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segunda-feira, 1 de abril de 2024

Empresas Inovam com Sustentabilidade e Responsabilidade Social para Transformar Relacionamento com o Cliente

Fabíola Nogueira I Confraria Sensorial
Pesquisas mostram que cada vez mais o consumidor e também o colaborador buscam empresas que possuem práticas claras de responsabilidade social e ESG 

 

Em um mundo cada vez mais consciente das questões socioambientais, as empresas que lideram a transformação do mercado estão incorporando inteligência artificial, marketing digital, e, de maneira cada vez mais fundamental, práticas de responsabilidade socioambiental nas ações de engajamento do consumidor em suas estratégias de negócio. Este movimento rumo à sustentabilidade e à responsabilidade social não é apenas uma tendência passageira, mas uma exigência para o sucesso e a longevidade empresarial no cenário atual. 

Pesquisas recentes, incluindo um estudo significativo da PwC, enfatizam a crescente importância do investimento em ESG (Environmental, Social, and Governance) como um imperativo estratégico para as empresas. Prevê-se que os fundos de investimento globais focados em ESG cresçam a uma taxa anual de 12,9% até 2026, atingindo um total de US$ 33,9 trilhões. No Brasil, uma impressionante maioria de 86% das maiores empresas já reporta práticas de ESG, com 90% estabelecendo metas concretas para a redução das emissões de carbono, destacando o crescente reconhecimento da sustentabilidade e responsabilidade social como elementos chave para o desenvolvimento empresarial sustentável. 

A importância dessas iniciativas é reforçada por uma série de estatísticas reveladoras sobre a Responsabilidade Social Corporativa (RSC), compiladas pelo Harvard Business School Online, que lançam luz sobre as expectativas e preferências de funcionários e consumidores em relação às práticas empresariais socialmente responsáveis:

 

- Cerca de 77% dos funcionários valorizam um senso de propósito na escolha de seus empregadores, evidenciando a importância de uma missão corporativa que vai além do lucro.

- Aproximadamente 55% dos empregados prefeririam trabalhar por um salário menor em uma empresa que demonstra responsabilidade social.

- Incríveis 96% dos empregados sentem uma cultura empresarial positiva através do envolvimento em atividades de voluntariado.

- Até 72% dos consumidores acreditam que as empresas devem ter uma obrigação legal para com a sociedade, com 77% mais inclinados a comprar de empresas comprometidas com a RSC.

 

Além disso, o Caderno de Megatendências 2024 do SEBRAE destaca cinco tendências principais que estão moldando o futuro da relação com o consumidor, incluindo a adoção de tecnologias avançadas como IA generativa e blockchain, o aumento dos grupos de compras, a demanda por produtos sustentáveis, a priorização da saúde e a preferência por atendimento personalizado. 

Já o estudo "Tendências de Consumo Sustentável 2023" do site A Economia B revela que 68% dos consumidores desejam que as empresas tenham práticas ambientais melhores, e 65% consideram a ética e a moral importantes em suas decisões de compra. Além disso, 61% preferem marcas com um propósito além de apenas vender produtos e serviços. 

No Brasil, uma pesquisa realizada pela Confederação Nacional das Indústrias (CNI) destacou os 5 principais motivos pelos quais as fábricas estão integrando o ESG às operações: Fortalecimento do relacionamento com Stakeholders (44%); Uso sustentável de recursos naturais (39%); Melhoria na gestão de riscos corporativos (36%); Aumento de competitividade (33%); Atendimento à legislação (28%). 

Estas estatísticas sublinham a emergência de um novo paradigma onde o engajamento das empresas em causas sociais e ambientais não é apenas preferido, mas esperado por consumidores e funcionários. A resposta a estas expectativas está se tornando um fator crítico de diferenciação e competitividade no mercado global. 

A Confraria Sensorial, sob a liderança de Fabíola Nogueira, posiciona-se como um exemplo brilhante dessa nova vanguarda empresarial. A empresa não apenas integra práticas de ESG em seus projetos, promovendo a sustentabilidade e a responsabilidade social, mas também cria uma conexão emocional profunda e duradoura com seus clientes através da curadoria de presentes com propósito. Selecionando produtos de alta qualidade de produtores locais, a Confraria Sensorial contribui significativamente para o fortalecimento das comunidades e a promoção de um consumo mais consciente e significativo. 

Essa abordagem, alinhada com a demanda crescente por consumo responsável, não apenas permite que a Confraria Sensorial se destaque no mercado, mas também demonstra como empresas que adotam a sustentabilidade e a responsabilidade social em suas estratégias centrais podem prosperar e, simultaneamente, exercer um impacto positivo na comunidade global. “Empresas podem integrar a responsabilidade social em suas estratégias de relacionamento com o cliente ao escolher fornecedores que apoiam causas sociais e ao desenvolver produtos e serviços que contribuam para o bem-estar da sociedade. Além disso, elas podem investir em programas de sustentabilidade e apoio à comunidade, demonstrando um compromisso genuíno com questões sociais e ambientais”, afirma Fabíola Nogueira, idealizadora da Confraria Sensorial.  

A incorporação da sustentabilidade na gestão da cadeia de suprimentos, a ênfase em relatórios financeiros que incluem desempenho de sustentabilidade, e a integração de RSC e ESG na cultura empresarial não são apenas imperativos éticos, mas também estratégias inteligentes de negócios que conduzem ao crescimento sustentável e à fidelização de clientes e funcionários em um mundo cada vez mais consciente. "O panorama atual reforça a necessidade de as empresas se adaptarem às demandas dos consumidores por práticas mais sustentáveis e inclusivas, marcando uma mudança significativa nos padrões de consumo e nas expectativas em relação às marcas", finaliza Fabíola.


