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terça-feira, 9 de abril de 2024

Investindo o dinheiro das noitadas: que tal fazer o desafio do "mês da Lei Seca"?

Você já parou para pensar o quanto pode economizar por um mês encontrando alternativas aos “rolês”? Inclusive, você pode até ganhar dinheiro se decidir investir esse valor. Afinal, os custos de uma noitada podem variar significativamente dependendo da cidade, do local escolhido, dos seus interesses e do seu estilo de vida. Abaixo, listei alguns dos principais custos que podem estar associados a uma noitada nas principais capitais brasileiras:


Transporte - Aplicativo/Táxi/Combustível: o custo do transporte pode variar dependendo da distância entre sua casa e o local escolhido. Gastos variando na faixa entre R$ 20 e R$ 80 parecem ser coerentes com a realidade da maioria das cidades brasileiras, considerando ida e volta, e sem considerar a divisão deste gasto. Coloquemos R$ 40 na média por pessoa.


Transporte público: em algumas cidades, o transporte público pode ser uma opção mais econômica e eficiente.


Entrada em locais noturnos: boates, bares, casas de shows e outros estabelecimentos podem cobrar uma taxa de entrada. Aqui, não há um padrão claro, mas vamos considerar, neste exercício, algo na casa dos R$ 50 para garantir a entrada individual.


Consumo dentro do local: essa é uma categoria que costuma ser o principal gargalo no rolê de muita gente.


Bebidas alcoólicas**: o custo pode variar, dependendo do local e do tipo de bebida escolhida. Abaixo, veja médias* de alguns preços de drinks nas capitais do Brasil:


Bebidas (Destiladas)

Valor (R$)

Fitzgerald

R$ 28 a R$ 45

Mojito

R$ 28 a R$ 45

Moscow Mule

R$ 28 a R$ 45 

Gin Tônica

R$ 28 a R$ 45

Caipirinha

R$ 18 a R$ 42 

Dry Martini

R$ 33 a R$ 92

Cuba Libre

R$ 18 a R$ 45

Daiquiri

R$ 34 a R$ 45

Aperol

R$ 34 a R$ 45

Negroni

R$ 28 a R$ 45

Piña Colada

R$ 27 a R$ 45

Whisky (dose)

R$ 24 a R$ 45

*Realizando uma busca pelo preço das bebidas em bares de capitais do Brasil, estes foram os valores médios encontrados em janeiro de 2024. Conta pra mim: em sua cidade os valores são parecidos?


Bebidas (Fermentadas)

Valor (R$)

Cerveja (lata)

R$ 5 a R$ 30 

Chopp

R$ 9 a 35

Vinho

R$ 40 a R$ 250

** Produtos destinados ao público adulto. Para maiores de 18 anos, com moderação.


Petiscos ou refeições: alguns lugares oferecem opções de comida para acompanhar as bebidas. Vamos supor que uma pessoa gaste individualmente R$ 100 reais por noite com bebidas e alimentação.


Roupas, cabelos e maquiagem: se você optar por se arrumar de forma mais elaborada, pode ter gastos com roupas, maquiagem e acessórios. Vamos considerar no mínimo R$ 50 por noite.


Estacionamento: se você estiver dirigindo, pode haver custos com estacionamento. Vamos supor que seja de R$ 30 pelo período.


Cuidados infantis: se você tem crianças pequenas, pode ter que pensar no auxílio de uma pessoa que cuide de seus filhos no período. Considerando um valor de R$ 200.


Extras: gorjetas para funcionários do local (média de 20 reais por estabelecimento), outros gastos imprevistos ou opcionais.  

Lembrando que esses custos podem variar dependendo da época do ano, de eventos especiais, da popularidade do local e de outros fatores. Além disso, há opções mais econômicas e outras mais luxuosas em cada cidade. É sempre bom planejar e orçar de acordo com suas preferências e condições financeiras. 

Quanto deu essa brincadeira? Fazendo a soma de todos os gastos que listei, tivemos o valor de R$ 490 por noite  (40 transporte + 50 entrada + 100 consumo + 50 vestuário + 30 estacionamento + 200 cuidados infantis + 20 gorjetas).

Bom, se você está acostumado a gastar R$ 490 por noite e sai para se divertir todos os finais de semana do mês, você deve gastar, em média, R$ 1.960 por mês. Se juntar esse valor ao longo de um ano, você poderia ter R$ 14.400. No ano seguinte, se este valor estiver investido em um título de renda fixa com rentabilidade de 10% a.a., poderá receber R$ R$ 1.440 de rendimento ao final do período, o que representa uma média de R$ 120 por mês. Portanto, ao final de um mês sem noitadas e rolês, você poderia economizar R$ 1.960.

No entanto, é importante lembrar de que esses números são estimativas e variam com base em seus hábitos, localidade e suas condições financeiras. Além disso, sabemos que a interação social é um aspecto essencial na vida de qualquer ser humano. Não estou defendendo que você não se divirta, mas que tente fazer diferente por um mês, para dar aquele choque positivo nas suas contas! Vamos nessa?

Este não deixa de ser um exercício relevante também para pessoas que possam estar gastando acima da média nesta categoria e, talvez, negligenciando seu futuro. Sugiro que você se inspire nesse exercício e perceba que as mudanças positivas e equilibradas na busca de uma vida mais leve criam um caminho mais feliz e completo.

 

João Victorino - administrador de empresas, professor de MBA do Ibmec e especialista em finanças pessoais. Com uma carreira bem-sucedida, busca contribuir para que as pessoas melhorem suas finanças e prosperem em seus projetos e carreiras. Para isso, idealizou e lidera o canal A Hora do Dinheiro com conteúdo gratuito e uma linguagem simples, objetiva e inclusiva.


Home office impacta a inovação?

De um lado, empresas com uma clara preferência ao trabalho presencial. Do outro, as adeptas ao modelo à distância ou, ao menos, às rotinas híbridas. A guerra ao home office se mostra um tema cada vez mais discutido no mercado, com pontos positivos e negativos defendidos por ambas as partes. Por mais que cada negócio deva avaliar este aspecto conforme sua cultura e demandas, algo é fato: adotar jornadas 100% presenciais, muitas vezes, pode ser um fator fortemente prejudicial à inovação.

