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terça-feira, 5 de março de 2024

Quais são os cuidados necessários com a escova de dentes?

Entenda porque a maneira como o objeto é armazenado pode ter impacto significativo na eficácia da higienização bucal
 

A escova de dentes é a maior aliada para manter a saúde bucal sempre em dia. Mas, embora a ferramenta seja usada para promover a limpeza da região, o processo de utilização e armazenando do objeto pode resultar no acúmulo de microorganismo, criando um ambiente ideal para a proliferação de bactérias, fungos e vírus.

Pensando nisso, abaixo, Rebeca Paz, consultora da GUM®, marca especialista em produtos inovadores para cuidados bucais, explica como realizar o armazenamento e conservação do objeto de forma correta. Confira:
 

Armazenamento

Ao contrário do que se pensa, guardar a escova dentro de armários e gavetas não é o indicado, visto que são lugares quentes e úmidos. “As escovas ficam geralmente no banheiro, que na maior parte das vezes é o ambiente mais contaminado da casa e, suscetível a contaminação por essas bactérias. O ideal é optar por suportes abertos, em locais secos e ventilados. Apenas quando borrifamos um antisséptico nas cerdas, a escova pode ser guardada no armário do banheiro”, indica. Os protetores de cabeça de plástico que acompanham algumas escovas também são recomendados apenas para levar o item na bolsa ou em viagens.
 

Conservação

Para preservar a escova dental e a saúde, certifique-se de deixá-la secar completamente entre um uso e outro. “As escovas podem ser meios de cultura para germes, fungos e bactérias, que depois de um tempo podem se multiplicar em níveis significantes. Por isso, depois de utilizar a escova, agite-a vigorosamente sob água corrente e guarde-a em pé, de forma que possa secar”, aconselha.
 

Troca

O recomendado é substituir a escova de dentes a cada três meses, pois independentemente da aparência e bom estado das cerdas, elas sofreram desgaste e se desalinharam durante o tempo de uso. “A troca trimestral é crucial para garantir a limpeza eficaz e preservar a saúde bucal do usuário. Além disso, após períodos de doença, a substituição da escova de dentes precisa ser imediata, evitando assim a reinfecção e assegurando que o instrumento esteja livre de agentes patogênicos introduzidos durante a enfermidade. Observe também os sinais de desgaste nas cerdas, pois isso pode comprometer a eficácia na remoção da placa bacteriana e na limpeza da região”, conclui.

 

GUM®



Aumento do alcoolismo feminino vai igualar-se entre os sexos até 2030

A doença do alcoolismo também atinge as mulheres 
Divulgação/IMED
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No Mês da Mulher, Paulo Leme Filho aborda um tema polêmico para alertar sobre os riscos sociais e de saúde pública do consumo de bebidas


A informação de que o alcoolismo feminino vem crescendo no Brasil acontece desde antes da pandemia. E, segundo o Observatório Brasileiro de Informações sobre Drogas (Obid), até 2030 o número de mulheres dependentes do álcool será igual ao dos homens.

“Talvez o ambiente mais igualitário tenha contribuído para que esses dados viessem a público. Veja, não necessariamente para o consumo em si, mas para o encorajamento de as mulheres encararem seus hábitos sociais e relatarem, em pesquisas, seu consumo de álcool. Daí a descoberta de que o alcoolismo está presente em todas as camadas sociais, não distinguindo gênero”, pondera Paulo Leme Filho. O advogado que há 27 anos é abstêmio e ativista social lembra que 10% da população está sujeita a desenvolver alguma dependência, e que as mulheres estão neste grupo sim. “Só que elas são afetadas pelo vício de uma maneira diferente devido as suas características biológicas. E eu diria que as consequências são ainda mais difíceis para elas que sofrem muito preconceito e estão sujeitas a problemas mais graves de saúde”, analisa Paulo Leme Filho.

 

Para o advogado que lançou seu quinto livro sobre o tema – O Bonequinho – são várias as abordagens terapêuticas que podem ajudar dependentes e seus familiares e, todas passam por suporte emocional e de saúde mental. “A questão vai além do parar de beber. É preciso aprender a como lidar com os desafios enfrentados todos os dias e com as compulsões que desenvolvemos”, conta Leme Filho.

 

Ele reconhece que o aumento do consumo de bebida alcoólica entre mulheres jovens é uma tendência preocupante que merece atenção. “Assim como nos muito jovens, a relação entre o consumo de álcool, depressão e ansiedade entre as mulheres é claro. E é essencial abordar esse problema com educação, apoio à saúde mental e políticas responsáveis”, enfatiza.


 

Efeitos nas mulheres

 

Os efeitos do alcoolismo no organismo feminino tendem a ser mais fortes do que no masculino. Entre os problemas que podem surgir estão doenças cardíacas, cirrose e hepatite alcoólica. Também há uma chance maior de lapsos de memória e danos cerebrais.

 

Isso acontece porque a metabolização do álcool é diferente entre as mulheres. Fatores como tamanho menor, proporção de tecido gorduroso, concentração gástrica de desidrogenase alcoólica (enzima que realiza o processo do metabolismo do álcool no organismo) e variações hormonais fazem com que as mulheres fiquem embriagadas mais rapidamente. O médico Dráuzio Varella explica que isso faz com que a metabolização do álcool seja mais lenta nas mulheres e as consequências para a saúde apareçam mais rapidamente.


