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terça-feira, 15 de agosto de 2023

Confira 7 mitos e verdades sobre doenças inflamatórias intestinais

Doenças atingem mais de 10 milhões de pessoas em todo o mundo

 

Quando falamos em doenças inflamatórias intestinais, nos referimos a basicamente duas delas: Doença de Crohn e a Retocolite Ulcerativa. A primeira, pode acometer todo o trato gastrointestinal, da boca ao ânus; e a segunda, é restrita ao reto e cólon (intestino grosso). Segundo a Sociedade Brasileira de Coloproctologia (SBCP), as doenças inflamatórias intestinais atingem mais de 10 milhões de pessoas em todo o mundo. A convite da farmacêutica global Organon, a gastroenterologista Bianca Schiavetti explica os principais sintomas, tratamentos, mitos e verdades sobre elas.

Segundo a especialista, o tratamento para a Doença de Crohn, em casos mais leves, é feito com os imunossupressores. Nos pacientes que não respondem, ou naqueles que têm doença moderada/grave, já é indicado o uso de imunobiológicos. ‘’Já na Retocolite Ulcerativa, a grande maioria dos pacientes responde ao chamado tratamento convencional, com o uso de derivados aminossalicilatos". Em caso de necessidade, podem ser usados imunossupressores e terapias avançadas, como as pequenas moléculas orais ou a terapia biológica’’, explica.

No Sistema Único de Saúde (SUS) o acesso a esses tratamentos é definido pelos PCDT (Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas), que abrangem o acesso a terapia biológica, tanto para a Doença de Crohn, como para Retocolite Ulcerativa. “O grande problema é que nem todas as medicações aprovadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) estão disponíveis para uso”, explica.

Por isso, ela ressalta a importância dos medicamentos biossimilares para acesso a tratamentos de qualidade. Disponíveis no Brasil desde 2015, os biossimilares são desenvolvidos tendo como referência fármacos cuja patente expirou. Eles têm um custo inferior aos medicamentos de referência e são desenvolvidos para funcionar no organismo de maneira idêntica ao produto originador, garantindo a mesma qualidade, eficácia e segurança. Para isso, passam por rigorosos testes antes de chegar ao mercado, além de ter a aprovação da Anvisa.

‘’É de extrema importância a participação de médicos, instituições e pacientes nas consultas públicas - iniciativa que visa promover o diálogo entre a administração pública e o cidadão. A entrada dos medicamentos biossimilares possibilita não só a tratar mais pacientes com determinada medicação, como também gera recursos financeiros para incorporação de novas tecnologias”, afirma.

 

Confira 7 mitos e verdades sobre doenças inflamatórias intestinais 

Doença de Crohn e Retocolite Ulcerativa têm sintomas parecidos

Verdade. Uma pequena porcentagem de pacientes, cerca de 5%, não têm claramente o diagnóstico definido entre essas patologias no início, e são classificados como portadores de uma Colite Indeterminada. O diagnóstico, portanto, é definido ao longo do curso da doença. Na Doença de Crohn, os sintomas variam de acordo com a localização da doença. Mas a dor abdominal crônica é o mais comum. Perda de peso e febre sem explicação, anemia, diarreia e lesões perianais (principalmente fístulas) também podem ocorrer. A fadiga é uma queixa comum e, nas crianças, a parada no crescimento. Já na Retocolite Ulcerativa, os sintomas são relacionados com a extensão e gravidade da inflamação. O mais comum é a diarreia com muco e sangue, geralmente precedida de cólica abdominal. Perda de peso, febre e anemia geralmente estão presentes em casos de maior gravidade e comprometimento nutricional.

 

Alimentos processados são fatores de risco para doenças inflamatórias intestinais

Verdade. Existem gatilhos ambientais conhecidos e alguns bem definidos, como alimentos processados e ultraprocessados, tabagismo, stress, uso de algumas medicações (excesso de antibióticos, por exemplo), entre outros.

 

Não é possível prevenir doenças inflamatórias intestinais

Mito. Hábitos como não fumar, praticar atividade física, manter uma boa saúde psicológica, ter qualidade de sono e evitar alimentos industrializados, podem ser úteis para prevenção, não só das doenças gastrointestinais, mas também de várias outras.

 

Doenças inflamatórias intestinais são hereditárias

Parcialmente verdade. Sabemos que existe uma predisposição genética. A história familiar está presente em cerca de 10% dos casos e pode haver maior probabilidade em pacientes portadores ou com familiares portadores de outras doenças imunomediadas (psoríase, espondiloartrites e outras).

