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terça-feira, 15 de agosto de 2023

Desafios e lucros: as diversas possibilidades na área das apostas esportivas

De acordo com Ricardo Santos, especialista em análise estatística e fundador da Fulltrader Sports, existem metodologias simples e dinâmicas, mas também é possível apostar em situações extremamente precisas e específicas


O mercado de apostas para jogos de futebol é um dos setores mais vibrantes e lucrativos da indústria do entretenimento esportivo. Com milhões de fãs em todo o mundo, as apostas oferecem uma oportunidade para os entusiastas testarem suas habilidades e conhecimentos enquanto buscam lucros. 

Os principais mercados de apostas para jogos de futebol abrangem uma grande variedade de opções, desde apostas simples na vitória de uma equipe até previsões mais complexas, como resultados exatos, artilheiros e outros pontos específicos de uma partida.

Em constante evolução, esse mercado continua atraindo apostadores apaixonados, impulsionados pela emoção e pela possibilidade de obter lucros significativos com base em sua análise ou intuição.

De acordo com Ricardo Santos, cientista de dados especialista em análise estatística para apostas esportivas em Futebol e fundador da Fulltrader Sports, empresa líder da América Latina em Softwares Saas para Público Final de Trade Esportivo, existem diferentes tipos de apostas, com riscos e possibilidades distintas. “As categorias mais comuns de aposta são relacionadas à vitória de uma equipe específica, o resultado correto ou, até mesmo, sobre dados específicos da partida, como o número exato de gols ou escanteios, por exemplo”, revela.

A aposta na equipe vencedora, por exemplo, é uma das opções mais simples e populares no mercado de apostas para jogos de futebol. “Nessa modalidade, os apostadores devem prever qual equipe sairá vitoriosa no confronto ou, até mesmo, apostar no empate. Com poucas opções disponíveis, essa categoria atrai tanto apostadores iniciantes quanto os mais experientes”, revela. 

Embora seja uma escolha mais direta, os apostadores devem considerar a qualidade das equipes, o desempenho recente, lesões, suspensões e outros fatores que possam influenciar o resultado. “Ainda assim, é uma maneira de se envolver nos jogos de futebol, permitindo que os apostadores apoiem a equipe escolhida enquanto buscam ganhos com base na performance do time”, pontua Ricardo.

Por outro lado, apostar no resultado correto de uma partida pode ser mais desafiador, embora ofereça rendimentos maiores. “Nessa modalidade, é preciso prever o placar final da partida, o que requer uma análise minuciosa das equipes envolvidas, do histórico de confrontos e de outros fatores relevantes. Por ser uma tarefa complexa e menos provável, rende ganhos mais elevados e os apostadores que estudam as estatísticas e as condições de jogo podem encontrar oportunidades lucrativas nesse mercado desafiador”, relata.

Segundo o fundador da Fulltrader Sports, as apostas conhecidas como “under/over” estão se tornando cada vez mais populares. “Aqui, o objetivo é prever, por exemplo, se o total de gols marcados durante uma partida será menor ou maior do que um determinado número. Essa categoria permite que os apostadores aproveitem ao máximo a imprevisibilidade do esporte, colocando suas habilidades analíticas à prova”, revela.

As modalidades under e over não se limitam ao número de gols de uma partida. “Pode ser aplicada a diferentes aspectos do jogo, como o número de escanteios, cartões, faltas ou qualquer outro indicador estatístico disponível. Com uma ampla gama de opções, essa categoria atrai tanto jogadores casuais quanto os apostadores profissionais mais experientes, que utilizam a aposta como verdadeiras profissões”, finaliza.

Uma nota importante é deixar claro que quando apostadores usam a palavra “prever” não estão tentando adivinhar o resultado de uma partida de futebol, o termo refere-se a analisar probabilidades de um evento ocorrer e verificar se o prêmio pago vale ou não a pena tomar o risco da aposta.

 

Ricardo Santos - cientista de dados especialista em análise estatística para apostas esportivas em Futebol e fundador da Fulltrader Sports, empresa líder da América Latina em Softwares Saas para Público Final de Trade Esportivo. Também atua como trader em Probabilidades de Futebol há 12 anos. Para mais informações, acesse YouTube: https://www.youtube.com/fulltrader ou pelo Instagram: https://www.instagram.com/fulltrader/.

DA IMPORTANCIA DAS GARANTIAS E SEUS EFEITOS NAS AÇÕES DE RECUPERAÇÃO JUDICIAL

Como é sabido, o instituto da garantia é um meio acessório que tem por finalidade assegurar o cumprimento de determinada obrigação, é de suma importância a observância de sua constituição, pois sua espécie determinará a subordinação ou não do crédito aos efeitos da Recuperação Judicial.

A Lei 11.101/05 em seu art. 49, estabelece, que em regra, que todos os créditos existentes na data do pedido, se submeterão ao procedimento recuperacional, ainda que não vencidos.

Nos contratos assegurados por garantia “pessoal”, tais como fiança, aval ou coobrigação, ainda que submetidos aos efeitos da Recuperação Judicial, permanecerão inalterados os direitos e privilégios do credor, podendo este se valer de seus direitos contra esses terceiros.

Antes tercemos os efeitos da garantia real, se faz necessário o esclarecimento da diferença traçada entre “diretos reais de garantia” e “direito reais em garantia”, isto porque, sua especificação inferirá diretamente na classificação destes créditos na Recuperação Judicial.