 

Doenças associadas

 

A literatura médica cita que as mulheres alcoolistas têm uma tendência maior a desenvolverem doenças hepáticas, inclusive, o risco de cirrose é três vezes mais elevado.

 

Duas a três doses de bebida por dia eleva a chance de hipertensão arterial em 40%. Além disso, há uma suscetibilidade maior para o derrame cerebral hemorrágico. Ainda há possibilidade de surgirem miocardiopatias.

 

Anorexia e bulimia estão presentes em 15% a 32% das que abusam de álcool.

 

As mulheres que consomem de 2 a 5 drinques diariamente aumentam a chance de desenvolverem câncer de mama em 40%. A cada dose extra, o risco se eleva em 9%.

 

O álcool gera um efeito inibidor da remodelação óssea e isso contribui para o surgimento da osteoporose. Tanto é que as mulheres com menos de 60 anos e que ingerem de 2 a 6 doses diárias aumentam o risco de fratura de antebraço e colo de fêmur.

 

Os transtornos mentais também podem surgir como consequência do alcoolismo feminino. Prevalecem neste quadro a depressão, que atinge cerca de 40% das mulheres que abusam do álcool. Além disso, as alcoolistas tentam suicídio quatro vezes mais frequentemente.

 

“E também existem as consequências psicossociais, que são gravíssimas, e atingem especialmente as relações familiares. Porque nesse ambiente de abuso e dependência aumenta há mais chance de as mulheres sofrerem agressões físicas. Porque a tendência é que os parceiros delas também abusem das bebidas alcoólicas”, explica Paulo Leme Filho.


A ingestão de álcool durante a gravidez pode provocar distúrbios fetais que vão do retardo de desenvolvimento à chamada síndrome alcoólica fetal.


 

Pesquisas


O último levantamento do Sistema de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas (Vigitel), plataforma do Ministério da Saúde, mostra que, de 2010 a 2018, o índice de mulheres de 18 a 24 anos que bebem além do recomendado cresceu de 14,9% para 18%. Já na Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (Pense), as adolescentes que consomem álcool subiram de 55% para 67,4% no período de 7 anos. Na faixa etária dos 35 aos 44 anos, esse índice passou de 10,9% para 14%.

 

Chama a atenção também o consumo de bebida alcoólica entre mulheres idosas: 11,3% daquelas com idades entre 55 e 65 anos bebe além do recomendado, de acordo com o 3º Levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira, realizado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

 

Antes deste período, segundo o IBGE, os homens faziam uso abusivo do álcool sete vezes mais do que as mulheres. Atualmente, a prevalência entre os sexos é cada vez mais semelhante. Entre as que bebem, uma em cada quatro mulheres fazem consumo excessivo de bebidas alcoólicas (4 doses), sendo que 2% desenvolve algum grau de dependência. 

 

Paulo Leme Filho -advogado (USP), com MBA em Gestão da Saúde (FGV-SP). Escreveu o primeiro livro com o pai, Paulo de Abreu Leme, em 2015. “A Doença do Alcoolismo” é um relato corajoso de dependentes conseguiram se recuperar, e decidiram dar sua contribuição para ampliar o debate e chamar a atenção para os perigos desta doença silenciosa, sorrateira, da qual nenhuma família pode se considerar imune. Ao livro seguiu-se outra iniciativa: o Movimento Vale a Pena, voltado para a orientação das famílias e que estimula a busca pela recuperação. “O Bonequinho” é o quinto livro de Leme Filho, o advogado que superou o vício, quebrou o preconceito e rompeu o silêncio para se tornar um ativista de causas sociais.



Fisiotepeuta desvenda os prinicipais mitos RELACIONADO AS dores nas costas

 

O Fisioterapeuta explica como a realização de exercícios adequados podem desempenhar um papel importante no alívio das dores nas costas

 

Em todo o mundo, milhões de pessoas enfrentam diariamente as dores nas costas, uma condição que impacta significativamente a qualidade de vida e a produtividade de homens e mulheres, independentemente da idade e da profissão. No entanto, junto com o desconforto físico, muitas vezes surgem pensamentos enraizados e muitas vezes ultrapassados que prejudicam a compreensão dessa condição comum. 

Quando se trata de dores nas costas, muitas vezes ficamos confusos entre o que é mito e o que é verdade. É comum nos depararmos com crenças equivocadas que podem levar a escolhas inadequadas no tratamento. "Se você sente dores constantes em qualquer parte do seu corpo, saiba que isso não é normal. Inclusive, dor nas costas", afirma o Fisioterapeuta e Diretor Clínico do Instituto RV, Caio Marengoni. Embora seja comum experimentar desconforto nessa região, é crucial investigar e tratar a causa subjacente. 

Embora as costas possam se tornar mais suscetíveis a lesões com a idade, a dor não é uma parte inevitável do processo de envelhecimento. "Sentir dor não é algo normal e não deve fazer parte da sua rotina, independentemente da sua idade", enfatiza Marengoni, que destaca também que uma série de intervenções preventivas podem ajudar a evitar danos, aliviar dores e manter a funcionalidade nas atividades diárias. 

Abaixo, o especialista destaca mitos e revela algumas verdades a respeito das dores nas costas, tratamentos e formas de prevenção.

