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segunda-feira, 6 de novembro de 2023

Dia Mundial da Adoção: momento de conscientizar e refletir sobre a convivência familiar

Idealizada por Hank Fortener, a data mundial existe desde 2014
 e ganhou força por todo mundo com um símbolo simples,
mas de fácil identificação e compartilhado em todas as redes sociais
Divulgação


Se não é possível voltar para a família biológica, a preparação para a Adoção é fundamental à vinculação na nova trajetória de vida, como aponta a Angaad, associação nacional dos grupos que se dedicam à busca por famílias seguras para crianças e adolescentes acolhidos

  

Na complexa tapeçaria da Adoção, em que as mais variadas histórias de vida se entrelaçam em busca de novas uniões familiares, a conscientização é a peça-chave para que o sistema continue evoluindo e o direito à convivência familiar segura e afetiva alcance as crianças e os adolescentes. Assim, celebrado no dia 9 de novembro, o Dia Mundial da Adoção visa iluminar esse assunto na órbita internacional, lembrando da importância da essência do adotar: viver o afeto.

 

No Brasil, atualmente, cerca de 4 mil crianças e adolescentes estão em situação de acolhimento institucional ou familiar, aguardando por uma família adotiva, conforme dados do Sistema Nacional de Adoção e Acolhimento (SNA), coordenado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Do outro lado, mais de 35 mil pessoas ou casais estão habilitados e à espera de seus filhos adotivos.

 

Em parceria com diversos voluntários e organizações, a Angaad (Associação Nacional de Grupos de Apoio à Adoção), há mais de 20 anos, atua na promoção de iniciativas de apoio à Adoção, representando e orientando os GAAs (Grupo de Apoio à Adoção) no trabalho pela convivência familiar, com foco na Adoção, para assegurar os direitos fundamentais de crianças e adolescentes. Um pilar fundamental é a preparação contínua de pretendentes (futuros pais e mães). “Por se tratar de uma construção que atravessa diversas fases, desde a decisão pela Adoção até sua concretização, os grupos de apoio desempenham um papel essencial no fortalecimento de conexões afetivas. Os voluntários estão prontos a darem suporte, orientações e o ato da escuta em todas as fases, inclusive após a Adoção, para a manutenção e a evolução dos vínculos familiares”, detalha Jussara Marra, Presidente da associação.

 

Ela ainda explica que vários dos voluntários dos grupos de apoio já viveram a Adoção em suas famílias e sabem, como poucos, a relevância de oferecer a assistência que, muitas vezes, eles próprios não encontraram na época. Assim, ao compartilharem suas experiências, eles constroem contribuições valiosas e úteis para as novas famílias em formação. 

 

Um papel dos grupos de apoio está voltado para a quebra dos preconceitos que dificultam o encontro de novo lar para os acolhidos. “A Angaad colaborou para que o ECA [Estatuto da Criança e do Adolescente] ganhasse alterações importantes, voltadas para a efetivação dos direitos de crianças e adolescentes, que cada vez mais são reconhecidos como sujeitos de direitos e prioridade de ações e projetos. Temos vários avanços a conquistar, mas não podemos desconsiderar a evolução nas regras sobre a Adoção e a convivência em família e em comunidade”, avalia Jussara. Todo o trabalho da associação é focado no melhor interesse da criança e do adolescente e o propósito é buscar famílias afetivas que serão formadas para sempre. 

 

É importante ressaltar que a organização não atua diretamente no processo de Adoção – esta é tarefa do Judiciário e conta com a importante missão fiscalizatória e protetiva do Ministério Público. O trabalho da associação inclui preparação de profissionais da rede, preparação dos acolhidos aptos à Adoção, se for o caso, e para a autonomia, se não encontrarem família. Também atua na orientação técnica e jurídica da comunidade, principalmente aos grupos de apoio, além de fortalecer a busca ativa e a cultura da família enquanto espaço de proteção, cuidado e afeto. Nesse contexto, cada GAA constitui-se como agente transformador da sociedade em torno da causa da Adoção, com os seguintes objetivos:

 

•    Preparar os pretendentes para a filiação adotiva, atuando como órgão auxiliar na busca de famílias para a colocação de crianças e adolescentes disponíveis para a Adoção;

•    Acompanhar as famílias durante o período de aproximação, estágio de convivência, e pós-adoção;

•    Contribuir para que os canais de comunicação possam esclarecer a sociedade sobre a legitimidade da família adotiva, desconstruindo mitos e preconceitos;

•    Desenvolver projetos que estimulem a cultura da Atitude Adotiva nos diversos espaços sociais;

•    Contribuir para a elaboração e a efetivação de políticas públicas voltadas ao Sistema de Garantia de Direitos de Crianças e Adolescentes.

 

O que é a data?

 

Cocriado pelo norte-americano Hank Fortener em 2014, o Dia Mundial da Adoção, celebrado no dia 9 de novembro, tem como objetivo alavancar a atenção ao redor do mundo para todas as crianças e os adolescentes que se encontram nos sistemas de acolhimento, sem possibilidade de retorno para suas famílias biológicas, bem como apontar a importância do instituto da Adoção, como garantidor do direito à convivência familiar.

 

O símbolo

 

Fortener ainda foi o idealizador do símbolo de apoio ao Dia Mundial da Adoção. Inspirado por Harvey Ball, criador da famosa carinha “Smile”, o ativista pediu às pessoas que desenhassem um rosto sorridente em suas mãos e publicassem a foto nas redes sociais com #WorldAdoptionDay como uma forma de conscientizar sobre a beleza e as dificuldades que representam a adoção. Esse movimento era necessário para que a data fosse avaliada pela Organização das Nações Unidas a fim de decretar o Dia Mundial da Adoção. Deu tão certo que até mesmo celebridades, como a atriz sul-africana Charlize Theron, aderiram ao movimento.

