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sexta-feira, 7 de junho de 2024

Kiichi Restaurante é o destino romântico ao mesmo tempo instagramável para o Dia dos Namorados!


 Que tal curtir o dia do amor em um lugar que tem um ambiente romântico, excelente gastronomia e ao mesmo tempo ainda todo instagramável? 

Sem contar que ainda você pode escolher quatro endereços diferente na capital paulista para surpreender a pessoa amada. É que o Kiichi Restaurante tem unidades nos Jardins, Center 3, Vila Mariana e no Morumbi. 

A culinária é um capítulo à parte, sem dúvida! E em todos os restaurantes o atendimento é em excelência. 

São mais de 200 opções de pratos, desde inovadoras entradas com carpaccio de salmão com molhos exclusivos, ceviches, lula à dorê, croquete de shimeji ou de siri com geleia de pimenta, teppans variados até salmão ao molho de laranja. E claro, os sushis criativos que só o Kiichi tem também! 

Para o Dia dos Namorados cada unidade conta com cardápio de drinks e som ambiente para encantar os apaixonados! 

 

Kiichi Unidade Center 3
Av. Paulista 2064, Loja C02 - Piso Cinelândia
Consultar Preços: (11) 3476-1100
Horário de Atendimento:
(Seg a Sab): 12h às 22h
(Dom e Feriados): 12h às 22h


Kiichi Unidade Jardins
Alameda Lorena, 138 - Jardins
Consultar Preços: (11) 3051-3330
Horário de Atendimento:
(Seg a Sex): 12h às 15 h / 19h às 00h
(Sábado): 13h às 16h / 19h às 00h
(Dom e Feriados): 13h às 16h / 19h às 00h


Kiichi Unidade Vila Mariana
Av. Dr. Altino Arantes, 795 Vila Clementino
Consultar Preços: (11) 3405-3249
Horário de Atendimento:
(Seg a Sex): 12h às 15 h / 18h30 às 00h
(Sábado): 11h às 16h / 18h30 às 00h
(Dom e Feriados): 12h às 16h / 18h30 às 00h


Kiichi Unidade Morumbi
Av. Giovanni Gronchi, 5930 - Térreo - Shopping Morumbi Town
Consultar Preços: (11) 3502-6702
Horário de Atendimento:
(Seg a Sab): 12h às 22h
(Dom e Feriados): 12h às 22h

Instagram: @kiichirestaurante
Site: www.kiichi.com.br
Delivery: www.kiichidelivery.com.br/menu


Combustível para salvar vidas: doações de sangue são essenciais para manter sistema de saúde

Pacientes que passam por cirurgias, tratamentos de câncer e atendimentos de urgência dependem de doadores para terem novas chances 

 

Apenas 14 brasileiros em cada mil doam sangue no país, totalizando aproximadamente 3 milhões de doações ao longo do ano. Cada doação é vital para pessoas como Ilza da Silva Evangelista, uma empregada doméstica de 60 anos, que experimentou a importância da solidariedade. Após ser diagnosticada com câncer de mama, Ilza precisou passar por uma mastectomia. Depois do procedimento, optou por uma reconstrução com prótese, mas enfrentou complicações devido ao encapsulamento do implante, o que resultou em dor e em uma nova cirurgia.

“O novo procedimento foi feito com uma técnica chamada DIEP, que consiste em uma reconstrução utilizando apenas o próprio tecido da paciente, sem implante de prótese. Como a cirurgia durou quase sete horas e foi utilizado anticoagulante, um medicamento que aumenta o sangramento, foi necessário realizarmos a transfusão de sangue”, explica Alfredo Duarte, cirurgião plástico do Hospital São Marcelino Champagnat, responsável pela cirurgia da paciente.


Importância dos bancos de sangue 

A disponibilidade de sangue compatível foi crucial para o sucesso do procedimento cirúrgico de Ilza. "Sempre achei a doação de sangue importante, porque nunca sabemos quando vamos precisar. Sou muito grata por essa atitude tão bonita. Hoje, minha filha e meu genro sempre doam e encorajam as pessoas que conhecem a fazer o mesmo. Graças a uma doação, pude me recuperar da melhor forma possível, então fazemos questão de reforçar o apoio a uma causa tão nobre", afirma.

Cirurgias como a de Ilza são seriamente impactadas pela falta de estoque nos bancos de sangue dos hospitais. Sem uma quantidade mínima de bolsas, a realização desses procedimentos fica comprometida, prejudicando diretamente os pacientes. “Nas situações em que não temos bolsas de sangue compatíveis, precisamos suspender as cirurgias, pois não podemos operar um paciente sem uma quantidade mínima de reserva de sangue. Não podemos correr o risco de, durante o procedimento, não dispor de sangue. O paciente pode ter complicações graves por conta disso”, explicita o cirurgião.


Doações e saúde pública

Além das cirurgias eletivas, a doação de sangue é crucial para o sistema de saúde como um todo, principalmente para hospitais de trauma, que lidam com casos graves e emergenciais. Em Curitiba, o Hospital Universitário Cajuru, referência no atendimento 100% SUS, realiza cerca de 147 mil atendimentos por ano — entre urgências, emergências, cirurgias e consultas laboratoriais. Devido à alta demanda, o hospital utiliza cerca de 420 bolsas de sangue por mês no atendimento aos pacientes.

“Em casos de cirurgias emergenciais, não há como adiar. O tempo de ação é decisivo nesses cenários, e o adiamento traz risco de complicações graves na evolução do quadro do paciente. Sem o estoque de sangue adequado, o paciente tem menor oxigenação dos tecidos, comprometendo a cicatrização. Além disso, para compensar a falta de sangue, o coração e os pulmões são mais exigidos e podem não suportar esse aumento de demanda, especialmente em pacientes idosos. A chance de complicações graves aumenta e, eventualmente, pode causar a morte”, enfatiza o coordenador do serviço de cirurgia geral do Hospital Universitário Cajuru, Adonis Nasr.


Rede de solidariedade 

Uma bolsa de sangue pode dar uma nova chance para, pelo menos, três pessoas. “Uma família de um casal e dois filhos adultos pode ajudar até 36 pessoas por ano. Uma empresa que estimula a doação entre seus funcionários duas vezes por ano pode beneficiar centenas de pessoas. É sempre importante que nós, como sociedade, incentivemos ações sociais em cadeia, estimulando a doação de sangue”, reforça Adonis. Pessoas entre 18 e 65 anos, que pesam acima de 50 quilos, têm boa saúde e, nos últimos 12 meses, não fizeram tatuagem, endoscopia ou colocaram piercing, podem doar uma vez a cada três meses e fazer parte dessa rede solidária.