 

Mito: Exercícios agravam as dores nas costas

Verdade: Na maioria dos casos, o exercício adequado pode desempenhar um papel importante no alívio das dores nas costas. Qualquer atividade física pode fortalecer os músculos das costas, o que reduz a incidência de dor e, consequentemente, melhora a qualidade de vida.

 

Mito: Todas as dores nas costas são iguais

Verdade: Cada dor é única. As pessoas têm vidas diferentes, experiências distintas e enfrentam questões psicossociais variadas, o que torna a experiência da dor singular para cada indivíduo. Embora alguns padrões possam se repetir, como a localização e a resposta sintomática, nunca é uma cópia exata.

 

Verdade: Estresse contribui para dores nas costas

O estresse desempenha um papel significativo nas dores nas costas. Durante períodos estressantes, ocorre a liberação de hormônios como o cortisol e o adrenocorticotrófico, que aumentam a percepção da dor. Esse aumento resulta em fadiga acompanhada de dor, devido à diminuição da circulação sanguínea, o que consequentemente leva a menos oxigênio e nutrientes nos tecidos. Esse efeito é ainda mais importante para dores crônicas. Quando se experimenta dor por longos períodos, é crucial que a saúde mental esteja em dia.

 

Verdade: Dormir em um colchão ruim pode causar dor na coluna 

Não. As diferentes culturas ao redor do mundo adotam hábitos de sono variados. Por exemplo, alguns povos indígenas preferem dormir em redes, enquanto outras culturas optam por dormir no chão. Além disso, a densidade dos colchões varia em todas as regiões, mas não há uma prevalência maior de dor nas costas nessas populações. Portanto, não há um tipo de colchão que seja melhor ou pior para a saúde da coluna. A qualidade do sono, no entanto, é um fator importante que pode influenciar a dor nas costas, mas isso depende mais do comportamento individual do que do tipo de colchão utilizado. 


“Ao desmistificar essas crenças comuns, é possível adotar abordagens mais eficazes para prevenir e tratar as dores nas costas, promovendo assim uma melhor qualidade de vida para todos”, finaliza.

Instituto RV


Saiba como escolher repelente contra o mosquito Aedes Aegypti

 

Professora da Univali explica o que observar para obter proteção contra a dengue

 

O aumento nos casos de dengue, em todo o país, tem exigido que a população redobre a proteção contra a picada do Aedes Aegypti, o mosquito responsável pela transmissão do vírus da doença e também da chikungunya, zika e febre amarela urbana. A professora dos cursos de Farmácia, Biomedicina e Engenharia Química na Universidade do Vale do Itajaí (Univali), a química Gizelle Inácio Almerindo, esclarece os principais pontos a serem observados pelo consumidor que busca um repelente eficiente para afastar o inseto. 

Na hora de selecionar um produto, segundo a especialista, o primeiro ponto a ser observado é se o item é regulamentado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária – Anvisa. Para fazer isso, o consumidor deve acessar o serviço de consulta de produtos regularizados da Anvisa, disponível na página oficial do órgão. O consumidor deverá iniciar a busca pelo ícone “cosméticos” e, a seguir, basta preencher alguns dados como o nome do produto, CNPJ da empresa e código do processo, informados pelo fabricante na embalagem.

“Após constatar que o item está regulamentado pela Anvisa, é necessário checar no rótulo do repelente, se ele é próprio para proteger contra a picada do Aedes Aegypti. Há somente três princípios ativos, regulamentados pela Anvisa, que são recomendados para afastar esta espécie.” 

De acordo com a docente da Univali, ao ler o rótulo o consumidor precisa identificar um dos seguintes itens na composição do repelente: DEET (diethyl toluamide ou N, N-dietil-meta-toluamida ou N,N-Dietil-3-metilbenzamida), Icaridina (Hydroxyethyl isobutyl piperidine carboxylate ou Picaridin) ou IR3535 ou EBAAP (Ethyl butylacetylaminopropionate). 

“Qualquer um desses itens presentes na composição do repelente, já indica que ele serve para afastar o mosquito da dengue. Lembrando que o produto apenas afasta o mosquito, ou seja, ele não tem a função de matar o inseto. Então, os demais cuidados para combater a reprodução do vetor da doença precisa ser mantido pela população, indiferente de fazer uso de repelente.”, reforça Almerindo. 

A professora também alerta para a importância de seguir corretamente as dicas de utilização apontadas pelo fabricante do produto, para garantir a efetividade e a segurança do usuário. 

“O rótulo vai trazer orientações sobre a reaplicação do cosmético, que varia de um produto para outro, conforme a concentração do princípio ativo presente em cada fórmula. Se uma pessoa passar mais vezes que o indicado na embalagem, por exemplo, ela corre o risco de sofrer uma intoxicação. Então, antes de fazer o uso do repelente, é muito importante ler com atenção as instruções de uso.”

 

Proteção durante o dia 

Como o Aedes Aegypti tem hábitos diurnos, a especialista ressalta a importância de manter a proteção principalmente ao longo do dia. “Ele é um inseto oportunista, então, nada impede que ele pique durante à noite também, embora este seja um comportamento mais comum aos pernilongos. A recomendação geral é manter a atenção e aplicar o repelente, sobretudo, nas regiões inferiores, como pés e tornozelos, já que este inseto costuma voar baixo.”, observa a química.