Os direitos reais de garantia consistem na instituição de um direito real em favor do Credor sobre determinado bem de propriedade do devedor, ou seja, não haverá inversão na propriedade e este bem permanecerá de titularidade do devedor. São as três garantias: penhor, hipoteca ou anticrese.

Já nos direitos reais em garantia, a garantia real recai diretamente sobre o bem, havendo a inversão da propriedade em favor do Credor, titularidade que será resolúvel, que será desconstituída com o adimplemento da obrigação garantida. Neste caso, se dará de duas formas: alienação fiduciária em garantia e cessão fiduciária de direito creditórios.

No primeiro caso, os créditos se submeterão aos efeitos da Recuperação Judicial, sendo estes classificados na Classe II – Garantia Real. Frisa-se, que a votação do Plano de Recuperação Judicial (PRJ) será através da Assembleia Geral de Credores, onde cada credor votará em sua respectiva classe, caso a votação resulte pela aprovação do Plano, em regra, ainda que o credor tenha se manifestado pela rejeição, os créditos serão adimplidos nos termos do PRJ.

Já o último, por se tratar inversão de titularidade, a propriedade do bem passa a ser do Credor fiduciário, portanto, os créditos assegurados por esta forma de garantia, não se submeterão aos efeitos da Recuperação Judicial, por consequência, poderão ser reavidas em sua integralidade , inclusive por intermédio de ajuizamento de ações próprias em face da Empresa Recuperanda.

O conhecimento dessa diferenciação é de extrema importância quando falamos de lista de credores e recuperação efetiva do crédito, uma vez que pode determinar o tempo efetivo do pagamento pelo devedor.


Cassia Tiemi Kobori – Advogada Pleno em Recuperação Judicial e Falência do Banco do Brasil.

VIGNA ADVOGADOS ASSOCIADOS


Futuros condutores podem testar suas habilidades no simulado do Detran-SP

Serviço de provas teóricas online pode acalmar os candidatos que vão prestar a prova para a primeira habilitação


 

O Detran-SP realizou aproximadamente 1,3 milhão de simulados de provas teóricas pelo seu portal no primeiro semestre de 2023. Trata-se de um serviço de simulação de provas online, uma alternativa para os candidatos testarem seus conhecimentos, o qual acaba funcionando como uma maneira de preparar e acalmar o candidato para o dia da prova teórica de verdade. O simulado de provas teóricas eletrônicas está disponível no portal do Detran-SP (www.detran.sp.gov.br/simulado) desde julho de 2012 e disponibiliza questões semelhantes às aplicadas no dia da prova teórica.

 

O banco de questões do Detran-SP é aberto e acessível a todos os candidatos. Para responder as questões é necessário que os alunos possuam conhecimentos em direção defensiva, noções de primeiros socorros, legislação de trânsito, mecânica e meio ambiente. Tal como a prova teórica aplicada pela autarquia, o teste é dividido em 30 questões objetivas, de múltipla escolha, com apenas uma resposta correta para cada uma delas.

 

As perguntas são distribuídas proporcionalmente ao número de aulas de cada conteúdo no curso teórico. São 12 questões de legislação (incluindo infrações e sinalização), dez de direção defensiva, três de primeiros socorros, três de cidadania e meio ambiente e duas de mecânica básica. Na prova real, para ser aprovado, é preciso acertar pelo menos 70% das perguntas (ou seja, 21).

 

Entre janeiro a junho deste ano, foram emitidas 325.248 PPDs em todo o Estado, as chamadas Permissões Para Dirigir (PPD). No mesmo período de 2022, foram 364.675 PPDs A Permissão para Dirigir tem validade de um ano. Se o recém-habilitado cometer uma infração grave, gravíssima ou for reincidente em infração média, ele perderá a permissão e terá que iniciar um novo processo de ‘Nova Habilitação’ Nesse novo processo de habilitação, precisará fazer novo exame médico, avaliação psicológica, aulas teóricas e práticas, além de refazer exames teóricos e práticos. 

 

A Permissão para Dirigir é fornecida para as categorias A (moto), B (carro) e AB (moto e carro) e possibilita a condução de veículo correspondente apenas à categoria para a qual ela foi emitida. Não há qualquer impedimento de circulação para quem porta a carteira provisória no 1º ano de habilitação. Os permissionários podem dirigir em todas as vias públicas abertas à circulação, bem como circular em todo o território nacional.

Após um ano, e se o motorista não cometer infrações grave ou gravíssima e não for reincidente em infração média, poderá converter sua permissão em CNH Definitiva.

 

Passo a passo para iniciar a primeira habilitação

 

·        O cidadão pode dar o início ao processo de habilitação pelo portal do Detran-SP, no link, ou ainda pelo portal do Poupatempo.

·        Pela legislação federal de trânsito, válida em todo o país, o processo de habilitação prevê a realização de exame médico e avaliação psicológica, 45 horas de aula teórica, prova teórica e 20 horas de aulas práticas de direção veicular, tanto para a categoria B (carro) quanto para a categoria A (moto), sendo a última etapa do processo a Avaliação Prática, na(s) categoria(s) pretendida(s).

·        Além disso, quem vai se habilitar a dirigir carro pode realizar até cinco aulas no simulador de direção veicular, que são computadas como aulas práticas, conforme determina norma federal em vigor desde 2019.

