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quarta-feira, 2 de agosto de 2023

Inteligência artificial a favor da educação: plataforma integra ChatGPT em suas soluções para aprimorar avaliações

 Ainda objeto de estudo de especialistas, as Inteligências Artificiais podem ser um recurso eficiente na educação, se utilizadas corretamente; especialista de desenvolvimento de negócios da startup francesa TestWe conta como tem sido possível o trabalho

 

As inovações tecnológicas no mundo digital, principalmente aquelas que envolvem as Inteligências Artificiais (IAs), estão muito presentes e suscitam múltiplas questões. Algumas delas estão relacionadas ao mercado de trabalho, por exemplo, de que forma elas podem ajudar a otimizar processos em diferentes áreas. Para além das dúvidas, há uma certeza: é fundamental que as empresas passem por atualizações e estejam atentas às inovações em prol do seu público. 

De acordo com o levantamento “Global AI Adoption Index 2022”, elaborado pela IBM, mais de 40% das empresas brasileiras conseguiram implementar alguma inteligência artificial de forma efetiva em seus serviços. Além disso, entre as empresas presentes no estudo, 39% delas tomaram a decisão de acrescentar uma IA em suas soluções, pensando na redução de custos e na automatização de processos. 

Seguindo a tendência do mercado, a TestWe, referência europeia em certificações online e serviços de RH, atuante também no Brasil, resolveu utilizar ferramentas do ChatGPT em suas soluções de plataformas de avaliação à distância. 

Rafaela Manes, diretora de desenvolvimento de negócios no Brasil e em Portugal da startup francesa, usa o contexto da empresa para ilustrar a necessidade das instituições de se aterem às inovações tecnológicas. “No caso da TestWe, trabalhamos com educação, que é um segmento em constante movimento e no qual a tecnologia pode fazer grandes mudanças e evoluções. Portanto, é mais do que necessário que as instituições sigam esse caminho e se adaptem às novidades”, afirma. 

Nesse sentido, surge a necessidade de as empresas aproveitarem, da melhor maneira possível, os novos recursos oferecidos pela tecnologia de uma maneira inteligente, pensando no benefício próprio e no de seus clientes. Contudo, vale ressaltar que nem todas as instituições deveriam integrar novas funcionalidades apenas para seguir o mercado, pois, nesse momento, essa tecnologia corre o risco de uma implementação mais estética do que realmente eficaz. 

Além disso, a diretora acredita que quando as IAs foram introduzidas, muitos artigos no cenário da educação focaram no lado “negativo” delas, passando por aspectos como fraude ou o “fácil” acesso às informações, o que resultou em uma atmosfera de medo em torno da tecnologia, impedindo usos benéficos da ferramenta. “Com o tempo, as empresas e as instituições começaram a prestar atenção nos benefícios, que são diversos, podendo ajudar tanto os professores, quanto instituições e até mesmo os alunos”, conta.

 

Bom uso da tecnologia 

De acordo com Rafaela, a funcionalidade de assistência virtual integrada na TestWe permite que os professores criem provas de forma simples. Basta o professor detalhar o seu pedido citando, por exemplo, quantas questões estarão na avaliação e a dificuldade de cada uma delas. 

Além disso, o docente pode fornecer um conteúdo específico, caso queira um item criado a partir de um assunto especializado. Após o processo, diversas questões serão criadas e será possível selecionar quais serão importadas para a prova. Depois da validação, em poucos minutos, a prova estará criada. 

Outra parte do processo da prova online otimizada é o momento da correção. Os professores, uma vez que já tenham recebido os resultados dos participantes, poderão igualmente utilizar a assistência virtual para efetuar a verificação das questões abertas. “A ideia é que uma primeira correção com notas e comentários seja realizada pelo assistente virtual para facilitar o processo e economizar tempo. Em seguida, o professor irá revisar e validar a correção final”, explica a diretora.

 

TestWe


Open Finance: como a tecnologia auxilia na gestão financeira?

Não há como negar os constantes avanços que o sistema financeiro vem passando. Se antes, tínhamos que ir em agências físicas para realizar transações, atualmente, esse processo é feito na palma das mãos e em qualquer lugar. Contudo, mesmo diante de um cenário de transformação que atravessa o setor, dúvidas e incertezas ainda fazem parte dessa jornada, principalmente, com a atual fase do Open Finance, que vem causando divergências entre especialistas.

O Open Finance nada mais é do que o sistema pelo qual clientes de produtos e serviços financeiros podem autorizar o compartilhamento de seus dados entre as diferentes instituições bancárias autorizadas pelo Banco Central. Na prática, essa é uma versão mais abrangente do Open Banking, mas que possui, para além das operações tradicionais, outras funcionalidades como câmbio, credenciamento, investimentos, seguro e previdência.

Entretanto, mesmo diante das diversas possibilidades que o sistema prevê, sua adesão ainda não ganhou a força esperada. De acordo com a “Pesquisa de pagamentos Brasil 2023”, realizada pela consultoria McKinsey, apenas uma em cada três pessoas compartilharam os dados em Open Finance. Tal apontamento mostra o cenário desafiador que o sistema financeiro no país enfrenta.

Afinal, o Brasil possui uma ampla concentração bancária em instituições tradicionais e, tendo em vista o alto crescimento do movimento de fintechs no país, tais bancos sentem-se ameaçados em perderem seus clientes – o que os inibe de apresentarem soluções que podem ser utilizadas de comparativos entre as vantagens de seus serviços, os fazendo serem resistentes quanto a integração de novas ferramentas.

Por outro lado, os clientes também refletem a outra parcela que expressa alta resistência. A falta de confiabilidade em novos recursos é reflexo do baixo investimento e acesso à educação financeira com estes usuários. Assim, eles sentem-se seguros apenas quando sabem que estão utilizando uma ferramenta que tenha uma instituição renomada por trás, como foi o caso do PIX, que teve uma ampla adesão uma vez que o Banco Central é a organização que o administra.

O que vemos agora com o Open Finance que, praticamente, engatinha rumo a sua consolidação, nada mais é do que um forte exemplo dos desafios que afligem a eficiência da gestão financeira no país. Até porque, a falta de padronização de dados, bem como as exigências e complexidades que englobam o sistema tributário brasileiro, trazem à tona uma gama de obstáculos que impedem avanços significativos e contribuem para a criação de receios.

