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terça-feira, 19 de setembro de 2023

Como o conceito de Team Building pode auxiliar no crescimento da empresa

 

Ter apoio para acelerar a formação de uma equipe pode ser crucial para permitir que uma organização agilize o alcance de resultados. Esse é um dos principais objetivos de um programa de team building, explica o diretor da Tack TMI, Renato Soares

 

A pandemia que acabamos de vivenciar gerou inúmeros fenômenos que impactaram diretamente a forma como as pessoas se relacionam com o trabalho e com as organizações (por exemplo, o Great Resignation que, segundo alguns veículos, como NYTimes e CNN, noticiaram, parece ter chegado ao fim) e dentro desse contexto, ações que procuram conectar pessoas e cultura e criar senso de equipe estão encontrando espaço nas demandas das lideranças na gestão de seus times. Projetos de “Team Building”, desse modo, ganham destaque como uma abordagem que pode apoiar líderes nesse processo.

 

O termo hoje está muito conectado a eventos de integração de equipes, em geral com atividades outdoor ou dinâmicas construídas para permitir que se gerem alguns insights sobre como atuar em equipe. Porém, um programa de team bulding pode ser uma ação mais ampla e que realmente acompanhe um grupo de pessoas a construir relações e laços de confiança que realmente culminem numa atuação em equipe.

 

Segundo Renato Soares, diretor da Tack TMI, divisão de treinamento e desenvolvimento da Gi Group Holding, com o Team Building é possível desenvolver aspectos relevantes para quebrar as barreiras que muitas vezes impedem um ambiente de trabalho mais fluido. O objetivo é ajudar as pessoas de uma determinada área ou estrutura de uma empresa e se verem como equipe e terem insights sobre quais são as barreiras que dificultam a operação daquele grupo como equipe.

 

O trabalho de team building pode ter diferentes níveis de profundidade e a abordagem para cada situação será diferente, mas em qualquer ocasião, é importante entender que uma ação ou um programa de team bulding exige métodos e conceitos que suportem a atividade.

 

Por exemplo: um trabalho de team building para uma equipe no final de um ano fiscal e que quer ter uma manhã ou tarde de atividades que permitam criar proximidade e facilitar a formação de um senso de equipe terá uma abordagem totalmente diferente de um programa de team bulding de altos executivos de duas empresas que acabaram de consolidar uma fusão e que agora estão, em conjunto, responsáveis por gerar a performance desejada dessa nova organização.

 

É necessário trabalhar com ferramentas e metodologias que permitam o autoconhecimento e o conhecimento coletivo, respeitando assim cada estilo de interação, suas diferenças e complementariedades e como eles podem desenvolver ações em conjunto para o sucesso nos resultados do negócio.

 

“A formação de um grupo passa por etapas de maturação das relações de confiança entre seus componentes. Essa maturação é um processo que, ao final, deve permitir que os membros daquela equipe possam concordar, discordar, mas fundamentalmente ter a certeza de que todos ali estão tomando as ações e atitudes que acreditam serem melhores para a equipe como um todo e para a organização”, explica Soares.

 

A implantação do conceito geralmente é realizada por entidades externas especializadas e coordenadas por profissionais com competências necessárias na área. O fato desse profissional ser um elemento externo à empresa permite que ele possa fazer os questionamentos e provocações com liberdade necessária para promover reflexão.

 

Um programa de Team Building deverá trabalhar eminentemente com as temáticas endereçadas a partir da demanda e do alinhamento com o cliente, além de promover a reflexão a partir de experiências, aplicando os insights nas experiências do dia a dia, aprimorando as habilidades de pensar e agir diariamente mediante os desafios e as rotinas do trabalho.


 

Retorno positivo


Qualquer pessoa possui três necessidades essenciais que devem ser atendidas e que impactam diretamente a capacidade desse individuo em gerar resultados: as pessoas precisam estar confiantes na sua capacidade de realizar seu trabalho, precisam sentir que podem fazer escolhas com autonomia e independência dentro do contexto das situações e do trabalho e se sentir conectadas, perceber que realmente fazem parte de um grupo e que serão apoiadas por eles. “O trabalho do Team Bulding ajuda o grupo a refletir de forma que a conexão entre elas exista de maneira consistente e transparente”, diz Soares.


 

Diminuição do turnover

 

Outro ponto positivo é o impacto que uma ação dessa pode ter no nível de engajamento das pessoas da organização. Segundo o executivo, para que as empresas consigam operar de forma competitiva no mercado, com capacidade de inovar e surpreender o cliente, o senso de equipe e a força do coletivo são fundamentais para garantir essa capacidade de resposta das pessoas aos desafios. “Fazer as pessoas verem que sua atuação gera contribuições significativas para os resultados da equipe, ter um ambiente psicologicamente seguro para que divergências e pontos de vista possam ser discutidos e compartilhados e ter uma alta liderança que também mostre consistência na forma como trabalha em equipe e na forma como cobra seus times para fazerem o mesmo são elementos que geram um ambiente mais engajador ”, reforça o executivo.

 

A melhoria das habilidades de resolução de problemas internos também faz parte dos benefícios dessas atividades, que buscam estimular o pensamento lateral, a ativação de competências estratégicas, a consideração de pontos de vista alternativos e a capacidade de utilizar da melhor forma os recursos disponíveis para atingir um determinado objetivo. 

 

O executivo alerta que melhorar a dinâmica de comunicação da equipe é essencial, tanto em pequenos grupos quanto em grandes multinacionais, que integram centenas de pessoas nos seus quadros. Uma abordagem construtiva da comunicação pode quebrar as dificuldades que surgem das hierarquias, da burocracia e das dificuldades mais objetivas de troca de informações.

“Investir nesse tipo de ação significa dotar os seus colaboradores dos recursos de que necessitam para desbloquear novas atitudes positivas e trazê-los de volta para aquilo que é foco para a empresa, dando novas ideias à criatividade e motivação da equipe”, finaliza Soares.



Gi Group Holding
www.gigroupholding.com.br


Empresas do mundo todo estão convocando seus colaboradores para voltar ao sistema presencial. Seria o fim do home-office?

 Divulgação
Pesquisa revelou que o trabalho remoto trouxe queda de 10% a 20% na produtividade dos trabalhadores quando comparado ao trabalho presencial.

 

Com a chegada da covid-19, em 2020,  uma nova realidade foi apresentada aos trabalhadores. A doença obrigou funcionários de diversos setores a exercerem suas funções longe do escritório das empresas, em sistema de home-office. Diante do cenário, o que se imaginava para o futuro é que as vagas de teletrabalho seriam plenamente ampliadas para os anos seguintes. Porém, o movimento de retorno aos escritórios tem ganhado força no mercado de trabalho.