 

Dia dos Pais registrou queda de 2,8% na atividade do comércio, mostra Serasa Experian

 Recorte mostra que final de semana da data comemorativa teve crescimento tímido de 0,4%


Os dados do Indicador de Atividade do Comércio da Serasa Experian mostram que, em comparação com o mesmo período de 2022, a semana do Dia dos Pais (07/08 a 13/08/2023) registrou queda de 2,8% na atividade do comércio. No recorte considerando apenas o final de semana da data comemorativa (11/08 a 13/08/2023), houve um tímido crescimento de 0,4%. Veja os dados completos a seguir:

 


“Datas comemorativas sempre trazem esperança para os comerciantes de alavancarem as vendas, mas as taxas de juros continuam altas e desencorajando os consumidores a gastarem demais. Presentes mais modestos e gastos com experiências, como restaurantes e passeios, tornam-se alternativa para o dia não passar em branco”, avalia o economista da Serasa Experian, Luiz Rabi.

 

Em São Paulo, atividade do comércio também apresentou diminuição na data

 

Em São Paulo, a atividade do comércio no Dia dos Pais também apresentou queda (-2,2%) quando comparado ao mesmo período de 2022. Os atrasados trouxeram uma leve alta para o final de semana da data, com 0,6%.

 

O Indicador de Atividade do Comércio da Serasa Experian do Dia dos Pais é medido desde 2006. Para conferir mais informações e a série histórica do indicador, clique aqui.


 

Metodologia

O Indicador Serasa Experian de Atividade do Comércio é construído, exclusivamente, pelo volume de consultas mensais realizadas por cerca de 6.000 estabelecimentos comerciais à base de dados da Serasa Experian. As consultas são tratadas estatisticamente pelo método das médias aparadas, com corte de 20% nas extremidades superiores e inferiores das taxas mensais de crescimento, relativas a cada estabelecimento comercial dentro de cada um dos seis segmentos varejistas pesquisados. Para a formação da série agregada do Indicador Serasa Experian de Atividade do Comércio, as taxas de crescimento resultantes de cada segmento varejista são ponderadas pelo peso relativo de cada um deles na Pesquisa Mensal de Comércio – Varejo Ampliado, do IBGE, respeitando-se as suas revisões metodológicas. 



Serasa Experian
www.serasaexperian.com.br


Se passando por homem rico, cônjuge estelionatário desperta questionamentos legais sobre anulações de casamentos

 De acordo com Ana Carolina Makul, advogada especialista em direito civil,  além da anulação do casamento, tal ato pode desencadear problemas judiciais e consequências na esfera criminal 

 

Recentemente, o Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais - TJMG anulou um casamento civil após uma esposa comprovar que seu marido era um estelionatário que se passava por um homem rico. 

O homem em questão teria realizado diversas transações fraudulentas em nome dos familiares da esposa, descontado cheques da conta da cunhada e, até mesmo, se apossado de um automóvel de seu cunhado sem pagar pelo veículo.

Esse caso não ilustra apenas a vulnerabilidade das relações pessoais diante de manipulações, mas também suscita questionamentos sobre os mecanismos de proteção legal contra esse tipo de situação.

De acordo com Ana Carolina Makul, advogada especialista em direito civil, que representa o escritório Duarte Moral, a ocultação da verdadeira identidade por parte do marido ou da esposa pode causar a anulação do casamento, porque o matrimônio teria sido celebrado mediante um vício de vontade. “Esse tipo de situação se configura quando o noivo ou a noiva não tem conhecimento de informação de alta relevância sobre o seu parceiro, e se casa acreditando em alguma característica, condição ou qualidade relacionada ao outro que, na verdade, não existe. O erro pode se dar em razão de omissão ou mentira sobre essas questões essenciais”, revela.

A anulação do casamento também pode se aplicar no caso de mentiras relacionadas à profissão e origem. Contudo, é importante ressaltar que não é qualquer tipo de informação que será suficiente para possibilitar um pedido de anulação.

O Código Civil traz como hipóteses passíveis de anulação: o erro no que diz respeito à identidade, honra e boa fama; a falta de conhecimento sobre crime cometido antes do casamento; a ausência de conhecimento sobre defeito físico irremediável, que não caracterize deficiência ou moléstia grave e transmissível (como AIDS, sífilis e infertilidade, por exemplo). 

A informação ocultada deve, portanto, ser de grande impacto. 

Existem algumas diferenças fundamentais entre a anulação de um casamento e um divórcio tradicional:

  • Após o reconhecimento da anulação, o cônjuge voltará ao seu estado de “solteiro(a)”, enquanto no divórcio o status passará para “divorciado(a)”;
  • O cônjuge enganado possui o prazo de três anos desde a celebração do casamento para requerer a anulação. Após este prazo, só poderá pleitear um divórcio tradicional, que pode ser realizado a qualquer momento após a celebração do casamento, bastando a vontade de um dos cônjuges;
  • A anulação do casamento deve ser feita, obrigatoriamente, por meio de uma ação judicial, enquanto o divórcio pode, em alguns casos, ser realizado de forma extrajudicial, ou seja, diretamente em cartório.

Segundo Ana Carolina Makul, quando a anulação do casamento é concedida, surgem direitos e obrigações que devem ser cumpridas pelo cônjuge que agiu de má-fé. 

“Em casos como o que foi julgado pelo Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais, no qual dolosamente um homem se fez passar por um empresário para aplicar golpes na esposa e em sua família, a anulação retroage até a data da celebração do casamento, de forma que o acusado poderá perder todas as vantagens e os bens adquiridos na constância do matrimônio. É o que diz o Código Civil”, esclarece a advogada. 


Existem, também, outras consequências legais. 