 

Hospital São Marcelino Champagnat

Hospital Universitário Cajuru


Coalizão Vozes do Advocacy debate a disponibilização das insulinas análogas de ação rápida e de ação prolongada no SUS na Câmara dos Deputados

Desde 2019, a insulina análoga de ação prolongada foi incorporada e até hoje não está disponível no SUS para pessoas com diabetes tipo 1 e a insulina análoga de ação rápida ainda não é disponibilizada na Atenção Primária

 

Desde o mês de abril, a Coalizão Vozes do Advocacy, que integra 26 organizações de diabetes no país, promove a Campanha #Cadê a Minha Insulina. A iniciativa tem o intuito de trazer à tona a urgência na disponibilização das insulinas de ação prolongada no SUS para pessoas com diabetes tipo 1. Desde 2019, a insulina está incorporada no SUS e até agora não está disponível para pessoas com diabetes tipo 1.

Para unir forças para que o Ministério da Saúde faça a compra do medicamento, a Coalizão Vozes do Advocacy solicitou Audiência Pública, no dia 13 de junho, às 9h, no Plenário 7, da Câmara dos Deputados, em Brasília. A mediação será feita pelo Deputado Federal Bruno Ganem.

A insulina análoga de ação prolongada existe no Brasil há mais de 20 anos. Ela promove uma melhor efetividade no corpo, sem ter picos de ação, que podem provocar a baixa de açúcar no sangue (hipoglicemia). Esta insulina tem um efeito mais estável quando comparada com a NPH, que é bem antiga e a que está atualmente disponível para população.

O objetivo final é provocar o Governo a dar uma resposta. Com a Campanha #Cadê a Minha Insulina, o Ministério da Saúde aceitou conversar com os membros da organização e oficializou por email que o pregão para compra da insulina será feito até o final deste semestre, mas como o próprio Ministério já desrespeitou o tempo para disponibilização desta insulina, a Coalizão só acredita quando sair publicado o aviso do pregão.  

“Precisamos que o Ministério da Saúde reconheça o diabetes como prioridade e faça a compra de um medicamento que já é de direito para pessoas com diabetes tipo 1. Percebemos que o Ministério da Saúde não tem respeitado a Lei nº 12.401, de 28 de abril de 2011, que obriga a instituição a disponibilizar em um prazo de 180 dias a tecnologia incorporada, a partir da data de publicação no Diário Oficial”, explica Vanessa Pirolo, coordenadora da Coalizão Vozes do Advocacy.

Hoje no Brasil existem 16 milhões de pessoas com diabetes e que necessitam de insulina para o controle da condição. Deste número, 10% são acometidas pela diabetes do tipo 1, o que representa quase 1 milhão de pessoas, segundo dados do Último Atlas da Federação Internacional de Diabetes.

Além disso, a Audiência pública vai abordar outra questão. A Coalizão Vozes do Advocacy quer saber sobre o projeto piloto de disponibilização das insulinas análogas de ação rápida na Atenção Primária.

Desde 2018, o Ministério da Saúde optou por disponibilizar a insulina análoga de ação rápida no Componente Especializado, ou seja, para as pessoas terem acesso, é necessário que passem por um endocrinologista e retirem em Unidades Dispensadoras Específicas. Dessa forma, gerou uma série de burocracias para as pessoas retirarem o produto. Como resultado foram adquiridas 7.921.005 canetas de 3ml, com estimativa de consumo em um ano, para contemplar 396.050 pessoas com diabetes tipo 1 no Brasil.

Com todos os processos para a retirada da insulina, como: documento a ser preenchido pelo médico chamado de LME (demora de 40 minutos), ter acesso a um endocrinologista (é sabido que não existem estes profissionais em vários municípios brasileiros) e a renovação da receita médica em boa parte dos municípios precisa ser feita a cada seis meses, houve um grande desperdício de produtos. Foram jogadas no lixo entre 900 mil e 1,4 milhão canetas em 2021. Outro ponto importante e que prejudicou o acesso às canetas foi a falta de conhecimento dos médicos e das pessoas com diabetes a respeito desta nova "tecnologia".

Depois disso, ao longo do ano de 2022 foram feitas mais de 13 reuniões para chegar ao consenso de que poderia ser feita a transferência da insulina análoga de ação rápida do Componente Especializado para a Atenção Primária (Básica). No final, não ocorreu esta transferência.

 

Sobre a Coalizão Vozes do Advocacy em Diabetes e em Obesidade

Com a participação de 24 associações e de 2 institutos de diabetes, o projeto promove o diálogo entre os diferentes atores da sociedade, para que compartilhem conhecimento e experiências, com o intuito de sensibilizar a sociedade sobre a importância do diagnóstico e tratamento precoces do diabetes da obesidade e das complicações de ambas, além de promover políticas públicas, que auxiliem o tratamento adequado destas condições no país.

 


Agenda da Audiência Pública
Data: 13 de junho de 2024
Horário: 9h
Local: Plenário 7 da Câmara dos Deputados, em Brasília
Endereço: Palácio do Congresso Nacional - Praça dos Três Poderes - Brasília
Transmissão: https://www.youtube.com/channel/UC-ZkSRh-7UEuwXJQ9UMCFJA


Mitos e verdades das gripes nos dias frios


O frio causa gripe? E andar descalço deixa a pessoa resfriada? Pegar friagem faz mal? Vai ficar doente se dormir com o cabelo molhado? O médico otorrinolaringologista Bruno Borges de Carvalho Barros da capital paulista revela os mitos e verdades sobre gripes e resfriados.
 

1. Pegar friagem ou tomar chuva causa gripe e resfriado?

Mito parcial. “Gripes e resfriados são infecções causadas por vírus e só em contato com o vírus é que uma pessoa é contaminada, mas o nariz pode escorrer quando há exposição ao vento, por exemplo, já que ao sair no frio, há uma vasoconstrição na mucosa nasal que limita o fluxo de sangue local. Com isso, as células liberam mais muco para se proteger da perda de umidade, o que aumenta as secreções”, fala o médico. O que ainda pode acontecer é que o sereno, a chuva e as mudanças bruscas de temperatura – quando o ar fica mais frio, por exemplo – facilitam a propagação de vírus e bactérias aumentando nossa exposição a estes agentes, aumentando, portanto, a chance de nos infectarmos.
 