Para Leila Santos, coach de líderes e empresas, aquilo que não passava de uma percepção dos empregadores, comprovou-se através de alguns estudos conduzidos ao longo dos últimos 3 anos. “O WFH Research divulgou que  o trabalho remoto trouxe queda de 10% a 20% na produtividade dos trabalhadores quando comparado ao trabalho presencial. Isso mostra que o modelo operacional e de gestão vigentes não estão prontos para um trabalho 100% remoto. Retomar o ritmo de crescimento pós-pandemia é uma prioridade para as empresas, mesmo que isso cause descontentamento no seu quadro de funcionários”, reforça.

De um lado, líderes e empresas querem as pessoas de volta ao escritório. De outro, os funcionários parecem longe de querer o fim da flexibilidade que conquistaram nos últimos anos. Em um estudo da plataforma Fiverr, dois terços dos executivos querem que seus funcionários voltem ao trabalho em tempo integral. Entre as razões estão a de que os funcionários interagindo entre si rendem mais e ficam mais motivados. Para Leila, o estudo faz sentido. “Não acredito que elas estejam menos eficientes porque elas continuam fazendo o que precisa ser feito. Acredito que estejam menos eficazes, menos criativas e inovadoras. Estamos pagando o preço por trabalharmos por muito tempo sem troca, sem interação e sem os estímulos necessários para a construção de aprendizado e conhecimento. Por mais que existam as videochamadas, os grupos de whatsapp, elas não cumprem o papel das interações presenciais”, comenta.

Para Leila, o trabalho presencial cumpre um papel importante no fortalecimento de uma necessidade humana. “Somos seres sociais e é através do convívio que moldamos nossa experiência e evoluímos. Através das interações e dos conflitos inerentes a elas, desenvolvemos o pensamento crítico, a empatia e a liderança. Tarefas e processos podem ser executadas e gerenciadas remotamente, mas não podemos abrir mão dos recursos que apenas o convívio presencial pode trazer”, afirma.

Pensando nos benefícios que o momento presencial e remoto proporcionam para as pessoas e para os negócios, analistas acreditam que o modelo híbrido tenha uma chance de prosperar dentro das empresas. O grande desafio é chegar a um acordo entre a quantidade de dias em casa que é desejada pelos trabalhadores e aquilo que a empresa se dispõe a ofertar. “Os estudos e métricas são muito recentes e ainda temos muito a aprender sobre a efetividade desse modelo. Já sabemos, porém, que promover qualidade de vida e flexibilidade para as pessoas, aumenta a retenção”, explica.

Cada negócio tem necessidades diferentes e não é possível afirmar que exista um único modelo de trabalho que seja melhor do que os outros. Mesmo dentro de uma mesma empresa não é viável aplicar o mesmo modelo para todas as áreas.

“É importante que a empresa avalie ganhos e perdas em cada cenário, levando em conta não apenas os aspectos tangíveis, como produção, resultados, mas também os aspectos intangíveis, como engajamento e retenção de talentos. A transição de um modelo para outro precisa ser executada com maestria para manter a relação ganha-ganha entre empresa e empregados. Para os trabalhadores que já experimentaram o modelo 100% remoto, o ideal é transitar pelo híbrido ao invés de ser obrigado a trabalhar 100% no presencial”, afirma.  



Leila Santos - Coach de líderes e empresas há mais de 20 anos, atende clientes com renome no mercado como Grupo WLM, L’Occitane, Grupo Boticário, Sephora, Itaú, Biolab, Pfizer, Roche, Astellas, Ache, AstraZeneca, Farmoquímica, Fitec, Pierre Fabre, Uni2, Gencos, dentre outras. Atua com foco no cliente corporativo, sempre valorizando e investindo em profissionais e empresas que já estão preparados para essa mudança de cultura e mindset.
https://leilasantos.com.br/


C-Level sob demanda: até onde essa contratação vale a pena?

Os regimes celetistas, nem sempre, são os mais benéficos e buscados pelas empresas hoje em dia. Muitas contratações temporárias sob demanda vêm ganhando força no cenário corporativo atual em resposta às novas demandas do mercado – atingindo não apenas posições mais operacionais, como também os cargos mais hierárquicos dos C-Levels. Esta é uma opção realmente vantajosa para projetos específicos, mas que exige seus cuidados para garantir a assertividade do objetivo estipulado.

Por mais que este conceito “as a service” ainda seja relativamente novo no Brasil, mercados estrangeiros como o americano e o europeu já o adotam há alguns anos, como alternativa frente à suas legislações complexas e burocracias nos processos de contratação. Nesse sentido, buscar por outros modelos que não se enquadrem ao celetista se mostra como uma solução viável em casos de projetos específicos e, normalmente, urgentes por uma transformação pontual, proporcionando benefícios que vão além da economia financeira.

Além de não demandar um alto custo para a empresa, a chegada destes talentos com uma forte bagagem técnica e rápida performance é extremamente relevante para que os resultados desejados sejam atingidos em tempo hábil, adquirindo eficiência e produtividade em sua prestação de serviços a partir de uma dinâmica fortemente focada na entrega das demandas previamente acordadas.

Mesmo considerando a questão de sua estabilidade no emprego, essas trocas constantes não acabam entrando na lista de preocupações destes talentos, uma vez que a autoconfiança frente ao seu talento e à qualidade de seus entregáveis ganha destaque e mais importância nesse aspecto.

Em uma pesquisa feita pela WCD Brasil, 69% dos profissionais acreditam que este mercado as a service irá se tornar relevante no país em breve. Afinal, outro relatório compartilhado pelo Future Market Insights identificou que este modelo deve atingir a marca dos US$ 1,1 bilhão (R$ 5,7 bilhões) até 2032, o que corrobora com essas perspectivas positivas de ser uma importante tendência em nível internacional.

Mas, aquelas que decidirem acompanhar esse movimento precisam se atentar a alguns detalhes e desafios que deverão ser muito bem lidados para a conquista dos projetos estipulados. A rotina de gestão do C-Level e as expectativas de seus entregáveis devem ser muito bem alinhados desde o princípio, para garantir que essa parceria tenha êxito para ambos os envolvidos e evitar qualquer gap de comunicação que prejudique este acordo.

Por se tratar de uma contratação sob demanda, e considerando a possibilidade destes profissionais trabalharem para mais de uma empresa, os termos de compliance também precisam estar muito bem alinhados, para que não haja nenhum conflito de interesses entre companhias do mesmo ramo que possam ocasionar em problemas legais.

E, para que consiga atender a essa demanda específica, o ideal é que o C-Level contratado tenha um perfil sagaz de entendimento, com facilidade para ler o cenário de atuação da empresa e energia para colocar em práticas as estratégias de transformação, trazendo seu repertório na inteligência das ações implementadas para uma análise e resposta velozes.

Nenhum profissional as a service é contratado à toa. A urgência por este serviço hábil é claramente notada pelas empresas que buscam este modelo, o que, inevitavelmente, eleva as expectativas de sua chegada. Por isso, contar com o apoio de um recrutamento especializado é altamente recomendado, especialmente nestas posições – uma vez que essa orientação trará imparcialidade, possibilidades de comparação e segurança na escolha do talento que irá conquistar as expectativas desejadas pela empresa.

