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domingo, 9 de julho de 2023

Aproveite as férias de julho para promover o desenvolvimento socioemocional dos seus filhos

Pixabay - Stan Petersen

Durante as férias, é comum que as crianças tenham mais tempo livre para explorar diferentes atividades e experiências. Embora seja importante e essencial que elas se divirtam, descansem, e tenham tempo de ócio, também é fundamental que aproveitem esse período para estimular o desenvolvimento socioemocional. Ou seja, às habilidades e competências que permitem que compreendam e lidem com suas próprias emoções, estabeleçam relacionamentos saudáveis, tomem decisões responsáveis e se adaptem às diversas situações da vida. 

Investir no desenvolvimento socioemocional durante as férias é bem oportuno e essencial para o crescimento global das crianças, sendo uma das maneiras mais simples de gerar vínculos emocionais significativos. Para isso, é importante que os pais e cuidadores tenham disponibilidade para dedicar tempo de qualidade no envolvimento com as crianças, ouvindo suas experiências, compartilhando histórias, jogando juntos ou participando de atividades que despertem a atenção plena delas. Essas interações, além de fortalecerem os laços afetivos, promovem maior conexão entre os pais e as crianças, além de confiança e empatia.

As férias podem ser também uma oportunidade para incentivar a autonomia e a tomada de decisões responsáveis. Permitir que as crianças participem na escolha de atividades, no planejamento de passeios ou na resolução de problemas cotidianos, ajuda-as a desenvolver habilidades como pensamento crítico, resiliência e autoconfiança. Ao dar espaço para que as crianças exerçam suas capacidades, os adultos contribuem para a construção de indivíduos mais independentes e seguros de si.

Outro ponto importante é estimular o desenvolvimento das habilidades socioemocionais, como a empatia, a resolução de conflitos e a habilidade de se comunicar efetivamente. Um caminho pode ser proporcionar experiências que permitam às crianças interagir com diferentes pessoas e culturas, como visitar museus, participar de atividades comunitárias ou envolver-se em projetos voluntários. Essas vivências ajudam a ampliar a perspectiva das crianças, desenvolvendo sua compreensão do mundo e a capacidade de se relacionar de forma positiva com os outros.

Por fim, é importante ressaltar que o desenvolvimento socioemocional é um processo contínuo, que não se limita apenas às férias. É necessário que haja um trabalho constante durante todo o ano, tanto em casa quanto na escola. No entanto, as férias proporcionam um período privilegiado para intensificar essas experiências e consolidar os aprendizados adquiridos. Investir no desenvolvimento socioemocional durante as férias escolares é uma forma de preparar as crianças para lidar com os desafios e as demandas do mundo atual. Ao fortalecer suas habilidades emocionais, sociais e cognitivas, os pais e responsáveis favorecem a formação de indivíduos mais resilientes, empáticos e preparados para enfrentar as diversas situações que a vida apresenta. 



Helen Mavichian - psicoterapeuta especializada em crianças e adolescentes e Mestre em Distúrbios do Desenvolvimento pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. É graduada em Psicologia, com especialização em Psicopedagogia. Pesquisadora do Laboratório de Neurociência Cognitiva e Social, da Universidade Presbiteriana Mackenzie. Possui experiência na área de Psicologia, com ênfase em neuropsicologia e avaliação de leitura e escrita.
https://helenpsicologa.com.br/


E depois da relação abusiva? Autora alerta para cuidados com a saúde mental da vítima

O livro "A minha vida no seu caos", escrito por Mariana D'Andretta, contou com leitura sensível de psicólogo para retratar consequências do abuso na vida de uma mulher

 

Mariana D’Andretta publicou A minha vida no seu caos com um objetivo: o de mostrar que o sofrimento das vítimas de um relacionamento abusivo não termina quando elas conseguem se livrar do abusador. De acordo com a autora, é necessário falar sobre a dor, a culpa e os traumas que permanecem com o tempo para incentivar empatia e acolhimento por parte da sociedade. 

Na entrevista abaixo, a autora comenta sobre o processo de criação da protagonista, a importância da rede de apoio para as vítimas e o papel da literatura na conscientização sobre o abuso. Leia: 


1 – “A minha vida no seu caos” aborda as consequências psicológicas de uma mulher vítima de violência doméstica. Qual a importância de levar esse tema para a literatura? 

Mariana D’Andretta: É preciso debater sobre o que vem depois, porque ele sempre vem. Apesar de continuar sendo importante mostrar o ato de violência, seja no audiovisual ou na literatura, o sofrimento para a vítima não termina quando ela consegue se livrar dos abusos e do abusador. A dor vai permanecer ali por muito tempo. A sociedade julga, e, na maioria dos casos, a culpa sempre recai na vítima. Eu acredito que, quanto mais falarmos sobre o depois, mais traremos empatia e acolhimento para ajudar quem passa por isso. 


2 – Como foi o processo de escrita e de construção dos personagens para tornar a história de Elena a mais fiel possível à realidade? 

M.D.: A Elena é, sem dúvidas, a personagem mais difícil que já criei. Ela é o resultado da mistura de personagens que criei no passado (que não viram a luz do dia) junto de matérias de noticiários e conversas que tive. As pesquisas sobre o estresse pós-traumático ajudaram muito também. Na verdade, bem lá no comecinho, eu só queria mostrar uma mulher que dava a volta por cima. Mas, quanto mais fui trabalhando na história, percebi que essa volta por cima estava superficial demais e não faria sentido algum se não mostrasse tudo o que ela havia passado primeiro e buscado ajuda para isso acontecer. É um processo lento e doloroso, mas que vale a pena. 