Ataques cibernéticos quase dobram em cinco anos, aponta relatório da Trend Micro

Estudo revela aumento de quase 350% na detecção de malwares de e-mails no último ano, indicando uma tendência de uso de anexos maliciosos nos ataques 

 

O balanço anual da Trend Micro, líder global em cibersegurança, dispara um alerta para a necessidade de as empresas adequarem seu arsenal de segurança cibernética. Em 2023, foram bloqueadas quase 161 bilhões de ataques, 10% a mais do que em 2022 e quase o dobro do número de ameaças registradas há cinco anos, que foi de aproximadamente 82 milhões.

Ataques realizados via arquivos contaminados, segundo relatório Trend Micro

Analisando os tipos de ataques realizados em 2023, nota-se que as investidas via arquivos contaminados apresentaram o maior crescimento (35%, conforme gráfico acima), forte indicador de que os atacantes estão selecionando suas vítimas mais cuidadosamente. “Em vez de dispararem uma enorme quantidade de e-mails ou sites com links maliciosos, os criminosos cibernéticos adotaram a estratégia de atingir menos alvos, só que com maior potencial de ganho financeiro. Eles fazem isso contornando camadas de detecção precoce, como filtros de rede e de e-mails, o que explica o aumento nos arquivos maliciosos em endpoints”, detalha Cesar Candido, diretor geral da Trend Micro no Brasil.

Entre outras tendências observadas no relatório estão:

  • Variedade e sofisticação nos ataques de Ameaça Persistente Avançada (APT, do inglês Advanced Persistent Threat), especialmente nas táticas de evasão de defesas;
  • Aumento de quase 350% na detecção de malwares de e-mails, enquanto as detecções de URL maliciosas e phishing caíram 27%, enfatizando novamente a tendência de uso de anexos maliciosos nos ataques;
  • Crescimento de 16% nas detecções de Business Email Compromise (BEC), também conhecido como fraude do CEO;
  • Queda de 14% nas detecções de ransomware; entretanto, o aumento no registro de ameaças por arquivos pode indicar que os criminosos estão ficando melhores em evitar a detecção primária em LOLBins/LOLBas (Binários e Scripts Living-off-the-Land, que são ferramentas nativas), BYOVD (do inglês, 'Bring Your Own Device'), explorações de Zero Day e soluções AV (áudio e vídeo);
  • Aumento na criptografia remota e na intermitente, desvio de EDR (Resposta de Endpoint) usando máquinas virtuais (VMs) não monitoradas e ataques multi-ransomware, na qual as vítimas são atingidas mais de uma vez. Os atacantes reconheciam a EDR como uma excelente defesa, mas agora estão conseguindo aplicar táticas ‘bypass’ para contornar a tecnologia;
  • A Tailândia e os EUA foram os mais atacados por ransomware em 2023, com o setor bancário sendo o principal alvo do cibercrime;
  • As principais detecções do MITRE ATT&CK foram evasão de defesa, Comando & Controle, Acesso Inicial, persistência e impacto;
  • O acesso a aplicativos em nuvem de risco foi o principal evento detectado pelo serviço de gerenciamento de risco da superfície de ataque da Trend Micro, registrando quase 83 bilhões de tentativas;
  • A Zero Day Initiative da Trend Micro descobriu e divulgou 1.914 ameaças de Zero Day, um aumento de 12% em relação ao ano anterior. Estas incluíram 111 bugs do Adobe Acrobat e do Reader. O Adobe foi software mais vulnerável e o PDF o tipo de anexo de spam número um;
  • As aplicações do Windows conquistaram o top 3 do ranking de vulnerabilidades exploradas e que requereram patches virtuais;
  • Mimikatz (usado na coleta de dados) e Cobalt Strike (aplicado em Comando & Controle) continuam sendo as ferramentas preferidas do cibercrime.

"Estamos bloqueando mais ameaças do que nunca e os adversários mostram cada vez uma variedade e sofisticação maior nos ataques, especialmente na evasão defensiva. Nosso relatório aponta a necessidade de um gerenciamento proativo do risco em toda a superfície de ataque, para entender as estratégias dos adversários e agir de forma eficaz”, recomenda Jon Clay, vice-presidente de Inteligência de Ameaças da Trend Micro.

A Trend aconselha ainda que as empresas:

  • Trabalhem com fornecedores de segurança confiáveis que adotem uma abordagem abrangente de cibersegurança, garantindo não apenas a proteção do ambiente, mas também o monitoramento contínuo em busca de novas vulnerabilidades;
  • Priorizem a eficiência do SOC, monitorando cuidadosamente os aplicativos em nuvem à medida que eles se integram mais às operações diárias;
  • Certifiquem-se de que todos os patches/atualizações mais recentes sejam aplicados a sistemas operacionais e apps;
  • Utilizem protocolos de segurança abrangentes para promover a proteção contra as vulnerabilidades, reforçar as definições de configuração, controlar o acesso a aplicativos e aprimorar a segurança da conta e do dispositivo. Procurem detectar os ataques de ransomware o mais cedo possível, movendo as defesas nos estágios de acesso inicial, movimento lateral ou exfiltração de dados.


Trend Micro
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Mitos e verdades sobre planos de saúde com coparticipação

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Atualmente, a coparticipação emerge como uma modalidade significativa de pagamento dentro do cenário dos planos de saúde, envolvendo uma parcela de custos diretamente assumida pelo beneficiário por procedimentos utilizados, sejam consultas, exames, cirurgias ou internações. 

Nos planos de saúde que adotam a coparticipação, os beneficiários desfrutam de mensalidades mais acessíveis em comparação com planos sem essa modalidade. Todavia, sempre que se utilizam de serviços cobertos pelo plano, estão sujeitos a pagar uma parte proporcional do valor desses serviços. 