 


Ricardo Haag - sócio da Wide, consultoria boutique de recrutamento e seleção.


Wide
https://wide.works/


SEMANA NACIONAL DE TRÂNSITO - Maior fiscalização pode reduzir a gravidade dos acidentes nas rodovias brasileiras

 Em 2022, Brasil registrou quase 53 mil vítimas apenas nas estradas federais que cortam o país; FENIVE destaca a gravidade das ocorrências envolvendo caminhões

 

O trânsito urbano costuma ser um dos principais alvos das campanhas da Semana Nacional do Trânsito, que é comemorada todos os anos entre os dias 18 e 25 de setembro. Este ano, a Federação Nacional da Inspeção Veicular (FENIVE) quer propor uma reflexão sobre a importância de se fortalecer as campanhas e o rigor das fiscalizações quando o assunto é o trânsito rodoviário. O mais recente levantamento da Confederação Nacional dos Transportes (CNT) mostrou que, somente em 2022, ocorreram 64.447 acidentes nas rodovias federais que cortam o Brasil, com 52.948 vítimas, entre mortos e feridos. 

Isso equivale a dizer que apenas na malha rodoviária federal – que possui atualmente uma extensão total de 75,8 mil quilômetros – é como se a população inteira de cidades do porte de Avaré (SP), Macapá (AP), Itatiaia (RJ) ou Cianorte (PR) tivessem morrido ou ficado gravemente feridas em decorrência de acidentes nas estradas. Isso considerando apenas as rodovias federais. Existem ainda milhares de quilômetros de estradas que estão sob a gestão dos estados e que não entraram no levantamento da CNT. 

O diretor executivo da FENIVE, Daniel Bassoli, destaca que, diferentemente das ocorrências dentro do perímetro urbano, os acidentes registrados nas rodovias costumam ser mais graves. A pesquisa da CNT mostrou que, em 2022, a média foi de sete acidentes com vítimas a cada dez quilômetros de rodovias. 

Segundo a pesquisa, foram 5.432 vidas perdidas nas estradas. Entre elas, 44,8% eram passageiros de automóveis. Em segundo lugar, 30%, dos óbitos eram pessoas que usavam moto como meio de transporte, seguidos dos motoristas e passageiros de caminhões, 14,2%. É nesse aspecto que Bassoli chama a atenção para um detalhe fundamental: “na pista, em uma colisão com qualquer veículo, o caminhão está em vantagem por sua estrutura”, enfatiza. 

“Temos visto diariamente notícias de caminhões sem freios, com problemas mecânicos, desgovernados, causando acidentes e provocando traumas em inúmeras famílias. Isso tudo por falta de uma maior fiscalização”, critica. 

Um levantamento recente da Polícia Rodoviária Federal apontou que, nos quatro primeiros meses deste ano, quase metade (46%) das mortes registradas nas rodovias federais envolvia caminhões ou carretas. Ao todo, foram 1.211 vítimas com ferimentos graves nesses acidentes e 631 pessoas morreram, número maior do que no mesmo período do ano passado, quando foram registradas 624 mortes. 

“A gravidade de um acidente desses é muito maior e é comum o motorista do caminhão sair ileso. É uma questão de física que não pode ser ignorada, por isso é fundamental que os veículos de carga pesada que circulam pelo Brasil sejam inspecionados regularmente para garantir a segurança de todos os cidadãos”, reforça Bassoli. 

Segundo a PRF, cerca de 5% dos acidentes em rodovias federais acontece por falha mecânica. Tais falhas representam um fator comportamental, pois são causadas por falta de manutenção ou manutenção inadequada nos veículos. Problemas mecânicos poderiam ser evitados com a cultura da manutenção, que é fomentada por um programa de inspeção técnica periódica. “Infelizmente o programa de inspeção da frota, previsto no CTB desde 1997, ainda não foi implementado”, destaca o diretor. 

Além do prejuízo humano, o diretor da FENIVE lembra que há ainda o impacto financeiro. A pesquisa da CNT apontou que o custo anual estimado dos acidentes ocorridos em rodovias federais brasileiras em 2022 chegou a R$ 12,92 bilhões. “É um dinheiro que poderia ser investindo em tantas áreas estratégicas, como saúde, educação e na própria infraestrutura rodoviária. Mas é desperdiçado”, pontua. 

A Semana Nacional do Trânsito é um evento anual previsto no Código de Trânsito Brasileiro (CTB). As campanhas educativas devem ser realizadas ao longo de todo ano. Porém, em setembro, entidades que compõem o Sistema Nacional de Trânsito concentram as ações de educação e fiscalização como forma de alertar a população para a importância de um trânsito mais seguro e o impacto que o uso desordenado e excessivo dos veículos pode causar ao meio ambiente. 

Neste ano, a Senatran propõe o tema “No trânsito, escolha a vida”, responsabilizando cada um pelas suas escolhas no trânsito. Pois todo cidadão exposto ao tráfego tem a sua responsabilidade na redução de sinistros.


Os 3 passos para a felicidade no trabalho

Já é de conhecimento geral que times mais felizes trabalham melhor e rendem mais, o que além de ser positivo para o bem-estar dos colaboradores, também acaba impactando de forma bastante significativa a empresa como um todo. Desta maneira, é possível ter ganhos para os dois lados, construindo um ecossistema saudável.


De acordo com um estudo da Gallup, empresa de pesquisa de opinião dos Estados Unidos, empresas com funcionários felizes têm 50% menos acidentes laborais. Aliado a esse dado, uma pesquisa da Harvard Business Review aponta que que colaboradores satisfeitos são 31% mais produtivos, 85% mais eficientes e 300% mais inovadores.

Apesar disso, algumas gestões parecem não entender o que realmente traz felicidade para suas equipes, investimento em coisas que não são de fato funcionais durante o dia a dia. Acredite em mim, a felicidade no trabalho começa quando você opta por uma implantação bem feita do OKR - Objectives and Key Results (Objetivos e Resultados Chaves).

Muitos ainda não sabem, mas os OKRs possuem “superpoderes”. Um deles é conseguir fazer os times trabalharem mais felizes. A ferramenta permite que os colaboradores saibam e tenham plena noção do impacto que os seus respectivos trabalhos geram na estratégia da empresa. A partir deste conhecimento, o engajamento e a produtividade aumentam, pois cada função passa a ser valorizada de verdade.

O segundo superpoder dos OKRs possui relação direta com o aumento de engajamento e da produtividade, já que a ferramenta possibilita que toda a equipe participe de maneira ativa das definições das prioridades para o ciclo, que costuma ser ajustado a cada três meses. Cada pessoa passa a ter um espaço para contribuir para o que time precisa fazer e como fazer.

Outro superpoder dos OKRs é provocar conversas mais objetivas, baseadas em dados e focadas em resultados. Quem não quer reuniões mais produtivas desta maneira? Quem não ficaria mais feliz trabalhando assim? Já temos problemas demais para resolver no trabalho, podemos otimizar o tempo das nossas reuniões e aproveitá-lo em outras oportunidades, assim todos poderão dar o melhor de si, sentindo-se menos desgastados.