3 – No enredo, você fala sobre a dificuldade da personagem de conversar com os amigos e familiares. Por que você decidiu mostrar essa relação da protagonista com sua rede de apoio? 

M.D.: A culpa é um dos sentimentos que mais a atormenta. Primeiro, por não ter sido a pessoa exemplar que ela acreditou que poderia ser. A maturidade veio cedo por conta do falecimento dos pais. Ela teve de cuidar da irmã adolescente e se virar para que as duas sobrevivessem. Quando conheceu Matias, a perfeição, para ela, tinha chegado ao ápice, mas, depois do casamento, tudo ruiu, e ela viu seu mundo perfeito se desfazer. E segundo, porque sua irmã se tornou médica e o melhor amigo se tornou psicólogo; como ela, com tanta informação, poderia ter caído nas garras de um amor abusivo? Esse é um de seus maiores questionamentos. Portanto, foi difícil para Elena assumir que precisava de ajuda. 


4 – O que você espera que suas leitoras compreendam com a leitura do livro? 

M.D.: Por mais difícil que esteja no momento, sempre há um caminho. A Elena fez suas escolhas, e elas não foram assertivas. Se a minhas leitoras usarem a Elena de exemplo para tomar decisões diferentes e que não coloquem suas vidas em risco, o papel desta história foi cumprido. 


5 – “A minha vida no seu caos” é o primeiro livro de uma duologia. Que detalhes você já pode dar sobre o próximo lançamento? 

M.D.: O livro já está 70% escrito. Faltam algumas pesquisas para a conclusão do manuscrito e novos personagens vieram para ajudar a Elena ainda mais agora que os obstáculos estão um pouco mais desafiadores.  



Mariana D’Andretta - Graduada em Comunicação Social com habilitação em Rádio, TV e Vídeo, Mariana D’Andretta nasceu em São Paulo. Dedica-se integralmente à literatura desde 2018, quando começou a participar de antologias de contos e poemas. Em cinco anos de carreira, já participou de seis projetos realizados pela Lura Editorial e pelo Selo Off Flip. “A minha vida no seu caos” é sua estreia no romance e é o primeiro livro de uma duologia, cuja continuação está prevista para lançamento em 2025.
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Para saber mais sobre o livro “A minha vida no seu caos”, clique aqui!


A transformação das emoções conjugais Freepik

 

Em uma sala de estar, um sofá de veludo verde acolhe o casal que responde às perguntas da entrevistadora. Em nome das leitoras de uma revista feminina, ela quer saber como ter um casamento feliz. O ano era 1973 e Ingmar Bergman expunha aos expectadores da TV sueca a intimidade do casamento de Marianne e Johan.

50 anos se passaram e Cenas de um Casamento mais uma vez aparece nas telas, desta vez no streaming da HBO. Agora, porém, o sofá de veludo verde acomoda Jonathan e Mira, cujo equilíbrio conjugal é examinado pela estudante de doutorado interessada em como normas de gênero afetam casamentos monogâmicos.

A adaptação produzida pelo diretor Hagai Levi traz a relação conjugal para o século XXI. Novas normas de conduta, novos anseios... velhas emoções? O inevitável paralelo entre as duas versões da série, separadas por meio século de profundas transformações sociais, leva à seguinte questão: emoções conjugais têm história?

Tomando a ficção como espelho da realidade, no período entre as duas versões, o ideal conjugal passou da felicidade, definida como “contentamento” para Marianne, ao “equilíbrio” na divisão de tarefas, fundamental para Mira. Com o ideal, mudam as bases para um casamento bem-sucedido.

Marianne acreditava que “o amor é tão raro que quase ninguém o vivencia” e, que, portanto, “gentileza, afeto, humor, amizade e tolerância” podem fazer um casamento feliz. Jonathan, décadas mais tarde, dirá que “casamento é uma plataforma que permite desenvolvermos como indivíduos”.

Na versão de 1973, Johan se autodefinia como “inteligente, bem-sucedido e sexy”, enquanto Marianne se via apenas como “casada com Johan, com quem tinha duas filhas”. “Não consigo pensar em mais nada”, justificava. Não surpreende que a infidelidade que pôs fim ao casamento tenha vindo do marido.

Na série da HBO, Levi subverte a estereotípica relação de gênero entre os binômios poder/traição e cuidado/lealdade ao fazer de sua personagem feminina, Mira, aquela que provê e que trai. Cabe ao marido, Jonathan, cuidar da família e ser leal ao compromisso conjugal.

Apesar da troca de scripts entre os papéis feminino e masculino refletir as possibilidades de arranjos matrimonias atuais, a estrutura dos binômios permanece intacta. Isto é, quem trai é quem tem poder e quem cuida permanece leal. Será sempre assim?

Até que ponto emoções como amor, orgulho, compaixão e lealdade interagem entre si? Essas emoções se transformam ao longo do tempo? Este é o tipo de pergunta que historiadores apenas começam a formular, mas que já apontam o potencial da História das Emoções para lançar luz sobre os dramas contemporâneos.

“Vejo pessoas que desabam sob o peso de exigências emocionais fantasiosas”, lamentava Mira. Talvez o fardo se torne mais leve quando os casais descobrirem que não o carregam sozinhos. Exigências emocionais tendem a ser coletivas, já que respondem ao contexto histórico das experiências individuais.

Aprender sobre como as emoções conjugais se transformaram nos ajuda a entender os desafios e alegrias do casamento do presente.

