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terça-feira, 9 de janeiro de 2024

Planejamento sucessório, holdings familiares e a reforma tributária

O planejamento sucessório é um componente crítico para a continuidade e prosperidade de empresas familiares ao longo das gerações. Nesse contexto, as holdings familiares emergem como ferramentas essenciais, desempenhando um papel significativo na facilitação desse processo complexo. Uma holding familiar é uma estrutura legal que consolida os ativos familiares e oferece uma série de benefícios, que vão além da simples gestão patrimonial. 

Uma das principais vantagens das holdings familiares é a consolidação eficiente do patrimônio. Ao agrupar participações em empresas, propriedades e investimentos, a holding simplifica a administração do portfólio, tornando mais fácil a transição para os herdeiros. Essa consolidação não apenas simplifica a gestão, mas também contribui para a preservação do legado familiar. 

A proteção do patrimônio é outra função crucial das holdings familiares. Ao adotar estruturas legais adequadas, é possível salvaguardar os ativos contra riscos como litígios e credores, proporcionando uma camada adicional de segurança para o patrimônio acumulado ao longo do tempo. 

A eficiência tributária também é um ponto forte das holdings familiares. Com uma estrutura bem planejada, é possível minimizar os impactos fiscais sobre doações, heranças e ganhos de capital. Essa eficiência contribui para a preservação do valor total do patrimônio, permitindo que a família retenha mais recursos para investir ou distribuir conforme seus objetivos. 

No que tange a reforma tributária, as holdings familiares podem ter um impacto significativo, uma vez que alterações nas leis fiscais devem influenciar a estrutura, gestão e eficiência tributária dessas entidades. 

A reforma tributária pode desencadear uma série de mudanças nas holdings familiares, desde a estrutura organizacional até as estratégias de gestão e distribuição de ativos. 

Mesmo com os impactos potenciais da reforma tributária, as holdings familiares devem permanecer atentas e proativas na adaptação às mudanças regulatórias. A flexibilidade, inerente a essas estruturas, as torna capazes de ajustar suas operações e estratégias para otimizar a eficiência tributária e preservar o patrimônio familiar. 

A continuidade do sucesso das holdings familiares depende, em grande parte, da habilidade em antecipar e responder de maneira estratégica às alterações no ambiente tributário. 

Uma abordagem proativa, com foco no planejamento tributário e na adaptação às novas regulamentações, é essencial para que as holdings familiares continuem a desempenhar um papel eficaz no planejamento sucessório e na preservação do patrimônio ao longo das gerações. Isso ressalta a importância de uma abordagem contínua de planejamento financeiro e jurídico, buscando orientação especializada para garantir que a holding esteja alinhada com as melhores práticas e estratégias que garantam a preservação do legado familiar em meio às transformações legislativas.

 

Mayara Rodrigues Mariano - advogada de Direito Tributário e sócia do Mariano Santana Sociedade de Advogados

 

BOLETIM DAS RODOVIAS

 Principais rodovias concedidas paulistas apresentam tráfego tranquilo na manhã desta terça-feira

 

A ARTESP (Agência de Transporte do Estado de São Paulo) informa as condições de tráfego nas principais rodovias que dão acesso ao litoral paulista e ao interior do Estado de São Paulo na manhã desta terça-feira (09). 

 

Sistema Anchieta-Imigrantes (SAI)

Operação Normal 5x5. A Rodovia Anchieta (SP-150), sentido capital, apresenta tráfego lento do km 12 ao km 10, no sentido litoral e na Rodovia dos Imigrantes (SP-160), o tráfego é normal, sem congestionamentos.

 

Sistema Anhanguera-Bandeirantes

A Rodovia Anhanguera (SP-330), apresenta tráfego lento do km 61 ao km 60, sentido capital. A Rodovia dos Bandeirantes (SP-348) tem tráfego normal, sem congestionamentos.

 

Sistema Castello Branco-Raposo Tavares

A Rodovia Raposo Tavares (SP-270), tem tráfego normal, sem congestionamentos, nos dois sentidos. Já na Rodovia Castello Branco, sentido interior, o tráfego é lento do km 20 ao km 23 e no sentido capital a lentidão segue do km 27 ao km 24, por conta do excesso de veículos.

 

Rodovia Ayrton Senna/Carvalho Pinto

O corredor apresenta tráfego lento do km 22 ao km 21 , sentido capital. No sentido interior o tráfego é normal, sem congestionamentos.

 

Rodovia dos Tamoios 

Tráfego normal, sem congestionamentos.


segunda-feira, 8 de janeiro de 2024

Período de férias compromete estoque do Banco de Leite da Maternidade de Campinas


Hospital realiza campanha para alertar as mães que tenham leite excedente sobre a importância de manter os estoques para o atendimento dos bebês internados nas UTIs - Unidades de Terapia Intensiva. Esta semana o estoque, caiu para 47 litros, quando o volume necessário para garantir o atendimento da demanda é de 200 litros. Cada litro de leite humano doado pode alimentar até 10 recém-nascidos por dia.

 

Com um estoque extremamente baixo, de apenas 40,5 litros armazenados no Banco de Leite Humano - volume que representa menos de *1/4 da quantidade necessária* para o atendimento da demanda dos leitos na UTI Neonatal (Unidade de Terapia Intensiva) e da UCI (Unidade de Cuidados Intermediários) -, o Hospital Maternidade de Campinas pede às mães que contribuam com a doação de leite materno excedente a fim de garantir o alimento para os bebês internados. Para as mulheres que residem em Campinas, a coleta é feita quinzenalmente nas próprias residências.

O volume ideal de armazenamento no Banco de Leite Humano é de, no mínimo, 200 litros, em média, por mês, para garantir certa tranquilidade no atendimento aos casos de hospitalização. Cada litro doado pode alimentar até 10 recém-nascidos por dia. O leite materno é o único alimento completo para nutrir os bebês por, no mínimo, seis meses de vida de forma exclusiva, e até dois anos complementado com outros alimentos.

