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terça-feira, 30 de julho de 2024

Inteligência Artificial: desafios e necessidades de regulação

Vivemos um momento de extrema importância no desenvolvimento e implementação da Inteligência Artificial (IA). A discussão sobre os próximos passos dessa tecnologia está presente no nosso dia a dia, especialmente no que se refere à oferta de serviços, ao atendimento ao cliente e às finanças. A utilização massiva de dados, embora repleta de potencial, levanta preocupações relevantes.


Por isso, a regulação da IA é um tema delicado e essencial. Cada vez mais, as empresas que desenvolvem soluções de IA no Brasil e ao redor do mundo precisam estar cientes das responsabilidades que acompanham essa inovação.

A IA é tão eficaz quanto a base de dados que utiliza para aprender. Portanto, do ponto de vista profissional e empresarial, é essencial que essas informações sejam analisadas e utilizadas de maneira segura, evitando que a IA produza dados falsos ou imprecisos, também conhecidos como alucinações. Além disso, é importante que o conteúdo utilizado para alimentar a IA seja validado e livre de viés, para evitar situações indesejadas e/ou indevidas.

A regulamentação deve assegurar que as empresas utilizem conteúdos válidos e relevantes, limitados às suas fontes de dados (como por exemplo, artigos, base de conhecimento entre outros) impedindo que a IA se conecte a fontes não confiáveis na internet. A curadoria dos dados é crucial não apenas para garantir a precisão, mas também para definir o alcance desses dados. Por exemplo, se uma IA é incapaz de encontrar uma informação específica na internet, ela não deve inventar uma resposta apenas para satisfazer o usuário. Isso é fundamental no contexto empresarial, onde a precisão e a confiabilidade das informações são essenciais.

Embora algum tipo de regulamentação seja necessário, é igualmente importante que ela não iniba a inovação.
Regulamentações excessivas que limitem o uso de dados ou imponham restrições rigorosas à curadoria podem inviabilizar o uso da IA. A inteligência artificial é um diferencial importante na jornada do cliente, permitindo que as empresas forneçam informações de maneira mais inteligível e eficiente.

Na prática, a IA pode transformar a experiência do cliente ao oferecer informações de maneira mais acessível. Ao invés de apresentar um conjunto de artigos para que o cliente leia e compare, a IA pode fornecer um resumo claro e direto das informações relevantes. Por exemplo, ao buscar comparações entre cartões de crédito, a IA pode apresentar um texto detalhado das diferenças, em vez de uma tabela complexa.

Um dos grandes desafios da IA é traduzir informações técnicas em uma linguagem que seja facilmente compreendida pelo cliente. A tecnologia deve ser treinada para consumir esses conteúdos e traduzi-los de forma que qualquer pessoa possa entender. Isso exige que os modelos de IA estejam alinhados com o tipo de serviço que estão destinados a prover. Não faz sentido treinar uma IA em atendimento ao cliente se o objetivo é utilizá-la em suporte técnico.

O desenvolvimento e a implementação da IA são inevitáveis e extremamente benéficos para a sociedade. No entanto, a regulação precisa encontrar um equilíbrio entre garantir a segurança e a ética, sem sufocar a inovação. A IA pode revolucionar nossa interação com tecnologias e informações, desde que apoiada por dados robustos e regulamentação apropriada. O futuro da IA depende da nossa capacidade de gerenciar esses desafios de maneira responsável e inovadora.




André Fernandes - Diretor de Pré-Vendas da NICE.

Como foi o primeiro semestre de 2024 para as startups?

Já faz algum tempo que as startups, de maneira geral, não estão na melhor fase, passando por algumas dificuldades e experienciando um período conhecido como ‘inverno das startups’. Porém, será que diferente de nós, que vivenciamos atualmente a estação do inverno no nosso país, as startups conseguiram voltar a dar alguns sinais de otimismo para se aquecerem e sair desse frio?

Você deve estar se perguntando: por que digo que as startups não estão tão bem quanto antes? Acredite, não tirei essa informação do nada. Segundo dados de um estudo que foi realizado em 2021, pela Associação Brasileira de Venture Capital e Private Equity (ABVCAP) e pela consultoria KPMG, houve um recorde de captação para as startups brasileiras, que receberam US$ 9,7 bilhões em aportes.

Esse número foi extremamente positivo e ajudou a alavancar bastante o setor. No entanto, essas fontes de investimento destinadas às startups diminuíram de forma significativa nos dois anos seguintes. Inclusive, 2023 teve o pior resultado registrado desde 2018, com “apenas” US$ 1,9 bilhão. Ou seja, a conjuntura mudou e as startups começaram a passar por diversos tipos de problemas.

Por outro lado, o primeiro semestre de 2024 se mostrou melhor do que os anos anteriores e pode servir como esperança para determinados nichos de startups, sendo uma luz no fim do túnel. Após quedas de juros e um equilíbrio no preço de oferta das empresas no mercado, receber investimentos se torna mais propício e mais viável, pois aumenta o interesse dos investidores.

Porém, essa boa fase ainda não se aplicará para todas as startups. Por enquanto, empresas que estão ligadas à inteligência artificial são as escolhidas para receberem investimentos. Afinal, apesar do tema polêmico, a IA continua e vai seguir em alta, e possui grande destaque, além da demanda estrutural por tecnologia não só no país como no mundo, que acaba necessitando cada vez mais de recursos tecnológicos.

De acordo com dados de estudo realizado pelo Distrito, que fez o mapeamento de mais de 1.000 startups, a inteligência artificial é a tecnologia com maior representatividade entre os players da indústria de inovação, tendo grande notoriedade na América Latina. Ou seja, isso só prova que de fato é a área com mais força no momento e por essa razão, tende a receber investimentos, principalmente no segundo semestre de 2024.

