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quinta-feira, 6 de junho de 2024

Escolha ser inesquecível: o poder transformador da marca pessoal no sucesso profissional

 

Imagine o impacto de se tornar uma marca respeitada na sua área. Em vez de ser mais um no mercado, você se torna a referência, a pessoa para quem todos olham quando precisam de soluções.

 

No competitivo mercado de trabalho atual, a fonoaudióloga, especialista em comunicação e CEO da Yutter, Mirna Abou Rafée, comenta que a decisão de investir em sua marca pessoal pode definir a trajetória de sua carreira. Mais do que um simples reflexo de suas habilidades, sua marca pessoal destila sua essência profissional, suas crenças e seu valor único, posicionando você não apenas como um participante no mercado, mas como um líder nele.


 

Importância da marca pessoal e primeiros passos para construí-la

 

Um estudo publicado pela Frontiers in Psychology evidencia a ligação entre aspirações de sucesso na carreira e o desenvolvimento de uma marca pessoal forte, mostrando que indivíduos com altas aspirações tendem a investir significativamente na construção de uma marca pessoal, o que, por sua vez, eleva sua empregabilidade percebida. Isso destaca a marca pessoal como um catalisador crucial para não apenas conseguir um emprego, mas para avançar de forma dinâmica em sua carreira.

 

A construção de uma marca pessoal vai além da autenticidade; é uma expressão estratégica de suas maiores forças e paixões. É crucial definir claramente o que você representa e como isso se alinha com as necessidades do seu público-alvo. Isso significa entender e comunicar não só o que você faz, mas por que você faz e o que o diferencia dos demais.

Consistência é a chave. Cada interação deve reforçar sua marca. Isso inclui desde a forma como você se comunica em reuniões e redes sociais até como responde aos desafios. Uma marca pessoal coerente constrói confiança e facilita o reconhecimento e a memorabilidade no meio profissional.

 

Investir em sua marca pessoal transforma cada aspecto de sua carreira. Uma revisão sistemática abrangente da literatura sobre marca pessoal destaca que a responsabilidade pelo desenvolvimento da carreira mudou das organizações para o indivíduo, exigindo uma gestão ativa da própria imagem profissional. Isso reflete um movimento em direção a carreiras mais flexíveis e orientadas por projeto, onde a marca pessoal atua como um diferencial decisivo.

 

Estratégias práticas para fortalecer sua marca pessoal

 

Desenvolvimento de conteúdo de qualidade:

Objetivo: Estabelecer autoridade e compartilhar conhecimento.


Ação: Crie conteúdo que reflita sua expertise e valores. Isso pode ser através de blogs, vídeos, podcasts ou artigos. O conteúdo deve ser informativo, bem pesquisado e oferecer insights únicos que ressaltem sua perspectiva única na sua área.

 

Estratégia de presença digital:


Objetivo: Ampliar a visibilidade e o alcance.


Ação: Otimize sua presença nas redes sociais e plataformas profissionais como LinkedIn. Utilize SEO (Search Engine Optimization) para garantir que seu nome e seu trabalho apareçam nos resultados de pesquisa relevantes. Engaje com seu público através de comentários, compartilhamentos e participação em discussões online.

 

Personal storytelling:


Objetivo: Conectar em um nível emocional com seu público.


Ação: Compartilhe histórias pessoais que ilustram suas jornadas, desafios e sucessos. Isso humaniza sua marca, torna-a identificável e constrói uma conexão emocional com seu público.

 

Networking estratégico:


Objetivo: Construir e manter uma rede de contatos influente.


Ação: Participe de eventos, conferências e workshops relevantes para sua área. Ofereça-se para ser palestrante ou participar de painéis de discussão para aumentar sua visibilidade. Além disso, mantenha contato regular com sua rede através de encontros virtuais ou pessoais e colaborações profissionais.

 

Feedback e adaptação contínua:


Objetivo: Melhorar e adaptar sua marca pessoal com base no retorno do mercado.


Ação: Solicite feedback regular de colegas, mentores e clientes. Use esse feedback para refinar sua abordagem, corrigir áreas de fraqueza e fortalecer seus pontos fortes.

 

Desenvolvimento profissional contínuo:


Objetivo: Manter-se atualizado e relevante na sua área.


Ação: Invista em cursos, certificações e outras formas de educação contínua. Manter-se atualizado com as últimas tendências e desenvolvimentos em sua indústria demonstra comprometimento e paixão pelo seu campo.

Decidir desenvolver uma marca pessoal é optar por uma carreira definida não apenas por competências técnicas, mas por uma presença marcante que comanda respeito e admiração. Mirna Abou Rafée conclui afirmando que, a marca pessoal é uma promessa ao mercado de quem você é e do valor que traz, e cumpri-la consistentemente é o que separa os líderes dos seguidores no cenário profissional atual. 

Através destes estudos e práticas, é evidente que uma marca pessoal forte não é apenas benéfica, é essencial para qualquer profissional que aspire ao sucesso duradouro e significativo em um mercado cada vez mais baseado em identidades e percepções.

 



Mirna Abou Rafée - Idealizadora da Yutter, tagarela por vocação e apaixonada por comunicação. Acredita que tão importante quanto o que se diz é como se diz. Defende que uma comunicação autêntica e bem desenvolvida faz você sair na frente e garantir um lugar de destaque, seja onde for. Afinal, uma boa fala tem o poder de valorizar qualquer discurso. Fonoaudióloga formada pela Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo. Especialista em voz pelo Conselho Federal de Fonoaudiologia com duas pós-graduações. Mentora de comunicação de líderes e executivos de empresas de diversos segmentos. Participação no programa de neurociências na Universidade de Yale em Connecticut/USA
www.yutter.com.br


Desafio Rota da Baleia 2024 oferece percurso com praias e costões intocados do litoral sul de Santa Catarina

Corrida trail que alia belezas de três cidades praianas, em 31 de agosto,
 concede pontuação para a ITRA (International Trail Running Association)
Fotos: Foco Radical/Desafio Rota da Baleia


São mais de 20 praias e 10 costões, muitos deles ainda intocados, em um percurso de 80 km. Confirmado para 31 de agosto, o Desafio Rota da Baleia 2024 reúne cenários de tirar o fôlego e, ainda, a grande possibilidade dos atletas avistar baleias-francas nos mares das cidades de Lagunas, Imbituba e Garopaba, no litoral sul de Santa Catarina. Além disso, oferece pontos para a ITRA (International Trail Running Association - Associação Internacional de Corridas Trail). 

