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quarta-feira, 10 de julho de 2024

Como realizar o sonho de estudar fora do Brasil?

Muitas famílias pensam erroneamente que é caro estudar fora e que esse não é um sonho possível

 

Estudar fora do Brasil é um sonho de muitos jovens na atualidade. São inúmeros os motivos que levam ao desejo de realizar uma graduação no exterior. A oportunidade pode mudar a vida de um estudante para sempre, sendo um grande diferencial no mercado de trabalho, posicionando a carreira em alto patamar e permitindo um intercâmbio. “Quem estuda fora sai de sua zona de conforto e desenvolve habilidades socioemocionais muito importantes. Diplomas abrem portas para as contratações, mas essas aptidões mantém o aluno empregado e ajuda na evolução da carreira”, afirma Ana Claudia Gomes, que é educadora e também faz consultoria para alunos da EDF – Escola do Futuro Brasil, que querem estudar fora.

Segundo pesquisa Selo Belta 2023, o mercado brasileiro de educação internacional registrou um crescimento de 18% em 2022 em comparação a 2019, consolidando em 455.480 estudantes. Para a educadora um dos motivos deste crescimento é que os pais querem dar aos filhos a oportunidade que não tiveram. “Mas, ainda há famílias que acreditam erroneamente que é caro estudar fora e que esse não é um sonho possível. Porém, existem muitas universidades na Europa que dão oportunidade e ainda ministram as aulas em Inglês. Há também muitos países que precisam de mão de obra jovem e a empregabilidade em alguns deles está bem alta. Além disso, os custos são mais baixos e algumas nações até oferecem a nacionalidade para quem faz faculdade e estabelece moradia por cinco anos, como Holanda e Alemanha”, detalha. 

Porém, para realizar o tão sonhado intercâmbio, é muito importante o estudante se munir de informações, que são fundamentais para a concretização do plano.


 A preparação para estudar fora 

Ana Claudia orienta que é preciso ter foco e planejamento na preparação para estudar fora do Brasil e que a elaboração deve se iniciar no 9ª ano (9th grade), quando começa o Ensino Médio em muitos países. “É preciso cuidar do GPA (grade point average), que é uma média das médias de cada ano. Além disso, é importante ter um bom currículo de trabalhos sociais e liderança na escola; estudar com foco no SAT, que também é aceito para ingresso em muitas universidades privadas de alto nível brasileiras, como Insper, Mauá e FGV; demonstrar liderança e ser ativo socialmente nas atividades escolares e na comunidade. O ideal é ter todos os testes feitos com sucesso até o final do 2º ano (11th), já que o SAT tem validade de dois anos e pode ser usado também no Brasil. Ter boas notas no ENEM também ajuda em alguns países da Europa”, comenta.

Os jovens que estudam numa instituição com educação bilíngue alinhada com as melhores práticas globais, cujo o foco não é apenas aprender uma segunda língua, mas integrar Programas Nacionais e Internacionais, que tragam familiaridade com diferentes culturas e perspectivas, possuem mais facilidade em intercâmbios. “Quem estuda numa escola, como a EDF, que é reacreditada internacionalmente pela Cognia, está mais preparado, pois já fazem trabalhos voluntários, têm preocupação com o GPA, atuam em liderança na escola, trabalham traços de caráter, recebem o diploma americano e o brasileiro e possuem fluência em inglês. Esses alunos conseguem ótimas notas no SAT porque estudam numa escola que os preparam para isso”, explana.

O primeiro movimento, para cursar uma faculdade em outro país, é aumentar a proficiência na língua inglesa e também na língua do local escolhido. “O inglês é fundamental! Quem não estuda em escola internacional e não cursou o Ensino Médio na língua inglesa precisará fazer um teste de proficiência, que pode ser o TOEFL IBT, o IELTS, ou até o Duolingo. Cada universidade exige uma pontuação mínima. Se o estudante for estudar na Espanha, onde o curso será dado em espanhol, por exemplo, precisará ter um nível mínimo B2 de proficiência no DELE. Cada país e cada idioma tem seu teste de proficiência”, complementa

Confira mais alguns informações importantes listado por Ana Claudia Gomes: 

 Entenda o perfil individual: É muito importante essa compreensão no começo do processo. O aluno vai se dar bem morando fora, longe da família? Tem o perfil necessário? Prefere uma escola mais competitiva ou mais aconchegante, com poucos alunos em sala e mais atenção dos professores? Quanto pode pagar? Quais são seus pontos fortes para bolsa? Quer voltar ao Brasil depois de se formar? O curso pode ser validado no Brasil? Uma boa assessoria e as escolas trabalham com o aluno e a família nesse sentido. 

Pesquisar as universidades: Depois de saber qual curso pretende fazer, é fundamental escolher uma universidade e o destino. A pesquisa deve englobar desde porcentagem de aceitação; mínimo exigido em testes; currículo da formação que se almeja; valor da taxa de aplicação; buscar testemunho de alunos e ex-alunos; conhecer os custos; empresas parceiras das faculdades; possibilidades extracurriculares; saber o que as universidades estão fazendo; quais são as bolsas de estudo possíveis para alunos internacionais; e até fazer um tour virtual do campus. A maioria das empresas de assessoria faz um levantamento de informações para até 6 opções de instituições educacionais do exterior. Se a família precisar de muita bolsa, é recomendado aplicar para mais. Os counselors de escolas aplicam para mais, dependendo das necessidades de cada família.

 Ranking da universidade: Muitas famílias tomam decisões por esse ranking, mas há muitos fatores que definem essa avaliação, por isso, não é tão relevante. Depende do curso, e o mais importante é que a universidade escolhida seja compatível com o aluno. Alguns alunos querem estudar fora apenas se forem para MIT, Yale ou Cambridge.  Esse processo de admissão pode ser aplicado para essas instituições, mas há muitas outras, que também são excelentes mesmo não sendo Ivy Leagues e podem mudar o futuro do estudante para melhor, tanto quanto essas. Não é uma questão de status, mas de realização, oportunidade de viver uma experiência única, e aprendizado. 

