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sábado, 6 de abril de 2024

Síndrome do Impostor: a minha autodescoberta e aceitação

Não me vejo como alguém que fez muito”. “Obrigada pelo reconhecimento, mas pode ter sido sorte”. “Às vezes me pego pensando que sei tão pouco”. “Como é possível que eu tenha alcançado isso?”. Você já se pegou pensando assim? Mesmo após se dedicar e conquistar seus objetivos, sentir-se inadequado para aproveitar essas conquistas pode ser uma forma de sabotagem pessoal chamada de Síndrome do Impostor. 

Identificada em 1978 por Pauline Clance, psicóloga e professora da Universidade da Geórgia (EUA) e Suzanne Imes, sua assistente, este fenômeno psicológico, caracterizado pela dificuldade em reconhecer suas próprias habilidades e conquistas, afeta não apenas a autoestima, mas também o desempenho profissional e emocional. 

De acordo com pesquisas conduzidas pela International Stress Management Association (ISMA-BR) e Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), os números são alarmantes: aproximadamente 65% dos profissionais em diferentes áreas se sentem ou já se sentiram como impostores. 

E entre esses, as mulheres são as mais afetadas, representando cerca de 80% dos casos. A pesquisa de Pauline e Suzanne revelou que a síndrome afetava, em grande maioria, mulheres de sucesso. Pessoas altamente capacitadas, tanto em experiência como academicamente. 

Posso dizer, sem vergonha alguma, que fiz parte dessas estatísticas. Durante muitos anos me vi refletida na persona da Theka Moraes, um apelido adotado no ambiente profissional. 

A jornada para se reconciliar com a minha identidade foi marcada por desafios internos, incluindo o medo de ser descoberta como uma fraude e a constante comparação com os outros. Além desses sabotadores, outros sintomas clássicos são a dificuldade em aceitar elogios ou reconhecimento, dúvidas sobre as próprias competências, procrastinação, medo do sucesso e a necessidade de agradar por medo da rejeição e abandono. 

Sofri constantemente com a influência dos estados de poder negativos! Um vazio que só foi preenchido quando me reconectei com a minha verdadeira essência, o meu verdadeiro eu. Em um profundo processo de autoconhecimento, encontrei a força para optar por retomar meu nome de batismo, Thereza Cristina, o utilizando profissionalmente. 

Essa decisão não apenas representou uma cura interior, mas também um reconhecimento das minhas próprias habilidades e conquistas. A distinção entre a Theka Moraes e a Tereza Cristina refletiu não apenas em diferentes aspectos da minha personalidade, mas também em uma jornada de autenticidade e aceitação. 

Por meio do desenvolvimento pessoal, é possível não apenas reconhecer as próprias habilidades, mas também aprender a lidar com os sabotadores internos que alimentam essa síndrome. A saída é se libertar de estereótipos, padrões mentais, emocionais e comportamentais impostos pela sociedade, padrões inclusive oriundos da ancestralidade e traumas adquiridos na infância.
 

Quem disse que eu não sou capaz? 

A questão é que, em um mundo multifuncional, as mulheres foram perdendo a conexão com a sua essência feminina, do sentir, para viver muito mais o seu Eu masculino, caracterizado pelo fazer. O poder do sagrado feminino na sua essência é a fonte e a base da autorrealização da mulher. 

Ao invés de permitir que a síndrome do impostor se torne uma barreira para o sucesso, é essencial buscar estratégias para administrá-la e transformá-la em uma ferramenta de crescimento pessoal e profissional. 

O desafio de enfrentar nossas crenças limitantes é diário e não deve definir o curso de nossas vidas. Vamos abraçar a nossa autenticidade e acreditar no valor próprio, independentemente das dúvidas e inseguranças que possam surgir ao longo do caminho!



Thereza Cristina Moraes , formada em Gestão Comercial pela Anhembi Morumbi, com MBA em Ciências da Mente e Liderança Humanizada, especializada em essência feminina, conexões e Síndrome do Impostor. É mentora e palestrante com 15 anos de experiência em negócios e nas principais plataformas de eventos de networking corporativo e multinacional.



