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domingo, 10 de março de 2024

Volta às aulas, TDAH e transtornos de aprendizagem

 



A Dra. Ana Carla Silvestre Sangineto, neuropsicóloga parceira da Docway, explica a diferença entre dificuldades e transtornos de aprendizado

 

Nos últimos anos, o Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) ganhou uma enorme visibilidade, em grande parte devido à proliferação de autodiagnósticos na internet. Tornou-se comum, ainda, nos depararmos com pais que, mesmo sem um diagnóstico confirmado pelo médico, atribuem as dificuldades escolares de seus filhos ao TDAH. Mas será realmente correto classificar o TDAH como um transtorno de aprendizagem? 

De acordo com a Dra. Ana Carla Silvestre Sangineto, neuropsicóloga parceira da Docway, empresa pioneira em soluções de saúde digital no Brasil, a resposta correta é: não. Contudo, a especialista explica que há impactos diretos na vida escolar da criança. “Embora o TDAH não seja classificado como um transtorno de aprendizagem, sua influência na aprendizagem é indireta, uma vez que se trata de um transtorno atencional, frequentemente associado à hiperatividade, que resulta em flutuações na capacidade de concentração das crianças”, explica. 

Os transtornos diretamente ligados a aprendizagem são a dislexia, relacionada aos processamentos linguísticos e à leitura; a disortografia, caracterizada pela dificuldade na aplicação das regras ortográficas; a disgrafia, que afeta a habilidade de escrever de maneira clara e organizada; e a discalculia, relacionada ao processamento numérico e raciocínio matemático. Para ficar ainda mais claro, a especialista explica como distinguir as dificuldades de aprendizagem dos transtornos de aprendizagem. 

“As dificuldades geralmente se manifestam de forma pontual, com um início e um fim determinados por eventos específicos, como mudanças de escola ou problemas familiares. Nessas situações, um suporte adicional na forma de aulas de reforço ou acompanhamento pedagógico pode ser suficiente para superar o obstáculo”, aponta. “Por outro lado, os transtornos têm uma origem neurobiológica, ou seja, a criança já apresenta essa disfunção desde as fases iniciais da vida, antes mesmo de frequentar a escola”, conta a neuropsicóloga. 

No caso da discalculia, a criança pode ter dificuldade em compreender conceitos básicos de matemática, como a soma de 2 +2, que, se não tratada adequadamente, pode afetar suas habilidades na vida adulta, como a capacidade de lidar com transações financeiras simples. Casos como esse exigem investigação neuropsicológica e intervenção para desbloquear habilidades específicas. 

O diagnóstico de um transtorno de aprendizagem envolve uma análise detalhada, que inclui entrevistas com todas as partes envolvidas, desde a própria criança até os pais e professores, seguida pela aplicação de testes psicológicos e de rastreamento para avaliar o nível de dificuldade em relação ao esperado para o desenvolvimento típico. “Somente com base em evidências científicas sólidas é possível encaminhar a criança para um tratamento adequado que permita superar os desafios do transtorno”, afirma.

A neuropsicóloga ressalta ainda que a vida plena é sim uma realidade para crianças e adultos com ou sem dificuldade ou transtorno de aprendizagem. “Com o suporte adequado, incluindo intervenções educacionais personalizadas, terapia e apoio psicológico, indivíduos com essas desordens podem desenvolver estratégias eficazes para lidar com seus desafios e alcançar sucesso em diversas áreas da vida. Além disso, a conscientização e o entendimento da comunidade são fundamentais para promover a inclusão e eliminar estigmas, permitindo que todos tenham a oportunidade de alcançar seu pleno potencial”, complementa a Dra. Ana Carla Silvestre Sangineto.


7 benefícios do autocuidado para a saúde mental da mulher

 

Pixabay

As altas demandas diárias muitas vezes fazem com que elas deixem o cuidado pessoal em segundo plano


Com excesso de atividades e demandas diárias, as mulheres muitas vezes se veem mergulhadas em uma rotina dedicada não apenas ao trabalho, mas também aos filhos, à família e às responsabilidades domésticas e com isso podem deixar pouco espaço para cuidarem de si mesmas. Nesses casos, a falta do autocuidado pode comprometer significativamente a saúde mental delas

A psicóloga Gabriela Borba, especialista em Terapia Cognitivo Comportamental (TCC), ressalta a importância vital do autocuidado para o bem-estar das mulheres e como ele pode refletir de forma positiva em diversos aspectos da vida delas. Ela destaca sete benefícios fundamentais que destacam como o autocuidado pode ser transformador para a saúde mental feminina:

  • Melhora da Autoestima: Investir em autocuidado promove uma maior valorização pessoal, fortalecendo a autoestima e cultivando uma relação mais positiva consigo mesma.
     
  • Promoção da Saúde Física e Mental: Cuidar do corpo e da mente é essencial para manter um ótimo estado de saúde, refletindo-se em uma maior qualidade de vida e bem-estar geral.
     
  • Redução do Estresse e da Ansiedade: Priorizar momentos para cuidar de si mesma pode reduzir significativamente os níveis de estresse e ansiedade, proporcionando uma sensação de calma e equilíbrio.
     
  • Fomento de Relações Mais Satisfatórias: Ao priorizar o autocuidado, as mulheres podem nutrir relacionamentos mais satisfatórios não apenas consigo mesmas, mas também com os outros, promovendo vínculos mais saudáveis e gratificantes.
     