 

A prova solo de 80 km tem índice de esforço 3 e premia com 400 pontos os atletas que cruzarem a linha de chegada. Já nos 40 km, com índice 2, são 280 pontos. Os 21 km oferecem um total de 270 pontos aos concluintes. O ranking da ITRA (International Trail Running Association - Associação Internacional de Corridas Trail), que reúne quase 2 milhões de corredores em todo o mundo. 

 

As inscrições podem ser feitas a partir do site oficial do evento, www.desafiorotadabaleia.com.br. Além de ultra trail, individual, a corrida de 80 km oferece também a possibilidade de corrida em duplas, quartetos e octetos. A largada é em Laguna, nos Molhes da Barra, passa por todas as praias de Imbituba e termina em Garopaba, na Praia Central. A corrida de 40 km larga na Praia da Vila, em Imbituba, e a prova de 21 km inicia na Praia do Rosa. 

 

“O Desafio Rota da Baleia 2024 é uma prova para todos os corredores. Tem a prova de ultra maratonistas e também para iniciantes em corrida trail, que encaram distâncias menores em equipes de oito integrantes. No entanto, ao cruzar a linha de chegada, todos eles, independente de nível, terão passado pelas praias e costões encantadores e muitos deles intocados”, afirma Luís Bittencourt, proprietário da On Sports, organizadora do evento esportivo.

As praias do percurso da prova são os principais pontos turísticos das três cidades. Os atletas, ainda, vão passar por locais ainda muito preservados, com praticamente sem sinais de intervenção humana. Entre eles estão as praias D’Água e Do Luz, em Imbituba, e grandes costões entre as praias de Garopaba, como Ouvidor, Barra e Vigia. Outro espetáculo da natureza é a presença de baleias da espécie franca no mar. Em todas as edições do evento esportivo os atletas avistaram baleias. Isso porque o desafio ocorre em período de pico da presença dos mamíferos, que encontram nas águas do litoral sul catarinense as melhores condições para dar à luz e amamentar filhotes.  

Individual ou em equipes de dois, quatro ou oito corredores, os 80 km do Desafio Rota da Baleia iniciam na Praia dos Molhes, em Laguna, local conhecido pela pesca artesanal com auxílio de botos. Na histórica cidade catarinense, terra de Anita Garibaldi, os atletas percorrem as praias do Mar Grosso, Iró, Gi e Sol até Itapirubá Sul e entram no território de Imbituba. São mais 11 praias, incluindo a Praia da Vila, que já sediou etapas de mundiais de surfe, e a Praia do Rosa. O trecho por Garopaba tem as praias do Ouvidor, da Barra, da Ferrugem, da Silveira e do Vigia até a linha de chegada, na Praia Central. 

 

Além das 23 praias, os atletas passam por pelo menos 10 costões, com trilhas de mata atlântica próximas ao mar, sendo dois deles na Praia do Rosa. Do total de 80 km, apenas 7% são em estradas pavimentadas ou asfaltadas. Os terrenos vão de areias de praia, dura, fofa ou molhada, estradas de chão, trilhas e também dunas, em trecho com quase 5 km entre as praias de Ribanceira e Ibiraquera, em Imbituba. O percurso é dividido em nove postos de controle, em que ocorre o revezamento de atletas nas modalidades por equipes.  A distância entre os postos varia entre 3,4 km e 13 km. 

 

O Desafio Rota da Baleia conquista mais atletas a cada edição. No quinto ano em que será realizado, a expectativa é de superar os 400 corredores de 2023. O evento esportivo tem atraído cada vez mais participantes que encontram na corrida uma forma diferente de conhecer as belezas do litoral sul-catarinense, algumas delas praticamente intocadas. Por isso, meses antes do desafio, a On Sports, organizadora da prova, já tem confirmados atletas uruguaios e argentinos, e registra grande procura por inscrições de equipes de quatro e oito integrantes. 

 

O Desafio Rota da Baleia 2024 tem patrocínio de Tesba Transportes e Powerade Brasil, e apoio institucional da Prefeitura de Laguna, da Prefeitura de Imbituba, da Prefeitura de Garopaba, do Instituto Australis e do Projeto Gaia Village. A assinatura do evento é da On Sports, organizadora de eventos esportivos na Região Sul do Brasil.



Pequenos negócios criaram 61% dos novos empregos nos quatro primeiros meses do ano

Segundo o presidente do Sebrae, Décio Lima, os números do Caged confirmam o momento pujante da economia brasileira


Os pequenos negócios foram responsáveis, no acumulado dos quatro primeiros meses do ano, pela criação de mais de seis em cada 10 postos de trabalho formal criados no país. Segundo estudo realizado pelo Sebrae, a partir de dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do total de 958,4 mil vagas geradas na economia brasileira, as MPE responderam por 588,1 mil empregos (61,4%). Já as médias e grandes geraram 292,4 mil empregos.

Assista aqui ao vídeo do presidente Décio Lima em que ele comenta os resultados do Caged.

Para o presidente do Sebrae, Décio Lima, a análise do Sebrae confirma a força e a importância dos pequenos negócios. “Os números do Caged são extraordinários para a nossa economia. São quase 1 milhão de novos empregos que evidenciam a pujança do momento que estamos vivendo, sempre de acordo com o conceito difundido pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva que é o de colocar o povo no orçamento”, comenta.

“As políticas sociais, os programas e os processos de inclusão estão novamente impactando positivamente a economia brasileira e, sobretudo, promovendo processos de mudança na vida do povo. Importante destacar que 61,4% dessa empregabilidade alcançada nos últimos quatro meses é originária dos micros e pequenos empreendedores, que são os grandes distribuidores da renda no Brasil e a base sólida da economia brasileira”, acrescentou Décio Lima.

O estudo do Sebrae indica que, no último mês de abril, 65% do total de vagas de emprego criadas estavam nos pequenos negócios. Do universo de 240 mil postos de trabalho, quase 156 mil estavam nas MPE. Já as médias e grandes responderam por 69,4 mil empregos.