Isso tudo, sem falar das organizações. Afinal, à medida que o sistema financeiro atravessa por mudanças, as empresas precisarão também se adaptar e buscar métodos eficazes que auxiliem para uma gestão assertiva, mesmo em meio a um cenário de imprevisibilidades. E, quanto a isso, a tecnologia sempre será um agente auxiliador.

Considerando que a nova fase do Open Finance irá abranger seguros e investimentos, o meio corporativo também precisará estar atento quanto as novas projeções de mercado, o que reforça a necessidade de ter em dia a gestão financeira. Neste aspecto, contar com o apoio de uma ferramenta destinada a gerir as transações bancárias, tendo integrado diversas instituições bancárias com a chegada de novos recursos, além de trazer maior versatilidade e abrangência as operações, também irá auxiliar que os dados produzidos pela organização sejam administrados de forma segura e transparente.

Entretanto, é errado pensar que ter em mãos um sistema robusto irá solucionar todos os desafios pela frente. Antes de aderir uma ferramenta, é primordial avaliar se ela tem a capacidade de ser aderida na corporação, bem como se poderá ser acessada e administrada a qualquer hora e lugar, garantindo os princípios de automação, integração entre sistemas e gestão.

Certamente, pôr em prática essas ações não é algo simples, ainda mais considerando que tais mudanças acontecem em meio ao surgimento de novas criações no mercado. Por isso, contar com o apoio de uma consultoria especializada é um fator importante para destacar aquilo que, de fato, é relevante para a organização, a guiando para o processo de tomada de decisão assertivo.

O Open Finance mostra o avanço das operações financeiras que deverão seguir a tendência de serem realizadas fora do total controle dos monopólios. Especialistas divergem acerca das desvantagens desse recurso sobressaírem aos seus benefícios propostos, porém, a resistência as mudanças jamais será a solução, uma vez que estar aberto ao novo sempre será o melhor caminho para a transformação.



Gilberto Bueno - consultor de sistemas do Grupo Skill.

https://gruposkill.com.br/


Hora de ir às compras: confira 4 dicas para economizar no mercado

Divulgação
Segundo levantamento, 90% dos brasileiros notaram aumentos nos preços; CEO do market4u lista macetes para economizar


Conforme o  relatório “Consumer Pulse”, divulgado pela Bain & Company em janeiro, entre o final de 2022 e o começo deste ano, 90% dos brasileiros perceberam aumento nos preços e 85% afirmaram que estão reduzindo, ou pretendem reduzir o valor gasto nas despesas. Neste cenário, Eduardo Córdova, CEO do market4u, rede de mercados autônomos que atua dentro de condomínios comerciais e residenciais, lista quatro dicas para quem quer economizar no mercado. Confira:


1.Defina objetivos e analise opções 

Embora a maioria das pessoas pense diretamente no valor dos produtos quando o tema é redução de custo, o preço das mercadorias em si não é a única coisa que deve ser levada em consideração na hora de economizar. Por isso, o CEO do market4u destaca a importância dos consumidores definirem os objetivos das compras e analisarem as opções. “Atualmente, a economia não está necessariamente relacionada apenas aos montantes de quanto valem os produtos, pois o cliente pode optar por economizar tempo, combustível ou, ainda, experiência. Neste aspecto, é interessante estudar as alternativas de lojas que existem no mercado como, por exemplo, atacarejos, mercado premium, ou mesmo o mercado autônomo, para que seja escolhido o modelo mais adequado e que atenda as necessidades do consumidor”, explica Córdova.


2. Faça um planejamento 

A variedade de produtos e as novas soluções que estão disponíveis nas grandes varejistas são sedutoras e podem, facilmente, induzir o consumidor a aumentar a lista de mercadorias que serão adquiridas. Desta forma, Córdova aconselha: “Além da boa e velha lista de compras, antes de ir até o mercado, verifique a dispensa para determinar somente o que é necessário adquirir, porque com objetivos específicos, fica mais difícil ter a atenção desviada para a compra de produtos que não estavam previstos”.


3. Use os recursos disponíveis ao seu favor 

Além da lista de itens a serem adquiridos e da verificação da dispensa, Córdova destaca que há mais um hábito que pode auxiliar na hora de economizar com as compras: fazer uso de todos os recursos que as redes disponibilizam para os consumidores. Isso porque por meio de ferramentas como cadastros em sites e assinaturas de newsletter, por exemplo, o consumidor pode pesquisar preços dos produtos e ir às compras já sabendo como e quanto vai gastar.


4. Fique de olho em promoções 

Ainda no tópico de recursos disponíveis pelas varejistas, o CEO do market4u chama a atenção para as promoções disponíveis em clubes de compras e aplicativos. “Neste aspecto, um exemplo que eu utilizo bastante é o do próprio aplicativo do market4u, pois, através dessa ferramenta, semanalmente, os nossos clientes recebem diversas promoções baseadas no perfil de consumo, tendo com frequência, acesso aos produtos com uma condição especial”, finaliza Córdova.

 

market4u
https://market4u.com.br/

 

Futebol, sites de apostas e compliance.


O futebol, conhecido como o esporte mais amado e apaixonante do mundo, atrai milhões de fãs que vibram com a emoção das partidas, torcendo por seus times favoritos e celebrando cada gol marcado. Porém, com o crescimento da indústria das apostas online, surge a necessidade urgente de garantir a integridade e transparência nas competições, bem como o “compliance”, um elemento crucial para manter a pureza do jogo e a conformidade interna do time.

No início da semana, ouvimos falar do “Caso Pedro do Flamengo”, que após um ato de insubordinação, acabou por ser agredido dentro do vestiário. O integrante da comissão técnica do flamengo, agrediu atleta subordinado, após o mesmo se negar a participar do aquecimento junto com o time, ocorre que, nota-se a falta de um compliance trabalhista no caso em tela.

Neste cenário, inclui-se os jogos de apostas online, em que o compliance vem para tentar evitar qualquer tipo de fraude, manipulação de resultados e corrupção. Hoje, se tornou comum sites de apostas online, em que, os amantes do esporte, seja para ganhar um renda extra, seja pela mera diversão, apostam nos seus times. Contudo, o que muito se vê, é a manipulação desses resultados, tornando esses sites uma espécie de “caça níquel” que pode ser facilmente alterado em prol do organizador.