Nascem, por mês, em média, no Hospital Maternidade de Campinas, cerca de 750 bebês, dos quais 60% são atendidos pelo SUS (Sistema Único de Saúde). Embora a média seja de 25 nascimentos por dia, atualmente o hospital conta com apenas 27 doadoras cadastradas. O Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) relata que, aumentar a amamentação ideal de acordo com as recomendações, poderia evitar mais de 823 mil mortes de crianças e 20 mil óbitos maternos a cada ano, no mundo. O aleitamento materno é a forma mais natural e segura de alimentar a criança no início da vida. No leite materno são encontrados diversos componentes imunológicos, tornando esta prática essencial para alcançar o crescimento e o desenvolvimento infantil adequados, além de promover benefícios para a saúde física e psíquica da mãe e do bebê. A criança amamentada pela mãe apresenta menor incidência de infecções, menor tempo de hospitalização e menor ocorrência de reinternações.

      

Como doar

Para ser doadora é necessário que a mulher seja saudável, que esteja amamentando o próprio filho e que tenha uma produção excedente de leite após a mamada. O primeiro passo é fazer contato prévio pelo telefone (19) 3306-6039 para o cadastramento, agendar a realização da coleta de sangue, receber as orientações e os materiais para a coleta e armazenamento do leite.

A realização do exame de sangue é feita no ambulatório da Av. Francisco Glicério, nº 1.913, sendo necessária para a verificação de sorologias de Sífilis, Hepatites B e C, doença de Chagas, HTLV (Vírus Linfotrópico da Célula Humana) e HIV (Aids).

“A coleta do leite é feita pelas próprias mães, em suas residências. Elas tanto podem entregar os frascos no Banco de Leite do Hospital Maternidade de Campinas ou aguardar a retirada quinzenal feita pela instituição em suas casas, para aquelas que residem em Campinas”, orienta a enfermeira do BLH do Hospital Maternidade de Campinas, Bárbara Alves.


CAMPANHA JANEIRO ROXO

 

Hanseníase persiste como desafio global de saúde, revelam dados recentes 

Doença crônica e contagiosa que afeta a pele e as células que dão suporte e proteção aos neurônios. O Brasil é o segundo país com maior incidência de casos.

 

A hanseníase, uma das enfermidades mais antigas da humanidade, continua a representar um desafio significativo para a saúde pública em diversas regiões do mundo, incluindo o Brasil. Apesar dos avanços no diagnóstico e tratamento ao longo das últimas décadas, a doença ainda mantém uma presença marcante em nível global. 

De acordo com informações divulgadas, em 2018, a hanseníase permanecia uma preocupação para 22 países, com altas incidências em todo o mundo. A Índia liderava os casos, seguida pelo Brasil em segundo lugar e a Indonésia completando o cenário. No Brasil, entre 2016 e 2020, foram registrados 155.359 novos casos, com maior prevalência entre homens (55,5%) e pessoas pardas (58,9%), principalmente nas regiões Sul e Sudeste. A análise demonstrou que a incidência está correlacionada inversamente com os níveis educacionais, com 40,9% dos casos entre indivíduos com ensino fundamental incompleto. 

Os dados de 2020 do Ministério da Saúde revelaram que o Brasil diagnosticou 17.979 novos casos, representando 93,6% do total nas Américas. Essa estatística mantém o país classificado pela OMS como um local de alta incidência da doença, ocupando o segundo lugar no ranking global, atrás somente da Índia. Apesar de uma leve diminuição nos registros nos últimos anos, o Ministério da Saúde suspeita que a redução possa ser resultado da subnotificação durante a pandemia de COVID-19. 

De acordo com a dermatologista Simone Neri, a hanseníase é uma enfermidade crônica e contagiosa causada pelo Mycobacterium lepra, que afeta a pele e as células que dão suporte e proteção aos neurônios e sistema nervoso periférico. “A transmissão ocorre predominantemente pelas vias respiratórias com consequências que incluem incapacidades físicas e deformidades que afetam a vida social e psicológica dos pacientes, gerando estigma e preconceito. Essa estigmatização tem raízes históricas antigas, não se limitando apenas às dificuldades físicas", explica a Dra. Simone Neri.

 

Campanha Janeiro Roxo:

A luta contra a hanseníase ainda é um desafio, por este motivo existe o Janeiro Roxo, Campanha do Ministério da Saúde voltada para conscientização e combate à hanseníase. Durante o mês de Janeiro, diversas atividades são realizadas para disseminar informações sobre a hanseníase, seus sintomas, formas de prevenção, diagnóstico precoce e tratamento adequado. 

O objetivo é reduzir o estigma em torno da doença, promover o acesso aos serviços de saúde para diagnóstico e tratamento, além de incentivar a busca por ajuda médica ao menor sinal de sintomas relacionados à hanseníase. 

“A campanha busca não só informar a população em geral, mas também sensibilizar profissionais de saúde, educadores e autoridades para que haja um diagnóstico mais rápido e eficaz, contribuindo para a redução da incidência e para a melhoria na qualidade de vida das pessoas afetadas por essa condição”, diz a Dra. Simone Neri.

 

Tratamento:

Segundo a Dra. Simone Neri, o tratamento da hanseníase geralmente envolve o uso de antibióticos específicos para combater a infecção causada pela bactéria Mycobacterium leprae. A duração e o tipo de tratamento podem variar de acordo com a forma clínica da doença, sendo classificada em hanseníase paucibacilar (PB) e multibacilar (MB). 

“A Hanseníase Paucibacilar (PB) é o tipo menos grave e pode ser tratado com uma combinação de medicamentos, que são administrados durante seis meses a um ano. Já a Hanseníase Multibacilar (MB) é um tipo mais grave e seu tratamento precisa de mais medicamentos e um período de um a dois anos. Esse tratamento é oferecido gratuitamente pelos serviços de saúde e é crucial segui-lo rigorosamente para garantir a eliminação da bactéria, prevenir resistência aos medicamentos e reduzir o risco de complicações. Além da terapia medicamentosa, também é fundamental monitorar regularmente a pessoa em tratamento para avaliar a melhora clínica, identificar possíveis efeitos colaterais dos medicamentos e oferecer apoio para lidar com possíveis consequências físicas, emocionais e sociais da doença”, finaliza a Dra. Simone Neri.