É claro que conseguir todos estes benefícios para a sua empresa não é uma tarefa fácil, mas também não deve ser vista como impossível. Por essa razão, estabeleça um processo onde o líder determina as metas e resultados a serem alcançados e envolva os colaboradores no processo de definição das prioridades, ou pelo menos, da maneira como atingirão os resultados, não defina o que precisa ser feito ou como deve ser feito. Deixe essa responsabilidade de traçar estratégias com a equipe. Este processo bottom-up tornará o senso de pertencimento muito maior, além de demonstrar confiança nos colaboradores.





Pedro Signorelli - um dos maiores especialistas do Brasil em gestão, com ênfase em OKRs. Já movimentou com seus projetos mais de R$ 2 bi e é responsável, dentre outros, pelo case da Nextel, maior e mais rápida implementação da ferramenta nas Américas.
http://www.gestaopragmatica.com.br/

 

Crimes cibernéticos: saiba como é a atuação do profissional de Forense Digital

Divulgação
Com o avanço de fraudes e crimes virtuais, o especialista nessa área está sendo cada vez mais requisitado para a resolução de incidentes de segurança


Considerada uma profissão promissora para os próximos anos, o trabalho desenvolvido pela perícia forense digital é essencial na solução de crimes ocorridos no ambiente virtual, como fraudes, roubo de dados, invasões, além de ocorrências no mundo real. De acordo com o relatório “Global DDoS Threat Intelligence”, conduzido pela empresa Netscout, foram registradas mais de 285 mil tentativas de ataques no segundo semestre do ano passado no Brasil. Diante deste cenário e com o aumento de informações sendo compartilhadas no ambiente virtual, o ramo de Forense Digital tem papel definitivo na contribuição da investigação de crimes cibernéticos.

“É uma área que está em expansão e com possibilidades de atuação em diversos setores. O especialista em forense digital pode atuar em empresas privadas, escritórios de advocacia, consultoria de fraude e compliance, em ambientes de governo e forças de lei”, afirma Ana Moura, Coordenadora Técnica da Pós-graduação de Forense Digital e Investigação Cibernética, no Instituto Daryus de Ensino Superior Paulista (IDESP).

O salário da categoria varia de R$ 8 mil para os iniciantes e pode chegar a R$ 35 mil (referência do salário de perito da polícia federal), mas pode ter alterações dependendo do ramo de atuação, do caso investigado e experiência do profissional. Entre as responsabilidades deste profissional, está a coleta de vestígios digitais em locais de crime, a preservação das evidências, análise do material em laboratório e a elaboração de relatórios.

Esse procedimento é realizado para identificar se os dados coletados possuem algum vínculo com o caso que está sendo investigado. “Para desempenhar a função de analista forense digital, é fundamental ter curiosidade, senso analítico, foco nos detalhes, determinação e resiliência. A rotina é muito exigente e fundamentada em procedimentos e regulamentações nacionais e internacionais”, ressalta Ana.

É necessária uma sólida base em tecnologia para trabalhar no ramo de Forense Digital. Além disso, ter pós-graduação e certificações na área contribui para o desenvolvimento técnico e teórico do profissional. “É uma atividade que está em constante atualização, por isso é importante buscar capacitação e entender as ferramentas que estão sendo utilizadas no tratamento dos incidentes em todo o mundo”, pontua Nadia Guimarães, Sócia-Diretora de Operações e Diretora Acadêmica do IDESP.


Pós-graduação Forense Digital e Investigação Cibernética

O IDESP, escola de negócios referência em gestão de risco, cibersegurança, privacidade e continuidade de negócios, oferece, a partir de outubro, a pós-graduação em Forense Digital e Investigação Cibernética.

No curso, os alunos aprenderão os fundamentos de Forense Digital, além de investigar casos de referência acadêmica. A partir de cada disciplina, será colocado em prática o aprendizado das aulas por meio de estratégia, planejamento técnico e laudo pericial.

Para mais informações, acesse: https://idesp.com.br/pos_graduacao/forense-digital-e-investigacao-cibernetica/ 

 

 

IDESP – Instituto Daryus de Ensino Superior Paulista

https://idesp.com.br/


 

Advogado que deixa a defesa do cliente não pode divulgar o motivo da saída

Foto ilustrativa: Drobotdean/Freepik
JusDocs explica o passo a passo para renunciar e receber os honorários sem infringir a lei



O advogado pode abdicar da defesa de um cliente, assim como o cliente pode trocar de advogado no meio do processo. O que ele não pode é revelar o motivo da desistência, conforme regulamenta o Estatuto da Advocacia e da Ordem dos Advogados do Brasil (EAOAB). Em caso jurídico com repercussão na mídia e na população em geral, os jornalistas só saberão as razões se forem reveladas pelo cliente.

“Todas as informações trocadas entre cliente e advogado são confidenciais. Por isso, se o advogado não se sentir seguro em atuar numa determinada área do direito, surgir conflito de interesse ou quebra de confiança, isto é, perceber que o cliente não está disposto a seguir as suas orientações, ele pode renunciar a defesa, resguardando sempre o sigilo profissional”, conta Carlos Stoever, sócio do JusDocs, site de compartilhamento de peças jurídicas entre advogados em todo o Brasil.



Cliente deve ser o primeiro a saber

O sócio do site de modelos de petições explica que a primeira regra para deixar um caso é avisar ao cliente. A renúncia deve ser comunicada por escrito, preferencialmente, por carta com aviso de recebimento ou via cartório. Conhecida como Carta de Renúncia, ela pode ser entregue também pessoalmente, colhendo assinatura do cliente. E por e-mail ou WhatsApp, se a comunicação eletrônica estiver prevista no contrato de prestação de serviços advocatícios. “O importante é comprovar a comunicação e a data da ciência”, frisa Stoever.

Após o anúncio, o advogado deve permanecer como representante na ação por mais dez dias a contar da data de notificação, indicando se contará em dias úteis ou corridos, para evitar infração ética.

“O artigo 112 do Código de Processo Civil e o parágrafo 3 do artigo 5 do Estatuto da Advocacia determinam que o advogado pode renunciar ao mandato a qualquer momento desde que comunique ao cliente. O advogado renunciando ficará responsável pelos atos processuais pelo período de dez dias, a menos que o cliente constitua um novo procurador antes deste prazo”, revela o especialista.



Juiz também precisa ser comunicado

O anúncio da desistência da defesa deve chegar ao juiz na forma de Termo de Renúncia do Mandato. Nos exemplos encontrados nos JusDocs, o documento deve citar, entre outros, o nome do magistrado, a vara e a comarca, seguido do nome do advogado e de seu respectivo número de inscrição na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), bem como o nome da parte representada.



Deixou a defesa, mas precisa receber

Após cumprir as regras do EAOAB de omitir os motivos, comunicar ao cliente, comunicar ao Juízo e continuar no patrocínio da ação durante os dez dias subsequentes à notificação, salvo se houver anterior substituição, o advogado precisa receber pelo tempo trabalhado.

