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terça-feira, 5 de março de 2024

A importância do cuidado na recuperação pós-operatória

Especialista aponta que repouso, alimentação e ajuda profissional fazem toda diferença para uma boa recuperação 

 

Uma boa recuperação no período pós-operatório é tão importante quanto uma cirurgia bem feita.  Procedimentos cirúrgicos colocam o corpo em estado de estresse e, muitas vezes, afetam diretamente o sistema imunológico, causando enfraquecimento, podendo aumentar o risco de infecções. Por isso, os cuidados nesse período são fundamentais para a recuperação completa do organismo, independente do procedimento que tenha passado. 

A coordenadora técnica da Home Angels, maior rede de cuidadores supervisionados da América Latina, Janaína Rosa apontou alguns cuidados que podem fazer toda a diferença para o alcance dos resultados desejados com a cirurgia.


Ajuda profissional

O auxílio de um cuidador ajuda a minimizar qualquer esforço físico e a seguir corretamente todas as orientações médicas. “Um profissional treinado para esse tipo de situação é fundamental para uma boa recuperação. Auxílio no banho, na locomoção e na administração correta dos remédios são alguns dos benefícios que esse acompanhamento oferece ao paciente recém-operado”, afirma Janaína.


Repouso

Ideal para diminuir os riscos com pontos e cicatrizes, o repouso é quase uma obrigatoriedade em qualquer intervenção. “Respeitar o tempo determinado pelo profissional é essencial. É importante ter paciência e entender que o organismo precisa desse tempo de descanso para um bom processo de cicatrização e pensar que, a longo prazo, respeitar esse tempo faz toda diferença nos resultados desejados”, afirma. 


Alimentação adequada

Independente do procedimento, alimentar-se bem ajuda diretamente na recuperação. “Cada caso precisa ser avaliado junto ao profissional que realizou a intervenção. No geral, recomenda-se alimentos leves e saudáveis, livres de gorduras ou algo que possa causar complicações na cicatrização do organismo. A ingestão de líquidos também deve ser um ponto de atenção, já que hidratar-se é sempre importante”, completa. 



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Anvisa Aprova Primeira e Única Substituição Enzimática para Tratar Pacientes com Fenilcetonúria

 PALYNZIQ® (pegvaliase) já é aprovado pela Food and Drug Administration (FDA), autoridade sanitária dos Estados Unidos e pela European Medicines Agency (EMA)


A BioMarin Pharmaceutical Inc. (Nasdaq: BMRN), biofarmacêutica global dedicada a melhorar vidas por meio de inovações terapêuticas informa que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) aprovou o medicamento Palynziq® (pegvaliase) para pacientes com fenilcetonúria (PKU), em inglês phenylketonuria, uma doença genética cujas mutações afetam a capacidade do organismo de metabolizar a fenilalanina (Phe), um tipo de aminoácido presente em diversos alimentos.

PALYNZIQ atua como a enzima danificada geneticamente e tem por objetivo reduzir os níveis sanguíneos de fenilalanina, possuindo aprovação regulatória pela Anvisa e é indicado para o tratamento de pacientes com fenilcetonúria a partir de 16 anos de idade com controle inadequado de fenilalanina no sangue com tratamento existente. "A aprovação regulatória do PALYNZIQ® (pegvaliase) representa um grande avanço e reforça o nosso compromisso em continuar aprimorando os cuidados adequados desta enfermidade, que é rara e grave", explica Eduardo Franco, diretor médico da BioMarin.

PALYNZIQ® (pegvaliase) é a primeira terapia de substituição enzimática aprovada para tratar a causa subjacente da PKU. “Este medicamento age na redução da fenilalanina sanguínea. Por esse motivo, se destina a pacientes que possuem dificuldade no controle de Phe. Os pacientes portadores da doença necessitam de tratamento ao longo de toda a vida, incluindo a adesão a uma dieta diária desafiadora e severamente restritiva associada ao uso de fórmulas metabólicas. O tratamento configura-se num desafio permanente aos pacientes e seus familiares. Agora, com essa aprovação, os pacientes elegíveis ao tratamento, têm uma nova opção eficaz para controlar a Phe no sangue”, ressalta Dra. Paula Vargas, médica endocrinologista pediátrica, com atuação em Triagem Neonatal e Fenilcetonúria em Porto Alegre (RS).

A fenilcetonúria faz parte do Programa Nacional de Triagem Neonatal (PNTN), conhecido popularmente como teste do pezinho, realizado pelo Sistema Único de Saúde (SUS). O PNTN tem como objetivo diagnosticar precocemente doenças que se não forem detectadas e tratadas precocemente, podem causar sérios danos à saúde. A Triagem Neonatal é o modo mais eficaz de diagnosticar a fenilcetonúria. Desde 2001, com a inclusão da Triagem Neonatal nas ações do SUS, houve no Brasil um aumento nos diagnósticos precoces de PKU.