Para os investidores, os OKRs - Objectives and Key Results (Objetivos e Resultados) -, deveriam ser um conhecimento básico esperado das pessoas envolvidas nas startups, mas essa não é uma verdade. E especialmente para as que já estão em estágio mais avançado, com mais pessoas trabalhando, os desafios de priorização e comunicação se multiplicam enormemente, o que faz com que derrapem mais facilmente em busca do seu lugar ao sol.

O fato é que investir na ferramenta não é um gasto a mais, muito pelo contrário, é uma redução no risco do investimento, além de trazer a viabilidade (ou não) do produto para um horizonte mais próximo de hoje. O investidor vai saber antes se a tese da sua startup é válida ou não. E, com certeza, neste ponto, tempo é dinheiro.

 



Pedro Signorelli - um dos maiores especialistas do Brasil em gestão, com ênfase em OKRs. Já movimentou com seus projetos mais de R$ 2 bi e é responsável, dentre outros, pelo case da Nextel, maior e mais rápida implementação da ferramenta nas Américas. Mais informações acesse: http://www.gestaopragmatica.com.br/


segunda-feira, 29 de julho de 2024

“Bake Off Brasil” celebra 10ª temporada de cara nova e recheado de novidades no formato e no elen

Foto: Rogerio Pallatta/SBT
Uma coprodução entre o SBT e a Warner Bros. Discovery, reality terá Fabiana Karla na apresentação, além de Carole Crema e André Mifano no júri


Na tarde desta segunda-feira, 29 de julho, o SBT e a Warner Bros. Discovery realizaram a coletiva de imprensa virtual da 10ª temporada de “Bake Off Brasil – Mão na Massa”. Na transmissão, que ocorreu diretamente do estúdio 5 da emissora, via YouTube, estiveram presentes para comentar todas as novidades a apresentadora Fabiana Karla e os jurados Carole Crema e André Mifano, além do diretor geral da atração, André Heiras.

 

Durante quase uma década, o programa mais doce da TV conquistou o Brasil e já é sucesso em 33 países, revelando o trabalho de confeiteiros e confeiteiras de todo o país, com muita técnica e criatividade em receitas de dar água na boca.

 

Agora, para celebrar sua icônica 10ª temporada, o “Bake Off Brasil” chega repleto de novidades, com a proposta de aproximar o público através de receitas visuais, mais acessíveis e de fácil reprodução.

 

Uma coprodução entre o SBT e a Warner Bros. Discovery, o reality terá a primeira janela de transmissão na plataforma de streaming Max, no dia 5 de agosto. No SBT, a estreia acontece a partir do dia 10 de agosto, às 20h45. Já no Discovery Home & Health as exibições terão início dia 16 de agosto, às 21h.

 

"A décima edição do ‘Bake Off Brasil’ é, além de uma celebração do sucesso do formato no país, uma comemoração pelos 10 anos de parceria com a Warner Bros. Discovery", destaca o Gerente Artístico do SBT, Lucas Gentil.

 

Estamos muito felizes com a estreia de Bake Off Brasil, agora também na Max, o serviço de streaming da Warner Bros Discovery, reforçando o nosso compromisso em oferecer um pipeline robusto e diversificado de conteúdo para toda a família. A nova temporada traz novas receitas, desafios emocionantes e momentos de pura diversão e emoção, alinhando-se perfeitamente com a nossa missão de proporcionar entretenimento de qualidade”, ressalta a VP de conteúdo da Warner Bros. Discovery Brasil, Mônica Pimentel.

 

O programa conta com novo elenco e terá a atriz e humorista Fabiana Karla como nova apresentadora. Já a bancada de jurados será composta pela chef confeiteira Carole Crema e pelo renomado chef André Mifano, que terão a missão de avaliar as entregas ao longo de 19 episódios lançados semanalmente.

 

"Esta é uma temporada recheada de emoções e sabores do Brasil inteiro”, comemora Fabiana. Para Carole, “a temporada está linda, maravilhosa. O que eu mais achei incrível foi a diversidade dos nossos participantes, pois tem gente do Brasil inteiro e todos que assistirem vão se sentir representados”. Já André, reforça: “novos participantes competentes, engraçados e esforçados. Uma apresentadora maravilhosa, dois novos jurados competentíssimos e receitas que todo mundo pode fazer. Essa é a receita mágica de sucesso da 10ª temporada do Bake Off Brasil”.

 

Além dos doces, que se tornaram a marca registrada do programa, outra novidade desta edição será a elaboração também de receitas salgadas, que prometem estimular os paladares e criar mais desafios nas provas.

 

"Na temporada 10 do Bake Off Brasil vamos trazer muitas novidades e resgatar um pouco das raízes do Bake Off com receitas clássicas da culinária brasileira e a volta dos pratos salgados", comenta o diretor geral da atração, André Heiras.

 

Os 18 participantes de diferentes lugares do Brasil serão submetidos a provas técnicas e criativas em desafios inéditos, na disputa pelo título de melhor confeiteiro amador do Brasil. Em cada episódio, um competidor receberá o título de Mestre Confeiteiro e outro será eliminado.

 

No primeiro episódio, os novos confeiteiros apresentam suas histórias inspiradoras de vida e deverão entregar um bolo de comemoração que exige habilidade e precisão.