Apesar da pandemia ter sido um catalisador deste modelo à distância, diversos países já vinham adotando uma série de iniciativas voltadas ao home office muito tempo antes. Com o isolamento social, a grande mudança foi o avanço das ferramentas favoráveis às operações de casa, tendo sido aperfeiçoadas e destinadas para viabilizar que os profissionais pudessem realizar suas atividades fora da sede empresarial sem prejuízos à sua produtividade.

Os benefícios desta prática foram tantos que, em dados divulgados na 24ª edição do "Índice de Confiança Robert Half", 76% dos trabalhadores passaram a considerar a modalidade híbrida como a ideal para se trabalhar. Então, por que muitas empresas, mesmo diante deste cenário, começaram a fomentar a volta ao presencial? A razão disso, é, principalmente, para que pudessem ter uma melhor gestão sobre suas operações, considerando o aumento dos casos de sobrecarga de muitos talentos com o isolamento social.

Nós, seres humanos, somos biologicamente sociáveis. Sentimos uma falta natural de estarmos cercados por outras pessoas, conversarmos, e preservar as relações interpessoais. Então, quando precisamos ficar em casa devido à pandemia, foi compreensível o crescente número de casos de burnout e pioras na saúde mental, especialmente, nas gerações mais jovens.

Segundo uma pesquisa feita pela LHH do Grupo Adecco, empresa suíça de recursos humanos, 45% dos líderes identificaram uma piora nesse quadro em seus times durante este período. Isso fez com que, de acordo com outro estudo da International Stress Management Association (Isma) tenha revelado que, em 2023, o Brasil se tornou o segundo país com maior quantidade destes diagnósticos.

É claro que a volta ao presencial permite aos gestores um maior controle e acompanhamento dos processos internos, assim como a promoção de um relacionamento mais próximo entre as equipes. Porém, se analisarmos, mais especificamente, essa proposta em grandes cidades, o longo tempo gasto na locomoção é um fator extremamente prejudicial ao cansaço dos profissionais, o que gera um impacto direto para a inovação.

Uma ideia inovadora pode surgir de diversas pontas, assim como pode ser aplicada de diferentes formas para trazer resultados melhores que alavanquem a marca em seu segmento. Mas, para que isso aconteça, é importante que tempo de qualidade para a vinda destas ideias, e não um desgaste excessivo com rotinas que apenas gere um maior cansaço.

Neste ponto, o home office permite que possamos conciliar melhor nossas responsabilidades profissionais a atividades de lazer como caminhadas, academia, ou outros hobbies que relaxem nossas mentes e destravem nossas ideias. O próprio Albert Eistein, inclusive, já relatou que alguns de seus maiores Papers surgiram enquanto caminhava.

Contudo, não podemos nos esquecer de que, por sermos seres sociáveis, não podemos excluir totalmente a interação com outras pessoas, uma vez que também se pontua como um aspecto importante para a troca de visões e experiências para a implementação de ideias inovadoras.

A pandemia foi uma das poucas crises humanitárias que não foi sucedida por grandes inovações. O que mais presenciamos foi o crescimento de tendências que já vinham despontando no mercado, com as quais pudemos aperfeiçoar muitos métodos e processos do mercado.

Se tratando do home office, não há como negar que é uma modalidade com suas vantagens e que também tenderá a permanecer em muitas empresas. Mas, ele precisa ser equilibrado ao ser incorporado, mantendo uma conexão entre os times para que não se isolem e consigam fortalecer este relacionamento perante a vinda de insights valiosos para o crescimento do negócio.

É uma mera questão de equilíbrio entre o presencial e a distância, com o qual os profissionais permanecerão em contato com seus colegas, manterão uma boa flexibilidade para seu descanso e, com isso, conseguirão ser mais criativos e trazer ideias inovadoras de sucesso para alavancar a empresa em seu segmento. 



Alexandre Pierro - mestrando em gestão e engenharia da inovação, bacharel em engenharia mecânica, física nuclear e sócio fundador da PALAS, consultoria pioneira na ISO de inovação na América Latina.


ISO de inovação
www.isodeinovacao.com.br


Julgados do TST que espelham os limites da negociação coletiva

As negociações coletivas receberam pela reforma trabalhista, em 2017, maior liberdade em fixar os conteúdos das normas que seriam observadas pelas empresas do setor econômico e que deveriam ser aplicadas aos empregados das respectivas categorias profissionais.

Entretanto, a permissão legal deve encontrar limites que, aos poucos, a Justiça do Trabalho, quase sempre por iniciativa do Ministério Público do Trabalho, vem balizando os abusos nelas previstos.

As negociações coletivas dizem respeito à consolidação de normas aplicáveis ao conteúdo específico das relações de trabalho e dos direitos dos trabalhadores na relação contratual de trabalho.

Então elas devem observar os limites do contrato de trabalho e jamais ampliar seu campo de aplicação para aquelas disposições consideradas de política de estado com objetivos sociais e que apenas ao estado cumpre sua atuação tutelar.


Limites

Existem duas situações recentes julgadas pelo Tribunal Superior do Trabalho que espelham de modo claro tais limites.

Assim, o primeiro, refere-se à negociação com objetivo de flexibilizar a base de cálculo de cotas legais, de aprendizes e trabalhadores com deficiência e o segundo refere-se à possibilidade de fixar por norma coletiva o desconto de banco de horas negativo por ocasião da rescisão contratual.

Para o primeiro caso, quanto a flexibilização das cotas, pretenderam os sindicatos negociadores que somente os trabalhadores administrativos fossem considerados para os fins de cálculo das cotas previstas nos artigos 428 e seguintes da CLT e no artigo 93, da Lei nº 8213/91.

O site do TST publicou a notícia em 3/4/2024, da Subseção II Especializada em Dissídios Individuais (SDI-2) que restabeleceu decisão que havia proibido sindicatos dos setores de asseio e conservação e de segurança privada de Santa Catarina de fazer instrumentos coletivos que flexibilizam a base de cálculo das cotas legais de aprendizagem e de pessoas com deficiências (Processo ROT-549-88.2019.5.12.0000).