Para Simone Arede, da associação de pacientes Mães Metabólicas, a aprovação da Anvisa é um grande marco para a comunidade de PKU. “Quando um paciente chega na adolescência, início da vida adulta, fica muito difícil dele ter adesão ao tratamento que já existia e seguir com a dieta que é bastante rigorosa. Agora, com a aprovação desse medicamento, temos mais uma opção de tratamento que pode garantir um controle adequado dos níveis de fenilalanina e consequentemente melhor capacidade intelectual e comportamental e mais qualidade de vida para os pacientes”.

Maria das Graças Afonso, presidente da Associação Amiga dos Fenilcetonúricos do Brasil (SAFE Brasil), também celebra a decisão do órgão governamental. “Essa decisão não apenas valida a importância do tratamento para PKU, mas também reforça a esperança de um futuro positivo e promissor para todos fenilcetonúricos. Estamos evoluindo e temos motivos para comemorar”, finaliza.

Sobre a fenilcetonúria (PKU)
Segundo estudo de 2005 incluindo informações referentes aos serviços de referência em triagem neonatal (SRTNs) dos 27 estados brasileiros, a fenilcetonúria (PKU) afeta cerca de 1 em cada 25.000 recém-nascidos vivos no Brasil. A PKU é causada por uma deficiência da enzima fenilalanina hidroxilase (PAH). Esta enzima deficiente é necessária para o metabolismo da fenilalanina (Phe), um aminoácido essencial encontrado na maioria dos alimentos que contêm proteínas. Se a enzima ativa não estiver presente em quantidades suficientes, a Phe acumula-se no sangue e torna-se tóxica para o cérebro, resultando numa variedade de complicações, incluindo deficiência cognitiva grave, convulsões, tremores, problemas comportamentais e sintomas psiquiátricos. Como resultados da implantação da Triagem Neonatal na década de 60 no hemisfério norte e na década de 70 no Brasil, praticamente todos os indivíduos com PKU com menos de 40 anos de idade em países com programas de rastreio neonatal são diagnosticados nas primeiras semanas após o nascimento e o tratamento é implementado o mais breve possível. A PKU pode ser controlada com uma dieta restrita em Phe, que é complementada com alimentos modificados com baixo teor de proteína e fórmulas metabólicas isentas de Phe; no entanto, a dieta rigorosa é difícil para a maioria dos pacientes (em especial, adolescentes e adultos), dificultando os controles dos níveis sanguíneos adequados de Phe. A dieta rigorosa, com baixos níveis de proteínas, pode acarretar deficiências nutricionais graves para os pacientes, acarretando diversos problemas à saúde.

Sobre PALYNZIQ® (pegvaliase)
PALYNZIQ® substitui a enzima fenilalanina hidroxilase (PAH) deficiente nos pacientes com Fenilcetonúria (PKU) através de uma versão PEGuilada da enzima fenilalanina amônia liase que fará o papel de metabolizar adequadamente a fenilalanina (Phe). PALYNZIQ® é administrado por via subcutânea diária utilizando um regime posológico concebido para facilitar a tolerabilidade e, portanto, deve possuir um acompanhamento multidisciplinar da equipe de saúde. As potenciais reações adversas relacionadas ao uso de PALYNZIQ® consistem principalmente em respostas imunomediadas, incluindo anafilaxia, para as quais estão em vigor medidas robustas de gestão de riscos, os quais se demonstraram eficazes em ensaios clínicos.


