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quinta-feira, 10 de agosto de 2023

Mais produtividade: como a Inteligência Artificial pode auxiliar as pessoas no trabalho

Podendo ser vista como uma aliada das organizações, a Inteligência Artificial pode impulsionar a produtividade, agilizar os processos internos e ainda otimizar o tempo das equipes

 

 

A Inteligência Artificial já é uma realidade nas nossas vidas e tem sido cada vez mais implementada nas empresas. Acredita-se que a IA, como também é chamada, está destinada a criar um jeito completamente novo de trabalhar. 

 

A substituição da mão de obra é uma questão delicada que a implementação desse tipo de tecnologia traz há muitos anos para a discussão. Porém, embora esse ponto mereça atenção, diversos estudos têm mostrado que a Inteligência Artificial pode contribuir com inúmeras melhorias no dia a dia de trabalho – tanto para as empresas quanto para os colaboradores. 

 

Aderindo a esse tipo de recurso, organizações ganham produtividade e colaboradores ganham tempo, por exemplo. Esse combo permite o desenvolvimento de estratégias cada vez mais efetivas e, consequentemente, a conquista de resultados cada vez mais promissores.

 

Um levantamento feito pela Microsoft indicou que 64% das pessoas afirmam não ter tempo ou energia para trabalhar. Nesse sentido, a IA vem para agilizar esse processo, permitindo que o profissional dedique mais tempo para as tarefas criativas. Nessa mesma linha, a pesquisa mostra que 82% dos líderes afirmam que os colaboradores precisam desenvolver novas habilidades para acompanhar a Inteligência Artificial. Isso prova que tão importante quanto ter boas ferramentas é contar com equipes preparadas para fazer um bom uso delas.

 

Para Hugo Godinho, CEO da Dialog, startup que lidera o setor de Comunicação Interna no Brasil, essa junção entre tecnologia e estratégia pode ser bastante positiva para as empresas. “A Inteligência Artificial permite que os esforços destinados a atividades operacionais sejam reduzidos, pois ela é capaz de conduzir essas tarefas. Isso pode funcionar de diferentes formas, tudo depende da área em que a IA for implementada e dos recursos que ela oferecerá”, explica.

 

Na Comunicação Interna, por exemplo, a Inteligência Artificial tem ocupado cada vez mais espaço. A Dialog foi a HRTech pioneira no país a realizar a integração desse recurso à plataforma multicanal de CI que oferece a grandes empresas. O CEO ressalta que essa tecnologia precisa ajudar as organizações a solucionar alguma dor latente nos processos das áreas. 

 

“Entendemos que, muitas vezes, as equipes de Comunicação Interna nas empresas são pequenas. Com isso, os poucos profissionais que atuam no setor costumam ter a agenda apertada diante da necessidade de executar tantas atividades. Dessa forma, a Inteligência Artificial pode ser uma importante aliada. Com a Dialog, esse recurso visa otimizar o tempo dessas equipes e ajudá-las a produzir o conteúdo que será publicado na plataforma, garantindo uma experiência de comunicação ágil, intuitiva e personalizada”, explica Hugo. 

 

Além da produção de conteúdo em si, outra novidade tecnológica que a startup incluiu na plataforma foi a possibilidade de analisar o sentimento dos colaboradores por meio de um termômetro. Assim, as empresas conseguem identificar como a comunicação está sendo absorvida na jornada do colaborador. “É como existir uma pesquisa de satisfação ou de clima em tempo real”, comenta o CEO. 

 

Ao que tudo indica, a Inteligência Artificial promete impulsionar o desenvolvimento das pessoas, estimulando a criatividade e dando ferramentas que apoiam a execução de tarefas cotidianas. “Entendemos que a Inteligência Artificial pode absorver a realização de atividades que minam a nossa criatividade e dinamizar os processos, independente do tipo de empresa, permitindo que os profissionais se dediquem – efetivamente – ao crescimento do negócio”, finaliza Hugo Godinho.

 

 

 Dialog

 

 

PIX será a nova forma de pagamento do FGTS Digital

Período de testes acontece de 19 de agosto até 10 de novembro; novo sistema de recolhimento vai gerar economia e transparência para empregadores 



O FGTS Digital é a nova plataforma de arrecadação do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). O sistema trará mudanças nas formas de recolhimento do fundo para as empresas e, de acordo com a IOB, smart tech que entrega conteúdo de legislação e sistemas de gestão contábil e empresarial, a migração para o digital vai simplificar a obrigação mensal e trazer vantagens para empresas e transparência aos colaboradores.  

Uma das principais mudanças é o pagamento via PIX. Segundo Mariza Machado, especialista trabalhista e previdenciária da IOB, antes realizado via guia de recolhimento, o pagamento passará a ser feito exclusivamente por meio do PIX. “No FGTS Digital, os novos boletos serão gerados com QR Code para leitura e pagamento via aplicativo ou site da instituição financeira da empresa. Essa modalidade de pagamento permite uma segurança maior no processo de recolhimento e, além disso, resulta numa economia para a empresa”, explica.  