  • Aumento da Resiliência: Ao praticar o autocuidado, as mulheres fortalecem sua capacidade de enfrentar desafios e adversidades, desenvolvendo uma maior resiliência emocional.
     
  • Estímulo à Criatividade e à Expressão: Momentos de autocuidado proporcionam espaço para a expressão criativa e o desenvolvimento pessoal, incentivando a descoberta de novas paixões e interesses.
     
  • Fortalecimento do Sentido de Identidade: O autocuidado fortalece o vínculo com a própria identidade, permitindo que as mulheres se reconheçam como indivíduos únicos e valorizados.

"A prática do autocuidado é um ato de amor próprio e uma prioridade para a saúde mental da mulher", enfatiza a especialista. "Ao reservar um tempo para si mesmas, as mulheres fortalecem não apenas sua própria saúde mental, mas também a capacidade de cuidar dos outros de maneira mais eficaz e compassiva", finaliza Gabriela.


Gabriela Borba-Psicóloga Clínica especialista em Terapia Cognitivo Comportamental (TCC). Neuropsicóloga com foco em Avaliação Neuropsicológica. Especialista em Terapia Comportamental Dialética (DBT). Supervisora Clinica em atendimento. Idealizadora do Desenrola Podcast
@gabrielaborbapsi


"Pobres Criaturas" e as Políticas do Corpo

Acho que a crítica mais devastadora que eu vi ou ouvi a respeito de “Pobres Criaturas” veio de minha mulher, na saída do cinema: enquanto eu dizia, mexido com o filme, que aquilo era uma espécie de “Odisseia”, versão feminina, Teca me falou que o filme era condescendente com as mulheres na exata medida em que parece fazer uma fábula feminista de libertação. Ela não se sentiu representada pela personagem principal, Bella Baxter. Vejo a crítica especializada se debulhando em elogios ao filme de quase duas horas e meia que tem fabulosos atores, desempenhos e beleza plástica. O livro que deu origem ao mesmo, o roteirista e o diretor são todos homens. Vou tentar responder a essa crítica, não sei se terei sucesso.

“Pobres Criaturas” é um filme belíssimo plasticamente, perturbador e perfeitamente desagradável em várias passagens. O diretor, com nome impronunciável, já fez outros filmes com essas características. Para quem não viu o filme, e acho que são muitos, vou fazer um resumo com um mínimo de spoilers, espero: um cientista/Frankenstein, Godwin Baxter, que coloca cabeça de cachorros em galinhas e faz experiências com órgãos humanos, resgata uma moça que havia se suicidado. Descobre que ela estava grávida, pega o Cérebro do bebê e coloca no corpo da moça que morreu. O primeiro ato do filme é bem marcado por esse fio condutor, de um bebê habitando o corpo de uma mulher adulta, com dificuldades de coordenação de movimentos e aquisição de linguagem, destruindo coisas e fazendo arte pelo castelo do cientista. Seu criador, que ela chama de pai, tem o rosto deformado e menciona várias vezes os experimentos sádicos que seu pai, também cientista, realizou em seu corpo. Seu nome é Godwin, e a menina/mulher o chama de God, um diminutivo e uma piada que, God (Deus em Inglês) representa essa divindade surgida no século dezenove:  o Deus da Razão, da lógica científica, que pretende subjugar e intervir na Natureza sem pesar as consequências dessa intervenção. Um Frankenstein criado por um pai sádico cria uma pobre criatura, uma espécie de Frankenstein feminino que tenta proteger e controlar. Lógico que Bella não vai se deixar controlar. Nessa parte do filme, a mulher/criança começa a descobrir a própria sexualidade, manipulando e masturbando seus genitais em todos os lugares. Seu pai tenta controlar seus impulsos chamando um assistente, Max, para se casar com Bella. Mas a menina foge com um advogado cafajeste, Duncan e, com ele, vai conhecer o mundo e seu corpo.

O Deus da Razão e da Ciência separou o Cérebro do seu corpo. Esse Cérebro sem corpo carece de humanidade e compaixão. O sono da Razão produz seus monstros, como diria um quadro de Goya. O filme fala desses monstros e uma vítima frequente é o corpo da mulher. Bella Baxter vai viver uma jornada como de Ulisses, na Odisseia, para voltar para seu lar, e tomar posse do seu corpo e de sua alma. O homem cafajeste que a leva ao mundo acaba se perdendo diante de sua liberdade e a posse de seu corpo, seja transando, seja devorando pastéis de Santa Clara em Lisboa, seja chorando ao ver a pobreza em Alexandria. Ela tudo experimenta, tudo sente, tudo percorre com seus sentidos e seu entendimento.

Bella está fugindo de vários homens que tentam subjugá-la, seja com cuidados, sexo, poder, até amor, e escolhe ficar com um homem que consegue respeitar sua jornada, suas experiências mas, acima de tudo, a posse de seu próprio desejo.

Concordo com a Teca: a mulher não precisa da autorização de ninguém para achar seu caminho, e a recuperação do próprio corpo é fetichizada e colada com uma ideia masculina de liberdade, que é dar para quem ela quiser. É claro que estou exagerando, para situar a crítica. Acho o filme muito legal, inclusive, por levantar essa e muitas questões, mais ou menos profundas. Bella Baxter faz um percurso longo de descoberta de si e de seu destino, num círculo perfeito até descobrir a causa do suicídio de sua mãe e vencer, mais uma vez, a opressão que ela não conseguira vencer.