Definir o destino:  Depois de escolher o curso, deve-se escolher o país, pois nem todas as faculdades oferecem todos os cursos na Europa. Muitas famílias querem a Flórida porque há voos mais baratos e é mais rápido, outras se preocupam com o custo de vida do local e até o clima e/ou alimentação. Na Europa, por exemplo, as universidades são mais baratas, mas a moradia é mais cara. Tudo deve ser avaliado e levado em consideração para a adaptação do aluno e de sua família. 

Atividades extracurriculares:  Isso é importantíssimo para que o currículo seja competitivo. As escolas internacionais e bilíngues já ajudam muito com isso, pois propiciam essas atividades.

 Pesquisar e fazer os exames necessários:  No site de cada universidade consta todas as informações sobre essas análises. Por isso, é importante ter uma tabela com as instituições educacionais prováveis e dedicar-se a uma pesquisa bem ampla e cuidadosa, principalmente se o estudante e a sua família estão fazendo isso sozinhos. Se houver uma assessoria, da escola ou contratada, tudo isso será feito por eles que darão toda a orientação necessária. 

Cartas de recomendação: A carta principal é a recomendação do Counselor da escola, ou se não houver, do coordenador(a). Algumas faculdades aceitam as cartas de até 5 professores. Essas mensagens devem ser escolhidas de acordo com o curso, por exemplo, para Engenharia, deve-se começar escolhendo os professores de física e matemática, e da mesma forma para outras disciplinas segmentadas. Mas, também é preciso ter uma recomendação de outra disciplina, como uma eletiva, por exemplo, pois isso mostra que o aluno é bom como um todo. Lembrando que nem sempre o aluno pode ver essa recomendação. Muitas são feitas online pelo professor, por meio de link enviado pela faculdade.

Ter seguro: Depois da matrícula na universidade o seguro é obrigatório. Não é preciso se preocupar com isso durante o processo. Só saber que é obrigatório e há esse custo. No site de cada universidade esse custo e os demais ficam claros, assim como as possibilidades de bolsa e os requisitos para concorrer às mesmas.

Documentos necessários: No momento da aplicação, cada faculdade pode solicitar uma documentação diferente, além de redações, cartas de recomendação, histórico escolar, comprovação de renda familiar, cópia do diploma, etc.  A Universidade de Malta, por exemplo, exige atestado de idoneidade. Cada faculdade é um caso. Por isso, fazer as aplicações com tempo e calma é fundamental, pois muitos documentos talvez precisem de tradução juramentada. Isso, se a escola não for internacional ou acreditada, pois nesse caso já emite os documentos em Inglês.

Conseguir o visto: Isso deve ser providenciado depois da matrícula. A escola manda uma carta, que no caso dos EUA é o I-20, que possibilita o visto de estudante. Apenas com esse documento é possível solicitar a autorização de estadia no país almejado, por isso obtê-lo só é possível após a matrícula.

Porém, a educadora salienta que a consultoria da escola ou contratada externamente por si só não faz milagres. “Cada aluno entra na faculdade que seu desempenho acadêmico permite. Financeiramente também depende das condições da família. Há diversas modalidades de bolsas como as acadêmicas, de esportes e de talento (como dança e música), mas, tudo só é possível depois do conhecimento do perfil do aluno. A escolha da lista de faculdades certa é muito importante. Para bolsas esportivas, é preciso contratar uma consultoria com especialização em seu esporte. Não basta jogar por hobby. Vai muito além, e nem sempre quem faz a aplicação acadêmica, faz as duas coisas”, completa a educadora e consultora da EDF – Escola do futuro.


Automação Industrial: maior eficiência produtiva e mais competitividade no mercado global


O setor industrial está constantemente buscando estratégias para aumentar a produtividade, simplificar processos e melhorar a eficiência em toda a sua cadeia produtiva. Para enfrentar esses desafios a solução é investir em sistemas e soluções de automação industrial, cenário confirmado por projeções de mercado, já que, segundo a Fortune Business Insights, o segmento deve apresentar um crescimento de US$ 205,86 bilhões em 2022 para US$ 395,09 bilhões até 2029. 

De acordo com uma pesquisa da CNI (Confederação Nacional da Indústria), além do impulso das vendas de sistemas e soluções de automação, estima-se que o país registre um crescimento de 46% em vagas nas áreas de automação e mecatrônica até 2025. 

O estudo “Mapa Estratégico da Indústria 2023-2032”, elaborado pela CNI, destaca, inclusive, que “o aumento da produtividade e inovação nas empresas é crucial para garantir competitividade, adaptabilidade e excelência em um mundo em constante evolução”, apontando que o setor industrial deve ficar se tornar mais orientado para a tecnologia, com a adoção em larga escala de Internet das Coisas (IoT), Inteligência Artificial (IA), robótica e automação. Isso permitirá uma maior eficiência e produtividade, bem como a criação de novos produtos e serviços. 


Eficiência e competitividade

As capacidades entregues pela automação industrial para o aumento da eficiência produtiva são inúmeras, e uma das mais relevantes é a maior confiabilidade e disponibilidade das cadeias produtivas, permitindo que fábricas funcionem 24 horas por dia, 7 dias por semana, com tempo de inatividade mínimo. 

De acordo com estudos da IFR (Federação Internacional de Robótica), a implementação da automação industrial pode aumentar a produtividade em até 30%, permitindo atender as demandas crescentes e, ao mesmo tempo, manter uma qualidade consistente. Estas estatísticas destacam os benefícios inegáveis da automação na produção. 

Além disso, o monitoramento contínuo de todos os processos, em tempo real, impulsiona a confiabilidade e disponibilidade já que, com a integração de sensores nas máquinas, problemas e erros nos processos de produção podem ser facilmente detectados e resolvidos. 

A manutenção preditiva – o processo de monitoramento do equipamento para detectar sinais precoces de danos ou falhas – é cada vez mais automatizado através da utilização de dados em tempo real provenientes de sensores, ajudando a garantir que o trabalho de reparos seja realizado rapidamente e o tempo de inatividade reduzido. 