“Ao contrário das guias de recolhimento, no pagamento via PIX não há a cobrança de tarifas bancárias, o que representa uma economia de recursos que pode ser destinado a outras áreas da empresa”, diz a especialista da IOB.  


Uso do eSocial 

A plataforma do FGTS Digital também será integrada ao eSocial, sistema utilizado pelas empresas para envio de informações fiscais, trabalhistas e previdenciárias ao Governo Federal. Com a adaptação, a plataforma fará uso do CPF dos funcionários para registros, não sendo necessário o número do PIS, além de otimizar o tempo gasto no envio dos dados. 

A integração também facilitará o acompanhamento do recolhimento do FGTS por parte dos empregados, pois os depósitos dos valores nas contas vinculadas serão mais ágeis, o que facilitará a constatação do cumprimento das obrigações por parte das empresas. “O não recolhimento dos valores devidos nos prazos corretos gera consequências, como no bloqueio da emissão do certificado de regularidade do FGTS”, pontua a especialista. 

Esse bloqueio pode complicar e muito a vida dos empresários. “Esse documento é fundamental em várias situações, como por exemplo, para empréstimos bancários; para participar de processos de licitação e em contratações com o governo”, reforça Mariza Machado. 


Quando começa a valer? 

O FGTS Digital tem sua implementação prevista somente para janeiro de 2024. No entanto, a partir do dia 19 de agosto de 2023, as empresas do grupo 1 do eSocial  já poderão participar do período de testes da plataforma, chamado de Produção Limitada, que vai até o dia 10 de novembro. Os integrantes dos grupos 2, 3 e 4 do eSocial poderão iniciar os testes a partir de 16 de setembro. 

Os cadastros realizados durante o período de testes serão válidos quando o FGTS Digital entrar em vigor no próximo ano. Para Mariza Machado, as empresas devem aproveitar esse período para se adaptarem ao novo sistema e se prepararem para sua implementação definitiva no começo do próximo ano. 


Pagamentos de período anterior à implementação do FGTS Digital ficarão como? 

Empresas que precisam efetuar depósitos de competências anteriores à implementação do FGTS Digital continuarão utilizando as guias de recolhimentos emitidas pela Caixa Econômica Federal. O FGTS Digital só terá efeito para os pagamentos ocorridos a partir de janeiro de 2024. Ou seja, os valores em aberto antes da implementação do FGTS Digital devem ser feitos pelo sistema conectividade da Caixa via SEFIP.  

 

Quais as consequências para quem descumprir? 

As penalidades pelo não recolhimento do FGTS estão previstas no artigo 22 da Lei 8.036/90, com correção pela Taxa Referencial (TR) além de juros de 0,5 ao mês e multa de 5% no mês de vencimento da obrigação e 10% a partir do mês seguinte ao do vencimento da obrigação.  

A repetida falta de depósito do FGTS pode ser caracterizada como falta grave do empregador prevista no artigo 483 da CLT, a qual enseja a rescisão indireta do contrato de trabalho (justa causa) da empresa, devendo quitar as verbas rescisórias decorrente de uma dispensa imotivada.  

 

IOB


Poupatempo promove mutirão de reconhecimento de paternidade nesta sexta e sábado, 11 e 12 de agosto

 Ação, em parceria com Ministério Público e Imesc, para teste de DNA gratuito, acontece no Poupatempo de Itaquera; serviço de reconhecimento de paternidade está disponível em todas as unidades do programa no Estado

 

Em comemoração ao Dia dos Pais, será realizado mais um mutirão do programa ‘Encontre seu Pai Aqui´, no Poupatempo. O objetivo é ajudar os cidadãos que não possuem o nome do pai na Certidão de Nascimento a terem a paternidade reconhecida legalmente. 

Só no Estado de São Paulo, no ano de 2022 cerca de 17 mil crianças não tinham o registro paterno, de acordo com dados da Arpen Brasil (Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais). 

Os atendimentos, feitos em parceria com o Ministério Público de São Paulo (MPSP), acontecem em todos os postos do Poupatempo no Estado, durante o horário de funcionamento das unidades.

 

Exames de DNA 

Desta vez, o Poupatempo de Itaquera, o maior e mais movimentado do Estado, receberá atendimentos do Instituto de Medicina Social e de Criminologia de São Paulo (Imesc), vinculado à Secretaria da Justiça e Cidadania do Estado, para oferecer exames de DNA gratuitamente aos interessados que passarem pela triagem do atendimento junto ao MPSP, que também participa do mutirão em Itaquera. 

Serão 80 vagas disponíveis para testes na sexta-feira (11), das 8h às 16h, e 40 para o sábado (12), das 7h30h às 12h. O serviço será oferecido por ordem de chegada. 

O Poupatempo de Itaquera fica na Av. do Contorno, 60 – junto à saída do terminal de ônibus, e das estações de trem e metrô Corinthians/Itaquera.