 


Angaad - Associação Nacional de Grupos de Apoio à Adoção
www.angaad.org.br
e-mail: angaad@angaad.org.br
Instagram: @angaad_adocao



Wet´n Wild tem nova data de Feirão de Empregos

 


Job Day – 5ª edição do Feirão de Empregos, promovido pelo Parque Aquático Wet’n Wild em 03/10, proporcionou o preenchimento de 40% das 200 vagas ofertadas. Portanto, ainda há 120 postos de trabalho disponíveis e o processo seletivo continua. O Feirão de Empregos tem nova data: 08/11 e será realizado das 09h às 12h, no próprio Wet’n Wild.

 

A jornada de trabalho corresponde ao horário de funcionamento do parque, geralmente das 9h00 às 18h00, com escala 6X1 e folga semanal. Os benefícios incluem convênio médico, vale-transporte, cesta básica, alimentação no local (com café́ da manhã e almoço), seguro de vida, ingressos do parque com direito à presença da família e credencial com o Sesc.

 

Candidato deve ser maior de 18 anos, possuir disponibilidade para trabalhar aos finais de semana e feriados e residir em Campinas, Jundiaí, Itupeva, Louveira, Várzea Paulista e Campo Limpo Paulista.

 

A oferta de vagas inclui atendente de caixa arrecadação; atendente de caixa A&B; auxiliar de A&B; assistente de cozinhas, cozinheira, churrasqueiro, pizzaiolo, operador de atração, salva-vidas, auxiliar de serviços gerais, banheirista, atendente de operações (segurança), intermitente (freelance).



Prejuízos causados aos empresários por queda de energia devem ser reparados

É responsabilidade da companhia de energia ressarcir os prejuízos provocados ao consumidor em razão de queda de energia, inclusive consertando eventuais aparelhos danificados por eventuais apagões ou falhas do sistema de energia. Esta obrigação está no Código de Defesa do Consumidor e nas resoluções técnicas da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL). Atualmente, é vigente a resolução 1.000/2021, que prevê as obrigações das distribuidoras de energia em todo o Brasil. 

Entretanto, embora muito se fale sobre os direitos dos consumidores, não existe tantas informações em relação as empresas prejudicadas pelas falhas de distribuição de energia. 

Em resumo, as empresas que tiveram prejuízos em razão da queda de energia e, em especial, pela demora na religação da luz, têm sim direito ao ressarcimento de seus prejuízos, inclusive de eventuais produtos perdidos. 

Quaisquer empresas que necessitam de energia elétrica para manter seus produtos ou matéria prima, ainda que não tenham tido aparelhos queimados em razão da queda de energia, podem pleitear ressarcimento pelo prejuízo que tiveram. 

Isto porque, muitas empresas como mercados, açougues, padarias, restaurantes, hotéis, indústrias alimentícias, laboratórios médicos, hospitais, dentre tantas outras, podem ter perdido mercadorias e materiais em razão da falta de energia. 

Vale destacar que, embora fortes chuvas tenham acometido o Estado de São Paulo na última semana, muitos locais levaram mais de três dias para ter o fornecimento de energia reestabelecido. Um prazo nada razoável.

 Assim, a fornecedora de energia elétrica que, eventualmente, tenha causado prejuízos a empresas deve repará-los, em razão da normativa da ANEEL e do Código Civil, visto que houve enorme falha de prestação de serviço. 

Para tanto, as empresas devem registrar a reclamação junto ao SAC e ouvidoria da fornecedora de energia elétrica, guardando o respectivo protocolo e comprovando os prejuízos, através de imagens, fotos e quaisquer outras provas. 

Caso a empresa de energia elétrica se recuse a realizar o reembolso de forma amigável, poderá ser pleiteado judicialmente a indenização pelos materiais e mercadorias perdidas, incluindo eventuais lucros cessantes que deixou de ter em razão destas perdas.

 

Renato Falchet Guaracho - advogado especialista em Direito Empresarial pela Fundação Getúlio Vargas e sócio da Falchet e Marques Sociedade de Advogados.

 

Dispositivos de segurança “ativa” reduzem risco de acidentes de trabalho em operações logísticas

Acidentes em operações logísticas podem ser evitados
com equipamentos de segurança ativa (Freepik)
Norma internacional ISO 45001 é mais rigorosa que a nacional NR-12 e certifica empresas que investem em equipamentos de segurança em máquinas

 

O Brasil tem um dos maiores índices de acidentes de trabalho no mundo. No ano passado, foram registradas 612,9 mil ocorrências, das quais 2.538 fatais, segundo a OIT (Organização Internacional do Trabalho). Isso coloca o país na 4ª posição global, atrás apenas de China, Índia e Indonésia.

 

Para reduzir o risco de acidentes de trabalho, especialistas apontam a importância de adotar dispositivos de segurança “ativa”, que se diferenciam dos tradicionais instrumentos de segurança “passiva”, como sinalizações e alertas que dependem da ação de apenas uma pessoa para evitar acidentes.