 

Medicamentos biossimilares não são eficazes

Mito. Os medicamentos biossimilares são desenvolvidos tendo como referência fármacos cuja patente expirou. Eles têm um custo inferior aos medicamentos de referência e são desenvolvidos para funcionar no organismo de maneira idêntica ao produto originador, garantindo a mesma segurança, pureza e eficácia. Para isso, passam por rigorosos testes antes de chegar ao mercado, além de ter a aprovação da Anvisa.

 

Medicamentos biossimilares aumentam chances de acesso a tratamentos

Verdade. Nos Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas (PCDT) da Retocolite Ulcerativa, temos dois biológicos com mecanismos de ação diferentes, além de uma pequena molécula oral. Já na Doença de Crohn, o PCDT se resume a três biológicos, sendo que todos eles atuam na mesma via inflamatória, o que gera uma grande demanda não atendida para aqueles que têm contraindicações ao uso de anti-TNF (medicamento biológico que bloqueia especificamente uma substância chamada Fator de Necrose Tumoral – TNF em inglês), eventos adversos, não resposta primária, ou perda de resposta secundária. Por isso é de extrema importância a entrada dos medicamentos biossimilares para garantir ampliação de opções para os pacientes.

 

A internet pode ser uma aliada para encontrar atendimento especializado

Verdade. Sites de instituições médicas como a Organização Brasileira de Doença de Crohn e Colite (GEDIIB) e de associações de pacientes como a ABCD, possuem indicação de especialistas em cada estado. Sem falar das redes sociais, onde é fácil encontrar grupos e associações de pacientes que podem ajudar nessa busca; como também achar diretamente profissionais na área que divulgam conteúdo de qualidade. 


Organon
www.organon.com/brazil


Saiba como aumentar a imunidade da família no inverno

Além da alimentação, a escolha por hábitos saudáveis também faz a diferença para a promoção de saúde


As temperaturas que caem gradativamente no inverno podem impactar diretamente o que chamamos de imunidade, que corresponde a todo sistema imunológico, um conjunto de células, tecidos e órgãos que têm a função de proteger o organismo de infecções causadas por agentes externos, como vírus e bactérias. Com a imunidade baixa, ficamos mais suscetíveis a doenças como resfriados, gripes e demais viroses.  

Muitas pessoas investem na suplementação de vitaminas ou zinco para dar aquela turbinada no sistema imunológico. Mas a nutricionista do Marista Escola Social Curitiba, Isabel Peniche, alerta: “Quando não associada a outros hábitos, como uma alimentação saudável e balanceada, a suplementação tem um potencial muito limitado no que diz respeito ao fortalecimento da imunidade”.  

A nutricionista lista alguns hábitos que podem fazer a diferença na hora de equilibrar o funcionamento desse importante sistema. 

Alimentação saudável e balanceada: os nutrientes são essenciais para a multiplicação e para o bom desempenho das células de defesa. É importante se alimentar de forma equilibrada, sem cortar nutrientes; prefira os alimentos naturais, pois os processados e industrializados contém substâncias que são prejudiciais à saúde. Utilize bastante alho e cebola que são protetores naturais. O aumento do consumo de castanha, nozes e amêndoas também fortalece a imunidade, para crianças menores de 5 anos, a dica é triturar para facilitar a ingestão.  

Sono regulado: o sono permite que o corpo reponha as energias, produza hormônios e regenere suas células, e sua privação têm efeitos negativos na saúde. Procure dormir de seis a oito horas, todas as noites.  

Exposição ao sol: a luz solar ativa a vitamina D, uma das mais importantes para a manutenção do sistema imune e fortalecimento dos ossos. Um período de exposição de 15 a 20 minutos por dia é o suficiente. 

Consumo de água: manter a hidratação em dia contribui para o funcionamento de todas as células e ajuda na limpeza do organismo. A quantidade ideal para consumo depende de fatores como idade, peso e clima em que a pessoa vive, mas o Ministério da Saúde recomenda a ingestão de no mínimo dois litros por dia. 

Mantenha as vacinas em dia: Tanto em adultos ou crianças é importante manter todas as vacinas em dia, aumentando a proteção e evitando a propagação de doenças.


Tosse persistente? Pode ser um sinal de problemas no coração

Principais fatores de risco são histórico familiar e doenças relacionadas. Saiba onde buscar ajuda.


A tosse pode ter diferentes causas. Geralmente, ela é uma reação do corpo humano para limpar as vias aéreas de muco, agentes irritantes ou alérgenos, como poeira, fumaça, mofo e poluentes.

 

Além de gripes e resfriados, ela também pode estar associada a asma, bronquite, rinite, pneumonia ou refluxo. Em boa parte dos casos, o sintoma isolado não é motivo de preocupação.

 

Entretanto, Gisele Abud, médica e diretora Técnica da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) 24h Zona Leste, explica que quando a tosse persiste por semanas ou meses é preciso investigar a causa.