Metódica modéstia intelectual

Em geral, se temos nossas concepções confrontadas, tendemos a permanecer com o pensamento estabelecido. Raramente abrimos mão de uma opinião formada, não obstante a razoabilidade de argumentos contrários. A filosofia considera a argumentação uma ferramenta base de trabalho. Sócrates inventou o melhor método argumentativo, a maiêutica, que consiste em perguntar ao interlocutor, não em afirmar-lhe algo.

Multiplicando perguntas, Sócrates conduzia o conversante a determinadas respostas. Assim, como as conclusões restavam advindas do seu colocutor, o filósofo obtinha com mais facilidade adesão às suas proposições. Não obstante a eficácia do procedimento, ou até mesmo por culpa dela, sobrou a Sócrates um pequeno incidente: ele foi condenado à morte sob a acusação de corromper a juventude e ofender os deuses com suas ideias.

Embora a persuasão seja necessária para o trânsito de juízos e para a própria vida em comum, persuadir não é tarefa fácil. Usualmente se supõe que pessoas de escassa inteligência ou intelectualmente parcas são menos suscetíveis. Não é assim; antes, pelo contrário: quem é inteligente e estruturou seus pensamentos no senso comum tende a usar a inteligência e a estrutura conceitual para mantê-los, esgrimindo falação com maestria.

Assinado por Tauriq Moosa, papodehomem.com.br publicou Os perigos de ser inteligente, que edito: conforme “recente texto de Jonah Lehrer no New Yorker, ‘a inteligência parece piorar as coisas’. Isso se dá porque, como concluíram Richard West e seus colegas, ser mais inteligente não faz com que você seja melhor em transcender visões injustificadas e crenças ruins que naturalmente acabam fazendo parte da sua vida.

Pessoa mais inteligentes são mais capazes de justificar a si mesmas e as suas inconsistências ou falhas óbvias, enquanto provavelmente censurariam interlocutores que exibissem tolices equivalentes. São as piores nesse aspecto porque não conseguem reconhecer os seus condicionamentos e enganos graças a uma camada complexa e profunda de justificativas que contaram a si mesmas e que manobram com habilidade”.

Mesmo quem é dado ao bom hábito da leitura muita vez reproduz esse mau costume. Há quem resuma os estudos à confirmação do que já pensa; não se põe sob checagem, decifrando a vida em uma rota de mão única. Talvez de feitios assim advenham as “bolhas”: aglomerados fanatizados de favoráveis à mesma causa. Nesses casos, a defesa de posições extrapola em ataques já não a adversários de ideias, mas a inimigos ideológicos.

Enfim, gente inteligente, intelectualmente convicta e com aptidão de raciocínio, mais se munida de “certos” dados, argumenta melhor contra críticas, inclusive as adequadas. Inteligência, contudo, nem sempre abona correção. Em muitos casos, ela só faz a pessoa ficar melhor em se haver por certa. Eu sugeriria, assim, que você desfrute de sua inteligência, contudo, indague seus saberes. Seja: que cultive uma metódica modéstia intelectual. 



Léo Rosa de Andrade
Doutor em Direito pela UFSC.
Psicanalista e Jornalista.


Culpa materna: entenda e aprenda a lidar

Como o autocuidado ajuda mães a superar pressões sociais e reforçar a confiança em suas escolhas 

 

Entender a culpa materna e como lidar com ela tornou-se um tema essencial para as mães hoje em dia. Essa culpa aparece de várias maneiras, como se sentir que não está fazendo o suficiente pelos filhos, estar trabalhando muito ou pela forma como se conecta com eles.  