 

“Por exemplo, no caso de uma fábrica ou armazém onde circulam veículos e pedestres, placas, faixas ou mesmo sinais sonoros ou luminosos só podem evitar um atropelamento se as pessoas notarem os alertas. No entanto, em ambientes com muitos ruídos ou pouca luminosidade, esses instrumentos podem ser insuficientes. Daí a importância de dispositivos de segurança ativa, que são instalados nas máquinas, para reduzir o risco de acidentes”, explica Afonso Moreira, CEO da AHM Solution, empresa especializada em prevenção de danos em operações logísticas.

 

Entre os equipamentos de segurança ativa no caso de pátios e galpões, ele cita câmeras de monitoramento para os operadores de empilhadeira ou sensores de presença de pedestres, que alertam não apenas estes, mas também os condutores das máquinas, com sinais sonoros, visuais e de vibração. “Dispositivos como esses podem reduzir em até 80% o risco de acidentes de trabalho”, afirma Moreira, com base em estudos realizados nas empresas que implantam esses sistemas.

 

Outro diferencial é a política de segurança adotada em cada empresa, com diversos níveis. Para a prevenção de acidentes com máquinas, o Brasil conta com a Norma Regulamentadora 12 (NR-12), formulada pelo Ministério do Trabalho. No entanto, o padrão internacional ISO 45001 tem diretrizes mais rigorosas nesse campo, certificando as empresas que controlam de forma proativa os riscos ocupacionais.

 

O CEO da AHM Solution comenta: “Em mais de 20 anos de atuação na área de prevenção de danos na logística, temos observado que muitas empresas ainda não dão a devida importância ao cumprimento das normas de segurança no trabalho. Em alguns casos, as empresas até fornecem equipamentos de proteção aos seus funcionários, mas não são rigorosas quanto à sua utilização. O que ainda parece não estar claro para essas empresas é que as normas de segurança não devem ser cumpridas apenas para evitar multas, mas sobretudo porque evitam acidentes, salvam vidas, e, como consequência final, até aumentam a produtividade das empresas, pois em ambientes mais seguros é possível produzir mais e melhor”.

 

De acordo com ele, para alcançar um nível de excelência em segurança, as empresas podem recorrer a consultorias especializadas em detectar riscos e oportunidades de melhorias, que incluem a implantação de tecnologias que mitigam a possibilidade de incidentes e danos, resultando não apenas em maior produtividade, mas também em redução de custos com licenças de funcionários lesionados, redução de multas e indenizações, aumento da responsabilidade e do engajamento das equipes e aumento da reputação da empresa.

 

“Temos verificado que as empresas que adotam padrões internacionais de segurança, além das medidas obrigatórias da NR 12, têm obtido melhores resultados em suas operações logísticas, com aumentos de produtividade”, completa Moreira.




https://ahmsolution.com.br/


Inteligência artificial e dublagem


A arte de emprestar a sua voz para um personagem de filme ou desenho é de extrema importância, atuar nos bastidores doando seus vocais e a sua emoção para que um projeto reflita em sua tela a emoção desejada, não é simples, é uma profissão.

O dublador é um profissional essencial no meio audiovisual. É ele quem dá aquelas vozes bastante específicas aos personagens de desenhos animados, faz com que um filme ou uma série possa ser transmitida(o) em qualquer país devido à dublagem feita na língua nativa de cada país, sem falar naquelas falas anteriores aos programas de TV e também nas publicidades, tudo isso é fruto do trabalho de um dublador.

O conteúdo dublado é muito importante, pois torna a cultura mais acessível a todos, principalmente para pessoas sem alfabetização. Sem a dublagem, os conteúdos estrangeiros não teriam repercussão e o conteúdo consumido seria bastante limitado, comparado à facilidade que temos hoje em poder encontrar diversos vídeos com dublagem em nossa língua.

Em contrapartida, ou para agregar, o termo “inteligência artificial” refere-se a um ramo específico da ciência da computação que se preocupa em replicar as habilidades de pensamento e tomada de decisão do cérebro humano.

A inteligência artificial tem avançado na síntese de voz, o que pode ser útil para diversas aplicações, incluindo dublagens automáticas. No entanto, a substituição completa de dubladores por IA ainda é um tópico controverso.

A interpretação, emoção e nuances da voz humana são difíceis de replicar totalmente. Provavelmente, veremos mais assistência da IA na indústria de dublagem, mas os dubladores humanos devem continuar desempenhando um papel importante.

Há uma certa discussão no meio sobre a ia substituir o trabalho do dublador. Em particular, acredito que essa tese ainda é distante da realidade, onde a inteligência artificial irá substituir uma profissão.

E se caso apareça mais, a dublagem humana será ainda mais valorizada, porque é possível notar sentimento real, existe espaço para essa ferramenta atuar em determinadas situações, como já vem ocorrendo, agora completamente, é algo ainda fora da realidade.

 

Beatriz Meinberg - atriz, especialista em Dublagem e fundadora da empresa Voiceover Dublagem.

 

Lei garante às mulheres o direito de ter acompanhante em consultas, exames e demais procedimentos clínicos

Objetivo da norma é dar mais segurança e inibir atos de abusos, como aconteceram recentemente

 

Ao longo dos anos vieram a público diversos casos em que mulheres sofreram violações ao passarem por consultas médicas ou ao submeterem-se a exames e/ou outros procedimentos médicos.

Em 2022, um médico anestesista em São João de Meriti (RJ) foi filmado enquanto estuprava uma paciente durante o parto ao introduzir seu pênis em sua boca enquanto ela estava anestesiada. No ano seguinte, um ginecologista em Goiânia foi denunciado por diversos crimes sexuais durante o exercício de sua profissão, chegando a pedir que as pacientes ficassem excitadas para que os exames ginecológicos fossem realizados de maneira correta. Referido ginecologista, aliás, já havia sido investigado (e absolvido) em 1994 pelo Conselho Regional de Medicina pelos mesmos crimes.