O fundamento refere-se ao artigo 611-B da CLT que considera ilícito e, portanto, impõe limites à negociação coletiva que proíbe a prática de discriminação e de medidas de proteção legal de crianças e adolescentes e que, no caso, os sindicatos teriam mitigado as cotas legais, contrariando a proibição legal cujo escopo é de proteger os destinatários e não estabelecer discriminação no cumprimento de cotas.

Trata-se de exemplo de cláusula abusiva que exorbita o campo de aplicação das negociações coletivas cujo debate de aprovação em assembleia de trabalhadores gera suspeição, inclusive.

O ministro Dezena da Silva, relator do caso, observa que não se trataria de anulação de cláusula, “mas de caráter inibitório, isto é, de impor aos entes sindicais a obrigação de não mitigar a base de cálculo das cotas legais por meio da negociação coletiva”.

Já o segundo caso, que trata da permissão de desconto salarial de banco de horas negativo, o TST publicou em seu site, no dia 1º de abril, em decisão da 2ª Turma, manteve a norma coletiva que permite o desconto de banco de horas negativo ao final de cada período de 12 meses ou nas verbas rescisórias em caso de pedido de demissão ou rescisão por justa causa por não se tratar de direito indisponível assegurado pela Constituição (RR-116-23.2015.5.09.0513).

O voto da relatora, ministra Maria Helena Mallmann, observou que a jurisprudência do STF e aplicou o Tema 1.046 que se refere a limitação de direitos absolutamente indisponíveis previstos na Constituição.

Acentuou a relatora que “A instituição de “banco de horas” com a possibilidade de desconto do tempo injustificadamente não trabalhado ao final de cada período de 12 meses ou nas verbas rescisórias em casos de pedido de demissão ou dispensa por justa causa não é incompatível com a Constituição, tratado internacional ou norma de medicina e segurança do trabalho.

Aliás, ao menos em regra, a norma autônoma em questão oferece ao trabalhador a chance de compensar no período de 12 meses as faltas e atrasos antes do desconto em folha de pagamento, regime mais benéfico do que aquele estabelecido no artigo 58, §1º, da CLT.

Frise-se que não há registro de qualquer comportamento malicioso do empregador no sentido de surpreender seus empregados ocultando-lhes o saldo negativo do “banco de horas” ou impedindo-lhes dolosamente a compensação do débito.”

Portanto, duas intervenções do TST em matéria de negociações coletivas de conteúdo diverso, sendo uma de caráter proibitivo na sua flexibilização por se tratar de matéria atinente a obrigação do estado na proteção de trabalhadores menores aprendizes e com deficiência e outra norma de caráter interno das relações trabalhistas, demonstrando que as negociações coletivas enfrentam limites no campo de sua aplicação.

 

Paulo Sergio João - advogado e professor da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP)


Demografia Médica 2024: número de médicos registrados no Cremesp cresce 56% em 13 anos

O aumento sem a formação médica adequada preocupa o Conselho, que luta pelo fim da abertura indiscriminada de faculdades de Medicina

 

A quantidade de médicos registrados no Cremesp aumentou 56% de 2011 para cá, segundo dados da Demografia Médica 2024, elaborada pelo Conselho Federal de Medicina (CFM). O levantamento, divulgado nesta segunda-feira (8), aponta que o estado tinha 106.536 médicos há 13 anos e, agora, conta com 166.415 profissionais. Com isso, a densidade por mil habitantes também cresceu: passou de 2,58 para 3,70 médicos por cada grupo de mil pessoas. 

“No entanto, o aumento no número de médicos no Estado não reflete em capacitação para o atendimento à população, devido à abertura indiscriminada de escolas médicas, que não possuem a estrutura necessária, priorizando os interesses econômicos. Desde 2018, o Conselho se posiciona veementemente contra o tópico e evidencia os problemas decorrentes da má formação médica. Em 2022, inclusive, participou de audiência pública do STF que discutiu a exigência do chamamento público antes da autorização para funcionamento de novos cursos na área médica. O Cremesp continuará lutando pela melhor qualidade do ensino médico e, consequentemente, pela população e a boa Medicina”, ressalta o presidente do Cremesp, Angelo Vattimo. 

Em São Paulo, são 84.143 médicos e 82.272 médicas. O Estado continua reunindo a maior quantidade de médicos no Brasil. A média de idade desses profissionais é de 45,63 anos, enquanto a média do tempo de formado chega a 20,62 anos. Na distribuição pelo território, verifica-se 77.814 médicos atuando na capital paulista, ou seja, 47% do total, e 88.601 no interior. 

Apesar de ter menos médicos, a capital paulista se destaca com uma média de densidade médica superior à registrada no interior da unidade da federação. Na capital, são 6,71 médicos para cada mil habitantes. Já no interior, são 2,65 por mil habitantes. A maioria dos médicos tem Registro de Qualificação de Especialidade Médica (RQE): 86.903. Outros 79.512 não são especialistas (não têm RQE).

Brasil - A Demografia Médica 2024 do CFM revela que, nunca antes na história, o País contou com tantos médicos como atualmente. O levantamento mostra que o Brasil tem hoje 575.930 médicos ativos, uma das maiores quantidades do mundo. O número resulta em uma proporção de aproximadamente 2,81 médicos por mil habitantes, a maior já registrada na história nacional.


Brasil chega à sexta colocação no ranking mundial da energia solar e amplia protagonismo na transição energética

País encerrou 2023 com 37,4 gigawatts da fonte fotovoltaica solar e subiu duas posições no balanço global, segundo relatório da Agência Internacional de Energias Renováveis (IRENA) 
 
Pelo balanço, Brasil foi destaque de crescimento no último ano, sendo o quarto maior mercado mundial de energia solar


Segundo apuração da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR), com base em dados da Agência Internacional de Energias Renováveis (IRENA), o Brasil acaba de subir duas posições no ranking mundial dos países com maior potência acumulada da fonte solar fotovoltaica. O País encerrou 2023 com 37,4 gigawatts (GW) de capacidade operacional solar e assumiu, de forma inédita, a sexta colocação no balanço internacional. 
 