 

É impossível não se emocionar, sorrir, sofrer e vibrar com as provas que rolam dentro da tenda do Bake Off Brasil



Como o inverno afeta a saúde bucal e quais cuidados adotar durante a estação

Ingerir alimentos e bebidas muito quentes ou frios é uma das
 principais causas de problemas dentais no inverno - Foto Freepik
Mudanças de temperatura e ingestão de alimentos e bebidas muito quentes podem acentuar a sensibilidade dentária

 

Os cuidados no inverno vão muito além do uso de roupas mais quentes para se proteger do frio e da aplicação de cremes para evitar o ressecamento da pele. Muitas pessoas podem até não perceber, mas as baixas temperaturas afetam também a saúde bucal. Com a adoção de alguns cuidados, porém, é possível manter a boca saudável e evitar desconfortos durante a estação. 

Conforme explica a cirurgiã-dentista Dra. Kátia Blume, um dos principais impactos do frio na saúde bucal é o aumento da sensibilidade dos dentes. “Mudanças de temperatura, como ocorrem em dias mais quentes ou amenos que de repente se tornam muito frios, podem agravar a sensibilidade dental”, pontua. E uma das principais consequências dessas oscilações é o surgimento de trincas no esmalte dental, que deixam o sorriso mais exposto. 

“Ingerir comidas e bebidas muito quentes ou muito frias provoca uma alteração de temperatura significativa nos dentes, o que também leva ao surgimento de pequenas rachaduras que, ao longo do tempo, podem se tornar visíveis e contribuir para o aumento da sensibilidade”, alerta a especialista.

 

Cuidados para adotar no inverno

Para proteger a saúde bucal durante a estação mais fria do ano, a Dra. Kátia Blume recomenda alguns cuidados simples, mas eficazes. Veja quais são:

1)
Evite comidas e bebidas com temperaturas extremas

A sensibilidade dentária pode causar desconfortos e ser acentuada pela ingestão de comidas e bebidas em temperaturas extremas. Por isso, a dica da cirurgiã-dentista é evitar alimentos que tenham uma grande diferença térmica e assim, proteger o esmalte dos dentes.

2) Hidrate-se

“No inverno, é comum bebermos menos água, o que pode levar à desidratação e à diminuição da produção de saliva. A saliva é essencial para proteção contra cáries e infecções, por isso, é importante manter-se bem hidratado”, destaca Kátia.

3)
Mantenha a higiene bucal em dia

O frio não deve ser desculpa para deixar a higiene bucal de lado. Escovar os dentes três vezes ao dia, usar fio dental diariamente e visitar o dentista regularmente são hábitos essenciais para manter a saúde bucal em dia, independentemente da estação.

4) Cuide dos lábios

Os lábios ressecados são comuns no inverno e podem levar a fissuras e infecções. “Usar protetores labiais e balms ajuda a mantê-los saudáveis e hidratados”, recomenda a dentista.
 

Procedimentos que auxiliam na redução da sensibilidade

Além dos cuidados diários, que podem ser adotados por qualquer pessoa para evitar problemas e desconfortos com a saúde bucal durante o inverno, existem alguns procedimentos realizados com o acompanhamento profissional, que auxiliam na diminuição da sensibilidade. 

Para aqueles que já apresentam trincas ou raízes expostas nos dentes, a Dra. Kátia Blume sugere a utilização de resinas e a aplicação de alguns tipos de flúor de alta concentração, ajudando a diminuir a sensibilidade de maneira eficaz. 

As lentes de contato dental, área em que a Dra. Kátia é referência, também são uma alternativa para pacientes que sofrem com sensibilidade, especialmente durante o inverno. “Elas ajudam a proteger os dentes, funcionando como uma barreira que reduz a exposição às mudanças de temperatura e diminui a sensibilidade. Além disso, as lentes deixam o sorriso harmonioso, contribuindo para o bem-estar e a autoestima dos pacientes”, afirma Kátia. “Seguindo essas orientações e contando com o auxílio de profissionais qualificados, é possível passar pelo inverno com a saúde bucal em dia e livre de desconfortos”, complementa.

 

Dra. Kátia Blume - formada em Odontologia pela Universidade Luterana do Brasil (ULBRA) e possui mais de uma década de atuação na área. É referência em lentes de contato em resina no Rio Grande do Sul e especialista em prótese dentária. Tem especialização também em lentes de contato de resina e porcelana, além de cursos de aprimoramento em implantes dentários e harmonização facial. Atualmente comanda a Clínica Kátia Blume, localizada em Novo Hamburgo, no Rio Grande do Sul.



MAM Baby explica transformações do organismo no 1º trimestre de gestação

Com o apoio do especialista parceiro da marca, Dr. Duan Tao, fundador e Presidente Executivo do Shanghai Spring Field Hospital Management Group (China), a marca traz orientações importantes para as mães

 

A ausência da menstruação, o teste de gravidez positivo e a novidade compartilhada são alguns dos momentos que marcam os três primeiros meses de gestação. É tudo muito novo, o que pode ser desorientador para a futura mamãe. Pensando nessas e em outras informações relevantes para este momento, a MAM Baby, marca especialista em bebês, conversou com o Dr. Duan Tao, fundador e Presidente Executivo do Shanghai Spring Field Hospital Management Group (China) em busca de orientações que possam tranquilizar as gestantes nesse momento tão especial e único. 

Se uma mulher em idade fértil não menstrua, há razões para ela suspeitar que esteja grávida - por exemplo, ela pode notar que a sua menstruação está atrasada uma semana ou mais. Se isso acontecer, é indicado que ela consulte um médico e marque um teste de gravidez.

De acordo com os médicos, as mudanças hormonais também são um dos principais indicadores de gravidez. "Os testes de gravidez medem os níveis de gonadotrofina coriônica no sangue ou na urina. Essa concentração dobra a cada 48 a 72 horas, após a implantação de uma gravidez intrauterina viável, e atinge seu máximo entre oito e dez semanas de gestação, o que pode causar enjoo, vômito ou dor abdominal. No entanto, muitas mulheres grávidas não percebem essa mudança", comenta Duan Tao. As variações hormonais também podem provocar cansaço, e variações de humor e emoções, mas são sintomas facilmente confundidos com estresse de diversas formas, sobrecarga e desânimo.