2. Andar descalço dá gripe e resfriado

Mito. A contaminação para gripe e resfriado requer contato com gotículas de saliva (que são expelidas ao falar ou tossir) de alguém que esteja infectado ou tocar superfícies contaminadas com essas partículas e depois levar as mãos até a boca. “No entanto, os pés quentes em contato com pisos gelados podem levar a uma resposta alérgica no nariz. Da mesma maneira que ocorre com mudança climática brusca de temperatura”, explica Dr. Bruno.
 

3. Sopas e chás ajudam a sarar da gripe

Mito parcial. Durante qualquer processo infeccioso é importante manter uma hidratação maior do que o habitual. A água tem papel importante no processo de defesa do nosso corpo. Ela pode vir na forma de sopa, chá ou simplesmente de um copo de suco ou água mineral. O atrativo das sopas e chás nos resfriados é que diminuem a dor localmente e a congestão nasal pelo calor.
 

4. Lavar o cabelo à noite faz mal para gripe e resfriado

Mito. “Não são os fios molhados que desencadeiam a gripe de alguém – e, sim, os vírus respiratórios que circulam pelo ar, mas dormir com o cabelo molhado pode fazer mal sim, mas para quem tem rinite alérgica. Neste caso também há impacto por diferença de temperatura entre o couro cabeludo quente e o cabelo molhado frio, disparando a resposta alérgica no nariz. Não se deve dormir e nem sair em dias frios com os cabelos úmidos, diz o otorrino.
 

5. Resfriado pode virar pneumonia

Verdade. A pneumonia, que é uma infecção no pulmão causada por bactérias ou vírus, pode ser uma complicação de um resfriado ou sinusite, que acaba facilitando o acesso dos germes aos pulmões. Isto é mais comum nos extremos de idades, como bebês ou idosos.
 

7. Os sintomas de resfriado são diferentes dos sintomas da gripe

Verdade. É muito comum a confusão entre estes quadros e usa-se popularmente o termo gripe para o que é na verdade um resfriado. O resfriado é uma infecção por vírus e que pega a mucosa da via aérea alta - nariz, garganta e ouvidos. Costuma se manifestar de forma mais leve, com sintomas como coceira no nariz, irritação na garganta, espirros em série, congestão nasal e coriza. “Já a gripe é uma infecção viral que pega o pulmão. São exemplos a influenza e o covid em sua fase inicial. Os sintomas são mais intensos e traz febre(menos comum em idosos), dores pelo corpo, cansaço e tosse – além do nariz entupido e do excesso de secreções”, fala Dr. Bruno.
 

8. Vitamina C é bom para gripe e resfriado

Verdade parcial. “consumir alimentos ricos neste nutriente, ajudam a manter a imunidade. No entanto é importante reforçar que não há evidencia científica de que tomar vitamina C de maneira regular melhore sua imunidade e aja preventivamente. Alguns estudos mostram que suplementar durante um resfriado ajuda a reduzir o tempo do mesmo, mas sem jmpacto na intensidade dos sintomas. A verdade é que ainda é um tema controverso na literatura médica. A vitamina C pode ser obtida tanto pela suplementação para quem tem deficiência, assim como pelo consumo regular de laranja, morango, brócolis, couve de Bruxelas e kiwi”, finaliza o especialista. 

 

Bruno Borges de Carvalho Barros - Médico otorrinolaringologista pela UNIFESP Professor Medcel Pós-graduação pela UNIFESP. Especialista em otorrinolaringologia pela Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e cirurgia cervico-facial. Mestre e fellow pela Universidade Federal de São Paulo.


Junho Laranja alerta para os perigos de acidentes domésticos que causam queimaduras

Segundo o Ministério da Saúde, 70% das queimaduras são causadas por acidentes domésticos. Mais de 220 mil crianças sofreram esse tipo de acidente na última década e mais de três mil vieram à óbito

 

O Dia Nacional de Luta Contra Queimaduras é lembrado em 6 de junho. Segundo o Ministério da Saúde, um milhão de queimaduras ocorrem anualmente no Brasil. Desse número, 70% são causadas por acidentes domésticos. Com objetivo de trazer informações essenciais sobre prevenção de queimaduras, a Mölnlycke, empresa sueca líder em tratamento de feridas, apoia e patrocina a campanha da Sociedade Brasileira de Queimaduras (SBQ), "Queimaduras? Na minha casa não!", durante o mês de junho. 

De acordo com o Ministério da Saúde, aproximadamente 150 mil internações por ano são causadas por queimaduras. Apenas nos primeiros quatro meses de 2021, mais de seis mil crianças e adolescentes foram internados no SUS por conta de queimaduras. 

Na última década, quase 221 mil crianças entre 0 e 14 anos foram hospitalizadas por acidentes e mais de três mil morreram. As queimaduras estão em quarto lugar em causa de óbito entre crianças no Brasil e, os líquidos superaquecidos - com destaque para água - e combustíveis, são os principais agentes causadores[i]. 

Entre 2015 e 2020, queimaduras provocaram 19.772 mortes no Brasil de acordo com o Ministério da Saúde. Desse número, 53,3% foram por queimaduras térmicas, causadas por fontes de calor, e 46,1% por queimaduras elétricas, quando uma corrente elétrica atravessa o corpo, gerando calor. 

“Acidentes domésticos representam mais da metade dos casos de queimaduras e podem ser prevenidos através de informação. O objetivo da Mölnlycke é atuar na prevenção de acidentes e fornecer o melhor tratamento possível para pacientes através de soluções altamente tecnológicas”, destaca Elaine Godoy, enfermeira estomaterapeuta e coordenadora clínica Latam da Mölnlycke. 

A Mölnlycke promove o programa Poder da Gentileza, que ressalta o valor de cuidados adequados na cicatrização de feridas por queimaduras. Para pacientes que sofrem com a dor e as mudanças drásticas que queimaduras trazem, o tratamento e o toque devem ser conduzidos da maneira mais gentil possível nos cuidados com o paciente. 

Além de agir na prevenção, a Mölnlycke fornece produtos de alta qualidade para o tratamento de queimaduras como a tecnologia Safetac®. Feita a partir de silicone, a tecnologia Safetac® possui uma aderência suave, moldando-se à pele e reduzindo incômodos e dor durante as trocas dos curativos. 