Acho que Bella Baxter está buscando se salvar do domínio dos Frankensteins do nosso tempo, sobretudo, da intervenção cega no fluxo da vida desse mundo dominado por fantasias masculinas de controle. Não por acaso, ela termina o filme estudando Medicina. Tomara que seja para trazer a alma da cura de volta ao nosso mundo.

 

Marco Antonio Spinelli - médico, com mestrado em psiquiatria pela Universidade São Paulo, psicoterapeuta de orientação junguiana e autor do livro “Stress o coelho de Alice tem sempre muita pressa”.

 

4 dicas para cuidar da saúde mental feminina no trabalho remoto

Dupla jornada, responsabilidades com a vida familiar e salário desigual são alguns dos motivos que levam a diagnósticos de distúrbios relacionados à saúde mental

 

A Sami, healthtech revolução dos planos de saúde, por meio do time de saúde, identificou que as mulheres tiveram prevalência nos diagnósticos relacionados à saúde mental, com pelo menos um distúrbio associado. Segundo a base da operadora, 14% possui diagnóstico de ansiedade e 3% de depressão, e pelo menos 1% apresentou transtorno de estresse. No mês da mulher, a healthtech visa promover a conscientização quanto à sobrecarga que há na rotina feminina.

Um estudo do IBGE apontou que, apesar da participação feminina no mercado de trabalho ter aumentado, as mulheres seguem ganhando menos que os homens. Nos afazeres domésticos, incluindo cuidados com pessoas, as mulheres dedicam mais tempo — em média, 21,4 horas semanais e os homens, 11 horas. Nesse sentido, o trabalho remoto, ou home office, tem se mostrado uma ferramenta poderosa na promoção da saúde mental das mulheres, permitindo uma conciliação mais equilibrada entre vida profissional e pessoal. De acordo com dados recentes, as mulheres são as mais beneficiadas por esse modelo flexível que traz impactos positivos significativos para seu bem-estar.

“Para valorizar e empoderar mulheres no mercado de trabalho é ideal fornecer recursos para diminuir as dificuldades no desenvolvimento de carreira delas. Um exemplo é a contratação de mulheres - grávidas ou com pretensão de ter filhos em algum momento”, afirma Sofia Any, gerente de pessoas na Sami.

Quando não há flexibilidade, o impacto negativo pode ser estrondoso. Em uma pesquisa conduzida pela McKinsey & Company, em parceria com LeanIn.Org, 38% das mães com filhos pequenos afirmaram que, sem flexibilidade no local de trabalho, teriam de abandonar a empresa ou reduzir a carga horária. O estudo foi feito com 276 organizações que empregam mais de dez milhões de pessoas.

“Fui contratada pela Sami em 2020 com seis meses de gestação. Eu sempre questionava se a recrutadora se lembrava que eu estava grávida e ela sempre destacava que a empresa tinha muitos planos para mim e que gravidez nunca seria um problema. Passei pelo período de experiência e nem acreditei que fui contratada, pude ter a licença maternidade, acompanhar meu filho. Foi ótimo!”, relata Ana Paula Andrade, tech manager da Sami.

A profissional ainda lembra como funcionava a rotina de trabalho no período da amamentação. “Quando voltei da licença maternidade tive todo suporte da Sami. Podia desligar a câmera e amamentar meu filho sem problema algum. Hoje, quando precisam de mim em compromissos presenciais em São Paulo, há uma preocupação da empresa em escolher locais que sejam bons para mim e meu filho. Tenho um sentimento enorme de gratidão pela Sami”, finaliza.

Práticas para cuidar da saúde mental feminina no trabalho remoto

Um estudo recente publicado na Harvard Business Review revelou que 70% das mulheres que trabalham em regime de home office relataram uma melhora significativa em seu equilíbrio entre vida profissional e pessoal. Mesmo assim, é fundamental que as empresas e as próprias mulheres estejam atentas à importância de cuidar da saúde mental, mesmo durante o trabalho remoto. A Dra Karina Santos, médica da Sami, separou 4 dicas práticas para conciliar o trabalho remoto com boas práticas no dia a dia:

  1. Estabelecer Limites: Definir horários específicos para o trabalho e momentos de descanso ajuda a manter um equilíbrio saudável entre a vida profissional e pessoal.
  2. Praticar Autocuidado: Incorporar pausas ativas, exercícios físicos e momentos de relaxamento ao longo do dia pode ajudar a reduzir o estresse e aumentar o bem-estar.
  3. Comunicar-se Abertamente: Promover uma comunicação transparente e aberta com colegas e gestores sobre as necessidades individuais e os desafios enfrentados no trabalho remoto é essencial para criar um ambiente de apoio mútuo.
  4. Buscar Apoio Profissional: Incentivar o acesso a recursos de saúde mental, como terapia online, programas

Sami


Jovens e segurança no ambiente online: como abordar o assunto em casa e acolher as dúvidas dos filhos

 Conscientizar sobre os riscos é importante para ter uma navegação mais segura nas redes; especialista aponta quatro dicas essenciais

 

Participando ativamente das redes sociais, jogando e consumindo uma ampla variedade de conteúdos digitais, crianças e adolescentes estão c\omeçando a ficar atentos aos riscos que envolvem a internet. Segundo dados divulgados pela Microsoft, em sua Pesquisa Anual Global de Segurança Online, 87% dos jovens estão discutindo com seus familiares sobre os perigos online. No entanto, alguns pais ainda não participam desse diálogo ativamente, e o acesso sem restrições e consciência também traz uma série de desafios, que vão desde o cyberbullying e ataques hackers até a exposição a conteúdos inapropriados. 