Como em toda relação de consumo, o profissional do direito é contratado para executar um serviço mediante pagamento, chamado de honorários. Os detalhes do que será feito e como será remunerado devem constar no Contrato de Prestação de Serviços Advocatícios ou no Contrato de Honorários Advocatícios.

“Respeitando o que foi acordado no contrato inicial, o ideal é tratar dos honorários advocatícios na renúncia, sejam contratuais (pago pelo serviço prestado) como sucumbenciais (valores devidos pela parte perdedora de um processo ao advogado da parte vencedora). Salvo contrário, haverá a necessidade de um arbitramento de honorários”, explica Carlos Stoever.

O sócio do site de compartilhamento de documentos formatados por advogados experientes reforça que a ação de cobrança de honorários pode ser impetrada no Poder Judiciário em até cinco anos, contados da data da renúncia.

Para saber mais, basta acessar o JusDocs (https://jusdocs.com).

 

Emanuelle Oliveira

Mtb 59.151/SP


Digitalização impulsiona maturidade nos negócios

Presença digital e avanços tecnológicos proporcionam soluções que beneficiam profissionais e consumidores, abrangendo diversas áreas, inclusive a odontologia

 

Construção civil, varejo, mercado financeiro, educação, recursos humanos, medicina - são diversas áreas que têm se beneficiado das tendências e processos de digitalização. Diretamente vinculada às tecnologias em constante atualização, essa demanda por transformação também é impulsionada pelos próprios consumidores.

Uma pesquisa realizada pelo Centro de Tecnologia Aplicada da Fundação Getúlio Vargas (FGVcia) mostrou que o Brasil está entre os países mais digitalizados do mundo. O levantamento trouxe um retrato do mercado de tecnologia da informação no país, indicando que existem atualmente 447 milhões de dispositivos digitais em uso doméstico ou corporativo, no Brasil. Entre eles, estão computadores, notebooks, tablets e smartphones. Além disso, as empresas brasileiras investem cerca de 8,7% de suas receitas em Tecnologia da Informação, aproximando-se dos números da China, um dos países mais inovadores do mundo.

Avaliando o mercado e percebendo a necessidade de acompanhar essas revoluções, um setor que tem se reinventado é o da odontologia. Cada vez mais digitais, os consultórios odontológicos têm utilizado recursos avançados, como a ortodontia 3D e os planejamentos digitais, que proporcionam tratamentos mais precisos, rápidos e confortáveis aos pacientes, que antes sofriam com o desconforto nas cadeiras dos dentistas. 

Conhecidos como fluxos digitais, os processos nos consultórios passam pelas etapas de escaneamento, planejamento, design, produção e até cirurgias guiadas pela tecnologia. Isso também visa garantir eficiência para os profissionais. “É importante estarmos atentos às mudanças contínuas. Na odontologia, a implementação de ferramentas digitais possibilitou diagnósticos mais precisos e eficazes. Além disso, o uso de técnicas pouco invasivas permitiu também um maior conforto e segurança aos pacientes”, analisa Sérgio Bernardes, dentista e diretor de Novos Produtos e Práticas Clínicas da Neodent. 


Revoluções da área

Um equipamento que trouxe essa transformação para dentro dos consultórios é o chamado scanner intraoral. Ao possibilitar a captura precisa de todos os detalhes da boca dos pacientes, sem a necessidade de utilizar moldeiras muitas vezes desconfortáveis, o aparelho realiza escaneamentos tridimensionais que fornecem uma visão mais clara da posição dos dentes.

André Bezerra, cirurgião dentista há 25 anos, conta que alguns pacientes que passaram por processos manuais, e agora são apresentados aos processos digitais, percebem que o tratamento era muito mais complexo há cerca de dez anos atrás. Com seu consultório quase 100% digitalizado, Bezerra analisa que essa é uma revolução na saúde bucal. “Utilizo o Virtuo Vivo em meu consultório, que apresenta imagens extremamente precisas. Com ele, diagnósticos e planejamentos são muito mais rápidos, e ainda poupo os pacientes de desconfortos. Além disso, trabalhar com menos chances de erros também aumenta a qualidade do nosso trabalho”, avalia. 

Desenvolvido pelo Grupo Straumann, o Scanner Intraoral Virtuo Vivo tem funções que vão além das necessidades dos ortodontistas para a correção do posicionamento e alinhamento dos dentes, podendo entregar soluções para todas as especialidades da odontologia. “O dispositivo tem o benefício de mostrar uma imagem clara ao paciente. Quando ele vê sua boca em 3D, com tanta precisão, acaba entendendo a necessidade de outros tratamentos, que talvez não fossem o foco inicial da visita ao dentista”, relata Bernardes, da Neodent. 

Outra vantagem do scanner é a otimização do tempo. O dentista Lucas Soares Rezende utiliza o Virtuo Vivo no dia a dia em sua clínica e conta que agora consegue planejar tratamentos com margens mínimas de erros. “O maior benefício é poder visualizar tudo o que foi planejado antes de qualquer intervenção na boca do paciente, evitando retrabalhos. Ou seja, não causa desgaste nem para a equipe nem para o paciente”, explica. 

Com toda essa transformação digital, a segurança e a confiabilidade dos dados se tornaram cruciais. Por isso, os consultórios odontológicos estão investindo em sistemas de segurança robustos para proteger as informações dos pacientes. As imagens digitais e os registros médicos são armazenados em ambientes seguros, que garantem a privacidade e a integridade dos dados.


Neodent 

 

União Europeia e Estados Unidos devem direcionar seus discursos na mesma direção na Assembleia-Geral da ONU

A abertura da 78ª edição da Assembleia-Geral das Nações Unidas (ONU) tem início hoje (19), com o representante do Brasil, presidente Luiz Inácio Lula da Silva, sendo o primeiro a discursar no encontro realizado todos os anos em Nova York (EUA). 

Com o aumento dos efeitos do aquecimento global e a contínua guerra de Ucrânia e Rússia as preocupações dos Estados, principalmente dos países europeus, seguem na pauta. Desde 2011, a União Europeia detém status de membro observador das Nações Unidas e seu presidente discursa representando os interesses dos 27 estados membros do bloco.

Segundo Carolina Pavese, professora de Relações Internacionais da ESPM e especialista em União Europeia, diz que o bloco vai reforçar a importância do multilateralismo de ações coletivas e coordenadas para solução de problemas globais como a proliferação de crises, inclusive nas questões de segurança e ênfase na guerra da Ucrânia. Além de um olhar mais atento para a Região do Sahel na África.  “O discurso deve levantar também preocupações na agenda de segurança recente de outros países africanos, nas questões ambientais, principalmente nos problemas climáticos e, num sentido amplo, nas questões da água, biodiversidade e da energia, reforçando e enfatizando a importância de ações coletivas para se resolver esse problema latente cada vez mais crescente crise climática”, ressalta, prosseguindo: “os Estados Unidos deve direcionar seu discurso e posicionamento na mesma direção da União Europeia”, conclui.