A cobrança da coparticipação pode se dar de duas maneiras distintas, através de um valor fixo pré definido para cada tipo de procedimento ou por meio de um percentual calculado sobre o custo total do serviço. É imperativo que a forma de cobrança esteja claramente especificada no contrato do plano de saúde. Além disso, a distinção fundamental entre planos com e sem coparticipação reside na forma de pagamento, enquanto nos planos sem coparticipação os beneficiários pagam apenas a mensalidade, nos planos com essa modalidade, contribuem também com parte do custo dos procedimentos utilizados. 

Mesmo com o alcance das informações hoje, a coparticipação segue sendo uma das principais dúvidas das pessoas que desejam obter um plano de saúde, o que as levam a acreditar em mitos e estigmas que englobam o setor em geral. Pensando em auxiliar os consumidores, Gustavo Lima, diretor de produtos do Joov, plataforma 100% online que oferece vendas seguras de planos de saúde, destacou os 5 principais mitos e a verdade por trás de cada um deles.
 

Mito 1: A Coparticipação é sempre mais cara do que planos sem essa modalidade

Verdade: Na realidade, a coparticipação pode resultar em mensalidades mais acessíveis, tornando os planos de saúde mais acessíveis para uma variedade de perfis econômicos.
 

Mito 2: A coparticipação dificulta o acesso aos cuidados médicos necessários

Verdade: A coparticipação pode, na verdade, incentivar um uso mais consciente e eficiente dos serviços de saúde, já que os beneficiários estão mais atentos aos custos associados aos tratamentos.
 

Mito 3: Planos com coparticipação não cobrem os mesmos serviços que os planos tradicionais

Verdade: Em geral, os planos com coparticipação oferecem cobertura semelhante aos planos tradicionais, diferenciando-se apenas na forma de pagamento pelos serviços utilizados.
 

Mito 4: A coparticipação resulta em gastos imprevisíveis e excessivos

Verdade: Embora os custos associados à coparticipação possam variar, muitos beneficiários encontram maior previsibilidade em seus gastos, uma vez que estão cientes dos valores a serem pagos por cada serviço utilizado.
 

Mito 5: A coparticipação é desvantajosa para quem utiliza frequentemente os serviços de saúde

Verdade: Para aqueles que precisam de cuidados médicos com regularidade, a coparticipação pode ser uma opção vantajosa, pois oferece mensalidades mais baixas e, em muitos casos, limites máximos de gastos mensais.
 

“Adquirir um plano de saúde com transparência é essencial para a relação entre os consumidores e os corretores. Ao preferencialmente optar pela coparticipação, as pessoas podem ter maior previsibilidade de gastos e preparo financeiro para eventuais consultas, exames e cirurgias”, finaliza Gustavo.


Pacote de benefícios é fator importante para aceitar um emprego, revela pesquisa encomendada pela Serasa Experian com profissionais de mercado

 Levantamento inédito buscou entender as prioridades e preferências que promovem equilíbrio entre vida pessoal e profissional 

 

O que faria você aceitar ou não um emprego? Para 46,4% dos profissionais a oferta de um pacote de “benefícios – como plano de saúde e vales alimentação, refeição e/ou transporte” – é um item muito importante para concordar com uma proposta de trabalho. O dado faz parte de uma pesquisa inédita para entender as prioridades e preferências dos trabalhadores brasileiros encomendada pela Serasa Experian, datatech líder global em soluções de inteligência para análise de riscos e oportunidades, com foco nas jornadas de crédito, autenticação e prevenção à fraude. Em segundo lugar está “práticas que promovem o equilíbrio entre a vida pessoal e profissional” (35,1%) e “estabilidade e plano de carreira” (34,9%) vem em terceiro. Confira o ranking completo no gráfico a seguir:  


“Nosso objetivo é sempre atrair e ter os melhores talentos trabalhando conosco. Por isso, é importante para nós entendermos o que esses profissionais valorizam na hora de decidir em qual empresa querem estar e se estamos, como companhia, indo ao encontro desses valores. Esse tipo de pesquisa nos traz informações relevantes de comportamento e nos ajudam a tomar as melhores decisões no sentido de oferecer o melhor para nossos profissionais e desenvolver programas conectados às necessidades dos colaboradores. Avaliando nossas iniciativas, ficamos felizes de ver que estamos no caminho certo ao oferecer benefícios diferenciados, horários flexíveis de trabalho e plano de carreira sólido, entre outras práticas, diz Diretor de Recursos Humanos da Serasa Experian, Antonio Catharino.

 

Plano de saúde e vale alimentação são benefícios escolhidos como essenciais 

O levantamento também identificou que, entre os benefícios oferecidos pelas empresas, a maioria dos entrevistados valorizam mais os atrelados à “saúde” (84%), que englobam convênio médico e odontológico, descontos em academias, entre outros. “Alimentação” (74%) veio em seguida e contempla vale-refeição/vale-alimentação, cesta básica e refeitório na empresa, por exemplo. Além disso, o “benefício financeiro”, que reúne previdência privada corporativa, parceria com empresas de crédito consignado, entre outros, aparece como crucial para os participantes (46%), sobretudo para a Classe A (53%) e para aqueles que têm dependentes (48%). 

Foi identificada, ainda segundo o estudo, uma diferenciação notável entre as gerações. A geração Z, por exemplo, atribui um grau igual de importância à saúde e à alimentação (74%), enquanto as Y (84%), X (87%) e Baby Boombers (88%) tendem a valorizar mais a saúde. 