"Ensinar crianças e adolescentes sobre segurança online é importante para capacitá-los a navegar de forma responsável e prudente na internet. Ao fornecer-lhes as habilidades e os conhecimentos necessários para proteger sua privacidade, identificar riscos e comportar-se de maneira ética, estamos ajudando a construir uma geração de usuários digitais conscientes”, comenta Henrique Nóbrega, diretor fundador da Ctrl+Play, escola de programação e robótica para jovens de 7 a 17 anos. 

Pensando nisso, o especialista aponta orientações para os pais ajudarem seus filhos a navegarem seguros na web. Confira:

 

Conscientizar sobre os riscos

É preciso começar a educação sobre segurança com uma conversa aberta sobre os vários perigos que eles podem enfrentar na internet, como cyberbullying, fraudes, divulgação de informações pessoais e exposição a conteúdos inadequados. Essa conscientização é o ponto de partida para que os jovens entendam os perigos e saibam identificá-los para agir e se protegerem durante a navegação.
 

Falar de privacidade

Preservar a privacidade é essencial para uma navegação prudente. Isso envolve instruí-los sobre como ajustar adequadamente as configurações de privacidade nas redes sociais, evitar divulgar dados pessoais sensíveis, evitar divulgação de fotos para desconhecidos e identificar tentativas de phishing, entre outras fraudes. Explicar as consequências, como a utilização indevida dessas informações, facilita entender os motivos do cuidado.

 

Gerenciar senhas e segurança de contas

Os adolescentes e as crianças precisam receber orientação e acompanhamento na hora de criar senhas robustas e exclusivas para suas contas online. Isso implica também em adotar a autenticação em duas etapas sempre que viável, e ensinar sobre como identificar e denunciar atividades suspeitas. 

Não existe uma idade "certa" para deixar as crianças terem contas nos sites e plataformas que desejam, mas o ideal é que um responsável tenha acesso e controle. A melhor solução não é proibir, e sim monitorar.
 

Ter um diálogo aberto e contínuo

Por último, é crucial manter uma comunicação franca e regular com os jovens sobre segurança na internet. Vale criar um espaço de acolhimento, se mostrar disponível para oferecer orientação e incentivá-los a compartilhar com os responsáveis as suas experiências, dúvidas e preocupações. 

“Pais, educadores e outros adultos de confiança desempenham um papel vital ao fornecer orientação e suporte aos jovens durante sua jornada no mundo digital, que tem muitos lados positivos a oferecer”, finaliza o diretor da Ctrl+Play. 


 Ctrl+Play

 

A intuição feminina


A intuição pode ser, por vezes, confundida com o que algumas pessoas costumam chamar de “sexto sentido”, porém a intuição é muito mais profunda e palpável. Esta percepção feminina tem muito mais a ver com sensibilidade, fruto de uma sabedoria herdada de nossas mães e avós. É uma capacidade de discernir diferente em situações decisivas ou críticas. 

Mesmo que alguns homens possam ter certa sensibilidade, somos diferentes. Homens e mulheres são por essência diferentes, possuem talentos e experiências próprias. Por isso, a intuição é uma característica bem mais comum à mulher. 

E como, então, a mulher pode contribuir com a sociedade a partir da sua percepção mais aguçada e sensível? Te convido a refletirmos um pouco acerca disso. 

Sabe aquele sentimento que surge do nada e incomoda frente a um perigo ainda não iminente, sem sabermos explicar sua origem? É a intuição. Isto é, a capacidade de dizer o que é, por vezes, inexplicável. Aquela opinião solicitada por seu esposo ou namorado frente a algo que ele está inseguro de decidir, fazer. Aquela visão esclarecedora que ele espera de você, esta é a intuição. Nessas e em tantas outras situações, a intuição pode ser colocada a serviço próprio e também do outro. 

Obviamente que nós, mulheres, não podemos usar deste artifício para nos considerarmos “donas da verdade”. Se o meu e o seu coração não estiverem intimamente ligados ao Senhor e ao discernimento no Espírito Santo, sairão de nossas bocas apenas palavras soltas, palavras vãs, das quais o mundo está cheio!

Recordo sempre de uma cena em que meu esposo diz que foi decisiva  para ele me pedir em namoro. Éramos amigos e frequentávamos o ambiente universitário por algumas horas. Certo dia, ele disse que, ao atravessar o portão de entrada da faculdade, me viu parada no pátio, contemplando e tentando tirar uma foto do lindo pôr do sol que estava por detrás de uma árvore. Naquele momento ele disse a si mesmo que queria se casar comigo, pois enquanto ele (homem) só via mais um dia comum, eu (mulher) via uma cena incrível da natureza a nos presentear em mais um dia de vida. Ele sabia que precisava, na vida dele, de alguém que visse as coisas com outros olhos.

