Segundo executivos, a chave para
a data consiste em investir no visual, adaptar o e-commerce e promover novas
experiências no comércio físicoFreepik
O Dia dos Namorados se aproxima e, com ele, as vitrines ficam tomadas pelo vermelho, pelos corações e flores, símbolos característicos do romance. A data deve levar 96 milhões de consumidores às compras, segundo uma pesquisa realizada pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) em parceria com a Offerwise Pesquisas.
Por isso, os lojistas do varejo físico e online
já estão se preparando para atender à crescente demanda e proporcionar uma
experiência ainda mais especial aos clientes. Pensando nisso, executivos da
Nexaas, VarejOnline e Simples Inovação, empresas voltadas aos setores do varejo
e e-commerce reuniram algumas dicas de ações pertinentes que varejistas ainda
podem investir para a data. Confira:
1- Visual Merchandising
Julgar um livro pela capa não é legal, mas
quando tratamos do varejo físico, tal atitude é inevitável. Nossos olhos
tendem, sim, a se atrair por vitrines chamativas e bonitas. "Aplicar o visual merchandising,
especialmente em datas comemorativas em que as pessoas saem às compras com
objetivos específicos, é essencial para lojistas que tenham em seus escopos
artigos voltados às datas", pontua Andrei Dias, head de vendas da Nexaas, retail tech especializada em inovação para o
varejo.
Atente-se aos detalhes
O executivo reforça, no entanto, que não basta
focar em itens decorativos para atrair clientes às lojas. Vale dar uma atenção
especial aos detalhes dos produtos pensados para a data, e verificar se eles se
comunicam de fato com o público-alvo que a loja quer atingir.
Cuidado com a poluição visual
Cuidado também para não pecar por excesso!
"É preciso expor o atrativo ideal de forma 'limpa', tomando cuidado com
exageros que podem acabar poluindo a vitrine", ressalta Dias. Logo, é
recomendável que se escolha alguns itens considerados mais certeiros para a
exposição na data, deixando-os em pontos estratégicos da vitrine e interior da
loja.
2- Promova ações com experiências
Para esta etapa, é importante compreender quem
são os clientes da loja, isso envolve a coleta e análise de dados, além do
comportamento de compra do consumidor. Ao conhecer o perfil de cada um deles, o
comerciante oferece uma experiência mais personalizada e relevante. Dessa
maneira, é possível assegurar que todos os momentos da interação, desde o
primeiro atendimento até a previsão de necessidades futuras, sejam
otimizados.
“Estratégias que despertam curiosidade e
interagem diretamente com os clientes têm um grande poder de atração. Uma
iniciativa bem executada pode resultar em vendas espontâneas, simplesmente por
capturar a atenção dos consumidores que passam pela loja”, comenta Juliano
Mortari, CEO e fundador da VarejOnline.
Personalização excessiva
Embora seja frequentemente vista como uma ferramenta poderosa para melhorar a experiência do cliente, quando feita em excesso, pode ter efeitos negativos fazendo com que os consumidores se sintam desconfortáveis ou até mesmo manipulados. “É importante que as marcas encontrem um equilíbrio entre a personalização e o respeito à privacidade e autonomia dos clientes”, destaca Mortari.
3- Desenvolva seu e-commerce
A concorrência está cada vez mais acirrada no
ambiente online – o comércio eletrônico está em franco crescimento e deve
atingir o valor de 70 trilhões de dólares até 2028, um crescimento de
cerca de 27% comparado a 2023, de acordo com a IMARC Group. Por isso, é
necessário que os negócios tenham consciência da qualidade de seus e-commerces
e consigam promover jornadas de compra fluidas, intuitivas e seguras.
"A experiência do cliente deve ser
prioridade, especialmente com a grande oferta de produtos e serviços pela
internet. Os ambientes online de compra das marcas devem estar em constante
evolução com o objetivo de se destacarem entre os demais", diz Daniela
Torres, Sócia e CEO da Simples Inovação, empresa com foco em modelagem de negócios
para o e-commerce.
Inteligência artificial no
e-commerce
As IAs pensam e aprendem padrões através da
análise de algoritmos e machine
learning, e podem ser usadas nos e-commerces para fazer
atendimentos via chatbots, oferecer itens específicos a um usuário que já
demonstrou interesse num semelhante e analisar dados de comportamento de
navegação. "A inteligência artificial vem sendo aplicada com sucesso nos
negócios, sugerindo produtos, respondendo a perguntas de forma mais humanizada
e personalizando as jornadas online", finaliza Moraes.
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