“Esses dados mostram a diversidade de necessidades e prioridades dos profissionais brasileiros, destacando a importância de oferecer uma gama variada de benefícios para atender a diferentes grupos e promover o bem-estar de maneira abrangente”, comenta Antonio Catharino.

 

Preservação da saúde mental: a prática mais importante  

Quando perguntados sobre a relevância das atividades oferecidas pela empresa em que trabalham ou gostariam de trabalhar, os respondentes escolheram ações para a “preservação da saúde mental” como a mais importante e a “flexibilidade de horário” em segundo lugar. Confira o ranking com os top 5 itens mais apontados pelos profissionais: 

 


“Essa crescente preocupação mostra a urgência de iniciativas com esse foco pelas empresas. Na Serasa Experian, por exemplo, já temos esse tema como compromisso há anos, buscando promover o bem-estar no trabalho. Nossos programas reduzem o estigma em torno da saúde mental, além de criar um ambiente onde as pessoas se sentem mais confortáveis em buscar ajuda. Nesse sentido, o ‘Programa Respire’ se destaca ao reunir uma série de ações com foco na saúde e bem-estar dos nossos colaboradores”, reforça Antonio Catharino.

 

Metodologia e amostra 

A pesquisa envolveu uma amostra representativa de 1,5 mil indivíduos que estão atualmente empregados ou em busca de emprego no Brasil. Foram incluídos profissionais em várias modalidades (CLT, PJ, Terceiro e Profissional Liberal). A amostra também foi cuidadosamente selecionada para refletir o porte das empresas, com 20% das respostas provenientes de pequeno, médio e grande porte. 

O estudo abrangeu uma ampla gama de cargos, desde estagiários e assistentes até diretores e superintendentes. Além disso, os participantes da pesquisa eram profissionais em empresas privadas e a distribuição de gênero na amostra foi bastante equilibrada, com 49% feminino e 51% masculino. A coleta foi realizada de 22/05 até 02/06 via Painel de Respondentes Online. A margem de erro é de 3%. 

 

Experian
www.experianplc.com

Retenção de talentos vai além da oferta de bons salários

 

De acordo com Marcus Marques, especialista em aceleração empresarial, investir no desenvolvimento profissional, cultura organizacional e qualidade de vida é o caminho para construir equipes sólidas e resilientes 

 

A retenção de talentos tornou-se uma das principais preocupações das organizações no cenário empresarial. Um dos fatores apontados como determinantes sempre foi a questão salarial. No entanto, apenas oferecer uma boa remuneração não é suficiente para convencer e reter os profissionais mais qualificados. 

De acordo com Marcus Marques, especialista em Aceleração Empresarial com mais de um milhão de seguidores em suas redes sociais, salários atrativos e um plano de carreira bem estruturado são fundamentais para atrair e manter talentos. Contudo, esses elementos, por si só, não são suficientes para garantir a fidelidade dos profissionais em longo prazo. “As empresas precisam ir além do óbvio para construir equipes cada vez mais sólidas, investindo fortemente em ações de bem-estar e desenvolvimento dos colaboradores”, declara.


Ambiente de trabalho e cultura organizacional

Um ambiente de trabalho saudável e uma cultura organizacional forte são elementos-chave para a retenção de talentos. “Profissionais buscam não apenas um local para trabalhar, mas um espaço em que se sintam valorizados, respeitados e conectados aos valores da empresa. Iniciativas que promovem a diversidade, inclusão e equilíbrio entre vida profissional e pessoal tornam-se cada vez mais importantes”, pontua.

O especialista acredita que investir no desenvolvimento profissional contínuo dos colaboradores é uma estratégia eficaz para retê-los. “Programas de treinamento, mentorias e oportunidades de aprendizado constante demonstram o comprometimento da empresa com o crescimento de seus funcionários. Além disso, o reconhecimento por mérito e conquistas contribui para o fortalecimento do vínculo entre a equipe e a organização”, revela.


Salários extras e reconhecimento individualizado

Na sua empresa, Grupo Acelerador Empresarial, Marques adota o ditado “casa de ferreiro, espeto de ouro”, tendo realizado, no ano passado, a distribuição de lucros com todos os colaboradores recebendo três salários extras como bonificação pelo excelente desempenho, reforçando o compromisso da empresa com a valorização de seus profissionais. “Líderes e pessoas-chave receberam um reconhecimento especial, com quatro salários extras, em reconhecimento à sua alta responsabilidade e impacto nos resultados”, completa o empresário.

Ainda, na opinião de Marques, programas de participação nos lucros, bonificações e premiações, criação de grupos de voluntariado, estabelecer uma comunicação de mão dupla são ferramentas para motivar, engajar e reter talentos, criando um ambiente de trabalho positivo e produtivo.


O papel da aceleração empresarial

Segundo Marques, profissionais especializados em aceleração não apenas identificam oportunidades de crescimento, mas também implementam estratégias para otimizar o ambiente de trabalho, promover o desenvolvimento contínuo e fortalecer a cultura organizacional. “A expertise dos especialistas nesse campo de atuação contribui para a criação de soluções personalizadas, que vão além dos tradicionais pacotes de benefícios, impactando positivamente a satisfação e a retenção de talentos”, relata.

Para o empreendedor, empresas que investem não apenas em remuneração, mas também em desenvolvimento profissional, cultura organizacional e qualidade de vida, têm mais chances de construir equipes sólidas e resilientes. “Esse é um diferencial estratégico na busca pela retenção efetiva de talentos no mercado”, ressalta. “Ao gerar mais oportunidades de emprego e crescimento profissional, a organização contribui para a construção de uma sociedade mais justa e próspera”, finaliza. 