 

Quem pode participar 

Para dar entrada ao processo de identificação de paternidade é necessário seguir alguns requisitos: 

- comparecer munido de documento de identificação original com foto ou certidão de nascimento (válida apenas para menores de 18 anos); 

- presença simultânea do (os) autor (es), da mãe e do suposto pai, ou de todos os envolvidos; 

- na hipótese de qualquer uma das partes ser absolutamente incapaz, deverá estar representada ou assistida na forma da lei, apresentando documento comprobatório de sua condição;

 

Como funciona o ‘Encontre Seu Pai Aqui’ 

A solicitação (Termo de Indicação de Paternidade) disponível no portal www.poupatempo.sp.gov.br deve ser preenchida e entregue nas unidades do Poupatempo por alguém com mais de 18 anos e pode beneficiar pessoas de qualquer idade. Para simplificar o processo e evitar cobrança de taxas judiciais nos cartórios, o requerente pode declarar-se incapacitado de arcar com as despesas do processo. É necessário apresentar documento de identificação e cópia. 

Depois de digitalizar o formulário e as cópias dos documentos, o Poupatempo enviará o material por e-mail para o Ministério Público (MP). A partir daí, o promotor de Justiça competente, se o pai for localizado e voluntariamente concordar, providenciará a averbação e a extração de uma nova Certidão de Nascimento, que será entregue ao interessado num prazo estipulado pelo MP. Caso o pai não seja encontrado, não faça o reconhecimento ou tenha dúvidas sobre a paternidade, o promotor poderá encaminhar o interessado a um serviço de assistência judiciária (Defensoria, faculdades de Direito, serviços municipais).

 

Como surgiu o ‘Encontre o Seu Pai Aqui’ 

O ‘Encontre seu Pai Aqui’, uma iniciativa do MPSP, realiza desde 2016 parceria com o Poupatempo para realizar a busca e o reconhecimento da paternidade. Os interessados comparecem aos postos do Poupatempo, preenchem o Termo de Indicação de Paternidade e entregam a documentação necessária, que é encaminhada encaminhados ao MPSP, responsável por realizar a investigação para chegar aos supostos pais. 

Em 26 de março de 2018 foi elaborado um protocolo de intenções, com o objetivo de estabelecer parcerias para agilizar a realização de perícias de vínculo genético junto ao MPSP. Desta forma, o Imesc contribui com a demanda do Judiciário e promove celeridade aos atendimentos. Em abril de 2021, o Ministério Público prorrogou o convênio por mais cinco (5) anos.

 

Serviço 

Encontre seu Pai Aqui: atendimentos de segunda a sábado, de acordo com o expediente da unidade. Para informações sobre endereços e horários de funcionamento, acesse www.poupatempo.sp.gov.br 

Poupatempo de Itaquera – parceria com MPSP e Imesc: sexta-feira (11), das 8h às 16h, e sábado (12), das 7h30 às 12h. Av. do Contorno, 60 – Itaquera – São Paulo / SP.


Simulados on-line gratuitos do Curso Etapa preparam vestibulandos para Enem, Fuvest, Unicamp e Unesp

Curso Etapa oferece simulados abertos gratuitos
 para os principais vestibulares
(Divulgação/Etapa)
Série de simulados começa no dia 19 de agosto; participantes terão acesso a análise completa e comparativa de desempenho

 

 

Os estudantes que vão prestar o Enem 2023 e os principais vestibulares paulistas (Fuvest, Unicamp e Unesp) podem se preparar para os exames com os Simulados Abertos Etapa, que serão realizados de forma on-line e gratuita, a partir do dia 19 de agosto. 

As provas reúnem questões oficiais dos exames e questões originais elaboradas pelo Etapa. “Para ter mais sucesso nas provas, é necessário treinar e analisar o próprio desempenho. Os simulados ajudam a fixar o conhecimento obtido com os estudos, gerenciar o tempo de realização de cada prova e desenvolver mais resistência para os dias dos vestibulares”, explica João Pitoscio Filho, coordenador pedagógico do Curso Etapa. 

O primeiro simulado on-line será o da Unicamp, que poderá ser realizado entre os dias 19 e 21 de agosto. A prova possui 72 questões de múltipla escolha de conhecimentos gerais, que poderão ser realizadas em 5 horas. 

Na sequência, será disponibilizado o simulado on-line do Enem, que é composto por duas provas, como o próprio Exame Nacional do Ensino Médio. A primeira prova poderá ser realizada do dia 23 ao dia 25 de setembro. São 90 questões de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias; Ciências Humanas e suas Tecnologias; e uma proposta de Redação. Os participantes terão 5 horas e 30 minutos para realizar o simulado. 

A segunda prova do simulado on-line do Enem acontecerá entre os dias 30 de setembro e 2 de outubro. Serão 90 questões de Matemática e suas Tecnologias e de Ciências da Natureza e suas Tecnologias. A duração do simulado será de 5 horas. 

Em seguida, será disponibilizado o simulado on-line da Unesp, entre os dias 7 e 9 de outubro. A prova é composta por 90 questões de conhecimentos gerais, que poderão ser realizadas em 5 horas. 