Para a psicóloga Rafaela Schiavo, uma das pioneiras da Psicologia Perinatal e da Parentalidade e fundadora do Instituto MaterOnline, a maioria das mães já sentiu culpa em algum momento. Mais do que isso, ela aponta que as mães, muitas vezes, sentem mais essa culpa do que os pais, por causa do que a sociedade espera delas. Mas, segundo ela, sentir culpa não é só ruim. Quando abordada de maneira construtiva, pode ajudar no crescimento pessoal e a melhorar seu relacionamento com os filhos e consigo mesma. 

Para abordar mais sobre o assunto, Rafaela Schiavo respondeu algumas perguntas comuns:

 

O que é a culpa materna e por que acontece tanto?

“A culpa materna é um sentimento que surge por conta das junções sociais, pessoais e a realidade da maternidade. Muitas mães se sentem culpadas por não conseguirem atender a todas as demandas e expectativas que a sociedade e elas mesmas impõem. É quase como se a culpa fosse uma sombra que acompanha a maternidade”. 

 

Como a culpa materna afeta a família?

“Essa culpa não só impacta o bem-estar emocional das mães, mas também a familiar. Faz as mães se sentirem ansiosas e distantes, o que pode prejudicar a convivência com os filhos e o parceiro”. 

 

Como posso lidar com a culpa materna?

“É preciso pensar sobre seus sentimentos e entender o impacto deles na sua vida. Conversar com outras mães, aceitar que ninguém é perfeito, cuidar de si mesma e, se necessário, buscar ajuda de um profissional são maneiras de lidar com isso”.

 

Quando é hora de buscar ajuda profissional?

"Se a culpa estiver atrapalhando muito sua vida e sua felicidade, é importante falar com alguém que possa ajudar, como um psicólogo. Um espaço de diálogo seguro com um profissional pode abrir caminhos para a superação".

 

Por que é importante ter informação e orientação?

"A orientação é fundamental para prevenir a culpa materna. Muitas vezes, esse sentimento surge da falta de conhecimento sobre o que é normal na maternidade. Ter informação, desde antes de ter filhos, pode preparar as mães para os desafios”. 

 

É normal se sentir cansada da maternidade às vezes?

“Com certeza. Todas as mães se sentem cansadas ou frustradas em algum momento. O importante é saber que isso não te faz uma mãe ruim. Aceitar e conversar sobre esses sentimentos ajuda muito". 

 

Como a sociedade influencia a culpa materna?

"A sociedade tem grandes expectativas sobre as mães. Essa pressão cultural pode fazer com que muitas mulheres se sintam culpadas por quererem trabalhar ou por outras escolhas pessoais. Reconhecer e questionar essas expectativas é um passo importante para se sentir melhor." 

 

Para lidar com a culpa, a psicóloga dá as seguintes dicas: 

1) Falar com outras mães: Contar o que você está sentindo e ouvir as histórias delas pode fazer você se sentir menos sozinha.

2) Ser gentil consigo mesma: Entender que está tudo bem em não ser uma mãe perfeita. Porque mães perfeitas, além de não existirem, poderiam prejudicar o desenvolvimento do filho. Não é esperado que as pessoas tenham mães perfeitas, mas sim mães possíveis, ou suficientemente boas.

3) Cuidar de você: É muito importante reservar um tempo para cuidar da sua mente e do seu corpo.

4) Buscar ajuda se precisar: Se a culpa estiver difícil de manejar, procurar um profissional pode ajudar muito.

 



Dra. Rafaela de Almeida Schiavo - psicóloga perinatal e fundadora do Instituto MaterOnline. Desde sua formação inicial, dedica-se à saúde mental materna, sendo autora de centenas de trabalhos científicos com o objetivo de reduzir as elevadas taxas de alterações emocionais maternas no Brasil. Possui graduação em Licenciatura Plena em Psicologia e graduação em Psicologia pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho. Além disso, concluiu seu mestrado em Psicologia do Desenvolvimento e Aprendizagem e doutorado em Saúde Coletiva pela mesma instituição. Realizou seu pós-doutorado na UNESP/Bauru, integrando o Programa de Psicologia do Desenvolvimento e Aprendizagem. Tem experiência na área de Psicologia, com ênfase em Desenvolvimento Humano, atuando principalmente nos seguintes temas: Desenvolvimento pré-natal e na primeira infância; Psicologia Perinatal e da Parentalidade.