Os dados consideram a somatória das grandes usinas solares e dos sistemas de geração própria solar de pequeno e médio portes, em telhados e fachadas de edifícios e em pequenos terrenos, com base na potência total acumulada ao final de 2023.
 
De acordo com a ABSOLAR, a sexta colocação coloca o País em posição de destaque na geopolítica global de transição energética e é fruto dos cerca de 11,9 gigawatts (GW) adicionados da fonte solar no ano de 2023. Ao analisar a potência adicionada somente no último ano, a IRENA coloca o Brasil como o quatro maior mercado de energia solar no mundo em 2023. 
 
Com isso, apenas no ano passado, o setor solar atraiu mais de R$ 59,6 bilhões de novos investimentos, um crescimento de 49% em relação aos investimentos acumulados até o final de 2022 no País.
 
Em relação à potência acumulada de energia solar, o ranking é liderado pela China (609,3 GW), seguida pelos Estados Unidos (137,7 GW), Japão (87,1GW), Alemanha (81,7 GW) e Índia (72,7 GW).
 
  
Ranking mundial da fonte solar fotovoltaica


Fonte: ABSOLAR/IRENA, 2024

 
Atualmente, a fonte solar é a segunda maior na matriz elétrica nacional, com 41 GW em operação no Brasil, responsáveis por mais de R$ 195 bilhões em novos investimentos, que geraram mais de 1,2 milhão de empregos verdes no País. Atualmente, a participação da fonte solar equivale a 17,4% da matriz elétrica brasileira.
 
Para o CEO da ABSOLAR, Rodrigo Sauaia, a solar fotovoltaica é a fonte renovável mais competitiva do País, sendo uma forte locomotiva para o desenvolvimento social, econômico e ambiental. “O crescimento acelerado da energia solar é tendência mundial e o avanço brasileiro nesta área é destaque internacional. “O Brasil possui um dos melhores recursos solares do planeta e assume cada vez mais protagonismo neste processo de transição energética e combate ao aquecimento global”, explica.
 
O presidente do Conselho de Administração da ABSOLAR, Ronaldo Koloszuk, ressalta que, além de ser uma fonte competitiva e limpa, a maior inserção da energia solar é fundamental para o País reforçar a sua economia e impulsionar a sustentabilidade no Brasil e no mundo. “A fonte solar é um verdadeiro motor de desenvolvimento sustentável, que atrai capital, traz divisas, gera grandes oportunidades de negócios, cria novos empregos verdes e amplia a renda dos cidadãos”, aponta.



SISTEMA DE INFORMAÇÕES DE CRÉDITO (SCR)

 

O Cadastro de Informações de Crédito (CIC) é uma ferramenta de registro e consulta de dados sobre as transações de crédito, incluindo os limites de crédito autorizados, com o objetivo de monitorar a atividade bancária e evitar crises por parte das entidades financeiras.

 

É importante notar que as Entidades Financeiras recorrem a uma variedade de bancos de dados, tanto públicos quanto privados, para avaliar o risco de crédito. Esses repositórios de informações podem ser categorizados em dois conjuntos: os de dados restritivos e os de dados abrangentes.

 

Os bancos de dados restritivos são exclusivamente informações desfavoráveis, relacionadas a inadimplências de dívidas, sendo os exemplos mais conhecidos o SPC e o SERASA. Por outro lado, os bancos de dados múltiplos abrigam tanto informações desfavoráveis quanto favoráveis, abrangendo pagamentos pontuais, atrasos, pendências e até mesmo inadimplências, ou seja, a finalidade é exclusivamentre informativa.

 

O Sistema de Informações de Créditos (SCR) é um repositório de dados abrangente, contendo tanto informações favoráveis, quanto desfavoráveis, sobre os clientes das Entidades Financeiras. Ele é designado para registrar créditos, garantias, transações financeiras, obrigações conjuntas e transferências interfinanceiras iguais ou superiores a R$ 200,00 (Duzentos reais). Administrado pelo Banco Central do Brasil (BCB), este banco de dados armazena e atualiza as informações, sendo alimentado mensalmente por todas as entidades financeiras.

 

Foi estabelecido em 2017 através da Resolução nº 4.571/2017 do Banco Central do Brasil (BCB) e é regulamentado pela Lei de Sigilo Bancário (Lei Complementar nº 105/2001).

 

O artigo 3º da Resolução do BCB especifica as operações de crédito contempladas, incluindo empréstimos, financiamentos, aditamentos, operações de leasing, entre outras.

 

As informações contidas no sistema são de responsabilidade única das instituições que as enviam, englobando não apenas os dados adicionados, mas também correções e adições, identificação de operações de crédito, cumprimento de ordens judiciais e registro de objeções apresentadas pelo tomador de crédito.

 

Independentemente das transações de crédito realizadas com o cliente, as instituições são obrigadas a manter a guarda e autorização para consulta em um formato que permita a verificação de sua autenticidade, seja físico ou eletrônico, por um período de cinco anos a partir da data da última consulta. Além disso, elas são obrigadas a fornecer as informações ao BCB, não tendo a opção de escolher quais informações enviar ou não.

 

A Lei Complementar 105/2001 estipula que a troca de informações entre instituições financeiras para fins de cadastramento não constitui violação do dever de sigilo, contanto que esteja em conformidade com as normas estabelecidas pelo Conselho Monetário Nacional e pelo Banco Central do Brasil.

 

De acordo com a Resolução nº 5.037 de 2022, do Conselho Monetário Nacional, as informações registradas no SCR só podem ser acessadas por clientes do sistema, mediante autorização específica para esse propósito, portanto, sem a autorização do cliente, nenhuma instituição financeira ou empresa poderá consultar as informações contidas no sistema.

 

A Primeira Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) concedeu provimento ao Recurso Especial (REsp) do Banco Central do Brasil (BCB) para reconhecer a ilegitimidade de sua inclusão no polo passivo de uma ação de indenização, movida por um cliente cujo CPF foi inserido no SCR, sem prévia notificação.

 

O Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4) havia determinado que o Sistema de Informações do Banco Central (Sisbacen) e suas extensões, como o SCR, fossem equiparados aos órgãos de proteção ao crédito, aplicando a Súmula 359, que exige a notificação do devedor antes da inclusão.