 

Marcia Esteves Agostinho - autora do livro “Por que casamos” (Editora Almedina, 2023)


Série "Perfil Falso" da Netflix inspira dicas para se proteger de perfis falsos na internet

MeuPatrocinio.com
Especialista em relacionamentos dá 5 dicas essenciais para proteger-se em sites de relacionamento

 

A plataforma de streaming Netflix lançou a série “Perfil Falso“ que aborda os perigos por trás de perfis falsos em sites de relacionamento. Apesar de ser uma ficção, também acontece na vida real e para ajudar a se proteger de pessoas que podem comprometer sua privacidade e segurança, o especialista em relacionamentos do site sugar MeuPatrocínio, Caio Bittencourt, dá dicas.

A popularidade das plataformas de relacionamento online tem crescido, proporcionando novas oportunidades para conhecer pessoas. Porém, também oferece perigos. Em um site de relacionamento, principalmente sugar é preciso tomar cuidado com os falsos Salt Daddies - homens que se passam por ricos mas na verdade não são, apenas se aproveitando da situação. Para se proteger é importante seguir alguns passos:

1.Faça chamadas de áudio e vídeo

Uma das principais formas de se proteger é garantindo que a pessoa por trás da tela é real. Então para isso, crie aquele clima para uma chamada de vídeo, tenha certeza que ela existe. Caso você não sinta confiança, ou sinta que a pessoa do outro lado esteja faltando com a verdade, não pague para ver. Não vá ao encontro dela.

2.Marque um encontro em um lugar público e monitorado

Marque sempre seus encontros em um local que seja público, que você conheça bem e que se possível seja monitorado com câmeras. Quanto mais você conhecer do local que você está indo, melhor. Shoppings, restaurantes, locais bem movimentados, etc. Evite ir para aquela fazenda mais longe, para a casa da pessoa ou casa de amigos dessa pessoa em um primeiro encontro.

3.Avise seus amigos sobre seu encontro

Avise pessoas próximas, amigos ou familiares. Passe todas as informações que você tiver sobre quem você está encontrando e os detalhes do local. É melhor que alguém saiba e possa ser o seu refúgio caso você precise, do que acabar ficando na mão.

4.Analise se as informações que o parceiro passou são verdadeiras

Alguns perfis são chamados de "fakes”, que é quando utilizam fotos e informações falsas, criando um perfil com fotos chamativas e informações que agradam de maneira geral. Por isso é importante conferir as datas das publicações e os comentários, pois se forem muito recentes e sempre os meus “amigos” é hora de desconfiar.

5.Siga a sua intuição

Feeling, às vezes pode parecer que não, mas ele é muito importante e pode te dizer tudo o que você precisa saber. Se você não se sentir confiante e confortável com o encontro, desista. Não vale ir ao encontro de uma pessoa desconhecida que não te passa confiança.

Ao seguir essas dicas, os usuários poderão tomar medidas proativas para garantir sua segurança e proteger sua privacidade em sites de relacionamento.

Mudanças climáticas geram a eco-ansiedade

Divulgação
Desastres naturais têm desencadeado fenômeno psicológico que afeta muitas pessoas e as empresas podem ter parte nisso


Tensão muscular, taquicardia ou palpitação, medo constante e enxergar perigo em tudo, insônia e alterações de sono. Esses são alguns dos sintomas comumente relacionados ao transtorno de ansiedade. Agora, eles podem também fazer parte de um novo tipo de ansiedade, ligada ao medo de desastres naturais. A Associação Americana de Psicologia (APA, em inglês), descreve a eco-ansiedade como “o medo crônico de sofrer um cataclismo ambiental que ocorre ao observar o impacto, aparentemente irrevogável, das mudanças climáticas gerando uma preocupação associada ao futuro de si mesmo e das gerações futuras”. 

Para a APA, a interiorização dos problemas ambientais que afetam o planeta pode ter sequelas psicológicas, mais ou menos graves, em algumas pessoas. Ondas de calor e incêndios, ciclones e tufões, terremotos e maremotos, desmoronamentos pelo acúmulo de chuva, como o que afetou recentemente a Serra do Mar, aumento da poluição, acúmulo de lixo. "As informações estão cada vez mais disponíveis para todas as pessoas em diferentes veículos e formatos: filmes, redes sociais, rádio, TV. Há comunidades para todos os temas. As escolas estão tornando a conscientização sobre os problemas ambientais com mais ênfase. A ansiedade já é desafio de muitas crianças e jovens. Em muitos a compreensão sobre esses aspectos os torna mais engajados e comprometidos com as com as decisões sobre o que e como consumir, em outros, intensifica os níveis de ansiedade”, comenta Claudia Coser, professora, consultora e CEO da Plataforma Nobis.

Para Claudia, o fenômeno da eco-ansiedade está relacionado a maneira como esses públicos lidam com as decisões e ações da sociedade como um todo. De toda a forma, as empresas estão cada vez mais na vitrine desses públicos. “Esses públicos estão cada vez mais atentos ao que as empresas fazem. Hoje, crianças e adolescentes, apesar de não disporem de poder aquisitivo, influenciam, e em muitos casos, têm decisão de compra de produtos e serviços nas famílias, "cancelam" empresas e em poucos anos, decidirão em quais organizações desejam trabalhar."


Ativismo entre os jovens

Claudia acredita que as pessoas estão muito mais alertas e que as redes sociais abriram espaço para que as pessoas se manifestem a respeito de comportamentos empresariais que desagradam e podem. O ativismo ambiental não está limitado a especialistas ambientais, ou ativistas populares. Está no cotidiano, entre pessoas comuns, provocando mudanças nos modos de consumo. E isso tem um lado positivo, regenerativo. 