E não apenas os custos de manutenção são reduzidos, como também os de produção serão otimizados, com maior visibilidade da cadeia de suprimentos e dos processos logísticos. Inovadores sistemas capazes de coletar e analisar vários tipos de dados em tempo real permitem às empresas melhorarem a rastreabilidade, reduzir o desperdício e otimizar continuamente todos os processos. 

As soluções de automação industrial também são projetadas para tornar os processos mais flexíveis para que possa rapidamente serem adaptados para atender às demandas de mercado. Os sistemas de controle, por exemplo, são essenciais, gerenciando e regulando máquinas e processos nas linhas de produção. 

Controladores lógicos programáveis (CLPs) são comumente usados para implementar sistemas de controle em automação industrial, conhecidos por sua versatilidade, robustez e confiabilidade. 

Outra vantagem é a eliminação de erros humanos e maior precisão, levando a uma melhor qualidade dos produtos, ao mesmo tempo em que leva à redução de acidentes e lesões. Sem contar que a automação industrial oferece para os colaboradores serem liberados de trabalhos repetitivos, permitindo que se concentrem em tarefas de maior valor agregado. 

O escopo de aplicação das soluções de automação industrial está crescendo rapidamente junto com a evolução das capacidades das novas tecnologias, impulsionando a produtividade e eficiência das linhas de produção e, consequentemente, oferecendo maior competitividade e oportunidade de ganhar mais espaço no mercado global. Um cenário win-win, com certeza.

 

Braulio Molinari - Gerente Nacional de Vendas da Mitsubishi Electric Brasil


Inovação do setor financeiro, Drex será o Pix dos investimentos

 Moeda digital brasileira chega com a potência necessária ao cenário econômico do país, mas seu uso está associado ao trabalho conjunto com o mercado financeiro, governo e de educação da população e de popularização 

 

Sob a gestão do Banco Central, a moeda digital que vai mexer com os hábitos e demandas da população em relação aos bancos e aos meios de pagamentos busca promover a modernização do sistema financeiro nacional e será uma plataforma para centralizar ou registrar a liquidação de todos os títulos, sejam eles privados ou públicos. O Drex encontra-se em fase de testes e sua data de lançamento ainda não foi anunciada, podendo ocorrer entre 2025 e 2026.

A Topaz, uma das maiores empresas de tecnologia especializada em soluções financeiras digitais da América Latina, desenvolveu uma solução que viabilizará tanto a gestão das CBDCs, quanto a emissão de real tokenizado para seus clientes, bem como o acesso a investimentos de títulos tokenizados do governo - a compra e venda de títulos públicos federais com Drex são os primeiros investimentos que estão testados no projeto piloto. “Já iniciamos esse trabalho e esperamos ter uma primeira versão dessa solução em breve. Estamos acompanhando com afinco as movimentações do Banco Central para nos adequarmos a essa questão”, diz Samara Rodrigues de Lima, Digital Product Manager da Topaz

A solução vai mirar a tokenização por completo, e não só o de moeda digital, que também está associada aos quesitos de tokenização. “Hoje, no nosso mercado, temos mais ou menos 9 tipos de tokens e estamos falando que vamos trabalhar tanto o token de pagamento, quanto aqueles que não são de pagamento”, explica Samara.

Tokenização de ativos

O contexto tecnológico de emissão da moeda digital é altamente seguro, mas sempre haverá a necessidade de investimento nos sistemas de canais das instituições financeiras para que possibilitem uma experiência mais segura, como foi feito para o Pix, usado por dois terços da população do país, batendo recorde em 2023, com mais de 37 bilhões de transações realizadas, com mais de 150 milhões de usuários e mais de 400 milhões de chaves cadastradas.

“Para fomentar o uso do real digital demanda-se que o mercado, em todo o tempo, esteja aprimorando suas capacidades de segurança em seus canais digitais, identificando e alertando cada vez mais o usuário sobre aquela habitualidade de transação, seja em real digital, ou em qualquer outro meio de pagamento”, reforça Samara, ressaltando que o real digital é um tema disruptivo. “Imagine explicar para uma pessoa que não está inserida no contexto do mercado financeiro que agora é um token, que é um blockchain que guarda essa informação. Vamos precisar desmistificar todos esses temas ou colocar sobre eles termos amigáveis, para que haja uma adoção em larga escala às moedas digitais. Cabe ao governo, Banco Central e instituições financeiras trabalharem esse contexto de forma mais prática, com linguagem popular e facilidade de interpretação, para que a população entenda a vantagem efetiva de ter dinheiro numa carteira digital”.

Ainda, com a capacidade de tokenizar ativos, será possível para as empresas fazer pagamentos corporativos, além de viabilizar diferentes tipos de transações financeiras seguras para o consumidor por meio dos contratos inteligentes e garantir descontos. “A compra será certa para o comerciante na hora que o cliente tiver o dinheiro para a transação. Ele segura aquele preço da promoção”. Outro exemplo, no setor do agronegócio, seria atrelar um contrato inteligente à moeda digital a uma safra que ainda nem foi plantada, mas que parte da venda está em contrato. “Quando essa safra sair, o cliente faz o pagamento, pois já deu a garantia da aquisição”.


Investimentos com Drex

Um grande potencial para o Drex é sua utilização para investimentos em títulos públicos e privados. “Ele tem esse potencial, que está associado a esse trabalho conjunto com o mercado financeiro, com o governo e de educação da população e de popularização desse tema”, avalia Samara. Há grandes expectativas de o Drex revolucionar os meios de pagamento no Brasil, como o Pix, que caiu no gosto do brasileiro por não ter custo. “Quem fazia uma única transferência e pagava 10 reais numa TED, precisou ter o app do banco para conseguir poupar esse dinheiro”, comenta a executiva.

“Agora, veremos outro salto com a questão do Pix automático, que vai permitir ao cliente agendar previamente os pagamentos que ele sabe que precisará fazer à Pessoa Jurídica. Esse formato deve alcançar mais pessoas por uma série de flexibilidades que não havia com o débito automático. “Por exemplo: não consigo colocar em débito automático a escola das minhas filhas, uma conta recorrente que não é de consumo. Com o Pix automático, já poderei programar a mensalidade sem custo, autorizando esse débito fixo na minha conta”, esclarece Samara. “Imagina o volume que teremos de transações que vão migrar para o Pix? As instituições vão precisar trabalhar a experiência do usuário para facilitar essa questão. Desejamos que o Drex siga um pouco nesse caminho, de ter taxas de investimentos mais competitivas”.