 

sexta-feira, 5 de abril de 2024

5 filmes para falar de bullying com crianças e jovens

Ações contra bullying devem acontecer constantemente,
para todas as idades.
Foto: Lucas Padilha/Marista Santa Maria
Escola e família devem agir juntas para educar, conscientizar e prevenir o bullying

 

No dia 7 de abril, é celebrado o Dia Nacional de Combate ao Bullying e à Violência na Escola, uma data que convida à reflexão e à ação para promover um ambiente escolar seguro e acolhedor para todos. 

 

Reggiane Amato, orientadora Pedagógica do Ensino Fundamental Anos Iniciais do Colégio Marista Santa Maria explica que a prática do bullying - ações negativas repetitivas realizadas contra alguém - como do cyberbullying podem causar sofrimento psíquico, ansiedade, dificuldade de relacionamento, depressão e até sinais físicos como dor de cabeça, enjoo e tontura, por exemplo. “A responsabilidade de educar e orientar contra a prática do bullying é de todos nós. A escola tem um papel muito importante no sentido de prevenir, identificar e combater práticas de violência e também na promoção do acolhimento e cuidado”, comenta. No colégio existem ações de conscientização como o “Santa sem Bullying: Campanha de Combate ao Bullying 2024”, divulgada pelos estudantes que fazem parte do Grêmio Infantil.

 

Para o psicólogo Henrique Costa Brojato, coordenador de Cuidado Integral do Marista Brasil, assim como a escola, a família também deve ter disponibilidade para a escuta e a participação ativa na vida escolar dos filhos. “As famílias precisam ter proatividade no diálogo com as crianças e adolescentes. Elas não precisam esperar que os assuntos apareçam, podem se antever a eles, demonstrando interesse sobre o contexto escolar e sobre os seus relacionamentos interpessoais”, destaca o coordenador do Marista Brasil.

 

+ Cuidado e Proteção

O combate ao bullying faz parte da campanha + Cuidado e Proteção, promovida pelo Marista Brasil, que realiza ações voltadas à atenção psicossocial nas escolas e colégios do grupo, abordando temas relacionados ao cuidado e proteção integral de crianças, adolescentes e jovens. O objetivo é envolver estudantes de todos os segmentos em temas imprescindíveis para a convivência escolar e cultura da paz.

A iniciativa, seguindo as leis nº 11.645 e 14.819, se desdobra em quatro áreas de atuação: conexão segura, combate ao bullying, valorização da vida e consciência negra.

 

Confira sugestões de filmes e seriados que podem servir como apoio ao diálogo sobre bullying com crianças e jovens:

 

Garotas Malvadas

O longa aborda de forma vívida o tema do bullying, centrando-se em Cady Heron, uma adolescente ingênua que enfrenta as pressões do mundo social do ensino médio ao se envolver com o grupo popular das Plastics. Submetida a diferentes formas de bullying, desde exclusão social até manipulação psicológica, o filme destaca os efeitos negativos desse comportamento entre adolescentes, ressaltando a necessidade de reconhecimento e combate ao bullying em todas as suas manifestações.

 

Extraordinário

A história gira em torno de Auggie Pullman, um garoto com uma deformidade facial que enfrenta os desafios de frequentar uma escola regular pela primeira vez. Ao longo do filme, ele é alvo de bullying por parte de alguns de seus colegas, que o discriminam e o tratam de forma cruel devido à sua aparência, o que afeta sua autoestima e bem-estar emocional. 

O respeito à diversidade e empatia para criar um ambiente escolar mais inclusivo e acolhedor também são foco da narrativa. 