 

“Isolada, a tosse não apresenta riscos à saúde. Porém, quando acompanhada de dor no peito, chiado, falta de ar, cansaço, endema ou inchaço dos membros inferiores, há indícios de que o sintoma é decorrente de um problema cardíaco”, alerta a profissional.


 

Tosse cardíaca

 

Os principais fatores de risco para doenças cardíacas são diabetes, obesidade, sedentarismo, hipertensão, tabagismo, colesterol alto e histórico familiar.

 

Nesses casos, quando o coração já não está trabalhando bem, há chances do paciente desenvolver uma insuficência cardíaca, quadro em que o órgão fica dilatado e o bombeamento de sangue é reduzido.

 

Com contrações menores, o sague retorna aos pulmões gerando um acúmulo de líquido na região , resultando na congestão pulmonar e consequente estímulo da tosse na tentativa de eliminar o excesso da substância.

 

No Dia do Cardiologista (14/8), a médica destaca os principais problemas associados à tosse cardíaca que podem atingir quem é propenso ao desenvolvimento de problemas no coração. 

 

“Além da insuficiência, a tosse cardíaca também pode surgir em quadros de doença valvar, lesões da valva, doenças obstrutivas do coração, cardiomiopatias e cardiopatias congênitas.”, completa Gisele.


 

O que fazer em casos de urgências cardíacas

 

Gerenciada pela Pró-Saúde, a UPA 24h Zona Leste alerta: sempre que sentir qualquer um dos sintomas abaixo, procure a Unidade de Pronto Atendimento 24h mais próxima.

 

• Dificuldade repentina de falar;

• Dores forte no peito;

• Dor ou desconforto que se irradia para as costas, rosto e braço esquerdo.

• Falta de ar intensa; 

• Perda súbita de força;

• Tontura ou desequilíbrio súbitos.



Do tabu a autoestima: conheça os tratamentos para rejuvenescimento íntimo

Procedimento na região íntima também auxilia em desconfortos sexuais, incontinência urinária e reposição hormonal.

 

O rejuvenescimento íntimo é uma prática que tem ganhado cada vez mais a atenção do público feminino nos últimos anos. Além da estética, a influência de fatores como gravidez, envelhecimento e mudanças hormonais, podem trazer alterações para essas áreas do corpo, impactando na autoestima e confiança de mulheres em todas as idades.

 

Para resolver essa questão, técnicas e procedimentos médicos específicos são buscados por mulheres que desejam revitalizar e melhorar a aparência e funcionalidade das áreas íntimas. Segundo uma pesquisa realizada pela Intimus, em 2020, pelo menos 68% das brasileiras não estavam satisfeitas com a própria vulva, provocando assim o aumento na busca por técnicas específicas.

 

É comum que as mulheres fiquem incomodadas com a pigmentação dessa área, por exemplo, por questões como uso de lâminas, atrito com a roupa e suor acumulado. Elas acabam recorrendo a dicas “milagrosas” disponíveis na internet, no entanto, é importante ressaltar que procedimentos estéticos são as melhores opções para reduzir o escurecimento da região. Em consulta, a médica também pode receitar o uso de produtos tópicos, como cremes e fórmulas, essas associações de tratamentos podem levar a um resultado ainda melhor.

De acordo com a médica Rebeka Sobral, dermatologista da Clínica Áurea Dermatologia, situada em Salvador, é possível cuidar dessa região, através da estética. “Podemos melhorar a flacidez, melhorar a pigmentação, tirando manchas, e até a gordura localizada. As mulheres podem se beneficiar com um tratamento seguro nessa região”, afirma a profissional.

Rápido e quase indolor, o rejuvenescimento íntimo pode ser realizado por mulheres de diversas idades - desde que aprovado pelo médico especialista -, através de técnicas como lasers, peelings, fios de PDO e biostimuladores de colágeno. “Com procedimentos simples e seguros em consultório, a gente consegue aumentar a autoestima das mulheres, tratando dessa região tão íntima e que impacta no bem-estar”, complementa Dra. Rebeka.

O rejuvenescimento íntimo também pode ser realizado para diversos fins além da aparência, a exemplo de incontinência urinária, reposição hormonal, perda de tônus muscular, dor, sangramento durante a relação sexual e baixa lubrificação.



Agosto Dourado: O poder da amamentação na saúde e vínculo entre mães e bebês

A iniciativa busca realçar a importância do ato de amamentar como a melhor opção para a saúde do bebê e da mãe
 

De acordo com a Secretaria de Estado da Saúde (SESA), a amamentação precoce pode reduzir a mortalidade neonatal e diminuir os riscos de câncer de útero e mama nas mulheres. No entanto, dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) revelam que apenas 40% das crianças com menos de seis meses de idade são alimentadas exclusivamente com leite materno. 