“No âmbito cível, além da possibilidade da anulação do casamento, o cônjuge enganado pode ingressar com uma ação judicial pleiteando danos morais e materiais. Além disso, em alguns casos pode haver consequência na esfera criminal, a depender do tipo de omissão praticada pelo cônjuge. Caso ele tenha criado uma identidade e documentos falsos, por exemplo, poderá responder pelo crime de falsidade ideológica”, finaliza a especialista.


Ana Carolina Aun Al Makul - Advogada com atuação na área cível desde 2012. Graduada na Faculdade de Direito da Universidade Presbiteriana Mackenzie. Pós-graduada em Direito Contratual pela EPD (Escola Paulista de Direito). Atuou em diversos campos do direito civil (predominantemente em contencioso cível), inclusive na área de direito imobiliário e do consumidor, em diferentes escritórios de advocacia na cidade de São Paulo, na Defensoria Pública do Estado de São Paulo e no Poder Judiciário Federal.


Duarte Moral
https://duartemoral.com/
@duartemoraladv

Ser ou parecer ser? A cultura da aparência no mercado de trabalho

Atenção: 83% dos funcionários fingem trabalhar para mostrar que estão ocupados. Muitos funcionários fingem que estão trabalhando para parecer mais úteis, evitar demissão, conseguir uma promoção ou escapar de mais trabalho. A conclusão é de uma pesquisa realizada nos EUA pela empresa americana Visier, que tomei conhecimento por meio do Estadão. Lendo essa pesquisa, tive um susto. E só piora… 

Os entrevistados afirmaram que mexem na tela do computador só para não entrar no modo descanso. Além disso, gastam tempo respondendo a e-mails que não exigem uma ação imediata, só para parecerem ocupados. Entre os principais motivos para fingir que trabalham, 64% citam que é importante para o sucesso profissional e 41% afirmam que querem parecer mais valiosos para a empresa. Ao longo de uma semana média de trabalho, 22% dos entrevistados disseram gastar quase metade do tempo de trabalho (20 horas) em funções que não contribuem de verdade para a empresa. 

Um quinto dos entrevistados passam metade do tempo fingindo. E por que isso acontece? Onde está a sinceridade que tantas empresas listam entre seus valores fundamentais? 

Quando vejo algo assim, lembro de ideias que o grande Edward Deming proferia em suas palestras: o sistema entrega aquilo que ele foi projetado para entregar. Se há comportamentos como esse em sua empresa, a culpa não é só do colaborador, mas da estrutura. Pode pesquisar; encontrará várias promoções e elogios a pessoas que optaram por agir dessa maneira. 

Se a promoção fosse para o colaborador que termina suas atividades e não tem medo de falar que terminou, a realidade seria diferente. Agora, se parecer ocupado é mais importante do que entregar resultados, seguindo o procedimento definido pela empresa, o resultado será esse: 83% dos colaboradores fingindo.

 

A pergunta dolorida: o que você prefere?

Se você estiver em uma função na qual fingir trabalhar é bem-visto, pergunto: sente-se feliz com isso? Sem juízo de valor. A sinceridade consigo próprio é importante. Há amigos que admiram a cultura da malandragem e ficariam felizes em trabalhar nesse tipo de empresa. 

Lembro-me do estágio. Um colega, gente boníssima, ganhou a alcunha de pirata, de tanto que ele investia nas aparências. Ao se ver cheio de trabalho burocrático e de pouca visibilidade para fazer, dava um jeito de safar-se. Levantava-se, sempre com seu caderno embaixo do braço, e caminhava sério até o corredor e então sumia. Ao ser indagado qual foi seu paradeiro, a resposta era padrão: estava em uma reunião importante, com a área cliente. O chefe, então, interpelava-o sobre o motivo da reunião não estar na agenda. Ele, interpretando um papel de maneira convincente, dizia: "ele me chamou de última hora". E assim ia evoluindo na vida corporativa. 

Para mim, adepto ao sincericídio, aquilo era um absurdo. Pela sua personalidade bonachona e pela nossa pouca importância na organização, eu não ligava. Ria, apenas. Mas percebia que, em nossa área, comportamentos daquele tipo eram recompensados. 

Outro exemplo era a farra das horas extras. Por que um analista, colega nosso, sempre ia embora às 20 horas? Eu, jovem e cheio de preocupações, não conseguia entender. Dizia: hoje está tranquilo, já entregamos o projeto. Por que não aproveita para ir embora mais cedo? Vemos que deve estar cansado; é possível navegar por sites de compras e notícias de casa, por exemplo. 

De tanto perguntar, finalmente eu descobri. Nosso colega gastava muito com seus ternos caros para impressionar a gestão. Isso não combinava com seu ordenado à época. Com as horas extras, segundo ele, fazia 2 salários por ano. O problema, logo percebido pela nova superintendente, foi que o gasto com essas horas era constante ao longo do ano - e isso não significava mais entregas. 

Depois de questionar, várias vezes, sobre a real necessidade de ficarem mais tempo no trabalho, ela tomou uma decisão radical: após às 18 horas, todas as luzes do prédio se apagavam e os computadores eram bloqueados. Só ficava aceso o andar da alta gestão, pois esses não "batiam ponto". Exceções, se houvesse, tinham de ser aprovadas pessoalmente por ela. Depois de um ano, a economia gerada só com a malandragem das horas extras foi suficiente para catapultar a carreira da moça. E foi uma marca importante na mudança cultural do banco. 