 



Dra. Simone Neri – DERMATOLOGISTA E TRICOLOGISTA - CRM 80.919 - Possui 30 anos de formação em Clínica Médica e em Dermatologia. É graduada em Medicina pela Universidade de Santo Amaro UNISA, possui residência em Clínica Médica pela Universidade de Santo Amaro UNISA, residência em Dermatologia pela Universidade de Santo Amaro UNISA. Foi preceptora do Ambulatório de Tricologia da Faculdade de Medicina da Universidade de Santo Amaro UNISA, médica plantonista do Pronto Socorro do Hospital São Luiz e coordenadora médica do Pronto Socorro do Hospital São Luiz Anália Franco.  Na área de inovações em técnicas cirúrgicas, participou de um grupo de estudos no Instituto Butantã no tema Toxina Botulínica em Processos Inflamatórios do Couro Cabeludo, com apresentações em Congressos Nacionais e Internacionais. Atualmente, realiza Pós-Graduação em Cosmiatria com foco em Tecnologias como Lasers, Ultrassom Microfocado e Radiofrequência, além da consagrada técnica de Harmonização Facial “Matemática da Beleza”. Já na área da Dermatologia Clínica investe exaustivamente em atualizações científicas, com tratamentos inovadores como os chamados Medicamentos Imunobiológicos em doenças crônicas como Psoríase e Hidrosadenite. Na área de gestão é Diretora do grupo Simone Neri (Clínica Simone Neri, Academia Skinnews, Skinnews Estética), em Osasco-SP.


SBPC/ML alerta: intoxicação por monóxido de carbono pode matar em minutos

 Toxicologista e patologista clínico, Alvaro Pulchinelli, adverte que somente manutenções periódicas podem minimizar os riscos invisíveis da intoxicação por monóxido de carbono

 

No último fim de semana, aconteceu uma tragédia em Santa Catarina, quando um grupo de jovens foi vítima de intoxicação por monóxido de carbono dentro de uma BMW. Os amigos, que inicialmente estavam se divertindo nas festas de fim de ano, tornaram-se vítimas de um inimigo silencioso e imperceptível. O monóxido de carbono, um gás inodoro e sem cor, é resultado da queima incompleta de diversos combustíveis, como gasolina, derivados de petróleo, GLP, madeira e carvão. Esse gás, responsável pela intoxicação fatal dos jovens, foi liberado, em concentrações letais, dentro do veículo fechado, por meio da combustão do motor, entrando no organismo através da respiração, causando sintomas como tontura, sonolência e, eventualmente, levando à perda de consciência.
 

A fatalidade serve como alerta para os perigos muitas vezes subestimados do monóxido de carbono. Este gás, comumente associado a vazamento de gás doméstico, demonstrou sua letalidade mesmo em um ambiente aparentemente seguro, como o interior de um carro. O toxicologista e presidente da Sociedade Brasileira de Patologia Clínica e Medicina Laboratorial (SBPC/ML), Alvaro Pulchinelli, destaca a importância da prevenção em situações como esta.
 

"O monóxido de carbono é um intruso silencioso, proveniente da queima incompleta de combustíveis comuns. A falta de cor e odor torna-o imperceptível, mas os riscos são reais. Ambientes fechados, como carros, podem rapidamente se tornar armadilhas mortais se houver a presença desse gás. A conscientização sobre os sintomas e a adoção de medidas preventivas são fundamentais para evitar tragédias semelhantes", alertou.


O perigo reside na afinidade do monóxido de carbono com a hemoglobina (que dá o pigmento vermelho no sangue e está dentro das células que transportam o oxigênio do ambiente para as células), responsável pelo transporte do oxigênio no sangue. A formação da carboxemoglobina, uma ligação estável entre o monóxido de carbono e a hemoglobina, impede a correta oxigenação dos tecidos, levando a sintomas como cansaço, tontura, sonolência, até chegar a quadros mais graves como o coma e, em casos extremos, morte. "A intoxicação por monóxido de carbono também pode ser lenta e sutil, tornando vital a conscientização sobre os sintomas e a prevenção", ressaltou Pulchinelli.

 


SBPC/ML - Sociedade Brasileira de Patologia Clínica e Medicina Laboratorial

 

Doença Psoriásica: ferramenta pode ajudar a reduzir o tempo de espera do paciente até o diagnóstico, e agilizar o início do tratamento

 Iniciativa é da associação de pacientes Psoríase Brasil e tem o apoio da Janssen Brasil

 

O paciente de doença psoriásica, como a psoríase e a artrite psoriásica, tem uma jornada desafiadora para reconquistar sua qualidade de vida, a começar pela identificação dos sinais das doenças e a busca pelo especialista para ter o diagnóstico correto e rápido. Estudos apontam que até 50% dos pacientes de artrite psoriásica, por exemplo, permanecem sem diagnóstico e o atraso pode ser de até 5 anos desde o início dos sintomas [1]. 

Uma iniciativa da associação de pacientes Psoríase Brasil, com o apoio da Janssen Brasil, quer ajudar a encurtar essa jornada desafiadora do paciente até o diagnóstico correto. Estamos falando do Localizador Médico, uma ferramenta dedicada a apoiar pessoas que convivem com a doença psoriásica em todo o país. A ideia é dar oportunidades a pessoas - que apresentam os sinais das doenças - de encontrarem um especialista em psoríase e artrite psoriásica com mais agilidade. 

Os médicos que se cadastrarem na plataforma passarão por uma análise da Psoríase Brasil em relação ao conhecimento e manejo da doença psoriásica. Assim, é possível garantir o acesso ao profissional especializado. Qualquer paciente ou possível paciente que precisa de um dermatologista, vai poder acessar o Localizador, selecionar seu Estado e cidade e rapidamente verá uma listagem de especialistas que atendem em sua região. Também será possível encontrar reumatologistas que possam apoiar o diagnóstico e tratamento da artrite psoríasica, assim como de outras doenças de pele crônicas e autoimunes. 

A ferramenta foi idealizada pela Psoríase Brasil para resolver um dos problemas apontados no Relatório Global de Psoríase, publicado pela Organização Mundial de Saúde (OMS), em 2016, que é a dificuldade do diagnóstico precoce e correto. “O que pode contribuir para a demora no diagnóstico e consequentemente para o início do tratamento adequado, é a falta de referenciamento do especialista correto. Por isso pensamos nessa iniciativa tão relevante para os milhares de pacientes de psoríase e artrite psoriásica. Isso pode revolucionar a jornada de cada um deles, e é para isso que estamos aqui”, afirma Gladis Lima, presidente da Psoríase Brasil. A associação de pacientes coloca os dados de médicos especialistas à disposição da população de forma voluntária, sem qualquer remuneração ou responsabilidade sobre o atendimento médico.