Já o Granudacyn®, tecnologia pioneira no mercado Brasileiro, é uma solução de irrigação para limpeza e hidratação de feridas à base de Ácido Hipocloroso [HCIO] e Hipoclorito de Sódio [NaClO], conhecido por auxiliar no controle de microrganismos e biofilme de feridas. A fórmula possui pH neutro e foi reconhecida por consensos internacionais como a solução mais biocompatível entre os limpadores de feridas², não causando irritação para a pele e minimizando o desconforto durante a aplicação. Os produtos são comercializados em 50 países, incluindo o Brasil. 

Para mais informações sobre a campanha de Junho Laranja, acesse o site da SBQ. 

  



[i] Fonte: Barreto M. Estudo epidemiológico de 4907 casos de queimaduras internados no CTQ do hospital restauração de Recife-PE. Rev Bras Queimaduras. 2003;3:26-31.

2 Nair HKR et al (2023) International Consensus Document: Use of wound antiseptics in practice. Wounds International. Available online at www.woundsinternational. com



PROADI-SUS recruta voluntários para participar de estudo em pacientes com câncer de próstata

Em parceria com o Ministério da Saúde, iniciativa conduzida pelo Hospital Moinhos de Vento incentiva tratamento menos invasivo em pacientes com câncer de próstata de baixo risco no SUS
 

Com o intuito de reduzir as intervenções desnecessárias em pacientes com câncer de próstata e minimizar eventos adversos e sequelas dos tratamentos, a estratégia de vigilância vem ganhando espaço nas instituições do Brasil. Uma iniciativa do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (PROADI-SUS), do Ministério da Saúde, está recrutando, até outubro de 2024, voluntários para participar de um estudo que busca incentivar e coletar dados dessa estratégia no SUS. 

Conduzido pelo Hospital Moinhos de Vento, o projeto VigiaSUS está inscrevendo participantes em todo o Brasil, entre 18 e 78 anos, com diagnóstico de adenocarcinoma de próstata de baixo risco nos últimos 12 meses, com Escore de Gleason menor ou igual a 6. Podem participar do estudo pacientes da rede pública atendidos nos centros participantes em todo o Brasil. Para isso, basta entrar em contato com os centros sinalizados ao final do texto. 

Iniciado em 2022, o projeto conta com a participação de 19 centros de tratamento oncológico do SUS em todas as regiões do país, que recebem suporte da equipe médica do PROADI-SUS para a implantação de um protocolo assistencial de vigilância ativa. Nesse acompanhamento, os pacientes são avaliados por exame clínico, PSA, ressonância multiparamétrica de próstata e biópsia prostática, podendo-se evitar ou postergar tratamentos radicais em pacientes com câncer menos agressivo. 

“A otimização e o direcionamento do tratamento conservador para os casos de menor ameaça liberam vagas a pacientes com doença mais grave e possibilita um tratamento mais ágil para os pacientes com outros tumores, como pulmão e mama, que têm maior tempo de espera para a realização de intervenções e, muitas vezes, perdem vagas por ficarem atrás de cirurgias que não são urgentes”, afirma Pedro Isaacsson, oncologista e responsável técnico da iniciativa no Moinhos de Vento.


Sobre o projeto

Vinculado ao objetivo número um do Plano Nacional de Saúde, que visa promover a ampliação da oferta de serviços de atenção especializada com vista à qualificação do acesso e redução das desigualdades regionais, o VigiaSUS busca avaliar os desfechos de uma coorte de pacientes com câncer de próstata de baixo risco acompanhados pela estratégia de vigilância ativa por meio de um protocolo assistencial no SUS.

Os objetivos são incentivar e coletar dados de uma estratégia com potencial de diminuir em até 50% o número de intervenções por prostatectomias e/ou radioterapia em pacientes com câncer de próstata de risco favorável; realizar análise de impacto orçamentário da estratégia de Vigilância Ativa (VA) em relação à cirurgia e radioterapia; e avaliar os desfechos oncológicos, qualidade de vida, diferenças étnico-raciais e aspectos econômicos. 

“O intuito é alocar melhor os recursos a quem precisa e, para isso, estamos trabalhando com os dados relacionados ao mundo todo, aplicando uma abordagem inovadora e eficaz no SUS”, conclui Isaacson.

 



Confira a relação dos centros participantes:

Hospital Universitário Cassiano Antônio Moraes – HUCAM Vitória (ES)

Hospital do Câncer de Barretos - Hospital de Amor – Barretos (SP)

Hospital Mario Penna – Belo Horizonte (MG)

Santa Casa de Belo Horizonte – Belo Horizonte (MG)

IAMSPE – São Paulo (SP)

Hospital Santa Izabel – Salvador (BA)

Oncocentro/Hospital São Carlos – Fortaleza (CE)

Hospital Obras de Caridade Irmã Dulce – Salvador (BA)

Hospital das Clínicas UFPE – Recife (PE)

Instituto do Câncer de Ceará – Fortaleza (CE)

Hospital Aristides Maltez- Liga Baiana Contra o câncer (LBCC) – Salvador (BA)

Hospital Escola da UFPEL – Pelotas (RS)

Hospital de Clínicas de Porto Alegre – Porto Alegre (RS)

Hospital Erasto Gaertner – Curitiba (PR)

Centro de Oncologia do Estado do Amazonas – Manaus (AM)

Hospital Universitário João de Barros Barreto – Belém (PA)

Hospital de Amor de Porto Velho – Porto Velho (RO)

Hospital de Base de Porto Velho – Porto Velho (RO)

Hospital de Base de Brasília - Brasília – DF



Sobre o PROADI-SUS

O Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (PROADI-SUS) foi criado em 2009 com o propósito de apoiar e aprimorar o SUS por meio de projetos de capacitação de recursos humanos, pesquisa, avaliação e incorporação de tecnologias, gestão e assistência especializada demandados pelo Ministério da Saúde. Hoje, o programa reúne seis hospitais sem fins lucrativos que são referência em qualidade médico-assistencial e gestão: Hospital Alemão Oswaldo Cruz, BP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo, HCor, Hospital Israelita Albert Einstein, Hospital Moinhos de Vento e Hospital Sírio-Libanês. Os recursos do PROADI-SUS advém da imunidade fiscal dos hospitais participantes.
 
Os projetos levam à população a expertise dos hospitais em iniciativas que atendem necessidades do SUS. Entre os principais benefícios do PROADI-SUS, destacam-se a redução de filas de espera; qualificação de profissionais; pesquisas do interesse da saúde pública para necessidades atuais da população brasileira; gestão do cuidado apoiada por inteligência artificial e melhoria da gestão de hospitais públicos e filantrópicos em todo o Brasil. Para mais informações sobre o Programa e projetos vigentes, acesse o portal PROADI-SUS.