Os dois casos acima citados retratam uma realidade que acontece nos consultórios médicos brasileiros e que, muitas vezes, passa despercebida. Podemos dizer que tal realidade se dá diante dos baixos índices de denúncia das vítimas, que por serem violentadas sem testemunhas para corroborar seus relatos, se sentem desacreditadas, culpadas e até mesmo amedrontadas de relatar referidos abusos.


Assim, a Lei 17.803/2023, que entrou em vigor em 18 de outubro passado, foi pensada no sentido de dar mais segurança às pacientes nos estabelecimentos de saúde do Estado de São Paulo. Ela serve como prevenção a episódios de violência sexual ocorridos contra usuárias dos serviços médicos, buscando coibir eventuais práticas de violência, abuso ou importunação sexual ao permitir que a mulher nomeie uma pessoa de sua livre escolha para acompanhá-la em consultas médicas, exames e procedimentos clínicos.


A pessoa acompanhante terá o papel de dar apoio à mulher, transmitindo uma sensação de segurança e até mesmo inibir os atos que eventualmente o agressor possa realizar contra a vítima, caso se encontrasse sozinha.


“A escolha de um/a acompanhante pela mulher proporciona sensação de amparo, coragem, tranquilidade e conforto, fazendo com que esta se sinta mais segura, especialmente na realização de procedimentos que atinjam sua esfera de intimidade, como ultrassons transvaginais e mamografias, por exemplo”, diz Beatriz Vendramini Rausse, Advogada, Mestre em Direito Europeu e Sócia da Borguezi e Vendramini Advogadas. E continua, “a nova lei tem caráter preventivo o que é extremamente benéfico, e terá papel fundamental na redução do número de violências, abusos ou importunações sexuais ocorridos contra mulheres em consultas, exames e procedimentos médicos”.


Um dos maiores ganhos que a nova lei vai trazer é fazer com que a mulher se sinta mais segura ao procurar um serviço de saúde e que não se afaste dos cuidados com sua saúde por medo ou receio de vir a sofrer alguma violência por parte da equipe de saúde. Outro fator benéfico da legislação é que ela se aplica para todas as consultas, exames e procedimentos clínicos realizados pela mulher, não sendo necessário que haja sedação para que tenha direito a um acompanhante.


No entanto, a especialista explica que a nova lei já nasce deficiente diante da realidade que hoje vivenciamos. “A Lei não menciona se suas disposições se aplicam também a mulheres trans. Para nós, frente ao princípio da isonomia, que assegura que todas as pessoas são iguais perante a lei, não deve haver diferenciação para aplicação da legislação entre mulheres cis e mulheres trans, sendo certo que as mulheres trans estão expostas aos mesmos riscos de sofrerem violência, abuso ou importunação sexual”, avalia.


Assim, apesar de tal aplicabilidade para mulheres trans restar clara frente ao princípio constitucional da isonomia, “vivemos em um país que ainda insiste em negar direitos para a população trans. Uma menção explícita da legislação sobre sua aplicabilidade também às mulheres trans poderia evitar problemas de interpretação e negativa de direitos”, sugere a especialista.


A nova lei ainda precisa passar por regulamentação. Dessa forma, é cedo para prever a sua aplicabilidade prática. “São poucos os estados e municípios brasileiros que possuem leis semelhantes. Outros sequer possuem uma regulamentação acerca do assunto e quando a possuem, tem suas próprias especificidades. Então, em vista a uniformizar a aplicabilidade da legislação, bem como garantir que todas as mulheres do Brasil possuam direito a um acompanhante em suas consultas, exames e procedimentos clínicos, é importante que haja uma legislação a nível nacional”, conclui Rausse.


Atualmente, alguns projetos de lei, que visam garantir esse direito às mulheres, tramitam entre a Câmara e o Senado, mas ainda não foram concluídos.



Consumidores já se mobilizam por indenização contra Enel em SP

 Startup “Religa” viu número de acessos à plataforma aumentar 566% neste final de semana; reparação por dano moral pode chegar a R$ 10 mil, além de valores por danos materiais em razão da falta prolongada de energia elétrica

 

Os consumidores de São Paulo já começam a se movimentar para entrar com ações contra a Enel, pedindo indenizações pela falta de energia iniciada na última sexta-feira (3/11) e que ainda persiste em muitas localidades. 

A startup “Religa” viu o número de acessos à plataforma crescer 566% no domingo (5/11) em relação a sexta-feira, dia da tempestade que deixou milhares de residências e estabelecimentos comerciais sem luz. 

No sábado, o volume de registros no site da startup já havia sido 150% maior na comparação com o dia anterior. A grande maioria dos acessos foram de consumidores da capital paulista e da região metropolitana da Grande São Paulo. 

Segundo Raquel Alves Lima, chefe de operações da startup, as indenizações por danos morais pela ausência prolongada de energia elétrica podem chegar a R$ 10 mil. “Isso sem contar os valores por danos materiais que são calculados, por exemplo, sobre alimentos que se estragaram na geladeira devido à falta de energia e, no caso de estabelecimentos comerciais, até mesmo por perda de faturamento pela ausência de condições de manter o negócio aberto”, afirma a especialista. 

De acordo com o advogado Antonio Maia, especialista em Direito do Consumidor, a legislação prevê que a energia elétrica deve ser restabelecida em no máximo 12 horas após o término de uma tempestade. "Isso não ocorreu em muitos casos, evidenciando que a companhia de energia não estava preparada para fornecer a assistência necessária aos seus clientes, que foram lesados e viveram uma situação caótica no último fim de semana, diz Maia.