Portanto, reflita: prefere as aparências? Ou é mais afeito ao ambiente de trabalho sincero, no qual você não precisa fingir sobre as coisas? Sem julgamentos.




Virgilio Marques dos Santos - um dos fundadores da FM2S, doutor, mestre e graduado em Engenharia Mecânica pela Unicamp e Master Black Belt pela mesma Universidade. Foi professor dos cursos de Black Belt, Green Belt e especialização em Gestão e Estratégia de Empresas da Unicamp, assim como de outras universidades e cursos de pós-graduação. Atuou como gerente de processos e melhoria em empresa de bebidas e foi um dos idealizadores do Desafio Unicamp de Inovação Tecnológica.



Combate à Corrupção: Uma Década de Relevações e Desafios

 

A corrupção é um fenômeno histórico que tem sido observado em diversas sociedades ao longo dos séculos. Desde os tempos antigos até os dias atuais, casos de corrupção têm sido registrados em diferentes contextos políticos, econômicos e sociais. Alguns países, como o Brasil, têm feito esforços significativos para combater esse fenômeno e promover a transparência e responsabilização.

A lei anticorrupção faz uma década, apesar de merecer celebração, um cenário negativo traz dificuldade na aplicação efetiva da lei, falta de punições proporcionais, baixa efetividade na prevenção, insegurança jurídica, impunidade de indivíduos, influência política, politização do Judiciário, e intenso lobby empresarial.

Gostaria de salientar o impacto negativo da influência política no combate a corrupção, pois a forma como os políticos em geral abordam a questão pode determinar a eficácia das medidas, a transparência das instituições e a responsabilização dos indivíduos. A influência do governo pode permitir que a corrupção se torne sistêmica, com práticas enraizadas em diferentes níveis de governo e instituições.

Já a proteção política a indivíduos envolvidos em atos de corrupção, pode levar a impunidade, gerando descredito e desconfiança na sociedade. Ademais mudanças governamentais podem resultar em enfraquecimento ou reversão de políticas e leis previamente implementadas.

Para que este triste cenário mude, será preciso realizar transformações no Brasil, principalmente:

  1. Aperfeiçoamento legislativo: as leis podem ser aprimoradas e atualizadas para enfrentar novos desafios no combate a corrução e tornar a aplicação mais efetiva;
  2. Fortalecimento das instituições: investir em instituições responsáveis pela aplicação da lei, como a Polícia Federal e o Ministério Público, pode melhorar a capacidade de investigação e punição nos casos de corrupção;
  3. Maior transparência: aumentar a transparência nas ações dos três poderes e nas atividades empresariais pode ajudar a prevenir o fenômeno e aumentar a responsabilização;
  4. Participação da sociedade civil: o engajamento da sociedade civil pode ser fundamental para pressionar por mudanças, exigir maior responsabilização e garantir o cumprimento efetivo da legislação;
  5. Cooperação internacional: a colaboração com outros países e organismos internacionais pode ajudar na investigação e no combate a casos

É importante ressaltar que a eficácia da legislação de combate a corrupção no Brasil dependerá do compromisso contínuo das autoridades e da sociedade para combater este problema persistente. O futuro será moldado pelas ações, decisões e omissões tomadas por todas as partes envolvidas. 

 

Patricia Punder - advogada e compliance officer com experiência internacional. Professora de Compliance no pós-MBA da USFSCAR e LEC – Legal Ethics and Compliance (SP). Uma das autoras do “Manual de Compliance”, lançado pela LEC em 2019 e Compliance – além do Manual 2020. Com sólida experiência no Brasil e na América Latina, Patricia tem expertise na implementação de Programas de Governança e Compliance, LGPD, ESG, treinamentos; análise estratégica de avaliação e gestão de riscos, gestão na condução de crises de reputação corporativa e investigações envolvendo o DOJ (Department of Justice), SEC (Securities and Exchange Comission), AGU, CADE e TCU (Brasil). www.punder.adv.br


Especialista em redação do ENEM ensina como tirar notas altas através do pensamento crítico

Segundo dados divulgados pelo INEP (Instituto Nacional de Pesquisas), cerca de 3 milhões de pessoas prestaram o Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) em 2022. Com o tema “Invisibilidade e registro civil: garantia de acesso à cidadania do Brasil”, apenas 32 pessoas conseguiram atingir a nota máxima na redação, e cerca de 1,1% dos candidatos atingiram o patamar dos 900 pontos.

Diante desse cenário desafiador, a professora Milla Borges, que acumula oito anos de experiência na orientação de redações para vestibulares, elaborou uma abordagem educacional própria, visando promover a escrita autoral e o pensamento crítico entre seus alunos. Uma crítica veemente aos "modelos prontos", a especialista em Língua Portuguesa ressalta que o cenário atual do ensino da redação é dominado por uma estrutura inflexível, na qual os alunos são compelidos a memorizar e encaixar o tema proposto em um único parágrafo.

“Nós já vivemos nesse momento em que as respostas são muito prontas. Integramos a geração Google: tudo muito mastigado. Agora, com o advento das inteligências artificiais e o chat GPT, nós sabemos que o aluno precisa de mais estímulo. Frequentemente, a sociedade subestima suas capacidades. Algumas pessoas exigem que esses jovens decorem um formato de texto, afirmam que ele serve para tudo, mas, no dia da prova, o que acontece é que o tema não se encaixa nesse formato, ou, ainda, devido ao nervosismo, o estudante esquece uma parte do que memorizou e isso prejudica todo o seu desempenho", explica.