 

Cuidados com a alimentação e estilo de vida

Também durante o primeiro trimestre da gravidez, muitas mães, principalmente as de primeira viagem, têm questionamentos sobre a alimentação. Para Duan Tao, é importante comer de forma equilibrada, evitando peixes e carnes cruas ou mal passadas. Além disso, recomenda-se parar de fumar, beber álcool e usar qualquer outro tipo de droga. Mulheres devem prestar atenção ao peso, pois estar muito acima ou abaixo do normal pode causar problemas durante a gravidez.

Ainda segundo o Dr. Duan Tao, abortos espontâneos não são incomuns, especialmente na primeira gravidez. "Entre 50% e 60% dos abortos no primeiro trimestre resultam de anomalias cromossômicas no óvulo fertilizado. Embora qualquer mulher possa sofrer um aborto espontâneo, algumas são mais suscetíveis devido a fatores como histórico de abortos, doenças crônicas, anomalias, problemas urinários ou cervicais, entre outros. Felizmente, gravidezes bem-sucedidas são muito mais comuns," explica ele.

 

MAM


Marketing Médico: Estratégias para Atrair e Reter Pacientes em Tempos de Alta Competição


No cenário competitivo da saúde, clínicas e médicos precisam se destacar para atrair e reter pacientes. Patrícia Vasconcellos, CEO da Destak Consultoria Médica, compartilha insights valiosos sobre como o marketing médico pode ser um diferencial estratégico, especialmente em tempos de alta concorrência.

 

1. Importância do Marketing Digital e Presença Online

De acordo com Patrícia, a presença online é essencial para a visibilidade e credibilidade de qualquer prática médica. "Ter um website profissional e uma presença ativa nas redes sociais são fundamentais para que os pacientes encontrem e escolham seu consultório", afirma. Além disso, o uso de SEO (Otimização para Motores de Busca) pode garantir que sua clínica seja facilmente encontrada em pesquisas online, aumentando o tráfego e a visibilidade.

 

2. Campanhas de Educação em Saúde para Atrair Pacientes

Patrícia enfatiza a importância das campanhas de educação em saúde. "Educar o público sobre temas de saúde não só atrai pacientes, mas também estabelece a clínica como uma fonte confiável de informação", explica. Essas campanhas podem incluir postagens em blogs, vídeos informativos e webinars que abordem questões de saúde relevantes e populares.

 

3. Conteúdo de Qualidade: Construindo Autoridade e Confiança

O uso de conteúdo de qualidade é outra estratégia essencial. "Produzir conteúdo relevante e educativo, como artigos de blog, vídeos explicativos e webinars, ajuda a construir autoridade e confiança com o público", comenta Patrícia. Este conteúdo pode abordar tópicos médicos, procedimentos, cuidados preventivos e dicas de bem-estar, mostrando a expertise do consultório e engajando pacientes atuais e potenciais. 


4. Programas de Fidelização e Marketing de Relacionamento 


Para manter os pacientes existentes, Patrícia recomenda programas de fidelização e estratégias de marketing de relacionamento. "Manter uma boa relação com os pacientes é crucial para a retenção", destaca. Isso pode incluir o envio de newsletters com atualizações de saúde, lembretes de consultas, e programas de benefícios ou descontos para pacientes frequentes.

 

Quiropraxia melhora a comunicação entre o cérebro e o corpo

Segundo a OMS, cerca de 80% da população mundial já sofre ou terá dor na coluna

 

Dor nas costas afeta ou irá afetar no futuro cerca de 80% da população brasileira, de acordo com a OMS, proveniente de má postura, lesões e tensões musculares ou até a hérnia de disco. Além de acompanhamento médico das dores, alongamentos, rotina de exercícios físicos, a quiropraxia é uma saída para a melhora dos sintomas de desconforto, diminuição de utilização de medicamentos e retomada da qualidade de vida do paciente. 

A quiropraxia é uma profissão com um pouco mais de 20 anos no Brasil, especializada na saúde da coluna vertebral, com reconhecimento recente do Ministério do Trabalho como ocupação. A prática consiste em ajustes feitos por profissionais graduados que auxiliam em problemas que acometem o sistema neuro-músculo-esquelético, ou seja, nervos, tendões, músculos e ossos. 

Para a quiropraxista Bianca Colisse, a prática melhora a comunicação do cérebro com o corpo. “Todos os públicos estão aptos a melhorar essa conexão dos membros / coluna com os comandos cognitivos, de mulheres grávidas, bebês a até idoso, já que a quiropraxia é para todos. Mas para isso, o profissional precisa fazer uma avaliação correta sobre o quadro e histórico de vida do paciente, para identificar possíveis contraindicações e quais são as melhores técnicas a serem desenvolvidas no tratamento dentro daquele cenário individualizado”, explica. 

Os ajustes ficaram famosos com as redes sociais, quando profissionais mostram em vídeo a prática sendo executada e o corpo do paciente sendo “estalado” e “colocado no lugar”. Porém, o ajuste pode ocorrer mesmo sem barulhos, afinal, os estalos são pequenas bolhas de ar que “estouram” nas articulações.

Mesmo com a ascensão da profissão com a internet, a quiropraxista Bianca Colisse reforça a importância de buscar profissionais graduados, que fizeram faculdade entre as cinco disponíveis no Brasil, para a prática. “Sempre aconselho os pacientes a buscar informações sobre o profissional escolhido, qual a sua formação e cursos adicionais na área. A quiropraxia é uma profissão e que deve ser executada de forma séria, já que cuida da saúde da coluna dos pacientes”, finaliza.