 

Sobre a Religa 

A Religa é uma startup especializada em apoiar consumidores que enfrentam desafios relacionados ao fornecimento de energia elétrica.  A empresa acredita no fortalecimento do consumidor e conta com uma equipe dedicada a descomplicar questões e a aproximar o consumidor dos seus direitos.

A empresa oferece suporte em problemas como a falta prolongada de energia elétrica, cortes de energia sem justificativa e negativação indevida dos consumidores. Mais informações podem ser obtidas em https://religa.me/.

 

Grécia: solicitantes de asilo relatam agressões e retorno forçado ao mar

Relatório de MSF aborda a realidade chocante recebido por pessoas que buscam refúgio na Europa


Pessoas em busca de segurança na Europa estão sendo recebidas nas ilhas gregas do mar Egeu com tratamento degradante e violência física, de acordo com relatos recebidos pela organização médica internacional Médicos Sem Fronteiras (MSF). Os depoimentos citam situações que incluem agressões, uso de algemas, revistas, confisco de pertences e envio forçado de volta ao mar.

MSF está publicando um relatório intitulado “In Plain Sight: The human cost of migration policies and violent practices at Greek sea borders” (À vista de todos: o custo humano das políticas de migração e práticas violentas nas fronteiras marítimas gregas*), contendo levantamentos e informações coletadas no período de agosto de 2021 a julho de 2023 por suas equipes médicas em Lesbos e Samos.

Com base nos depoimentos de 56 pacientes e nos dados e observações médicas de MSF, o relatório aborda a realidade chocante das pessoas que buscam refúgio na Europa. Muitas delas estão fugindo da violência e da perseguição em seus países de origem, já tendo passado por jornadas perigosas e muitas vezes traumáticas para chegar tão longe.

Alguns pacientes relatam ter sofrido violência antes mesmo de chegar à terra. “Assim que entramos nas águas gregas, um pequeno barco cinza veio em nossa direção”, disse Fatima**. “Um homem vestido de preto com o rosto coberto pulou em nosso barco. Ele tinha um bastão na mão e começou a bater na pessoa que estava em sua frente. Depois, ele arrancou o motor e o jogou na água. Fomos deixados no meio do mar sem motor.”

Outros pacientes de MSF descrevem que, ao chegar em pequenos barcos a Lesbos ou Samos, foram interceptados por indivíduos uniformizados ou homens mascarados não identificados e submetidos a tratamento degradante e violento. Nesses episódios, os pacientes relatam que tiveram seus pulsos ou tornozelos imobilizados com abraçadeiras de plástico, foram espancados com cassetetes e bastões, sofreram insultos verbais e foram forçados a passar por revistas corporais na frente de pessoas desconhecidas.

Elisabeth**, migrante que tentou chegar à Grécia, conta que pisaram no estômago de uma senhora, bateram nela e que as pessoas do seu grupo, incluindo uma mulher grávida, foram algemadas e espancadas. “Arrastaram-na no chão… Amarraram assim [juntando os pulsos na frente do corpo], amarraram também a gestante.”

Alguns pacientes relatam que seus pertences, incluindo celulares, dinheiro e medicamentos, foram confiscados. Depois, eles foram forçados a entrar em barcos, levados para o mar, transferidos para botes salva-vidas e em seguida deixados à deriva – uma prática ilegal conhecida como “pushbacks” (retornos forçados).


Resposta de MSF

Nos últimos dois anos, equipes de MSF em Lesbos e Samos forneceram assistência médica a 7.904 pessoas – 1.520 delas crianças – logo após a chegada delas às ilhas. Muitas das pessoas recém-chegadas estavam em um estado de angústia emocional, além de estarem exaustas, encharcadas, com sede, com fome, sofrendo com a exposição ao calor ou frio extremos e cobertas de ferimentos e hematomas, supostamente como resultado de situações de violência ou de tentativas de escapar de agressões.

Entre elas estavam mulheres em estágio avançado de gestação, recém-nascidos, menores desacompanhados e pessoas em idades avançadas. Médicos de MSF trataram 557 pessoas com lesões físicas; equipes de saúde mental de MSF forneceram 8.621 consultas psicológicas e psiquiátricas. Alguns pacientes ficaram com transtorno de estresse pós-traumático como consequência direta de experiências vividas durante a chegada à Grécia.

“A maioria dessas pessoas fugiu de países com alta prevalência de violência e perseguição”, diz Sonia Balleron, coordenadora-geral de MSF na Grécia. “Muitas sobreviveram a viagens terríveis, incluindo ferimentos de guerra, violência sexual e tráfico. Para essas pessoas já em situação de vulnerabilidade, a violência e os abusos na fronteira agravam ainda mais as consequências médicas e psicológicas de suas terríveis experiências.”

Enquanto isso, organizações da sociedade civil e agências de ajuda que tentam prestar assistência a pessoas em situação de vulnerabilidade nas ilhas do mar Egeu viram suas ações bloqueadas pelas autoridades e correm o risco de serem processadas.

“Pedimos ao governo grego e aos líderes europeus que tomem medidas imediatas para garantir que as pessoas que buscam proteção na Grécia sejam tratadas com humanidade e dignidade”, diz o presidente internacional de MSF, Christos Christou.