 

A voz do silêncio 

Este anime aborda o bullying de forma intensa. A história segue Shoya Ishida, um adolescente que praticou bullying contra uma colega surda, Shoko Nishimiya. O filme explora as consequências do bullying enquanto Shoya enfrenta o remorso por suas ações e Shoko busca encontrar seu lugar no mundo. Destaca a importância da empatia e do perdão na superação do bullying.

 

Os Desconectados

O filme entrelaça várias histórias, cada uma destacando diferentes formas de bullying, desde o virtual até o físico e emocional, mas todas muito próximas da realidade. Os personagens lidam com as ramificações do bullying em suas vidas, enfrentando problemas de autoestima, ansiedade e isolamento social. Ao abordar esse tema, o longa ressalta a importância de reconhecer e combater o bullying em todas as suas manifestações, promovendo a empatia e a solidariedade como ferramentas essenciais para criar um ambiente mais seguro e inclusivo.

 

As Vantagens de Ser Invisível

A jornada de Charlie, um adolescente introvertido que enfrenta problemas emocionais e se sente deslocado em sua nova escola, é o foco dessa história. Ao longo do filme, ele desenvolve amizades com Sam e Patrick, dois estudantes mais velhos que o ajudam a se abrir para novas experiências e a lidar com seus traumas passados. O filme aborda questões como amizade, amor, sexualidade e aceitação, enquanto Charlie luta para encontrar seu lugar no mundo e superar seus demônios internos.

 

Colégios Maristas

maristabrasil.org/ 

Prefeitura de Atibaia divulga próximas datas da Feira de Adoção de Animais

Programa Permanente de Adoção realiza duas edições da ação por mês, sempre às quartas-feiras, na própria sede da Defesa Animal de Atibaia

 

Que tal escolher um amigo, uma boa companhia, um motivo de alegria para o seu lar? Alguns pets estão a procura de uma casa cheia de amor e carinho em Atibaia, então confira as próximas edições da Feira de Adoção de Animais: dias 10 e 24 de abril e 8 e 22 de maio, das 9h às 15h, na sede do Departamento de Defesa Animal da Prefeitura (Rua João Lozasso, nº 455, Jardim Morumbi). No local, os munícipes poderão conhecer os animaizinhos que estão disponíveis para adoção.


 

Adoção, documentação e responsabilidade


Na feira de adoção, os interessados podem conhecer os cachorrinhos e gatinhos que estão disponíveis para adoção e, caso decidam levar um “aumigo” para casa, basta apresentar RG ou CNH e comprovante de endereço em Atibaia. Todas as ações são realizadas de forma responsável pela Prefeitura e os adotantes também assinam um termo por meio do qual se comprometem a cuidar do pet, além de receberem uma cartilha com orientações sobre os cuidados necessários.


 

Animais com castração gratuita


Os filhotes que estão disponíveis para adoção já estão vacinados e vermifugados, além de contarem com a castração gratuita garantida pela Prefeitura. Quando o animal atingir a idade adequada para o procedimento cirúrgico (entre 5 e 6 meses), o tutor deve entrar em contato com o Departamento de Defesa Animal e agendar a castração. A cirurgia inclui ainda a implantação de um microchip com os dados de identificação do tutor, assim, caso o animal se perca, será possível identificar o responsável.


 

Benefícios

Estudos mostram que ter um animal de estimação pode reduzir o estresse e a ansiedade, baixar a pressão arterial, além de melhorar tanto a saúde mental quanto a física.


5ª edição da Caminhada pelo Autismo acontece no dia 7 de abril no Parque das Bicicletas

Foto: 4º Caminhada pelo Autismo


Evento contará com show infantil do Mundo Bita e tem objetivo de conscientizar a população à respeito do tema

 

No próximo dia 7 de abril, acontece no Parque das Bicicletas, zona sul de São Paulo, a 5ª edição da Caminhada pelo Autismo. O evento, que é organizado pela Secretaria Municipal e Estadual da PCD de São Paulo, Centro Lumi, Associação Inspirare e TEApoio, tem como objetivo reunir a população para conscientizar sobre o Transtorno do Espectro Autista (TEA), levar informação e diminuir o preconceito. 