Declarações prospectivas
Este comunicado à imprensa poder conter declarações prospectivas sobre as perspectivas de negócios da BioMarin Pharmaceutical Inc. (BioMarin), incluindo, sem limitações, declarações sobre: o impacto potencial da aprovação pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) do PALYNZIQ para pacientes com fenilcetonúria (PKU); os potenciais benefícios e impactos do PALYNZIQ no tratamento de pacientes com PKU; As expectativas da BioMarin em relação ao número de pacientes com PKU no Brasil; A capacidade da BioMarin de facilitar o acesso ao PALYNZIQ para pacientes no Brasil; e a capacidade da BioMarin de manter seu compromisso de continuar melhorando o cuidado adequado da PKU no Brasil. Estas declarações prospectivas são previsões e envolvem riscos e incertezas, de modo que os resultados reais podem diferir materialmente destas declarações. Esses riscos e incertezas incluem, entre outros: a capacidade da BioMarin de fabricar quantidades suficientes de PALYNZIQ para o lançamento comercial do PALYNZIQ no Brasil; O sucesso da BioMarin na comercialização do PALYNZIQ no Brasil; e os fatores detalhados nos registros da BioMarin junto à Securities and Exchange Commission (equivalente à Comissão de Títulos e Valores Mobiliários), incluindo, sem limitações, os fatores contidos no título "Fatores de Risco", Formulário 10-Q, no Relatório Trimestral da BioMarin para o trimestre encerrado em 30 de setembro de 2023, sendo que tais fatores podem ser atualizados por quaisquer relatórios subsequentes. Os acionistas são incentivados a não depositar confiança indevida em declarações prospectivas, que são válidas apenas na presente data. A BioMarin não tem nenhuma obrigação e se isenta expressamente de qualquer obrigação de atualizar ou alterar qualquer declaração prospectiva, seja como resultado de novas informações, eventos futuros ou de outra forma. BioMarin® e PALYNZIQ® são marcas registradas da BioMarin Pharmaceutical Inc.



BioMarin
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Crianças usando produtos para rejuvenescimento? Especialista alerta para os riscos

 



O uso desse tipo de produtos por crianças pode gerar diversos riscos, explica a médica pós graduada em dermatologia, Dra. Nicolly Machado 

 

Recentemente viralizou na internet, o uso por crianças e adolescentes de produtos anti-envelhecimento indicados para maiores de 25 anos para tentar prevenir os efeitos da idade no futuro, mas de acordo com a Médica pós graduada еm dеrmatologia, Dra. Nicolly Machado, a prática não é indicada.

 

A aplicação de produtos rejuvenescedores produzidos para adultos em crianças pode trazer sérios riscos à saúde. Esses produtos, muitas vezes, contêm ingredientes muito concentrados e substâncias químicas que podem ser agressivas para a pele das crianças”.

 

Além disso, a sua formulação considera as características da pele adulta, o que pode gerar efeitos colaterais e até mesmo danos permanentes à pele, como dermatites de contato, reações alérgicas, manchas hipercrômicas pós-inflamatórias, bolhas e aumento da sensibilidade cutânea”, explica Dra. Nicolly Machado.

 

Produtos antienvelhecimento em menores de idade ajudam a prevenir os sinais da idade?


Não há evidências científicas que comprovem que o uso de produtos para rejuvenescimento em menores de idade ajuda a prevenir o envelhecimento da pele, pelo contrário, afirma a Dra Nicolly Machado.

 

O envelhecimento da pele é um processo natural, sendo influenciado por diversos fatores, como a genética, exposição solar e cuidados com a pele. Em geral, é aconselhável que crianças e adolescentes concentrem-se em manter uma rotina básica de cuidados, como uma limpeza suave e a aplicação de protetor solar”.

 

O uso de produtos contendo ácidos ou substâncias que possam agredir a pele, ou que prometam clarear manchas, não é recomendado para essa faixa etária, a menos em situações específicas e sempre sob orientação e supervisão médica”, afirma.

 

Como crianças podem cuidar da pele de forma segura?


O uso de protetor solar, produtos mais leves e direcionado a peles jovens, além dos cuidados básicos com a pele são os mais indicados para crianças e adolescentes, destaca a Dra. Nicolly Machado.

 

Para menores que desejam cuidar da pele e prevenir danos, o mais recomendado é o uso de produtos mais suaves e produzidos exclusivamente para a sua faixa etária. Também é importante manter uma rotina básica de cuidados com a pele, como limpeza suave com produtos específicos para o tipo de pele, hidratação leve e o uso diário de protetor solar com FPS adequado”.

 

Além disso, é importante incentivar hábitos saudáveis, como uma alimentação equilibrada, hidratação adequada e evitar exposição excessiva ao sol sem proteção e sempre consultar o médico para orientações mais específicas”, afirma.

 

 

Dra. Nicolly Machado - Médica pós graduada em Dermatologia clínica, estética e cirúrgica, conhecida como Dra. Sem Rugas, é especialista em cuidados dermatológicos e dedicada a promover saúde e beleza para seus pacientes.


Doenças da tireoide podem causar uma série de alterações gestacionais

 Endocrinologista fala sobre desreguladores endócrinos e seus impactos na tireoide


“Já existem evidências apontando para a capacidade dos desreguladores endócrinos causarem desequilíbrios nos hormônios tireoidianos, resultando em situações de hipotireoidismo e hipertireoidismo. Por isso é importante investigar tais disfunções durante a gestação, já que os sintomas podem se assemelhar a outras condições, demandando uma atenção especial ao diagnóstico precoce”, explica Dra. Maria Izabel Chiamolera, endocrinologista da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia Regional São Paulo (SBEM-SP).