 

Doença psoriásica 

Os pacientes de psoríase e artrite psoriásica enfrentam dificuldades em atividades do dia a dia, na rotina do trabalho, nos momentos de lazer e nas relações sociais. Elas são doenças inflamatórias e crônicas e impactam, em sua maioria, pacientes jovens. “As lesões expostas da psoríase geram vergonha em relação ao corpo, e a dor nas articulações da artrite psoriásica gera desconforto. O acompanhamento médico e o tratamento adequado podem interromper o curso inflamatório dessas doenças levando à consequente melhora dos sinais e sintomas, amenizando a jornada do paciente”, alerta a dermatologista Aline Bressan.

 

Janssen 

Psoríase Brasil - iniciou sua atuação em 2000, em nível regional no RS, como Psorisul. Em 2010, o trabalho de apoio aos pacientes com psoríase pela disseminação de informações, contra o preconceito e em busca da criação e execução de políticas públicas em saúde para diagnóstico e tratamentos aos pacientes ampliou-se para todo o país e Gladis Lima fundou a Psoríase Brasil - Associação Brasileira de Psoríase, Artrite Psoriásica, posteriormente ampliada a outras Doenças Crônicas de Pele. Hoje, A entidade trabalha pela causa dos pacientes de doenças crônicas e autoimunes de pele, atuando em rede e de forma cooperada com parlamentares, médicos, pesquisadores, pacientes e apoiadores.


[1] Ranza et al. J Rheum܂2015;42(5)829-34


Janeiro Branco: Promovendo Conscientização e Cuidados com a Saúde Mental em 2024


No início do ano de 2024, a campanha Janeiro Branco desperta sua importância ao chamar a atenção para a saúde mental e emocional da população. Esta iniciativa tem como objetivo alertar sobre a prevenção de doenças relacionadas a transtorno mental, tais como estresse, ansiedade, depressão e pânico, promovendo um ambiente propício para o cuidado mental, segundo Madalena Feliciano.


Desafios e Fatores Influenciadores da Saúde Mental

As doenças mentais, que incluem transtornos de humor, esquizofrenia e transtorno bipolar, podem surgir de uma variedade de fatores, desde predisposição genética até situações de estresse, abuso de substâncias e traumas. Em meio a esses desafios, a campanha Janeiro Branco destaca a necessidade de compreensão, empatia e apoio para aqueles que enfrentam essas condições.


Dicas para Cuidar da Saúde Mental em 2024


A especialista em saúde mental, Madalena Feliciano, compartilha algumas dicas valiosas para quem busca promover o bem-estar emocional e prevenir transtornos mentais:

Autoconhecimento: Tire um tempo para entender suas emoções, reconhecendo e aceitando seus sentimentos.

Comunicação Aberta: Falar sobre suas emoções e buscar apoio de amigos, familiares ou profissionais de saúde pode ser fundamental.

Estabeleça Limites: Defina limites saudáveis para seu tempo e energia, evitando sobrecarga emocional.

Atividades Relaxantes: Envolva-se em atividades que tragam relaxamento, como meditação, auto hipnose, yoga ou hobbies que você aprecie.


Como cuidar da saúde mental

Um primeiro passo é ter cautela com as expectativas. Criar metas que impliquem em mudanças de vida, rotina ou hábitos, sem o devido planejamento ou sem considerar as possibilidades reais e os recursos necessários, pode torná-las inatingíveis, gerando frustração e consequentemente sofrimento emocional.

É importante estabelecer metas tangíveis, com prazos mais curtos ou divididas em etapas. Não é necessário esperar uma época específica, como dezembro ou janeiro, para traçar planos ou avaliar o percurso, pois o que depende do comportamento pode ser buscado em qualquer momento do ano.

Ter uma atitude de autocobrança exagerada nesta época, poderá dificultar o reconhecimento dos esforços e conquistas ao longo do ano. O ideal é que o exercício de auto-observação seja cotidiano e realizado com generosidade e auto-acolhimento.

É natural que os acontecimentos, por vezes, não ocorram como esperado ou que as prioridades mudem no meio do caminho. Nesse caso, é fundamental reconhecer as qualidades, habilidades e recursos internos para lidar com as adversidades e, se necessário, “reprogramar a rota”.

É importante fazer atividades que tragam satisfação. Momentos de lazer, prática de hobbies, esportes ou atividade física propiciam bem-estar psíquico e são estratégias importantes para lidar com o estresse. Investir em bons hábitos alimentares e dormir bem também é essencial.

Para melhorar os padrões de sono, algumas estratégias de higiene do sono podem ajudar, tais como: ter uma rotina de horário para deitar e levantar, evitar o uso de equipamentos eletrônicos pelo menos 1h antes de ir para a cama, se alimentar de forma adequada no jantar, realizar atividades relaxantes preparatórias para o sono e manter o ambiente propício para dormir (escuro, silencioso, etc.).

Mantenha a consciência sobre os sentimentos. Identificar as emoções é fundamental para fazer mudanças em direção ao bem-estar, já que elas têm a função de comunicar sobre os gostos e necessidades individuais. Assim, ao reconhecer as emoções e o fluxo de pensamentos que as acompanham, é possível determinar de forma mais consciente o modo de agir e lidar com situações diversas.

Dê atenção ao momento presente. Pensar constantemente em coisas que já aconteceram ou poderão acontecer é um grande desencadeador de angústia. Portanto, é importante focar nas ações possíveis, naquilo que está no controle e aproveitar as experiências atuais.

O sofrimento emocional, associado ou não a um transtorno mental, pode ser prevenido ou atenuado se as pessoas conhecerem estratégias para cuidar da saúde mental. Reconhecer a presença dele é o primeiro passo para alcançar melhor qualidade de vida, pois a partir daí é possível buscar caminhos terapêuticos para lidar com os problemas emocionais.

Busque Ajuda Profissional: Se necessário, procure a orientação de profissionais de saúde mental, como terapeutas e psiquiatras.