“Isso inclui acabar com o clima de impunidade para aqueles que perpetram violência contra pessoas que buscam proteção, em conformidade com o direito europeu e internacional. Também pedimos o fim permanente dos retornos forçados nas fronteiras, a criação de um sistema de monitoramento independente nas ilhas do mar Egeu e a intensificação das operações de busca e resgate no mar. Por fim, pedimos que as pessoas que buscam proteção tenham acesso a procedimentos justos de asilo e à assistência médica e humanitária na chegada.”


*Leia o relatório completo em inglês aqui.

**Nomes alterados para proteger a identidade


Quishing é golpe altamente direcionado para roubar credenciais, informações sigilosas e promover ataques ransomware

Trend Micro tem duas ferramentas que protegem contra o golpe que
insere links maliciosos em um QR Code

 

O uso de QR Code (Quick Response Code, em inglês) cresceu nos últimos anos, impulsionado pela facilidade de acesso a informações, pagamentos sem contato e promoções variadas em TV e estabelecimentos comerciais. Estima-se que de 2018 para cá as interações com esse tipo de código praticamente dobraram, chamando a atenção dos hackers que criaram um novo tipo de golpe: o Quishing.

Quishing é um ataque avançado de Spear Phishing, ou seja, é altamente direcionado para atingir indivíduos e/ou empresas específicas. O golpe funciona da seguinte forma: URLs maliciosas, inseridas num QR Code enviado por e-mail, conseguem realizar o bypass nas soluções de AntiSpam, roubando credenciais e infectando dispositivos. Isso porque essas URLs não são inspecionadas pelas soluções de proteção de mensageria uma vez que estão dentro da imagem e normalmente são acessadas por smartphones.

Acima, o fluxo de ataque de Quishing com cada uma das etapas realizadas pelos cibercriminosos

 

“O objetivo do atacante é obter as credenciais de alguém com um grau alto de privilégio dentro da empresa, por isso não é um phishing generalizado” explica Diego Nomura, Sales Engineer da Trend Micro. “O formato é simples, mas a abordagem é elaborada para provocar um estrago grande. Ao se passar pelo executivo, o criminoso pode solicitar ao setor financeiro o pagamento de um boleto, por exemplo, ou informações sigilosas de outro setor, sem falar que também pode usar esse ponto de entrada para ataques ransomware”, alerta.

A boa notícia é que duas soluções da Trend Micro, líder global em segurança cibernética, são capazes de extrair as URLS e analisá-las ainda no fluxo de e-mails, ou seja, na camada de mensageria, protegendo os usuários e evitando que eles tenham acesso ao Quishing.

São elas:

  • Trend Micro™ Email Security (TMES), que possui poderosos mecanismos de filtragem de spam, Phishing e Quishing – na entrada e saída de e-mails – para reduzir a quantidade de e-mails indesejados e maliciosos que chegam à caixa de entrada dos usuários, sendo capaz de identificar e bloquear anexos e links maliciosos. É uma solução de e-mail gathering.
  • Trend Micro Cloud App Security (CAS), plataforma que utiliza inteligência de ameaças em tempo real – com integração via API com o Google Workspace, Microsoft (Office 365) e outros serviços de nuvem – para identificar e bloquear malwares por meio de mecanismo de proteção de links suspeitos (URL time-of-click) e análise em sandbox para atualizações automáticas de segurança, garantindo que as organizações estejam protegidas contra ameaças emergentes. Funciona como uma segunda camada de proteção, principalmente para evitar ataques laterais que utilizam a estrutura interna de e-mail da empresa.

As soluções oferecem proteção avançada contra ameaças e
dados para Microsoft Office 365, Google Workspace e outros serviços em nuvem


“As soluções da Trend Micro realizam uma verificação de segurança de URL para avaliar se ele é malicioso e garantir que o usuário seja direcionado apenas a aplicativos e sites legítimos após o escaneamento do código”, finaliza o executivo da Trend Micro Brasil.

 

Trend Micro
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Desvendando a Geração Z: Desafios e Oportunidades para os Gestores do Futuro

Descubra como liderar e engajar a geração Z para impulsionar o sucesso empresarial



A rápida evolução tecnológica e as transformações sociais têm moldado significativamente a forma como trabalhamos e nos relacionamos. Nesse cenário em constante mudança, surge a geração Z, composta por jovens nascidos entre 1995 e 2010. Essa geração traz consigo características e perspectivas únicas que desafiam os gestores a se adaptarem e aprimorarem suas habilidades de liderança.

A ausência de capacitação em liderança para lidar com o perfil da geração Z é um dos principais entraves para o sucesso desses gestores com as novas gerações. "Cada colaborador requer um perfil de liderança, mas muitas vezes esses executivos não estão preparados para lidar com profissionais mais jovens, pois desconhecem as habilidades necessárias para liderá-los", destaca Madalena Feliciano, CEO, especialista em gestão de carreira e de líderança.

Para enfrentar esse desafio, é essencial compreender as características distintas da geração Z e desenvolver estratégias de liderança eficazes. Uma das principais características dessa geração é sua afinidade com a tecnologia. Crescendo em um mundo digital, os jovens da geração Z estão constantemente conectados e têm habilidades digitais avançadas. Os gestores precisam reconhecer e aproveitar essas habilidades, promovendo um ambiente de trabalho tecnologicamente avançado e explorando soluções inovadoras para os desafios empresariais.

No entanto, a tecnologia não é o único fator que define a geração Z. Esses jovens também valorizam a colaboração, o propósito e a flexibilidade. Eles buscam um ambiente de trabalho inclusivo, onde possam contribuir ativamente, compartilhar ideias e ter um senso de propósito em relação às suas tarefas. Os gestores precisam adaptar seus estilos de liderança para incentivar a participação ativa da geração Z, ouvindo suas preocupações e opiniões, fornecendo feedback construtivo e reconhecendo suas realizações.