Mas o que essas situações têm em comum? Em ambos os casos vemos a importância de um programa de compliance, este define limites legais e éticos a serem seguidos. Garantir que os times de futebol estejam alinhados com as diretrizes do compliance é uma estratégia inteligente para proteger e preservar a reputação, perenidade e integridade do time, podendo minimizar ou até mesmo reduzir riscos, contribuindo para o desenvolvimento sustentável daquilo que é uma paixão.

Assim, percebe-se que no mundo do futebol, a necessidade do Compliance transcende o time, alcançando também o público. Dessa forma, assegura-se que os resultados dentro de campo sejam fruto do talento, treinamento e do esforço dos atletas, e não de influências externas.

Além disso, o compliance contribui para a proteção dos próprios atletas, que podem se tornar alvos de abordagens ilegais, dentro e fora do estádio. Mantendo o time em conformidade, os esportistas são resguardados de pressões indevidas e desnecessárias.

Assim, o compliance em futebol é uma fascinante jornada que nos leva a refletir sobre a importância da ética e da responsabilidade no cenário esportivo contemporâneo. A preservação da integridade do time e das apostas online é um dever de todos os envolvidos, desde os funcionários, os atletas, os torcedores, os administradores da competição e os sites de apostas. Juntos, podemos garantir que o jogo continue sendo uma paixão saudável e justa, mantendo vivo o espírito esportivo que encanta o mundo inteiro.


Confira: inscrições abertas para cursos profissionalizantes gratuitos no DF

Ao todo são mais de 350 vagas para os projetos Segunda Chance, Nos Bastidores e Canal Legal. Saiba como se inscrever

 

Para quem quer se qualificar gratuitamente, o momento é esse. O Distrito Federal está com três cursos gratuitos, somando mais de 350 vagas. Segunda Chance, Nos Bastidores e Canal Legal são cursos que trazem ótimas oportunidades para quem quer se capacitar em diversas áreas como fotografia, informática básica, cultura e produção cultural. 

Capacitar as pessoas por meio de atividades formativas e fortalecer os vínculos interpessoais estão entre os pilares principais do Segunda Chance, que ocorre a partir de 14 de agosto, ao lado da Administração do Paranoá. Atendimentos psicossociais e oferta de cursos para DJ, Fotografia e Informática Básica, além de palestras introdutórias, integram a programação do projeto. O projeto é resultado de uma parceria entre a Associação Luta Pela Vida com o Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania. 

Já a Time Eventos Ltda lançou o projeto "Nos Bastidores - Oficina de iluminação cênica". Realizado com recurso do Fundo de Apoio à Cultura do Distrito Federal (FAC), a iniciativa tem como objetivo capacitar os participantes para atuarem no universo luminotécnico. O público alvo do projeto são iluminadores, técnicos, operadores e assistentes de iluminação e luz, produtores, estudantes e demais interessados. Ao final da oficina, espera-se que os participantes estejam familiarizados com as noções e os termos técnicos fundamentais do universo da iluminação cênica. O curso será ofertado no Espaço Cultural Renato Russo. 

E não para por aí. Uma outra opção de capacitação é o projeto Canal Legal, que consiste em uma capacitação profissional online sobre o ciclo de produção cultural. O projeto é composto por três cursos sobre funções extremamente importantes para o fomento de projetos culturais no Distrito Federal, sendo eles de “Recepcionista”, “Backstage (roadie)” e “Libras”, cada um com 40h divididos em 10 aulas. O curso acontecerá de 29 de agosto a 29 de janeiro de 2024 e o aluno pode fazer no seu ritmo.
 

Inscrições 

As inscrições do Segunda Chance podem ser realizadas por meio do link disponível na bio do Instagram (@segundachancedf). Aberto para a comunidade e com foco nos jovens, o curso é gratuito. Ao preencher o formulário de inscrição é preciso que o aluno indique qual curso tem interesse em participar e inserir algumas informações pessoais para a realização do cadastro.  

As inscrições para quem deseja participar do Nos Bastidores são gratuitas e podem ser realizadas pelo link do formulário, disponível na página do projeto no Instagram (@nosbastidoresdf). Para participar, os interessados devem ter no mínimo 16 anos. No momento da inscrição, é necessário enviar uma breve apresentação por escrito com justificativa de participação na oficina e autorização de pais e/ou responsáveis, no caso de participante menor de idade. Já o projeto Canal Legal também conta com inscrições gratuitas que podem ser realizadas pelo site.
 

Serviço: 

Projeto Segunda Chance
Onde: Paranoá (ao lado da Administração)

Quando: A partir de 14 de agosto
Inscrições: Pelo formulário disponível no link

Mais informações: @segundachancedf

Informações: (61) 99325-2216

 

Planejamento sucessório: como a Reforma impacta o ITCMD?

Não foram poucos os pontos de discussão ressaltados no novo relatório da reforma tributária. Mesmo ainda na dependência da aprovação pelo Senado Federal, não há como postergar a análise de propostas extremamente importantes que, caso aprovadas, trarão mudanças significativas que precisam ser compreendidas, desde já, pelo mercado. Esse é o caso do Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação (ITCMD) – o qual, caso o texto venha a ser aprovado, passará por mudanças importantes, especialmente com a implementação da progressividade – que já é aplicada por alguns Estados. Neste cenário, aqueles que não se atentarem à importância de um planejamento sucessório com a devida orientação jurídica, possivelmente suportarão uma maior carga tributária no futuro.

O tema não é novo, mas gera profundo debate, especialmente pela baixa alíquota incidente sobre heranças e, na maior parte dos casos, ausência de progressividade. Em um levantamento feito pela Tax Foundation, verificou-se que a alíquota média dos países da OCDE é de 15%, quase o dobro da alíquota máxima vigente no Brasil (8%). Em alguns países, como Japão, França e Coreia do Sul, a tributação da herança supera o patamar de 40%, mas também é verdade que em países como Austrália, Canadá, Israel, México e Portugal, sua alíquota é zero.