Janeiro Branco em 2024: A Hora de Cuidar de Você

Ao iniciar o ano de 2024, é o momento ideal para priorizar a saúde mental e emocional. A campanha Janeiro Branco reforça a mensagem de que cuidar da mente é essencial para uma vida equilibrada e plena.

 

Madalena Feliciano - Empresária, CEO de três empresas, Outliers Careers, IPCoaching e MF Terapias, consultora executiva de carreira e terapeuta, atua como coach de líderes e de equipes e com orientação profissional há mais de 20 anos, sendo especialista em gestão de carreira e desenvolvimento humano. Estudou Terapias Alternativas e MBA em Hipnoterapia. Já concedeu entrevistas para diversos programas de televisão abordando os temas de carreira, empregabilidade, coaching, perfil comportamental, postura profissional, hipnoterapia e outros temas relacionados com o mundo corporativo. Master Coach, Master em PNL e Hipnoterapeuta, Madalena realiza atendimentos personalizados para: Fobias, depressão, ansiedade, medos, gagueira, pânico, anorexia, entre muitos outros.


Maioria dos brasileiros usa o protetor solar de maneira errada

 

Protetor deve ser aplicado 30 minutos
 antes de qualquer exposição solar 
Foto: Mikhail Nilov-Pexels

Confira o jeito certo aplicar a loção, conheça as cápsulas fotoprotetoras e outros cuidados para deixar o bronzeado mais bonito e duradouro 



Uma pesquisa da Sociedade Brasileira de Dermatologia, feita antes da pandemia, constatou que apenas 23% dos brasileiros usam o protetor da maneira recomendada pelos médicos. E pelo menos seis milhões de pessoas não usam nada quando se expõem ao sol. O estudo mostra que a população até possui consciência da proteção, mas precisa aprender a fazê-la da forma correta.

Conforme explica a professora Lucilei Gomes, que é fisioterapeuta dermatofuncional e coordenadora adjunta do curso de Fisioterapia do Centro Universitário Integrado de Campo Mourão (PR), as pessoas em geral aplicam o protetor solar quando já estão na praia, expostas ao sol. Mas a transpiração excessiva e a entrada na água em seguida à aplicação reduzem o efeito protetor.

“O produto necessita de 30 minutos para penetrar na pele e formar uma barreira química. Por isso, é fundamental espalhar o filtro solar no corpo e rosto meia hora antes de ir à praia ou à piscina”, esclarece.



Opções e cuidados

Além do protetor solar em loção, há outra forma eficaz de resguardar a pele. Trata-se das cápsulas de fotoproteção, com a substância Polypodium leucotomos, para ingerir. Conforme a professora esclarece, elas tanto podem ser manipuladas - de forma personalizada e individualizada - quanto podem ser adquiridas prontas nas farmácias, na concentração de 250 mg; considerada eficaz à maioria dos brasileiros. Como é algo recente, ainda há poucas marcas disponíveis.

“Elas agem dentro do corpo ativando os melanócitos, que são as células geradoras de proteção contra os raios UVA e UVB, causadores do câncer de pele. Qualquer pessoa pode consumir, mas é especialmente indicado para quem tem melasma, que é o surgimento de manchas escuras na pele. O produto começa a ter efeito protetor após 10 ou 15 dias. O ideal é buscar orientação de um profissional de saúde e começar a tomá-lo dois ou três meses antes de ir à praia”, enfatiza Lucilei Gomes.

Dessa forma, segundo a especialista, não será preciso aplicar na pele o protetor antes de se expor ao sol, pois a cápsula tem a mesma eficácia, fortalece e dá suporte, como se agisse num efeito antioxidante.

Porém, não há nenhuma proteção que aguente uma exposição ao sol entre 10h e 16h. “Esses horários devem ser totalmente evitados. Além do suor excessivo, que elimina água do corpo, o sol é muito quente e a pele não suporta a alta temperatura sem danos”, aconselha a profissional.



Esfoliação e peeling x bronzeado bonito

A esfoliação da pele ajuda a manter um bronzeado mais bonito e duradouro. Mas a professora faz avisos para que as pessoas não acabem no consultório dermatológico com ferimentos, infecções, manchas e queimaduras na pele.

Ela aconselha que a esfoliação deve ser feita de cinco a sete dias antes da exposição ao sol na praia ou piscina. Isso porque, como os esfoliantes são abrasivos, causam micro lesões na pele; suficientes para a entrada de alguma bactéria ou causar queimaduras por sol.

A mesma orientação é para o peeling, que é a esfoliação facial com o objetivo de reduzir manchas, retirar imperfeições e impurezas. Seja químico ou mecânico (abrasivo), o tratamento remove a primeira camada da pele.

“Se o paciente tomar sol, não há células para defender o tecido. As queimaduras, as bolhas e a hiperpigmentação de manchas já existentes podem surgir. Quem possui manchas no rosto, mesmo sem ter feito peeling, não pode abrir mão da proteção solar, com no mínimo FPS 30”, enfatiza Lucilei.



Hidratante não é só pra ‘hidratar’

Outra dica que a professora repassa é sobre o uso dos hidratantes corporais e faciais. No verão, a função do produto vai muito além de manter a pele bonita e cheirosa. Ela explica que a camada formada pelo hidratante ajuda a reter água dentro das células.

“O corpo foi feito para funcionar a 36,8ºC. Qualquer temperatura acima disso faz os tecidos reagirem. As células podem ressecar, romper, perder água e morrer. Por isso, o cosmético é tão importante, pois a manutenção da água dentro das células não só ajuda a manter a pele saudável, mas auxilia na manutenção da temperatura corporal. Por fim, vale lembrar de que é fundamental beber muita água regularmente”, orienta a professora.


Centro Universitário Integrado


Sistema Imunológico Agradece: Descubra Alimentos Além da Laranja para Obter Vitamina C em Grande Quantidade



A vitamina C, também conhecida como ácido ascórbico, é um nutriente essencial que desempenha um papel fundamental na manutenção da saúde e no bom funcionamento do nosso organismo. Com uma ampla gama de benefícios e propriedades, essa vitamina hidrossolúvel tem conquistado cada vez mais destaque na busca por uma vida saudável e equilibrada. A médica Dra. Letícia Lucas, explica a seguir a importância da vitamina C, os seus benefícios para o corpo, os alimentos mais ricos em vitamina C e o melhor horário para consumi-la. 