Mas é possível driblar a eco-ansiedade? Como patologia, é necessária intervenção terapêutica. Do ponto de vista de prevenção, a sociedade precisará encontrar novos caminhos. As empresas têm um papel muito importante neste sentido, especialmente se estiverem dispostas a buscarem transições para modelos de negócios, processos e operações cada vez mais sustentáveis, responsáveis. "Será preciso co-criar soluções, envolvendo cada vez mais os públicos com as inovações. Não basta comunicar, tem que fazer participar". 

Claudia reforça a importância do papel do consumidor no momento de compra e aposta também no diálogo entre as partes. “Se quiserem ser perenes, as empresas precisam estar atentas às demandas da sociedade por um mundo mais sustentável e socialmente justo. Os gestores dessas organizações podem dar um passo importante nesse sentido ao avaliarem os seus processos e produtos à luz do ESG (sigla em inglês para meio ambiente, social e governança). Será preciso equilibrar a equação: cuidar da vida do planeta, das pessoas e da perenidade das organizações. 

 

Plataforma Nobis
https://esg.nobisapp.com.br/


Mercado de aplicativos de relacionamentos tem muito a melhorar

Estudo da CVA Solutions aponta que embora o setor siga ganhando musculatura a cada ano, pontos fracos no serviço comprometem a percepção de valor por parte dos usuários


Aplicativos precisam investir forte na melhoria de desempenho em pontos como: verificação de identidade, detecção de perfis falsos e informações inconsistentes, proteção de dados/ segurança dos usuários e recomendação mais assertiva de parceiros.

 

Os sites de namoro têm se multiplicado em opções e o número de usuários acompanha a curva ascendente. Dados recentes apontam que o setor reúne pouco mais de 18 milhões de brasileiros, sendo 4,4 milhões deles de assinantes de planos pagos. Um mercado que já movimenta cerca de US$ 81 milhões/ano no país e, globalmente, deve alcançar a marca dos US$ 11 bilhões em 2028.

No Brasil, considerado um dos países de maior adesão a esse tipo de serviço, o potencial de crescimento é muito alto, mas requer melhorias em várias modalidades.  Estudo realizado pela CVA Solutions com 1.200 pessoas das cinco regiões do país e a partir de 21 anos apurou as fragilidades do setor e comportamento dos usuários.  "Entre os indicativos, um ponto chama muito a atenção. O NPS (Net Promoter Score), que mede a recomendação líquida da marca (% promoters - % detractors) é especialmente baixo - apenas 16,5%. O setor tem a marca mais baixa apurada em todos os 50 segmentos que a consultoria acompanha com regularidade", destaca Sandro Cimatti, sócio-diretor da CVA Solutions.

A partir de um questionário online, com homens e mulheres em busca de um relacionamento amoroso, de quatro grupos etários e seis faixas de renda, das cinco regiões do país, a pesquisa foi inspirada no livro Felicidade Sustentável, escrito com base em dados apurados em 2016 e que elencava o relacionamento amoroso estável como um dos pilares da felicidade. "Agora em 2023, concentramos nossa atenção em entender os pontos relevantes para quem busca um amor e o quanto os aplicativos contribuem nessa conexão", explica Cimatti. Em parceria com as estudiosas do comportamento humano Patrícia Serra, Managing  Director da The Will2 Grow, e Heidi Virta, economista e escritora, a CVA Solutions estruturou pontos de questionamento que demonstram que os mais jovens, entre 21-30 anos, estão mais dispostos a um relacionamento sério com perspectivas de casamento. O público mais sênior, com 50 anos ou mais querem uma companhia de qualidade, um parceiro para compartilhar a vida, mas que não implique morar junto, por exemplo.

Quando se analisa o relacionamento mais importante na vida dessas pessoas, perto de 38% têm filhos. Questões como a perda da admiração pela parceira (33,4% dos homens) e infidelidade do parceiro (34,5% das mulheres) foram os motivos mais apontados como razão do término da relação. No geral, as mulheres manifestaram maior incômodo com a desatenção do parceiro, enquanto os homens se queixam de baixa disposição sexual em suas parceiras.

 

O que as pessoas buscam

Cumplicidade, comunicação aprofundada, química sexual e atenção com o parceiro lideram a lista dos desejos de quem está em busca de novo relacionamento afetivo. No eixo das obrigações, apoio nas questões dos filhos, finanças e saúde são atributos importantes.

Ter um novo amor requer cuidado e persistência. Em média, os usuários dos aplicativos de relacionamento levam 13 meses para encontrar um parceiro. Os mais jovens costumam ter retorno mais rápido do que os que já passaram dos 50 anos. Enquanto as mulheres sentem motivação por encontrar um companheiro para curtir junto os bons momentos da vida, os homens estão mais preocupados em não ficarem sozinhos. A maior parte dos homens busca um compromisso sério, sendo que 22% deles admitem preferir relacionamento casual. As mulheres também buscam relacionamento sério, mas 28% idealizam um cenário com cada um morando em sua própria casa. A faixa etária 21-30 tem mais disposição para relacionamento sério e casamento que a faixa 50+.

 

Tanto homens quanto mulheres acreditam que a pouca vida social e as muitas exigências em relação ao parceiro(a) sejam os principais motivos por ainda não terem encontrado um novo amor. A pandemia, de certa forma, acentuou isso e o salto no número de sites de namoro durante a crise na saúde traduz bem o quanto o digital despontou como alternativa para conectar as pessoas.

 

Caminhos para encontrar a pessoa certa 

O estudo aprofundou os dados nos usuários dos aplicativos e constatou que

67% do público pesquisado já utilizaram algum site de relacionamento e 27% já utilizaram alguma versão paga. Muitos usuários(63,6%) investiriam em um serviço pago que pudesse ter maior assertividade, que tivesse alta performance na sugestão de parceiros com boa compatibilidade - o Match ideal. 