 

Uso em crianças e gestantes

 Outro cuidado durante a aplicação de repelentes, segundo a especialista, é evitar espalhar o produto próximo às áreas com mucosas, tais como a dos olhos, boca e nariz. No caso das crianças, em especial, também não é indicado passar nas mãos, para evitar que levem o membro, com o produto, à boca. 

“Para os pequenos, a dica é que os pais procurem no rótulo do repelente palavras como “infantil”, “baby”, “kids”, que são os cosméticos seguros para esta faixa etária. Não pode aplicar os mesmos produtos feitos para os adultos, pois há princípios ativos que não são indicados para crianças, por exemplo, o DEET não é permitido para crianças que têm menos de dois anos de idade.” 

Os ingredientes presentes nos repelentes de adultos, também podem ser utilizados pelas gestantes, segundo Almerindo. “Do mesmo modo, elas precisam estar atentas à quantidade de aplicações indicadas pelos fabricantes e, no caso de apresentar algum tipo de alergia, a orientação é sempre procurar por auxílio médico. Isso vale para tanto para esse público, como também para os demais.”

 

Aerossóis

Com relação aos aerossóis e repelentes instalados em tomadas para afastar os insetos, a professora Gizelle reafirma a importância de verificar se há regulamentação pela Anvisa. Além disso, ao fazer uso destes recursos de proteção, o consumidor precisa manter os ambientes sempre ventilados e respeitar uma distância mínima de dois metros do local onde o produto foi aplicado. “Pessoas com asma ou algum tipo de alergia respiratória, precisam estar atentas ao fazer uso destas alternativas e consultar o médico para se certificar de que são produtos liberados para a sua condição de saúde.”, observa a professora. 

Para garantir a segurança, a química chama a atenção para a importância de sempre optar por repelentes que possuam comprovação científica de efetividade contra os insetos. 

“Itens como velas, incensos, aromatizantes de ambientes, receitas caseiras que circulam pela internet não oferecem garantia de proteção comprovada. Somente itens regulamentados pela Anvisa, quando utilizados conforme as instruções do fabricante, são realmente seguros e eficazes contra o mosquito. Inclusive, a exposição excessiva a certas substâncias, sem nenhum estudo comprovado, pode oferecer riscos à saúde das pessoas.”, assegura.

 

Professora Gizelle Almerindo
gizelle.almerindo@univali.br

 


 

 

A Importância Crucial da Profilaxia Dental Odontopediátrica

 

Especialista enfatiza a transformação das consultas odontológicas em sessões educativas focadas na remoção eficaz do biofilme dental e ressalta que, além de crucial para a saúde bucal, esta prática é importante para prevenir inflamações sistêmicas

 

A doutora Ana Carla Robatto, renomada odontopediatra, Coordenadora de Odontopediatria na ABO Bahia e professora na FOUFBA, ressalta a importância vital de iniciar cuidados odontológicos desde cedo. Com um foco claro na educação e na prevenção, ela destaca a necessidade de transformar consultas odontológicas em oportunidades educativas, onde o ensino sobre a remoção eficaz do biofilme dental, também conhecido como placa dental, é priorizado. A eliminação deste biofilme é crucial não apenas para a saúde bucal, mas também para prevenir inflamações sistêmicas. 

Recentes estudos reforçam essa visão. Um estudo de 2023 sobre Fluorose Dental Pediátrica analisou sua correlação com cáries dentais e qualidade de vida relacionada à saúde oral em crianças pré-escolares, destacando a interconexão entre condições bucais e bem-estar geral (Children 2023, 10(2), 286). Além disso, uma política da Academia Americana de Odontopediatria (American Academy of Pediatric Dentistry), revisada em 2022, sublinha a profilaxia dental como componente integral da avaliação periódica da saúde oral, educação e cuidado preventivo, alinhando-se com a abordagem preventiva e educativa enfatizada pela Drª Ana Carla. 

“A saúde integral do corpo começa com a saúde bucal, por isso a importância de iniciar os cuidados odontopediátricos desde a infância é fundamental”, explica a odontopediatra. “É essencial que as primeiras visitas ao dentista comecem com o surgimento dos primeiros dentes. Precisamos estar atentos aos riscos da cárie, uma doença bacteriana, e garantir que tanto a escovação quanto a orientação correta sejam partes integrantes da educação para a saúde bucal desde cedo”, ressalta. 

A especialista também enfatiza a relação entre a dieta e a saúde bucal. Ela adverte sobre os perigos da sacarose, encontrada em alimentos açucarados, que contribui para a aderência bacteriana e a formação de ambientes propícios para a cárie. Também recomenda combinar uma higiene bucal eficiente, o uso regular do fio dental e uma alimentação balanceada com visitas regulares ao dentista. 