 

Contudo, essa interpretação foi revista pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ). Na decisão, a Ministra Regina Helena Costa explicou que, em sua visão, o Banco Central do Brasil (BCB) não fornece produtos ou serviços para serem consumidos mediante pagamento pelo cliente da instituição financeira. Assim, seria inviável responsabilizar a autarquia pela notificação prévia do cliente sobre a inclusão de seus dados no Sisbacen.

 

Isso ocorre porque a inclusão é realizada individualmente pelas instituições financeiras credoras, sem que o Banco Central do Brasil (BCB) tenha acesso prévio às informações para realizar a notificação. Além disso, o sistema abrange tanto informações positivas quanto negativas, ao contrário dos cadastros privados como Serasa e SPC, que se concentram apenas em informações negativas.

 

Nesse contexto, a Ministra enfatizou que o papel do BCB é administrar o Sisbacen, o qual difere dos cadastros privados, como o Serasa e o SPC, que obtêm lucro com o cadastro de inadimplentes. Isso se dá porque o Sisbacen fornece não apenas informações sobre inadimplência, mas também sobre adimplência, pagamentos em dia, a confiabilidade do pagador e a possibilidade de concessão de crédito.

 

Conclui-se, portanto, que os bancos de dados de informações múltiplas se distinguem dos órgãos de negativação de crédito principalmente por seu caráter informativo em vez de restritivo. Isso permite às instituições financeiras mitigar os riscos das operações, ao mesmo tempo em que consideram os acordos estabelecidos entre o banco e o cliente.

 

Assim, não resta dúvida que o principal benefício da utilização do SCR é a facilitação na tomada de decisões de crédito, por consta a toda a “vida financeira” do consumidor, o que reduz o risco para as instituições financeiras e aumenta a competição entre as entidades do Sistema Financeiro Nacional (SFN). Esse processo tende a diminuir os custos para o consumidor final e os riscos das Instituições.

 

Por último, é importante ressaltar que qualquer dano decorrente da inserção incorreta de informações negativas no Sistema de Informações de Crédito (SCR) pelas instituições bancárias, diferentemente dos bancos de dados restritivos, não resulta em presunção automática de prejuízo ao cliente. No caso em questão, os danos devem ser devidamente comprovados pelo cliente afetado pela inserção incorreta das informações, já que tem caráter meramente informativo.

 

Gustavo Dorgam – Advogado no Vigna Advogados e Associados.


Visto EB-5: oportunidade rápida de conquistar cidadania americana

Programa do governo para captar recursos de investidores estrangeiros tem como contrapartida visto de residência permanente (Green Card) nos EUA

 

Investidores brasileiros que desejam imigrar para os Estados Unidos, juntamente com seus familiares, podem contar com um novo prazo reduzido para aprovação das suas aplicações para obtenção do “Green Card”. O escritório Advocacia Internacional George Cunha, especializado em Direito Internacional Privado, auxilia desde 2013 famílias brasileiras na obtenção do visto EB-5, e conseguiu aprovar recentemente para um de seus clientes, o primeiro formulário dessa aplicação (I-526E) junto a Agência Americana de Imigração-USCIS no prazo recorde de 29 dias. A média de aprovação desse primeiro formulário na aplicação do visto EB5 é de 06 a 12 meses. 

“O Programa EB-5, que fomenta a economia local, principalmente em regiões consideradas menos desenvolvidas, oferece uma maneira eficiente de obter a residência permanente nos EUA por meio de um investimento significativo no país”, afirma George Cunha, advogado titular e professor no curso de Pós-Graduação em Direito Internacional Privado, da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG). 

Essa possibilidade para a obtenção do Green Card nos EUA – tanto para o investidor, quanto para o cônjuge e filhos menores de 21 anos, de uma única vez, ocorre em contrapartida ao aporte de recursos, por determinado período e seguindo regras específicas. “Obtendo a residência permanente nos EUA, todos poderão morar, estudar e trabalhar, com acesso aos serviços de educação e saúde disponíveis.”, explica.  

Para se qualificar para o visto EB-5, os interessados devem realizar um investimento em um projeto comercial nos EUA. Atualmente, o aporte mínimo para aplicar para o visto de investidor dos Estados Unidos é de US$ 800 mil a US$ 1,05 milhão de dólares, dependendo da localização do negócio que receber o capital. “O valor do investimento sendo bem aplicado em um dos projetos vinculados ao visto EB5 que estão disponibilizados no mercado americano, retorna para o investidor após o 5° ano de aplicação”, completa. 

Ao contrário de outros tipos de vistos de imigração, o visto EB-5 oferece flexibilidade significativa em termos de negócios e emprego. Os investidores têm a liberdade de escolher o tipo de projeto em que desejam investir, seja a abertura de uma nova empresa comercial ou o investimento por meio de um Centro Regional. Outra vantagem é que o investidor não é obrigado a residir na mesma região do empreendimento. Pode morar com a família em qualquer lugar dos EUA e, se quiser, trabalhar ou abrir novas operações comerciais na maior economia do mundo. Terão os mesmos direitos que um cidadão americano, com exceção de votar e exercer determinados cargos públicos, que são para americanos natos. No 5° ano podem optar pela cidadania americana.

 



Escritório George Cunha


Saiba trabalhar com alunos que têm disgrafia

Segundo neuropedagoga, é importante conhecer as características presentes nas crianças com transtorno na escrita


A escrita é uma ferramenta de comunicação extremamente importante, mas muitas vezes, o seu aprendizado não se dá de forma habitual, já que algumas crianças podem apresentar a chamada disgrafia, um transtorno na escrita.

Segundo Mara Duarte, neuropedagoga, psicopedagoga, psicomotricista e coach educacional, além de diretora do Grupo Rhema, para ajudar as crianças com disgrafia é importante reconhecer as características que demonstram que isso está acontecendo. “Quando tem disgrafia, a criança pode apresentar dificuldades de orientação espacial e confusão de letras que têm orientação espacial diferente, como b, d, q e p, entre outras coisas”, exemplifica Mara. 