A especialista destaca ainda que a assembleia está com uma pauta de ampliação de ODS (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável), com o objetivo de expandir a agenda e colocar os Estados para trabalhar e promover esses objetivos numa meta de 17 goals por ODS até 2030.

 

Fonte: Carolina Pavese - professora de Relações Internacionais da ESPM e especialista em União Europeia


segunda-feira, 18 de setembro de 2023

Setembro Dourado: câncer em crianças e adolescentes precisa de diagnóstico precoce e preciso para sucesso na cura

 Brasil registrará 7930 novos casos em jovens até 19 anos em 2023; Oncopediatra destaca a importância de uma linha de cuidado que não olhe apenas para o câncer, mas também para a pluralidade dos desafios


Diagnósticos de câncer são sempre difíceis para o paciente e suas famílias, principalmente em casos de tumores infantojuvenis. Pensando nisso, o Setembro Dourado traz uma importante mensagem: os pais precisam ficar atentos aos sinais e sintomas, buscando apoio especializado em caso de suspeita para que a detecção da doença aconteça de maneira precoce e precisa. 

“Comparados com casos em adultos, os tumores na infância são muito mais agressivos e evoluem com maior velocidade. Em contrapartida, a resposta às terapias costuma ser muito mais rápida, o que faz com que a maioria dos casos de câncer infantil sejam curáveis desde que haja o diagnóstico precoce e a criança seja prontamente encaminhada aos cuidados de uma equipe preparada para lidar com as especificidades da doença nos mais jovens ”,  explica 4

Considerada a primeira causa de morte por doença em crianças (8% do total) e a segunda causa de óbito em geral, o câncer infantojuvenil responde por 7.930 novos diagnósticos a cada ano, segundo estimativas do Instituto Nacional do Câncer (Inca) para o triênio 2023-2025. 

Entre os tipos mais comuns de tumores na faixa etária até 19 anos estão: leucemia, linfoma e tumores do sistema nervoso central. Apesar dessa classificação comum, vale lembrar que essas doenças se diferenciam dos casos em adultos, dadas  as próprias características de desenvolvimento nessa fase da vida. Há ainda uma série de tumores mais raros, identificados exclusivamente nos primeiros anos da criança, como o retinoblastoma, que exigem atenção dos pais para que os sinais não passem despercebidos

“É essencial destacar que os mais jovens tendem a ter respostas mais positivas aos tratamentos. O importante é garantir que tenham uma linha de cuidado que contempla não só esse olhar para o câncer, como também para a pluralidade de desafios que a fase de crescimento representa, garantindo a essas crianças e adolescentes as condições para se desenvolverem de forma plena em todos os sentidos”, enfatiza o oncopediatra.

O especialista reforça ainda que a jornada de combate ao câncer infantojuvenil contempla a realização de terapias em centros oncológicos dedicados ao tratamento de tumores pediátricos, a utilização de protocolos cooperativos e uma linha de cuidados de suporte, essencial para garantir um olhar plural para as necessidades de pacientes que estão ainda em fase de transformação e desenvolvimento, tanto físicos quanto emocionais. “Os oncologistas pediátricos atuam, assim, em conjunto e integrados a equipes multidisciplinares, que contam com a colaboração de cirurgiões, radioterapeutas, patologistas, hematologistas, enfermeiros, psicólogos, nutricionistas e fisioterapeutas, entre outros profissionais”.


Oncologia de Precisão é aliada   

Nas últimas décadas, o tratamento e as técnicas de diagnóstico evoluíram muito, pautados também pelo maior conhecimento dos mecanismos genéticos que levam ao surgimento da doença. Isso vem mudando o cenário de tratamento, com a adição de novas alternativas terapêuticas que trazem impactos positivos na qualidade de vida desses jovens pacientes oncológicos.

“Quando falamos de câncer infantil, estamos nos referindo a um número grande de doenças, que são muito diferentes entre si. Até meados dos anos 1970, crianças e adolescentes com neoplasias recebiam o mesmo tratamento que os adultos, apesar de possuírem características biológicas e orgânicas bem distintas. Hoje, o cenário é bem diferente, com linhas de cuidado específicas para essa parcela dos pacientes, o que garante mais sucesso nos resultados”, diz Sidnei Epelman.

Nesse sentido, as ferramentas, tecnologias e inovações da Medicina de Precisão visam exatamente uma maior assertividade e efetividade no diagnóstico. Isso possibilita tratamentos cada vez mais personalizados, ou seja, que consigam atingir cada pessoa e sua doença da forma mais precisa possível. O sequenciamento genético permite que seja possível conhecer detalhadamente o tumor, sua evolução e particularidades. Com isso, se torna possível pensar em soluções, inclusive pediátricas, para combater essa doença com menores efeitos colaterais e de forma mais efetiva, melhorando o prognóstico em diferentes casos e tipos de tumores.

“A análise genômica é uma das alternativas que vem sendo usada, inclusive em casos de tumores pediátricos, com bons resultados para a leucemia, o mais comum entre as crianças e adolescentes, e outros tipos de tumores que afetam essa parcela da população. Esse conhecimento científico avançado oferece um novo horizonte para a assistência integral, completa e totalmente individualizada, que respeita as necessidades e a história de vida de cada indivíduo”, pontua o líder da especialidade de oncopediatria do Grupo Oncoclínicas.


Laço dourado traz ações de conscientização 

Exatamente por estarem em fases de grandes transformações em seus corpos, os tumores que atingem crianças e adolescentes também se comportam de forma diferente daqueles que surgem em adultos. Na maioria dos casos, os tumores nessa primeira fase da vida são constituídos de células indiferenciadas, o que permite uma melhor resposta aos tratamentos. As chances de cura, a sobrevida e a qualidade de vida são maiores quanto mais precoce e preciso for o diagnóstico, pois apenas com essas informações é possível determinar o tratamento mais efetivo para aquele paciente.

Como parte das iniciativas do mês para alertar a população em geral sobre o tema, durante o 11º Congresso Internacional Oncoclínicas e Dana-Farber Cancer Institute, que aconteceu entre os dias 14 a 16 em São Paulo, houve um painel voltado a discutir as principais inovações na oncologia para detecção e tratamento do câncer em crianças e adolescentes. 

Uma ação de alerta também acontecerá em 18/09 - data que marca ainda o Dia Nacional da Conscientização do Retinoblastoma: o Cristo Redentor, no Rio de Janeiro, será apagado como forma de lembrar a importância do combate ao câncer infanto-juvenil. 

A seguir, Sidnei Epelman destaca os principais tipos de câncer que afetam crianças e adolescentes:


Leucemia - é o tipo de câncer mais comum na infância. Acomete a medula óssea e outros órgãos fora da medula óssea, tais como sistema nervoso central, testículos e olhos;


Linfomas que atingem o sistema linfático - frequentemente afetam os gânglios linfáticos e os tecidos linfáticos, como amígdalas ou timo. Também podem afetar a medula óssea e outros órgãos.