A Drª Ana Carla Robatto enfatiza a relevância da profilaxia dental, com especial atenção ao Protocolo GBT, ou Guided Biofilm Therapy, desenvolvido pela EMS - Electro Medical System. Este protocolo representa um avanço significativo em comparação com os métodos de limpeza dental tradicionais. O que o diferencia é sua abordagem minuciosa e menos invasiva, focada na remoção precisa do biofilme dental. O protocoloGBT utiliza uma combinação de tecnologias e técnicas inovadoras, incluindo a identificação visual do biofilme para orientar a limpeza. Esta abordagem educativa não apenas trata eficazmente o biofilme, mas também serve como uma ferramenta pedagógica, ensinando pacientes sobre as áreas que necessitam de maior atenção em sua higiene bucal diária. “A eficácia do GBT reside na sua capacidade de customizar o tratamento para as necessidades específicas de cada paciente, tornando-o uma ferramenta valiosa na prevenção de doenças bucais e na promoção da saúde oral geral. Além disso, o protocolo faz do paciente o protagonista de seus próprios cuidados, o que é fundamental para a etapa de educação”, comenta a especialista. 

A seleção adequada da escova de dentes é outro ponto enfatizado pela odontopediatra. Alertando sobre as consequências de um início tardio nas consultas odontológicas, a especialista menciona problemas que podem surgir como a detecção tardia de lesões de cárie e alterações de número (dentes faltando ou em excesso), ou até mesmo alterações na arcada dentária, como na mordida. “A escolha da escova de dentes para crianças deve considerar o tamanho adequado da cabeça da escova para a boca da criança, um cabo que facilite a empunhadura e cerdas macias", recomenda a doutora. "Embora existam escovas mais avançadas e caras, a eficácia depende do uso correto. Escovas com cerdas finas na ponta ajudam a limpar áreas mais difíceis com suavidade e eficiência”. 

Drª Ana Carla Robatto aborda de forma equilibrada o uso da chupeta. Ela reconhece a necessidade natural de sucção dos bebês, mas adverte sobre as possíveis alterações craniofaciais e a promoção da respiração bucal pelo uso prolongado da chupeta, que interfere na posição da língua e do céu da boca. Isso pode levar a problemas no desenvolvimento do céu da boca e do palato duro, o osso que separa as cavidades oral e nasal, influenciando assim a formação craniofacial. A doutora conclui ressaltando a importância do estímulo adequado da língua para um desenvolvimento saudável da boca. 

Para concluir, Drª Ana Carla enfatiza que o valor das consultas odontopediátricas transcende a profilaxia. Ela ressalta a importância de um tratamento personalizado e instruções adequadas para os cuidados dentários, integrando esses aspectos ao autocuidado diário de cada indivíduo.

 

SEM -  Electro Medical System

 

5 dicas para preservar a saúde mental na gestação e puerpério

 

Psicóloga especialista em parentalidade e saúde mental da mulher aponta sintomas e elenca dicas para praticar antes mesmo do bebê chegar


No período perinatal (da gestação até um ano pós-parto) é vital ter apoio em muitas formas. Se você está grávida pela primeira vez, ou pensa em engravidar, já sente medos e antecipações só de pensar no assunto. Em todos esses momentos, o suporte psicológico durante a gestação é importante e suaviza o caminho até a chegada do bebê ao mundo e prepara a mulher para as lidas futuras e imprevisíveis. 

Katherine Sorroche, psicóloga especialista em saúde mental da mulher e parentalidade, conta de que forma esse apoio ajuda, na prática, a vida da mulher nesse período transformador. "O acompanhamento psicológico durante a gestação, bem como o pré-natal psicológico abrangem uma tríade que considero essencial para que essa mulher chegue ao puerpério mais fortalecida emocionalmente: informação, prevenção e manejo do stress", resume Katherine, ao ilustrar algumas situações que a terapia durante a gestação abarca.

 

Contexto da mulher gestante 

"É durante a gestação que se entende a história de vida dessa mulher e o contexto dessa gestação e várias esferas, como econômica, social, afetiva, familiar e outras", diz Katherine. Nesse aspecto, ela explica que é aí também onde a terapia vai desvendar históricos anteriores de depressão ou outros transtornos, de forma que a psicóloga possa atuar mais diretamente na prevenção e conscientização de situações que poderão ocorrer no pós-parto e ao longo do puerpério psicológico. 

"Desajustes conjugais, rede de apoio disfuncional, reconhecimento e validação de sentimentos como impotência, insegurança e confusão, prevenção de doenças psíquicas aparecem nessas conversas", exemplifica ela.

 

Medo do parto e outros medos 

Em relação ao manejo do estresse, o parto é um ponto crucial a ser conversado, segundo Katherine. "É assim que se ajuda a mulher a ter clareza das opções possíveis para que ela tome uma decisão com segurança, levando em conta a sua vontade", conta a psicóloga, acrescentando que nessa pauta também se abordam os medos e ansiedades inconscientes em relação à gestação, ao parto e ao puerpério.

 

Puerpério emocional X puerpério fisiológico 

O processo de tornar-se mãe e adaptar-se à nova vida e à nova rotina, além de, principalmente, integrar o papel de mãe com todos os outros papéis que são importantes para essa mulher está compreendido no que se conhece como puerpério emocional, ou puerpério psicológico. "E é extremamente importante ressaltar que esse processo de transição e de integração mulher-mãe pode durar até dois ou três anos de idade da criança", alerta Katherine. 

Por essa razão, é importante diferenciar o puerpério fisiológico do emocional. "O puerpério fisiológico é o período que o corpo precisa para se readaptar como um corpo que pariu, ou seja, um corpo que está sobrecarregado, sob exaustão fisiológica em decorrência da gestação e parto. Ele dura entre 45 e 60 dias", explica a psicóloga. 