Já o simulado on-line da Fuvest será realizado entre os dias 21 e 23 de outubro. São 90 questões de conhecimentos gerais, que poderão ser resolvidas no tempo total de 5 horas. 

Após a realização dos simulados, os estudantes terão acesso ao gabarito das provas e a uma análise de desempenho, que compara sua pontuação com a dos outros participantes do mesmo exame.

 

Serviço: 

Simulado Aberto Unicamp

De 19 a 21 de agosto

 

Simulado Aberto Enem

 Prova um: De 23 a 25 de setembro 

Prova dois: De 30 de setembro a 2 de outubro

 

Simulado Aberto Unesp

De 7 a 9 de outubro

 

Simulado Aberto Fuvest

De 21 a 23 de outubro

 

Inscrições gratuitas pelo site do Curso Etapa. 


Curso Etapa
www.etapa.com.br/home


Tendências da comunicação para o segundo semestre de 2023

Novos hábitos instigam novas maneiras de se comunicar e consumir conteúdo, essas mudanças estão cada vez mais frequentes na atualidade devido a constante chegada de novos produtos e redes para o diálogo. Com isso, cabe a todos que trabalham com comunicação se adaptarem às inovações de um mundo moderno que está constantemente se renovando. 

Há alguns anos, era dito que a internet e as redes sociais eram o futuro da comunicação, hoje é fácil dizer que já é o presente. Para se ter uma ideia, uma pesquisa feita pela eMarketer, indicou que 59% da população mundial usam redes sociais - o número corresponde a 4,7 bilhões de pessoas usuárias das redes.  

 

Diversos estudos apresentam diferentes conclusões para qual o tempo de concentração dos humanos, alguns dizem que o tempo é de meia hora, outros argumentos que nos concentramos em algo por apenas 4 minutos, mas o fato é que esse tempo está cada vez menor com o passar das gerações, pedindo por mudanças na forma de mostrar conteúdos.

 

A velocidade das redes 

 

O TikTok e o formato de short videos como um todo mudou drasticamente a maneira como lidamos com as informações, vídeos de 15 segundos definiram um novo método, que pede uma grande corrente de conteúdo em um tempo limitado, que está concorrendo ao mesmo tempo com todos outros usuários na rede social, portanto o material deve ser chamativo e único.

 

No entanto, as redes sociais não são hegemônicas e a única forma para estabelecer uma comunicação eficiente, uma pesquisa realizada pela RD Station com profissionais de marketing, indicou que anúncios nas redes sociais são a 4ª principal forma de descobrir uma nova marca, atrás de publicidade na TV com 31,4%, ferramentas de busca (31,3%) e recomendações de amigos e familiares (28,6%).

 

Porém, com o tempo, a presença das redes deve crescer ainda mais, um conteúdo mais conciso e  enxuto, que seja dinâmico e criativo prende a atenção do consumidor, além disso, esse tipo de conteúdo é fácil de compartilhar, impulsionando as marcas que conseguem criar uma conexão com os usuários.

 

Popularização do SEO 

 

O SEO (Search Engine Optimization), é uma das estratégias chaves para quem trabalha com web na atualidade, consiste em otimizar seu conteúdo para garantir um bom posicionamento em mecanismos de busca, como o Google, fazendo a diferença para alcançar sucessos e atingir as massas.

 

A técnica, no entanto, pode sair da bolha dos mecanismos de busca nos próximos anos, a presença de assistentes virtuais no cotidiano é uma oportunidade interessante de se comunicar. Formas de tecnologia comuns no dia a dia como  a Siri, assistente virtual da Apple, Google Assistent, e Alexa, da Amazon, usam os mecanismos de busca como forma de compartilhar informações, criando uma possibilidade de entrar em um mercado ainda pouco explorado.

 

Procura por conteúdo humanizado 

 

Outra demanda da modernidade é a busca por materiais personalizados, o usuário não espera mais por conteúdos sérios, formais e corporativos, e sim por algo que dialogue com sua voz, seus trejeitos, gírias e descontração. Um dos melhores métodos é usar o consumidor a seu favor o  chamado User-Generated Content (UGC), que se aproveita de  comentários, posts, fotos, vídeos e qualquer outra mídia feita pelo consumidor que envolve o produto. 

 

Segundo levantamento feito pela McKinsey, 71% dos consumidores esperam uma comunicação personalizada das empresas e 76% ficam frustrados quando as marcas não as entregam, o formato mostra como a audiência está cada vez mais ativa e interagindo com as marcas, querendo assumir o protagonismo e gerar seu próprio conteúdo. 

 

Diretamente relacionado a personalização de conteúdo está a análise dos dados do usuário, a Cultura Data-Driven, nome dado às empresas que utilizam a inteligência de dados em todos os processos, a análise deles permite um entendimento profundo do consumidor, compreendendo seus desejos, reclamações e dificuldades.


 

Tenha uma comunicação com propósito 

 

As marcas não podem ser mais neutras, é necessário se posicionar em assuntos importantes, como os sobre questões sociais, ambientais e de governança, as chamadas práticas ESG. Por isso deve haver um propósito nas empresas e sua comunicação, pensando em criar um impacto positivo, criando impactos na sociedade. 