Neuroblastoma - um tipo de tumor de células do sistema nervoso periférico, frequentemente de localização abdominal. É responsável por cerca de 6% dos cânceres infantis. Esse tipo de câncer ocorre em lactentes e bebês, sendo raro em crianças com mais de 10 anos;


Retinoblastoma - tumor que atinge a retina, ou seja, o fundo do olho. Representa cerca de 2% dos cânceres infantis. Geralmente ocorre em crianças na faixa etária de 2 anos de idade e raramente é diagnosticado após os 6 anos. Ao direcionar uma luz ao olho de uma criança, o normal é que a pupila apareça vermelha, devido ao sangue dos vasos do fundo do olho. No olho com retinoblastoma, a pupila tem o aspecto branco ou rosa. Este brilho branco no olho geralmente é percebido em fotos tiradas com flash;


Tumor do cérebro e sistema nervoso central - segundo tipo mais comum em crianças, representando 26% dos cânceres infantis. Existem muitos tipos de tumores cerebrais, com tratamento e prognóstico diferentes; 


Tumor de Wilms - tem início em um dos rins, raramente afetando os dois órgãos. Mais frequentemente diagnosticado em crianças com idade de 3 a 4 anos. Representa 5% dos cânceres infantis

 

Oncoclínicas

http://www.grupooncoclinicas.com 

 

Cuidados com a saúde cardiovascular é tema de Campanha de conscientização

Dia Mundial do Coração traz a importância dos cuidados preventivos


Celebrado anualmente em 29 de setembro, o Dia Mundial do Coração chama atenção para a necessidade de cuidar da saúde cardiovascular e evitar possíveis complicações realizando consultas e exames preventivos e sobre sua importância nos cuidados de saúde.

Só no Brasil, as doenças cardiovasculares então entre as que mais causam mortes. Dados do Ministério da Saúde indicam que aproximadamente 300 mil pessoas sofrem Infarto Agudo do Miocárdio (IAM), sendo que 30% vão a óbito. A estimativa é que até 2024 haja um aumento de até 250% dos casos de IAM no País.

É importante destacar que as consultas e exames de rotina são fortes aliados dos cuidados com a saúde, pois com um diagnóstico precoce e o tratamento em dia, pode evitar piora no quadro. A plataforma VidaClass Saúde tem como principal objetivo estimular o acesso da população a estes cuidados preventivos a partir da democratização da saúde de qualidade. "Sabemos o quanto são importantes a prevenção e o diagnóstico precoce das doenças cardiovasculares. Estamos sempre atentos e, por isso, buscamos uma forma de facilitar para que todos consigam ter acesso aos atendimentos médicos com preços que cabem no bolso", afirma o CEO da empresa, Vitor Moura.

Um estilo de vida saudável é fundamental para evitar o desenvolvimento de doenças do coração. Alimentação saudável, cuidados com o peso, prática regular de exercícios físicos, controle do estresse e acompanhamento médico são hábitos que devem ser implantados e tendem a reduzir em até 80% o risco de morte por doenças cardiovasculares.

 

VidaClass Saúde

A Dengue e as Mudanças Climáticas: Um Alerta para a Saúde Global



As mudanças climáticas são um dos desafios mais urgentes que enfrentamos hoje, afetando diversos aspectos de nossas vidas. Além das preocupações com o aumento da temperatura global, eventos climáticos extremos e o derretimento de geleiras, existe uma ameaça silenciosa que está se tornando cada vez mais evidente: o impacto das mudanças climáticas na propagação de doenças, especialmente a dengue. A médica Dra. Marcela Rodrigues e o médico Dr. Marco César Roque, diretores da Salus Imunizações, comentam sobre os desafios que enfrentamos e a importância da vacinação como estratégia de prevenção.


Dengue: Uma doença em ascensão

A dengue é uma doença tropical transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, que causa sintomas debilitantes, como febre alta, dores musculares e articulares, além de complicações graves que podem levar à morte. Infelizmente, a dengue está se espalhando rapidamente em todo o mundo, com cerca de 390 milhões de infecções anuais, segundo a Organização Mundial da Saúde.


O papel das mudanças climáticas no aumento da incidência de dengue

As mudanças climáticas têm um impacto significativo na propagação da dengue. O aumento das temperaturas e das chuvas intensas criam condições ideais para a reprodução do mosquito vetor. O calor acelera o ciclo de vida do mosquito, permitindo que ele se desenvolva mais rapidamente e viva mais tempo. Além disso, a umidade resultante das chuvas cria poças de água estagnada, que servem como locais de reprodução para os mosquitos.


O ciclo vicioso entre dengue e mudanças climáticas


O Dr. Marco César Roque destaca que as mudanças climáticas e a dengue estão interligadas em um ciclo vicioso. À medida que as temperaturas aumentam, os mosquitos se proliferam, aumentando a propagação da doença. Por sua vez, a disseminação da dengue contribui para a disseminação do mosquito, uma vez que os mosquitos infectados podem transmitir a doença para outras pessoas. Esse ciclo contínuo torna a erradicação da dengue um desafio complexo.

A educação desempenha um papel crucial na prevenção da dengue. É importante aumentar a conscientização sobre os riscos da doença, seus sintomas e medidas preventivas, como eliminar criadouros de mosquitos. Campanhas educativas nas escolas, comunidades e meios de comunicação podem ajudar a disseminar informações importantes e incentivar a participação ativa das pessoas na prevenção da dengue.

O controle efetivo do mosquito Aedes aegypti é essencial para reduzir a propagação da dengue. Medidas como a eliminação de recipientes que acumulam água parada, o uso de mosquiteiros e telas em residências e a aplicação de larvicidas são estratégias importantes.



A importância da vacinação como estratégia de prevenção


Diante desse cenário preocupante, a vacinação emerge como uma estratégia crucial para o controle da dengue. A vacina contra a dengue oferece proteção contra os quatro sorotipos do vírus, reduzindo a gravidade dos sintomas e prevenindo complicações graves. É fundamental que as autoridades de saúde priorizem a disponibilidade e o acesso à vacina para populações em risco.

Em março, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou o registro da nova vacina, para aplicação em pessoas com idades variando entre 4 e 60 anos. A vacina pode ser aplicada preventivamente ou em quem já teve dengue

A QDENGA® é a única vacina contra a dengue aprovada no Brasil para utilização em indivíduos, independentemente da exposição anterior à dengue e sem necessidade de teste pré-vacinação.

“A dengue e as mudanças climáticas representam uma dupla ameaça à saúde global. As mudanças climáticas estão impulsionando a propagação da dengue, enquanto a dengue, por sua vez, contribui para a disseminação do mosquito vetor. Para combater essa situação preocupante, é essencial adotar abordagens integradas que envolvam educação, controle do mosquito e muito importante, a vacinação. Somente por meio de ações conjuntas e compromisso global podemos enfrentar com sucesso a ameaça da dengue”. Finaliza a Dra. Marcela Rodrigues.
 