Percebe-se também a existência de variações de alíquotas dentro do Brasil, considerando ser este um imposto estadual. O Estado de São Paulo apresenta uma alíquota fixa de 4%, enquanto, no Rio de Janeiro, ela transita entre 4 e 8% a depender do montante a ser transmitido, privilegiando a progressividade. Um dado importante é que, na regra vigente, o ITCMD – no caso de bens móveis – é devido para o Estado em que se processar o inventário, fato que permite ao contribuinte se planejar para reduzir sua tributação.

Apesar de não ser o principal objetivo, o atual projeto de Reforma Tributária – originalmente para discutir a tributação do consumo – avançou sobre o ITCMD, com o propósito de revisitar algumas das questões que comentamos.

O primeiro ponto de destaque no novo texto está no fato de que, se aprovado, o ITCMD passará a ser, obrigatoriamente, progressivo, de forma similar com o que é visto no Imposto de Renda (IR). Como resultado, quanto maior a herança, maior a alíquota, o que elevará, efetivamente, a tributação sobre os valores mais altos.

A título de exemplo, e tomando por base as alíquotas vigentes, o novo formato permite que doações ou heranças elevadas, como no valor de 10 milhões, recebam alíquota de 8%, enquanto montas menores como, por exemplo, de 100 mil, recebam alíquota de 1%. Apesar de diversos estados já aplicarem esta equivalência, a aprovação do relatório a tornaria obrigatória para todos – o que, na visão de muitos, acabaria forçando os Estados a adotarem o teto de 8% para obter maior flexibilidade nas faixas de progressividade.

Também foi incluída na proposta a questão que retira a possibilidade de o contribuinte arbitrar o Estado que ficará com o ITCMD para bens móveis e títulos de crédito devidos, eis que, se mantido o novo texto, o imposto relativo à esses bens passa a ser devido ao Estado em que o de cujos era domiciliado e não mais para o local onde o inventário for processado.

Outro ponto bastante interessante se refere à possibilidade de tributação nas heranças e doações advindas de residentes no exterior. Essa hipótese, que atualmente é vedada diante da ausência da edição de Lei Complementar disciplinando a matéria, passa a ser autorizada caso o projeto seja aprovado, podendo gerar, inclusive, hipóteses de dupla tributação com o país de origem da herança.

Uma novidade bastante interessante presente no projeto é a isenção do ITCMD nas doações realizadas às instituições sem fins lucrativos com finalidade de relevância pública e social, inclusive as organizações assistenciais e beneficentes de entidades religiosas e institutos científicos e tecnológicos.

Esse ponto é interessante porque viabiliza ao contribuinte a possibilidade de destinar seus recursos para aplicação em causas de sua afinidade em detrimento do pagamento do tributo que acaba sendo gerido pelo governo, cujos objetivos podem ser diferentes do pretendido pelo doador.

Por fim, é importante destacar que, caso a mudança seja de fato aprovada no Congresso Nacional, a regra deverá observar o princípio da anterioridade em seus dois prismas – eficácia apenas no ano seguinte com período mínimo de 90 dias – abrindo uma janela de oportunidade para que seja feito um planejamento sucessório correto, visando o menor ônus tributário possível frente ao eventual aumento da alíquota em todo o território. 



Felipe Dias - sócio e head da área tributária no Arbach & Farhat Advogados


Arbach & Farhat Advogados
https://arbachefarhat.com.br/

Sociedade entre pais e filhos

Parceria nos negócios envolve tolerância e amor

 

A importância da figura paterna no núcleo familiar é comemorada há mais de quatro mil anos, com registro do que seria o primeiro cartão de Dia dos Pais, esculpido em argila, encontrado na Babilônia. A tradição vem atravessando gerações - e civilizações - e todo segundo domingo de agosto, no Brasil, é destinado a agradecer a existência desses importantes personagens e desejar votos de vida longa e saúde.

Algumas relações entre pais e filhos são de tanta afinidade e proximidade que acabam se tornando, também, uma sociedade no mundo dos negócios. A parceria, além de fortalecer os laços, gera empregos e movimenta a economia do país. Empresas familiares, geralmente micro ou pequenas, são responsáveis por 62% dos empregos gerados e 27% do PIB nacional, segundo dados do Mapa das Empresas do Ministério da Economia.  

A seguir, histórias inspiradoras de pais que são sócios dos filhos no mundo das franquias:


“Eu sou o drone e o meu filho é o gestor”

Pai de quatro filhos, o médico José Antonio Yabar Sanchez, de Tangará da Serra, Mato Grosso, abraçou a ideia de Piero Yabar Sanchez, um dos seus filhos, de ter uma escola. As dúvidas, no começo, eram inúmeras, pois a dupla não tinha a mínima ideia de como e por onde começar. As pesquisas levaram pai e filho a acharem no modelo de negócio da franquia uma boa pedida para realizarem o sonho de empreender. 

Depois de muitas pesquisas, Piero conheceu o Instituto Gourmet - maior rede nacional de franquia especializada em cursos profissionalizantes na área da gastronomia no Brasil – que parecia se encaixar no que estavam buscando. Tomaram a decisão de forma conjunta e complementar, cada um com o seu jeito próprio de ser – incluindo as teimosias de ambos – fazendo a sociedade acontecer, com muita dedicação, carinho e respeito entre os dois.  A dupla, inclusive, está a caminho de implantar uma unidade da franquia na cidade de Cuiabá.

“ O meu papel na empresa é o de um drone, vendo tudo do alto; o do meu filho é o de gestor”, conclui o orgulhoso pai.

 

Pai e filho, sócios e parceiros  

Dizem que filho de peixe, peixinho é. O publicitário Hugo Silva Santos Junior, 63 anos, se surpreendeu quando um dos seus filhos, Hugo Silva Santos Neto (Hugo Neto), lhe propôs que abrissem uma franquia juntos. “Estava aposentado, não pensava mais em trabalhar, fiquei cinco anos aproveitando a ‘juventude’ e recusando propostas de trabalho”, diz Hugo Júnior, o pai. “Aí surgiu uma oportunidade em uma escola de programação e robótica, na área de marketing e comercial e eu a encaminhei para o meu filho, mas ele me respondeu: ‘por que não compramos uma franquia e você volta a trabalhar?’”.