Para mudar esse cenário, o ato de amamentar ganha destaque no "Agosto Dourado", mês dedicado à conscientização sobre os benefícios dessa prática. Adriana Cangussu, Coordenadora de Enfermagem da Docway, empresa líder em soluções de saúde digital no Brasil, destaca que a iniciativa busca realçar a importância do leite materno como a melhor opção para a saúde dos pequenos. "A amamentação estabelece uma ligação única entre mãe e filho e proporciona inúmeros benefícios nutricionais, motores e emocionais", afirma. 

O leite materno é mundialmente reconhecido como a primeira e única fonte de nutrição dos recém-nascidos até os seis meses de vida, quando se tornam aptos a iniciar a introdução alimentar. “O leite materno é produzido de acordo com a necessidade do bebê. A cada mamada, a saliva do pequeno indica ao organismo da mãe o que ele precisa naquele momento, se é um leite mais gorduroso, com mais água ou com mais nutrientes. Além disso, o ato de mamar contribui para o desenvolvimento da musculatura facial, dentição, respiração e fala da criança”, explica. 

Os benefícios da amamentação também se estendem às mães. Ao produzir leite, o corpo da mulher libera ocitocina, hormônio causa a sensação de prazer, e diminui o cortisol, o hormônio do estresse. Além disso, a prática auxilia na perda de peso pós-parto e na prevenção de algumas doenças, como osteoporose e câncer de útero ou mama. 

No entanto, é importante reconhecer que cada mãe enfrenta uma jornada única e que a prática não é isenta de desafios. Entre os problemas mais comuns na amamentação estão rachaduras e sangramento no bico dos seios. Neste momento, o acompanhamento de um profissional especializado é de extrema valia para a mãe.  

A Docway dispõe de uma linha de cuidado exclusiva para grávidas e puérperas, com equipe capacitada para acolher e auxiliar essas mulheres. A telemedicina adotada pela empresa, que viabiliza o atendimento médico a distância, ampara mães que não possuem rede de apoio e/ou tem dificuldade de buscar ajuda fora de casa. "Nossa equipe experiente orienta as mães em todo o processo, desde questões práticas, como os cuidados com a mama, a pega correta e o posicionamento adequado durante a amamentação, até emocionais", complementa Cangussu.  


Artrose no quadril: procedimento cirúrgico é solução cada vez mais acessível para pacientes com a doença crônica

 

Procedimento cirúrgico tem sido adotado como solução
 para casos crônicos de problema que afeta milhões
de pessoas ao redor do mundo 
 
Envato Elements

Considerada um dos problemas de saúde mais comuns do mundo, artroses severas afetam mais de 30 milhões de brasileiros. Tecnologias médicas têm facilitado tratamento

 

Um problema articular muito comum que tem atrapalhado a vida de milhões de pessoas ao redor do mundo, principalmente idosos, tem sido combatido de formas cada vez mais eficientes graças a avanços tecnológicos recentes. A artrose de quadril, também conhecida como osteoartrose, é o desgaste da articulação que conecta o fêmur (osso da coxa) com o acetábulo (parte da bacia), um problema de saúde crônico que tem ganhado noticiários País afora por estar afetando a rotina do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Estas lesões geralmente condenavam seus pacientes a sofrerem por anos com procedimentos que nem sempre conseguiam atenuar a dor constante ocasionada pela artrose. Felizmente, com o tratamento certo, este é um cenário que tem ficado para trás.

O Ortopedista credenciado da Paraná Clínicas, Dr. Marcio Pozzi (CRM 18.670, RQE 13.771), explica o quão grave pode se tornar a lesão: “A artrose do quadril é uma doença degenerativa que, com o passar do tempo, torna-se incapacitante. O paciente começa a sentir os efeitos gradativamente e passa a ter queixas para caminhar, movimentar a perna, calçar os sapatos e pode até mesmo começar a mancar”, conta o médico. A dor é o principal sintoma deste tipo de artrose, ocorrendo geralmente na região da virilha e na área frontal do quadril, com agravamento de intensidade durante o caminhar, quando o paciente senta por longos períodos, ou mesmo quando ele se deita sobre o lado do corpo que está comprometido. As dores também podem se manifestar na coxa, nas nádegas, na lateral da bacia e coluna lombar. À medida em que o problema se agrava, os movimentos ficam cada vez mais limitados a ponto de atrapalhar de forma significativa a rotina dos pacientes.

Apesar de afetar principalmente pessoas com mais de 45 anos, a artrose do quadril também está associada a quadros de obesidade, prática intensa e/ou má executada de exercícios e alguns esportes, doenças reumatológicas, histórico familiar, entre outros fatores. O diagnóstico é simples, e feito a partir de raio X ou ressonância magnética.