Uma das principais funções da vitamina C é fortalecer o sistema imunológico, ajudando a prevenir e combater doenças. Ela estimula a produção e a atividade de células imunológicas, como os glóbulos brancos, que são essenciais para a defesa do organismo contra infecções e agentes invasores. Além disso, a vitamina C é um poderoso antioxidante, protegendo as células dos danos causados pelos radicais livres, que podem levar ao envelhecimento precoce e ao desenvolvimento de doenças crônicas.


 

Além do sistema imunológico

Outro papel crucial da vitamina C é a sua participação na produção de colágeno, uma proteína fundamental para a saúde da pele, tendões, ligamentos e vasos sanguíneos. O colágeno contribui para a elasticidade, firmeza e integridade desses tecidos, conferindo uma aparência jovial e saudável à pele e promovendo a cicatrização de feridas.

A vitamina C também desempenha um papel importante na absorção de ferro não heme, presente em alimentos de origem vegetal, auxiliando na prevenção da anemia por deficiência de ferro. Essa combinação estratégica de vitamina C com alimentos ricos em ferro, como feijões e leguminosas, pode otimizar a absorção desse mineral essencial para a produção de células vermelhas do sangue e transporte de oxigênio pelo corpo.


Exagerou no final do ano? Nutricionista dá dicas alimentares para pós festas

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Fernanda Maniero, coordenadora do curso de Nutrição da Faculdade Anhanguera, ressalta que a retenção de líquido é a principal vilã desse período e orienta como a alimentação balanceada pode contribuir
 

 

Com a chegada do tão esperado período de festas, é inevitável não se render às tentações culinárias que permeiam as celebrações de final de ano. Entre salgados suculentos, doces irresistíveis e uma variedade de pratos dignos de um banquete, é fácil se perder na abundância gastronômica típica desta época. No entanto, após se entregar aos exageros alimentares, muitas pessoas se veem lidando com desconfortos e a temida sensação de inchaço no dia seguinte. Afinal, como lidar essa realidade pós-celebrações? 

Fernanda Maniero, coordenadora do curso de Nutrição da Faculdade Anhanguera, explica que durante o período de festas, a retenção de líquido se torna a principal vilã para aqueles que se entregam a comidas em excesso. “Esse acúmulo pode resultar em desconforto e sensação de inchaço. Portanto, é crucial adotar medidas que auxiliem na eliminação desse excesso e garantam um equilíbrio saudável para aproveitar as celebrações sem comprometer a saúde", alerta. 

Já para aqueles que exageraram nas delícias das festas de final de ano, algumas medidas são essenciais para perder os kilinhos a mais ou a retenção de líquido. “Hidratação adequada, o consumo de chás digestivos, a prática de atividades físicas leves, a escolha de uma alimentação balanceada e a realização de automassagem são estratégias valiosas. Essas ações ajudam não apenas na eliminação da retenção de líquido, mas também promovem o equilíbrio necessário para recuperar o bem-estar e aproveitar o período festivo de forma saudável", aconselha a nutricionista. 

Por fim, a professora de Nutrição aponta cinco dicas para fugir do desconforto causado pela retenção de líquido pós festas, confira:
 

Hidratação: Beba bastante água para ajudar na eliminação de toxinas e no funcionamento adequado do sistema digestivo. A hidratação em doses ideais pode ajudar a reduzir a retenção de líquido. 

Chás digestivos: Camomila, hortelã-pimenta ou gengibre têm propriedades digestivas e anti-inflamatórias. 

Atividade física: Exercícios leves, como caminhadas estimulam o funcionamento do sistema digestivo e podem auxiliar na redução do inchaço. 

Alimentação balanceada: Opte por uma dieta rica em fibras, frutas, vegetais e proteínas magras. Evite alimentos processados e ricos em sódio, além dos que possuem excesso de açúcares orgânicos e carboidratos simples. Porções menores com maior frequência facilitam a digestão. 

Automassagem: A prática da automassagem é eficaz na redução significativa do inchaço, pois tem como finalidade manter e reestabelecer a saúde por meio do equilíbrio da circulação sanguínea.


SBBG reforça importância dos cuidados com pessoas idosas durante o Verão

Calor inspira cuidados, especialmente nesta população que é mais suscetível à desidratação e hipertermia

 

No Verão, alguns cuidados são necessários para manter a saúde do organismo e a qualidade de vida. Assim como o sol é importante para a saúde, também inspira cuidados, especialmente para as pessoas idosas, que podem ser mais vulneráveis aos efeitos do calor, podendo levá-las à desidratação ou hipertermia, que ocorre quando o corpo está com uma temperatura mais elevada que o normal. Além disso, há o risco conhecido do câncer de pele. 

O vice-presidente da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia, Dr. Leonardo Oliva, fala sobre a importância de estar atento aos sintomas do aumento da temperatura do corpo: “Devemos nos preocupar, principalmente com qualquer sinal e sintoma que possa surgir diante de dias muito quentes. Sinais como tontura, dor de cabeça e mal-estar podem evoluir para situações mais graves como desmaios e crises convulsivas”. 

Outra questão que vale pontuar é a hidratação. As pessoas idosas tendem a ter a sensação de sede reduzida, além da dificuldade de troca de calor: “O mecanismo da sede pode estar reduzido na pessoa idosa, levando a uma redução no consumo de líquidos. Então existe a necessidade de estimular o consumo de água, utilizando artifícios como água saborizada, sucos leves, chá, água de coco, para garantir uma hidratação adequada”. 

Portanto, é importante ficar atento a sinais como lábios e língua secos, menor quantidade de urina, alterações de comportamento, confusão mental, dor de cabeça, tonturas, fadiga e mal-estar, que podem indicar desidratação. 

O Dr. Leonardo também reforça os cuidados que as pessoas devem tomar com os idosos que não dispõem de total autonomia, para protegê-los: “Manter os idosos em ambientes frescos e ventilados, incentivar beber bastante água e evitar exposição solar nos horários de pico (entre às 10 da manhã e às 16 horas), usar protetor solar na pele e nos lábios e usar proteções físicas como boné, chapéu e sombrinhas. Além disso, utilizar roupas leves ou com proteção UV são alguns dos exemplos a serem seguidos”. 