Depois de muita conversa em família, decidiram abrir, juntamente com um sobrinho de Hugo Júnior, uma unidade da franquia SuperGeeks – primeira escola de programação e tecnologia, com cursos que podem ser feitos a partir dos cinco anos de idade. Na franquia, que fica na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, a funções são perfeitamente delimitadas, de acordo com o ponto forte de cada um: Hugo Neto, o filho, atua na área de administração e marketing; o pai, na área comercial (parcerias, contratos e gestão de leads) e de gestão do cotidiano da escola.

Sobre qual o maior desafio em ser sócio do filho, Hugo Júnior é enfático: não levar problemas de trabalho para a relação em família.  “Em hipótese alguma podemos confundir comportamentos ou atitudes profissionais com as relações pessoais. Porém, pela nossa trajetória profissional distinguimos bem isso. Podemos discordar no trabalho. Mas, nada poderá atrapalhar o nosso convívio pessoal e familiar. E vice-versa”, relata.

O empresário conclui dizendo que confiar no trabalho do filho e acompanhar a sua evolução diária como executivo de primeira linha, é um privilégio para poucos.

 

Conflito de gerações

Edson Miyazaki, 67 anos, não hesitou quando o filho, Allison Miyazaki, sugeriu que investissem num negócio próprio. Como estava aposentado e com bastante tempo livre, estava em busca de uma ocupação e a ideia de abrir uma franquia veio bem a calhar. A escolhida foi a SuperGeeks, onde poderiam unir as experiências e know-how.

Usando a experiência adquirida em muitos anos de trabalho em uma indústria automobilística, Edson é responsável pela parte administrativa do negócio; Allison cuida de toda a parte comercial e pedagógica.

Os desafios, para ambos, são constantes, envolvendo conflitos de gerações. Como nenhum dos dois tinha tido experiência como empreendedor, tiveram que aprender juntos, principalmente a entender o ritmo, bastante diferente, de cada um.

Allison se orgulha da dedicação do pai no negócio e, apesar de terem perfis divergentes, tentam evitar que isso se reflita na relação fora da empresa. “Ainda estamos aprendendo como separar isso” conclui o filho. 


Instituto Gourmet
https://institutogourmet.com/

SuperGeeks
https://supergeeks.com.br/


O cinema e o universo cripto: cinco indicações de filmes e um bônus

A tecnologia de blockchain e as criptomoedas revolucionaram o mercado financeiro. Dos investidores mais experientes aos novatos, é inegável o potencial econômico das moedas digitais.

Mas a verdade é que, se por um lado os criptoativos já provaram o seu valor para o mercado financeiro, por outro continuam sendo um mistério para a maioria das pessoas.

Por isso, se você está buscando se atualizar e entender melhor esse fenômeno, e quer fazer de maneira divertida, está na página certa! A BlockBR trouxe cinco dicas imperdíveis de filmes e documentários sobre o universo cripto. Prepara a pipoca e o sofá de casa porque o cinema vai começar!


5. Cryptopia: Bitcoin, Blockchains e o Futuro da Internet (2020)

Cinco anos após seu primeiro documentário sobre bitcoin, o premiado diretor Torsten Hoffmann nos traz um curso intensivo sobre o mundo das criptomoedas, blockchains e web 3.0, revisitando os egos e os escândalos em torno dessa tecnologia tão controversa.


4. Bitcoin Big Bang (2018)

Quando 850 mil bitcoins - meio bilhão de dólares - desaparecem do Mt. Gox, em Tóquio, seu não-convencional CEO, Mark Karpelés, é preso. Depois de um ano, ele finalmente foi libertado por falta de provas. Mark Karpelės agora está livre e quebra seu silêncio.


3. Bitcoin: O fim do dinheiro como nós conhecemos (2015)

O filme esclarece o tema em volta da moeda criada em 2009 por um desconhecido, e que tem se mostrado de grande importância no cenário econômico internacional, prometendo até mesmo o fim dos bancos e o início de uma revolução mundial.


2. Banco ou Bitcoin (2016)

Bitcoin é a invenção mais perturbadora desde a internet, e agora uma batalha ideológica está em curso entre uma orla utópica e o capitalismo. O filme mostra os jogadores que estão definindo como essa tecnologia vai moldar nossas vidas.


1. The Rise and Rise of Bitcoin (2014)

Um programador de computador torna-se fascinado pela bitcoin ou moeda digital. Esse documentário ajuda a ilustrar o impacto social e político da primeira moeda digital global de código aberto.


BÔNUS: Trust Machine: The Story Of Blockchain (2018)

O documentário explora a evolução global da tecnologia blockchain e questiona por que ela é condenada e louvada por diferentes organizações importantes, ou se é apenas uma bolha prestes a explodir.



Cássio Krupinsk - CEO da BlockBR, fintech de digital assets marketplace e investimentos 
e-mail: blockbr@nbpress.com


BLOCKBR - DIGITAL ASSETS INFRASTRUCTURE
www.blockbr.com.br
@blockbr


“Livro de educação financeira ensina jovens como controlar gastos e ganhos “

A escritora Thelma Ribeiro lança seu segundo livro sobre educação financeira para crianças e jovens " Cadê meu dinheiro? ", com ilustração de Carla Rodrigues. O primeiro livro trazia, de forma lúdica, a história do garoto Marlon que foi ensinado pelo avô a importância de guardar dinheiro. Nesse terceiro livro, os leitores, agora com um pouco mais de idade, terão tabelas financeiras simples para controlar gastos e ganhos. O livro é ideal para menores entre 10 a 15 anos. Para a escritora o livro é uma continuidade e uma progressão na educação financeira dos leitores que já leram os primeiros livros.

Segundo a escritora, que é diretora da área internacional da Strong Business School, “Ensinar educação financeira às crianças é de extrema importância pois ao adquirirem habilidades e conhecimentos financeiros desde cedo, os pequenos podem desenvolver uma base sólida para lidar com dinheiro e tomar decisões financeiras responsáveis no futuro. “

O livro lançado, simultaneamente nos Estados Unidos e Brasil, pode ser encontrado na rede Amazon em inglês e português. 