Marcus Marques- possui mais de 2 milhões de seguidores em suas redes sociais, sendo mais de 1 milhão e 500 mil no Instagram e mais de 500 mil no Youtube, onde compartilha conteúdo para se conectar com pequenos e médios empreendedores.
@marcusmarquesoficial.


Quer aumentar o faturamento do seu negócio em 2024? Especialista explica como.

 Dema Oliveira, líder da renomada 'Goshen Land', compartilha dicas sobre como aumentar o faturamento empresarial em 2024.


Em um mundo de negócios cada vez mais competitivo, onde as empresas buscam incessantemente por crescimento e expansão, a orientação correta pode ser a chave para o sucesso financeiro. Nesse cenário, surge a ‘Goshen Land’, uma consultoria empresarial que tem como objetivo auxiliar empresários a incrementar o faturamento de seus negócios. 

Sob a liderança de Dema Oliveira, ex-diretor da Samsung e atual CEO da Goshen Land, a consultoria tem se destacado por estabelecer metas ambiciosas para seus clientes e para si mesma. Em entrevista recente, Oliveira revelou sua visão para o futuro da consultoria empresarial em 2024, destacando o objetivo audacioso de direcionar empresas para alcançarem um marco histórico: o faturamento de R$1 bilhão. 

“Essa meta desafiadora é resultado de uma estratégia meticulosa de expansão de negócios, fundamentada em seis pilares essenciais de consultoria. Uma das estratégias-chave para o crescimento empresarial é a eficiente estruturação dos canais de vendas”, afirma Dema. 

Sob a administração e consultoria especializada de Oliveira, empresas têm alcançado crescimento muitas vezes antes negligenciado. Além disso, a Goshen Land oferece um serviço exclusivo através de seu site, onde empresários podem agendar uma sessão estratégica gratuita com os especialistas em expansão de negócios da consultoria. 

“Essa oportunidade única proporciona insights valiosos para impulsionar o crescimento do negócio, sem custo adicional. A abordagem abrangente da empresa inclui consultoria vertical, horizontal, tecnológica, aquisição de concorrentes, aumento de faturamento e vendas, além do desenvolvimento de novos produtos e serviços. Essa variedade de especializações permite que a consultoria personalize suas soluções de acordo com as necessidades específicas de cada cliente, garantindo resultados tangíveis e duradouros", destaca o especialista. 

Com base nos projetos em andamento, a Goshen Land destaca confiantemente que seus clientes estão no caminho certo para alcançar o faturamento coletivo de R$1 bilhão até o final do ano. “Esse feito impressionante solidifica a posição da consultoria como líder inovadora no setor de consultoria empresarial, destacando sua importância como parceira estratégica para empresas que buscam prosperar e conquistar novos horizontes de sucesso”, finaliza Dema Oliveira.

 

Camila Ferreira


Encerram-se no próximo dia 8 de abril as inscrições para brasileiros que querem trabalhar e estudar no Quebec

 

Brasileiros têm até dia 08 para se inscrever nas mais de 200 vagas
 de emprego abertas na província de Quebec.
Divulgação

Programa Jounées Québec BRÉSIL traz mais de 200 vagas em 19 empresas de diferentes setores

 

O prazo para brasileiros se candidatarem às mais de 200 vagas de trabalho na província de Quebec, no Canadá, está chegando ao fim. Os interessados têm até a segunda-feira, 8 de abril, para se inscreverem na Jounées Québec BRÉSIL, iniciativa que visa recrutar brasileiros e brasileiras para trabalhar no país.

 

Neste ano, 19 empresas quebequenses estão oferecendo mais de 200 vagas nos setores alimentício, de engenharia, industrial, manufatura, saúde, serviços sociais e tecnologia da informação. Os salários dependem de diversos fatores, como experiência do candidato, o tipo de vaga e do setor em questão. Para se ter uma ideia, atualmente, o salário mínimo na província de Quebec é de CAD15,25/hora, mas mudará para CAD15,75/hora a partir de 1º de maio deste ano. 

Promovida pelo governo do Quebec, por meio da agência de desenvolvimento econômico Québec International, a edição deste ano também possibilitará que estudantes brasileiros interessados em fazer formações técnicas e de nível superior no Quebec encontrem instituições de ensino da região, esclareçam suas dúvidas e aprendam como é o processo para solicitar uma autorização de estudos. 

“O Quebec é uma sociedade acolhedora, aberta e dinâmica, que oferece excelente qualidade de vida à população. A segurança, por exemplo, é um assunto tratado como prioridade pelo governo da província, onde os índices de roubos são baixos e a desigualdade social menos acentuada”, destaca Elisa Suhett Rinco, diretora de Mobilidade Internacional na Québec International e de origem brasileira.

 

Como participar

Para participar da seleção, é preciso criar uma conta gratuitamente no site Quebec na cabeça, preencher seu perfil e se candidatar às vagas de seu interesse pelo link, até 8 de abril. O perfil deve ser preenchido em francês, pois este é o idioma oficial do Quebec. Os candidatos selecionados receberão as convocações por e-mail na semana de 16 de abril. A etapa final incluirá uma entrevista presencial com os recrutadores, em São Paulo, entre os dias 4 e 5 de maio. 

É importante que os interessados se atentem às exigências, entre elas a necessidade de diploma técnico ou universitário na área da vaga desejada, experiência profissional no setor e nível de francês proporcional à oportunidade em questão. Desde 2011, mais de 600 brasileiros já foram contratados por empresas do Quebec.