 

Para lidar com a complexidade das disfunções tireoidianas na gestação, especialistas recomendam avaliações regulares da função tireoidiana em todas as gestantes no início da gravidez. A Dra. Maria Isabel ressalta que, muitas vezes, as disfunções tireoidianas podem passar despercebidas pelas gestantes, tornando o acompanhamento pré-natal essencial para um diagnóstico preciso.

 

“Existem claras evidências de que a disfunção tireoidiana na gestação aumenta o risco de uma série de alterações gestacionais como pré-eclampsia, trabalho de parto prematuro, retardo de crescimento intrauterino, por exemplo”, comenta ela.

 

Quanto aos impactos para mãe e feto, os efeitos de disfunções tireoidianas relacionadas a desreguladores endócrinos ainda não são completamente compreendidos. No entanto, mesmo sem manifestações evidentes durante a gestação, a exposição a essas substâncias pode gerar repercussões no desenvolvimento do sistema endócrino do feto, cujas consequências a longo prazo permanecem desconhecidas.

 

Entre as precauções que as gestantes podem adotar, sugere-se evitar exposições a substâncias químicas presentes em produtos como tinturas de cabelo e esmaltes. Apesar da dificuldade em determinar a total segurança de exposições ambientais, é preciso incentivar escolhas mais conscientes, como optar por alimentos orgânicos, evitar usar microondas com recipientes plásticos para aquecer alimentos, e reduzir o contato com produtos químicos de uso diário sempre que possível.

 

O tratamento de disfunções tireoidianas durante a gestação – segue as opções dos protocolos estabelecidos, independentemente da suspeita de interferência de desreguladores endócrinos. “Ressalto a importância do acompanhamento regular da função tireoidiana durante a gravidez, principalmente para gestantes com histórico de doença tireoidiana”, enfatiza a endocrinologista.

 

Desreguladores endócrinos, função tireoidiana e gravidez” é tema de aula que a médica dará no 21º Encontro Brasileiro de Tireoide, que vai acontecer de 16 a 19 de maio, em São Paulo. Na ocasião, ela buscará destacar as implicações dessas substâncias químicas presentes em nosso cotidiano - como agrotóxicos e componentes plásticos - nos hormônios tireoidianos, com foco especial nos potenciais impactos durante a gravidez, abordando as evidências atuais e explorando as lacunas que ainda precisam ser preenchidas para uma compreensão mais completa desses fenômenos. 



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Restringir alimento melhora a urticária crônica?

 

Os sintomas da urticária são lesões na pele chamadas urticas, que têm aspecto avermelhado e elevado, coçam muito e se apresentam de forma isolada ou agrupada formando placas. Essas manchas podem aparecer em qualquer parte do corpo, não deixam cicatrizes e podem durar até 24 horas. Em alguns casos, as urticas podem vir acompanhadas de angioedema (inchaço deformante) em olhos, lábios, língua, genitália, palma das mãos e dorso dos pés.

 

A urticária pode ser classificada em aguda (quando tem duração de menos de seis semanas) e crônica (quando a duração tem mais que seis semanas). A maioria das urticárias crônicas tem causa espontânea, ou seja, sem um motivo aparente. É uma doença autoimune e autorreativa, onde o próprio corpo gera anticorpos contra ele mesmo, produzindo sintomas da urtica e/ou angioedema.

 

Na urticária aguda, que é aquela que acontece com menos de seis semanas, a reação pode ser causada por alimentos. “Por exemplo, o paciente foi para a praia, comeu camarão e em até 2 horas a boca inchou, apareceu lesões avermelhadas e coceira. Sim, pode ser a urticária aguda e é muito comum em crianças e adultos. Porém, na urticária crônica, essa relação com o alimento é de menos de 1%”, explica a Dra. Janaina Melo, membro do Departamento Científico de Urticária da Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (ASBAI).

 

A especialista explica que as diretrizes brasileira, americana, britânica e europeia mostram que não deve ser indicada a restrição alimentar para controlar a urticária crônica, por não ser o tratamento mais eficaz. “Mas a realidade no consultório é outra, pois chegam pacientes que retiraram por conta própria alimentos nutricionalmente importantes para ter uma melhora no quadro de urticária. Já cheguei a atender paciente que só se alimentava de arroz sem tempero e tomava água e, mesmo assim, sem melhora na urticária”, conta Dra. Janaina.