Artroses, no geral, são as doenças mais predominantes no mundo. Segundo pesquisa da Organização Mundial da Saúde (OMS), 60% dos indivíduos acima dos 50 anos de idade, apresentam algum grau de degeneração em alguma das articulações. Entre os 70 e 75 anos, o índice sobe para 80%. No Brasil, as artroses severas afetam mais de 30 milhões de brasileiros, segundo o Ministério da Saúde. Apesar de comum, os tratamentos tradicionais e menos invasivos para o problema nem sempre conseguem devolver a qualidade de vida aos pacientes. No caso da artrose no quadril, as ações iniciais são paliativas, de forma a atenuar as dores e diminuir os desgastes das articulações. Elas são realizadas a partir de sessões de fisioterapia que fortalecem a musculatura e melhoram a execução dos movimentos articulares, além da administração de anti-inflamatórios e analgésicos durante crises.

Ao longo das últimas décadas, no entanto, a intervenção cirúrgica tem sido uma alternativa cada vez mais viável, muito em função dos avanços tecnológicos tornaram as próteses mais seguras e resistentes.

Dr. Pozzi explica que, em casos graves, a cirurgia para a colocação de uma prótese total do quadril geralmente é o caminho mais indicado: “Este é um procedimento que vem se tornando cada vez mais viável, mas que já é executado há muitos anos, com resultados satisfatórios e evolução excelente por parte dos pacientes, com um tempo de recuperação cada vez menor. O indivíduo volta a caminhar e a realizar suas atividades precocemente: em um período de quatro a seis semanas é possível voltar às suas atividades diárias, com algumas limitações”, afirma o ortopedista.

Na cirurgia é feita a retirada da cartilagem e ossos lesionados para substituí-los por uma articulação artificial, a prótese total do quadril, que é composta de quatro itens: o componente femoral, que fica inserido no canal intramedular do fêmur e que é conectado a uma cabeça femoral protética que pode ser em material metálico ou cerâmico. Na parte pélvica é instalada uma cúpula acetabular – Em formato de meia laranja. Dentro dela é inserido um componente cirúrgico especialmente criado para diminuir o atrito entre as superfícies, que pode ser produzido em cerâmicas ou ligas de polietileno, para assegurar uma movimentação articular confortável e sem dores.

Tal evolução nos tratamentos faz com que muitos pacientes que estavam condenados a ter que lidar com dores intensas até a velhice possam passar por uma intervenção cirúrgica que lhes devolva a mobilidade e a qualidade de vida a partir de um curto período de recuperação. Este é o caso do presidente Lula, que fará a operação para a colocação da prótese no próximo mês de outubro.

Segundo especialistas, nos dias seguintes após a cirurgia o paciente já pode se locomover com o uso de muletas ou andadores, e deverá fazer fisioterapia por um período de 1 a 3 meses. Se todo o processo de recuperação sair como o planejado, após esse tempo o indivíduo pode voltar a ter uma rotina normal, sem dores ou grandes limitações de movimento.

 

Paraná Clínicas
panaclinicas.com.br


Especialista esclarece mitos e verdades sobre as vacinas recomendadas na gestação


A gravidez é um momento de muitas dúvidas e descobertas. Além de uma série de cuidados e exames pré-natal essenciais, outro preparativo fundamental nesse período é estar com o calendário de vacinação para gestantes em dia. 

Neste mês em que se comemora o Dia da Gestante, em 15 de agosto, a Dra. Lessandra Michelin, infectologista e gerente médica de vacinas da GSK, esclarece alguns mitos e verdades sobre as vacinas recomendadas durante a gestação. Confira abaixo. 


As vacinas recomendadas durante a gestação são seguras e oferecem proteção para a mãe e para o bebê.

Verdade. As vacinas recomendadas durante a gestação têm como objetivo fortalecer o sistema imunológico da gestante e proteger a saúde do bebê. Com a imunização, os anticorpos da mulher são transferidos para a criança pela placenta e, após o nascimento, por meio da amamentação. 1,2

A imunização para este público é uma prática consolidada no Brasil e foi responsável pela eliminação de doenças infecciosas, como o tétano materno e neonatal, e pela redução de hospitalizações e óbitos por outras doenças como a influenza e a coqueluche. 2-5

Além disso, as vacinas recomendadas durante a gestação são inativadas, ou seja, são compostas por microrganismos sem capacidade de gerar a doença. Toda vacina, para ser licenciada e comercializada no Brasil, passa por um rigoroso processo de avaliação realizado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), e mesmo após a comercialização, esses produtos são estreitamente monitorados pelos laboratórios produtores e pelas agências reguladoras. 6-8

 

Todas as vacinas recomendadas para as gestantes estão disponíveis gratuitamente no SUS.