Por isso, Milla possui a convicção pedagógica de que os resultados positivos dos seus estudantes são provenientes da sua metodologia, que se pauta na autonomia de pensamento. Mais de 95% dos alunos matriculados em seu curso, por dois anos consecutivos, tiram notas acima de 900, uma conquista que é viabilizada através do estímulo ao pensamento crítico e construtivo.

Milla ainda ressalta que o ENEM traz, todos os anos, um problema social. Desta forma, é necessário ensinar não apenas um modelo pronto, mas sim a como pensar. Ela enfatiza que sua missão consiste em "empoderar os alunos por meio do conhecimento, visto que são agentes históricos, contextualizados, inseridos no mundo, e devem observar seu entorno e questionar - como os filósofos antigos buscavam a verdade das coisas".

Seu método se pauta nisso: em dar ferramentas para que o aluno consiga seguir uma linha lógica de raciocínio capaz de levá-lo a questionar e a compreender os problemas da nossa sociedade, afinal, são esses que o ENEM apresentará aos vestibulandos como um tema: “E é isso que empodera o aluno de fato. Por isso que o meu aluno chega no dia da prova sem ter medo do que vai ser proposto a ele”.

Para esse objetivo, a professora de redação separou cinco perguntas que o estudante deve se fazer, articulando o argumento e o tema. São elas: “Por que isso é um problema?”, “Quem é que sofre com esse problema?”, “Quais são as suas raízes?” “Quais são os seus impactos para a sociedade?” e “O que impede hoje que esse problema seja resolvido?”. A partir desses questionamentos, o estudante consegue analisar o problema proposto na prova sob uma perspectiva que lhe permite compreender melhor o funcionamento da sociedade, além de acumular argumentos substanciais para debater e responder a essas questões.

O grande benefício desse método reside na confiança que o estudante adquire ao encarar o dia da prova, ciente de que possui uma metodologia que lhe permite pensar de maneira autônoma e crítica sobre qualquer tópico. Isso proporciona segurança ao aluno, pois ele sabe que dispõe das ferramentas necessárias para formular argumentos sólidos.

A mestra em Educação pela PUC/RJ ensina como escrever para a vida, de modo a transcenderem a esfera da prova e aplicarem esse conhecimento na faculdade e até em entrevistas de emprego: "Ao abordar os problemas sociais, por meio de questionamentos, estou auxiliando o aluno a adotar uma postura crítica em relação ao mundo em que vive. Isso o torna um cidadão mais ativo na sociedade, capaz de discernir com maior profundidade, tomar decisões embasadas e resistir à manipulação da mídia e à influência dos discursos políticos", destaca.

Milla ainda completa: "Os conhecimentos adquiridos serão empregados na vida diária, contribuindo para uma comunicação eficaz, habilidades de escrita sólidas e uma reflexão crítica sobre nossa sociedade. Trata-se de fortalecer os jovens, não de subestimá-los, nem de fazê-los crer que são incapazes de pensar. Meu objetivo é empoderar esses alunos através do conhecimento, algo que ninguém pode tirar e que os acompanhará ao longo de suas vidas". 



Professora Milla Borges - formada em Letras pela Estácio, especialista em Língua Portuguesa pela UERJ e mestra em Educação pela PUC Rio. Com oito anos de experiência em redação de vestibular, sobretudo no ENEM e na UERJ, tem como diferencial a sua metodologia de ensino, que busca estimular a escrita autoral e crítica dos alunos. No ano de 2018, a professora teve o primeiro aluno que tirou nota 1000 na redação do ENEM. Em 2021, ela teve o privilégio de ter duas alunas também com nota máxima e, em 2022, orgulhosamente, mais três alunas suas alcançaram a tão sonhada nota 1000.
https://millaborges.com/
https://www.instagram.com/profmillaborges

 


7 Dicas para melhorar sua comunicação e impulsionar sua Carreira

Em um mercado de trabalho cada vez mais exigente, a habilidade de se comunicar bem surge como uma ferramenta fundamental para o crescimento na carreira. Para os gestores de Recursos Humanos, é um dos principais softs skills e isso é percebido logo nas entrevistas de emprego. Para a psicóloga Shana Wajntraub, especialista no assunto, dominar as técnicas de comunicação assertiva pode não apenas fortalecer as relações profissionais, mas também abrir portas para oportunidades inovadoras. Para a psicóloga, há pessoas que mesmo tendo facilidade em se comunicar, podem também aprimora-las. Shana, destaca 7 dicas essenciais de comunicação para impulsionar a carreira profissional:

 

1. Comunicação Clara e Concisa:

Uma comunicação clara e direta é a espinha dorsal das profissionais. A capacidade de expressar ideias complexas de forma simples e coerente é uma qualidade valorizada em qualquer ambiente de trabalho. Evitar jargões necessários e utilizar exemplos concretos ajudam a manter a mensagem compreendida e impactante. As pessoas não querem mais perder tempo girando em torno de um assunto que pode ser expresso de forma mais rápida e clara.

 

2. Escuta Ativa:

Ser um ouvinte ativo é tão importante quanto ser um comunicador eficaz. Ouvir com atenção demonstra respeito pelo interlocutor e permite compreender suas perspectivas e necessidades. Essa habilidade é essencial para construir relacionamentos duradouros e tomar decisões controladas. Mas ouvir de fato , é estar com sua atenção voltada ao interlocutor e a mensagem. Dê um feedback como " sobre isso que você falou... "e repita a frase na integra . É a prova material da sua atenção .