 

Alfa-gal - Mas se o alimento não causa a urticária crônica, ele pode agravar um quadro já existente? A especialista explica que existe um tipo de urticária tardia que acontece depois de duas horas da ingestão do alimento. A síndrome da alfa-gal, resultante da ingestão de carnes de mamíferos, às vezes não bem cozidas. Nessa síndrome específica, evita-se a carne vermelha. “Um outro tipo de restrição que podemos adotar é a ingestão de peixes crus. Muitos deles podem estar contaminados com o anisakis, presente no peixe cru, marinado ou pouco refogado. Então, por conta desse nematoide (verme), pode-se ter uma piora da urticária”, explica a especialista da ASBAI.

 

Quais são os riscos de fazer uma restrição sem um acompanhamento, sem uma orientação do especialista para evitar danos nutricionais que podem se desagravar?

 

A maior preocupação, segundo Dra. Janaina, é justamente o paciente ficar desnutrido e começar a evoluir para hipovitaminose, perda indevida de peso, além da piora de qualidade de vida.

 

É importante que o especialista faça testes como o PRICK teste, IgE específica antes de eliminar um alimento, sempre seguido da orientação do alergista. Porém, foi visto que no caso da intolerância, esses testes não são tão eficazes, porque não é uma doença IgE mediada, com diagnóstico sempre com especialista.

 

“Nesse caso, a gente tem que fazer a restrição alimentar por três semanas. Se o paciente melhorar com essa restrição, já é um sinal de que o alimento em questão possa estar relacionado com a urticária. E quando eu provoco o paciente novamente com o alimento suspeito, a tendência é que ele tenha uma piora. Essa é uma ferramenta que chamamos de teste de exclusão e provocação, que é extremamente importante para guiar o especialista na orientação dietética”, explica a alergista.

 

Muito mais do que retirar um alimento, pode ser interessante suplementar o paciente. Solicitar dosagem de 25 hidroxivitamina D pode ser uma indicação. Para esses casos de vitamina D baixa, recomenda-se uma reposição por seis semanas. “Foi visto um benefício nos pacientes com urticaria crônica a investigação de vitamina D e reposição quando necessário. Outra suplementação que também pode ser feita em casos selecionados é a de D-aminoxidase, uma enzima que degrada a histamina. Lembra que a urticaria é causada pelo mastócito que libera a histamina? Então, há descrição na literatura que em casos específicos repor uma enzima que degrade essa histamina, possa ter algum benefício, claro que nada é superior ao tratamento padronizado com anti-histamínico de segunda geração”, conta Dra. Janina Melo, da ASBAI.

 

Antes de fazer a restrição alimentar é preciso que um médico especialista avalie a história clínica do paciente e realize testes específicos de alergia para ter certeza da relação do alimento com urticaria crônica. “Lembre que a urticária crônica é uma doença autoimune, ou seja, ela vai aparecer mesmo fazendo a dieta de restrição”, alerta Dra. Janaina.

 



ASBAI - Associação Brasileira de Alergia e Imunologia
Site: www.asbai.org.br
Spotify: https://bit.ly/ASBAI_Podcast


Mulheres: Fatores hormonais influenciam em doenças que impa ctam as mãos

 

As mulheres são as mais acometidas pela Síndrome do Túnel do Carpo,
especialmente, após os 50 anos, devido às alterações dos hormônios femininos,
 típicas da menopausa.

Em março, mês dedicado às mulheres, temas do universo feminino ganham maior visibilidade, entre eles, os relacionados à saúde; SBCM explica os principais problemas que afetam as mãos, relacionados à questão hormonal

 

 

Em março, período marcado pelo Dia Internacional da Mulher (8/3), as questões femininas ganham maior visibilidade durante todo o mês, incluindo os cuidados com a saúde. A maioria das particularidades que envolvem a saúde feminina estão ligadas às variações hormonais, seja no período da gravidez, durante a amamentação ou, ainda, na menopausa. As delicadas mãos das mulheres não escapam desses problemas, sendo a Síndrome do Túnel do Carpo, a Tenossinovite estenosante dos tendões flexores (Dedo em gatilho) e aTenossinovite de DeQuervain as três principais inflamações, explica a Sociedade Brasileira de Cirurgia da Mão (SBCM).

 

A Síndrome do Túnel do Carpo surge a partir da compressão do nervo mediano, que passa dentro de uma estrutura estreita do punho chamada túnel do carpo. Esse nervo controla a sensibilidade da palma dos dedos da mão, com exceção do dedo mínimo e manda impulsos para os músculos que movem o polegar. O primeiro sinal é o formigamento nas mãos, principalmente, durante a noite. Também surge a necessidade de movimentos de abrir e fechar a mão para melhorar os sintomas.