“Uma das soluções para esse desafio é proporcionar treinamentos voltados à produtividade e à autoliderança para os profissionais da geração Z. Esses treinamentos visam desenvolver habilidades práticas para o ambiente de trabalho, como gerenciamento de tempo, comunicação eficaz e resolução de problemas. Ao investir no aprimoramento dessas competências, os gestores contribuem para o crescimento pessoal e profissional dos jovens profissionais, preparando-os para enfrentar os desafios do mercado de trabalho atual e futuro’”. Destaca Madalena Feliciano.

Outra variável crucial no relacionamento com a geração Z é a personalização do tratamento. Cada indivíduo é único e, portanto, o tratamento respeitoso e individualizado é fundamental para extrair o melhor desempenho desses jovens talentos. Reconhecer suas habilidades e contribuições, fornecer um ambiente inclusivo e acolhedor, e oferecer oportunidades de liderança e desenvolvimento são fatores-chave para engajar e reter a geração Z nas empresas.

"Os gestores que souberem adaptar-se e liderar efetivamente a geração Z terão uma vantagem competitiva significativa", afirma Madalena. Com a crescente representatividade da geração Z no mercado de trabalho, é fundamental que os líderes estejam preparados para lidar com as demandas e expectativas dessa geração. Empresas que investem em programas de capacitação em liderança, promovendo a compreensão e o respeito pela diversidade geracional, estão mais propensas a cultivar um ambiente de trabalho colaborativo, inovador e produtivo.

“Chegou a hora de preparar-se para o futuro da liderança. Ao investir na capacitação e no desenvolvimento de habilidades de liderança para a geração Z, os gestores estão construindo um caminho promissor para o sucesso empresarial. Aproveite essa oportunidade única de liderar, engajar e inspirar a geração Z, e esteja à frente no mundo dos negócios, que está em constante transformação”. Conclui Madalena Feliciano.

 

Madalena Feliciano - Empresária, CEO de três empresas, Outliers Careers, IPCoaching e MF Terapias, consultora executiva de carreira e terapeuta, atua como coach de líderes e de equipes e com orientação profissional há mais de 20 anos, sendo especialista em gestão de carreira e desenvolvimento humano. Estudou Terapias Alternativas e MBA em Hipnoterapia. Já concedeu entrevistas para diversos programas de televisão abordando os temas de carreira, empregabilidade, coaching, perfil comportamental, postura profissional, hipnoterapia e outros temas relacionados com o mundo corporativo. Master Coach, Master em PNL e Hipnoterapeuta, Madalena realiza atendimentos personalizados para: Fobias, depressão, ansiedade, medos, gagueira, pânico, anorexia, entre muitos outros.


Como as soft skills ajudam a crescer na carreira

Segundo pesquisa, mais de 90% das empresas consideram habilidades sociais mais importantes que questões técnicas
 

Independentemente do momento de carreira, da escolaridade e da localização de um profissional, conhecer bem o que o mercado de trabalho espera é algo essencial para se manter atualizado e buscar oportunidades. E se engana quem acredita que somente habilidades técnicas, diplomas e experiências são relevantes. 

O relatório “Perspectivas do mercado de trabalho para graduados”, elaborado em 2022 pela ZipRecruiter, indicou que para 93% das companhias as habilidades sociais, conhecidas como soft skills, são tão importantes quanto a formação técnica, chamadas de hard skills. E as mais procuradas pelos empregadores são: comunicação interpessoal, planejamento e gestão do tempo. 

E em algumas carreiras ter soft skills é ainda mais relevante. É o caso do segmento de consignados. A área requer profissionais flexíveis e resilientes que acompanhem as mudanças no mercado financeiro, que enfrenta constantes alterações em regras gerais, impostos e taxas de bancos. Dados de 2022 do Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT) apontam que o Brasil cria, em média, 46 novas regras de tributos a cada dia útil. E tudo isso influencia no atendimento ao cliente que busca as melhores condições, confiança e segurança ao contratar um empréstimo consignado, por exemplo.

Para Rosélia França, recrutadora da Facility, empresa de serviços financeiros, especializada em atender servidores públicos com foco na segurança pública, educação e saúde, o candidato ideal para ser consultor financeiro na empresa, deve ter quatro características comportamentais principais: ser desbravador, colaborativo, engajado e obstinado. “É preciso ter habilidades de negociação, bom relacionamento interpessoal e um espírito incansável, que não se contente com os “nãos” dos clientes. Mas que saiba ouvi-los e que entenda quais são as objeções e como contorná-las”, explica.

Segundo pesquisa, mais de 90% das empresas consideram habilidades sociais mais importantes que questões técnicas

Já as ferramentas necessárias para atuar na área incluem ter pelo menos o Ensino Médio completo e saber utilizar Excel e Word. E para aprimorar o conhecimento e crescer na empresa, a recrutadora indica fazer cursos relacionados à Especialização em vendas, Gestão emocional e Gestão financeira. 

Vale destacar que buscar o aprimoramento profissional também é um comportamento interessante para as empresas. Rosélia conta que na Facility isso é muito importante para crescer na empresa. “Valorizamos e apoiamos todos aqueles que se destacam e fazem por merecer. Por exemplo, estamos em crescimento e expansão, e quando temos uma oportunidade oferecemos primeiro aos nossos colaboradores”, observa a recrutadora.