A especialista também cita inversões e omissões de palavras e falhas na associação dos grafemas e fonemas como características presentes da disgrafia. “Nestes casos, é muito importante entender o problema e oferecer atividades para estimular a criança. Uma delas é dar orações nas quais falta uma palavra e pedir para a criança escrever a palavra que falta”, explica. 

Outra atividade mencionada por Mara é formar palavras que nomeiem algo de comer, beber ou brincar, por exemplo. “Também é importante estimular a criança a identificar diferenças e detalhes em figuras, assim como realizar uma análise-síntese visual, recortando uma figura em algumas partes para que a criança possa montá-la na sequência”, orienta. 

Confira características de disgrafia em crianças:

  • Dificuldades de orientação espacial
  • Falhas no esquema corporal
  • Confusão de letras que têm orientação espacial diferente
  • Perda do lugar do texto que estava lendo, ou do lugar em cima, embaixo, esquerda e direita na leitura e escrita
  • Inversões, distorções e omissões de palavras
  • União de letras, sílabas e palavras na escrita
  • Falha na associação de grafema e fonema
  • Falha ao copiar e ordenar as palavras
  • Alteração na motricidade fina

De acordo com Mara Duarte, é muito comum que as crianças com disgrafia não reconheçam os erros cometidos, por isso cabe ao profissional de educação estar atento às características e buscar atividades que possam ajudar. “Trabalhar a memória para sequência de estímulos visuais e discriminar grafemas iguais, parecidos e diferentes com a criança é outra sugestão de atividade que funciona”, diz. 

Para auxiliar os professores e profissionais da educação a aprenderem mais sobre transtornos da linguagem, o Grupo Rhema oferece cursos com atividades práticas para a sala de aula.  



Mara Duarte da Costa - neuropedagoga, psicopedagoga, psicomotricista e coach educacional. Além disso, atua como mentora, empresária, diretora geral da Fatec e diretora pedagógica e executiva do Grupo Rhema Educação. As instituições já formaram mais de 80 mil alunos de pós-graduação, capacitação on-line e graduação em todo o Brasil. Para mais informações, acesse o site rhemaeducacao.com.br ou pelo instagram.com/maraduartedacosta.


Grupo Rhema
rhemaeducacao.com.br
instagram.com/maraduartedacosta


Brasil atinge 3,5 mil superdotados identificados por entidade mundial, com mil crianças e adolescentes mapeados

 Segundo dados da Associação Mensa Brasil, representante oficial da Mensa Internacional, principal organização de alto QI do mundo, do total de identificados no País, mais de 25% são de crianças e adolescentes



A Associação Mensa Brasil, entidade que reúne pessoas com altas capacidades intelectuais no País e representante oficial da Mensa Internacional, principal organização de alto QI do mundo, acaba de atingir a marca de 3,5 mil brasileiros com superdotação/altas habilidades identificados no território nacional, também chamados de “superinteligentes”, incluindo exatos mil crianças e adolescentes mapeados.
 
Segundo mapeamento da entidade, do total de pessoas identificadas no Brasil, o estado de São Paulo lidera o ranking, com 1552 superinteligentes. Em seguida estão Rio de Janeiro, com 376 pessoas, Minas Gerais, com 284, Paraná, com 268, e Distrito Federal, com 211 (veja ranking completo abaixo).
 
Do total de superinteligentes identificados pela entidade no Brasil, mais de 25% são menores de idade, somando mil crianças e adolescentes. A primeira criança entrou na entidade em setembro de 2006, quando tinha 9 anos. Os identificados mais novos atualmente pela Mensa Brasil possuem 2 e 3 anos de idade.
 
Com o intuito de ampliar a descoberta de pessoas com superdotação/altas habilidades, a entidade tem realizado periodicamente rodadas de testes em diversas cidades brasileiras. Também acaba de lançar uma fundação em defesa dos direitos e garantias dos superdotados no País.
 
Trata-se da Fundação Mensa Brasil, que surge com o propósito de ampliar o debate público sobre o papel e os potenciais de desenvolvimento do País a partir de mais iniciativas destinadas aos indivíduos com superdotação/altas habilidades. A entidade pretende promover ainda os “superinteligentes” em prol da sociedade com o desenvolvimento de atividades educacionais, de assistência social, de defesa e garantia de direitos, culturais e de fomento a pesquisas.
 
Segundo o presidente da Associação Mensa Brasil, Carlos Eduardo Fonseca, o tema das altas capacidades cognitivas é de suma importância para o desenvolvimento do País. “Identificar pessoas com inteligência alta é ferramenta fundamental para ajudar o Brasil a desenvolver políticas públicas de superdotação e altas habilidades, que hoje não alcançam a população a ser atendida. Se até 11% da população é superdotada e menos de 27 mil têm atendimento na educação escolar, por exemplo, significa que o Brasil falha em identificá-los”, explica.
 
“Trazer esse problema para o debate público é imprescindível para alcançarmos o pleno atendimento dos direitos de indivíduos com alto potencial. A Mensa tem papel fundamental neste trabalho, no sentido de contribuir com processos de identificação e proporcionar ambientes que auxiliem no desenvolvimento de potenciais de indivíduos superdotados”, observa o presidente da entidade.
 
A Mensa Brasil recomenda aos governos brasileiros a adoção de sistema nacional estruturado de avaliação da inteligência de crianças matriculadas nos ensinos infantil e fundamental, tanto nas instituições de ensino públicas quanto nas privadas. Esta medida já é aplicada em diversos países, com resultados importantes e positivos.
 
Na visão da entidade, este modelo serviria de base para a ampla identificação dos chamados superinteligentes, ainda nos primeiros anos de escolarização, contribuindo para um melhor direcionamento, desenvolvimento e aproveitamento dos potenciais intelectuais no Brasil, contribuindo para a evolução destes indivíduos e beneficiando a sociedade brasileira. 