São pilares importantes na busca de parceiros, itens como aparência, distância e veracidade das informações. Isso remete aos pontos sensíveis desses serviços, que precisam investir forte na melhoria de desempenho em pontos como: verificação de identidade, detecção de perfis falsos e informações inconsistentes, proteção de dados/ segurança dos usuários e maior assertividade na sugestão de parceiros. 

"Apostar nesse caminho trará um retorno positivo e ampliação da carteira de assinantes pagantes que, ao perceberem valor na entrega, responderão à altura. O brasileiro é receptivo à tecnologia e merece receber um serviço mais qualificado", avalia Cimatti.

 

 


 

Medimos quais são os apps de relacionamento com maior Força da Marca (capacidade de atrair consumidores) e quais são aqueles com maior NPS (maior recomendação líquida ou clientes mais satisfeitos). Veja o Ranking Top 10 apps de relacionamento:

 

Força da Marca dos Top 10 apps: 1.Tinder, 2.Par Perfeito, 3.Happn, 4.Inner Circle, 5.Bumble, 6.Namoro 40, 7.Amor & Classe, 8.Be2, 9.Encontros locais, 10.Solteiros50.

 

NPS dos Top 10 apps: 1.Tinder, 2.Me Pega, 3.Solteiros50, 4.Amor & Classe, 5.Par Perfeito, 6.Inner Circle, 7.Encontros Locais, 8.Single Lovers, 9.Be2, 10. Grindr.

O app Badoo é grande e apresenta muitos usuários, mas tem alta rejeição, estando fora do Ranking Top 10 de Força da Marca e NPS.

Para aquecer no inverno: conheça a massagem com vela

Linha própria do SPA Express tem vela à base de manteiga de karité, que quando aquecida, forma um óleo ultra-hidratante e relaxante com aroma delicado de amêndoas doces

 

Segundo um levantamento da OMS (Organização Mundial da Saúde), cerca de 90% da população mundial sofre com estresse. O ritmo frenético do dia a dia pede momentos de relaxamento, entre as técnicas mais inovadoras está a massagem com velas cosméticas, que proporciona bem-estar do corpo e da mente. Os benefícios se estendem para o combate às tensões musculares, dores articulares, ansiedade, estresse, cansaço físico e mental, além da insônia.

No SPA Express, microfranquia de beleza, saúde e bem-estar em domicílio, é oferecido o serviço de massagem com vela feita à base de manteiga de karité com óleos de amêndoas doces, da linha própria da rede. A CEO da empresa, Luciana Piquet, de olho nas tendências de mercado, identificou “que as massagens com velas quentes são extremamente terapêuticas, se combinadas com esfoliação nas costas e pés, pois absorvem o óleo ultra-hidratante  com aroma delicado, proporcionando um toque aveludado, relaxamento imediato e bem-estar logo na primeira sessão”.

A massagem é indicada para quem deseja recuperar as energias e se conectar com seu EU interior. “Recomendo uma a duas sessões por semana, pois o autocuidado deve ser prioridade para o alívio das tensões diárias que se acumulam principalmente nos ombros e no pescoço”, finaliza Luciana.

As velas são produzidas para uso cosmético, hipoalergênicas e aquecidas em temperatura tolerável à pele humana, que podem ser inclusive aplicadas às massagens em gestantes.

 

SPA Express


Férias: a diversão, o descanso e o ócio também são importantes para o processo de educação

Especialista explica como a fadiga, desmotivação e estresse causados pelo cansaço podem comprometer o desenvolvimento integral do estudante

 

Um estudo realizado pela Universidade de São Paulo em 2021 constatou que uma a cada três crianças sofrem com sintomas de estresse e ansiedade. Com as férias escolares se aproximando, surge a oportunidade para os estudantes desfrutarem de um merecido descanso. Arthur Buzatto, presidente e mantenedor da Escola Vereda, instituição particular de ensino integral com custo acessível na Grande São Paulo, explica a importância de garantir um tempo de pausa durante o período e os benefícios para o processo de aprendizagem.

“Essas atividades desempenham um papel fundamental no desenvolvimento cognitivo e emocional dos estudantes. Durante o período de férias, é essencial que os alunos tenham a oportunidade de relaxar e se divertir, pois isso contribui para a melhoria da concentração, da criatividade e da capacidade de aprendizado”, detalha Buzatto.

Negligenciar o período de férias pode acarretar consequências negativas significativas para os estudantes. O cansaço pode levar à fadiga, desmotivação, estresse e até mesmo ao esgotamento físico e mental. Esses fatores podem comprometer a qualidade do aprendizado, resultando em dificuldades acadêmicas, falta de concentração e menor capacidade de absorção de novos conhecimentos.

O presidente da Escola Vereda destaca ainda a importância de estabelecer um equilíbrio saudável entre diversão, descanso e aprendizado. Ele ressalta que a criatividade e o aprendizado estão intrinsecamente ligados à capacidade de experimentar novas atividades, interagir com outras pessoas e vivenciar momentos de ócio criativo. “Durante as férias, os estudantes têm a oportunidade de explorar seus interesses pessoais, participar de atividades recreativas e culturais, e assim ampliar seus horizontes de conhecimento”, completa Buzatto.

No que diz respeito aos pais, o especialista sugere que eles incentivem seus filhos a aproveitar o período de férias de forma equilibrada, combinando momentos de folga com atividades estimulantes. A família pode colaborar proporcionando um ambiente acolhedor e seguro, onde os estudantes se sintam livres para expressar suas ideias, criatividade e curiosidade. Além disso, é importante que os pais incentivem a leitura, a prática de exercícios físicos, a exploração de novos hobbies e a interação social, contribuindo para o desenvolvimento integral dos estudantes.