Por fim, a SBGG reforça que devido às características climáticas do Brasil, em que o clima tem se mostrado quente não apenas no verão, como tem ocorrido nos últimos anos no país e no mundo, é fundamental manter os cuidados com a saúde frente às altas temperaturas, independentemente da estação. 

“Em um país tropical e com dimensões continentais como o nosso, é difícil delimitar os cuidados apenas durante um período do ano. Eles devem ser contínuos, tanto para situações de temperaturas muito altas ou muito baixas. A pessoa idosa é mais suscetível a temperaturas extremas e devem estar atentas, bem como seus cuidadores, para que isso não seja motivo de piora da saúde geral”, finaliza o vice-presidente da SBGG, Dr. Leonardo Oliva.

 

Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia - SBGG


Crianças: curiosidade coloca mãozinhas em risco

 

As tomadas, muito procuradas, principalmente por crianças que
ainda engatinham, devem ser protegidas com tampas, fita isolante ou mesmo móveis

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 As mãos da criançada, que tudo querem tocar, estão expostas a sérios acidentes; SBCM ressalta cuidado redobrado no período de férias escolares

 

As mãozinhas curiosas das crianças tudo querem tocar e, no menor descuido dos adultos, graves acidentes podem acontecer. No último dia 4, por exemplo, um menino de 2 anos sofreu esmagamento de dedos após ficar com a mão presa em uma máquina elétrica de cilindrar pães, em Umuarama, no Paraná. De acordo com as informações, ele colocou os dedos no cilindro do equipamento enquanto a avó limpava o aparelho.

 

Em julho do ano passado, a imprensa noticiou o caso de um garoto, também de 2 anos e morador de Luziânia, em Goiás, que ficou com o dedo preso no buraco de um ralo de aço do banheiro. O Corpo de Bombeiros foi acionado para auxiliar e, apesar do susto, a criança ficou bem após o episódio.

Estima-se que os acidentes domésticos com crianças aumentem em até 25% no período de férias escolares e, portanto, a atenção dos pais deve ser redobrada para evitar acidentes, alerta a Sociedade Brasileira de Cirurgia da Mão (SBCM).

 

Para ajudar na prevenção de acidentes, o presidente da SBCM, Antônio Carlos Costa, afirma que algumas dicas simples podem ser adotadas para minimizar os riscos em casa. “Supervisionar as brincadeiras, proporcionar um ambiente doméstico seguro, utilizar equipamentos de proteção adequados durante a prática de esportes e ensinar as crianças sobre os cuidados básicos de segurança são de extrema importância para evitar que a diversão não acabe em transtorno”, fala.

 

As tomadas, muito procuradas, principalmente por crianças que ainda engatinham, devem ser protegidas com tampas, fita isolante ou mesmo móveis. Na cozinha, cabos de panela jamais devem estar virados para fora do fogão.


 

Quedas

 

As mãozinhas também correm risco de fraturas após uma queda, já que, ao cair, apoia-se a mão e o punho no solo, como uma forma de defesa. “Vários ossos podem ser quebrados nesta região, devido ao impacto”, diz. “As crianças estão em constante crescimento e desenvolvimento, e seus ossos são mais flexíveis e menos densos do que os dos adultos. Isso torna os pequenos mais suscetíveis a lesões ósseas, incluindo fraturas”, completa.

 

Quando uma fratura na mão de uma criança ocorre, o médico ressalta que é fundamental buscar atendimento médico imediato. “Em fraturas mais complexas ou deslocadas, pode ser necessário realizar uma redução fechada, onde os ossos são realinhados manualmente, ou até mesmo uma intervenção cirúrgica”, pontua. “O diagnóstico adequado e o tratamento precoce são essenciais para garantir uma recuperação sem complicações”, conclui o especialista.




SBCM (Sociedade Brasileira de Cirurgia de Mão
http://www.cirurgiadamao.org.br/

 

Dores nas articulações: veja dicas de como amenizar o desconforto na terceira idade

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Alongamentos e atividades físicas são essenciais para neutralizar os efeitos do envelhecimento


Uma sensação bastante incômoda e que pode atrapalhar nas atividades do dia a dia é a dor nas articulações e nos idosos a tendência é que elas sejam mais frequentes, devido a doenças da terceira idade, como a artrite e a artrose, por exemplo. Essas dores podem aparecer nos cotovelos, ombros, mãos, pés e em outros lugares do corpo. Existem diversas formas de tratamento e a coordenadora técnica da Home Angels, maior rede de cuidadores supervisionados da América Latina, Janaína Rosa alerta para cuidados que ajudam a trazer mais qualidade de vida para os acometidos com alguma dessas doenças.


Primeiro passo: procurar um especialista

O diagnóstico é o ponto de partida para tratar qualquer dor ou incômodo. “Um médico especializado é capaz de avaliar cada caso e chegar a um diagnóstico correto. A partir disso pode prescrever medicações ou orientar atividades que ajudem a aliviar as dores e neutralizar os efeitos do envelhecimento nas articulações ”, afirma  Janaína.


Mudança de hábitos

Após diagnosticar então será necessária a mudança em alguns hábitos, como a realização de exercícios físicos. “Os músculos são fundamentais para a proteção das articulações, por isso devem ser fortalecidos e preservados. Atividades como hidroginástica e natação podem ser ótimas opções. Caminhadas e alongamentos para melhorar a flexibilidade também ajudam, já que movimentar-se é o que importa”, ressalta. 


Cuidados com a alimentação

Manter uma dieta equilibrada para a manutenção do peso adequado deve ser uma das prioridades nos cuidados com a terceira idade. “O excesso de gordura no corpo pode sobrecarregar as articulações, provocando desgaste e a possível ocorrência de lesões. Por isso, um acompanhamento nutricional e cuidados com a alimentação auxiliam diretamente no bem-estar”, destaca.


Procure ajuda profissional

O auxílio de um cuidador para realizar essas atividades faz toda a diferença no tratamento. “Ter um profissional capacitado para esse acompanhamento é garantir que esse idoso realizará todos os exercícios em segurança, não esquecerá seus medicamentos e nem de comer na hora certa, além, é claro,  de ser uma companhia para que esse assistido não se sinta só”, completa Janaína.