 

As mulheres são as mais acometidas pela Síndrome do Túnel do Carpo, especialmente, após os 50 anos, devido às alterações dos hormônios femininos, típicas da menopausa. “Também é comum a associação entre hipotiroidismo e a doença. Isso ocorre porque quanto mais edemaciado estiver o tendão, maior será a compressão do nervo dentro do túnel do carpo”, fala o presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia da Mão, Antonio Carlos da Costa.

 

À medida que a Síndrome do Túnel do Carpo avança, os dedos vão perdendo a sensibilidade, os músculos ficam mais fracos e é comum as pacientes nos relatar sobre queda de objetos das mãos, ressalta o especialista.

 

Na gravidez, não é raro o diagnóstico da Síndrome do Túnel do Carpo por conta das mudanças hormonais típicas desse período. “Os tendões ficam mais volumosos, ocupando mais espaço, o que provoca a compressão do nervo mediano dentro do túnel do carpo. Felizmente, na maioria dos casos, há melhora após o nascimento da criança”, salienta o cirurgião da mão.

 

 

Dedo em gatilho

 

A Tenossinovite é a tendinite com inflamação do revestimento da bainha do tendão. Conhecida como Dedo em Gatilho, a doença é caracterizada pela dor na palma da mão e ocorre quando o tendão fica encarcerado em uma polia que se situa na palma da mão.

 

”Em pacientes mais velhos, o tendão fica mais espessado e entra em atrito com a polia. Mulheres na menopausa, por exemplo, têm queda hormonal intensa e rápida. Com isso, o corpo sofre com essas alterações, pois é como se não tivesse tido tempo para se adaptar a essas mudanças”, destaca o presidente da SBCM.

 

 

Tenossinovite de DeQuervain

 

Essa doença atinge os tendões na base do polegar e sofre o mesmo processo do dedo em gatilho, com a diferença que a paciente vai apresentar dor na base do polegar quando desvia o punho. As mulheres mais acometidas são as puérperas, que estão passando pelo período pós-parto.

 

“Normalmente, duas condições favorecem o surgimento desse probelma: alteração hormonal e movimento de segurar o bebê durante a amamentação, quando o punho fica fletido e desviado, tencionando mais os tendões”, explica o médico.

 

 

Tratamento

 

Segundo o especialista, nos quadros iniciais da Síndrome do Túnel do Carpo, o uso da tala durante a noite, terapia da mão e medicação anti-inflamatória costumam melhorar o quadro. “Já nos casos mais avançados, somente a cirurgia, quando bem indicada e executada, melhora os sintomas. O mesmo vale para outras duas doenças. Costumamos dizer que, quanto mais antiga e intensa for a compressão, mais lenta e incompleta será a recuperação. Por isso, ao perceber algum sinal anormal, procure um especialista em cirurgia da mão, para o diagnóstico e tratamento adequados”, pontua.

 

 

SBCM - Sociedade Brasileira de Cirurgia de Mão

 http://www.cirurgiadamao.org.br/



Como adotar um novo hábito saudável?



Especialistas dá dicas de como fazer sem sofrer

A constância é mais importante do que a eficácia

04/03 – Dia Mundial do Combate à Obesidade

 

Não é fácil aderir a um novo hábito, ainda mais quando ele diz respeito à atividade física e alimentação. Já está comprovado que um estilo de vida saudável é baseado nos pilares de exercícios físicos diários, alimentação equilibrada, boas noites de sono e não ingerir álcool são alguns dos exemplos, mas a partir do momento que estamos “acostumados” com esses hábitos não tão saudáveis é preciso muita, mas muita força de vontade para virar a mesa.

 

A endocrinologista Dra. Lorena Lima Amato convive diariamente com pessoas que buscam ajuda para superar essas dificuldades e mudar de vida. Uma frase que a médica usa frequentemente é: “Não queira ter 100% do seu desempenho neste novo hábito todos os dias, pois isso atrapalha o processo. O feito é inimigo do perfeito”.  

 

A endocrinologista explica que as pessoas já começam querendo fazer 100% do planejado, o que é muito difícil, e quando percebem que não é fácil mudar hábitos, desistem. “Quando os pacientes percebem que conseguem fazer 50% da meta, eles nem iniciam a tentativa de mudança. Mas mudar hábitos não é da noite para o dia. A atividade física, por exemplo, se você programou fazer uma hora por dia, mas em um desses dias iniciais da mudança acordou atrasado ou tem uma reunião muito cedo e não vai conseguir se dedicar uma hora, faça 15, 20 minutos. O importante é fazer, é ter a rotina”, ressalta Dra. Lorena Amato.