 

SERVIÇO

O quê: Feira de empregos e oportunidades de estudos com recrutamento virtual e entrevistas presenciais

Quando: inscrições de 5 de março a 8 de abril

Público: brasileiros e brasileiras que buscam vagas no mercado de trabalho e estudantes

Mais informações: Link 

 


Québec International
quebecinternational܂ca


Atentado ao pudor e à paciência

Freepik


Falta de educação e respeito transformam o transporte público - e a vida - no inferno diário para as mulheres

 

Ir para o trabalho ou dar uma volta no parque. Sair de casa para fazer a feira, dar uma esticada no final de tarde para o happy-hour ou pegar o metrô até a faculdade. Ações simples, prosaicas, tornam-se verdadeiro martírio para mulheres que já passaram pela traumática experiência de um estupro ou atentado violento ao pudor. Ficar sem emprego depois de ter se negado a sair com o chefe, então, pode não calar fundo no corpo, mas ficar sem perspectivas ou ter a carreira truncada é motivo para muito pesar.

Esse arsenal de termos jurídicos ou denominações de delitos nos causam ojeriza e pesadelos. Mas, afinal, a quais ações reais cada um destes termos está vinculado? Vamos conhecê-las.

São nove horas da manhã, Celina chega ao escritório, toma um café, brinca com os colegas do departamento, senta e abre sua caixa de mensagens. Lá está a mensagem do chefe: “Como você está linda hoje. Que tal às 20 horas no estacionamento? Estou com o novo CD do Radiohead no carro”. Parece simpático? Seria se Celina, ao menos, conhecesse seu chefe. Ela começou no novo emprego há vinte dias, é competente, mas sua carreira na empresa depende dele, pelo menos nesse momento inicial. O chefe sabe disso, acha Celina simpática e está acostumado a usar de seu poder hierárquico para “conquistar” as mulheres. Ocorre que Celina não se sentiu atraída pelo rapaz, é noiva e não tem interesse em misturar trabalho com diversão amorosa. Esse era o terceiro convite que recebia, ela já havia esclarecido acerca de seu desinteresse, mas o rapaz não desistia. Celina respondeu mais uma vez: “sinto muito, hoje tenho um compromisso. Mas gostaria de lhe entregar algumas planilhas para aprovação”. Ele responde: “Só se for depois do expediente”.

Na cena, está configurado o assédio sexual, tipificado pelo artigo 216 do Código Penal: “Constranger alguém com o intuito de obter vantagem ou favorecimento sexual, prevalecendo-se o agente da sua condição de superior hierárquico ou ascendência inerentes ao exercício de emprego, cargo ou função”. Celina gravou as mensagens no pen-drive e as imprimiu. Soube na hora do almoço de um caso anterior ao dela e conseguiu o telefone da vítima. Foi junto com a ex-funcionária à delegacia comum e à delegacia da mulher, e registrou o Boletim de Ocorrência. Se tudo correr como manda a lei, o chefe pode sofrer pena de detenção de um a dois anos.

Vamos à outra situação grotesca. Um homem sai do vagão do metrô, se sente atraído por uma mulher e lhe apalpa como se estivessem os dois em uma cama de motel e a moça estivesse consentindo, feliz, aquele toque, no mínimo, asqueroso. Não será exagero dizer que isso ocorre quase todo dia nos transportes públicos, especialmente nos horários de pico. Há casos piores, como acontecido não faz muito tempo na Estação Luz, em São Paulo, na plataforma para acessar um dos trens da CPTM – Companhia Paulista de Trens Metropolitanos –, em que um universitário de 24 anos atacou uma mulher, quebrando-lhe o braço, e – pasmem – de calça aberta, ejaculou ali, em plena multidão.

As apalpadas ou “encoxadas” são justamente ações que se configuram como crime de atentado violento ao pudor. Já o universitário é, sem dúvida, um estuprador. Na verdade, entre um e outro crime, não há muita diferença. O artigo 213 do Código Penal – lei nº 12.015, de agosto de 2009 –, define tanto o atentado violento ao pudor quanto o estupro como: “constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, a ter conjunção carnal ou a praticar ou permitir que com ele se pratique outro ato libidinoso”. Anteriormente à lei citada, cada um desses crimes era tipificado em artigos diversos.

O fato é que ambos não só foram unificados no artigo 213 como são considerados crimes hediondos, mesmo sem causar morte ou lesão à vítima. Foi em 2012, a partir de decisão do STJ – Superior Tribunal de Justiça –, que esses crimes foram alçados a essa condição. Aliás, reconhecimento do STJ um tanto tardio, pois em geral, o crime hediondo é assim denominado por ferir drasticamente o conjunto de regras que é moralmente aceito pela coletividade, inclusive, é inafiançável e não comporta anistia. A palavra “hediondo” significa “aquilo que causa horror, repulsivo”. Ora, a maioria das mulheres tem verdadeiro horror à menção de estupro e, não por acaso, por toda a eternidade até agora, foram cerceadas em suas liberdades em função desse desvio de comportamento masculino.

As mulheres já aprenderam a reagir. E “aprender” é a palavra, porque nem muito tempo atrás, éramos todas educadas a não reagir para não passar vexame, ou ainda, por causa da certeza de que o vexame não ia resultar em nada e a impunidade era certa. Esse cenário mudou um pouco, mas não o suficiente. O fato é que agora as mulheres berram, pedem socorro, reagem fisicamente e conseguem chamar a atenção de quem está à sua volta. No caso do universitário, por exemplo, ele precisou ser protegido pelos seguranças da CPTM para não ser linchado.

Volta à baila a sugestão de confinar as mulheres em vagões específicos, “um espaço só para elas”. Ora, eu prefiro citar aqui uma frase colhida na rede social: “arrumem, isso sim, uma jaula para esses animais”. O fato é que vagões só para mulheres é uma medida segregacionista, inaceitável e ineficaz. Mulheres são maioria numérica e de nada adiantaria confiná-las em número limitado de vagões. Além disso, ao menos indiretamente, esse tipo de iniciativa acaba por punir a vítima: afinal, quem tem de ser cerceado em sua liberdade, uma vez que estupro é crime?

