Entenda porque a maneira como o objeto
é armazenado pode ter impacto significativo na eficácia da higienização bucal
A escova de dentes é a maior aliada para manter a saúde bucal
sempre em dia. Mas, embora a ferramenta seja usada para promover a limpeza da
região, o processo de utilização e armazenando do objeto pode resultar no acúmulo
de microorganismo, criando um ambiente ideal para a proliferação de bactérias,
fungos e vírus.
Pensando nisso, abaixo, Rebeca Paz, consultora da GUM®, marca
especialista em produtos inovadores para cuidados bucais, explica como realizar
o armazenamento e conservação do objeto de forma correta. Confira:
Armazenamento
Ao contrário do que se pensa, guardar a escova dentro de armários
e gavetas não é o indicado, visto que são lugares quentes e úmidos. “As escovas
ficam geralmente no banheiro, que na maior parte das vezes é o ambiente mais
contaminado da casa e, suscetível a contaminação por essas bactérias. O ideal é
optar por suportes abertos, em locais secos e ventilados. Apenas quando
borrifamos um antisséptico nas cerdas, a escova pode ser guardada no armário do
banheiro”, indica. Os protetores de cabeça de plástico que acompanham algumas
escovas também são recomendados apenas para levar o item na bolsa ou em
viagens.
Conservação
Para preservar a escova dental e a saúde, certifique-se de
deixá-la secar completamente entre um uso e outro. “As escovas podem ser meios
de cultura para germes, fungos e bactérias, que depois de um tempo podem se
multiplicar em níveis significantes. Por isso, depois de utilizar a escova,
agite-a vigorosamente sob água corrente e guarde-a em pé, de forma que possa
secar”, aconselha.
Troca
O recomendado é substituir a escova de dentes a cada três meses,
pois independentemente da aparência e bom estado das cerdas, elas sofreram
desgaste e se desalinharam durante o tempo de uso. “A troca trimestral é
crucial para garantir a limpeza eficaz e preservar a saúde bucal do usuário.
Além disso, após períodos de doença, a substituição da escova de dentes precisa
ser imediata, evitando assim a reinfecção e assegurando que o instrumento
esteja livre de agentes patogênicos introduzidos durante a enfermidade. Observe
também os sinais de desgaste nas cerdas, pois isso pode comprometer a eficácia
na remoção da placa bacteriana e na limpeza da região”, conclui.
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