Buzatto ressalta ainda que o descanso e a descontração durante as férias não são apenas momentos de divertimento, mas sim oportunidades valiosas para o crescimento pessoal e acadêmico dos estudantes. “É essencial que as famílias reconheçam a importância desses momentos e apoiem as crianças e adolescentes nos momentos de aprendizado e autodescoberta fora das salas de aula”, finaliza. 



Escola Vereda
https://escolavereda.com.br/


Meu filho não gosta de ler, e agora?

Helen Mavichian, psicoterapeuta infantojuvenil, apresenta os benefícios da leitura no desenvolvimento de crianças e dá dicas para incentivar que criem esse hábito


A leitura é uma prática que, com certeza, só traz diversos benefícios aos leitores em todas as idades e, quando é um hábito estimulado desde a primeira infância, os resultados podem ser ainda melhores e maiores. Por meio dela, as crianças desenvolvem habilidades como concentração, memória, raciocínio e compreensão e ampliam a capacidade criativa. 

Entre as conquistas da leitura, convém também lembrar que ela permite que a criança e o adolescente compreendam mais facilmente suas emoções, pois contribui com o desenvolvimento da linguagem oral, faz com que ela fique imersa na história e crie uma conexão com o livro que está lendo.

A literatura é algo muito importante e essencial para o desenvolvimento e aprendizado na vida da criança, sendo inclusive uma ferramenta muito utilizada durante o processo terapêutico infantil. A leitura está presente durante as sessões de terapia, exercendo o papel de trazer à tona um tema, uma reflexão ou um aprendizado específico.  

Existem leituras que exploram as emoções, outras que falam sobre questões sociais e algumas que exemplificam problemas ou ensinamentos relacionados ao comportamento. Há também narrativas que explicam, de maneira didática, o que é terapia e como funciona, como por exemplo, os livros "Por que vou à terapia?" (de Marina Caminha e Luciana Tisser) e "O monstro do problema" (de Moura). Essas duas obras ensinam às crianças, de forma lúdica, como funciona a psicoterapia infantil, porquê precisamos ir à terapia e qual o papel da psicóloga. 

A maneira de apreciar livros também é importante. Apostar mais em livros físicos do que digitais pode fazer muita diferença no desenvolvimento de uma criança, pois os livros físicos possibilitam a estimulação do tato e de sentir o cheiro, tendo a percepção relacionada a vários sentidos através das páginas e da capa. Além disso, a visualização também é preferível sem as telas, pois elas podem influenciar em dores e desconfortos como vista cansada, desconforto com a luminosidade da tela e dores de cabeça após a leitura. 

No meu consultório, estimulo que as crianças desenvolvam o hábito da leitura e, para isso, recorro a materiais lúdicos. Leio com as crianças e também indico livros interessantes que os pais podem colocar no dia a dia dos seus filhos. A leitura infantil pode ser incentivada em casa também, no ambiente familiar, através de algumas atitudes simples. 

Você, pai, mãe ou familiar que está lendo este artigo, te faço um convite: estimule o contato das suas crianças com os livros. Criar um cantinho da leitura pode ser uma maneira simples de envolvê-los. Se você mora em condomínios em que há mais crianças, estimule a contação de histórias em grupo e a troca de livros com coleguinhas. As bibliotecas públicas costumam ter eventos para incentivar o hábito de ler também. Leia sempre e seja um exemplo para a criança, buscando conversar sobre o que você aprendeu com cada livro. 

É importante incentivar o prazer de ler, mas lembre-se sempre de respeitar os interesses dos pequenos. O momento de apreciar a leitura precisa ser agradável e divertido. Aproveite também essas situações para explorar as emoções e conversar sobre os mais variados assuntos do cotidiano. Inspirar os filhos a buscar o conhecimento e mergulhar no universo da leitura também pode facilitar a que tomem gosto pelos estudos. Pense nisso. 



Helen Mavichian - psicoterapeuta especializada em crianças e adolescentes e Mestre em Distúrbios do Desenvolvimento pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. É graduada em Psicologia, com especialização em Psicopedagogia. Pesquisadora do Laboratório de Neurociência Cognitiva e Social, da Universidade Presbiteriana Mackenzie. Possui experiência na área de Psicologia, com ênfase em neuropsicologia e avaliação de leitura e escrita. Mais informações em https://helenpsicologa.com.br/


Férias escolares: cuidado com queimaduras deve ser redobrado dentro de casa

Acidentes domésticos correspondem a cerca de 70% dos casos de queimadura, atingindo principalmente crianças com até dez anos de idade. Saiba como proteger os pequenos e como agir em emergências


As férias escolares chegaram e com elas o desafio de entreter e cuidar das crianças, que passam mais tempo dentro de casa. Para enfrentar esse período sem sustos, é importante que os pais fiquem atentos a situações que podem trazer riscos de queimaduras aos pequenos.

 

Os acidentes domésticos correspondem a cerca de 70% dos casos de queimadura, sendo a maioria das vítimas, em torno de 40%, crianças de até 10 anos.

 

“As panelas no fogão, os produtos de limpeza no armário, o acesso a fósforos ou tomadas. Para uma criança, principalmente pequena, tudo pode oferecer risco, e a queimadura é um dos principais traumas”, destaca Betânia Coelho, cirurgiã plástica do Hospital São Luiz Campinas.

 

A médica lembra ainda que no período de inverno o manuseio de fogo é mais acentuado. “É comum acender fogueiras, lareiras e aquecedores em casa, itens que precisam de atenção redobrada para adultos e crianças”, enfatiza Betânia.