Verdade. O calendário de imunização da gestante contempla cinco vacinas: influenza (contra gripe); dTpa, que protege contra difteria, tétano e coqueluche; dT que imuniza contra difteria e tétano; a vacina contra hepatite B; e a vacina contra COVID-19. Estas vacinas estão disponíveis na rede pública de saúde de todo o país, através do Programa Nacional de Imunizações (PNI), do Ministério da Saúde (MS), além das unidades privadas de vacinação. 1,6,7,8,17,21

A Dra. Lessandra complementa: “É importante reforçar que a vacinação contra a gripe deve ser anual durante as Campanhas Nacionais de Vacinação realizadas pelo Ministério da Saúde. Em relação à vacina contra a hepatite B, ela deve ser aplicada em gestantes não anteriormente vacinadas e que são suscetíveis à infecção. Já a vacina tríplice bacteriana acelular (dTpa) é recomendada que seja tomada a partir da 20ª semana de gravidez e a cada gestação.”

 

Uma das doenças que a vacinação na gestação pode prevenir é a coqueluche, mas ela não é grave.

Mito. A coqueluche é uma doença altamente contagiosa, também conhecida como “tosse comprida”, e pode evoluir para formas graves especialmente nos lactentes menores, que ainda não completaram o esquema de vacinação primário de rotina que começa aos 2 meses de idade e finaliza aos 6 meses. A doença é uma importante causa de mortalidade infantil e a maioria dos casos e óbitos se concentra em crianças menores de um ano de idade. Além disso, um alerta: as mães são as principais transmissoras da bactéria que causa a coqueluche para seus bebês.  6,7,11-15

“Como a mãe é, normalmente, a pessoa que fica mais próxima durante os primeiros meses de vida do bebê, elas são a fonte de infecção mais comum da coqueluche em lactentes, sendo responsáveis pela transmissão, em aproximadamente, 39% dos casos. E, quanto mais novo é o bebê, mais grave pode se tornar a doença. Devido justamente pela gravidade acentuada em recém-nascidos, a vacina dTpa integra o calendário de vacinação da gestante, como forma de prevenção da coqueluche nos primeiros meses de vida do bebê. E a recomendação é que seja feita em todas as gestações, sempre a partir da 20ª semana”, explica Dra. Lessandra.

 

Parentes próximos, como pais e irmãos, não precisam estar com a vacinação em dia.

Mito. Uma das principais formas de transmissão de agentes infecciosos ao bebê é através dos contatantes próximos, sejam familiares ou não familiares. Por isso, é muito importante que todas as pessoas que irão conviver com o bebê, como, por exemplo, pais, irmãos, avós e cuidadores, estejam com a imunização em dia, formando assim uma rede de proteção. 7,9,10

“A recomendação é que isso seja feito antes do nascimento do bebê, o quanto antes, para que todos já estejam protegidos no momento do nascimento”, ressalta a infectologista.

 

Mulheres que planejam engravidar também precisam atualizar a caderneta vacinal.

Verdade. Alguns imunizantes, como as vacinas contra catapora, sarampo, caxumba, rubéola e HPV, por exemplo, não são recomendados durante a gestação e, por isso, devem ser administradas antes da gravidez ou no puerpério (que são os 45 dias após o parto), mesmo que a mãe esteja amamentando. 6,7,10,16-18

 

Além da vacinação, há outras medidas de prevenção importantes.

Verdade. Diversas medidas podem ajudar na prevenção de doenças, como manter hábitos de higiene, como lavar bem e com frequência as mãos com água e sabão, e cobrir a boca e o nariz com lenço descartável ao tossir ou espirrar, manter os ambientes ventilados, entre outros. Além disso, pela vulnerabilidade do sistema imunológico do bebê, é recomendado não beijar o bebê no rosto e nas mãos; lavar as mãos corretamente antes de pegar o bebê; e evitar contato com pessoas doentes. 19,20

 

GSK
https://br.gsk.com/pt-br/

Material destinado ao público em geral. Por favor, consulte o seu médico.