 

A médica explica que o mesmo serve para a alimentação. Se não consegue fazer um prato com 100% da alimentação equilibrada, pelo menos, tente colocar uma verdura, um legume é melhor do que não ter nada saudável no prato. Aos poucos, o prato vai ganhando qualidade. Segundo Dra. Lorena, a constância é mais importante aqui do que a eficácia.  

 

Associar um hábito novo a outro já firmado na rotina é outra dica da Dra. Lorena: “Ao invés de telas, comece a ler antes de dormir. Deixe o celular longe da cama e coloque um livro na mesinha de cabeceira. Associe o escovar os dentes antes de dormir ao hábito de ler na sequência. Gosta de tomar um café depois do almoço? Alie o café a uma caminhada na sequência. Adora um doce? Opte por frutas secas docinhas, mas que são mais saudáveis do que um doce industrializado”, aconselha a endocrinologista, que dá outras dicas abaixo:

 

Gerenciamento do Estresse: Encontre técnicas de gerenciamento de estresse que funcionem para você, como meditação, respiração profunda, hobbies relaxantes ou conversas com amigos e familiares.

 

Hidratação Adequada: Manter-se hidratado é essencial para o bom funcionamento do corpo. Certifique-se de beber água ao longo do dia e evite bebidas açucaradas e com alto teor de cafeína.

 

Sono de Qualidade: O sono desempenha um papel crucial na saúde física e mental. Estabeleça uma rotina de sono regular e crie um ambiente propício para o descanso, evitando dispositivos eletrônicos antes de dormir e mantendo seu quarto escuro e silencioso.

 

Cuidado com a Saúde Mental: Dê importância à sua saúde mental tanto quanto à sua saúde física. Busque apoio quando necessário e não hesite em procurar a ajuda de um profissional de saúde mental se estiver enfrentando dificuldades emocionais.

 

“A adoção de um hábito saudável de vida não acontece da noite para o dia. Seja gentil consigo mesmo e celebre cada pequena vitória ao longo do caminho. A persistência e a paciência são fundamentais para alcançar uma mudança duradoura. A maior recompensa é perceber que está conseguindo mudar um hábito e se tornar a pessoa que almejou”, conta Dra. Lorena.


Dra. Lorena Lima Amato - A especialista é endocrinologista pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), com título da Sociedade Brasileira de Endocrinologia (SBEM), endocrinopediatra pela Sociedade Brasileira de Pediatria e doutora pela USP.
Site: https://endocrino.com/
Instagram: https://www.instagram.com/dra.lorenaendocrino/
www.amato.com.br


Primeiros passos: um guia completo sobre a primeira menstruação

Médica ginecologista, Dr. Juliana Sperandio, explica como acontece esse processo e como devemos abordar esse tema sem tabu


A adolescência é um capítulo de transição repleto de descobertas e transformações, e um dos marcos mais notáveis nesse caminho é a chegada da primeira menstruação. Esse evento natural, muitas vezes chamado de "menarca", representa não apenas um processo fisiológico, mas também uma mudança emocional e psicológica significativa na vida de uma jovem. Nesse contexto, é essencial proporcionar orientação e apoio para que essa transição seja vivenciada de maneira saudável e informada. 

Este é um momento que pode gerar diversas emoções e dúvidas, mas afinal, o que é a menstruação? Para isso, convidamos a Dra. Juliana Sperandio que é médica ginecologista, parceria de Pantys para nos ajudar a desmistificar algumas dúvidas sobre o tema. Confira:

 

Informações gerais sobre a menstruação

É um processo natural do corpo da mulher, marcado pelo início da puberdade. Caracteriza-se pelo sangramento causado pela descamação do útero quando não há fecundação. A menarca, nome dado à primeira menstruação, ocorre geralmente entre 11 e 16 anos. A partir dela, todo mês o corpo feminino se prepara para a fecundação do óvulo. Quando o óvulo não é fecundado, a mulher menstrua para limpar o útero e prepará-lo para o mesmo processo no mês seguinte. Nada mais é do que liberação de sangue e tecido uterino natural de limpeza, que faz parte do ciclo reprodutivo da mulher, composto por quatro fases: 

Fase 1: Menstruação (sangramento) - Perda de sangue, devido a estímulos hormonais (podendo durar de 5 a 7 dias);

Fase 2: Folicular - O óvulo se desenvolve para sair do ovário e o útero se prepara para receber um óvulo fecundado (podendo durar de 13 ou 14 dias);

Fase 3: Ovulação- Ocorre dias antes, próximo à menstruação, tendo maior chances de engravidar por está em período fértil (com duração de 16 a 32 horas);

Fase 4: Lútea- Processo que prepara o útero no caso de um embrião ser implantado. Ela dura aproximadamente 14 dias (a menos que ocorra fecundação) e termina pouco antes da menstruação. Após essa perda, se repete o ciclo de uma nova menstruação.