Em sua visão, Samara torce para que haja uma popularização do Drex, como gerar mecanismos de rentabilidade e de facilidade de uso. “Temos que popularizar todos esses termos, além de prover a experiência ideal para que o Drex seja uma forma inclusiva de pagamento”. Por outro lado, as principais vantagens, em um primeiro momento, seria o acesso a investimentos, que até então, poucos tinham. “Com o dinheiro tokenizado, essas pessoas podem fazer parte de uma rentabilidade maior. E depois, à medida que o BC e as instituições forem aperfeiçoando o aprendizado com contratos inteligentes, aí será um mundo de oportunidades – desde descontos até a facilidade trazida por meio dos smart contracts, que é a certeza da execução do pagamento, mas que seja a favor do cliente final”, conclui a executiva.



Topaz

Hidrogênio verde: como a tecnologia pode impulsionar essa modalidade no país?

À medida que os impactos da crise climática se acentuam, o investimento em energia renovável ganha ainda mais relevância e, consequentemente, abre excelentes oportunidades para o setor. Esse é o caso do hidrogênio verde, que vem se tornando uma alternativa promissora e inovadora. No entanto, diante de tamanha força que essa tendência possui no segmento energético, cabe às geradoras a missão de traçar estratégias a fim de explorar todo o potencial deste recurso.

O hidrogênio verde é um combustível produzido a partir da eletrólise da água utilizando energias renováveis, como solar ou eólica. Sua produção é considerada limpa, pois não gera emissões de carbono, ao contrário do hidrogênio convencional, que utiliza combustíveis fósseis. Tal característica vem despertando cada vez mais o interesse mundial, visto que seu desenvolvimento vem ao encontro da meta estabelecida pela ONU que prevê, até 2050, a redução da emissão de gases poluentes na atmosfera.

Certamente, essa é uma abordagem inovadora e sustentável com a qual diversos países podem se beneficiar, em especial o Brasil. Afinal, em se tratando de energia renovável, de acordo com o Ranking do Pew Environment Group, nosso país está entre as 10 maiores potências mundiais em energia limpa, o que nos posiciona como um possível player global na produção deste combustível. Não à toa, a expectativa, segundo um estudo da BloombergNEF (BNEF), é que, até 2030, o território brasileiro produza o hidrogênio verde mais barato do mundo, no valor de US$1,45 por quilo.

Contudo, tal cenário, para se concretizar, dependerá, exclusivamente, de grandes investimentos a serem feitos pelo setor. Afinal, vale destacar que o hidrogênio não é algo encontrado na natureza, o que traz desafios que vão desde a sua produção, extração, até o transporte. Ou seja, por ser um gás que, por si, só apresenta instabilidades e é produzido externamente, tornam-se elevados os custos de produção, bem como demanda o alto investimento em infraestrutura para viabilizar seu uso em larga escala.

No entanto, é importante enfatizar que, ao mesmo tempo que a produção desse recurso traz uma série de desafios, também gera, proporcionalmente, oportunidades para o mercado brasileiro, como uma possível criação de parques especializados geração desse recurso por todo país, o que impulsionará desde aspectos econômicos até a geração de empregos. Além disso, não podemos deixar de lado que o cenário favorável do Brasil na geração de energia renovável também vem atraindo o interesse da Europa para investimentos, a fim de expandirem fontes de matriz energética, visto que os países europeus têm, atualmente, a Rússia como principal fornecedor de gás natural.

Sem dúvidas, não há como negar todos os aspectos favoráveis que irão permitir a entrada do Brasil neste mercado. No entanto, para isso, investir em inovação e tecnologia é crucial para reduzir desde os custos de produção até a melhoria da eficiência em todo o processo de logística que envolve a geração do hidrogênio verde no país.

Afinal, esta é uma vertente que, diferentemente de outras verticais, irá demandar, desde o início da sua abordagem, um investimento alto das geradoras para viabilizar sua execução. Na prática, isso reforça a necessidade e importância de uma rigorosa gestão de todo o processo, a fim de ter um registro com máxima precisão que irá apoiar em tomadas de decisões desde a adaptação de maquinários, escolhas de pontos estratégicos para fixar uma matriz energética, acompanhamento de transportes etc.

Para as empresas que pretendem entrar nesse mercado, o primeiro passo a ser dado, sem dúvidas, é o investimento no sistema de gestão que irá centralizar todas essas informações e ajudar a garantir maior assertividade e gestão de cada etapa a ser seguida. Ademais, contar com o apoio de uma consultoria especializada nesse segmento também se configura como uma estratégia eficaz para direcionar o foco e os esforços na opção correta.

Embora não seja uma grande novidade no mercado, do ponto de vista estrutural e econômico, o Brasil ainda não está preparado para produzir e exportar o hidrogênio verde, tendo em vista seu alto custo e especificidades. Entretanto, não há como ignorar que, sim, este é um mercado em potencial crescimento que o nosso país precisa estar atento, considerando sua posição de favoritismo na geração de energia renovável.

Obviamente, para que seja uma realidade no nosso país, é fundamental que, além da cooperação internacional, sejam estabelecidos investimentos governamentais internos que ajudem a fomentar esse mercado no eixo energético brasileiro. Contudo, este é o momento de preparação ao qual o setor deve buscar estar preparado, para obter um melhor desempenho frente ao futuro. Afinal, uma coisa é fato: certamente, o hidrogênio verde irá abrir portas, mas caberá ao setor de energia buscar mantê-las abertas. 



Juliana Najara - gerente de arquitetura e projetos DEV da G2.
G2


terça-feira, 9 de julho de 2024

Dicas para deixar a casa limpa e aconchegante no inverno

Lave cortinas, aspire os tapetes e aproveite os momentos de sol para arejar a casa

 

No inverno é natural deixarmos a casa mais fechada para mantê-la aquecida. Com menos incidência de sol, a umidade costuma tomar conta dos locais, então, manter o ambiente livre de vírus e bactérias pode ser um grande desafio. Nessa época é comum ter maior aparecimento de mofo desencadeando alergias respiratórias “Alguns cuidados, especialmente referentes à limpeza, são necessários para que o lar fique aconchegante e ao mesmo tempo contribua para a saúde da família”, diz Priscila Castro, especialista em limpeza da Ecoville, maior rede de produtos de limpeza do Brasil.

