenciada pela dopamina, controla nosso julgamento, planejamento e emoções. Problemas nessa região podem levar a decisões baseadas mais em emoções do que em razão, tornando algumas pessoas muito sensíveis à crítica e propensas a interpretá-la como um ataque pessoal. Isso pode levar a comportamentos rudes, exigentes e ingratos, apesar de suas sensibilidades emocionais” explica Dr. Fabiano de Abreu.

 

 

Dr. Fabiano de Abreu Agrela - Pós PhD em Neurociências eleito membro da Sigma Xi, membro da Society for Neuroscience nos Estados Unidos , membro da Royal Society of Biology no Reino Unido e da APA - American Philosophical Association também nos Estados Unidos. Mestre em Psicologia, Licenciado em Biologia e História; também Tecnólogo em Antropologia e filosofia com várias formações nacionais e internacionais em Neurociências e Neuropsicologia. Membro das sociedades de alto QI Mensa, Intertel, ISPE High IQ Society, Triple Nine Society, ISI-Society, Numerical e HELLIQ Society High IQ. Autor de mais de 250 artigos científicos e 23 livros.


Endometriose e sistema imunológico: existe alguma relação entre os dois?

Para a ciência, compreender essa conexão pode auxiliar no desenvolvimento de tratamentos para a doença


Apesar de não haver nenhuma conclusão médica que aponte as causas da endometriose – doença crônica ginecológica, na qual o tecido endometrial se desenvolve fora do útero, atingindo outros órgãos locais –, estudos apontam que o sistema imunológico também é afetado pela patologia. Ainda não está claro, no entanto, se uma falha nele pode ser causadora da doença, ou se existe outro tipo de relação. De acordo com dados do Ministério da Saúde, 8 milhões de mulheres sofrem de endometriose no Brasil.

Um estudo publicado na revista científica Scientific Reports mostrou que as pessoas com endometriose têm alterada a função das células imunitárias, essenciais no combate a vírus e tumores. A pesquisa também descobriu que pacientes com essa condição apresentaram níveis elevados de inflamação – especificamente, níveis mais altos de citocinas, proteínas especiais que dizem às nossas células o que fazer quando o corpo encontra um patógeno nocivo, como um vírus ou uma bactéria.
 

O processo de inflamação é uma característica fundamental de como a defesa do nosso corpo funciona. Na maioria das vezes, inflamações são processos de curto prazo. Mas, às vezes, o sistema imunológico se confunde e o corpo continua a enviar células inflamatórias e citocinas mesmo quando não existe ameaça. 

Justamente por se tratar de uma doença inflamatória é que as pesquisas trazem a hipótese de relação entre a endometriose e o sistema imunológico. No entanto, o médico ginecologista, Patrick Bellelis, especialista em endometriose e colaborador do setor de endometriose do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo, ressalta que essa relação ainda não foi comprovada, mas avança, à medida que são feitos estudos a respeito. 

“A inflamação também é uma característica do ciclo menstrual, que é composto por duas fases: a folicular, que vai do primeiro dia da menstruação até a ovulação, e a lútea, da ovulação até a menstruação. A maior parte da inflamação no período ocorre no útero, mas pode se desenvolver fora dele. É daí que vem a relação de estudos que revelam alterações no sistema imunitário de pessoas com endometriose”, relata. 

O revestimento uterino em pacientes com a patologia também produz moléculas em excesso chamadas quimiocinas, que atraem outras células imunológicas, piorando a inflamação. A disfunção do sistema de defesa pode explicar por que existe uma suspeita de associação entre pessoas com endometriose e distúrbios autoimunes, como lúpus, artrite reumatóide e doença inflamatória intestinal.

“Níveis elevados de inflamação significam, ainda, que mulheres com endometriose podem ter maior probabilidade de apresentar sintomas piores durante infecções. Embora atualmente não se saiba com que precisão o sistema imunológico está relacionado à endometriose, trabalhar para entender melhor essa relação pode ser fundamental para ajudar a desenvolver melhores tratamentos”, conclui o médico.
 




Clínica Bellelis – Ginecologia


Patrick Bellelis - Doutor em Ciências Médicas pela Universidade de São Paulo (USP); graduado em medicina pela Faculdade de Medicina do ABC; especialista em Ginecologia e Obstetrícia, Laparoscopia e Histeroscopia pela Federação Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo); além de ser especialista em Endoscopia Ginecológica e Endometriose pelo Hospital das Clínicas da USP. Possui ampla experiência na área de Cirurgia Ginecológica Minimamente Invasiva, atuando principalmente nos seguintes temas: endometriose, mioma, patologias intrauterinas e infertilidade. Fez parte da diretoria da Associação Brasileira de Endometriose e Ginecologia Minimamente Invasiva (SBE) de 2007 a 2022, além de ter integrado a Comissão Especializada de Endometriose da FEBRASGO até 2021. Em 2010, tornou-se médico assistente do setor de Endometriose do Departamento de Obstetrícia e Ginecologia do Hospital das Clínicas da USP; em 2011, tornou-se professor do curso de especialização em Cirurgia Ginecológica Minimamente Invasiva — pós-graduação lato sensu, do Instituto de Ensino e Pesquisa do Hospital Sírio Libanês; e, desde 2012, é professor do Instituto de Treinamento em Técnicas Minimamente Invasivas e Cirurgia.