 

Doenças x Quiropraxia

 As patologias que a quiropraxia mais auxilia são

     Dores no quadril e lombar;

     Hérnia de disco (cervical ou lombar);

     Torcicolo ou dores no ombro (como tendinite, bursite);

     Artrose;

     DTM ou bruxismo;

     Enxaqueca oriundas de questões ortopédicas;

     Lesões de extremidade (problemas na unha, cotovelo, joelho, tornozelo, pé).

 


Bianca Colisse | ABQ 1138 - Quiropraxista graduada pela Universidade Anhembi Morumbi. Acupunturista pós-graduada pela Escola Brasileira de Medicina Chinesa (EBRAMEC). Profissional de Educação Física, graduada pela Faculdades Integradas de Santo André (FEFISA), com experiência em Ginástica Laboral, Qualidade de Vida. Associada à Associação Brasileira de Quiropraxia (ABQ).
https://www.instagram.com/biancacolisse_quiropraxia/

 

Como a IA está revolucionando a medicina diagnóstica e laboratorial?

 Prognóstico mais preciso, maior agilidade e precisão no diagnóstico

 

A inteligência artificial (IA)tem se mostrado uma grande facilitadora em diversas tarefas do dia a dia e, na medicina, ela vem se mostrando revolucionária nos diagnósticos, tornando-os mais completos e personalizados. Isso auxilia os médicos na escolha do tratamento mais adequado para cada paciente. De acordo com o Dr. Alvaro Pulchinelli, presidente da Sociedade Brasileira de Patologia Clínica/Medicina Laboratorial (SBPC/ML), a capacidade de armazenamento e processamento de dados da inteligência artificial a torna um recurso essencial na medicina diagnóstica. 

A inteligência artificial tem avançado rapidamente, especialmente na criação de algoritmos diagnósticos e na avaliação de dados genômicos. "Na área da genômica, baseada nos conhecimentos de bioinformática, houve um salto exponencial tanto na identificação de genes específicos responsáveis por doenças quanto alvos terapêuticos", afirma o presidente da SBPC/ML. "A IA tem auxiliado na interpretação dos resultados de exames genômicos, ajudando a identificar genes que causam mutações e polimorfismos, além de permitir a análise conjunta de diversos outros exames. Isso possibilita a formulação de algoritmos para alcançar um prognóstico preciso", acrescenta. 

Para Pulchinelli, no período da pandemia de Covid-19, a medicina laboratorial fortaleceu ainda mais o trabalho conjunto com outras especialidades, o setor de diagnóstico deu respostas rápidas para os desafios e esse é um caminho irreversível. Ele destaca, também, que a IA continua restrita aos laboratórios maiores, os quais têm departamentos de inovação, pesquisa e desenvolvimento. Contudo, em pouco tempo, isso deve se popularizar com a expansão das plataformas de acesso. 

O uso de inteligência artificial por parte dos laboratórios faz parte das ações inseridas no conceito de Lab 4.0, onde esses estabelecimentos se valem da indústria 4.0, ou da quarta revolução tecnológica. As empresas deste período industrial utilizam tecnologias para tornar mais fácil os seus processos, melhorar seus produtos e otimizar a mão de obra. No caso da medicina laboratorial, a tecnologia pode prever alguma doença de acordo com o histórico do paciente e auxiliar nos padrões de qualidade dos laboratórios. 

“A digitalização e automação promovidas por iniciativas como o Lab 4.0 melhoram a gestão da qualidade ao permitir monitoramento contínuo e preditivo”, explica Bruna Dolci Andreguetto, presidente da Regional Interior São Paulo da Sociedade Brasileira de Patologia Clínica/Medicina Laboratorial (SBPC/ML). No controle de qualidade, os sistemas que utilizam IA podem verificar o desempenho de equipamentos, por exemplo, bem como identificar qualquer afastamento dos padrões de qualidade. “Isso permite uma intervenção proativa, evitando problemas que poderiam comprometer a qualidade dos resultados”, salienta. 

A inteligência artificial também proporciona maior precisão nos resultados, conforme explica André Doi, médico patologista clínico e diretor científico da SBPC/ML. "A IA é excelente na identificação de padrões, o que a torna extremamente precisa no diagnóstico. Isso se aplica tanto a exames de imagem quanto à análise microscópica de peças cirúrgicas e à identificação de padrões em resultados de exames laboratoriais para determinados tipos de doenças", ressaltou. 

Ainda segundo André Doi, é possível que, na medicina diagnóstica, o uso dos chatbots com a melhora dos algoritmos e a integração de informações clínicas, epidemiológicas e laboratoriais agilize as conclusões médicas. No entanto, na opinião dele, por não ter o senso crítico de um raciocínio clínico integrado, empático e sensorial, a tecnologia não substitui o julgamento de um profissional da área da saúde na tomada de decisões. “Entramos em uma nova era da medicina que é muito mais precisa, mas, correndo o risco de ser menos humanizada. Tanto pela carência de julgamento clínico e empático como por um raciocínio superficial que tenta suprimir a ativação dos sentidos humanos para uma tomada de decisão”, finaliza o diretor científico da SBPC/ML.
 