 


Marcela Rodrigues - Diretora da Salus Imunizações - Médica com graduação e residência em dermatologia pela faculdade ciências médicas de Santos, atuando há 25 anos na área da saúde. Membro sociedade brasileira de dermatologia. Membro sociedade brasileira de imunização. Membro da associação brasileira de melanoma.


Marco César Roque - Diretor Técnico da Salus Imunizações. Médico graduado pela Faculdade de Ciências Médicas de Santos com residência em Neurologia Pediátrica pelo Hospital do Servidor Público Estadual- IAMSPE, responsável pelo setor de Neurologia Pediátrica do Grupo Santa Joana. Membro da Sociedade Brasileira de Neurologia Infantil, é preceptor do programa de Residência Médica do Hospital Municipal Infantil Menino Jesus -PMSP.

 

Onda de calor: nutricionista alerta para cuidados no treino

Combinação de calor excessivo e baixa umidade do ar pode prejudicar organismo; saiba como se exercitar com segurança


Boa parte do Brasil será atingida, nesta semana, por uma forte onda de calor que fará os termômetros chegarem a 40°C em algumas regiões. Segundo o Climatempo, o calor será acima do normal para a época do ano e deve durar durante toda a semana. Ao mesmo tempo, os baixos índices de umidade relativa do ar tornam o clima mais extremo em várias regiões do Brasil. O nutricionista funcional e esportivo Diogo Cirico, responsável técnico da Growth Supplements, detalha uma série de cuidados para quem pretende se exercitar de forma segura nessas condições. “Dos fatores ambientais, os que mais afetam os atletas são a temperatura e umidade relativa do ar. Elas influenciam no conforto térmico e no trabalho do sistema termorregulador, responsável pela manutenção da temperatura. Quando a temperatura central do corpo atinge níveis críticos, os sistemas orgânicos começam a falhar”, resume o especialista.

Água o dia todo
Para evitar esses problemas, a primeira recomendação é consumir de 35 a 50 ml de água por quilo ao longo do dia. “O processo de hidratação demora horas, então é indispensável beber água o dia inteiro, não só antes e durante o treino”, diz.

Se exercitar no calor e com baixa umidade provoca sonolência e fadiga  
Freepik

Beba água o dia inteiro, não só durante o exercício

A alimentação também precisa ser adequada para que não haja um sofrimento durante a prática de exercícios. “Consuma muitos vegetais: além de possuírem água, eles fornecerão nutrientes necessários para o bom funcionamento dos músculos e dos demais sistemas do corpo envolvidos na prática de atividade física”, explica.


Suor é aliado

Quando a umidade relativa do ar estiver baixa, uma dica importante durante o exercício é não enxugar o suor. “O processo de controle da temperatura depende da evaporação das partículas de suor. Mantê-lo na pele ajuda a reduzir a temperatura”, comenta Cirico.


Não enxugue o suor 
 
Freepik 

Deixe o suor na pele, ele ajuda a reduzir a temperatura

Em casos de grandes perdas através do suor, se o indivíduo se exercitar por mais de 60 minutos, Cirico recomenda a reposição de eletrólitos por meio de bebidas isotônicas. “Esses repositores hidroeletrolíticos têm sódio, fósforo, potássio e outros nutrientes que auxiliam o processo de termorregulação”, detalha.


Sintomas

O nutricionista esportivo explica que, quando a umidade relativa do ar baixa, aumenta a evaporação do suor e os riscos de desidratação são maiores. “Nessas condições de baixa umidade, forte calor e exercícios intensos, o trabalho de regulação da temperatura pode até ficar impossibilitado. A baixa condição de hidratação durante exercícios provoca sintomas como o ressecamento das vias aéreas, o que pode levar a problemas respiratórios; suor excessivo; sonolência; respiração acelerada; desconforto; fadiga e pode até aumentar riscos de acidentes”, completa.

 

Dicas para se exercitar de forma segura no calor


- Consuma de 35 a 50 ml de água por kg diariamente

- Distribua o consumo de água durante todo o dia

- Não enxugue o suor

- Evite horários de calor excessivo, entre 10 e 16h

- Se for treinar em um ambiente fechado, use umidificadores, bacias com água ou toalhas molhadas

- Fique em locais protegidos do sol e em áreas que possuam vegetação

- Abuse dos vegetais

- Se treinar por mais de 60 minutos, consuma bebidas isotônicas para repor eletrólitos

 

 

Descobri sensibilidade ao glúten: e agora? Descubra o que fazer

Medida imediata está em retirar completamente da dieta produtos que contenham a proteína presente no cereal, além da atenção redobrada nos rótulos dos alimentos 


Por mais que os sintomas sejam mais leves quando comparados à doença celíaca ou alergia, pessoas com sensibilidade ao glúten devem estar atentas aos primeiros passos logo após o diagnóstico. A medida imediata está em retirar completamente da dieta, produtos que contenham a proteína presente no cereal, além de manter uma atenção redobrada nos rótulos, por conta da contaminação cruzada.

Responsável por dar liga aos alimentos, o glúten está presente no trigo, na cevada, no centeio e no malte. Para uma parte da população, ele é inofensivo, dado que é bem absorvido e, depois, eliminado pelo sistema digestivo. Contudo, para muitos, ele pode trazer vários problemas gastrointestinais e grande dor de cabeça. Entre os sintomas mais comuns, fáceis de identificar e que todos devem ficar atentos, encontram-se a diarreia, inchaço, constipação e flatulência.

 

Não demore para agir

Tendo em mente que o consumo acarreta grande desconforto e, consequentemente, má qualidade de vida, os indivíduos precisam adaptar suas refeições o quanto antes. “Se não tratada adequadamente, com acompanhamento e exclusão do ingrediente, o paciente pode ter complicações a longo prazo, por isso é um momento de ser ágil e desbravar novos preparos e receitas”, salienta a nutricionista Larissa Zanette.

No entanto, por mais que pareça assustadora, a rotina de alguém com sensibilidade ao glúten é bem tranquila. A pessoa precisa, somente, substituir o ingrediente por outro semelhante com a mesma função e, assim, continuar com a vasta opção de comidas e bebidas no cardápio.

Tal troca se mostra mais simples do que parece, na visão da nutricionista, dado que o mercado dispõe de opções feitas à base de outro cereal. A RisoVita, marca de saudabilidade da Fumacense Alimentos, oferece aos consumidores uma gama de produtos veganos feitos a partir do arroz. Com farinhas e misturas para pães e bolos, pessoas que escolhem um estilo de vida que exclui o glúten conseguem continuar com a versatilidade na hora de cozinhar.

“Precisamos tirar o tabu que comida sem glúten não tem gosto ou que é difícil de preparar. Com um pouco de planejamento e atenção, todos conseguem ter refeições saudáveis e saborosas sem prejudicar a saúde. Ou seja, não precisa dar adeus àqueles momentos em família com um bolo quentinho e macio, apenas adaptar para desfrutar sem peso na consciência e sensação de mal-estar futuro”, frisa. 

 

Catarina Bortolotto


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