 

Os consumidores querem criar conexões profundas e verdadeiras com as marcas. Para isso, a comunicação deve ter um propósito claro para que os consumidores sejam naturalmente impactados e essa relação se transforme em engajamento, de forma orgânica e casual.  

 

Beatriz Destefani Augusto e Maria Carolina Rossi - jornalistas, especialistas em comunicação interna e marketing e fundadoras da Comunica PR, agência de Relações Públicas

 


Em julho, número de famílias endividadas cai na capital paulista

Apesar da queda de 2,1 pontos porcentuais, inadimplência cresce e atinge 24,1% dos lares, revela FecomercioSP


Em julho, 70,7% das famílias que vivem na cidade de São Paulo estavam endividadas. O índice é menor que o registrado no mês anterior, quando 72,8% dos lares tinham algum tipo de dívida. Apesar disso, o nível, em termos históricos, ainda é alto. Antes da pandemia, por exemplo, era comum ver a taxa na casa dos 50%. Os dados são da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC), elaborado pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP). No período, o número de famílias com dívida em atraso voltou a crescer após quatro meses de instabilidade, atingindo 24,1% dos lares, ante 23,2% constatados no mês anterior. São 972,9 mil famílias inadimplentes, um aumento de 34,5 mil em apenas um mês. 

 

A alta foi registrada em todas as faixas de renda. Entre as famílias com receita de até dez salários mínimos, a variação passou de 28,2% para 28,9%, na comparação entre junho e julho. No grupo com renda superior, subiu de 10,6% para 11,8%, no mesmo paralelo. De acordo com a FecomercioSP, embora a inflação esteja cedendo (e até tenha se observado uma deflação) — cenário que permite aumento do poder de consumo —, o juro elevado ainda se faz presente. Por outro lado, a conjuntura mostra que o crédito se mantém farto no mercado financeiro, e as famílias estão aptas a continuar com o consumo. No mês, houve aumento mensal no endividamento pelos carnês (de 12,4% para 13,2%). No crédito pessoal, a variação subiu de 11,8% para 12,4%. Trata-se de modalidades que ressaltam a necessidade que as famílias têm por crédito para manter o consumo do dia a dia.

 

Ainda assim, o porcentual de endividados no cartão de crédito baixou de 84,8% para 82%, queda considerada importante, em especial quando se leva em consideração o fato de que a taxa de juros no rotativo de cartão superou os 450% ao ano. A FecomercioSP destaca que, a despeito do aumento na margem da inadimplência, um dado importante da PEIC é que a parcela da renda comprometida com dívida não sofreu variação e continua em 30%. O atraso médio da dívida também ficou estável em um período pouco acima de dois meses — situação considerada positiva, pois aponta que não houve

descontrole nas contas. 


 

Expectativas


Ainda segundo a Entidade, os dados da PEIC de julho fogem das expectativas, mas, por enquanto, não cria nenhum alarde. A tendência queda da inadimplência permanece, uma vez que as condições econômicas das famílias têm melhorado, e o índice de Intenção de Consumo das Famílias (ICF) aponta para essa direção. Em julho, o indicador avançou 3,4%, enquanto no contraponto anual cresceu 26,8%. A alta mais expressiva entre os sete itens avaliados foi observada no segmento de duráveis (7,8%), pois o crédito amplo contribuiu para a compra de produtos como geladeira, fogão, televisor, entre outros. Além disso, essa alta também pode estar relacionada ao programa de descontos de carros populares.

 

Vale ressaltar que as condições estão mais favoráveis. A renda atual subiu 2,2%, e o acesso ao crédito apresentou alta 4,5%. A perspectiva profissional cresceu 6,6% e é o mais bem avaliado pelo ICF. Outro indicador que corrobora o cenário positivo é o Índice de Confiança do Consumidor (ICC): apesar da ligeira queda de 0,6% em julho, o patamar atual é 17,9% acima do visto há um ano. 

 

Para os próximos meses, as tendências captadas pelas pesquisas da FecomercioSP são de redução da inadimplência e aumento de consumo. A base dessa conjuntura está na maior geração de emprego e, ao mesmo tempo, na inflação em queda, além do início do corte da taxa de juros no horizonte próximo. O comércio varejista da capital vive bons momentos, com recorde de faturamento e elevação nas vendas em grande parte dos segmentos. Ainda não se mostra um panorama ideal, mas é inegável que as condições estão levando a economia a um futuro relativamente mais tranquilo.

 

Notas metodológicas


PEIC


A Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC) é apurada mensalmente pela FecomercioSP desde fevereiro de 2004. São entrevistados aproximadamente 2,2 mil consumidores na capital paulista. Em 2010, houve uma reestruturação do questionário para compor a pesquisa nacional da Confederação Nacional do Comércio (CNC), e, por isso, a atual série deve ser comparada a partir de 2010.O objetivo da PEIC é diagnosticar os níveis tanto de endividamento quanto de inadimplência do consumidor. O endividamento é quando a família possui alguma dívida. Inadimplência é quando a dívida está em atraso. A pesquisa permite o acompanhamento dos principais tipos de dívida, do nível de comprometimento do comprador com as despesas e da percepção deste em relação à capacidade de pagamento, fatores fundamentais para o processo de decisão dos empresários do comércio e demais agentes econômicos, além de ter o detalhamento das informações por faixa de renda de dois grupos: renda inferior e acima dos dez salários mínimos.