Cardiopatia congênita: 6% das crianças morrem antes de completar um ano de vida

Dificuldades para diagnóstico e tratamento, além da própria gravidade da doença, fazem com que as anomalias cardíacas sejam umas das principais causas de mortalidade infantil

 

O termo, que até pouco tempo atrás era muito técnico e desconhecido pela maioria das pessoas, tem se tornado mais popular com a divulgação de casos de filhos de famosos com cardiopatia congênita. A condição, classificada pela malformação do coração ou dos vasos sanguíneos próximos, afeta 10 a cada 1.000 nascidos vivos, cerca de 30 mil crianças por ano, de acordo com o Ministério da Saúde. 

Por causa das complicações, as cardiopatias congênitas são responsáveis por cerca de 8% dos casos de mortalidade infantil no Brasil. Destes, aproximadamente 30% dos óbitos ocorrem no período neonatal precoce (de 0 a 6 dias de vida) e em torno de 6% acontecem antes de a criança completar um ano de vida. Entretanto, os dados podem estar subestimados devido à falta de diagnóstico da doença. 

“A anomalia cardíaca pode ser detectada ainda durante a gestação, por meio do ecocardiograma fetal, realizado entre 21 e 28 semanas. No entanto, muitas vezes, só é descoberta após o nascimento, às vezes, depois que o Teste do Coraçãozinho é feito na maternidade ou mesmo após a alta hospitalar. Desde 2014, o exame passou a ser obrigatório, sendo disponibilizado, inclusive, pelo Sistema Único de Saúde (SUS)”, explica a Dra. Ieda Biscegli Jatene, líder médica da Cardiologia Pediátrica do Hcor. 

Diferentes tipos de cardiopatias congênitas podem ser diagnosticados. Ainda que existam casos que não necessitam de tratamento, que podem apresentar cura espontânea, a maioria requer cirurgia. “Em torno de 80% das crianças cardiopatas precisam ser operadas em algum momento da vida, sendo metade delas no primeiro ano de vida. Sem o tratamento adequado, elas podem ter uma baixa qualidade de vida, com limitações para desenvolver atividades simples do cotidiano, como andar, brincar e praticar atividade física compatível com a idade”, revela. 

Mesmo com a intervenção apropriada, o prognóstico ainda dependerá do tipo e da gravidade da cardiopatia congênita. “Entre as sequelas mais comuns, estão insuficiência cardíaca, hipertensão pulmonar, dificuldades cognitivas e/ou físicas. Para ajudar com essas questões, é possível também recorrer a tratamentos complementares, como os de reabilitação física e/ou cognitiva”, esclarece a especialista.

 

O que causa a cardiopatia congênita?

Além da herança genética, existem condições maternas que podem aumentar a incidência de cardiopatia congênita, como diabetes mellitus, hipertensão arterial, lúpus, infecções como a rubéola e a sífilis, uso de medicamentos e drogas. 

“Quando a mulher é cardiopata ou já tem um filho também com a enfermidade, a chance de ela gerar outra criança com alterações cardíacas aumenta”, alerta a Dra. Ieda Jatene.

 

Hcor


Lipedema: 10 curiosidades sobre o diagnóstico

Dra Marcela Rassi, médica endocrinologista, comenta 10 curiosidades sobre esta condição que tem sido bastante discutida

 

O lipedema - uma condição crônica e progressiva que se caracteriza pelo acúmulo desproporcional de gordura nos membros, causando dor na região afetada - tem ganhado cada vez mais destaque na mídia, nas redes sociais e nos consultórios médicos. O motivo principal é por ter sido um assunto discutido entre algumas influenciadoras e celebridades: a modelo Yasmin Brunet, a repórter Juliana Massaoka e a influenciadora Luana Andrade são alguns nomes. Luana, inclusive, veio a óbito depois de se submeter à lipoaspiração no joelho, por um quadro de embolia em seu pós-operatório. Desde então muito se tem falado sobre o diagnóstico desta condição, que ganhou oficialmente um CID - Classificação Internacional de Doenças - apenas em 2022.

Dra Marcela Rassi, médica endocrinologista e professora da Pós Graduação em Endocrinologia da Sanar e Afya apresenta 10 curiosidades sobre o lipedema:

1- Apesar de ser uma doença até então pouco conhecida, ela é mais comum do que se imagina: cerca de 11% das mulheres no mundo são diagnosticadas com lipedema, embora o número possa ser ainda maior. Os dados são ainda incertos por conta da demora ou do não-diagnóstico em muitos dos casos;

2- Lipedema NÃO é resultado de maus hábitos alimentares: muitos acreditam que o excesso de gordura seja proveniente da má alimentação, tal qual a obesidade. Não, o diagnóstico não está relacionado a hábitos alimentares inadequados. Mesmo mulheres que mantêm uma dieta saudável e praticam exercícios regularmente podem desenvolver a condição devido a fatores genéticos e hormonais;

3- Lipedema e Linfedema não são a mesma doença: ainda que as duas doenças apresentem o inchaço como sintoma, lipedema e linfedema têm causas distintas. O lipedema envolve o acúmulo de gordura, enquanto o linfedema é causado pelo acúmulo de líquido linfático. Importante dizer que os dois podem acontecer simultaneamente, agravando sintomas e incômodos;

4- Os hormônios femininos estão diretamente relacionados com a doença: períodos de grandes mudanças hormonais - puberdade, gravidez ou menopausa, podem ser cruciais no desenvolvimento do lipedema ou progressão do quadro, já que é direta a relação entre os  hormônios femininos e o desenvolvimento da doença;

5- Sinais e sintomas são bastante distintos: podem incluir dor e sensibilidade nas áreas afetadas, formação de hematomas, aparência desproporcional das pernas e braços em comparação com o resto do corpo, inchaço anormal, sensação de cansaço e peso nas pernas, perda de mobilidade. A pele também pode parecer mais fria ao toque e apresentar textura irregular;

6- Além do impacto físico, lipedema causa impacto na saúde mental: o estado constante de dor crônica e as alterações físicas que trazem consigo o lipedema podem afetar diretamente a saúde mental. Não é incomum em pacientes diagnosticadas com lipedema o desenvolvimento de quadros de depressão, ansiedade e transtornos de imagem;