Confira as dicas de Priscila para manter o ambiente limpo e confortável no inverno.

Livre-se do mofo - Tomar aquele banho quentinho no banheiro fechado deixa o ambiente mais suscetível ao aparecimento de mofo. Para evitar que isso aconteça, abra janelas e portas após o banho para que o vapor saia e tenha circulação de ar. “Caso apareça mofo no teto, produtos à base de hipoclorito conseguem fazer a remoção”, explica Priscila.

Abra as janelas - Em ambientes fechados, a proliferação de ácaros e fungos aumenta, tornando a família mais suscetível a problemas respiratórios. Para evitá-los, deixe o ar entrar pelo menos do início da manhã até o final da tarde.

Aproveite os momentos de sol - Se as roupas de cama estiverem guardadas há muito tempo, não esqueça de colocá-las para tomar sol. Esse cuidado é essencial para tirar a poeira e espantar o mofo e os ácaros. Além disso, você também pode colocar o seu colchão e travesseiros no sol, pelo menos uma vez por semana, assim tudo fica livre dos parasitas. “Aproveite para lavar os tapetes e as cortinas. Apesar de deixarem a casa muito aconchegante, eles são verdadeiros esconderijos de ácaros. E lembre-se: nunca faça aquelas receitas caseiras da internet. Cada produto foi pensado para atender uma necessidade e misturá-los com outros pode causar uma intoxicação”, alerta a especialista em limpeza.
Use aspirador e panos úmidos - As reações alérgicas são mais recorrentes no inverno. Para evitá-las, passe aspirador de pó nos móveis e no chão. “Para aquelas poeiras que são visíveis a olho nu, aposte em panos úmidos, que vão reter toda a sujeira”, sugere Priscila.

Dê atenção às roupas de cama e banho - O banheiro já fica úmido e abafado, então deixar a toalha pendurada nele secando é um convite para a proliferação de ácaros. Coloque-a no varal ou em algum local com boa circulação de ar. “O mesmo cuidado vale na hora de lavar as roupas de camas. Certifique-se de que elas estão bem secas antes de guardar, pois armazená-las úmidas causa mau cheiro e aparecimento de mofo”, finaliza a especialista.

  

Ecoville


Higienização de estofados: aprenda como preservar sofás e poltronas

Especialista em tecidos da OMO Lavanderia, rede que conta com os serviços OMO Casa, dá dicas de manutenção e cuidados para prolongar vida útil de estofados

 

O sofá é um item que não pode faltar na decoração de uma casa confortável. Isso porque é nele que descansamos após um dia cansativo de trabalho e relaxam para assistir TV ou mesmo uma série favorita. No entanto, assim como tapetes e cortinas, os sofás também precisam de uma atenção especial em relação à higienização. 

"Ao longo do tempo, estofados como sofás e poltronas, acumulam poeira, sujidades e ácaros. A limpeza regular desses móveis ajuda a reduzir a presença desses elementos, além de melhorar a qualidade de vida das pessoas que moram na casa e fazem uso do estofado, especialmente se forem pessoas alérgicas”, alerta José Previero, especialista em tecidos da OMO Lavanderia. 

Para a higienização de sofás e poltronas, é imprescindível escolher o método de limpeza e utilizar produtos adequados para o tipo de tecido do estofado. Alguns modelos, por exemplo, exigem métodos específicos, a fim de evitar danos na estrutura. Veja a seguir as dicas do especialista:

  1. Aspiração regular: O aspirador de pó é um grande aliado quando o assunto é higienização de estofados. Isso porque ele ajuda a remover a poeira, migalhas e detritos que ficam soltos no tecido, evitando que as partículas de sujeira se acumulem.
  2. Uso de produtos adequados: Diferentes tecidos necessitam diferentes cuidados. Sendo assim, é preciso atenção na hora de higienizar estofados e poltronas, até mesmo para não desgastar o tecido do móvel. Depois de entender qual produto é o mais indicado, é chegado o momento de escovar o tecido com cerdas macias para soltar a sujeira e garantir a ação do produto no tecido. Após esse processo, é necessário remover o excesso de umidade e a secagem do estofado.
  3. Limpeza profissional: Apesar da aspiração e dos cuidados caseiros ajudarem a manter o sofá limpo, a limpeza profissional é indispensável pelo menos a cada 6 meses. Somente ela é capaz de fazer uma higienização mais detalhada e profunda do estofado. Neste sentido, o processo OMO Casa, da OMO Lavanderia, conta com uma tecnologia altamente eficaz que remove os ácaros, realiza a higienização detalhada do estofado utilizando produtos Unilever®, preserva o tecido e renova aspecto, além de realizar a secagem do mesmo, fazendo com que o móvel fique disponível para uso imediatamente após a higienização.

“Esses são apenas alguns dos cuidados que podem ajudar a preservar a peça decorativa das salas de estar. Além disso, outro ponto que merece atenção é a questão da exposição ao sol. Móveis que ficam expostos de forma recorrente ao sol estão sujeitos a desbotamento. Por isso, outra dica importante, além da parte de higienização, é evitar que sofás e poltronas recebam sol diariamente, pois isso pode interferir na tonalidade da peça”, finaliza Previero.


OMO Lavanderia


5 DICAS PARA CRIAR UM JARDIM DE INVERNO ENCANTADOR

Descubra as dicas essenciais da paisagista Renata Guastelli para transformar qualquer espaço em um refúgio natural
 

O inverno pode parecer uma época desafiadora para os entusiastas de jardinagem, mas com as orientações certas, é possível criar um oásis de tranquilidade e beleza dentro de casa. Renata Guastelli, com a sua vasta expertise em paisagismo, compartilha cinco dicas valiosas que foram destaque em seu projeto 'Conexão Natural' na CASACOR São Paulo e que podem ser replicadas em sua casa! Confira abaixo:
 

1 – Jardim vertical

A implementação de um jardim vertical é uma solução inteligente e estilosa para espaços limitados. A Jardins Freedom oferece opções que não só otimizam o ambiente, mas também adicionam um toque de natureza viva em qualquer canto. Esses jardins verticais são fáceis de instalar e manter, tornando-se uma escolha popular para aqueles que desejam trazer o verde para dentro de casa sem complicações.