 

ICF


O Índice de Intenção de Consumo das Famílias (ICF) é apurado mensalmente pela FecomercioSP desde janeiro de 2010, com dados de 2,2 mil consumidores no município de São Paulo. O ICF é composto por sete itens: Emprego Atual; Perspectiva Profissional; Renda Atual; Acesso ao Crédito; Nível de Consumo; Perspectiva de Consumo e Momento para Duráveis. O índice vai de zero a 200 pontos, no qual abaixo de cem pontos é considerado insatisfatório, e acima de cem pontos, satisfatório. O objetivo da pesquisa é ser um indicador antecedente de vendas do comércio, tornando possível, a partir do ponto de vista dos consumidores e não por uso de modelos econométricos, ser uma ferramenta poderosa para o varejo, para os fabricantes, para as consultorias, assim como para as instituições financeiras.

 

ICC


O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) é apurado mensalmente pela FecomercioSP desde 1994. Os dados são coletados com aproximadamente 2,1 mil consumidores no município de São Paulo. O objetivo é identificar o sentimento dos consumidores levando em conta suas condições econômicas atuais e suas expectativas quanto à situação econômica futura. Esses dados são segmentados por nível de renda, sexo e idade. O ICC varia de zero (pessimismo total) a 200 (otimismo total). Sua composição, além do índice geral, se apresenta como: Índice das Condições Econômicas Atuais (ICEA) e Índice das Expectativas do Consumidor (IEC). Os dados da pesquisa servem como um balizador para decisões de investimento e para formação de estoques por parte dos varejistas, bem como para outros tipos de investimento das empresas.

 

FecomercioSP


AI, o grande desafio para a criatividade humana

 Em um cenário de contratações e gestão de pessoas, que sai ganhando? A produtividade da inteligência artificial ou a resiliência da inteligência emocional? Segundo Tarsia Gonzalez, uma precisa da outra, cada vez mais.


Ninguém pode negar que a Inteligência Artificial chegou pra ficar e está promovendo mais uma revolução no mundo do trabalho. Quem domina a tecnologia está um passo à frente mas, ainda assim, como toda mudança, existem pessoas e empresas inteiras com uma certa resistência aos novos tempos. A grande questão, pra todo mundo, é: a IA pode tomar o lugar das pessoas?

Segundo Tarsia Gonzalez, mais de 30 anos de trabalho com pessoas e processos, consultora de sucessão e preparação de sucessores, a resposta é um enfático não. “Implementar tecnologia e inovação é necessidade urgente dos novos líderes”, explica ela, “mas desenvolver a inteligência emocional para lidar melhor com um mundo hiper conectado também é”.

Ela complementa: “necessitamos de líderes disruptivos, que motivem seus liderados para a grande importância da inovação e da implantação inegociável da inteligência artificial para garantir que a criatividade humana se desenvolva em alta performance”. Segundo ela, cada vez mais, uma inteligência vai precisar da outra, em um ciclo de interrelação.

Tarsia lembra que, por isso mesmo, soft skills são mais importantes do que currículo na hora de contratar. “Habilidades relacionadas a função são facilmente aprendidas , mais uma boa comunicação, uma liderança inspiradora, flexibilidade nas negociações, saber motivar toda a equipe e, principalmente, ser criativo nas soluções de problemas é primordial .

“A IA veio facilitar processos, mas jamais vai superar a interação humana, somos os únicos que temos emoções, não apenas informações”, lembra ela, que enfatiza: “o futuro do RH é, certamente, ter mais tempo para desenvolver as pessoas, por meio da inteligência emocional, para que elas possam lidar com um número maior de informações sem ansiedade e com sabedoria”.

A ideia é sermos humanos, mas com alta capacidade de integrar inovação. “A IA traz uma nova forma de atuação da área de pessoas dentro das empresas. Com o aprendizado da inovação, teremos que focar no desenvolvimento emocional, nos valores, no que motiva realmente o ser humano a ser mais criativo em suas decisões”, explica Tarsia. “Todos nós precisaremos a nos dedicar aprender a conviver com a tecnologia, como foi com o celular e tantos outros aplicativos e sistemas , mais o olho no olho e a escuta ativa por parte dos gestares jamais será substituída”, complementa.

A gestora revela: “o que mais me chama a atenção é que como a IA pode ser uma forma de DESAFIAR o ser humano em geral a sair do óbvio e se tornar mais disruptivo e brilhante, literalmente. A tecnologia pode ser um gatilho para termos surpresas do que apenas o homem pode desenvolver, utilizando sua inteligência e seu emocional para criar soluções inéditas”.