 

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), no mundo ocorrem 153 mil mortes por ano em decorrência de queimaduras. No Brasil, de acordo com o Data-SUS, são cerca de um milhão de acidentes com queimaduras por ano, sendo que 100 mil resultam em atendimento hospitalar.

 

“Entende-se por queimadura toda lesão provocada pelo contato direto com alguma fonte de calor ou frio, produtos químicos, corrente elétrica, radiação ou mesmo alguns animais ou plantas, como água-viva ou urtiga”, explica a médica do São Luiz Campinas.  

 

A unidade da Rede D’Or é o maior hospital privado do interior paulista e conta com estrutura completa para atendimento de queimados, com pronto-socorro adulto e pediátrico, Unidades de Terapia Intensiva (UTI) adulto, pediátrica e neonatal, centro-cirúrgico de ponta e diversas especialidades médicas, como a cirurgia plástica.

 

No caso de queimaduras, a cirurgia plástica atua tanto na fase aguda, promovendo a cicatrização da área lesionada através de curativos, ou se necessário, com enxertos de pele, como também em paciente que apresentam sequelas desse tipo de acidente, como cicatrizes hipertróficas e retrações.


 

Confira algumas dicas para prevenir queimaduras:

 

- Não deixe crianças circularem na cozinha quando estiver cozinhando as refeições. Cuidado com cabos de panelas desviados para fora do fogão e itens guardados no forno.

 

- Deixe fora do alcance de criança ou adolescentes fósforos e álcool. Produtos de limpeza em geral apresentam também risco de intoxicação.

 

- Evite utilizar toalha de mesa comprida, pois crianças podem puxar e sofrer queimaduras pelos alimentos aquecidos.

 

- Tampe todas as tomadas e dificulte o acesso aos fios de eletricidade, principalmente desencapados.

 

- Ao acender fogueiras ou churrasqueiras não utilize álcool líquido. Dê preferência para itens próprios para esse fim, que possuem combustão mais lenta e, portanto, são mais seguros.

 

- Não deixe as crianças brincarem perto de fogueiras ou churrasqueiras.

 

- Os eletrodomésticos nunca podem ficar em contato com partes úmidas e água. Cuidado com sanduicheiras, torradeiras, secadores, chapinhas ou outros itens usados principalmente em cozinhas e banheiros.

 

- Oriente as crianças para não empinar pipa próximo à rede elétrica. Queimaduras elétricas costumam ser mais graves e podem levar a óbito.

 

- Em caso de acidentes, não aplique qualquer produto na queimadura como, por exemplo, farinha, açúcar, pó de café, pasta de dente ou outros. Além de não ajudar o paciente, ainda aumenta o risco de infecção.

 

“Em caso de queimadura a primeira coisa a fazer é interromper o processo. Para isso, resfrie o local atingido com água corrente em temperatura ambiente por 15 minutos. Envolva a área com uma toalha ou lençol limpo e encaminhe a vítima para atendimento médico”, orienta a especialista. 


8 dicas práticas para lidar com a ansiedade no dia a dia

Psicóloga alerta sobre o aumento de transtornos ansiosos devido à rotina atribulada que muitas pessoas levam atualmente


Com base no histórico de 165,3 mil atendimentos feitos no segundo trimestre de 2023 através da plataforma de telemedicina da Docway, empresa pioneira em soluções de saúde digital no Brasil, foi elaborado um ranking das principais doenças crônicas que acometeram a população no período. Na pesquisa, o diagnóstico de Ansiedade Generalizada apareceu com 68% de incidência. 

A ansiedade tem se tornado um problema recorrente nos dias de hoje, tanto em nível mundial quanto no Brasil. Segundo a Dra. Karen Valéria da Silva, coordenadora de psicologia da Docway, os transtornos ansiosos têm se proliferado, também, devido à rotina atribulada que muitas pessoas levam atualmente, com a pressão de realizar múltiplas tarefas ao mesmo tempo. Além disso, o período de pandemia que vivenciamos intensificou os sintomas desses transtornos, inclusive os físicos. 

No entanto, é fundamental entender a diferença entre a ansiedade comum e os transtornos ansiosos. “A ansiedade é uma função natural do organismo e todos nós a experimentamos em determinados momentos. Ela nos prepara para lutar ou fugir em situações de perigo iminente. Mas quando a ansiedade se torna disfuncional, gerando prejuízos para a vida do indivíduo, é necessária uma investigação com profissional de saúde mental para avaliar o diagnóstico de um transtorno”, explica. 

Os principais sintomas da ansiedade abrangem aspectos cognitivos e fisiológicos, incluindo tremores, sudorese, pensamentos acelerados, tensão muscular, desconforto gastrointestinal, irritabilidade e distúrbios do sono, entre outros. Ainda assim, ao falarmos sobre diagnósticos, devemos considerar a diferença entre traço e transtorno. “Os traços referem-se aos sintomas isolados que preenchem alguns critérios diagnósticos, mas não o suficiente para caracterizar um transtorno ansioso. Já o diagnóstico de transtorno deve levar em conta a combinação de sintomas, frequência, intensidade e sofrimento clinicamente significativo”, aponta a psicóloga. 

Quando se trata de tratamentos e abordagens eficazes para a ansiedade, as terapias cognitivas e comportamentais são consideradas o padrão-ouro, com maior evidência científica e maior probabilidade de resultar em remissão de sintomas. Um exemplo dessa abordagem é a Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC). Além da terapia, a Dra. Karen Valéria sugere 10 dicas para lidar com os sintomas da ansiedade no dia a dia, são elas:

 

1. Administração do pensamento: Identificar os gatilhos e tipos de pensamentos predominantes em momentos de ansiedade a fim de entender o porquê de aquele ambiente ou situação ser ansiogênico.