Ainda de acordo com o estudo, as atividades que lideraram a geração de vagas entre as MPE no mês de abril foram: Serviços (com 77,8 mil), Construção (com 33 mil) e Comércio (com 21,9 mil).


Seja o cupido do seu negócio: veja dicas para aumentar as vendas no Dia dos Namorados

Freepik
Segundo executivos, a chave para a data consiste em investir no visual, adaptar o e-commerce e promover novas experiências no comércio físico

 


O Dia dos Namorados se aproxima e, com ele, as vitrines ficam tomadas pelo vermelho, pelos corações e flores, símbolos característicos do romance. A data deve levar 96 milhões de consumidores às compras, segundo uma pesquisa realizada pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) em parceria com a Offerwise Pesquisas. 

 

Por isso, os lojistas do varejo físico e online já estão se preparando para atender à crescente demanda e proporcionar uma experiência ainda mais especial aos clientes. Pensando nisso, executivos da Nexaas, VarejOnline e Simples Inovação, empresas voltadas aos setores do varejo e e-commerce reuniram algumas dicas de ações pertinentes que varejistas ainda podem investir para a data. Confira:

 

1- Visual Merchandising 

 

Julgar um livro pela capa não é legal, mas quando tratamos do varejo físico, tal atitude é inevitável. Nossos olhos tendem, sim, a se atrair por vitrines chamativas e bonitas. "Aplicar o visual merchandising, especialmente em datas comemorativas em que as pessoas saem às compras com objetivos específicos, é essencial para lojistas que tenham em seus escopos artigos voltados às datas", pontua Andrei Dias, head de vendas da Nexaas, retail tech especializada em inovação para o varejo.

 

Atente-se aos detalhes

O executivo reforça, no entanto, que não basta focar em itens decorativos para atrair clientes às lojas. Vale dar uma atenção especial aos detalhes dos produtos pensados para a data, e verificar se eles se comunicam de fato com o público-alvo que a loja quer atingir.

 

Cuidado com a poluição visual

Cuidado também para não pecar por excesso! "É preciso expor o atrativo ideal de forma 'limpa', tomando cuidado com exageros que podem acabar poluindo a vitrine", ressalta Dias. Logo, é recomendável que se escolha alguns itens considerados mais certeiros para a exposição na data, deixando-os em pontos estratégicos da vitrine e interior da loja.

 

2- Promova ações com experiências 

 

Para esta etapa, é importante compreender quem são os clientes da loja, isso envolve a coleta e análise de dados, além do comportamento de compra do consumidor. Ao conhecer o perfil de cada um deles, o comerciante oferece uma experiência mais personalizada e relevante. Dessa maneira, é possível assegurar que todos os momentos da interação, desde o primeiro atendimento até a previsão de necessidades futuras, sejam otimizados. 

 

“Estratégias que despertam curiosidade e interagem diretamente com os clientes têm um grande poder de atração. Uma iniciativa bem executada pode resultar em vendas espontâneas, simplesmente por capturar a atenção dos consumidores que passam pela loja”, comenta Juliano Mortari, CEO e fundador da VarejOnline.

 

Personalização excessiva

Embora seja frequentemente vista como uma ferramenta poderosa para melhorar a experiência do cliente, quando feita em excesso, pode ter efeitos negativos fazendo com que os consumidores se sintam desconfortáveis ou até mesmo manipulados. “É importante que as marcas encontrem um equilíbrio entre a personalização e o respeito à privacidade e autonomia dos clientes”, destaca Mortari.  

 

3- Desenvolva seu e-commerce

 

A concorrência está cada vez mais acirrada no ambiente online –  o comércio eletrônico está em franco crescimento e deve atingir o valor de  70 trilhões de dólares até 2028, um crescimento de cerca de 27% comparado a 2023, de acordo com a IMARC Group. Por isso, é necessário que os negócios tenham consciência da qualidade de seus e-commerces e consigam promover jornadas de compra fluidas, intuitivas e seguras. 

 

"A experiência do cliente deve ser prioridade, especialmente com a grande oferta de produtos e serviços pela internet. Os ambientes online de compra das marcas devem estar em constante evolução com o objetivo de se destacarem entre os demais", diz Daniela Torres, Sócia e CEO da Simples Inovação, empresa com foco em modelagem de negócios para o e-commerce. 

 

Inteligência artificial no e-commerce


As IAs pensam e aprendem padrões através da análise de algoritmos e machine learning, e podem ser usadas nos e-commerces para fazer atendimentos via chatbots, oferecer itens específicos a um usuário que já demonstrou interesse num semelhante e analisar dados de comportamento de navegação. "A inteligência artificial vem sendo aplicada com sucesso nos negócios, sugerindo produtos, respondendo a perguntas de forma mais humanizada e personalizando as jornadas online", finaliza Moraes.



O GOLPE TÁ AÍ, CAI QUEM QUER: NO DIA DOS NAMORADOS, PERITO DIGITAL DÁ SEIS DICAS DE COMO NÃO CAIR NO GOLPE DO TINDER

 “Basta um clique para conhecer sua alma gêmea ou um possível golpista”, diz Wanderson Castilho, perito digital e CEO da Enetsec.


Os namoros virtuais se tornaram uma verdadeira febre entre os jovens e até mesmo os mais velhos estão se rendendo aos encantos dos romances online, segundo o portal Cinza Pedroso, iniciativa da FGV, uma em cada três pessoas com mais de 50 anos já se inscreveu em plataformas ou aplicativos de namoro online. 

Com as novas tecnologias, a distância deixou de ser um obstáculo, e encontrar alguém especial ficou tão fácil quanto dar um clique. Mas cuidado: Com um só clique você pode encontrar sua alma gêmea... ou um golpista. 

Wanderson Castilho, perito em crimes digitais e CEO da Enetsec, garante que é possível ter um relacionamento online seguro, desde que se esteja atento aos perigos da web. Ele alerta sobre os estelionatários, sempre prontos para aplicar golpes financeiros disfarçados de romance. 

“Os golpistas geralmente se apresentam como pessoas muito atraentes, com uma oratória impecável e sempre dispostos a ajudar. Eles buscam perfis específicos: Pessoas que passaram por desilusões amorosas, traições, luto, depressão ou aquelas que ainda sonham com o príncipe encantado”, explica Wanderson. 