 

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Bula de medicamento genérico e similar afasta insegurança jurídica

Decisão da ANVISA estabelece novas regras para esse tipo de bula, possibilitando maior equilíbrio do sistema de patente

 

No último mês de 2023, a Anvisa publicou a Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) nº 831, alterando a RDC nº 47/2009 para estabelecer novas regras relativas às bulas de genéricos e similares. Agora, as bulas poderão ser diferentes das padrão (dos medicamentos de referência), desde que estejam de acordo com as características farmacotécnicas aprovadas no registro sanitário. 

De acordo com o presidente executivo da Associação Brasileira das Indústrias de Química Fina, Biotecnologia e Suas Especialidades (ABIFINA), Antonio Bezerra, trata-se de uma decisão acertada e que merece o reconhecimento de todos. Ele explica que, a partir de agora, haverá mais segurança jurídica, além de auxiliar na convergência regulatória internacional para o tratamento dado as bulas dos medicamentos genéricos e similares no mercado. “Com isso, amplia-se o acesso da população brasileira a medicamentos”, afirma, acrescentando que esse pleito foi feito em conjunto pela Coalizão de associações formada pela ABIFINA, Pró-genéricos, Grupo Farmabrasil e outras entidades. 

Segundo o presidente, é importante esclarecer que os novos usos de um produto já protegido são passíveis de patenteamento pela Lei de Propriedade Industrial (LPI), desde que se cumpram os requisitos de patenteabilidade. No Brasil, as patentes de segundo uso são enquadradas como processos, não de síntese ou de preparação, mas caracterizado pelo uso do produto para tratar uma doença diferente. Após muita discussão ao longo dos anos sobre a legalidade desse tipo de proteção, inclusive com debate jurídico, chegou-se à conclusão de que não há vedação legal para esse tipo de patente. “Agora, tudo será diferente, pois a decisão da Anvisa apresentou melhoras objetivas, preservando o direito patentário ao determinar a obrigação de incluir frase sinalizando a supressão de indicações, em razão da existência de indicações protegidas por patentes”, detalha. 

Bezerra reforça que a decisão da Anvisa significa possibilitar maior equilíbrio do sistema de patente. É o chamado skinny label, que nos EUA permitiu que medicamentos genéricos entrassem no mercado mais de três anos antes do que entrariam se não houvesse essa previsão legal. “Estávamos atrasados neste tema aqui no Brasil, mas agora estamos no caminho certo, com uma legislação alinhada aos avanços constantes dos processos, fruto das novas tecnologias e inovação. A ANVISA acertou e isso é bom para a indústria e para a população”, conclui.

 

Doença que atinge 5,4 milhões de brasileiros, hérnia de disco pode ser tratada em 90% dos casos sem cirurgia

 Enfermidade é a segunda maior causa de afastamento do trabalho no Brasil. Segundo especialistas do Hospital Santa Catarina – Paulista, a adoção de hábitos saudáveis, como alimentação equilibrada e prática de atividades físicas, é fundamental para o fortalecimento da musculatura da coluna e a prevenção do problema. 

 

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mais de 5 milhões de pessoas sofrem de hérnia de disco, sendo a segunda maior causa de afastamento do trabalho, atingindo 5,4 milhões de brasileiros. A enfermidade, que pode acontecer após uma combinação de fatores e que pode ter uma predisposição associada a fatores ambientais como peso excessivo e obesidade, em 90% dos casos, pode ser tratada sem necessidade de cirurgia. 

“Pessoas que carregam muito peso, não fazem atividade física ou que são fumantes ou obesos, em combinação com fatores genéticos ou não, são mais suscetíveis a desenvolver a hérnia de disco”, explica o Dr. Osmar José Santos de Moraes, neurocirurgião do Hospital Santa Catarina - Paulista. 

Geralmente, o tratamento é feito sem cirurgia. Para esses casos, é indicado a prática de atividades de fortalecimento muscular, principalmente da musculatura da coluna, além de alongamentos diários, alimentação saudável para controle do peso corporal, manutenção de uma postura correta e evitar pesos excessivos. 

Segundo o especialista, somente em casos de compressão neurológica, o que representa menos de 10% dos quadros avaliados, a ação cirúrgica é indicada. 

“A maior parte dos casos é possível tratar somente com mudanças de hábitos e exercícios, porque 2/3 da sustentação da coluna é feito pela musculatura abdominal. Desde que nascemos, as células do disco já começam a deteriorar. Aos 2 anos de idade, 90% delas já se deterioraram. Parar de produzir algumas proteínas que ajudam na função de produção do disco é um processo natural”, afirma o neurocirurgião. 

O maior pico de incidência da hérnia de disco acontece entre os 35 e 60 anos. Entretanto, é cada vez mais comum vermos pessoas mais jovens sofrendo com a enfermidade. Isto ocorre devido ao aumento da obesidade em pessoas mais novas, falta de prática de atividade física e má postura, especialmente durante o período de trabalho. 

“A dor pode começar na região lombar e, com o tempo, passar para os membros inferiores. Piora com o tempo, especialmente quando a coluna segue sendo forçada. Na literatura, é possível identificar mais casos em mulheres, mas isso pode ocorrer devido ao costume de muitos homens, que geralmente estão mais expostos a pesos excessivos, não irem ao médico”, afirma o Dr. Renato Sorpreso, ortopedista e especialista em coluna do Hospital Santa Catarina - Paulista. 

A dor lombar, principal sintoma da doença, pode piorar durante a noite. Ela também impossibilita o paciente de ficar muito tempo em pé ou sentado. Fraqueza em uma das pernas e dificuldade para locomoção também podem ser sinais de que é necessário buscar ajuda médica. 

O diagnóstico da hérnia de disco é feito a partir da anamnese, exame físico e auxiliado por exames como tomografia e ressonância magnética. Essa amplitude de procedimentos auxilia na identificação do problema e na determinação do tamanho, local da lesão e indicação do tratamento. 

O Hospital Santa Catarina - Paulista conta com uma equipe especializada em coluna, formada por dois neurocirurgiões, dois ortopedistas, dois fisiatras, dois fisioterapeutas e um psicólogo. “Esse amplo grupo auxilia o paciente na identificação e no tratamento da hérnia de disco, aumentando a chances de um tratamento ideal para cada caso”, afirma o Dr. Moraes.

  

Hospital Santa Catarina - Paulista


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