Crédito da foto: MCA

2 – Mobiliário

A escolha do mobiliário é crucial para criar uma atmosfera acolhedora. Poltronas confortáveis, mesas laterais práticas e vasos decorativos são elementos que, quando combinados, promovem um ambiente de relaxamento e contemplação. A marca Tessaro, em colaboração com a Una, apresenta peças exclusivas que não só são funcionais, mas também complementam a estética do jardim de inverno.
 

3 – Jardineiras

Para aqueles que desejam personalizar ainda mais o seu espaço, a paisagista sugere o uso de revestimentos cerâmicos da Lepri para jardineiras. Estes não só são duráveis e fáceis de limpar, mas também vêm em uma variedade de cores e texturas que podem ser combinadas para criar um design único e pessoal.
 



4 – Iluminação

A iluminação é um aspecto muitas vezes subestimado em jardins de inverno. A luz fotossintética é essencial para o crescimento das plantas, especialmente em ambientes fechados onde a luz natural pode ser escassa. Investir em um bom sistema de iluminação garantirá que suas plantas recebam a quantidade adequada de luz para prosperar durante todo o ano.
 

5 – Sustentabilidade

O piso é a base de qualquer jardim de inverno, e a escolha certa pode fazer toda a diferença. O piso drenante monolítico da Drenopav é uma opção sustentável que permite a permeabilização de até 97%, garantindo que o excesso de água seja drenado eficientemente, evitando assim o acúmulo e possíveis danos às plantas e estrutura.
 

Serviço
Renata Guastelli Paisagismo
Instagram @renataguastellipaisagismo
 

CASACOR 2024
Conjunto Nacional, Av. Paulista, 2073 - Cerqueira César, São Paulo
até 28 de julho de 2024
 

Limpeza de tapetes: confira dicas para não errar

A limpeza de tapetes tem papel crucial na manutenção de um ambiente saudável e esteticamente agradável. Essa prática, que muitas vezes é negligenciada ou passa despercebida, é fundamental para a saúde e durabilidade das peças. Seja em ambientes comerciais ou residenciais, a limpeza regular de tapetes traz benefícios significativos que vão desde a melhoria da qualidade do ar até a economia de custos a longo prazo. O CEO da CleanNew, rede de higienização e blindagem de estofados, Fritz Paixão, listou alguns cuidados que garantem a higienização adequada e prolongam a durabilidade da peça.


Aspirador de pó

Para a limpeza diária, basta um aspirador de pó a cada três dias. “É assim que se mantém o tapete limpo e livre de poeira. Se jogar algum produto há o risco de manchar, por isso o aspirador é a melhor opção. Em caso de manchas pontuais a indicação é o uso do spray Magic Clean, uma espuma que dissolve a sujeira sem necessariamente encharcar o tapete. Caso não saia, é preciso uma limpeza especializada. Muitas vezes as pessoas tentam higienizar por conta própria, com misturinhas caseiras e, no geral , isso acaba prejudicando ainda mais a situação da peça”, afirma Fritz.


Limpeza profissional é uma boa escolha

A higienização feita por especialistas pode ser realizada a cada seis meses. “Com o passar do tempo é comum o acúmulo de  ácaros nesses objetos. Por isso, quando não estão blindados, é necessário fazer higienização a cada seis meses, e com blindagem a higienização pode ser anual. Não somente por uma questão estética, por conta da sujeira, mas também por saúde”, explica o especialista.


Proteção é fundamental

Sem alterar cor ou textura, a blindagem facilita também a manutenção diária, combate mofo e fungos, retarda o desbotamento e evita o aparecimento de manchas. Porém, é preciso ficar atento ao que é aplicado nele, já que cada tapete tem suas especificações e, por isso mesmo, a limpeza especializada é a opção mais indicada. “Entre os benefícios estão evitar futuras manchas por líquidos e facilitar a limpeza de sujeiras sólidas. Além disso, a blindagem é realizada rapidamente, já que o tempo do procedimento gira em torno de 30 a 40 minutos”, afirma Fritz.

  

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5 dicas para curtir a casa no inverno

A estação mais fria do ano está entre nós e programas em casa se tornam um refúgio. Saiba como aproveitar melhor o espaço

 

O inverno já começou e o aconchego da própria casa se torna ainda mais convidativo. Com as temperaturas mais baixas, os dias mais curtos e as noites mais longas, muita gente troca os passeios e a vida social pelo refúgio de casa.

No entanto, ficar em casa não precisa ser sinônimo de tristeza. A marca Bom Ar, da Reckitt Comercial, separou algumas dicas para você aproveitar melhor os ambientes:

  • Faça playlists especiais: construir o clima para cada atividade é importante mesmo no conforto do próprio lar, e as playlists podem ajudar a dar um gás nas atividades do dia a dia, sejam as obrigações ou o lazer. Tente fazer uma playlist para cada ocasião, como uma para limpar a casa e outra para ler, por exemplo, e evite a preguiça do frio.
  • Se aventure na cozinha: uma das atividades mais importantes para se fazer em casa é cozinhar. Além de ser importante manter uma alimentação balanceada, o momento de preparo dos alimentos pode ser relaxante e terapêutico, principalmente no frio, em que o calor da cozinha é bem-vindo. Escolha uma das playlists e mãos à obra!
  • Use um bom aromatizador de ambientes: pode ser em varetas, difusor elétrico ou spray, mas escolher a fragrância certa ajuda a criar um ambiente aconchegante e relaxante para curtir um dia frio. Selecione o formato e o cheiro de sua preferência e deixe a casa perfumada.
  • Mantenha o ambiente limpo e organizado: o frio pode gerar uma boa preguicinha, mas é preciso dosar o descanso e as obrigações. Um ambiente limpo e organizado pode dar mais vontade de cozinhar, por exemplo, ou ser mais aconchegante para deitar com uma coberta no sofá.
  • Convide amigos: ficar em casa também não precisa significar o fim da vida social. Com o frio, nada melhor que programar momentos com os amigos no conforto do lar. Você pode marcar um jantar, uma noite de drinks e até mesmo um karaokê.