Além disso, a caminhada também tem a missão de mostrar para a sociedade que os autistas precisam de oportunidades de tratamento, ensino e trabalho. As entidades responsáveis pela organização do evento lutam, diariamente, para que seja pleiteado a inclusão real dessas pessoas nas escolas, faculdades, mercado de trabalho e lazer. 

No ano passado, a 4ª edição da caminhada foi realizada no Memorial da América Latina e contou com a presença de mais de cinco mil pessoas. Para este ano, a organização deseja reunir, ao menos, seis mil famílias. 

“Para nós, é muito importante que as pessoas abracem essa causa e compareçam neste evento, o qual já esperamos uma proporção igual ou maior que a do ano passado. Para essa edição, também abrangemos o tema nacional do Autismo deste ano, que é "valorize as capacidades e respeite os limites”, afirma Simone Alli Chair, da Inspirare.
 

O Evento  

O evento acontecerá no dia 7 de abril, em um domingo, com a abertura dos portões às 13 horas. Para entreter o público, às 14 horas, haverá um show infantil do Mundo Bita e às 15 horas será o início da caminhada. O público adulto também poderá aproveitar um show às 16 horas. 

“Preparamos este evento pensando em todas as pessoas que comparecerão no dia 7 e buscamos satisfazer os gostos de todos, para que tenham uma boa caminhada e que consigam absorver a ideia e a mensagem que gostaríamos de transmitir neste mês tão importante”, comenta Simone. 

A Caminhada pelo Autismo é um evento gratuito e não precisa de inscrição, basta comparecer ao local, na hora estabelecida. A Associação pede, que, preferencialmente, os apoiadores utilizem a camiseta do evento, que está sendo vendida pelo site oficial. 

O projeto conta com o apoio da Secretaria Municipal da PCD, Secretaria Estadual da PCD, Sabesp e Associação Sabesp, Autismo e Realidade, Instituto Singular (Mayra Gaiato), NIC (Núcleo de Intervenção Comportamental), Speech Fono, Reabilite Vida, Vereador Cel. Salles, Specialistern, Centro Psiquiátrico Interdisciplinar (CENPI), ABRAPRAXIA, ABAEDU, Inova TEA, Núcleo Optimiza, New Juice, Natural One, Abbraccio, Outback, Papo Eclético, Top Center, Renata Abreu e Gabriel Abreu do Podemos. É patrocinado pelo TEAR, Grupo Gradual, Formare, Espaço Conviver e Aprender e Ache.
 

Abril Azul  

O abril azul foi estabelecido pela Organização das Nações Unidas, ONU, como uma forma de conscientizar as pessoas sobre o autismo, assim como dar visibilidade ao Transtorno do Espectro Autista (TEA). De acordo com estatísticas americanas, uma em cada 36 crianças têm TEA. 

O autismo pode ser identificado ainda nos primeiros anos de vida, embora o diagnóstico de um profissional seja dado apenas entre os 4 e 5 anos de idade. Segundo a Sociedade Brasileira de Pediatria, o TEA é um transtorno de desenvolvimento neurológico, caracterizado pela dificuldade de comunicação e/ou interação social. 

Algumas características como: dificuldade de interação social, dificuldade em se comunicar, hipersensibilidade sensorial, desenvolvimento motor atrasado e comportamentos repetitivos ou metódicos podem identificar a presença do TEA. 

O autismo funciona em níveis, ou seja, ele pode se manifestar de forma leve até uma forma mais severa. Esse diagnóstico detalhado será dado por um profissional da saúde. 

“Ao educar o público, promover a compreensão e facilitar o acesso a recursos e apoio, podemos construir comunidades onde os indivíduos autistas se sintam valorizados e capacitados a alcançar seu pleno potencial. A conscientização cria uma demanda por políticas públicas que promovam a inclusão e a igualdade de oportunidades”, finaliza Simone Alli Chair.