Para mim, minha atitude no pátio era algo natural, mas para ele fez toda a diferença. E saber disso, que trago outro olhar e sensibilidade para a vida do outro, não é algo trivial. Por isso, não devemos nos acostumar com o que sentimos, com nossas atitudes que consideramos apenas pessoal. Devemos transformar nosso dom e sensibilidade em dedicação, em serviço ao outro. 

Usemos dos dons que Deus nos deu para sermos melhores e fazermos o mundo se encantar com a beleza que passa despercebida na correria do dia a dia. Que Deus abençoe seus dons, sua intuição! Com carinho, Camila Carvalho Duarte.

 

Camila Carvalho Duarte - colaboradora da Fundação João Paulo II e atua como educadora no PROGEN (Projeto Geração Nova) e no CAC (Centro de Atendimento Comunitário), duas Unidades pertencentes à Rede de Desenvolvimento Social Canção Nova. Instagram: @camilacarvalhoduarte

 

Estressadas e com razão: por que a sobrecarga é maior para as mulheres?

Psicólogo dá dicas de saúde mental e explica as razões pelas quais o universo feminino é mais suscetível ao estresse, ansiedade e depressão

 

As mulheres sempre tiveram fama de estressadas e, agora, as pesquisas confirmam: é verdade, elas sofrem mais do que os homens com estresse, ansiedade e depressão. Um levantamento da Vittude, healthtech de desenvolvimento de programas de saúde mental para empresas, mostra que mais de 10% das mulheres enfrentam níveis graves ou extremamente graves de estresse. 

As crises de ansiedade são outro problema para 15,72% das mulheres contra 6,66% dos homens. Já a depressão grave chega a 10,17% no universo feminino, uma taxa superior à dos homens, que gira em torno de 8%. 

Mas, afinal, quais as causas desse desequilíbrio na saúde mental de mulheres e homens? Por que elas apresentam maiores níveis de estresse associados à irritabilidade, tristeza, insônia, baixa estima, sonolência e fadiga?

Mestre em Análise do Comportamento, o psicólogo Guilherme Alcântara Ramos explica. “O problema é principalmente cultural. As mulheres são responsáveis por grande parte das atividades não remuneradas e que consomem esforço, tempo e dedicação. O trabalho doméstico e o cuidado com os filhos associados às obrigações profissionais levam a jornadas diárias muito longas. Como consequência, elas têm menos tempo de descanso e de lazer”, diz o professor do curso de Psicologia do UniCuritiba – instituição que integra a Ânima, o maior e mais inovador ecossistema de ensino de qualidade do país. 

Além da sobrecarga física e mental, as mulheres ainda convivem com o estigma de que os ciclos hormonais são responsáveis por torná-las excessivamente “emocionais”. Essa crença menospreza e deslegitima os sentimentos femininos. “A falta de validação social na hora de enfrentar um conflito aumenta a frustração e o estresse sofrido pelas mulheres”, continua o psicólogo. 

 

Fatores estressores

A exposição a fatores sociais estressores pode até ser igual para homens e mulheres, mas a sobrecarga diária não. 

Ainda que ambos tenham de administrar a pressão para atingir metas no trabalho, limitações financeiras, condições sociais vulneráveis ou desemprego, os quadros de estresse se agravam em mulheres por causa de fatores culturais – como a não valorização das atividades domésticas – e a dificuldade de validar sentimentos, capacidades e competências. 

“É isso o que deixa as mulheres mais suscetíveis, afinal, elas são responsáveis, na maioria das vezes, por um conjunto de atividades que não é gratificante nem reconhecido, mas é exigido delas. Para completar o cenário desigual, a disparidade salarial no mercado de trabalho potencializa a frustração”, analisa o especialista. 

Outros fatores que “pesam” sobre os ombros femininos envolvem a questão biológica. Geralmente, as mulheres são mais pressionadas para se casar e engravidar – ou não engravidar para resguardar sua atuação profissional. 

Segundo o professor do UniCuritiba, essa pressão social não pode ser ignorada no contexto da saúde mental. “Tanta cobrança gera uma crise pessoal e íntima em relação aos planos de vida e de carreira, justamente porque a mulher sabe que uma gravidez e a atenção à família aumentam as responsabilidades em casa e podem colocar em risco as oportunidades profissionais.”

 

Riscos reais à saúde


Os níveis elevados de estresse e ansiedade comprometem a saúde das mulheres em vários aspectos, levando à hipertensão, arritmia cardíaca, maior predisposição a dores crônicas, fibromialgia, alterações do sono, exaustão e fadiga crônica.  

O prejuízo é significativo para a saúde física e mental, alerta o psicólogo Guilherme Alcântara Ramos. “O estresse e a ansiedade facilitam a ocorrência da depressão e influenciam questões de autoestima, autoeficácia e senso de realização. A consequência é o isolamento social e a insatisfação pessoal.” 

A dica do especialista é ficar atento aos sinais, buscar engajamento e apoio das pessoas próximas e, se necessário, recorrer à ajuda terapêutica. “Boa alimentação, atividade física, descoberta de hobbies, tempo de lazer, descanso e atividades agradáveis, satisfatórias e alinhadas às percepções do que é uma boa vida são estratégias importantes para manejar o estresse e a ansiedade”, ensina o professor do UniCuritiba.