SBPC/ML - Sociedade Brasileira de Patologia Clínica e Medicina Laboratorial


Rizotomia e discectomia endoscópicas podem ser utilizados no tratamento da dor lombar

Estudo do neurocientista Dr. Fabiano de Abreu, realizado com auxílio da Logos University International, afirma ainda que o tratamento pode ser utilizado na radiculopatia aguda na síndrome da pessoa rígida

 

A síndrome da pessoa rígida também conhecida como síndrome do homem rígido é um distúrbio neurológico raro e foi descrito pela primeira vez em 1956. A doença, que afeta duas vezes mais mulheres do que homens, pode se manifestar entre a terceira e a sétima década de vida com espasmos dolorosos, hiperreflexia e rigidez muscular axial que pode progredir lentamente para os músculos proximais dos membros. 

De acordo com o neurocientista, phd e biólogo Dr. Fabiano de Abreu, os espasmos são desencadeados por sensações de medo, estímulos táteis ou auditivos inesperados. “As características funcionais do portador da doença são a marcha lenta, a perda insidiosa da flexibilidade do tronco e, posteriormente, da musculatura dos membros. Fato que leva a dependência de terceiros”, explica. 

O estudo, publicado na revista científica Cognitions, concluiu que a descompressão medular e radicular por meio da discectomia endoscópica transforaminal foi eficiente em controlar a dor radicular e disfunção neural pela compressão sem apresentar agressões tecidulares, o que poderia ser um gatilho para os espasmos. A rizotomia, por sua vez, bloqueou a entrada de estímulos nociceptivos da artrose facetária que sustentavam uma via de retroalimentação de dor-rigidez-dor. “A rizotomia P-RF, se mostrou eficiente em modular a dor crônica, possivelmente por múltiplas causas”, explica o neurocientista. 

Por isso, de acordo com o Dr. Fabiano de Abreu é necessário avaliar diferentes esferas do relato de uma dor crônica. “A dor relatada por um paciente deve ser abordada nos âmbitos biológico, psicológico e social. Compreender a multidimensionalidade da dor, pode ajudar a desenvolver estratégias menos agressivas e mais eficientes em pacientes pouco convencionais, como no caso da SPS”. 

Link para o estudo: clique aqui 

 

*Coluna* 

Você já ouviu falar na Síndrome da Pessoa Rígida? Essa doença extremamente rara, também é conhecida como Síndrome do homem rígido e é um distúrbio neurológico raro, que foi descrito pela primeira vez em 1956. A doença afeta duas vezes mais mulheres do que homens e se manifesta geralmente por espasmos dolorosos. 

Outros sintomas que também podem caracterizar o distúrbio, que geralmente aparecem entre os 30 e os 70 anos, são: a hiperreflexia e a rigidez muscular axial que pode ainda, progredir lentamente para os músculos proximais dos membros. 

Os espasmos são desencadeados, na maioria dos casos, por sensações de medo, estímulos táteis ou auditivos inesperados. As características funcionais do portador da doença são a marcha lenta, a perda insidiosa da flexibilidade do tronco e, posteriormente, da musculatura dos membros. Fato que leva a dependência de terceiros. 

O estudo, publicado na revista científica Cognitions, concluiu que a descompressão medular e radicular por meio da discectomia endoscópica transforaminal foi eficiente em controlar a dor radicular e disfunção neural pela compressão sem apresentar agressões tecidulares, o que poderia ser um gatilho para os espasmos. A rizotomia A-RF, por sua vez, conseguiu bloquear a entrada de estímulos nociceptivos da artrose facetária que sustentavam uma via de retroalimentação de dor-rigidez-dor. Já a rizotomia P-RF, se mostrou eficiente em modular a dor crônica, possivelmente por múltiplas causas. 

Por isso, é necessário avaliar diferentes esferas do relato de uma dor crônica. Pois, a dor relatada por um paciente deve ser abordada nos âmbitos biológico, psicológico e social. Compreender a multidimensionalidade da dor, pode ajudar a desenvolver estratégias menos agressivas e mais eficientes em pacientes pouco convencionais, como no caso da SPS. 

Link do estudo:
https://cognitioniss.org/wp-content/uploads/2021/10/RHIZOTOMY-AND-ENDOSCOPIC-DISCECTOMY-FOR-CHRONIC-LOW-BACK-PAIN-AND-ACUTE-RADICULOPATHY-IN-A-STIFF-PERSON-SYNDROME.pdf

  

Fabiano de Abreu Rodrigues - PhD, neurocientista com formações também em neuropsicologia, biologia, história, antropologia, neurolinguística, neuroplasticidade, inteligência artificial, neurociência aplicada à aprendizagem, filosofia, jornalismo e formação profissional em nutrição clínica. Atualmente, é diretor do Centro de Pesquisas e Análises Heráclito; Chefe do Departamento de Ciências e Tecnologia da Logos University International e membro da Federação Européia de Neurociências e da Sociedade Brasileira e Portuguesa de Neurociências.


A importância da colonoscopia como prevenção do câncer colorretal

Instituto Nacional do Câncer (INCA) prevê cerca de 45 mil casos novos de câncer colorretal para cada ano do triênio 2023-2025

 

Mesmo antes dos sintomas e sinais aparecerem, o câncer colorretal pode ser diagnosticado com exame de colonoscopia. Semelhante à endoscopia, o procedimento capta imagens da porção final do intestino delgado, do intestino grosso (cólon) e do reto. Além de tumores, o procedimento pode detectar outras enfermidades, como doenças inflamatórias do intestino. 

No Brasil, estima-se que mais de 45 mil novos casos de câncer colorretal sejam registrados por ano, entre 2023 e 2025, equivalente a 21,10 casos por 100 mil habitantes, segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA). 

O exame é realizado sob sedação endovenosa, ou seja, permite que o paciente durma e não sinta nenhum desconforto durante o procedimento, que investigará possíveis lesões na superfície interna do intestino. 