 

3. Empatia e Compreensão:

Mostrar empatia ao entender e reconhecer as emoções dos outros é uma maneira poderosa de estabelecer conexões. Demonstrar interesse genuíno nas preocupações e sucessos dos colegas promove um ambiente de trabalho colaborativo e solidário. Shana diz que ter empatia é treino constante, até porque as vezes nos falta empatia por quem não nos é querido. mas seja isento sempre e exercite ser melhor.

 

4. Feedback Construtivo:

A capacidade de dar e receber feedback de maneira construtiva é crucial para o desenvolvimento profissional. Oferecer elogios sinceros e sugestões de melhoria, de maneira respeitosa, contribuir para o crescimento mútuo e para aprimorar as competências individuais. A psicóloga afirma que não se trata de exagerar nos elogios e tão pouco emiti-los quando você não os vê. Mas as pessoas precisam sempre ser reconhecidas pelos pares, faz parte da psiquê humana necessitar de aprovações.

 

5. Habilidades de Apresentação:

Apresentar ideias de forma convincente é uma habilidade valiosa em qualquer setor. A prática de preparação, a clareza da mensagem e a confiança na expressão são componentes fundamentais para apresentações impactantes e envolventes. Faça sempre a lição de casa antes de qualquer explanação. A psicóloga orienta que a pessoa deve procurar um tom adequado na moderação do tom de voz e da velocidade. Lento demais ou rápido demais não é exatamente algo que deixe o ouvinte confortável ao receber a mensagem.

 

6. Adaptação ao Público:

Cada interação exige uma abordagem diferente. Adaptar o estilo de comunicação ao público-alvo é essencial para manter o anjo e o interesse do ouvinte. Isso demonstra consideração e flexibilidade, qualidades que impressionam tanto colegas quanto superiores. Shana dá uma dica valiosa, leve sempre uma frase, um acontecimento que demonstre seu conhecimento com as particularidades que só aquele grupo pode conhecer. Cada profissão tem seus segredos, suas graças, suas queixas.

 

7. Segundo a psicóloga, "Em um mundo em constante evolução, as habilidades e técnicas são apenas parte da instrução do sucesso. A capacidade de se comunicar de maneira eficaz é o que realmente diferencia os profissionais orientados. Shana enfatiza, "Dominar essas técnicas não apenas fortalece os relacionamentos, mas também promove a construção de uma marca pessoal sólida, vital para o avanço na carreira."

Para a psicóloga, que lançará um livro sobre o tema este mês, investir no aprimoramento da comunicação é tão importante quanto em um diploma ou uma especialização. "Ter conhecimento é essencial na profissão,  mas sem saber transmiti-lo, o profissional está apenas no meio do caminho. " afirma a especialista.


O que aprendi em 15 anos de empreendedorismo: erros e acertos da jornada

 

Há 15 anos, com a minha sócia Fernanda Momm, me lancei ao desafio do empreendedorismo. Antes disso, eu já somava alguma experiência em veículos de TV, rádio, jornal e revista, mas, principalmente, na minha grande paixão, que veio a ser o foco do meu negócio: a comunicação corporativa.

 

O caminho do empreendedorismo é, sem dúvida, repleto de desafios e oportunidades. Ao longo desse tempo, aprendi inúmeras lições valiosas que moldaram minha jornada.

Foram erros e acertos que me trouxeram até aqui e, quem sabe, compartilhar alguns deles pode ser útil para o percurso de quem também nutre a vontade de ter um negócio próprio.

 

Encontre sua paixão

Uma das maiores lições que aprendi é a importância de encontrar e perseguir sua paixão. Quando você se dedica a algo que ama, encontra a motivação necessária para superar obstáculos e perseverar em momentos difíceis.

 

Aprenda com seus erros

Os erros são inevitáveis no mundo dos negócios, mas é crucial aprender com eles. Cada desafio enfrentado, cada falha cometida, contém uma lição valiosa. Encare os erros como oportunidades de aprendizado, aprimore seus processos e busque constantemente a melhoria.

 

Construa uma rede de relacionamentos sólida

O empreendedorismo pode ser solitário, mas não precisa ser. Todos nós dependemos de parcerias e relacionamentos sólidos. Construir uma rede de contatos e uma equipe comprometida e confiável é essencial para o sucesso.

Busque conexões com profissionais da área, estabeleça parcerias estratégicas e desenvolva relacionamentos duradouros com clientes. Faça parte de redes de empreendedores e compartilhe experiências com outros empresários. Aprender com as experiências de outras pessoas pode abrir portas e fornecer suporte emocional durante os momentos desafiadores.

 

Seja aberto e adaptável às mudanças do mercado

O mundo, não só da comunicação corporativa, está em constante evolução. Para se destacar, é necessário ser ágil e adaptável às mudanças do mercado. Esteja atualizado com as tendências emergentes, abrace a inovação e esteja disposto a explorar novas tecnologias. A agilidade e a capacidade de adaptação são fundamentais para se destacar em um mercado competitivo.

 

Valorize o equilíbrio entre vida pessoal e profissional

Ao embarcar na jornada empreendedora, é fácil se deixar consumir pelo trabalho e negligenciar outras áreas da vida. Aprenda a estabelecer limites e priorizar o equilíbrio entre vida pessoal e profissional. Isso não apenas ajudará a evitar o esgotamento, mas também contribuirá para um desempenho mais eficaz no trabalho.