Esse golpe, conhecido como ‘catfishing’, tem feito muitas vítimas ao longo da história e o que antes era somente pelo Facebook e Instagram, hoje em dia também acontece pelos aplicativos de relacionamento. “O criminoso cria um perfil falso para enganar pessoas emocionalmente e financeiramente, mantendo um relacionamento virtual dos sonhos em troca de dinheiro”, aponta o perito. Para se proteger desses e outros golpes, Castilho compartilha algumas dicas valiosas:
 

1. Desconfie de perfis "perfeitos" 

Perfis que exibem vidas perfeitas, com fotos deslumbrantes e ostentação, são frequentemente falsos. Quanto mais bonita e positiva a história, menos real ela é.
 

2. Sem chamadas de vídeo? Caia fora! 

Conheça o rosto da pessoa com quem você está se relacionando através de chamadas de vídeo. Essa é uma maneira básica de confirmar a identidade do seu interlocutor.
 

3. O xaveco “deixa eu ouvir sua voz” deve ser seu aliado 

Golpistas costumam se passar por pessoas muito ocupadas, com profissões que justificam a falta de encontros presenciais e até mesmo de mensagens de áudio.
 

4. É flerte ou entrevista de emprego? Desconfie de perguntas excessivas! 

Os criminosos estudam o perfil da vítima para adaptar seu discurso. Perguntas aparentemente bobas como "Qual o seu homem ideal?" são usadas para moldar o personagem que a vítima idealiza.
 

5. Seu endereço, nomes de amigos e familiares são primordialmente confidenciais 

Evite fornecer informações sigilosas e nunca clique em links enviados durante as conversas. Golpistas se aproveitam da confiança para aplicar fraudes.
 

6. Eu caí no golpe, e agora? 

Se você se tornar uma vítima, Castilho recomenda guardar todas as conversas, bloquear imediatamente o golpista, registrar um Boletim de Ocorrência e procurar ajuda profissional. 

Embora no Brasil, 4 em cada 10 brasileiras dizem já ter sofrido algum golpe de namoro virtual ou conhecem alguém que foi vítima, segundo pesquisa da organização ‘Era Golpe, Não Amor’; o perito ressalta que, homens não estão livres dessa ameaça e também podem cair nestes golpes, mas tendem a não verbalizar por vergonha ou medo de julgamento. 

Em geral, namorar online pode ser uma experiência emocionante e gratificante, mas é crucial estar sempre alerta para evitar armadilhas e proteger seu coração e seu bolso. “O ideal é manter a conversa dentro da plataforma de relacionamento até ter certeza de que a pessoa é realmente quem diz ser”, conclui Castilho.
 



Wanderson Castilho - Com mais de 5 mil casos resolvidos, o perito cibernético e físico, utiliza estratégias de detecção de mentiras e raciocínio lógico para interpretar os algoritmos dos crimes digitais. Autor de quatro livros importantes no segmento e há 30 anos no mercado, Wanderson Castilho refaz os passos dos criminosos virtuais para desvendar a metodologia empregada no crime digital. Certificado pelo Instituto de Treinamento de Análise de Comportamento (BATI) da Califórnia, responsável por treinar mais de 30 mil agentes policiais, entre eles profissionais do FBI, CIA e NSA. Também possui certificados em Certified Computing Professional – CCP – Mastery, Expert in Digital Forensics, é membro da ACFE (Association of Certified Fraud Examiners). E sua recente certificação como Especialista em investigação de criptomoedas pelo Blockchain Intelligence Group, ferramenta usada pelo FBI, o coloca hoje em um patamar de um dos maiores profissionais em crimes digitais do mundo sendo um dos especialistas mais cotados para resolver crimes cibernéticos.

 

FecomercioSP: faturamento do Turismo avança e alcança melhor número para um primeiro trimestre em cinco anos

 
Apesar do resultado trimestral, há sinais de desaceleração em virtude da redução dos preços, sobretudo no aéreo, segmento fundamental para o setor


 
O Turismo brasileiro faturou R$ 48,2 bilhões nos primeiros três meses do ano e registrou o melhor desempenho para um primeiro trimestre desde 2019. Os dados são da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP). Na comparação com o mesmo período do ano passado, houve alta de 1,9% — R$ 902 milhões a mais em termos monetários.
 
De acordo com o Conselho de Turismo da Entidade, algumas circunstâncias podem ajudar a explicar o resultado, como a alta temporada de lazer, durante as férias no início do ano e o carnaval. Somada a essa conjuntura, houve também melhorias nas condições econômicas, com mais empregos e renda disponível para as famílias viajarem mais. As atividades que apontaram o maior crescimento no período foram: locação de meios de transporte (12,3%), alimentação (7,8%) e meios de hospedagem (6,4%). Na sequência, atividades culturais, recreativas e esportivas (5,3%), outros tipos de transporte aquaviário (2,4%) e transporte aéreo (2,2%), que obteve o maior faturamento (R$ 12,1 bilhões).
 
Por outro lado, transporte rodoviário de passageiros (-12,4%) e agências de viagens e operadoras de turismo (-1,1%) faturaram menos em relação ao observado nos primeiros três meses do ano passado.
 
Resultados de março sinalizam desaceleração
Apesar do avanço trimestral, já há sinais de uma desaceleração no crescimento do setor — não por falta de demanda, mas em razão da redução dos preços. Quando analisado somente o dado de março, por exemplo, nota-se que o turismo avançou apenas 0,4%. Além disso, a maioria dos setores sofreu retrações, com destaque para o transporte rodoviário de passageiros, que apresentou decréscimo anual de 13,6%, em decorrência da forte base de comparação e da redução das passagens.
 
O segmento aéreo, que tem o maior peso para o setor, também apresentou variação negativa (a primeira em três anos). A diminuição do valor médio dos bilhetes interferiu no faturamento, retraindo 2,2%. O valor das passagens acumula queda de 6,84% nos último 12 meses, enquanto o volume de passageiros permanece em alta, conforme dados da Agência Nacional da Aviação Civil (Anac).
 
Outros decréscimos foram observados nos segmentos de outros tipos de transporte aquaviário (-6%), agências e operadores de viagens (-1,9%) e atividades culturais, recreativas e esportivas (-0,5%). Na contramão desses grupos, alojamento e alimentação registraram aumentos de 17% e 8,3%, respectivamente.
 