O procedimento dura em torno de 40 minutos e o paciente só deve realizá-lo caso esteja acompanhado, pois o uso de sedativos causa sonolência e alteram atenção e equilíbrio. “É um exame muito importante para o diagnóstico precoce do câncer colorretal. Com a detecção do tumor em fases iniciais, aumentam as chances de sucesso do tratamento”, explica Sérgio Teixeira, diretor médico da Ferring Brasil. 

Além de sinais sugestivos do câncer intestinal, o exame identifica doenças inflamatórias do intestino, como a doença de Crohn e a retocolite ulcerativa, que também podem apresentar como sintomas diarreias crônicas e sangramentos nas fezes. 

Entre os fatores que podem aumentar o risco de câncer colorretal estão obesidade, sedentarismo, alimentação inadequada, tabagismo e alcoolismo. É importante enfatizar que apresentar um fator de risco não significa a doença se desenvolverá. 

Há também fatores de risco que não podem ser alterados, como a idade. O câncer colorretal é mais comum após os 50 anos e entre pessoas com histórico pessoal ou familiar de pólipos adenomatosos ou câncer colorretal, histórico pessoal de doença inflamatória intestinal, síndromes hereditárias e diabetes tipo 2. 

O câncer colorretal, quando descoberto precocemente, tem chances de cura entre 90% e 95%. Para pessoas que não apresentam sintomas e não possui histórico familiar, o recomendado é fazer o exame a partir dos 45 anos e repeti-lo conforme recomendação médica.

 

Ferring

 

Excesso de peso pode atingir 68% dos brasileiros em 203

Dados acendem alerta para o aumento do risco de diversas doenças crônicas

Obesidade é considerada um dos maiores desafios da saúde pública pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Trata-se de uma doença crônica, progressiva e com impacto epidêmico global. No Brasil, uma pesquisa revelou que dentro de seis anos, 68% da população poderá estar com excesso de peso e 26% poderá ser considerada obesa. Esses dados emergem do estudo "A Epidemia de Obesidade e as DCNT – Causas, custos e sobrecarga no SUS", realizado por uma equipe de 17 pesquisadores de diversas universidades brasileiras e uma chilena.

Os números revelam um cenário preocupante para a saúde dos brasileiros. Segundo o estudo, sete em cada dez pessoas poderão estar com sobrepeso e uma em cada quatro será obesa. Diante desse cenário, uma alternativa promissora que vem ganhando destaque é o balão intragástrico, um método não cirúrgico indicado para o tratamento do sobrepeso e da obesidade. É o que explica Leonardo Salles, médico e presidente do Instituto Mineiro de Obesidade (IMO).

“O balão é inserido vazio através da boca e preenchido com uma solução salina dentro do estômago. Quando já colocada a prótese, que é feita de silicone, ela ocupa o espaço do alimento e diminui a velocidade de passagem pelo órgão do sistema digestório, permitindo que a pessoa submetida ao tratamento tenha mais saciedade por um período muito maior, mesmo comendo pouco”, explica Leonardo Salles.

O procedimento tem se mostrado uma solução para muitos pacientes que procuram uma abordagem menos invasiva em comparação com as cirurgias bariátricas tradicionais. “Além de ser uma opção segura, é reversível e tem demonstrado resultados positivos na perda de peso. O balão deve permanecer no estômago no período de seis a 12 meses, dependendo da necessidade de cada paciente. Dentro de um ano, há uma projeção de queda em torno de 20% a 30% do peso”, analisa o médico do Hospital IMO.

Diante das projeções para 2030, o especialista aponta que a adoção de uma abordagem multidisciplinar, combinando o uso do balão intragástrico com mudanças no estilo de vida, é fundamental para o sucesso do tratamento. “Isso inclui a implementação de dietas balanceadas, programas de exercícios físicos e suporte psicológico, garantindo que o paciente mantenha os resultados a longo prazo”, finaliza.


Intolerância à lactose: entenda o problema e veja como fazer substituições saudáveis

Jo Sonn - Unplash
Hoje em dia o mercado oferece diversas opções de leites e produtos de origem vegetal

 

A intolerância à lactose, uma condição que atinge milhões de pessoas em todo o mundo, frequentemente se torna motivo de dúvidas e apreensão. Caracterizada pela incapacidade do organismo em digerir completamente a lactose, o açúcar naturalmente presente no leite, essa condição exige atenção, informação e, acima de tudo, uma mudança de hábitos para garantir o bem-estar e a qualidade de vida.

Alessandra Luglio, nutricionista e consultora da A Tal da Castanha, explica que a raiz do problema reside na deficiência da enzima lactase, produzida no intestino delgado é responsável pela quebra da lactose em moléculas menores (glicose e galactose), permitindo sua absorção pelo organismo. “Sem a lactase em quantidade suficiente, a lactose não é digerida adequadamente, fermentando no intestino e causando os desconfortos característicos da intolerância”, esclarece.

Os sintomas, que podem variar em intensidade de acordo com o grau de intolerância de cada indivíduo e a quantidade de lactose ingerida, se manifestam, geralmente, entre 30 minutos e 2 horas após o consumo de leite ou seus derivados. Entre os mais comuns, se destacam: dor abdominal, cólicas, inchaço, gases, diarreia, náuseas e, em alguns casos, vômitos.

Diante de tais sintomas, a busca por orientação médica especializada é crucial. “O diagnóstico preciso é fundamental para diferenciar a intolerância à lactose de outras condições com sintomas semelhantes, como alergia à proteína do leite de vaca e síndrome do intestino irritável”, alerta Luglio.