BOLETIM DAS RODOVIAS

Sistema Anchieta-Imigrantes opera com tráfego tranquilo 

A ARTESP - Agência de Transporte do Estado de São Paulo informa as condições de tráfego nas principais rodovias que dão acesso ao litoral paulista e ao interior do Estado de São Paulo na tarde desta quarta-feira (31). 

 

Sistema Anchieta-Imigrantes (SAI)

Operação 5x5 - Tráfego normal, sem congestionamento.

 

Sistema Anhanguera-Bandeirantes

A Rodovia Anhanguera (SP-330) apresenta lentidão do km 58 ao km 61 no sentido interior, no sentido capital o tráfego é lento do km 61 ao km 60.  Para quem segue pela Rodovia dos Bandeirantes (SP-348), tráfego normal nos dois sentidos. 

 

Sistema Castello Branco-Raposo Tavares

A Rodovia Raposo Tavares (SP-270) apresenta lentidão no sentido interior do km 65+500 ao km 66. No sentido capital o tráfego é normal. Na Rodovia Castello Branco o motorista encontra tráfego normal e sem congestionamento nos dois sentidos. 

 

Rodovia Ayrton Senna/Carvalho Pinto

Tráfego normal, sem congestionamento.

 

Rodovia dos Tamoios

O tráfego está interditado no sentido São José dos Campos do km 82+800 ao km 64+900, os usuários com destino ao Litoral ou São José dos Campos devem utilizar o trecho antigo, com uma faixa fluindo no sentido norte e outra faixa fluindo no sentido sul.


Acesso a novas terapias é essencial para melhorar qualidade de vida dos pacientes com DPOC

A segurança particular Patrícia* nunca fumou e foi diagnosticada com Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica, mais conhecida como DPOC. A doença não tem cura, mas pode ser tratada5.

 

Acesso é basicamente oferecer à população opções de tratamento sem custos. Uma das formas de ampliar o acesso é a realização de Consultas Públicas para ouvir a sociedade em geral sobre a possibilidade de inclusão de novos tratamentos para DPOC no SUS. A Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec) - órgão responsável por incorporar os tratamentos na saúde pública – abriu, recentemente, uma consulta pública¹ para colher depoimentos de médicos, pacientes e da população em geral sobre a disponibilidade dos tratamentos. A participação acontece por meio do site Link até o dia 5 de agosto. 

Mas, para contribuir, é importante entender do que estamos falando. Afinal de contas, o que é a DPOC? Como o próprio nome já diz, ela é uma doença crônica e está diretamente ligada ao tabagismo e a outros fatores como a poluição². 

A enfermidade é a terceira maior causa de mortes no mundo, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS)4. Além disso, ela é uma doença de alta prevalência e de subnotificações.5 O que nos mostra que muitas pessoas não estão diagnosticadas. Além do tabagismo, outros hábitos estão diretamente ligados com o aparecimento da doença, tais como, contato diretamente e regular com agentes poluentes. Por exemplo, uma pessoa que cozinha usando fogão à lenha pode desenvolver no futuro sintomas como falta de ar, dificuldade de respirar, exacerbações e outros ligados a DPOC². 

Embora a doença seja progressiva e não tenha cura, ela pode ser controlada quando o tratamento é feito sem interrupções5. Desta forma, o paciente tem uma melhora considerável. 

O tratamento é feito à base de broncodiladores6, que são dispositivos inalatórios. Eles servem para dilatar os brônquios. Nestes aparelhos, dois tipos de medicamentos são inseridos para auxiliar o tratamento do paciente5. 

O Global Iniciative for Chronic Obstructive Lung Disease (Gold 2024)³ - relatório com informações sobre a DPOC atualizado anualmente – recomendou a terapia tripla, que combina três princípios ativos diferentes no mesmo dispositivo – facilitando a manutenção ao tratamento - para pacientes com a doença em condição muito grave.³ 

O último Protocolo Clínicos e Diretrizes Terapêuticas (PCDT)7 - documento que estabelece critérios para o diagnóstico da doença - de novembro de 20217, permite o acesso a algumas terapias. No entanto, nem todos os tratamentos disponíveis no Brasil estão inseridos no protocolo. 

 



*Preservamos a identidade da paciente por questões éticas.


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Dra. Cláudia Henrique da Costa (CRM: 497527-RJ) - médica pneumologista e professora titular de pneumologia da Universidade do Estado de Rio de Janeiro (UERJ).



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Referências:
Diário Oficial da União - Edição Nº 133 de 12/07/2024 - Pág. 122. Disponível em: Link. Acesso em 12/07/2024.
Ministério da Saúde. 21/11 – Dia Mundial da Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica – DPOC. Disponível em: Link. Acesso em 12/07/2024.
Global Initiative for Chronic Obstructive Lung Disease (GOLD). Global strategy for Diagnosis, Management and Prevention of Chronic Obstructive Pulmonary Disease 2024 Report. Disponível em: . Acesso em 27/02/2024.
Jornal da USP. Enfisema pulmonar é a terceira causa de mortes no mundo. Disponível em: Link. Acesso em 12/07/2024.
Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia. Dia Mundial da DPOC: campanha de conscientização é em 16 de novembro. Disponível: Link. Acesso em 12/07/2024.
Ministério da Saúde. Qual o tratamento para Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) na APS? Disponível: Link. Acesso em 12/07/2024.
Ministério da Saúde. Propostas de atualização de Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas recebem contribuições da sociedade até o dia 13 de julho. Disponível em: Link.


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