 

Profissionais engajados e salários atrativos

Se de um lado as empresas buscam talentos com habilidades específicas, do outro os colaboradores também procuram companhias com valores atrativos e valorização profissional. Aí entra o Employee Experience (EX), que tem se tornado essencial para as empresas crescerem e se manterem relevantes atraindo os melhores candidatos. 

Com a possibilidade de alta remuneração, a empresa tem outras ações para engajar ainda mais seus profissionais, como iniciativas para que eles cresçam internamente e desenvolvam mais habilidades. 

No dia a dia ocorrem treinamentos e capacitações para desenvolvimento pessoal e profissional, além de celebrações do tempo de casa. Há ainda diversas ações de incentivo com premiações em dinheiro, viagens, carros, entre outros. 

Uma pesquisa realizada pela Gallup Poll nos Estados Unidos, indicou que colaboradores engajados tornam as marcas até 22% mais lucrativas. Nesse contexto de valorizar e engajar ainda mais os times, a empresa realiza ainda o Facility Day, evento mensal que tem o objetivo de integrar a todos, promover a cultura, mostrar resultados da empresa, celebrar vitórias e aprendizados. 

Cada edição tem um palestrante diferente. Já passaram pelo evento nomes como Gustavo Malavota, fundador do Instituto Vendas e CEO da Salesfarm, e Thiago Concer, fundador do Sales Clube. Além disso, o Facility Day traz apresentações dos próprios colaboradores, que contam seus desafios e trazem conteúdos que os ajudaram a vender mais. “É um momento de compartilhar experiências. Também divulgamos e premiamos os melhores vendedores. Nosso principal ativo são as pessoas, tanto que estamos em plena expansão, com projetos ambiciosos para os próximos anos com mais de 40 vagas abertas em Florianópolis. Para se candidatar é só acessar a página de carreiras no nosso site”, finaliza.
 

Facility


Novembro Azul: rodovias concedidas paulistas exibem mensagens de prevenção ao câncer de próstat

 Fonte: ARTESP

Campanha tem o objetivo de conscientizar os homens sobre a importância do cuidado precoce


A ARTESP (Agência de Transporte do Estado de São Paulo) e as 20 concessionárias que integram o Programa de Concessões Rodoviárias promovem neste mês nas rodovias a campanha “Novembro Azul”, voltada à conscientização da importância da prevenção ao câncer de próstata.

 

A ação, que é realizada em parceria com a Sociedade Brasileira de Urologia (SBU-SP), busca informar os homens que é necessário passar por consulta médica para que seja feito o correto diagnóstico e, se necessário, o tratamento e as estratégias para a detecção precoce do câncer de próstata. 

 

Todas as concessionárias exibirão nos painéis eletrônicos (PMVs), distribuídos ao longo dos 11,1 mil quilômetros da malha concedida, a seguinte mensagem:

“Novembro Azul - Cuide de você, da sua saúde. #minhasaúdenoazul”

 

Segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA), são estimados cerca de 71.730 novos casos da doença por ano para o triênio 2023-2025. A prevenção precoce é de extrema importância, afinal, as possibilidades de cura aumentam quando o câncer é descoberto no início.

 

“O câncer de próstata é o tipo de câncer mais frequente em homens no Brasil, depois do câncer de pele, e, por isso, participamos anualmente da campanha Novembro Azul. Queremos conscientizar todos os usuários para que sejam multiplicadores das mensagens de prevenção e de atenção aos homens ”, diz o diretor geral da ARTESP, Milton Persoli.

 

Para reforçar a relevância da campanha, a sede da ARTESP, localizada na capital paulista, e os prédios das concessionárias estão iluminados com a cor azul. Também serão divulgadas mensagens informativas sobre o tema nas redes sociais e canais de comunicação tanto da Agência quanto das concessionárias. 

 

Novembro Azul

A campanha Novembro Azul está presente em mais de 20 países e integra o calendário em nosso país desde 2011. Celebrado anualmente, o mês é considerado o mais importante na luta contra o câncer de próstata. Segundo dados do INCA (Instituto Nacional de Câncer), na maioria dos casos, a doença cresce de forma lenta e não chega a dar sinais durante a vida e nem a ameaçar a saúde do homem. Em outros casos, pode crescer rapidamente, se espalhar para outros órgãos e causar a morte.

 

O risco aumenta com o avançar da idade. No Brasil, a cada dez homens diagnosticados com câncer de próstata, nove têm mais de 55 anos. Entre os fatores de risco que contribuem para que a pessoa seja diagnosticada com a doença estão o histórico de câncer na família, em especial homens cujo pai ou irmão tiveram câncer de próstata antes dos 60 anos, e sobrepeso e obesidade, pois estudos recentes mostram maior risco de câncer de próstata em homens com peso corporal elevado.  

 

Ter práticas saudáveis diminui o risco de várias doenças, inclusive o câncer. Ou seja, ter uma alimentação correta, praticar atividade física regularmente, manter o peso corporal adequado, não fumar e evitar o consumo de bebidas alcoólicas contribuem para a prevenção. 

 

Sociedade Brasileira de Urologia (SBU)

A entidade sem fins lucrativos, fundada em 1926, possui 24 seccionais espalhadas pelo Brasil com a função de coordenar e monitorar a atividade urológica em seus Estados. A SBU congrega cerca de 90% dos urologistas brasileiros, ou seja, mais de 4 mil profissionais. Desde 2004, a SBU realiza campanhas anuais de conscientização do câncer de próstata para aumentar a sobrevida de pacientes acometidos pela doença.


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