6 dicas importantes para decorar um apartamento alugado

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Arquiteta Rose Chaves destaca possíveis mudanças que deixam os cômodos mais confortáveis, sem gastar uma fortuna

 

Não é de hoje que muitas pessoas buscam a oportunidade de viver de aluguel como um estilo de vida. Seja pela facilidade na hora das contas ou por não ter aquele compromisso fixo em residir em um único lugar. Mas, independentemente da região, todo mundo prioriza aquele ‘cantinho’ sagrado e é importante - e possível - deixá-lo com a ‘cara’ do dono, sem gastar uma fortuna. 

A arquiteta e especialista em pisos e revestimentos, Rose Chaves, destaca 6 dicas para transformar os cômodos de um apartamento, mesmo com todas as limitações, deixando-os confortáveis, aconchegantes e com itens e serviços fáceis de encaixar dentro do orçamento. Confira:


1. Priorize o essencial 

Nada de muitos móveis, cabeceiras ou cômodas. Neste tópico é importante destacar, segundo Rose, que o ‘básico’ sempre funciona, então, é importante dar prioridade aos móveis, objetos e itens no geral que realmente vão fazer a diferença em cada cômodo e serão úteis. “Pergunte-se se aquilo é realmente necessário, se a resposta for não, não tem necessidade de mantê-lo ali. Mudanças para apartamentos alugados precisam ser práticas, apenas com o essencial”, comenta a especialista.


2. Invista em papel de parede ou adesivos

Para dar aquele toque especial dentro de uma sala, escritório ou quarto, papéis de parede ou adesivos são excelentes alternativas e com custo de mão de obra relativamente baixo, se comparado a de uma obra. Se você está pensando em cores vibrantes, lembre-se de utilizá-las apenas em uma parede, por exemplo, e nas demais, aposte em objetos decorativos em cores neutras, para que o espaço não fique cansativo e ao longo dos dias, enjoativo.


3. Use iluminação de sobrepor, abajur ou luminária de mesa

Seja para um clima mais despojado com a iluminação ou apenas deixá-lo como objeto decorativo, existem milhares de possibilidades para utilizar um item como luminárias dentro de cômodos. Um grande exemplo está na iluminação com trilhos, por exemplo, muitos deles devem ficar aparentes, sem a necessidade de quebra-quebra dentro de casa. Em paralelo, abajures ou luminárias, de mesa, piso ou parede, entregam o melhor da decoração quando se coloca a criatividade em jogo. “Brincando, inclusive, com outros itens como os quadros, vasos e outros. Sempre rende uma boa dupla e fica muito harmonioso, principalmente, em sala de estar, jantar ou até em quartos”, completa Rose.


4. Troque a marcenaria por nichos e prateleiras

Nichos e prateleiras são soluções práticas para evitar a marcenaria em um apartamento. É possível adaptar em tamanhos e cores diferentes e deixá-los prontos para guardarem livros, porta-retratos, esculturas, luminárias e vasos de plantas. Além de serem ótimos parceiros na organização, deixa o ambiente agradável, versátil e charmoso, em todos os aspectos. Nichos e prateleiras são excelentes opções para um escritório!


5. Use persianas e tapetes

Assim como as cortinas, as persianas também controlam a luminosidade e ventilação em um ambiente, porém, apresentam uma ideia mais moderna e elegante. São disponíveis em muitos modelos, formatos, materiais e cores, não é de hoje que as persianas vêm ganhando espaço em projetos de design e arquitetura, já que aprimoram a decoração de um espaço. O mesmo acontece com tapetes. Eles têm a função de combinarem com móveis, paredes e objetos daquele cômodo, além de claro de terem a função de cobrir, em muitos casos, um piso que não está em boas condições. Para evitar o quebra-quebra naquele momento, pensar em um tapete grande, estiloso, é uma saída ideal!


6. Invista em objetos de decoração

As paredes são as maiores amigas quando o assunto é decoração. “Aposte em quadros, obras de arte, azulejos e até fotos. Deixe a sua criatividade tomar conta daquele ambiente e traga também, itens importantes para você e toda família”, reforça Rose. Isso também pode acontecer na escolha de objetos em estantes. Algum item importante de viagem, porta retrato, livros ou relógios. A arquiteta ainda lembra que plantas são fundamentais quando ainda está em dúvida na decoração. É possível optar pelas plantas em cima de armários, cabeceiras ou até no teto. “Neste caso, existem algumas que são mais fáceis de cuidar como os cactos, as suculentas ou jiboias, por exemplo”, completa Rose. 

 

Rose Chaves - atua no segmento de arquitetura e design de interiores há mais de 30 anos. É especialista em pisos e revestimentos e sua paixão é transformar os ambientes em arte sempre seguindo as tendências, mas sem deixar a exclusividade que cada cliente merece de lado. Já realizou mais de 600 projetos e está à frente da Prime Revest, conceituada loja de revestimentos em Santo André, São Paulo. @rose_chaves


Dez dicas práticas para usar o limão como aliado natural na limpeza doméstica

De múltiplas utilidades, fruta substitui produtos químicos com resultados eficazes 

 

O limão cabe em tudo e, na ponta do lápis, pode superar mil e uma utilidades. Coringa na gastronomia, a fruta ácida tem outras múltiplas aplicações, que vão muito além do fundamental alimento rico em vitamina C, vitaminas A, do complexo B, e sais minerais como cálcio, ferro e fósforo. A versatilidade do limão passeia por diferentes segmentos, mas quem prefere uma vida natural, encontra no produto um grande aliado na limpeza, como substituto eficaz para produtos químicos, com suas propriedades antibacterianas, desengordurantes e aromáticas. 