A ideia é que o temor por uma reação coletiva iniba o criminoso. Caso contrário, pelo andar dos acontecimentos, teremos de lançar a moda das burcas!

Antes que sejamos nós a sofrer punição, são urgentes as estratégias para esclarecer acerca da gravidade desses crimes e coibir os molestadores. O que certamente falta aos homens incontroláveis é um mínimo de educação e respeito, aquela “formatação” básica que os seres humanos ganham desde o berço. Nos casos mais graves, falta civilidade, senso de valor da vida. Até agora, não se conhece outra maneira de corrigir essas personalidades desviadas senão a cadeia.




Ivone Zeger - Advogada, consultora jurídica, palestrante e escritora

Fonte: https://dcomercio.com.br/publicacao/s/atentado-ao-pudor-e-a-paciencia


Gerenciar bem tempo, processos e pessoas são alguns dos segredos para aumentar renda

 

Segundo Andressa Gnann, é preciso dividir para multiplicar 

 

A empresária e advogada Andressa Gnann também é mãe, palestrante, mentora de empreendedoras, sócia fundadora e gestora do escritório Gnann e Souza Advogados, considerado como Referência Nacional e Melhores do Ano em Advocacia e Justiça, responsável pelo projeto Papo de Leoa e idealizadora do Treinamento Full Life. E com tantos afazeres, ela acredita que gerenciar bem o tempo, os processos e as pessoas são alguns dos principais segredos para ganhar dinheiro. 

“Tomo por base os ensinamentos de Robert Kiyosaki, que escreveu Pai Rico, Pai Pobre. Ele explica que quem não aprender a fazer dinheiro dormindo terá que trabalhar a vida toda, por isso acredito que é necessário entender a importância da receita passiva e do gerenciamento de tempo, de processos e de pessoas”, explica. 

Segundo Andressa, muitos são os que querem “abraçar o mundo”, realizando sozinhos uma série de tarefas. Neste caso, porém, a empresária acredita que não há espaço para expansão. “Todos nós temos 24h e, quando fazemos tudo sozinhos, ficamos limitados ao tempo. Trabalhar sozinho não permite multiplicar os resultados, então é necessário dividir para multiplicar”, afirma. “No meu caso, tenho várias empresas, mas também tenho equipes extraordinárias que são as responsáveis por tocar o operacional das empresas. Sozinha, eu não conseguiria fazer nada disso, portanto, é importante saber fazer o gerenciamento de tempo, de processos internos e de pessoas”, orienta. 

Organizar um bom time que possa ajudar a escalar os negócios mantendo a qualidade é uma das sugestões de Andressa para quem quer aumentar os seus resultados. “Eu sei que é difícil delegar, pois temos a impressão de que ninguém fará como a gente. E não farão mesmo! Porém, com processos internos bem definidos, é possível delegar com mais segurança para manter a qualidade na prestação do serviço”, diz ela. 

Andressa acredita que, além de gerenciar os processos internos e as pessoas, para uma pessoa multiplicar seus resultados, ela precisa aprender a gerenciar melhor o tempo, afinal, muitas pessoas acabam gastando horas preciosas do dia com tarefas pouco importantes. “Quem deseja ganhar dinheiro de verdade, precisa mudar de atitude. Não é somente sobre trabalhar duro, mas principalmente, fazer certo. As inúmeras horas gastas vendo banalidades nas redes sociais, por exemplo, poderiam estar sendo usadas para criar novos negócios e impulsionar ideias”. 


Andressa Gnann - palestrante, empresária, empreendedora serial, advogada, mentora, professora, coach, consultora de negócios e responsável pelo projeto PAPO DE LEOA que tem o compromisso em instruir, inspirar e empoderar mulheres, promovendo uma vida plena, equilibrada, próspera e feliz. Além de sócia e investidora em microempresas, também é sócia fundadora do escritório Gnann e Souza Advogados, classificado como referência nacional, reconhecido como Melhores do Ano em Advocacia e Justiça e com prêmio Quality Justiça. Andressa Gnann é uma figura multifacetada com habilidades e competências em várias áreas distintas, equilibrando com maestria os seus diversos papéis e liderando iniciativas voltadas para o público feminino. Para mais informações, acesse o instagram.com/ANDRESSA.GNANN e pra conhecer o projeto Papo de Leoa acesse o instagram.com/papode.LEOA.

 

Pesquisa aponta falta de oportunidades e reconhecimento como os maiores desafios profissionais de mulheres pelo terceiro ano consecutivo

 O estudo, realizado anualmente pelo Infojobs, HR Tech que desenvolve soluções para RH, mostrou que 71% das profissionais acreditam ter perdido vagas ou promoções apenas pelo gênero

 

Pelo terceiro ano consecutivo, a pesquisa realizada pelo Infojobs, HR Tech que desenvolve soluções para RH, traça as vivências enfrentadas pelas mulheres no mercado de trabalho mostrou que encontrar oportunidade (27%) e reconhecimento ou crescimento profissional (26%) estão entre os principais desafios enfrentados diariamente por elas. Neste cenário, 77% acredita que homens têm mais chances, assim como 88% crê que que existe desigualdade salarial - 54% delas já exercem a mesma função que um colega, porém ganhando menos.  

“Quando aprofundamos os números da pesquisa e comparamos com edições anteriores, enxergamos percepções que se repetem, como é o caso da credibilidade profissional. Tanto em 2023, quanto em 2024, há um sentimento de 69% das participantes de que apenas por serem mulheres, não estavam aptas o suficiente para exercer determinada função. E vamos além: 71% ainda enxergam que perderam a oportunidades apenas por serem mulheres. Na verdade, apenas 13% afirmam nunca terem enfrentado grandes obstáculos”, analisa Ana Paula Prado, CEO do Infojobs.  