 

Serviço  

Evento: Caminhada pelo Autismo

Horário: 13h

Local: Parque das Bicicletas, Alameda Iraé, 35 - Moema

Evento gratuito e sem a necessidade de inscrição

 

Caminhada Noturna na Pedra Grande é opção de lazer em abril

Imagem: Caminhada Noturna na Pedra Grande
Divulgação Urbia Parques
 

Urbia realizará atividade no dia 27 de abril, no Parque Estadual da Cantareira, localizado na Zona Norte de São Paulo


 Apaixonados pela natureza e por passeios imersivos já podem reservar o dia 27 de abril na agenda para uma atividade que atende esses requisitos. A Urbia, gestora do Parque Estadual da Cantareira, realizará a 16ª Edição da Caminhada Noturna na Trilha da Pedra Grande. Saiba como participar e desfrutar da vista panorâmica de São Paulo e outros atrativos, confira abaixo:  

Caminhada Noturna

No último sábado do mês de abril, dia 27, será realizada a Caminhada Noturna, no Parque Estadual da Cantareira. O passeio está entre os mais queridos dos visitantes do local, que além de terem contato profundo com a Mata Atlântica, podem apreciar a vista panorâmica da cidade de São Paulo, diretamente de um mirante natural com cerca de 1.010 metros de altitude. O passeio, realizado pela trilha interativa da Pedra Grande, tem início às 18h e finaliza às 23h.   

O trajeto tem grau de dificuldade moderada e totaliza 7km de distância, considerando ida e volta. Durante o percurso, que é monitorado por educadores ambientais da Urbia, os participantes conhecerão as principais curiosidades sobre a fauna e flora do local, além de singularidades importantes da Mata Atlântica. Para que os visitantes tenham mais comodidade, o café da Pedra Grande estará em funcionamento no momento do passeio, comercializando salgados, snacks e bebidas.   

Os participantes da Caminhada Noturna devem se encontrar no Centro de Visitantes do Horto Florestal, localizado ao lado do campo de futebol do Parque, onde o passeio será iniciado. Vale ressaltar que, por questões de segurança, é proibida a realização de caminhos alternativos ao roteiro definido pela Urbia. Além disso, menores de 18 anos podem participar somente com o acompanhamento de seus responsáveis.  

Para garantir mais conforto e segurança a todos os participantes, é obrigatória a utilização de calçados fechados, como tênis ou botas de caminhada, calça, agasalho, garrafa de água e lanterna de mão. Em caso de mau tempo ou outras adversidades, a política de cancelamento da Urbia permite que os participantes remarquem ou cancelem o ingresso até 24h antes da data do evento.  

O passeio dispõe de vagas limitadas e as inscrições podem ser realizadas pelo Urbiapass. Quem optar por ir de carro poderá estacionar no local e a entrada para o estacionamento se dá pela Avenida José Rocha Viana, 62. 

Transporte público, táxi ou carros de aplicativo

Quem preferir utilizar o transporte público para os Parques Horto Florestal e Cantareira, poderá acessar uma das linhas de ônibus que partem do Terminal Santana e Tucuruvi, as alternativas são: 2020/10 Metrô Tucuruvi - Horto Florestal (ponto final); 1018/10 Metrô Santana - Vila Rosa; e 1775/10 Metrô Santana - Vila Albertina. Já quem for de táxi ou carros de aplicativo, o endereço é Rua do Horto, 931. 

Urbia Gestão de Parques

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BERTOLEZA

 


ESPETÁCULO NACIONAL PREMIADO ADAPTA OBRA “O CORTIÇO”

E SUBVERTE PROTAGONISMO DO CLÁSSICO LITERÁRIO

“Contar nossa própria história.

Entender qual foi a trajetória.

Do ventre que nos pariu.

Da semente, da força e do pavio”. 