Thelma Ribeiro lista, abaixo, as principais razões pelas quais a educação financeira para crianças é fundamental nos dias de hoje:

1.   Desenvolvimento de habilidades financeiras saudáveis: Ao aprenderem sobre orçamento, poupança, investimento e gerenciamento do dinheiro, os pequenos têm a oportunidade de desenvolver habilidades financeiras saudáveis que as ajudarão a tomar decisões inteligentes ao longo da vida.

2.   Prevenção de dívidas excessivas: A educação financeira pode ajudar a entenderem as consequências de dívidas excessivas e a importância de evitar o endividamento irresponsável no futuro.

3.   Promoção da independência financeira: Ao compreenderem como o dinheiro funciona, as crianças têm maior probabilidade de se tornarem adultos financeiramente independentes, capazes de administrar suas finanças sem depender de outros.

4.   Fomento ao empreendedorismo: O conhecimento financeiro pode estimular a criatividade e o empreendedorismo, ajudando-as a desenvolver ideias de negócios e compreender como administrar suas futuras empresas.

5.   Redução do estresse financeiro: Pessoas com conhecimentos financeiros sólidos estão mais preparadas para enfrentar situações desafiadoras e imprevistos financeiros, minimizando o estresse relacionado às finanças.

6.   Tomada de decisões informadas: Ao aprenderem a fazer escolhas financeiras ainda na infância baseadas em informações e compreensão, estarão melhor equipadas para fazer decisões informadas em relação ao dinheiro no futuro.

7.   Aprendizado de valores e responsabilidade: A educação financeira pode ensinar às crianças a importância do trabalho, da responsabilidade e do respeito ao dinheiro, o que pode impactar positivamente suas atitudes em relação ao consumo e à poupança.

8.   Conscientização sobre a importância da poupança: Ao entenderem o valor da poupança desde cedo, as crianças e jovens podem desenvolver hábitos de guardar o dinheiro que os beneficiarão ao longo da vida.

9.   Preparação para o futuro: A educação financeira prepara os jovens para lidarem com os desafios financeiros do mundo adulto, como planejar aposentadoria, comprar uma casa ou enfrentar emergências financeiras.

10. Redução de consumo irresponsável : Ao ensinar educação financeira a todos ainda na fase infantil, independentemente de sua origem socioeconômica, podemos contribuir para a redução do consumo desenfreado, evitando descartes e colaborando com o planeta .

 

 A escritora ainda afirma que “ensinar educação financeira às crianças é uma estratégia preventiva e proativa para capacitá-las a terem um relacionamento saudável com o dinheiro e alcançarem independência financeira no futuro”.

 

Strong Business School


O papel das agtechs no desenvolvimento do Agro 5.0

A agricultura tem sido uma atividade fundamental para a humanidade ao longo da história. E, nas últimas décadas, temos testemunhado uma transformação significativa no segmento, impulsionada pela tecnologia. Um estudo realizado pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) em parceria com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) identificou que 84% dos agricultores já utilizam ao menos uma plataforma digital, enquanto o levantamento da consultoria 360 Research & Reports registrou que os recursos tecnológicos no setor devem movimentar mais de US$ 8 bilhões até 2026. 

Diante desse contexto, é possível começar a falar sobre a próxima fase da revolução tecnológica na agricultura: o Agro 5.0. O conceito, que tem o intuito de otimizar a produtividade na agricultura, mas sem deixar a sustentabilidade de lado, é caracterizado pelo uso integrado de recursos tecnológicos avançados, tais como Inteligência Artificial (IA), Big Data, Internet das Coisas (IoT), automação, drones e afins, sendo uma evolução dos estágios anteriores do segmento. 

O Agro 1.0 refere-se a uma agricultura tradicional e manual. Em seguida, veio o 2.0 marcado pela mecanização por meio da introdução de máquinas como tratores e colheitadeiras. Já o 3.0 foi impulsionado pela automação e controle eletrônico a partir da adoção de sistemas de GPS e monitoramento remoto, permitindo uma maior precisão das operações agrícolas. Por sua vez, o 4.0 passou a contar com a integração de sistemas, e, consequentemente, com a análise de dados.

Dessa maneira, o Agro 5.0 veio para elevar a atuação estratégica desse mercado a um novo nível. Com o avanço da Inteligência Artificial, os agricultores têm acesso a sistemas de tomada de decisão com base em algoritmos que podem analisar um grande volume de informação, além de fornecer recomendações precisas em tempo real. A IoT é capaz de conectar máquinas, sensores e dispositivos em toda a cadeia produtiva, contribuindo para o aumento da eficácia do monitoramento. 

Aqui, é importante ressaltar que toda essa realidade somente é possível por conta das agtechs - startups que unem a tecnologia ao agronegócio. Segundo dados divulgados pelo Distrito, ecossistema independente de startups, os investimentos em agtechs no Brasil alcançaram a marca de US$ 200 milhões em 2022, o dobro do aporte total registrado em 2021. Na prática, as startups do agro desempenham um papel fundamental na disseminação do Agro 5.0 por meio da implementação de soluções agrícolas inovadoras. Essas iniciativas permitem o monitoramento em tempo real das produções, otimizando o uso de recursos, automatizando tarefas, promovendo a conectividade e a integração de dados. 

Para o sucesso da Agricultura 5.0 uma pauta importante que também temos que tratarmos é necessidade de acelerar a capacitação dos agricultores. A tecnologia está evoluindo rapidamente, e os agricultores e operadores precisam adquirir conhecimentos e habilidades para utilizar e gerenciar essas novas máquinas e softwares. A educação agrícola e o treinamento são fundamentais para garantir que os agricultores e operadores possam aproveitar ao máximo as oportunidades oferecidas pela tecnologização. Pois no final das contas, as agtechs aumentam a produtividade, sustentabilidade e eficiência do setor agrícola, abrindo as portas para a transição do segmento para o Agro 5.0.

 

Henrique Galvani - Formado em Ciências Contábeis pela Universidade Paulista, Henrique Galvani é COO e sócio-fundador da Arara Seed, primeira plataforma de investimentos coletivos do setor do Agronegócio. Com uma atuação de 10 anos nesse segmento, o executivo tem passagens por empresas como Grupo BLB Brasil e BLB Ventures.