A despeito da sinalização de arrefecimento no faturamento do Turismo nos próximos meses, a FecomercioSP acredita que os investimentos realizados nos meios de hospedagens e na malha aérea podem contribuir para aumentar a oferta a médio e longo prazos. Isso possibilitará um avanço no volume e uma influência positiva, mais adiante, no faturamento.
 

TABELA 1
FATURAMENTO DO TURISMO NACIONAL POR SERVIÇOS PRESTADOS
MARÇO DE 2024


TOCANTINS LIDERA ALTAS


O primeiro trimestre terminou animador para os Estados de Tocantins (TO) e Acre (AC). Ambos apresentaram as maiores variações no período entre as 27 unidades federativas. No primeiro, a alta foi de 11,8%, e no segundo, de 10,6%. Em terceiro lugar, o Distrito Federal, com elevação de 7,7%.
 
Por outro lado, São Paulo (SP) apontou leve queda de 0,5%, influenciado pelo desempenho negativo dos transportes — importante fator para o turismo da região. Mato Grosso (MT) e Mato Grosso do Sul (MS) sofreram quedas respectivas de 4,2% e 3,5%. Em março, Tocantins seguiu liderando, com crescimento de 22,7%. Na sequência, Minas Gerais (MG), com 7%, e Bahia (BA), com 5,4%. No sentido inverso, Mato Grosso do Sul liderou as quedas, com retração de 13,1%, seguido por Mato Grosso (-9,6%) e Rondônia (-3,8%).
 

TABELA 2
FATURAMENTO DO TURISMO NACIONAL POR SERVIÇOS PRESTADOS
MARÇO DE 2024

 


 
Nota metodológica

O estudo se baseia nas informações da Pesquisa Anual de Serviços, mediante dados atualizados com as variações da Pesquisa Mensal de Serviços, ambas do IBGE. Os valores são corrigidos mensalmente pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), e foram escolhidas as atividades que têm relação total ou parcial com o turismo. Para as que têm relação parcial, foram utilizados dados de emprego ou de entidades específicas para realizar uma aproximação da participação do setor no total.
 
Em relação aos dados regionais, a base continua sendo a PAS, mas foi adotado um procedimento estatístico distinto, de uso da proporcionalidade nacional, para encontrar a receita das atividades nos Estados e, na sequência, uma estimativa setorial para se chegar na receita operacional líquida. Embora foram feitas estimativas segmentadas, a divulgação ficará restrita ao total, pois o objetivo é obter uma dimensão geral do setor e acompanhar o desempenho mensal. A correção monetária é feita pelo IPCA, e não pelo índice específico, tal como ocorre no volume de serviços, no IBGE.
 
O total do faturamento das UFs não coincide com o total nacional do levantamento da FecomercioSP, por não contabilizar o setor aéreo. Pelo fato de não haver clareza sobre como o instituto trabalha o dado de transporte aéreo de passageiro, optou-se por não usar neste momento. Quando houver uma indicação mais clara, haverá, certamente, uma atualização.


 
FecomercioSP
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Sobre a alta eficiência energética das máquinas brasileiras

Em um cenário global onde a eficiência energética se torna cada vez mais um diferencial competitivo, a indústria brasileira de máquinas se destaca por sua capacidade de inovação e adaptação. No contexto atual, marcado pela urgência de práticas sustentáveis e redução do impacto ambiental, a eficiência energética não apenas otimiza processos, mas também contribui significativamente para a redução de custos operacionais e para a melhoria da competitividade do setor no mercado internacional. 

A eficiência energética, definida como a capacidade de realizar mais com menor consumo de energia, é fundamental para o nosso setor, onde o consumo energético representa uma parcela significativa dos custos de produção. 

No Brasil, o consumo de energia nas indústrias corresponde a quase 40% do valor do bem produzido, com uma grande parte proveniente de fontes hidroelétricas. Embora renováveis e mais “limpas” que média mundial, essas fontes não estão totalmente isentas de impactos ambientais. 

Por isso, é fundamental refletirmos sobre os avanços já alcançados e os desafios que persistem. As empresas brasileiras estão cada vez mais engajadas na implementação de tecnologias que garantem maior eficiência energética. Exemplos como a substituição de motores elétricos ineficientes por modelos de alta eficiência demonstram um potencial de economia significativo, podendo reduzir o consumo de energia em até 470% do valor de aquisição do equipamento ao longo de sua vida útil. 

Contudo, apesar dos avanços, a indústria brasileira ainda enfrenta desafios substanciais para uma transição energética efetiva. A complexidade e o custo do sistema tributário brasileiro, por exemplo, são barreiras significativas para o investimento em tecnologias mais eficientes. Nesse sentido, uma reforma tributária que desonere os investimentos produtivos e incentive a inovação se torna cada vez mais importante para impulsionar ainda mais a eficiência energética no setor. 

O apoio, por meio de políticas públicas que incluam incentivos fiscais para a adoção de tecnologias de baixo consumo energético e a implementação de padrões mínimos de eficiência, pode acelerar esse processo. É imprescindível também a continuidade e a expansão de programas como o Programa PotencializEE, importante iniciativa coordenada pelo MME (Ministério de Minas e Energia), MDIC (Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, e GIZ (Agência Alemã de Cooperação Internacional), em prol da eficiência energética do setor industrial. 

Esse programa tem como objetivo não apenas a descarbonização, mas também o fomento a um crescimento sustentável, com projeções de economizar R$ 10 bilhões e reduzir a emissão de cerca de 4,5 milhões de toneladas de CO2 até 2050. 

Para alcançar esses objetivos ambiciosos, o programa sugere aprimoramentos no Programa de Eficiência Energética (PEE) da ANEEL, focando no desenvolvimento de projetos em pequenas e médias indústrias. Isso inclui a promoção de tecnologias de cogeração e a recuperação de calor desperdiçado, essenciais para otimizar o uso da energia térmica, que representa 80% do consumo energético industrial. 

Por esse motivo, a integração de pequenas e médias empresas nos esforços de eficiência energética é fundamental, dado que tais empresas compõem a maioria do segmento industrial brasileiro e, muitas vezes, carecem de recursos para investir em melhorias energéticas. 