 

Dicas para aliviar a sobrecarga

ü Faça um investimento na saúde física e mantenha uma rotina diária de exercícios. A prática de atividades físicas e esportes libera serotonina, endorfina e dopamina, hormônios responsáveis pela sensação de bem-estar, felicidade, prazer e recompensa.

 

ü Mantenha uma alimentação equilibrada e saudável, com menos industrializados e mais “comida de verdade”.

 

ü Não fume e evite bebidas alcóolicas. Em um primeiro momento, o álcool pode trazer uma sensação de relaxamento, mas é um equívoco apostar nele como solução para o estresse.

 

ü Crie bons hábitos de descanso e rotinas de relaxamento para ter um sono de qualidade. Dormir bem é essencial para a saúde mental.

 

ü Tenha hábitos de lazer e mantenha a convivência social com pessoas queridas e de confiança.

 

ü Invista no autoconhecimento e em atividades de desenvolvimento pessoal que ajudem no reconhecimento dos desejos pessoais, objetivos de vida e limites.

 

ü Encontre um ponto de equilíbrio entre o trabalho, os estudos (se for o caso), os relacionamentos e a vida pessoal.

 

ü Aprenda a fazer a gestão do tempo, a organizar a rotina, a comunicar com clareza suas frustrações e a dizer “não” ou a pedir ajuda sempre que for preciso. Livre-se da armadura de “mulher-maravilha”.

 

ü Faça pequenos intervalos durante a jornada de trabalho. Essa prática ajuda a perceber e a controlar o estresse, alivia o cansaço, evita a exaustão e melhora a performance e a produtividade.

 

Pressão, comparação e redes sociais

De acordo com o professor Guilherme Alcântara Ramos, essas medidas protetivas atenuam o estresse e a ansiedade, aumentam a percepção de bem-estar, a qualidade de vida e resguardam a saúde mental das mulheres. 

“Desde a infância e a adolescência as meninas são mais suscetíveis à ansiedade e ao estresse do que os meninos. Por isso, é importante que elas tenham meios para canalizar os sentimentos e para construir suas identidades sem tanta sobrecarga. Pais e familiares têm papel fundamental nisso”, comenta. 

Por fim, o psicólogo faz um alerta: “Com o advento das redes sociais, a comparação constante, a busca por padrões estéticos inalcançáveis, o desvirtuamento da realidade e a sensação de inferioridade, meninas e adolescentes ficam ainda mais propensas a desencadearem, precocemente, quadros de ansiedade e depressão. Para prevenir é necessário que os pais tenham atenção redobrada à saúde mental das filhas”, finaliza Guilherme.

 


Fotos: Banco de imagens Freepick


UniCuritiba


Saúde mental feminina X etarismo no trabalho: 32 % das mulheres acima de 50 anos sofrem com o desemprego no Brasil

 

Depressão e ansiedade podem estar atreladas ao sentimento de escassez devido ao etarismo em espaços corporativos, afirma especialista do CEUB


O processo natural do envelhecimento é mais cruel para as mulheres, diante do modus operandi da sociedade moderna. Fatores como perda de colágeno, idade reprodutiva, pressão social e estética são diariamente colocados em xeque. Para além dos fatores biológicos, as oportunidades de inserção no mercado de trabalho são cada vez menores para elas. As dificuldades enfrentadas por mulheres com mais de 50 anos variam, com desafios cada vez mais significativos em relação ao desemprego na maturidade, como aponta pesquisa divulgada pela EY Brasil, especializada em recolocação e desenvolvimento profissional para pessoas com mais de 50 anos.

De acordo com o estudo, o desemprego há mais de um ano atinge 32% das mulheres 50+ e apenas 19% dos homens da mesma faixa etária. A pesquisa aponta ainda que 20% das mulheres 50+ optam por ocupações autônomas e freelancer, já os homens conseguem vagas como consultores, indicando menor espaço em cargos formais para o gênero feminino. Nesse sentido, a saúde mental dessas mulheres é diretamente afetada pela falta de oportunidade no mercado de trabalho. Lucas Benevides, psiquiatra e professor de Medicina do Centro Universitário de Brasília (CEUB), considera que a depressão e ansiedade podem estar atreladas ao sentimento de escassez devido ao etarismo em espaços coletivos e competitivos como a carreira.

De acordo com o psiquiatra, etarismo, ou discriminação baseada na idade, pode ter impactos significativos na saúde mental das mulheres, afetando sua autoestima, bem-estar emocional e psicológico porque a sociedade frequentemente impõe expectativas e padrões que valorizam a juventude, especialmente para as mulheres, o que pode levar a uma série de efeitos negativos quando elas envelhecem.

“À medida que envelhecem, muitas mulheres se deparam com estereótipos negativos sobre o envelhecimento, que podem ser internalizados, levando a sentimentos de desvalorização, invisibilidade e, em alguns casos, isolamento social. Isso pode aumentar o risco de depressão, ansiedade e diminuição da autoestima”, relata.

Segundo Lucas Benevides, as cobranças sociais relacionadas à aparência, produtividade e papéis tradicionais podem se intensificar com o passar da idade. Mulheres são frequentemente avaliadas por sua capacidade de manter a aparência jovem e atender às expectativas de cuidados com os outros, levando a uma pressão contínua que pode afetar negativamente sua autoestima. “A comparação com padrões inalcançáveis pode levar a uma percepção distorcida de si mesma e a sentimentos de inadequação e isso inclui o valor de uma carreira de sucesso”.