7- O diagnóstico nem sempre é simples e pede conhecimento especializado: o diagnóstico pode não ser fácil e requer exame físico detalhado, avaliação do histórico familiar e de estilo de vida do paciente. Além disso, exames complementares podem ser solicitados como avaliação hormonal e exames de imagem

8- Terapias chamadas conservadoras são as primeiras linha de tratamento: mudanças no estilo de vida com dieta adequada, controle do peso e suplementação quando necessária associada a exercícios específicos, drenagem linfática manual, uso de roupas de compressão e fisioterapia ajudam a melhorar a circulação, reduzir o inchaço e aliviar a dor em pacientes acometidos pelo lipedema;

9- Lipoaspiração Tumescente é a opção cirúrgica para casos mais avançados: remover o tecido adiposo anômalo pode aliviar os sintomas e melhorar a qualidade de vida das pacientes que desenvolveram casos avançados do lipedema. Vale lembrar aqui que a cirurgia deve ser sempre recomendada por um profissional da saúde especializado para lidar com esta condição;

10- O tratamento é sempre contínuo e pede dedicação e disciplina: o lipedema é uma condição que pede acompanhamento constante e multidisciplinar, sempre variando de caso a caso. Na maioria das vezes inclui acompanhamento com endocrinologista, fisioterapeuta, médico vascular e nutricionistas, sempre visando a melhoria dos sintomas e qualidade de vida do paciente. 

 



Dra Marcela Rassi - formada em Medicina pela Universidade Federal de Goiás. Especialista em Endocrinologia e Metabologia pela Universidade de São Paulo (USP) Doutora em Endocrinologia pela mesma universidade - e com passagem pelo National Institute of Health (Estados Unidos), Dra Marcela certificou-se internacionalmente em Medicina do Estilo de Vida pelo International Board of Lifestyle Medicine, a instituição mais renomada mundialmente neste tema. Membro da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, do American College of Lifestyle Medicine e do Colégio Brasileiro de Medicina do Estilo de Vida, Dra Marcela é também professora da Pós Graduação em Endocrinologia da Sanar e Afya-IPEMED. Além disso, é presença constante em eventos de sua área, tanto como palestrante como participante, mantendo-se sempre atualizada no que há de mais moderno na Medicina do Emagrecimento, do Estilo de Vida e do estudo hormonal.


A intrínseca relação entre desastres climáticos, saúde mental e suicídio

Dra Karen Scavacini, fundadora do Instituto Vita Alere, fala sobre o tema e lança manual que educa e ajuda profissionais da saúde, educadores e público geral 

 

Para muitos, estar saudável significa “não estar doente”, porém o conceito de saúde de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS) é um pouco mais abrangente: “saúde é um estado físico e mental não apenas do indivíduo, mas da sociedade em geral”. Neste cenário é preciso dizer que saúde engloba garantir o básico para a população no que tange ao saneamento básico, segurança, acesso a alimentos e água potável, moradia, educação e, claro, acesso aos cuidados com a saúde. Como garantir, então, o básico em cenários incertos e cheios de perdas repentinas quando acontece um desastre climático com o que vimos recentemente no Rio Grande do Sul.

Dra Karen Scavacini, psicóloga e fundadora do Instituto Vita Alere, explica que os impactos resultantes de uma catástrofe climática vão muito além da perda da moradia e dos pertences: “Logo após emergências e/ou desastres climáticos é natural que os olhos de todos se voltem à prestação imediata de assistência física e material ou de segurança. No entanto, passado esse procedimento inicial, vem o choque de realidade das perdas (materiais e sentimentais) que causa feridas invisíveis, mas extremamente dolorosas não só aos que foram impactados pela emergência ou desastres, mas também àqueles que estão na linha de frente de resgates e cuidados. O cuidado à saúde mental geral é essencial, pois já é sabido que o impacto que desastres e emergência climáticos causam pode acarretar no aumento de suicídios, um assunto que ainda é tabu, mas que precisa ser conversado.”. 

Diante deste cenário - em especial para auxiliar a população do Rio Grande do Sul neste momento - o Instituto Vita Alere criou o primeiro manual sobre o tema e que tem como principal objetivo contribuir para o desenvolvimento do bem-estar e cuidados de saúde mental em comunidades afetadas por situações de emergência e desastres, oferecendo estratégias na prevenção do suicídio nesses contextos para o público em geral e não apenas profissionais da saúde. O material - organizado em parceria com apoio do Governo do Rio Grande do Sul, Unicef, Abeps e Vertentes, está disponível para download no link: www.vitaalere.com.br/manualed

Um desastre climático pode ser o gatilho para que uma pessoa desenvolva um diagnóstico psiquiátrico ou entre em um ciclo de comportamentos nocivos. Não é raro observar neste contexto o desenvolvimento de Transtorno do Estresse Pós-Traumático, depressão, ansiedade. Além disso, aumento ou início de consumo de substâncias psicoativas - lícitas e ilícitas, aumento do isolamento social podem fazer parte do processo decorrente do luto pelas perdas materiais, familiares ou sentimentais que permeiam uma catástrofe. Isso sem contar os impactos sócio-econômicos que também transformam repentinamente a vida dessas pessoas. Todo esse cenário pode contribuir para a elevação das taxas de suicídio e justamente por isso devemos unir esforços para cuidar da saúde mental dessas pessoas ao mesmo tempo em que damos apoio material para que possam se reeguer”, explica Karen.

Os números relacionados ao suicídio no Brasil são preocupantes: a cada 33 minutos morre uma pessoa por suicídio no país. Dados de 2021 do DATASUS apontam que o estado com o maior número de mortes é justamente o Rio Grande do Sul. Ter acesso a esses números só reitera ainda mais a necessidade do acolhimento e do cuidado à saúde mental dessa população direta ou indiretamente afetadas”, continua a doutora.

Materiais como o Manual lançado pelo Vita Alere - com estratégias e intervenções que podem ser feitas por familiares, voluntários, educadores, líderes religiosos e até mesmo pela comunidade em geral têm como objetivo principal a normalização de conversas que tangem o universo da saúde mental e do suicídio, indo muito além de manter o tema apenas entre profissionais da saúde. Ainda é alto o número de pessoas que acredita que falar sobre o tema pode ser o gatilho para uma morte por suicídio, mas a realidade é totalmente contrária. “Quando damos espaço para uma pessoa com comportamentos suicidas se sentir confortável a expressar seus sentimentos, damos a ela uma oportunidade de cuidado e, com isso, podemos salvar uma vida. Falar sobre um tema - seja ele qual for - não é incentivar uma ação em si, mas dar espaço para que as pessoas possam colocar para fora seus sentimentos. Falar salva vidas”, finaliza a psicóloga.