Com isso, se faz necessário que tanto o governo quanto a indústria colaborem para superar esses obstáculos. Por meio de incentivos fiscais, programas de financiamento facilitados e suporte técnico, essas empresas, que representam uma parte importante, mas vulnerável, do nosso setor, podem levar a uma redução substancial do consumo energético, com reflexos positivos tanto econômicos quanto ambientais. 

Essas ações são essenciais para criar um ambiente propício aos investimentos e para integrar o Brasil nas cadeias globais de valor como um fornecedor confiável e sustentável de energia e produtos industriais, alinhado com as exigências climáticas internacionais. 

No cenário de desindustrialização verde, o país pode se beneficiar ainda do conceito de powershoring, que envolve a localização de plantas industriais em regiões com alta disponibilidade de energia limpa e custos reduzidos, melhorando a competitividade ainda contribuindo para o atingimento dos e compromissos ambientais. 

A eficiência energética é, portanto, uma pauta que pode posicionar o país como um pilar para a competitividade industrial e a sustentabilidade econômica. No Brasil, com seu vasto potencial energético, suas fontes renováveis e sua capacidade industrial, as oportunidades para liderar em eficiência energética são imensas. Assumir essa liderança não apenas reforçará nossa posição no mercado internacional como também contribuirá para um futuro sustentável para as próximas gerações.

 

Gino Paulucci Jr. - Engenheiro mecânico, empresário e presidente do Conselho de Administração da ABIMAQ

 

Planos de saúde estudam a possibilidade de negociar contratos sem internação

Especialistas opinam sobre manobra feita pelas operadoras para baratear custos  


O acordo anunciado na semana passada pelo presidente da Câmara dos Deputados Arthur Lira, com as operadoras dos planos de saúde para suspender os cancelamentos, foi condicionado a alguns termos que estão sendo negociados em uma nova lei que regulamentará o setor. Entre as novidades, está a possibilidade das operadoras negociarem planos sem cobertura de internação, com direito apenas a consultas e exames. 

Segundo Stefano Ribeiro Ferri, especialista em Direito do Consumidor e da Saúde, a onda de cancelamentos unilaterais de planos de saúde coletivos, inclusive envolvendo beneficiários em tratamento de doença grave, expôs o cenário de insegurança jurídica vivenciado pelos consumidores. É evidente que a iniciativa visa restringir o acesso à saúde, pois um beneficiário sem condições de arcar com eventual período de internação ficaria totalmente desamparado. 

De acordo com a advogada Nycolle Araújo Soares, especialista em Direito Médico, sócia e CEO do escritório Lara Martins Advogados, a alteração legislativa proposta, se aprovada com todos os pontos trazidos, representa uma enorme mudança na sistemática dos Planos de Saúde. No ponto específico quanto a possibilidade da comercialização de planos que não cobririam internação, o beneficiário precisa ter clareza de que o maior custo será sempre o de internação e que ele passa a correr o risco de não conseguir arcar com essa despesa justamente em um momento de extrema necessidade. 

É preciso ainda que os limites fiquem claros considerando que as internações podem ocorrer por circunstâncias diferentes. Esse ponto é importantíssimo, contudo, as demais alterações propostas, como a existência de um prontuário eletrônico único, representam um avanço necessário ao setor de saúde como um todo”, enfatiza a advogada.
 



Fontes:

Nycolle Araújo Soares – Advogada, especialista em Direito Médico e Proteção Jurídica Aplicada à Saúde. Especialista em Ética e Compliance na Saúde pelo Einstein.

Stefano Ribeiro Ferri - Especialista em Direito do Consumidor e Saúde. Formado em direito pela Fundação Armando Alvares Penteado (FAAP).

  

É possível comemorar o Dia dos Namorados sem gastar muito?

Especialista em finanças pessoais explica como alinhar expectativas
para que os casais aproveitem a data dentro do orçamento estipulado

 

No próximo dia 12 de junho, celebra-se o Dia dos Namorados no Brasil, diferentemente de outros lugares, como Estados Unidos e países europeus, em que o ‘Valentine 's Day’ acontece em 14 de fevereiro. Apesar de não ser um feriado nacional ou ponto facultativo, a data é bastante popular entre casais de todas as idades e costuma movimentar o comércio do país.

De acordo com o especialista em finanças pessoais, João Victorino, os casais de namorados e até mesmo de pessoas casadas, que se consideram ‘eternas namoradas’, costumam ficar animados com a data, vendo um oportunidade de presentearem seus pares e vivenciarem momentos românticos nesse dia em especial, fazendo uma programação diferente e saindo da rotina.

João explica que a empolgação é comum, mas é necessário ter cautela. “Geralmente, além de comprar um presente para a pessoa amada, muitos casais costumam sair para jantar ou fazer algo juntos ao longo do dia. Inclusive, alguns se programam para uma curta viagem, caso seja viável diante dos compromissos de ambos. No entanto, é importante ter cuidado com a quantidade de gastos para uma única data, que pode sair do controle”, ressalta.

O especialista destaca que o ideal é que o casal converse sobre como estão as contas e se há espaço na carteira para essa comemoração (escolhendo o que gostariam de fazer) e, a partir disso, criem um planejamento bem estruturado em conjunto, para que possam alinhar expectativas e assim não extrapolar o orçamento com altos custos, com o intuito de não adquirir dívidas.

Para João, a criatividade vai ajudar, principalmente para quem está com o ‘cinto’ apertado. “O essencial é não deixar passar em branco uma oportunidade de mostrar que você se preocupa com a pessoa amada, mesmo que seja simbolicamente. Se você sair com sua namorada, levar em uma sorveteria nova e estiver totalmente focado naquela pessoa, como se não existisse mais nada no mundo, um programa barato vai se tornar marcante”, ressalta.

Para que isso funcione de verdade, é fundamental que o casal tenha em mente que não dá para fazer tudo de uma vez, principalmente porque gastar e fazer compras por impulso pode gerar consequências futuras desagradáveis para o orçamento. Segundo João, a intenção não é deixar de comemorar e nem de investir na data, porém, vale ponderar sobre as escolhas que são feitas.