 
 
Superdotados identificados pela Mensa Brasil por estado
 
SP 1552
RJ 376
MG 284
PR 268
DF 211
RS 152
SC 140
BA 111
GO 49
ES 43
CE 41
PE 34
MT 31
RN 25
PB 24
PA 21
MA 15
MS 15
SE 11
AL 10
AM 9
PI 8
TO 6
RO 6
AP 2
RR 2
 
Exterior 20
 

Sobre a Associação Mensa Brasil

Fundada em 2002, a Associação Mensa Brasil é a afiliada brasileira oficial da Mensa Internacional, a maior, mais antiga e mais prestigiada organização de alto quociente de inteligência (QI) do mundo. Ela congrega pessoas com altas capacidades intelectuais, tendo como único requisito de ingresso possuir QI acima de 98% da população em geral, comprovado por teste referendado de inteligência. A entidade coordena, representa e mobiliza seus associados, com foco em três objetivos principais: (i) identificar e promover a inteligência humana em benefício da humanidade; (ii) estimular pesquisas sobre a natureza, características e usos da inteligência; e (iii) prover um ambiente intelectual e socialmente estimulante para seus associados.


Sobre a Mensa Internacional

Fundada em 1946, no Reino Unido, a Mensa Internacional é a maior, mais antiga e mais prestigiada organização de alto QI do mundo. Foi criada com o objetivo de promover a inteligência como ferramenta estratégica para o desenvolvimento e a evolução da humanidade. A palavra Mensa significa “mesa”, em Latim, em referência à natureza de mesa-redonda da organização, representando a união de iguais, independentemente de características como etnia, cor, credo, nacionalidade, idade, visão política, histórico educacional ou socioeconômico.


8 em cada 10 dos cursos mais procurados para o financiamento estudantil são na área da Saúde em todas as regiões do Brasil

Levantamento feito pelo Pravaler mostra que a graduação de Medicina lidera o ranking em grande parte do país



Medicina, Psicologia, Medicina Veterinária, Odontologia, Fisioterapia, Enfermagem, Biomedicina e Farmácia foram as 8 graduações das 10 mais buscadas em 2023 por quem tem interesse em ingressar em uma universidade por meio do financiamento estudantil privado, considerando todas as regiões do país. Também entraram no ranking os cursos de Direito e Administração.

O levantamento, que traz um panorama geral da educação superior brasileira, foi feito pelo Pravaler, principal plataforma de acesso e soluções para o ecossistema de educação do Brasil, e apresentado com detalhes no GEduc, principal Congresso de Gestão Educacional do país, que ocorreu em São Paulo.

As informações fazem parte da versão mais recente do Farol Pravaler, que traz um compilado de dados dos milhares de estudantes que buscaram e aderiram a solução da empresa para terem acesso ao ensino superior. O diagnóstico foi realizado em parceria com a BA2EDU e reúne também dados públicos do cenário educacional superior e uma análise precisa e detalhada do setor.

Uma base que chamou a atenção foi a alta procura pelo curso de Medicina na região Sudeste, onde a formação tem a mensalidade mais alta do país em relação às demais localidades, chegando em torno de R$11.365,00, e onde a oferta de vagas é relativamente maior, de acordo com a Demografia Médica no Brasil de 2023. A concentração de buscas pelo financiamento estudantil do Pravaler foi de 196% a mais em relação a 2022 — isso significa 3x mais demandas de um ano para o outro —, seguido por Psicologia (72%) e Medicina Veterinária (69%).

“Cada vez mais as pessoas compreendem que a graduação abre portas no mercado de trabalho, o que contribui, consequentemente, para o alcance de uma condição financeira melhor”, disse Beto Dantas, COO do Pravaler, durante o painel no dia 03 de abril. “O custo de vida no Sudeste é relativamente mais alto do que nas outras regiões brasileiras, porém é onde as oportunidades de emprego são maiores e isso se reflete no financiamento estudantil para o ensino superior”, complementou.

O Nordeste é a segunda região com mais opções para cursar Medicina em instituições de ensino superior privadas, também segundo a Demografia Médica do Brasil de 2023. Logo, a procura pela graduação na plataforma do Pravaler acompanha esse índice. No ano passado, a busca foi 116% a mais do que em 2022. Destacam-se também o crescimento da demanda por Psicologia (96%) e Medicina Veterinária (80%).

No Sul o destaque também foi Medicina, que cresceu 103% quando comparado ao ano anterior, seguido por Psicologia (60%) e Odontologia (53%). “Levando em consideração as faculdades que são parceiras do Pravaler na região, Medicina tem a menor mensalidade média do Brasil, diferentemente das formações de Odontologia e Medicina Veterinária. Independentemente disso, se for o sonho do estudante em iniciar em qualquer uma dessas graduações, com o financiamento estudantil isso é possível, viável e pode trazer uma ótima bagagem para sua jornada profissional”, comentou Dantas.

O Centro-Oeste é a região onde a formação de Medicina tem a menor oferta, porém, a procura pelo curso cresceu 244%, equiparando-se a 2022, seguido por Medicina Veterinária (150%), Odontologia (93%) e Psicologia (92%).

Diferentemente das outras regiões, o Norte ganhou notoriedade no quesito Medicina Veterinária. A procura pela graduação cresceu 177% no ano passado, comparado ao anterior, seguido por Medicina (173%), Psicologia (134%) e Fisioterapia. A região também se destacou na busca pelo curso de Direito, com aumento de 101% em relação a 2022.

O interesse por Direito também foi expressivo no Nordeste, Centro-Oeste, Sul e Sudeste, representando 77%, 73%, 52% e 51%, respectivamente, levando em consideração 2022 versus 2023.

“É fato que estamos vivendo uma retomada da valorização do ensino superior. Nossos dados provam isso. Precisamos, acima de tudo, incentivar a formação universitária no país, mirando em profissionais cada vez mais capacitados para apoiar no desenvolvimento econômico e social das regiões brasileiras. É necessário democratizar esse acesso e estamos muito felizes em contribuir com essa alavanca”, finalizou.

 

Pravaler


Transformação na gestão de clínicas médicas, odontológicas e hospitais: uma urgência ignorada

Revitalizando o setor de saúde com inovação e eficiência na gestão de clínicas e hospitais segundo a visão de Éber Feltrim


No cerne do sistema de saúde, a gestão deficiente de clínicas médicas e hospitais ocorre como uma crise silenciosa, com consequências devastadoras para a qualidade do atendimento ao paciente e a sustentabilidade financeira das instituições. Éber Feltrim, visionário na consultoria de negócios de saúde e CEO da SIS Consultoria, lança luz sobre esta questão crítica, propondo uma mudança radical na forma como são administradas as instituições de saúde.