 

Todo esse processo pode durar de 25 a 35 dias, mas a maioria das mulheres tem ciclos de 28 dias, contando a partir do primeiro dia da menstruação até o último dia antes de descer de novo. Vale ressaltar que isso não tem relação com a intensidade do fluxo menstrual. Para isso, é necessário entender as três categorias: leve, moderado e intenso.

 

Conheça um pouco mais sobre os fluxos:

Leve: Normalmente tem um dia ou dois com um fluxo mais intenso;

Médio: Os dias de sangramento podem ser mais intensos, podendo manter-se de 4 a 5 dias. Tendo uma troca maior de absorventes durante o período;

Intenso: Durante todo o período de menstruação é marcado por uma quantidade maior de fluido, necessitando em sua grande maioria a utilização de absorventes noturnos ou um absorvente interno e outro externo para conter vazamentos.

 

Mas e a TPM?

Alguns dias antes da menstruação, a mulher pode apresentar sintomas da Tensão Pré-Menstrual, popularmente conhecida como TPM. Trata-se de uma síndrome causada pela variação hormonal, que acontece durante o período pré-menstrual, iniciada após o período ovulatório. Essa mudança pode interferir no sistema nervoso central, causando uma série de sintomas, como cólicas, dor de cabeça, inchaço, dor nas mamas, retenção de líquido, entre outros. Podendo durar dias antes da menstruação, em outras, se estendem durante o fluxo menstrual. 

Com isso, é necessária uma maior compreensão sobre como abordar esse tema para os mais novos que estão passando pelo processo. Para saber como lidar com essa experiência e amenizar os impactos das mudanças, preparamos um guia completo com a orientação da Dra. Juliana Sperandio:

 

Aceitar o processo

É crucial que a jovem compreenda o que está acontecendo com seu corpo. A menstruação é um processo natural que ocorre mensalmente, indicando que o organismo está se preparando para a possibilidade de uma gravidez.

 

Diálogo aberto

Iniciar um diálogo aberto sobre a menstruação é fundamental. Pais, responsáveis ou figuras de confiança devem criar um ambiente seguro para que a adolescente possa expressar suas emoções e fazer perguntas sem constrangimento.

 

Preparação

Ter produtos de higiene feminina disponíveis é essencial. Explicar o uso de absorventes, tampões ou copos menstruais ajudará a se sentir mais confortável com as opções disponíveis.

 

Ciclo menstrual

Introduza a ideia do ciclo menstrual, que normalmente dura cerca de 28 dias. Explique que irregularidades nos primeiros anos são comuns já que o corpo está se ajustando.

 

Sintomas normais

Aborde os sintomas normais associados à menstruação, como: cólicas, alterações de humor e sensibilidade nos seios. Certifique-se de que a adolescente compreenda que essas experiências fazem parte do processo e podem ser gerenciadas.

 

A Importância da saúde menstrual

Destaque a importância incentivando a prática de bons hábitos de higiene e a adoção de uma dieta balanceada para ajudar a aliviar sintomas.

 

Apoio emocional

Este é um período de adaptação, e a adolescente pode se sentir sobrecarregada emocionalmente. Certifique-se de que ela saiba que pode contar com o apoio de pessoas queridos.

 

Educação sexual

A primeira menstruação é um momento oportuno para iniciar ou continuar a educação sexual. Explique conceitos sobre fertilidade, contracepção e respeito ao corpo.

 

Visitas ao ginecologista

Incentive visitas regulares ao ginecologista para garantir que a saúde reprodutiva seja monitorada e para esclarecer dúvidas específicas relacionadas ao corpo da adolescente.

 

Por esse processo tão importante e marcante na vida de várias meninas, a Pantys, primeira marca de calcinhas absorventes da América Latina, possui um Kit especial, criado exclusivamente para tornar esse momento mais confortável e livre de tabus.

 kit primeira menstruação | 5 itens  

Kit de primeira menstruação que é o puro acolhimento! A menarca, ou primeira menstruação, é uma fase super importante na vida de todas as mulheres. Existe um kit primeira menstruação mais sustentável para ter a melhor experiência nesse momento?

O kit contém:
1 calcinha absorvente grls

1 bubbly, sabão para lavar as pantys

1 caneta eco-friendly de papel

1 caderno exclusivo

1 saquinho de lavagem

  
 



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