“Por exemplo, se o casal quer um jantar romântico e uma viagem, podem escolher um e deixar a segunda opção para outra ocasião importante. Desta forma, os gastos ficam dentro do planejado e é possível ter outro momento feliz com a pessoa amada. Além disso, programar-se com um pouco mais de antecedência pode ser vantajoso, principalmente em relação a valores e eventuais descontos e promoções”, finaliza João.

 


João Victorino - administrador de empresas, professor de MBA do Ibmec e especialista em finanças pessoais, formado em Administração de Empresas, tem MBA pela FIA-USP e Especialização em Marketing pela São Paulo Business School. Após vivenciar os percalços e a frustração de falir e se endividar, a experiência lhe trouxe aprendizados fundamentais em lidar com o dinheiro. Hoje, com uma carreira bem-sucedida, João busca contribuir para que pessoas melhorem suas finanças e prosperem em seus projetos ou carreiras. Para isso, idealizou e lidera o canal A Hora do Dinheiro com conteúdo gratuito e uma linguagem simples, objetiva e inclusiva.

 

Brasil é alvo de ataque DDoS que transforma roteadores em bots


O Brasil é um dos principais alvos de ataques do malware CatDDoS, que explora mais de 80 falhas de segurança em softwares de roteadores, equipamentos de rede, entre outros, para se infiltrar nos dispositivos vulneráveis, cooptá-los e transformá-los em bots que conduzem ataques de DDoS (distributed denial-of-service ou ataque de negação em serviço, em português).

 

O malware tem como alvo provedores de serviços em nuvem, serviços de educação, pesquisa científica, transmissão de informações, administração pública, construção e setores industriais. O CatDDoS foi criado no segundo semestre de 2023 e é uma variante do botnet Mirai, que também transformava dispositivos de rede em bots para executar ataques DDoS. 

 

Além do Brasil os ataques estão concentrados em países como EUA, Japão, Cingapura, França, Canadá, Reino Unido, Bulgária, Alemanha, Holanda e Índia. Mas o perigo pode ser ainda maior alerta Audreyn Justus, diretor de Marketing da Solo Network. “Novas variantes do CatDDos e que foram baseadas em seu código-fonte chamados RebirthLTD, Komaru, Cecilio Network”.

 

Nova técnica para ataques

Os malwares que transformam os dispositivos em bots para executar ataques de DDoS demandam mais atenção devido a uma nova técnica para ataques de negação de serviço pulsantes (PDoS), chamada de DNSBomb, que ocorre quando o DNS (Domain Name System ou Sistema de Nomes de Domínio, em português) é explorado.

 

O ataque usa recursos legítimos do DNS, como limites de taxa de consulta, tempos limite de resposta de consulta, agregação de consulta e configurações de tamanho máximo de resposta para criar inundações cronometradas de respostas.

 

“Durante o ataque o invasor falsifica o IP de múltiplas consultas de DNS para um domínio controlado pelo invasor e, em seguida, é feita a retenção das respostas e o atacante sobrecarrega a vítima com um aumento repentino de tráfego, que são difíceis de serem detectadas”, alerta Justus.

 



Solo Network
www.solonetwork.com.br


Atendimento robótico ameaça a reputação principalmente quando feito por humano


O uso de robôs de conversação, os famosos chatbots, são uma verdadeira mão na roda para as empresas com milhares de clientes a atender ao mesmo tempo, a exemplo de setores como telecomunicações, financeiro ou varejo. Muitas vezes o contato é direcionado a resolver questionamentos simples, como onde fica a loja mais próxima, onde a gentileza e empatia humana pouca diferença fará na resposta. O desafio entra em campo quando há necessidade de elaborações mais complexas.


Primeiro caso

A preparação do robô e seu treinamento são as chaves para sua autonomia. Um colega, recentemente, teve duas experiências exemplares. Em contato com seu provedor de internet, ficou desanimado a perceber que um problema relacionado à dificuldade de envio de e-mail só poderia ser resolvido roboticamente por WhatsApp. Mas foi agradavelmente surpreendido ao percorrer explicações detalhadas, acompanhadas de testes passo a passo, com sucesso em menos de cinco minutos.


Segundo caso

Por outro lado, uma questão com devolução de mercadoria comprada em um grande marketplace gerou diversos níveis de frustração. Preenchidos todos os formulários no dia seguinte ao recebimento, em menos de 12 horas veio a resposta automática: analisamos a solicitação e não será atendida. Sem mais. Inocente, o colega que nasceu no século passado recorreu ao atendimento automático. Mesma resposta. Sem outro recurso, tentou o velho sistema síncrono para tentar entender a situação com um ser humano e foi ao telefone.

Péssima ideia. O atendente não conseguia passar da primeira tela, insensível e incapacitado ante a argumentos como o produto não funciona ou há um prazo legal de sete dias para devolução de compras remotas sem qualquer justificativa além de desisti ou não quero mais. A gentileza e empatia levaram à tentativa de escalar a questão. Sem sucesso – é não e pronto. Como último recurso, aceitou abrir um chamado para que a área de análise entrasse em contato, exclusivamente por e-mail.

Chegado o e-mail, surpresa: a mesma primeira resposta. Acreditando em processos e na reputação da empresa em questão, o pobre comprador tentou responder o e-mail. Nada. Quantas vezes respondesse, quantas vezes vinha exatamente a mesma resposta automatizada.


Reflexão

Entre milhões de consumidores, a frustração de um não fará muita diferença para a companhia em questão. Mas é uma pulguinha a beliscar sua reputação e, certamente, não é a única. Talvez o risco seja calculado e perder um número determinado de clientes está precificado, principalmente porque, ao contrário da companhia de telecomunicações, o mercado não é regulado e não haverá nenhuma agência a cobrar regras civilizatórias de bom atendimento.

Entretanto, fica o questionamento. Vale mesmo a pena perder clientes por uma questão tão básica quanto devolver um produto ruim e indesejado, existindo regramento para tal? E para que colocar uma instância humana para repetir roboticamente uma mensagem gravada? Melhor seria um robô treinado o suficiente para dar mais explicações.

Nós, aqui na Percepta, sempre recomendamos – use o chapéu de consumidor e vá testar seu atendimento – a experiência do cliente, boa ou ruim, vai impactar diretamente em sua reputação.