A transformação na gestão de clínicas não é apenas uma opção; é uma necessidade urgente para garantir o futuro da assistência à saúde. “É possível reverter essa crise, melhorando não apenas a eficiência operacional, mas também, e mais importante, a qualidade do atendimento ao paciente”, aponta.


A raiz do problema

Gestão ineficaz nas clínicas e hospitais não é apenas um obstáculo operacional, mas um risco direto para a vida dos pacientes e um buraco negro financeiro. Erros capitais — desde a falta de controle financeiro rigoroso, a relutância em adotar tecnologia avançada, até a negligência em análises profundas e o desinvestimento em liderança efetiva — estão não apenas comprometendo, mas desmantelando o sucesso de muitas instituições de saúde.


Efeito cascata da gestão inadequada

Os impactos de tais falhas de gestão reverberam em todos os aspectos do atendimento. A ineficiência operacional leva a longos tempos de espera, erros médicos aumentados e uma experiência geralmente desagradável para o paciente. Financeiramente, resulta em recursos mal aplicados, desperdício e, em última análise, em uma clínica ou hospital lutando para manter as portas abertas.


Rumo à solução

Feltrim não apenas diagnostica os sintomas da crise de gestão; ele também prescreve um tratamento robusto. “O primeiro passo é uma avaliação honesta e abrangente das operações atuais, identificando áreas de risco e oportunidade”, aconselha.

As soluções propostas incluem a adoção de tecnologia de ponta como ferramentas digitais que podem automatizar a coleta e análise de dados, melhorar a comunicação com os pacientes e otimizar o agendamento e o gerenciamento de registros.

Desenvolvimento de lideranças também é outro aspecto que deve ser acompanhado. “Investir na capacitação de líderes dentro da organização para inspirar, motivar e dirigir equipes em direção à excelência no atendimento ao paciente”, elenca o especialista.

Um plano estratégico focado permite estabelecer metas claras e realizar um planejamento que alinhe toda a equipe com os objetivos de longo prazo da instituição.

Para conquistar a eficiência operacional, Feltrim destaca que é preciso revisar processos internos para eliminar ineficiências, reduzir erros e melhorar a qualidade do serviço. “Estabeleça um diálogo contínuo com os pacientes para entender suas necessidades e percepções, ajustando os serviços conforme necessário para melhorar a satisfação. Monitore de perto as finanças, implemente orçamentos realistas e práticas de cobrança que assegurem a viabilidade financeira no longo prazo”, conclui. 



Dr. Éber Feltrim - Especialista em gestão de negócios para a área da saúde, começou a sua carreira em Assis (SP). Após alguns anos, notou a abertura de um nicho em que as pessoas eram pouco conscientes a respeito, a consultoria de negócios e o marketing para a área da saúde. Com o interesse no assunto, abdicou do trabalho de dentista, sua formação inicial, e fundou a SIS Consultoria, especializada em desenvolvimento e gestão de clínicas.

SIS Consultoria
Para mais informações, acesse o site ou pelo Instagram.


Motivação e suporte emocional transformam a preparação para o vestibular

 

Segundo Dayane Alemar, fundadora da Salinha, reconhecer a importância de equilibrar estudo e bem-estar desempenha um papel crucial nesse processo


O período que antecede os vestibulares é marcado por uma grande pressão, expectativas e, muitas vezes, ansiedade. Por essa razão, a saúde mental dos estudantes se torna um fator crucial, não apenas para o sucesso acadêmico, mas também para o seu bem-estar pessoal.


O peso da expectativa

De acordo com a Professora Dayane Alemar, fundadora da Salinha, um curso preparatório pré-vestibular com uma trajetória de sucesso e expertise comprovada, o vestibular não é apenas um exame. Para muitos, representa a porta de entrada para o futuro. “Essa carga de expectativa pode gerar um nível significativo de estresse e ansiedade entre os estudantes. Com isso, manter uma rotina saudável torna-se essencial para equilibrar os estudos e o autocuidado”, revela. 

Alguns cursos pré-vestibular, como a Salinha, vão além do ensino acadêmico, oferecendo um ambiente acolhedor e suporte emocional aos alunos. “Ensinamos técnicas de estudo, gestão do tempo e bem-estar mental. Além disso, o acesso a aconselhamento de professores experientes é um diferencial importante, fornecendo um espaço seguro para discutir os desafios dos vestibulares”, pontua.

Dayane acredita que não existe uma única maneira de estudar, e encontrar o método que melhor se adapta às necessidades de cada aluno é crucial para manter a motivação. “Experimentar diferentes técnicas de estudo, como mapas mentais ou estudos em grupo é uma boa alternativa. Estabelecer metas claras e alcançáveis também pode ajudar a manter o foco e a sensação de progresso, enquanto intervalos regulares são essenciais para evitar a sobrecarga”, afirma.


A jornada além do vestibular

É essencial lembrar que, embora importante, o vestibular é apenas uma etapa na jornada educacional. “Manter essa perspectiva pode ajudar a reduzir a pressão e permitir que os estudantes vejam além do imediatismo dos exames. Celebrar pequenas conquistas no caminho para o objetivo maior pode oferecer uma sensação de realização e progresso”, relata.

A preparação para o vestibular é um momento desafiador, que testa os limites emocionais e acadêmicos dos estudantes. No entanto, adotar uma abordagem que equilibra os estudos com o bem-estar mental e físico pode transformar esse período em uma experiência mais gerenciável e recompensadora. “Cursos como a Salinha, que reconhecem a importância da saúde mental e oferecem suporte adequado, desempenham um papel crucial nesse processo”, finaliza. 



Dayane Alemar - professora de Química e fundadora do pré-vestibular Salinha Dayane Alemar, mais que um pré-vestibular, que se destaca pelo número de aprovações e a velocidade que os alunos conseguem conquistar a tão sonhada aprovação.

Salinha de Dayane Alemar
@profdayanealemar

 

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