Também nessa fase, a mulher pode vir a desenvolver o baby blues ou a tristeza puerperal, conta Katherine, ao definir essa situação como um período de instabilidade emocional, choro sem motivo, tristeza repentina, introversão, irritabilidade e cansaço. "Ele pode ocorrer entre o terceiro e quinto dia após o parto e deve desaparecer até o final do primeiro mês do bebê", calcula ela.

 

Emoções inconscientes que vêm à tona 

"Nesse período, há toda uma revivência inconsciente do vínculo estabelecido com a própria mãe. Essa mulher gestante e posteriormente puérpera revive inconscientemente a própria gestação, parto, amamentação, as sensações de segurança ou insegurança, as privações que possa ter passado, os sentimentos de abandono e rejeição, todos os estados emocionais saudáveis ou não na relação com a própria mãe", revela Katherine. 

Na sua visão, ir tratando essas emoções pessoais que emergem já na gravidez vai contribuir muito para que a mulher vivencie a gestação, o parto e os primeiros vínculos com o bebê de forma mais consciente. "Esses episódios da vida da mulher tendem a ser um reflexo de como ela vivenciou isso com a própria mãe, portanto, quanto antes a gente olhar e cuidar dessa relação, mais fortalecida emocionalmente essa mulher estará para vivenciar um puerpério mais tranquilo", recomenda.

 

Vulnerabilidade e fragilidade 

Esse é um período em que, fisiologicamente, a mulher fica mais “regredida” emocionalmente. Isso quer dizer que ela fica mais sensível e vulnerável, mais frágil, segundo aponta a psicóloga. "Para muitas mulheres demonstrar essa fragilidade é se colocar em um lugar de extrema vulnerabilidade e simboliza fraqueza. Quanto antes a gestante se permite receber ajuda e até mesmo assumir a sua própria fragilidade, mais ela estará fortalecida para enfrentar os desafios da maternidade", avisa. 

Katherine conta que muitas mães trazem demandas sobre o medo do parto e também do puerpério, abrindo sua ansiedade em relação a esse período futuro que está para chegar. "Algumas também buscam o apoio psicológico na segunda gestação para evitar que o segundo puerpério tão intenso quanto o primeiro", relata.

 

Ilusão de controle 

A especialista analisa que medos e ansiedades também emergem como reflexo de uma vida de planejar, seguir metas, atingi-las, passar para o próximo objetivo e tudo o mais que a mulher atual está acostumada a manejar. "Isso nos colocou em uma posição de controle e previsibilidade sobre tudo, mas é justamente isso que a maternidade não vai permitir. Será impossível ter previsibilidade e qualquer tipo de controle sobre o parto, sobre os primeiros dias com o bebê, sobre a amamentação, sobre seus sentimentos e emoções", antecipa a psicóloga, considerando este um dos assuntos cruciais na abordagem psicológica durante a gravidez.

 

Choro sem motivo: como lidar? 

Diante desse conhecido sintoma, Katherine tem uma posição: "Eu recomendo fortemente que chore, que coloque isso pra fora. Nessa fase, a gente não quer nomear o sentimento. A gente tem que dar vazão a esse choro", reconhece. Ela explica que a hora da terapia é que é o momento de compreender todas as mudanças e dificuldades que a gestante/puérpera está vivenciando para, então, conscientizar, trazer clareza. "A gente só consegue lidar com aquilo sobre o que temos clareza, então na terapia essa mulher vai compreender de onde vem esse choro e esse sentimento sem nome -- se é medo, ansiedade, angústia, privação de sono, mudanças fisiológicas, e outros", conta a especialista.

 

5 Dicas da especialista para o momento gravidez/puerpério

 

  1. Busque apoio psicológico desde o início da gestação e mantenha durante o puerpério;
  2. Saiba que você não tem controle sobre nada;
  3. Torne-se segura para construir o seu jeito de maternar;
  4. Não se apegue a manuais, não seja a mãe de check list. Não existe maternidade perfeita;
  5. Prepare-se para o puerpério, mas entenda que somente ao chegar lá e se abrindo para vivenciar esse momento a cada dia é que você irá realmente compreender o que é.

 



Katherine Sorroche - CRP: 06/76400 - Formada em 2004 pela Faculdade de Psicologia da Universidade Mackenzie, especializada em Saúde Mental Feminina, Psicologia Perinatal, Psicologia do Puerpério e Parentalidade. Formação em Master Coach pela SLAC em 2020.


Dia Internacional da Mulher: alterações no corpo feminino podem afetar a saúde dos olhos

Mudanças hormonais, diabetes, hipertensão, gravidez e menopausa são algumas das fases da vida da mulher que podem impactar na saúde ocular; principal recomendação é manter estilo de vida saudável


As doenças oculares afetam desproporcionalmente mais mulheres do que homens e são variadas. Olho seco, glaucoma, catarata, retinopatia diabética, doenças oculares inflamatórias e neuroftalmológicas, são alguns exemplos. Por isso, no Dia Internacional da Mulher, data que nos propõe algumas reflexões, uma delas é sobre a atenção com os problemas de visão entre o público feminino.
 