 

Dra Karen Scavacini - idealizadora, cofundadora, coordenadora e responsável técnica do Instituto Vita Alere de Prevenção e Posvenção do Suicídio. Formada em psicologia, Karen é doutora em "Psicologia Escolar e do Desenvolvimento Humano" pela USP e mestre em "Saúde Pública na área de Promoção de Saúde Mental e Prevenção ao Suicídio" pelo Karolinska Institutet, localizado na Suécia. É representante do Brasil no IASP (International Association for Suicide Prevention), membro da American Association for Suicide Prevention, nos Estados Unidos; do LIFE (Living is for Everyone), na Austrália; do Global Mental health Action Network (GMHAN), e do Global Psychology Network, além de autora de um livro que auxilia pais e educadores a conversarem sobre suicídio, "E agora? - Um livro para crianças lidando com o luto por suicídio". Além disso, é membro do "SSI Advisory Commitee" do Facebook e grupo Meta. Palestrante, Dra Karen participou de eventos nacional e internacionais falando sobre a importância de se falar sobre saúde mental, prevenção e posvenção do suicídio. Entre os eventos participantes estão o Instituto de Ensino e Pesquisa do Hospital Sirio Libanês, o IPQ USP - Instituto de Psiquiatria da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo e a Faculdade Getúlio Vargas (FGV).

 

Vacinação Infantil: Avanços, Desafios e a Proteção dos Bebês Prematuros

A baixa cobertura vacinal em bebês e crianças tem sido uma preocupação constante
do Governo brasileiro, de órgãos de saúde internacionais, das sociedades científicas
e das organizações não governamentais, dentre elas, 
a ONG Prematuridade.com.

ONG Prematuridade.com alerta sobre a importância das imunizações específicas da prematuridade

 

O Dia Mundial da Vacinação será celebrado no próximo dia 9 de junho. A data ressalta a importância das vacinas na prevenção de doenças e na promoção da saúde, principalmente, em bebês e crianças. Contudo, o Brasil, que já foi referência mundial em cobertura vacinal infantil, hoje amarga dados abaixo do ideal.

 

Houve uma queda na cobertura vacinal em menores de dois anos, no período de 2015 a 2021, para oito imunizantes do calendário nacional recomendado para a faixa etária. É o que aponta a Revista Paulista de Pediatria, a partir de dados do Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunizações (PNI). Em 2021, todas as vacinas analisadas, incluídas no calendário vacinal do Sistema Único de Saúde (SUS), tiveram cobertura abaixo de 74% no país, sendo que as metas, dependendo do imunizante, chegam até 95%.

 

A baixa cobertura vacinal em bebês e crianças tem sido uma preocupação constante do Governo brasileiro, de órgãos de saúde internacionais, das sociedades científicas e das organizações não governamentais, dentre elas, a ONG Prematuridade.com, única instituição dedicada, em âmbito nacional, à prevenção do parto prematuro e à garantia dos direitos dos prematuros e de suas famílias. Dentre as iniciativas da ONG, está a sensibilização da sociedade para maior atenção à saúde dos bebês que nascem antes de 37 semanas de gestação, os prematuros. Dados da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) apontam que esses bebês têm de cinco a dez vezes mais chances de adquirir uma infecção, em comparação com crianças que nascem a termo.

 

O vice-presidente da SBIm, Dr Renato Kfouri, que também é Conselheiro Científico da ONG Prematuridade.com, reforça que “para os prematuros em especial, estar com o calendário vacinal em dia pode ser uma questão de vida ou morte. Assim como os pais e pessoas que têm contato direto com o bebê também precisam estar vacinados”. Dr Renato lembra ainda que “algumas imunizações, indicadas e disponíveis para prematuros, devem ser feitas mesmo que o bebê ainda esteja internado, e elas devem ser aplicadas sempre de acordo com a idade cronológica do bebê”.

 

Particularidades do calendário de vacinas para prematuros

 

O calendário vacinal dos prematuros possui algumas especificidades e, por isso, pais e responsáveis devem estar ainda mais atentos. Por exemplo, bebês que nascem antes de 33 semanas ou com menos de 2kg precisam de quatro doses, em vez de três, da vacina contra Hepatite B. E para receber a BCG, que protege da tuberculose, eles têm que ter atingido 2kg.

 

Existem também imunizantes especialmente indicados para prematuros, como o palivizumabe, um imunobiológico que previne a infecção pelo Vírus Sincicial Respiratório (VSR), causador de cerca de 80% dos casos de bronquiolites em crianças menores de dois anos. Até completarem um ano de vida, os prematuros que nascem antes de 29 semanas de gestação, além dos bebês com cardiopatias e doenças pulmonares crônicas, recebem, pelo Sistema Único de Saúde (SUS), cinco aplicações mensais do imunobiológico, durante os meses de maior circulação do VSR, dependendo da região onde o bebê vive. Os planos de saúde devem cobrir a aplicação das doses do palivizumabe para esses grupos.

 

No Distrito Federal, na Bahia, no Paraná e no Maranhão, prematuros menores de 32 semanas têm direito a essas aplicações, o que tem um impacto muito positivo para a população destes estados. Estudos demonstram que, da mesma forma que bebês nascidos com menos de 29 semanas, os prematuros menores de 32 semanas são muito beneficiados pelo uso do medicamento. Garantir que ainda mais bebês estejam protegidos diminui as sequelas respiratórias e o número de internações, evita a sobrecarga dos sistemas de saúde, tanto em ocupação de leitos quanto em custos.

 

Há ainda uma vacina especialmente recomendada para os prematuros, a vacina hexavalente. Ela também está disponível pelo SUS para prematuros que nascem antes de 33 semanas ou com menos de 1,5kg. É uma vacina combinada acelular, ou seja, protege contra várias doenças em uma única aplicação (difteria, tétano, coqueluche, Haemophilus influenzae tipo b, hepatite B e a poliomielite) e, por ser desenvolvida com partículas, em vez de células inteiras, causa menos reações adversas e, se as reações acontecem, elas são muito mais leves.

 

O fato de diminuir o número de picadas e de efeitos colaterais, melhora a adesão da família ao esquema vacinal do bebê. A hexavalente está disponível nos Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais (CRIE), serviços públicos presentes em todos os Estados do país. O esquema vacinal consiste em quatro doses, aos 2, 4, 6 e 15 meses de vida do bebê.  A ampliação dos critérios de aplicação da hexavalente ocorreu no ano passado, por meio do PNI; anteriormente, estava disponível apenas para bebês com menos de 31 semanas ou com peso ao nascer inferior a 1 kg.