 

Tarsia Gonzalez - Psicóloga Comportamental e Mentora com mais de 30 anos de experiência em gente e gestão. O trabalho de Tarsia Gonzalez tem foco em Governança, Sucessão, acordo de acionistas e conciliação de conflitos. É Conselheira Grupo Transpes, uma das mais sólidas empresas do setor de transportes do país, e do InovaBh, primeiro projeto em forma de Parceria Público Privada (PPP) em Educação do Brasil.
https://www.instagram.com/tarsiagonzalez/
tarsia@transpes.com.br

 

Fraternidade sem Fronteiras precisa de médicos para atendimentos aos refugiados no Malawi



As vagas são para a caravana da saúde ao Projeto Nação Ubuntu, em setembro

 

A Organização humanitária Fraternidade sem Fronteiras (FSF) está com vagas abertas para profissionais da área da saúde que quiserem participar da caravana de saúde para o Projeto Nação Ubuntu, no Malawi - África, dos dias 20 de setembro a 04 de outubro de 2023. 

“Para a caravana da saúde temos uma grande necessidade para a participação de médicos que podem ser de qualquer especialidade, incluindo pediatras, ginecologistas, clínicos gerais, dermatologistas…Também podem participar dentistas e enfermeiros. No projeto temos condições de organizar o trabalho de até 50 profissionais para os atendimentos”, explica Isabel Nascimento, médica e coordenadora da caravana de saúde da FSF. 

O Projeto Nação Ubuntu está ao lado do Campo de Refugiados Dzaleka com mais de 50 mil pessoas sem nenhum acesso à estrutura de saúde, não existe clínica e nem hospital por lá. Os refugiados que vivem ali  têm na FSF o apoio para buscar os cuidados com a saúde e tratar as doenças. Os principais casos para atendimentos são de doenças respiratórias e de queimaduras porque eles cozinham no  forno a lenha, quadros infecciosos, doenças de pele, parasitológicas e sexualmente transmissíveis, hipertensão e diabetes.

“As caravanas são sempre de muita esperança e amor para atender populações com tantas e diferentes necessidades”, resume Isabel.

 

Caravanas da Fraternidade sem Fronteiras: é vivenciar uma experiência fraterna ao viajar para conhecer de perto os acolhidos, colaboradores e o dia-a-dia nos centros de acolhimento dos projetos da FSF. As caravanas são organizadas com a participação de padrinhos/madrinhas voluntários para Moçambique, Madagascar, República Democrática do Congo e Malawi, na África e para o Estado de Roraima, no Brasil. Para participar é preciso ser madrinha ou padrinho de um dos projetos da FSF e ter mais de 18 anos. Todos os custos da viagem são de responsabilidade do caravaneiro.


Mais informações e inscrições:  https://www.fraternidadesemfronteiras.org.br/destino-caravanas/ 

Laureane Schimidt - assessoria de imprensa FSF


Brasil volta a bater recorde de processos concluídos de adoção

Apesar de conquistas recentes, país ainda enfrenta grandes desafios; e-book "15 Lições de Uma Adotada" foi escrito por Lisandra Barbiero para facilitar a adaptação à nova vida


O Brasil voltou a bater recorde de processos de adoção concluídos no Brasil em 2022, quando 4.115 menores foram oficialmente adotados, segundo o Sistema Nacional de Adoção e Acolhimento (SNA) do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). O recorde anterior, de 2021, era de 3.893 crianças adotadas. O levantamento do SNA começou a ser realizado em 2015. A maioria dos adotados em 2022 tinha entre 2 e 4 anos de idade, 26% do total, ou 1.060 crianças, e apenas 195 eram adolescentes com mais de 14 anos, 5% do total. Segundo os dados do SNA, 46% das crianças adotadas em 2022 eram pardas, 40% brancas e 11% pretas.  

Apesar de conquistas recentes, como a digitalização de processos e consultas virtuais, a adoção no Brasil ainda enfrenta grandes desafios relacionados à burocracia e morosidade. Após concluído todo o processo, o maior desafio é a adaptação da família à nova rotina. Tabus, estigmas e preconceitos ainda fazem parte do cotidiano de crianças adotadas, afirma a servidora pública federal, especialista em neurociências do comportamento, pós-graduada em Educação Infantil e escritora, Lisandra Barbiero.  

Adotada aos 7 meses, Lisandra tem se dedicado à produção de livros sobre o tema para suprir uma grande lacuna no mercado. “Há pouca literatura sobre adoção no Brasil e ainda há muitos estigmas marcando a vida dos adotados”, afirma. Ela escreveu três livros e um e-book para trazer reflexões e estimular a adoção. O e-book “15 Lições de Uma Adotada”, trata justamente de dicas para facilitar o processo de adaptação a uma nova vida e composição familiar. 

Lisandra explica que o livro é baseado no que aprendeu ao compreender sua condição de adotada. “Às vezes a gente perde muito em não observar certos detalhes, recortes da nossa vida. Quando eu parei para observar esses recortes importantes, tudo mudou. Entendi que saí de uma família, fui inserida em outra e ali fui socializada. Escrevi o e-book principalmente para os adotados, mas ele ajuda também os pais”, afirma.