 



Claudia Bouman - especialista em reputação de marca e sócia da Percepta Reputação Empresarial. Mestre em Comunicação, pós-graduada em Marketing pela ESPM e Flórida International University, com mais de 25 anos de experiência no mercado atuando, principalmente, nas áreas de Planejamento, Marketing e Comunicação em diversos perfis de empresas. Professora e Palestrante para cursos de graduação e pós-graduação. É coautora do Livro: Um Profissional para 2020 – Editora B4.
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Os desafios e inovações no empreendedorismo no ramo literário

Distribuição é o maior desafio para obras impressas", afirma Carol Diaz, Publisher das Celebridades

 

No atual mercado editorial, a distribuição de obras impressas se destaca como o principal desafio. "Com o fechamento de muitas livrarias, o espaço nas prateleiras se tornou extremamente concorrido. As livrarias não conseguem absorver todos os lançamentos, e todas as editoras querem que seus autores estejam presentes nessas estantes", destaca Carol Diaz, Publisher das Celebridades e CEO da DISRUPtalks. "Nossos autores precisam buscar diferenciais competitivos, já que as livrarias só apostam na aquisição de autores procurados pelo público leitor".

 

Para se adaptar às mudanças tecnológicas e ao crescimento do mercado de e-books e audiobooks, a publisher tem adotado algumas estratégias em sua editora. "Estamos nos adequando às necessidades do mercado e não temos medo de nos arriscar. Em 2022, lançamos nosso aplicativo de livros digitais, o LivroApp", ressalta. No mercado de audiobooks, a editora optou por parcerias estratégicas em vez de produzir conteúdos próprios.

 

As redes sociais e o marketing digital impactam diretamente a promoção de livros e autores. "Sempre frisamos a importância do investimento em marketing digital e equipe de imprensa como um diferencial, principalmente para os novos autores, que precisam buscar meios e estratégias para se diferenciar nesse mercado tão competitivo”, enfatiza Carol.

 

Captar e manter leitores também é uma tarefa desafiadora. "O mercado está carente de boas histórias. Eu sinto dificuldade em me concentrar para assistir um filme e busco histórias reais, porque elas têm uma profundidade diferente dos demais gêneros. Hoje, minha busca é por histórias que prendam a respiração do público", afirma a CEO. Ela recomenda a leitura do livro "Searching Desirrê – Minha jornada pela liberdade", lançado em 2023, para os amantes de histórias impactantes.

 

Carol Diaz destaca a importância de uma editora no lançamento de um livro em comparação ao lançamento independente. "A principal diferença é a distribuição. Um livro independente costuma não ter um grande alcance comparado a um livro lançado por uma editora com canais de venda. Se você tem hoje um livro com muitos diferenciais, aconselho procurar uma editora", conclui.

 

 


Carol Diaz - Publisher dos Famosos e CEO do DISRUPTalks
Instagram: @publishercarol
 @disruptalks

 

ChatGPT avança no mundo corporativo e revoluciona processos internos de empresas e instituições

Usando Inteligência Artificial Generativa, Grupo Marista cria plataforma para otimizar consultas entre colaboradores


Estar na internet hoje é querer ter todas as informações facilitadas a um clique de distância. Tem sido assim desde que as ferramentas de busca se popularizaram na internet e, mais recentemente, com a chegada do ChatGPT. Lançada em 2022, a ferramenta alcançou em apenas dois meses a marca de 100 milhões de usuários ativos mensais, tornando-se o aplicativo de crescimento mais rápido da história. Essa evolução traz à tona o debate sobre o poder que a inteligência artificial (IA) tem de transformar o mercado e as companhias. 

Uma pesquisa do Panorama Mobile Time/Opinion Box mostrou que aproximadamente um em cada três brasileiros com smartphone já utilizou o ChatGPT, e que 55% dos entrevistados usaram o aplicativo para esclarecer dúvidas sobre diversos temas. Isso indica que a ferramenta se tornou um buscador dinâmico para diversos fins. Percebendo essa mudança de comportamento, as empresas têm aplicado essa tecnologia com resultados positivos. Em Curitiba (PR), uma plataforma baseada no ChatGPT foi implementada dentro do Grupo Marista para, inicialmente, resumir de forma prática e objetiva as políticas de privacidade da instituição. 

Conectada com o Portal de Integridade Marista, a ferramenta em forma de chat utiliza a IA Generativa para responder com cordialidade e humanidade a quaisquer perguntas dos colaboradores do Grupo Marista relacionadas às diretrizes. “Se alguém quiser saber, por exemplo, como funciona o recebimento de diárias em caso de viagens, basta perguntar no chat e a plataforma buscará a resposta nos documentos internos da instituição que totalizam milhares de páginas. Estamos com isso, desburocratizando a forma de acesso e consulta ao nosso Código de Conduta, políticas e procedimentos. Isso melhora a experiência dos usuários.”, explica o diretor de Auditoria Interna, Riscos e Compliance do Grupo Marista, Renato Lara.


Confiança nas respostas

Mesmo com a tecnologia trabalhando a favor, o cuidado com o fornecimento de dados e a segurança da informação são essenciais ao adotar esses recursos tecnológicos. O diretor de Tecnologia e Transformação Digital do Grupo Marista, Silvio Mendonça, conta que como esses mecanismos representam modelos matemáticos avançados é necessário cautela na implementação dessas ferramentas para evitar problemas futuros de reputação ou imagem com respostas imprecisas ou com algum viés. “A qualidade dos dados que a ferramenta processa é responsável pela qualidade das respostas que ela oferece. Por isso, a fase de testes iniciais é indispensável, assim como a curadoria dos conteúdos fornecidos”, avalia.

Silvio esclarece ainda que um dos grandes méritos da inteligência artificial pode se transformar em um grande problema, caso o processo de curadoria dos dados não seja cuidadoso. Dado que a IA é convincente nas respostas que fornece, uma informação incorreta ou duplicada inserida no sistema pode resultar em um dado interpretado como verdadeiro. “É preciso ter muito cuidado para não haver informação conflitante no sistema”, conclui.

A plataforma usada pelo Grupo está em fase final de curadoria e deve ser disponibilizada para a consulta de todos os colaboradores no próximo mês. A ideia é que, após aplicada e constatada a melhoria nos processos internos, novos aplicativos serão desenvolvidos e disponibilizados também para o público externo. 


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