O preconceito contribui para o desenvolvimento de transtornos psicológicos mais graves, aponta o professor do CEUB. Ele destaca o exemplo do isolamento social, como uma tendência comum do envelhecimento, estando associado a um risco aumentado de transtornos de humor, ansiedade e demência. Além disso, a experiência de discriminação pode ser um fator de estresse crônico.


Desafios femininos

Encarar o envelhecimento e o etarismo de maneira positiva envolve a construção de resiliência psicológica e a busca por apoio social como a participação em grupos sociais ou atividades coletivas que valorizem a diversidade de idades, bem como o desenvolvimento de uma identidade positiva que transcenda a aparência física, ressalta o especialista. “Também é importante considerar práticas de autocuidado, como a manutenção de um estilo de vida saudável e a busca por terapia quando necessário”, afirma.

Para Benevides, abordar a saúde mental das mulheres após os 50 anos requer uma compreensão holística que inclua os aspectos físicos, emocionais e sociais do envelhecimento. É importante que a sociedade como um todo, incluindo profissionais da saúde mental, reconheça o etarismo, para promover uma visão mais inclusiva e respeitosa do envelhecimento. “O empoderamento das mulheres através da educação, apoio social e acesso a recursos de saúde mental ajudam a mitigar os impactos negativos do etarismo e promover uma experiência de envelhecimento mais positiva”.

Superar o etarismo feminino em todas as esferas, inclusive no âmbito profissional é um processo complexo e profundamente pessoal que varia significativamente de uma mulher para outra, dependendo de suas circunstâncias únicas, desejos e necessidades emocionais. No entanto, existem alguns aspectos essenciais que podem ajudar mulheres a enfrentar o preconceito enraizado na sociedade:

Suporte emocional: Ter acesso a uma rede de apoio composta por parceiros, familiares, amigos ou grupos de apoio pode fornecer um espaço seguro para expressar sentimentos e experiências. O suporte emocional é crucial para lidar com a montanha-russa emocional que muitas vezes acompanha a infertilidade.

Aconselhamento e terapia: Profissionais especializados em saúde mental, especialmente aqueles com experiência em questões de gênero, podem oferecer estratégias para lidar com o estresse, a ansiedade, a depressão e o luto que podem surgir com envelhecimento.

Informação e educação: Entender as opções de tratamento disponíveis e o que esperar de cada uma delas pode ajudar a mulher a se sentir mais no controle de sua jornada. Tomar decisões informadas é um passo crucial.

Autocuidado: Praticar o autocuidado, incluindo uma alimentação saudável, exercícios regulares, hobbies e atividades de relaxamento, pode melhorar o bem-estar geral e ajudar a gerenciar o estresse. O autocuidado também significa permitir-se vivenciar e expressar suas emoções sem julgamento.

Paciência e resiliência: Superar o etarismo muitas vezes requer paciência e resiliência diante de contratempos e desapontamentos. Desenvolver uma perspectiva resiliente pode ajudar a enfrentar os desafios emocionais e físicos de forma mais eficaz.

O psiquiatra do CEUB frisa que envelhecer pode ser uma experiência isoladora, mas as mulheres não estão sozinhas e buscar apoio e recursos pode fazer uma grande diferença para alavancar os projetos pessoais e profissionais. “Cada mulher deve encontrar seu próprio caminho para superar a senescência num caminho que respeite suas emoções, desejos e valores individuais”, completa.


Dia da Pipoca: conheça 5 curiosidades sobre a pipoca de micro-ondas


Marca líder na categoria, Yoki mostra curiosidades sobre a origem do produto e mercado brasileiro

 

Nesta segunda-feira, 11 de março, é comemorado no Brasil o Dia da Pipoca. Seja no lanche da tarde para saciar a fome ou naquele momento relax da noite para assistir a um filme ou uma série, o alimento é versátil, saboroso e, na sua versão micro-ondas, é ainda mais prático. Mas você conhece a origem deste produto? Sabe o porquê dos grãos estourarem em tão pouco tempo?

 

Com todo o seu reconhecimento e liderança neste segmento, a Yoki, marca da General Mills com mais de 30 anos de existência no Brasil, elencou 5 curiosidades sobre a pipoca de micro-ondas. Então, pegue sua embalagem, corra para o micro-ondas e descubra, em até 3 minutos (o tempo médio de preparo da pipoca Yoki), o que torna esse lanche tão especial!

 

 

1. O surgimento do micro-ondas teve relação com o milho da pipoca

Nos anos 40, o engenheiro estadunidense Percy Spencer, trabalhando próximo a uma máquina de magnetron, notou que a barra de chocolate que ele guardava no bolso quase derreteu devido às ondas de calor emitidas pela máquina. Intrigado, colocou grãos de milho sob o local, observando-os se transformarem em pipocas em segundos. Esse evento casual desencadeou uma série de experimentos que levaram à invenção do micro-ondas. No Brasil, essa tecnologia chegou apenas nos anos 90. A Yoki, posteriormente, introduziu no mercado brasileiro as pipocas para micro-ondas, tornando-se líder nesse mercado com variedade de sabores e tamanhos.