 

Direito à verdade 

No e-book, ela mostra como ressignificou a adoção para moldar-se como pessoa, na forma de construir sua família e de ter amizades. Entre as 15 lições que aprendeu desde que descobriu ter sido adotada, aos 7 anos de idade, a mais importante é o direito à verdade. Lisandra descobriu a adoção ao confrontar a mãe porque se viu diferente dos demais membros da família nos porta-retratos espalhados pela casa. Na época, há 30 anos, conta que se sentiu especial quando a mãe disse que ela não tinha sido gerada na barriga, mas no coração.  

Ao contar a novidade na escola, a escritora foi vítima de preconceito e bullying. “Os colegas disseram que eu tinha sido encontrada no lixo, que ninguém me quis, que nunca havia sido amada, que era feia e pobre”, lembra a escritora. Ela comentou que precisou de muitos outros  anos para ressignificar sua adoção. “A primeira lição do e-book é o direito à verdade. Minha mãe, quando conversei com ela sobre adoção, mentiu três vezes e em todas elas matou meus pais biológicos porque ficou com medo de perder o status de mãe. Ela também não sabia como lidar. A verdade é fundamental porque a história pertence à criança, por mais difícil que seja para os pais. É comum pessoas revoltadas devido à maneira como descobriram que foram adotadas”, explica.

Outra lição importante é não conviver com  pessoas tóxicas. “Encontramos pessoas na vida que querem nos diminuir, colocar para baixo. Eu nunca me senti abandonada, rejeitada ou não amada. O adjetivo é respeito”, ensina Lisandra. Ela entende que foi doada por uma pessoa que não teve condições de ficar com ela. Conta que chegou a se interessar pelos pais biológicos na adolescência, mas não quis conhecê-los porque cresceu bem resolvida com a adoção. 

 

Minha família 

“Até porque minha adoção foi muito bem feita. Sempre me senti amada pela família. Não precisei buscar amor, não tive a carência de buscar em outra família o que sempre tive em casa. Tenho minha família, mãe, pai, irmãos. Minha única família”, afirma. Segundo ela existe o estigma social de não legitimar as crianças adotadas e isso acaba interferindo na vida dessas crianças.  

“Há muitas pessoas adotadas buscando terapias, tristes, que não se sentem acolhidas. E os pais querem acolher. Mas elas usam adjetivos errados. Quando olhamos nossa adoção temos que enxergar o que tem de bonito na história, assim, temos meios para percebê-la com mais amor. Com isso, a adoção deixa de ser um peso”, alega Lisandra.  

No seu primeiro livro, “Não Nascemos Filhos, Nos Tornamos: o amor na adoção sempre vencerá o medo do abandono e do desamor”, ela trata justamente dessa questão. Defende que toda criança, consanguínea ou não, percorre o mesmo processo para se tornar filho, que passa pela convivência diária com a família, pela decisão dos pais de amar, acolher e cuidar dessa criança.  

Lisandra também é autora de outros dois livros infantis, “A Incrível Descoberta de Aninha”, volumes 1 e 2, sobre uma criança adotada que descobre de maneira amorosa o que é ser filha de coração e o que significa passar por esse processo. “Os livros mostram que adoção  é amor e respeito, que os pais a amam porque é filha e a respeitam por ela fazer parte da família. Quero que mais crianças tenham oportunidade de terem orgulho da sua história, da sua origem, de se sentirem amadas e respeitadas pela sua família”, comenta. 

 

Serviço

E-book “15 Lições de Uma Adotada”

Disponível  no site https://www.amazon.com.br/15-Li%C3%A7%C3%B5es-uma-Adotada-equil%C3%ADbrio-ebook/dp/B0C4C34KTY/ref=mp_s_a_1_1?crid=WGTL1Z5EK0UH&keywords=15+li%C3%A7%C3%B5es+de+uma+adotada&qid=1683677011&sprefix=15+li%C3%A7oes+de+uma+adotada%2Caps%2C406&sr=8-1

 



Lisandra Barbiero - Servidora pública federal, jornalista e escritora. Especialista em neurociências do comportamento e pós-graduada em Educação Infantil. Membro do Grupo de Trabalho de Afinidade e Raça do Senado Federal. Lisandra tornou-se filha pela adoção aos sete meses de vida. Escreveu quatro livros com o tema adoção no Brasil. A autora, no livro que será lançado em maio " Não Nascemos Filhos, Nos Tornamos!" apresenta um novo conceito que envolve diferentes tipos de violência denominado bullying adotivo. É pesquisadora do assunto no País e mentora do primeiro curso de adoção voltado para as questões emocionais, psicológicas e educativas sob a ótica de quem viveu na prática o sentimento de ser acolhida. Acredita que a adoção é um caminho para a construção de laços afetivos e um meio sólido de amor capaz de proporcionar mudança de vida para milhares de crianças e adolescentes que esperam ansiosamente para desfrutar do aconchego de um lar e de ter o direito constitucional à convivência familiar e comunitária garantidos.


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