 

2. Praticar exercícios físicos: Apesar de parecer clichê, a prática de atividade física é um dos pilares para o tratamento de saúde mental, pois gera uma resposta fisiológica importante para o organismo.

 

3. Praticar a atenção plena: Quando fazemos muitas coisas ao mesmo tempo, é comum não conseguimos focar em nenhuma delas, o que gera um sentimento de ansiedade. Praticar atenção plena é focar no presente, entender que o que você está fazendo precisa ter um começo, meio e fim, e se entregar totalmente para a atividade do momento.

 

4. Utilizar técnicas de relaxamento: É importante buscar uma técnica de relaxamento que funcione para você, entender o que realmente te desliga e te acalma. Um exemplo pode ser a meditação.

 

5. Controlar a respiração: A respiração "curta", comum na crise de ansiedade, contribui para a manutenção dos sintomas fisiológicos. Entre as técnicas recomendadas para auxiliar no controle de crises está a respiração diafragmática, na qual o indivíduo deve prestar atenção em sua própria respiração e identificar os movimentos de inspirar e expirar, colocando a mão sobre o abdômen e a região peitoral.

 

6. Evitar o uso de substâncias estimulantes: Cafés e energéticos, por exemplo, podem piora a ansiedade e a qualidade do sono, então é importante evita-los ou consumir de forma moderada.

 

7. Fazer higiene do sono: Uma noite bem dormida promove um dia seguinte produtivo, o que também ajuda no controle da ansiedade. Algumas técnicas são criar uma rotina antes de dormir e evitar o uso do celular na cama.

 

8. Estabelecer uma rotina saudável: Priorize na sua rotina atividades com tempo hábil para serem realidades e administre visualmente seu tempo, a fim de evitar o sentimento de improdutividade. Lembre-se: uma rotina saudável é aquela possível de ser realizada.

 

Férias de Julho: Nove atividades inclusivas que podem ser feitas em família para estimular o desenvolvimento de crianças com TEA

Dra Lívia Aureliano, do Espaço TatuTEA destaca a importância de estimular crianças com autismo durante o período de descanso escolar


Com a chegada das férias de julho, muitos pais e responsáveis estão em busca de atividades que possam proporcionar diversão e desenvolvimento para seus filhos. Para as famílias que têm crianças com o Transtorno do Espectro Autista (TEA), ou outros atrasos de desenvolvimento e dificuldades comportamentais, essa busca pode apresentar desafios adicionais, uma vez que é essencial encontrar opções que sejam inclusivas e estimulantes para os pequenos.

Nesse sentido, o espaço TatuTEA, instituição especializada no atendimento e acompanhamento de crianças autistas, destaca a importância de manter uma rotina estruturada e oferecer atividades adequadas durante as férias. A doutora em Análise do Comportamento e diretora do TatuTEA, Lívia Aureliano, ressalta que as férias são uma excelente oportunidade para promover o desenvolvimento das habilidades sociais, comunicativas e sensoriais das crianças com autismo.

"Durante as férias, é fundamental proporcionar experiências enriquecedoras que estimulem o desenvolvimento das crianças com TEA. Atividades lúdicas, sensoriais e que promovam interações sociais são extremamente benéficas para elas", afirma Dra Lívia.

A equipe do TatuTEA compartilha 10 opções de atividades que podem ser realizadas durante as férias de julho para promover o desenvolvimento das crianças:


Passeios à natureza: Visitar parques, jardins botânicos ou praias pode ser uma oportunidade para explorar novos estímulos sensoriais e promover interações sociais.

Oficinas de arte:
Participar de oficinas de pintura, escultura ou artes visuais pode ajudar a desenvolver habilidades motoras finas e estimular a criatividade.
Cinema adaptado: Buscar sessões de cinema adaptado, com iluminação suave e som reduzido, é uma excelente forma de proporcionar uma experiência inclusiva e divertida.

Jogos de tabuleiro: Jogos que envolvam estratégia, concentração e interação social, como quebra-cabeças e jogos de cartas, podem ajudar no desenvolvimento cognitivo e nas habilidades sociais.

Atividades aquáticas: Piscinas adaptadas ou aulas de natação podem ser uma ótima maneira de trabalhar a coordenação motora, o equilíbrio e a interação com outras crianças.

Horta em casa: Cultivar uma horta ou cuidar de plantas em casa pode estimular a curiosidade, a paciência e o contato com a natureza.

Contação de histórias: Ler ou criar histórias interativas pode desenvolver a linguagem, a imaginação e a interação socia8 . Prática esportiva: Matricular a criança em aulas de esportes adaptados, como futebol, basquete ou dança, pode desenvolver habilidades motoras e promover a interação social.

Terapia assistida por animais: Participar de sessões de terapia assistida por animais pode proporcionar benefícios emocionais, sociais e sensoriais.

A doutora Lívia Aureliano ressalta que, independentemente da atividade escolhida, é fundamental adaptá-la às necessidades e habilidades de cada criança. Além disso, é importante respeitar o ritmo e os limites individuais, proporcionando um ambiente seguro e acolhedor para a criança com autismo.

Por fim, o TatuTEA reforça a importância de envolver-se em atividades inclusivas que promovam a diversão e o desenvolvimento dos pequenos. Essa iniciativa contribui para a construção de um ambiente mais inclusivo e proporciona experiências enriquecedoras para toda a família.


Tatutea (Clínica de Atendimento à crianças e adolescentes com autismo)
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