Estratégia Vestibulares promove 'Provão de Bolsas 2023' e oferece mil bolsas de estudo

Com descontos de 40% a 100% nos cursos preparatórios para vestibular, próxima edição da prova será no dia 6 de agosto; veja como participar

 

No próximo domingo (06), o Estratégia Vestibulares realizará o ‘Provão de Bolsas 2023’ e os participantes vão concorrer a mil bolsas de estudo com descontos de 40% a 100% nos cursos preparatórios para vestibular. O Estratégia Vestibulares já aprovou mais de 12 mil estudantes nos principais vestibulares brasileiros.

A prova será composta por 100 questões objetivas inéditas sobre os principais temas que apareceram nos vestibulares dos últimos anos, com opção em Inglês ou Espanhol como língua estrangeira. Além disso, a prova é totalmente online, gratuita, e estará disponível no Banco de Questões das 13h às 18h. Para participar do Provão de Bolsas, é necessário fazer a inscrição neste link. O resultado será divulgado ainda no domingo (06), a partir das 20h, no Youtube do Estratégia Vestibulares e no Portal Estratégia Vestibulares.

No ‘Provão de Bolsas de 2023’, as colocações até o 25º lugar garantem bolsas de 100%, enquanto até o 50º lugar são concedidas bolsas de 75%. Aqueles classificados até o 100º lugar receberão bolsas de 60%, até o 250º lugar garantirão 50%, e, até o 500º lugar, a bolsa será de 40%. Além da colocação, é preciso que o participante também atinja o aproveitamento mínimo de questões para cada faixa de bolsa de estudo. Lembrando que serão 500 bolsas para a prova de Inglês e 500 bolsas para a prova de Espanhol.

Confira mais informações em: https://vestibulares.estrategia.com/portal/eventos/provao-de-bolsas-estrategia-vestibulares/

 

A educação básica precisa da Filosofia no currículo

A presença da filosofia no currículo escolar é tão importante quanto as demais disciplinas, pois integra-se às outras; é essa soma das disciplinas que possibilita uma possível formação integral do estudante. E levanto este debate em momento oportuno, pois segue em andamento o processo de reavaliação do Novo Ensino Médio pelo Governo Federal. Rever esse modelo de ensino é essencial, afinal é importante pensar em novas disciplinas para o currículo, desde que não se despreze as que estão constituídas na história da humanidade, principalmente a Arte, Filosofia e Sociologia.

De forma mais aprofundada, a filosofia contribui no processo de ensino-aprendizagem por meio da problematização filosófica, pois soma-se a outras disciplinas para a formação crítica dos estudantes. E ser um cidadão crítico não é ter uma posição X ou Y, mas valer-se de argumentos objetivos e bem fundamentados na defesa dos próprios posicionamentos.

Outro aspecto, em relação à importância desta disciplina, é a emancipação da razão, do “ousa pensar por si mesmo”. Trata-se da autonomia de pensamento. Os estudantes são convidados a exercitarem o pensamento, a cada qual pensar por si próprio, sem a influência do professor ou de outrem, que os obrigue a pensar de determinada forma ou meio. É preciso questionar, debater, esta é a provocação filosófica.

Por fim, outra contribuição específica refere-se à capacidade de convivência com a pluralidade de ideias e pensamentos. A filosofia (como a conhecemos hoje) nasceu na Grécia e era praticada em praças públicas, no Ágora, local em que se debatiam assuntos a respeito do povo. Nesse ambiente, é importante saber expor opiniões, mas entender que, da mesma forma que se tem o direito de defender as próprias ideias, há a obrigação de respeitar o direito do outro que pode ter opiniões divergentes. A todo direito corresponde um dever. É assim que se exerce a verdadeira democracia.

Na realidade, todos nós pensamos de modo diferente e precisamos ser respeitados. Respeitar o outro não quer dizer concordar; mas sim, garantir o direito da livre expressão democrática em uma sociedade pluralista.

Em minhas publicações de artigos e livros, tenho defendido uma compreensão do ensino de filosofia como experiência filosófica. E isso quer dizer que não se trata de um ensino fixo, rígido e enciclopédico (que transmite apenas conteúdos), mas, sim, que consiste em experiência do pensamento conceitual. Enfim, o professor de Filosofia apresenta temas e a história da filosofia para ajudar o aluno a posicionar-se diante do mundo cotidiano, a partir de uma experiência do filosofar (que não é dogmática), capaz de possibilitar o filosofar questionando aquilo que parece óbvio.

 

Fábio Antônio Gabriel - licenciado em Filosofia e Pedagogia, Mestre e doutor em Educação. É professor da educação básica há mais de 16 anos e autor do livro “O ensino de filosofia enquanto experiência filosófica”.

 

Crise financeira e dívidas? Saia do vermelho com as orientações do Conselho Federal de Contabilidade

 A inadimplência da população brasileira pode ser solucionada com contabilidade estratégica e focada em redução de dívidas

 

A contabilidade é fundamental para a gestão de uma empresa. Mas será que ela, quando trabalhada de forma estratégica, pode contribuir para a redução da inadimplência da população brasileira?

Manter a contabilidade em dia, seja da empresa ou do país como um todo, é essencial para uma gestão financeira eficiente e para a tomada de decisões. Sair da temida "conta no vermelho" é um grande desafio, e as recomendações da contabilidade auxiliam nesse processo.

E a pessoa física, como pode agir nessa situação? Há inúmeros fatores que podem ocasionar o comportamento de inadimplência – desde aspectos econômicos que ultrapassam a previsibilidade até fatores externos, como a força da natureza.

De acordo com último levantamento do Serasa, realizado em maio deste ano, o Brasil conta com 71,9 milhões de pessoas em situação de inadimplência. O crescimento foi de 463 mil novos devedores em relação ao mês de abril. Entre as faixas etárias com as maiores fatias da população com nome restrito, estão as pessoas de 41 a 60 anos, representando 34,8%. Pessoas de 26 a 40 anos correspondem a 34,7%, enquanto as acima de 60 anos equivalem a 18%.

Existe, sim, uma saída para o problema das dívidas adquiridas. O conselheiro do Conselho Federal de Contabilidade (CFC) Elias Caddah sugere algumas medidas para que os cidadãos consigam reconhecer o que desencadeou a situação e como resolvê-la.