“As causas básicas para essa maior suscetibilidade das mulheres ainda são pouco conhecidas. No entanto, a interação entre hormônios e suas mudanças ao longo da vida, genética, fatores ambientais e sistema imunológico está relacionada à maior incidência de doenças sistêmicas como a diabetes, hipertensão, doenças reumáticas, podem trazer danos à visão, como a síndrome do olho seco, quadro muito mais prevalente em mulheres”, explica a Dra. Samantha de Albuquerque, médica oftalmologista e consultora da HOYA Vision Care, empresa japonesa que produz lentes para óculos de alta tecnologia desenvolvidas para correção de problemas da visão. 

Outro dado alarmante da Organização Mundial da Saúde (OMS), é que duas a cada três pessoas cegas no mundo são mulheres. De acordo com o “Relatório Mundial sobre a Visão” (2021), elaborado pela Organização, cerca de 2,2 bilhões de pessoas no mundo têm deficiência visual ou cegueira - no entanto, ao menos 1 bilhão de casos poderiam ter sido evitados. 11,9 milhões de pessoas têm deficiência visual moderada ou grave, ou cegueira, devido a glaucoma, retinopatia diabética e tracoma - doença típica de áreas rurais pobres, carentes de água tratada, saneamento básico e serviços adequados de saúde. 

Confira a seguir algumas das fases da vida mulher e situações que podem impactar na saúde ocular:
 

  • Alterações hormonais: entre o público feminino, as alterações hormonais, por exemplo, acarretam problemas como a ceratoconjuntivite seca que, quando não tratada, pode levar ao quadro de desconforto intenso, embaçamento visual e, em casos dramáticos, perda visual por cicatrização, infecções ou perfuração da córnea;
     
  • Diabetes e hipertensão: o diabetes, outra doença que afeta mais o público feminino, tem como consequências o glaucoma, catarata e problemas na retina. Segundo pesquisa do fundo filantrópico Umane, 57% dos casos de diabetes e hipertensão nas capitais brasileiras se concentram nas mulheres e, nos últimos 15 anos, a prevalência do diabetes entre elas aumentou 54%. As complicações do diabetes e da hipertensão podem acarretar a retinopatia diabética e a retinopatia hipertensiva, que comprometem a parede dos vasos sanguíneos da retina, na região conhecida popularmente como fundo de olho. A retinopatia diabética pode provocar a perda da visão por sangramentos retinianos e vítreos; a hipertensiva causa desde inchaço do nervo óptico até descolamentos de retina;
     
  • Gestação: a gravidez, por sua vez, pode trazer problemas como oscilação da refração, com miopia agravada, mudança na hipermetropia, astigmatismo e até alterações na córnea. Os cuidados nesse período devem ser redobrados. “Nesta fase, podem ser comuns visão embaçada, olho seco, reações a lentes de contato e aumento do grau de problemas refrativos preexistentes, como miopia, astigmatismo e hipermetropia”, afirma a especialista. A pré-eclâmpsia e o diabetes gestacional também podem acarretar perdas de visão. O quadro geralmente regride logo após o parto, mas existe a possibilidade de sequelas;
     
  • Menopausa: a mulher ainda deve intensificar sua atenção à saúde ocular na menopausa. Além dos sintomas comuns, como as ondas de calor, insônia, mudanças de humor e diminuição da libido, também podem ocorrer síndrome do olho seco, sensibilidade à luz e coceira nos olhos, assim como progressão da presbiopia, glaucoma e catarata.
     

Adicionalmente, o público feminino ainda tem maiores taxas de doenças autoimunes, como lúpus, artrite reumatoide e esclerose múltipla, patologias que também podem levar à cegueira. De acordo com a Dra. Samantha de Albuquerque também vale a atenção ao sedentarismo e tabagismo, que pode causar problemas de visão, e à falta de vitamina A, fator que leva ao olho seco. 

“O corpo feminino passa por diversas alterações ao longo da vida e os olhos também refletem esses impactos. Independentemente do momento em que esteja, além das visitas regulares ao oftalmologista, a principal recomendação para a mulher preservar a saúde dos olhos é manter um estilo de vida saudável”, orienta a especialista. Entre as demais dicas estão: não fumar, praticar exercícios físicos, adotar uma dieta adequada, não consumir bebidas alcoólicas em excesso, evitar situações de estresse, usar óculos de sol com proteção contra a radiação ultravioleta ou lentes fotossensíveis. 

Caso seja identificado algum sinal ou sintoma diferente, especialmente durante a gravidez, menopausa ou por influência de outras doenças, é sempre necessário procurar um profissional da área para orientação e diagnóstico corretos. 



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O momento ideal para voltar ao sexo após o parto, sexóloga explica


Não são apenas os cuidados e a atenção que o recém-nascido demanda que faz uma mulher deixar a vida sexual de lado após o parto. Além das questões emocionais que envolvem essa fase, há também as fisiológicas que podem atrapalhar. Débora Pádua, fisioterapeuta pélvica especialista em sexualidade e dor na relação, da capital paulista, explica que o canal vaginal fica ressecado após o parto e isso acontece pela chuva de hormônios que ocorrem durante a gravidez já que os níveis hormonais, como o estrogênio, aumentam significativamente e, após o parto, esses níveis diminuem abruptamente. “Essa queda hormonal pode causar alterações na lubrificação vaginal, resultando em ressecamento que pode ainda ser intensificado pela amamentação, que baixa ainda mais os níveis de estrogênio”, fala. 