Música de abertura do espetáculo Bertoleza

 

No próximo dia 18 de abril reestreia em São Paulo o musical “Bertoleza”. O musical, que venceu o Prêmio APCA 2020 na categoria “Espetáculo”, é uma adaptação de “O Cortiço” de Aluísio Azevedo, romance clássico da literatura naturalista brasileira, onde o protagonismo é invertido. O espetáculo fica em cartaz até o dia 12 de maio, no Teatro Paulo Eiró e os ingressos são gratuitos. Antes de assistir, será necessário efetuar um cadastro na entrada, que pode ser adiantado através do site do espetáculo, evitando filas: https://bertoleza.ibt.art/.

 

Em 2023, “Bertoleza” foi o vencedor de uma Convocatória, promovida pelo Instituto Brasileiro de Teatro (iBT). A iniciativa, que premiou o espetáculo com R$ 240.000,00, visa fomentar a produção teatral na Região Metropolitana de São Paulo de forma descentralizada, contribuindo para a formação democrática de público em espetáculos teatrais, valorizando a arte e a diversidade dos(as) profissionais. Incluindo “Bertoleza”, o iBT, desde 2022, já investiu mais de R$ 1.200.000,00 em produções das mais variadas companhias teatrais.

 

No espetáculo, a voz agora é de Bertoleza: mulher, negra e escravizada que se relaciona com João Romão, um português ambicioso e oportunista. A montagem tem adaptação, direção e músicas de Anderson Claudir, que também assina a dramaturgia. O grande desafio foi fazer com que uma narrativa do século 19 questionasse e problematizasse as relações criadas nos dias de hoje. Por isso, o projeto iniciado em 2015 foi ganhando novos contornos.

 

No processo, o coletivo procurou a força da figura de Bertoleza em outras mulheres negras brasileiras negligenciadas pela História. Durante a encenação, o elenco relembra as histórias dessas mulheres, como a vereadora Marielle Franco, militante da luta negra assassinada em março de 2018; a escritora Carolina Maria de Jesus, famosa pelo livro Quarto de Despejo: Diário de uma Favelada; a jornalista e professora Antonieta de Barros, defensora da emancipação feminina que foi apagada dos livros de História; a escritora Maria Firmina dos Reis, considerada a primeira romancista brasileira; e a guerreira Dandara, que viveu e lutou no período colonial.

 

A protagonista do espetáculo é interpretada pela atriz Lu Campos. O elenco fica completo com Ali Baraúna, Taciana Bastos, Roma Oliveira, Ágata Matos, Cainã Naira, Palomaris, Edson Teles, Humberto Morais e Thiago Mota

 

EQUIPE CRIATIVA

Direção: Anderson Claudir

Dramaturgia final: Anderson Claudir e Leticia Conde

Direção musical: Eric Jorge

Direção de movimento e coreografia: Emílio Rogê

Músicas: Anderson Claudir, Andréia Manczyk, Eric Jorge e Juliana Manczyk

Preparação vocal: Juliana Manczyk

Preparador de elenco: Eduardo Silva

Coreógrafa associada: Taciana Bastos

Cenografia e figurino: Dani Oliveira

Assistente de cenografia e figurino: Gabriela Moreira

Visagista: Victor Paula

Designer de Luz: Andressa Pacheco

Vídeos: Aline Almeida

Designer de som: LAB SOM - Kleber Marques e Julia Mauro

Direção de Produção: Andréia Manczyk

Supervisão de Produção: Martina Sönksen

Produção: Gargarejo Cia

Realização e Coprodução: Instituto Brasileiro de Teatro

 

Teatro Paulo Eiró

Av. Adolfo Pinheiro, 765 - Santo Amaro, São Paulo – SP

Sessões: Quintas -feiras a Sábado, às 21h/Domingo, às 19h

Duração: 18 de abril a 12 de maio/2024

Classificação etária: Livre

Ingressos: gratuito

Os ingressos são gratuitos. Pede-se que o público chegue com antecedência para retirar os ingressos

Será feito um cadastro na entrada, mas é possível adiantar esse cadastro através do site do espetáculo, evitando filas https://bertoleza.ibt.art/

Site: https://bertoleza.ibt.art/


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