 

Não tenha medo de correr riscos calculados

O sucesso, muitas vezes, requer coragem para correr riscos. É importante identificar oportunidades promissoras e estar disposto a sair da zona de conforto. No entanto, lembre-se de que a análise cuidadosa e a avaliação de riscos são fundamentais para tomar decisões embasadas.

 

Cultive a resiliência

O empreendedorismo é uma montanha-russa de altos e baixos. A resiliência é uma qualidade indispensável para superar os desafios. Aprenda a se adaptar rapidamente às mudanças, a lidar com a pressão e a persistir mesmo diante das adversidades.

 

Invista em capacitação e desenvolvimento profissional

Em qualquer área de atuação, é fundamental investir na capacitação e desenvolvimento profissional. Ao empreender, é necessário adquirir novas habilidades, como gestão de pessoas, técnicas de venda, administração, entre outras. Participe de cursos, workshops e eventos da área e incentive sua equipe a fazer o mesmo.

 

Não ignore o feedback dos clientes

As observações dos clientes constituem uma valiosa oportunidade de aprimorar seus produtos ou serviços. É importante ouvir atentamente as necessidades e expectativas dos clientes e utilizar esse feedback para realizar melhorias. Muitas vezes, é necessário deixar o ego de lado e dar um passo atrás, aproveitando essas informações como oportunidade de crescimento.

Cada desafio superado e cada vitória alcançada moldaram a minha história de empreendedorismo. Penso que coragem, entusiasmo e resiliência foram fatores determinantes para continuar nos momentos mais desafiadores.

Além disso, é preciso levar em consideração que uma sociedade é um casamento: para o sucesso do negócio é indispensável ter um sócio compatível na visão e na ética de trabalho, que traga complementaridade de habilidades, equilíbrio na tomada de decisões, apoio emocional e motivação.

O empreendedorismo é uma aventura e cada passo é uma oportunidade de crescimento pessoal e profissional. É necessário ter persistência e adaptabilidade. Mas, com dedicação e planejamento, empreender pode se tornar uma jornada gratificante.

 

 Cristiane Soethe Zimmermann - jornalista e sócia da Presse Comunicação


Guardar dinheiro, viajar, comprar um carro: os desejos financeiros das brasileiras em 2023

 

À FinanZero, mulheres de todo o país dividiram suas metas quando o assunto são as finanças; falta de recursos e planejamento são os principais desafios 

 

Nos últimos meses, se organizar financeiramente tem sido o principal objetivo das brasileiras quando o assunto são as finanças. Pelo menos foi o que mulheres de todo o país revelaram à FinanZero, fintech que acaba de divulgar os resultados semestrais do relatório “Objetivos Financeiros dos Brasileiros” — que apresenta as metas e desafios econômicos da população mês a mês. Segundo os dados da especialista no mercado de crédito, que analisou respostas de mais de 500 respondentes do gênero feminino de janeiro a junho, pelo menos 51,4% delas tiveram o controle financeiro como prioridade. As grandes aspirações ainda incluíram a vontade de viajar (40,7%) e comprar ou trocar o próprio carro (38,4%).  

O desejo por uma vida econômica mais organizada, uma constante entre quem afirmou querer organizar melhor as próprias contas, também foi bastante enfatizada em outras respostas das entrevistadas durante os seis primeiros meses de 2023. Foi o que evidenciou, por exemplo, o objetivo frequente por independência financeira, mencionado por 31,7% delas, além da meta de sair da inadimplência, dessa vez citada por 26,6% das respondentes.  

Os dados corroboram com um levantamento recente da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) cujos resultados apontaram que as mulheres são maioria entre os endividados no Brasil. De acordo com o estudo, 30,3% dos consumidores com dívidas atrasadas eram mulheres, enquanto 29,1% eram homens. 



Casa própria e estudos entre as prioridades femininas

 

Dentre os desejos que envolvem conquistas, ao lado das viagens e o sonho de comprar um carro, aparecem as metas profissionais e as de longo prazo como comprar uma casa (38,2%), abrir um negócio próprio (31,8%) e estudar (28,8%). Além desses objetivos, muitas entrevistadas também citaram a vontade de comprar um eletrônico (computador, smartphone) (25,5%), realizar um procedimento estético (16,1%) e até mesmo se casar (8,8%).

 

De acordo com Rodrigo Cezaretto, diretor operacional da FinanZero, muitas dessas metas também figuram como principais razões entre quem solicita empréstimos à fintech mensalmente. No ano passado, por exemplo, os pedidos de empréstimo para estética atingiram um pico no primeiro semestre, com aumento de 97% nas solicitações feitas em abril de 2022 se comparadas ao mesmo mês do ano anterior. 

 

Os obstáculos financeiros mais comuns entre as mulheres

 

Além de suas metas financeiras, a pesquisa da FinanZero ainda mostrou que existem alguns impeditivos comuns entre as mulheres que compartilharam tais objetivos no primeiro semestre. O primeiro deles é a falta de recursos, algo mencionado por 83,8% das entrevistadas. Na sequência, outro vilão conhecido aparece: a falta de planejamento, por sua vez com menos menções (34,5%).

Outros obstáculos comumente levantados pelas mulheres são a dificuldade para tomar a iniciativa (14,8%), questões relacionadas à família (11,2%) e saúde (9,7%). “Os números mostram de forma muito clara a quantidade de responsabilidades e dificuldades que ainda ficam no meio da realização dos sonhos das mulheres, o que não significa dizer que elas não estejam determinadas a superá-las”, destaca Cezaretto. 

 

FinanZero


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