Débora ainda alerta as mulheres que passaram por episiotomia (um corte feito durante o parto), lacerações ou uso de medicamentos na hora do parto. Ela afirma que esses também são fatores que podem levar a um desconforto adicional e contribuir para o ressecamento. Mas, a especialista diz que tem solução: “O uso de lubrificantes à base de água pode ajudar a aliviar o desconforto durante a atividade sexual e se o ressecamento persistir ou causar desconforto significativo, é importante discutir isso com um profissional de saúde para avaliação e orientação adicionais para acabar com o problema o quanto antes e assim, poder retomar a vida sexual”, diz.
 

O momento ideal para voltar a ter relação 

O momento ideal não pode ser pré definido já que varia de mulher para mulher, mas é importante considerar que qualquer incisão ou pode levar algumas semanas para cicatrizar completamente. “Além disso, se a mulher ainda estiver no processo de sangramento pós-parto é preciso esperar”, diz.

Mas, o grande alerta da especialista é para a dor na hora da relação. “Nenhuma dor na hora do sexo é normal, nem no pós-parto. Se isso acontecer é preciso buscar ajuda já que cada gravidez e parto são únicos e não há um cronograma fixo que se aplique a todos. Respeitar os próprios limites e buscar ajuda é essencial nesta fase pós-parto”, finaliza.
 

Débora Padua - educadora e fisioterapeuta sexual. Graduada pela Universidade de Franca (SP) durante 5 anos fez parte do corpo clínico da Clínica Dr. José Bento de Souza e foi responsável pelo setor de Uroginecológia do Centro Avançado em Urologia de Ribeirão Preto (SP). Pós graduanda em Neurociências. Atualmente atende em sua clínica na capital paulista e no interior de SP, em Campinas, ambas especializadas no tratamento de vaginismo. Autora do livro “Vaginismo - Dor na relação não é normal” Link


Volta às aulas faz crescer procura por consultórios de pediatria

 De acordo com especialistas, os casos de virose em crianças menores de 5 anos aumentam em quase 80% nesta época

 

As férias das crianças acabaram e agora é hora de recomeçar com as rotinas escolares. Neste período, a maioria volta a se socializar, ter um contato diário com os amigos e com isso aumenta a incidência de viroses nos pequenos. Não é incomum que eles cheguem da escola resfriados, com gripe ou mesmo com um quadro de conjuntivite. 

As salas de aula e transportes escolares são ambientes propícios para a contaminação. Afinal, ficam muitas vezes em ambientes fechados e têm uma interação maior, favorecendo a circulação de vírus e bactérias, principalmente em crianças com até 5 anos. 

Para os especialistas, a procura pelo atendimento médico chega a registrar um aumento de quase 80% na volta às aulas. Segundo o coordenador médico da Paraná Clínicas, Dr. Eduardo Senter, dentre as principais doenças diagnosticadas no Pronto Atendimento Infantil da PRC, as infecções respiratórias estão em primeiro lugar.

Os quadros respiratórios podem se desenvolver de maneiras diferentes. “Pode ser um quadro simples com tratamento domiciliar e até um quadro mais grave, como bronquiolite, que é a principal preocupação dos pais e motivo de procura às emergências pediátricas nessa época do ano”, explica.

O especialista alerta que, durante o período escolar, são mais comuns infecções como conjuntivite, otite, gripes, resfriados, infecções na garganta, gastroenterites, pneumonia, catapora, coqueluche, caxumba, rubéola, rotavírus, meningites, dentre outras que, geralmente, são virais.

Doenças respiratórias:

  • Resfriado: Causado por vírus, é a doença mais comum em crianças. Os sintomas incluem coriza, tosse, dor de garganta e febre baixa.
  • Gripe: Também causada por vírus, é mais grave que o resfriado. Os sintomas incluem febre alta, dor de cabeça, dor muscular, tosse e fadiga.
  • Covid-19: Causada pelo vírus SARS-CoV-2, pode causar sintomas leves, moderados ou graves. Os sintomas mais comuns incluem febre, tosse, fadiga, perda de paladar e olfato, dor de garganta, dor de cabeça e dificuldade para respirar.
  • Pneumonia: É uma infecção pulmonar que pode ser causada por vírus, bactérias ou fungos. Os sintomas incluem febre alta, tosse com catarro, dificuldade para respirar e dor no peito.


Doenças gastrointestinais:

  • Rotavírus: Causa diarreia, vômito, febre e dor abdominal. É mais comum em crianças menores de 5 anos.
  • Norovirus: Também causa diarreia, vômito, febre e dor abdominal. Pode ser transmitido por meio de alimentos ou água contaminados.
  • Giardia: É um parasita que causa diarreia, dor abdominal, perda de peso e fadiga.


Outras doenças:

  • Conjuntivite: É uma inflamação da conjuntiva, a membrana que reveste os olhos. Os sintomas incluem vermelhidão, coceira, inchaço e lacrimejamento dos olhos.
  • Piolhos: São insetos que vivem no couro cabeludo e se alimentam do sangue. Os sintomas incluem coceira no couro cabeludo, irritação e presença de lêndeas (ovos dos piolhos).

 

Paraná Clínicas
Mais informações em panaclinicas.com.br


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