Referências:

1. BRASIL. Ministério da Saúde. Saiba quais vacinas devem ser administradas durante a gestação. Disponível em: <link>. Acesso em: 18 julho 2023.
2. SOCIEDADE BRASILEIRA DE INFECTOLOGIA. Vacinação de gestante: proteção em via dupla. Disponível em: <link>. Acesso em 18 julho 2023.
3. CENTERS FOR DESEASE CONTROL AND PREVENTION. Vaccines and Pregnancy Home. Vaccine Safety for Moms-To-Be. Disponível em: <link>. Acesso em: 18 julho 2023.
4. BRASIL. Ministério da Saúde. Tétano Neonatal. Disponível em: <link>. Acesso em: 18 julho 2023.
5. SOCIEDADE BRASILEIRA DE IMUNIZAÇÕES. Documento técnico. Imunização na gestação, concepção e puerpério. Disponível em: <link>. Acesso em: 18 julho 2023.
6. BRASIL. Ministério da Saúde. Calendário Nacional de Vacinação. Disponível em: <link> Acesso em: 18 julho 2023.
7. SOCIEDADE BRASILEIRA DE IMUNIZAÇÕES. Vacinação gestante: sucesso de proteção para mãe e filho. 2018. Disponível em: <link>. Acesso em: 18 de julho de 2023.
8. FEDERAÇÃO BRASILEIRA DAS ASSOCIAÇÕES DE GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA. Programa Vacinal para Mulheres. São Paulo: FEBRASGO, 2021. 206p. Disponível em: <link>. Acesso em 18 julho 2023.
9. CENTERS FOR DESEASE CONTROL AND PREVENTION. Vaccines and Pregnancy Home. Vaccines & Pregnancy: Top 8 Things You Need to Know. Disponível em: <link>. Acesso em: 18 julho 2023.
10. SOCIEDADE BRASILEIRA DE IMUNIZAÇÕES. Calendário de vacinação do nascimento à terceira idade: recomendações da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) - 2022/2023. Disponível em: <link>. Acesso em: 18 julho 2023.
11. PORTAL FAMÍLIA SBIM. Doenças. Coqueluche (pertussis). Disponível em: <link>. Acesso em: 18 julho 2023.
12. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Boletim epidemiológico da coqueluche no Brasil de 2018 a 2019. Disponível em: <link>. Acesso em: 18 julho 2023.
13. HONG, J. Update on pertussis and pertussis immunization. Korean Journal of Pediatrics, 53(5): 629-633, 2010.
14. BRASIL. Ministério da Saúde. Coqueluche. Disponível em: <link>. Acesso em: 18 julho 2023.
15. WILEY, KE. et al. Sources of pertussis infection in young infants: A review of key evidence informing targeting of the cocoon strategy. Vaccine,31(4): 618-25, 2013.
16. CENTERS FOR DISEASE CONTROL AND PREVENTION. Vaccines and Pregnancy Home. Vaccines Before Pregnancy. Disponível em: <link>. Acesso em: 18 julho 2023.
17. SOCIEDADE BRASILEIRA DE IMUNIZAÇÕES. Calendário de vacinação SBIm gestante 2022/2023. Disponível em: <link>. Acesso em 18 julho 2023.
18. CENTERS FOR DISEASE CONTROL AND PREVENTION. Vaccines during and after pregnancy. Disponível em: <link>. Acesso em: 18 julho 2023.
19. AMERICAN THORACIC SOCIETY. What is pertussis (Whooping cough)?. Disponível em: <link>. Acesso em: 18 julho 2023.
20. BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. PREVENÇÃO DE DOENÇAS INFECCIOSAS RESPIRATÓRIAS. Disponível em: <link>. Acesso em: 18 julho 2023.
21. BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra
 a Covid-19 - PNO. Disponível em: <link> Acesso em: 08 de Ago. 2023


Atendimento domiciliar reduz em até duas vezes a taxa de reinternação de pacientes

Mais de sete mil atendimentos foram realizados no ano passado


Referência no país, o serviço de atendimento domiciliar do Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (INTO) vem acelerando a recuperação de pacientes submetidos à cirurgia de prótese do joelho. Dados do Instituto revelam que, em 2022, apenas 3% desse grupo conseguia caminhar dentro e fora de casa no início do tratamento em domicílio; o número aumentou para 65% após receberem alta. 

“A melhoria na qualidade de vida do paciente é um dos principais benefícios do atendimento domiciliar. Ao longo do acompanhamento, grande parte deles resgata sua autonomia e mobilidade, passando a andar sem necessidade de ajuda”, explica a chefe da Área de Atendimento Domiciliar, Cláudia Mendes de Araújo.

Além de ampliar a independência funcional nas atividades diárias do paciente, a assistência domiciliar reduz os índices e os custos de reinternação. No pós-operatório da cirurgia de prótese do joelho, apenas 3% dos pacientes que deram continuidade ao tratamento em casa precisaram de novas internações, uma taxa duas vezes menor comparada a de pacientes que precisam permanecer internados no Instituto.

A chefe da área explica que a regularidade das visitas, realizadas semanalmente, é um fator fundamental para evitar as reinternações. “Os profissionais do Atendimento Domiciliar conseguem identificar e tratar precocemente os processos inflamatórios, o que evita o retorno do paciente ao hospital e reduz os riscos de infecção hospitalar”, acrescenta Cláudia.