No Brasil, o limão mais produzido e consumido é o tahiti, na verdade uma lima ácida. Segundo a Embrapa, foram produzidas no País 1,6 milhões de toneladas da fruta em 2022, ocupando 63 mil hectares de área cultivada. “O limão é uma fruta versátil, que faz parte do cotidiano dos brasileiros”, comenta o produtor Julio Del Grossi, da Frutas Katira, especializada no cultivo, que colheu 19,4 mil toneladas da fruta no ano passado. 

Segundo Del Grossi, a maior parte do limão consumido no Brasil é utilizada como fruta, mas o produto também é muito consumido na indústria. A produção da Katira, empresa reconhecida no mercado pela alta qualidade, boa procedência dos produtos e cuidados rigorosos, tem como destino principal a mesa do consumidor. Mas Del grossi aponta que, mesmo dentro de casa, o limão tem várias utilidades.


Dez dicas de como usar o limão na limpeza doméstica:

 

Desengordurante natural: Misture suco de limão com água morna e use para limpar superfícies engorduradas, como fogões, bancadas e pias. O ácido cítrico ajuda a dissolver a gordura.


Removedor de cheiros da geladeira: Coloque meio limão em um prato pequeno dentro da geladeira para neutralizar odores desagradáveis. Troque-o semanalmente.

 

Limpeza de micro-ondas: Encha uma tigela com água e suco de limão (ou pedaços de limão), coloque no micro-ondas e aqueça por 3 a 5 minutos. O vapor ajuda a soltar a sujeira, facilitando a limpeza.


Desinfetante para tábua de corte: Esfregue meio limão diretamente na tábua de corte de madeira ou plástico, deixe agir por alguns minutos e enxágue. Isso ajuda a eliminar bactérias e odores.

 

Polidor de metais: Misture sal grosso com suco de limão e esfregue em superfícies de metal, como torneiras e utensílios de cozinha, para remover manchas e dar brilho.


Removedor de manchas de mofo: Aplique suco de limão diretamente sobre as manchas de mofo em superfícies laváveis, deixe agir por alguns minutos e esfregue com uma escova. Enxágue bem depois.


Limpeza de vidros e espelhos: Misture partes iguais de suco de limão e água em um borrifador. Pulverize sobre vidros e espelhos e limpe com um pano limpo para obter um brilho sem manchas.

 

Aromatizador de ambiente natural: Ferva cascas de limão em água para criar um aromatizador natural que purifica o ar e deixa um cheiro fresco na casa.


Limpeza de ralos: Despeje bicarbonato de sódio no ralo, seguido por suco de limão. A reação efervescente ajuda a desobstruir e desinfetar o ralo, além de eliminar odores.

 

Remoção de manchas de roupa: Aplique suco de limão diretamente em manchas de suor e deixe ao sol por algumas horas antes de lavar. O ácido cítrico ajuda a clarear as manchas.




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Você sabia? Durante o inverno o colchão precisa de cuidados especiais

 

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Especialista lista cinco dicas do que fazer durante os dias mais frios

 

 

Chegamos à estação do ano mais gelada, em que o número de crises alérgicas e problemas respiratórios aumentam. Normalmente, para evitar os ventos frios, mantemos os ambientes mais fechados, consequentemente, gerando mais resíduos no ar e poeira e, é neste período em que a proliferação de alérgenos como ácaros, fungos e outras bactérias também aumenta. Estima-se que centenas de milhões de pessoas ao redor do mundo sofrem de rinite e mais de 300 milhões tenham asma, segundo estatísticas da Organização Mundial da Saúde (OMS). 

"O clima frio é um convite para passar mais tempo deitado e o colchão assim como qualquer outro objeto acumula impurezas, por isso, nessa época do ano, sua cama merece atenção redobrada. Os cuidados que precisam ser tomados não são complicados, o famoso “o básico funciona”, desde que seja feito corretamente, explica João Souza, especialista em colchões da Prohouse. Souza listou cinco dicas importantes para seguir durante o inverno, confira: 


Capas protetoras 

Esses acessórios ajudam a evitar o acúmulo de poeira e formação de ácaros na superfície do colchão. "Além da proteção, facilitam a higienização já que podem ser retiradas e lavadas. Escolha modelos mais grossos e impermeáveis”, aconselha João.


Rotação

"Crie o hábito de virar seu colchão a cada duas semanas, assim, a durabilidade dele também aumenta, pois demora a demonstrar pontos de desgaste. Você pode inverter o lado dos pés com o da cabeça”, explica Souza.


Troque a roupa de cama

Semanalmente, lençois, fronhas e capas que estão em uso, devem ser trocadas e lavadas. Dessa forma, evita-se condições à saúde causadas por poeiras, ácaros e sujeira acumulados sobre a superfície. 

"É fundamental investir em produtos antialérgicos. Além disso, nos dias da troca, deixar o colchão exposto à circulação de ar por algumas horas ajuda a dissipar a umidade acumulada nele. Neste caso, você pode deixá-lo sem nada, em pé e encostado na parede", orienta o especialista. 


Limpeza eficiente

A melhor maneira de manter o seu colchão limpo é utilizando um protetor de colchão impermeável, que de forma muito eficiente irá blindar o colchão de umidade e demais impurezas (ou resíduos indesejáveis). “De tempos em tempos esse protetor pode ser lavado em máquina. Especificamente para a limpeza do colchão o ideal é passar o aspirador de pó pela superfície, principalmente entre as costuras ao redor. E com uma frequência um pouco menor, dentro da necessidade, talvez em um intervalo de um ou dois anos, recomenda-se que o colchão seja limpo por um especialista em lavagem a seco. Não é recomendável de forma alguma que a espuma tenha contato com líquidos, como sabão, vinagre, álcool ou com umidade e pano úmido”, complementa João.


Cuidado ao se cobrir

Não é aconselhável usar os mesmos cobertores e edredons para forrar a cama durante o dia e dormir à noite ser coberto por eles. “Isto porque enquanto eles estão sob a colchão, acumula-se poeiras e, ao deitar, você terá contato com elas. É comum que não haja essa troca, mas é o ideal. Para mantê-la arrumada, opte por mantas e cobertas que você não use com tanta frequência", indica Souza.

  

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