O diagnóstico, geralmente, envolve a análise do histórico clínico do paciente, testes de tolerância à lactose e, em alguns casos, exames complementares, como biópsia do intestino delgado. Uma vez confirmada a intolerância, o passo seguinte é a mudança de hábitos alimentares, com foco na restrição ou eliminação da lactose da dieta.

A boa notícia é que o mercado alimentício tem se adaptado à crescente demanda por produtos sem lactose, oferecendo uma ampla variedade de leites, iogurtes, queijos e até mesmo chocolates elaborados com ingredientes alternativos e enriquecidos com os nutrientes essenciais encontrados nos lácteos tradicionais.

A substituição do leite de vaca por bebidas vegetais, como as de amêndoa, aveia, coco e castanha de caju, por exemplo, é uma excelente alternativa ao leite de vaca seja para a manutenção do hábito tradicional de se consumir como também utilizá-los na culinária no preparo de receitas tradicionais e afetivas. As bebidas vegetais tem diversas bases e formulações, o que é positivo também do ponto de vista nutricional uma vez que podem atender a diversos tipos de dietas e necessidades nutricionais específicas. Hoje existem bebidas adicionadas de cálcio e outros nutrientes, bebidas mais proteicas e até menos calóricas do que o leite de vaca, por isso é importante avaliar as listas de ingredientes e tabelas nutricionais além de, sempre que possível, consultar um nutricionista para que se possa escolher as bebidas vegetais mais adaptadas às necessidades individuais”.

Luglio ressalta ainda a importância de ler atentamente os rótulos dos alimentos industrializados, pois a lactose pode estar presente em produtos como pães, biscoitos, molhos prontos e temperos industrializados. "A atenção aos rótulos é fundamental para evitar o consumo acidental de lactose e, consequentemente, o surgimento dos sintomas", alerta.

 

 

Positive Co

 

Diagnóstico precoce pode levar à cura do câncer de boca

Seconci-SP alerta sobre tumores de cabeça e pescoço, alvo da Campanha Julho Verde

 

O câncer de boca é um dos tumores de cabeça e pescoço que pode se desenvolver de forma silenciosa, sem apresentar sinais visíveis. Entretanto, quando diagnosticado precocemente, são grandes as chances de sucesso no tratamento e cura. Daí a importância de a pessoa consultar imediatamente o dentista, se observar alguns sinais na boca.

As recomendações são da dra. Tamara Pupo Nishijima Massagardi, dentista do Seconci-SP (Serviço Social da Construção), por ocasião da campanha Julho Verde, de conscientização mundial sobre os tumores de cabeça e pescoço.

A dra. Tamara explica que o autoexame bucal consiste em procurar sinais tais como: mudanças na aparência dos lábios e da porção interna da boca, como endurecimentos, caroços, sangramentos e áreas dormentes; áreas irritadas debaixo de próteses (dentaduras ou pontes móveis); partes esbranquiçadas ou avermelhadas nas gengivas; feridas que não cicatrizam em duas semanas; dentes quebrados ou amolecidos. “Caso você note algum desses sinais, procure logo o especialista”, reforça a profissional.

“O câncer de boca pode se desenvolver nos lábios, gengivas, bochechas, céu da boca ou na língua. No Brasil, a doença atinge atualmente cerca de 15 mil pessoas todos os anos”.

Em estágios mais avançados, os sintomas do câncer de cabeça e pescoço se tornam perceptíveis e facilmente identificáveis, especialmente nas áreas da boca, seios paranasais, nariz e garganta. Os principais sintomas incluem feridas que não cicatrizam, nódulos no pescoço, dificuldades para engolir, manchas brancas nas gengivas, rouquidão persistente e nódulos na língua, prossegue a dentista.

De acordo com o Inca (Instituto Nacional do Câncer), entre 35 mil e 40 mil brasileiros são diagnosticados com câncer de cabeça e pescoço a cada ano. Essa condição é o segundo tipo de câncer mais comum em homens, o quinto em mulheres e o sétimo no ranking geral de incidência no Brasil. Os tumores podem surgir na boca, tireoide, na garganta, na laringe, na faringe, nas glândulas salivares e na região de seios paranasais. Segundo o Inca, o diagnóstico de quase 60% dos casos de câncer de cabeça e pescoço ainda é realizado tardiamente.


Fatores de risco

A dra. Tamara elenca os fatores de risco que podem levar ao desenvolvimento da doença:

·         tabagismo: quem fuma cigarro ou utiliza outros produtos derivados do tabaco – como cigarro de palha, de Bali, de cravo (kretek), fumo de rolo, tabaco mascado, charutos, cachimbos e narguilé – tem risco muito maior de desenvolver câncer de boca e de faringe do que não fumantes; e quanto maior o número de cigarros fumados, maior o risco;

·         consumo de bebidas alcoólicas;

·         exposição ao sol sem proteção, risco importante para o câncer de lábios;

·         excesso de gordura corporal, aumenta o risco de câncer de boca;

·         exposição a óleo de corte, amianto, poeira de madeira, poeira de couro, poeira de cimento, de cereais, têxtil e couro, amianto, formaldeído, sílica, fuligem de carvão, solventes orgânicos e agrotóxicos está associada ao desenvolvimento de câncer de boca. Os trabalhadores da agricultura e criação de animais, indústria têxtil, de couro, metalúrgica, borracha, construção civil, oficina mecânica, fundição, mineração de carvão, assim como profissionais cabeleireiros, carpinteiros, encanadores, instaladores de carpete, moldadores e modeladores de vidro, oleiros, açougueiros, barbeiros, mineiros, canteiros, pintores e mecânicos de automóveis podem apresentar risco aumentado de desenvolvimento da doença;

·         infecção pelo vírus HPV, relacionada a alguns casos de câncer de orofaringe.


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