 

 

2. Há um lado certo para estourar

Dentro da embalagem de pipoca, há uma parte chamada susceptor, responsável por refletir e distribuir o calor do micro-ondas. Colocar o saco com o lado errado para baixo pode resultar em estouros desiguais ou demorados. A Yoki recomenda um tempo médio de 3 minutos, a depender da potência de cada micro-ondas.

 

 

3. Água é o segredo do estouro

A pipoca estoura porque há uma pequena quantidade de água dentro do grão de milho, protegida por uma casca dura. Quando aquecida, essa água vira vapor, expandindo os grãos e transformando-os em pipoca. A qualidade do milho também influencia neste estouro, como é o caso dos grãos premium das pipocas Yoki, por meio de sementes altamente produtivas. É a magia acontecendo dentro do micro-ondas!

 

 

4. Brasil, o país da pipoca

O Brasil é um dos principais exportadores de milho do mundo, e a Yoki é a líder absoluta em pipoca de micro-ondas no país, sendo o segundo maior mercado consumidor do mundo, perdendo apenas para os Estados Unidos. Com uma variedade de sabores e tamanhos no portfólio, a marca oferece opções para todos os gostos e ocasiões: manteiga, manteiga de cinema, pipoca sachê de manteiga, natural, natural com sal, toque de chef, bacon, caramelo e chocolate, além das inovações dos lançamentos sazonais com frequência.

 

 

5. Nem todo milho é igual: o de pipoca é especial 

Diferente do milho comum, o de pipoca tem mais amido duro em seu endosperma, o que permite o estouro. A umidade também desempenha um papel crucial, com o nível ideal entre 12% e 16%. É uma combinação perfeita de ingredientes para garantir aquela explosão de sabor a cada mordida!

 

Outra característica distintiva é a exclusividade dos grãos. Com a pipoca Yoki, por exemplo, a marca tem um compromisso ambiental por meio da agricultura regenerativa. Essa prática proporciona aos agricultores brasileiros acesso a sementes altamente produtivas, garantindo a qualidade dos grãos de milho utilizados. A meticulosa seleção de sementes com alto rendimento e resistência a pragas é parte integrante desta abordagem. 

 

É hora de celebrar o Dia da Pipoca com estilo e sabor! Para mais informações, receitas deliciosas e novidades, visite o site da Yoki ou siga  @yoki.brasil no Instagram.



Páscoa com Tradição: Dicas para uma Festa de Ovos Coloridos e Nutritivos

 

O Instituto Ovos Brasil incentiva a prática de pintar ovos de galinha nesta Páscoa, promovendo uma atividade familiar que une tradição, nutrição e diversão.
 

Segundo a nutricionista Lúcia Endriukaite, utilizar corantes naturais e explorar a criatividade na decoração são formas saudáveis e educativas de celebrar, reforçando a importância de uma alimentação equilibrada

 

À medida que a Páscoa se aproxima, o Instituto Ovos Brasil convida famílias de todo o país a redescobrir e a valorizar uma tradição milenar encantadora: a pintura de ovos de galinha. Esta prática, enraizada em diversas culturas ao redor do mundo, não apenas oferece um momento de diversão e expressão criativa, mas também serve como uma oportunidade educativa e saudável de celebrar essa época festiva. 

Lúcia Endriukaite, nutricionista do Instituto, destaca a importância dessa atividade lúdica. “Pintar ovos de galinha é mais do que um passatempo divertido. É uma chance de ensinar valores importantes às crianças, como a importância de manter uma alimentação saudável e equilibrada, especialmente em meio às celebrações”, afirma. 

A tradição de colorir ovos data de séculos atrás, simbolizando, na tradição cristã, a ressurreição e a vida nova. Entretanto, independentemente de crenças religiosas, esta prática celebra universalmente a renovação e o renascer da natureza na primavera. “Diferentemente dos ovos de chocolate, frequentemente associados à Páscoa, os ovos de galinha representam uma alternativa nutritiva, rica em proteínas, vitaminas e minerais essenciais, contribuindo para uma dieta mais saudável”, explica a nutricionista do Instituto Ovos Brasil. 

Para incorporar essa tradição às celebrações de Páscoa, Lúcia compartilha algumas dicas valiosas. “É crucial começar cozinhando os ovos para garantir a segurança alimentar. Para a pintura, recomenda-se o uso de corantes naturais, como suco de beterraba, açafrão ou espinafre, permitindo a criação de cores vibrantes de forma segura e natural”, alerta. 

Além disso, a decoração dos ovos pode se tornar uma atividade criativa e inovadora. Métodos como o uso de adesivos, fitas coloridas, carimbos e técnicas de decoupage podem embelezar os ovos, transformando-os em verdadeiras obras de arte sem comprometer sua qualidade nutricional. Após decorados, estes ovos podem ser exibidos como decoração ou presenteados, agregando um significado especial às festividades de Páscoa. 

Em um momento em que a saúde e o bem-estar estão em foco, reviver tradições como a pintura de ovos de galinha propõe uma celebração da Páscoa consciente e balanceada. O Instituto Ovos Brasil encoraja todos a explorarem sua criatividade e a aproveitarem esta época para fortalecer laços familiares, promovendo um estilo de vida saudável e uma alimentação equilibrada.

 

Instituto Ovos Brasil

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