A situação se inicia no processo seletivo, aponta o estudo, já 58% delas passaram por situações invasivas ou subjetivas, onde o foco não era somente a competência profissional. “Algo muito comum de ser perguntado durante as entrevistas é a questão da maternidade. Porque não perguntam também para os pais sobre paternidade? Perguntam sobre rede de apoio, necessidades da criança e nada disso é pertinente de fato no momento da contratação. Na verdade, pode até afastar a candidata ideal, pois a cultura da empresa também é refletida durante as entrevistas, e as pessoas estão dando cada vez mais valor para trabalhar em ambientes justos e saudáveis”, explica Ana. 

 

O mercado de trabalho 

Quando falamos em lideranças, 42% das participantes nunca trabalharam respondendo a uma alta gestão feminina. Em contrapartida, 40% das entrevistadas dizem que já  trabalharam em uma empresa onde a quantidade de mulheres na liderança era maior do que a de homens. Em comparação com o levantamento divulgado pelo Infojobs em 2023, o índice deste ano registrou um crescimento de 4 pontos percentuais, o que aponta mudanças positivas para o mercado. Nesse cenário, 47% afirmam que ao menos uma dessas mulheres na liderança era negra. 

Sobre diversidade, 62% das entrevistadas afirmam que não trabalham atualmente ou não trabalharam em algum momento da carreira com uma mulher trans, revelando mais um alerta. 

“A desigualdade é uma realidade, mas devemos lutar e agir como agentes da transformação, apoiando mulheres, instigando as empresas e até mesmo criando programas específicos de desenvolvimento para profissionais mulheres, na liderança ou não.  

Vale lembrar que a pesquisa mostrou que, durante a jornada profissional, 70% já se sentiram ou se sentem mais apoiadas e/ou motivadas por outras mulheres do que por homens. Aqui, além do RH estabelecer programas de mentoria entre mulheres, realizar workshops e palestras sobre empoderamento feminino e criar grupos de apoio e networking, é necessário de implementar políticas de inclusão e igualdade de oportunidades e, com uma porcentagem alta assim, conscientizar os homens sobre o cenário atual das mulheres no mercado de trabalho”. 

 

Assédio ainda é um problema 

Durante o trabalho, 65% das entrevistadas afirmam que já sofreram assédio ou preconceito durante suas experiências profissionais. Destas, 65% das participantes relataram que a abordagem partiu de superiores e 17% de parceiros de trabalho. 

Nessa situação, a maior parte das participantes (45%) teve receio de reportar e omitiu a situação, 23% se posicionou no mesmo momento e 16% pediu demissão. Somente 5% comunicou ao RH.  

“É preocupante pensar que preferiram pedir demissão a reportar ao RH a situação, mostrando a importância mais uma vez da cultura de reforçar uma cultura igualitária e justa dentro das empresas. Para ajudar a diminuir casos como estes, a indicação é, além da conscientização das pessoas, a criação de canais de denúncias anônimas, já que isso diminui a chance de represálias por parte do assediador e protege a vítima”, afirma a CEO do Infojobs.  

Para a executiva, ao longo dos anos, muitas cenas se repetem, mas temos um cenário de evolução, ainda lenta, mas uma evolução e a chegada de novas leis. “No Brasil, atualmente, empresas de médio e grande porte devem possuir política de prevenção ao assédio sexual e outras formas de violência no local de trabalho. As que não têm, correm o risco de serem denunciadas ao Ministério Público do Trabalho ou multadas. Mas mesmo assim, o que refletiu na pesquisa mostrou que ainda há muito espaço para ganhar efetividade no que está sendo feito. É preciso um olhar atento para as necessidades coletivas e individuais, principalmente em situações que envolvem crimes, e é claro, motivar as mulheres a se posicionarem, garantindo que seus direitos sejam atendidos”, conclui. 

 

AMOSTRA

Pesquisa realizada pelo Infojobs entre fevereiro e março de 2024, com a participação de 742 pessoas que se identificam com o gênero feminino, de 18 a 60 anos.

 

Reajuste de medicamentos impacta orçamento familiar dos brasileiros

Planejamento do orçamento e programas de benefícios podem ajudar a aliviar os gastos e manter a adesão aos tratamentos
 

O envelhecimento da população vem acompanhado com o aumento da incidência de doenças crônicas. Os gastos com medicamentos comprometem boa parte da renda familiar e, com o reajuste médio de 4,5%, a partir de 1 de abril, vão representar um peso ainda maior no orçamento. “É fundamental garantir o acesso da população aos medicamentos para que possa dar continuidade aos tratamentos e ter mais qualidade de vida. Além de planejamento financeiro, os programas de benefícios de medicamento oferecidos pelos grandes laboratórios, ao promoverem descontos, ajudam a reduzir o impacto na renda familiar”, explica Eduardo Mangione, CEO da epharma, empresa que atende 33 milhões de pessoas e gerou mais de R 2 bilhões em economia de compras de medicamentos em 2023. 

Para se ter uma ideia, dados da plataforma da epharma apontam para o aumento do consumo de medicamentos para doenças crônicas, como hipertensão, por exemplo. Nos dois primeiros meses deste ano, o volume de medicamentos comercializados para tratar a doença aumentou 27,1% em relação ao mesmo período do ano passado. “O ecossistema da saúde precisa ajudar a garantir o acesso e a adesão aos tratamentos medicamentosos, visando o aumento do bem-estar", finaliza Mangione.
 

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