A assistência domiciliar traz ainda outra vantagem importante para o processo de recuperação do paciente: a proximidade com a família. “Ao retornar para seu convívio social, o paciente se sente mais confortável e seguro, podendo responder melhor ao tratamento”, conclui a enfermeira.

 

O atendimento

Para receber a assistência em casa após a realização da cirurgia ortopédica, o paciente precisa atender aos critérios de elegibilidade, entre eles o requisito de que suas condições clínicas estejam estáveis.   

Mais de sete mil atendimentos foram realizados no ano passado pelas equipes multiprofissionais do Atendimento Domiciliar, formadas por fisioterapeutas, enfermeiros e assistentes sociais. Cada paciente recebe, pelo menos, duas visitas semanais, dependendo do estado clínico. 


Os benefícios do Pilates na saúde das articulações e prevenção de lesões

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Fisioterapeuta destaca os benefícios do método para fortalecer articulações e aliviar dores

 

Com a agitação do mundo atual, muitas pessoas sofrem com dores articulares e lesões decorrentes de atividades físicas intensas ou do envelhecimento natural do corpo. No entanto, o Pilates é uma abordagem eficiente e segura que promove a melhora na saúde das articulações e previne lesões.

 

O Pilates é um método global e dinâmico que fortalece a musculatura, alivia dores e melhora a rigidez articular. A fisioterapeuta Josi Araujo, da Pure Pilates, destaca que esse método é considerado seguro, eficaz e de baixo impacto, tornando-se uma opção ideal para pessoas com lesões articulares crônicas.

"O Pilates trabalha para fortalecer a musculatura, proporcionando alívio da dor e melhora da rigidez articular. Com o tempo, as articulações naturalmente tendem a desgastar, o que pode resultar em dores e inflamações. O método exige uma boa coordenação, além de estabilidade e preparação para a sobrecarga que esses movimentos repetitivos proporcionam. Dessa forma, promove controle respiratório, alinhamento postural e reequilíbrio muscular", explica a fisioterapeuta.

O método também é recomendado para pessoas com problemas articulares pré-existentes. "O Pilates trabalha o corpo de forma global, melhorando não apenas a força, mas também a flexibilidade e o alívio das dores. É extremamente recomendado para pessoas com problemas articulares, pois os exercícios de mobilidade aumentam a amplitude de movimento das articulações, reduzindo a rigidez e a sobrecarga sobre tendões e ligamentos", ressalta a fisioterapeuta.

Uma das grandes vantagens do Pilates é que ele pode ser praticado por pessoas de todas as idades. Desde crianças, a partir dos 7 anos, até idosos que buscam manter a qualidade de vida, todos podem se beneficiar desse método. "O Pilates é para todos. Ele é adaptável às necessidades individuais de cada pessoa, trabalhando de forma personalizada para alcançar os objetivos de cada aluno", afirma a professora.

Quanto às contraindicações para quem tem problemas articulares e deseja praticar Pilates, a fisioterapeuta destaca que não há contraindicações absolutas. No entanto, é necessário ter cautela na aplicação de determinados movimentos, levando em consideração as particularidades de cada indivíduo.


Quais são os exercícios de Pilates mais indicados para fortalecer as articulações?

 

Existem uma infinidade de exercícios que podem ser aplicados para o fortalecimento muscular a fim de melhor os desgastes e sobrecargas articulares. Elencamos os principais abaixo:

 

Quando se trata de fortalecer as articulações por meio do Pilates, existe uma ampla gama de exercícios que podem ser altamente benéficos. Esses exercícios têm o propósito de fortalecer os músculos para melhorar o suporte às articulações, minimizando desgastes e sobrecargas indesejadas. 

 

Exercício 1 - Side Kicks: Front And Back (Chute Lateral Para Cima E Para Baixo)

Objetivo - Fortalecer glúteo médio e mínimo, fibras superiores e laterais do glúteo máximo, tensor da fáscia lata e sartório. Alongar adutores.

Conduta - Deitado de lado em linha reta, braço de baixo flexionado sob a cabeça, mantenha a perna de baixo estendida e apoiada no solo e a perna de cima alinhada com o quadril.

 



 

Exercício 2 - Swimming

Objetivo - Fortalecer paravertebrais, deltóide anterior e médio e glúteo máximo.

Conduta - Deitado em prono, braços estendidos acima da cabeça e pernas estendidas.

 


 

Exercício 3 - Rolo - Agachamento A Fundo

Objetivos - Fortalecer quadríceps, isquiotibiais e glúteos. 

Conduta - Em pé, um pé apoiado no rolo e o outro em frente. Empurra o rolo para trás, até chegar a posição de 90 do joelho que está na frente, depois retorne para a posição inicial lentamente.

 


 

Pure Pilates
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