 

“Tivemos avanços, mas ainda há muito a ser feito. Estamos trabalhando para a garantir equidade para os prematuros também no quesito imunização e isso inclui a ampliação não apenas dos critérios de inclusão para recebimento do palivizumabe e da hexavalente, como a facilitação do acesso da população a esses cuidados tão importantes, seja por meio do investimento na melhoria do atendimento prestado pelos CRIE, na implementação de mais unidades do CRIE nos estados, até a disponibilização das vacinas nas Unidades Básicas de Saúde e outros locais da Atenção Primária”, afirma a diretora executiva da ONG Prematuridade.com, Denise Suguitani. “São estratégias importantes na garantia do melhor cuidado do ponto de vista de prevenção e proteção da saúde dos prematuros”, ressalta

 

Avanços nas vacinas - A vacina hexavalente acelular passará a ser produzida no Brasil. O Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos/Fiocruz) assinou, em janeiro deste ano, um acordo de transferência de tecnologia para a produção nacional do imunizante. Vacinas combinadas acelulares como esta contribuem para o avanço da cobertura vacinal, pois permitem a simplificação do calendário, colaborando para o aumento das taxas de cobertura contra doenças infecciosas.

 

Há também previsão da chegada no mercado brasileiro de dois imunizantes importantes na prevenção ao VSR. O nirsevimabe, já aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), é recomendado para todas as crianças até 1 ano de idade, sendo aplicado em dose única, um mês antes ou durante a sazonalidade do VSR na região onde o bebê vive. Na segunda sazonalidade, é indicado para crianças com doença pulmonar crônica da prematuridade com necessidade de suporte médico, imunocomprometimento grave, fibrose cística e cardiopatias congênitas não corrigidas. Também estará disponível, em breve, uma vacina, já licenciada pela Anvisa, aplicada em gestantes no segundo ou terceiro semestre gestacional, e que previne infecções pelo VSR em recém-nascidos.

 



ONG Prematuridade.com - A Associação Brasileira de Pais, Familiares, Amigos e Cuidadores de Bebês Prematuros – ONG Prematuridade.com

Alergia ocular: descubra como proteger seus olhos e evitar o incômodo

Oftalmologista da Unimed Araxá explica as causas e dá dicas que devem fazer parte da sua rotina

 

Alergia ocular é uma inflamação causada por uma reação alérgica que acomete os olhos ou estruturas próximas como, por exemplo, as pálpebras. Estima-se que de 15% a 20% da população mundial tenha esse tipo de alergia. Segundo a oftalmologista da Unimed Araxá, Dra. Karina Teixeira, pelo simples fato de os olhos estarem em contato direto com o ambiente, eles se tornam alvo fácil para as alergias.

 

“Os alérgenos (substância que causa a alergia) podem ser poeira, fumaça, pólen, ácaros, mofo, pelos de animais, alimentos de origem marinha (camarão, lagosta e outros frutos do mar), medicamentos, produtos de beleza (maquiagens, perfumes, sabonetes, etc.), produtos de limpeza e diversas outras substâncias, como tintas, solventes, agrotóxicos e inseticidas, por exemplo. É importante ressaltar que uma substância considerada alérgeno para uma determinada pessoa não necessariamente será alérgeno para outra”, diz.

 

Qualquer pessoa pode desenvolver uma alergia ocular, porém a incidência é maior naquelas pessoas que já sofrem com algum outro tipo de alergia, como asma, rinite e alergias de pele. “Os sintomas mais comuns apresentados em pacientes com alergia ocular são: coceira nos olhos, irritação, lacrimejamento, fotofobia (desconforto com a luz), inchaço (edema) nas pálpebras e aumento da secreção ocular”, comenta.

 

Sintomas e tratamento


Os sintomas da alergia ocular são muito semelhantes aos sintomas apresentados no quadro de conjuntivite infecciosa e o médico oftalmologista é o único profissional habilitado para avaliar e diferenciar os dois quadros. “O primeiro passo é procurar um médico oftalmologista para uma avaliação a fim de escolher qual o tratamento mais adequado para o paciente. Em alguns casos o acompanhamento simultâneo com oftalmologista e alergologista pode ser necessário. Algumas ações iniciais podem ajudar. Quando os olhos começarem a coçar, por mais difícil que seja, evite esfregá-los, pois o ato de coçar aumentará a coceira. Se possível, aplique compressas frias sobre os olhos fechados para aliviar o prurido/coceira”, explica.

 

A médica ressalta ainda que casos de alergia ocular não tratados corretamente podem evoluir e causar complicações para a visão como a formação de úlceras, placas e vasos na córnea. “O excesso de pressão nos olhos causado pela ação de coçar também é prejudicial, pois pode alterar o formato original da córnea, chamado ceratocone”.

 

Prevenção


O primeiro passo é diminuir o contato com alérgenos, substâncias do ambiente que aumentam as crises de alergia, e para isso alguns hábitos devem fazer parte da rotina:

 

1-  Manter o ambiente livre de poeira, arejado e com boa exposição ao sol para evitar a formação de mofo e acúmulo de ácaros.

 

2-  Forrar colchão e travesseiros com capas de tecidos impermeáveis ou antialérgicos e sempre que possível exponha o colchão e travesseiro ao sol.

 

3-  Lavar roupas guardadas há muito tempo antes de usá-las.

 

4-  Manter o filtro do ar condicionado sempre limpo.

 

5-  Evitar objetos que acumulem poeira como cortinas, carpete, tapete e bichos de pelúcia.

 

6-  Evitar o uso de vassouras ou espanador. Prefira pano úmido e aspirador de pó para retirar a poeira evitando que a mesma se espalhe pelo ambiente.

 

7-  Evitar ambientes com muito pó, fumaça ou com odores fortes.

 

8-  Lembre-se de que os pelos dos animais domésticos também podem causar alergias e, por isso, caso tenha algum, mantenha-os sempre limpos e tosados.

 

9-  Evitar plantas com flores dentro de casa.

 

10- Evitar manusear objetos com muito pó (exemplo: livros antigos)

 

11- Evitar coçar os olhos pois isto estimula mais a alergia ocular, podendo causar um ciclo vicioso. 

12- Sempre que possível, higienize a roupa de cama com água quente e deixe-as secar ao sol.


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