Conhecer o tamanho do problema: entenda o quanto a situação está preocupante. Esta é uma tarefa de médio a longo prazo, e exige disciplina e foco.


Verifique os valores e juros de cada dívida: compreenda o quanto de juros você paga. Quando se tem conhecimento sobre os danos que as dívidas trazem para as finanças, o incentivo para liquidá-las o quanto antes é maior.


Planeje os pagamentos: muitas contas – como luz, aluguel, telefone, água, entre outras – têm data de vencimento. Dessa forma, você pode se planejar e evitar ficar sem o recurso nesses períodos. Além disso, ao planejar os pagamentos, é possível fazer uma análise das receitas e avaliar se será necessário buscar um renda extra, renegociar dívidas ou até reduzir parte dos custos.


Renegocie as dívidas: em muitos casos, renegociar as dívidas é a solução para pagá-las. Bancos e demais instituições financeiras trabalham com juros compostos, ou seja, muitos valores acabam se tornando impagáveis. Busque entender como ficaria se você negociar o que deve.


Faça uma planilha: conheça como você utiliza o seu dinheiro. Com uma planilha organizada, você entende como os recursos são gastos e encontra formas de economizar dinheiro e realizar um planejamento.


Adquira uma renda extra: existem milhares de trabalhos como freelancer que podem oferecer uma boa renda extra. Se você entende de informática, por exemplo, pode dar aulas particulares ou algum tipo de consultoria. É uma das formas de acelerar o seu objetivo.

Solucionar este problema não é impossível, mas é preciso planejamento, organização e dedicação. Acima de tudo, é primordial entender a sua realidade e de que forma é possível agir para poder equilibrar as contas.

 

Conselho Federal de Contabilidade
cfc@apexagencia.com.br


Gastou demais nas férias? 4 estratégias para transformar sua relação com o dinheiro

Especialista Carina Costa defende que mudar o cenário financeiro em que vivemos não acontece imediatamente, mas algumas crenças e hábitos podem ser prejudiciais e devem ser evitados


Nem todos conseguem ter uma boa relação com o dinheiro. Mesmo sendo um aliado em tantas situações cotidianas, o lado financeiro de nossas vidas, algumas vezes, pode acabar tomando proporções maiores e fazendo com que fiquemos dependentes dele. Neste finalzinho do período de férias, não é incomum se deparar com gastos maiores do que poderiam ser feitos. Para explicar a importância de manter uma situação saudável também neste âmbito, conversamos com Carina Costa. Ela, que é mentora high performance para empresários, acredita que alguns hábitos ajudam a transformar esse cenário, mesmo sabendo que não será uma mudança imediata. 

“Transformar a relação com o dinheiro é uma jornada desafiadora e transformadora. Para muitas pessoas, essa transformação começa com uma autoanálise honesta das crenças e comportamentos enraizados em relação às finanças. 

A especialista analisa que a relação das pessoas com o dinheiro é tão profunda quanto complexa e é refletida em diversos fatores que podem nos fazer perder o controle. Neste caso, as crenças financeiras possuem papel importante, já que é comum escutarmos desde pequenos que “dinheiro é a raiz de todos os males”, além de fatores comportamentais: “Acreditar em tais coisas podem nos sabotar inconscientemente, assim como gastos impulsivos e falta de controle”, diz. 

A seguir, descubra 4 hábitos para transformar sua relação com o dinheiro:

 

*Reconheça hábitos prejudiciais*

Esse é um dos primeiros passos para mudar essa relação. Reconhecer hábitos prejudiciais inclui a conscientização de gastos impulsivos, negligência em relação ao orçamento ou até mesmo o medo de investir. É importante entender que essa transformação não ocorre da noite para o dia, que ela requer tempo, esforço e paciência. É fundamental desenvolver uma mentalidade realista e compreender que os resultados financeiros positivos virão gradualmente, à medida que novos hábitos e estratégias são implementados.

 

*Busque conscientização*

Buscar conscientizar a relação com o dinheiro, conhecimento financeiro e educar-se sobre investimentos, poupança e gestão de recursos são partes importantes desse processo. A compreensão desses conceitos permite tomar decisões mais seguras, contribuindo para uma relação mais saudável com as finanças. Além disso, é crucial enfrentar eventuais medos em relação a questões financeiras. A busca por aconselhamento profissional, apoio de especialistas em finanças ou mentores pode ser valiosa para superar esses medos e incertezas.

 

*Estabeleça metas realistas* 

Outro ponto relevante é estabelecer metas financeiras alcançáveis. Definir objetivos claros e mensuráveis ajuda a direcionar os esforços para alcançar uma relação financeira mais equilibrada e saudável. 


*Se necessário, construa uma rede de apoio* 

A transformação da relação com o dinheiro também envolve a construção de uma rede de apoio. Compartilhar experiências e aprender com outras pessoas que passaram por situações semelhantes pode fornecer motivação e encorajamento ao longo da jornada. 

Carina chama atenção para a importância em lembrar que, assim como qualquer transformação pessoal, haverá obstáculos e desafios ao longo do caminho: “O importante é manter o compromisso com essa mudança e aprender com os erros ao invés de desistir diante das dificuldades”, diz. “A transformação da relação com o dinheiro requer esforço, aprendizado e autodescoberta. Ao se comprometer com essa mudança, é possível alcançar uma relação mais equilibrada e saudável com as finanças, permitindo o crescimento e a prosperidade em todas as áreas da vida”, analisa. 

Há alguns anos, Carina vem se dedicando a tornar a relação financeira mais prática e mais organizada e, após o período de estudos e experiências, está prestes a lançar um livro intitulado “O despertar do coma financeiro: Vencendo o Fracasso para alcançar o verdadeiro sucesso”. Na obra, ela compartilha relatos de endividamento e superação.  

No livro, a autora relata a própria história e fornece um guia prático para ajudar os leitores a enfrentarem suas próprias crises financeiras. Em quase 230 páginas, ela explora estratégias eficazes para sair das dívidas, recuperar o controle financeiro e desenvolver uma mentalidade próspera e empreendedora, além de compartilhar ferramentas e recursos valiosos para ajudar os leitores a reconstruírem suas vidas e alcançarem a independência financeira.


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