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sexta-feira, 7 de outubro de 2022

Ester Laccava estreia o espetáculo Ouro [O]culto no Sesc Avenida Paulista

Crédito: Andréia Machado - Mais fotos: Ouro [O]culto

Comemorando 40 anos de carreira, a atriz dirige e idealiza espetáculo-celebração no qual uma coach motivacional sucumbe em meio a uma sociedade cada vez mais veloz e desigual

 

O Sesc Avenida Paulista apresenta, de 14 de outubro a 13 de novembro, o espetáculo inédito “Ouro [O]culto”. Idealizada e dirigida por Ester Laccava, que também compõe o elenco e assina a dramaturgia ao lado de Elzemann Neves, a peça propõe uma reflexão sobre a ambição dos nossos tempos e a busca desenfreada pela performance, a partir dos delírios da coach motivacional Violeta Imperial, que acredita ter encontrado a fórmula do sucesso. 

 

Acompanhada pelos músicos Conrado Goys, Marcelo Miranda, Noa Stroeter e João Fideles, pelo intérprete de libras Ricieri Palha e pelos atores Vanderlei Bernardino, como Abaiara e Eduardo Reyes, como Páris, Ester, no papel de Violeta, os têm como seus fiéis escudeiros na organização dos eventos motivacionais que comanda, regados a estímulos, convidados ilustres e música. Em um desses eventos, Violeta sucumbe, mergulha em pensamentos e memórias ocultas passam a assombrá-la, despertando a dúvida sobre o verdadeiro valor do “ouro” que ela entrega. 

 

“Ouro [O]culto” é um projeto construído desde 2016, quando Ester identificou, em uma situação particular, o ponto de partida para as reflexões que formam a peça. Na ocasião, em uma consulta ao dentista, ela foi informada de que a única solução para a sua dor “fantasma” seria a substituição de uma obturação anterior por uma nova, de ouro. Para viabilizar o procedimento de alto custo, Ester ofereceu um espetáculo no aniversário de 60 anos do seu dentista. Ela reflete “Paguei o ouro com o teatro. Troquei ouro por ouro”. 

 

O espetáculo escancara a fragilidade humana desde o ponto de vista do ser humano sobre o seu papel na natureza, até o desejo vertiginoso pela velocidade cada vez maior dos processos, ao mesmo tempo em que o presente nos mostra que é necessário desacelerar e vivenciar a travessia das experiências cotidianas. 

 

 

FICHA TÉCNICA  

Direção: Ester Laccava  

Texto: Ester Laccava e Elzemann Neves  

Música Original e Direção Musical: Noa Stroeter  

Diretor de produção: Emerson Mostacco  

Ambientes imersivos de luz e imagem: Mirella Brandi  

Cenário: Camila Schimdt  

Figurino: Geová Rodrigues  

Elenco:  Ester Laccava - Violeta lmperial, Vanderlei Bernardino - Abaiara e Eduardo Reyes - Páris  

Banda: Conrado Goys – guitarra, Marcelo Miranda – teclas, Noa Stroeter – baixo e João Fideles - bateria  

Tradutor em libras: Ricieri Palha  

Visagismo: Fernando Félix  

Fotos: Andréia Machado e João Caldas  

Diretor assistente: Elzemann Neves  

Assistentes de produção: Camila Coltri e Fernando Félix  

Assistente e operadora de luz: Sibila  

Montagem de luz e programação de mesa: Vinicius Rocha Requena  

Desenho de som e operação: Hernán Romero  

Produção de objetos: Camila Siqueira  

Contrarregra: Eric Estevam, Adriano de Almeida Brizolla, Claudemir Teixeira  

Criação e confecção do Inflável: Carlos Delfino  

Costureira: Judite de Lima  

Poema citado: Ofélia aprende a nadar – De Ana Martins Marques  

Um projeto da Cia. Indomável  

Produtora: Laccava Produções e Mostacco Produções  

Realização: Sesc 

 

SERVIÇO 

Espetáculo | Ouro [O]culto 

Com Indomável Cia.  

Quando: De 14 de outubro a 13 de novembro de 2022. Quintas, sextas e sábados, às 20h e domingos, às 18h. 

* Sessões às quartas nos dias 2 de novembro, às 18h e 9 de novembro, às 20h. 

Onde: Arte II - 13° andar. 

Classificação etária: 14 anos. 

Duração: 60 minutos. 

Capacidade: 60 lugares. 

Ingressos: R$30,00 (inteira), R$15,00 (Meia: estudante, servidor de escola pública, + 60 anos, aposentados e pessoas com deficiência) e R$9,00 (Credencial plena: trabalhador do comércio de bens, serviços e turismo matriculado no Sesc e dependentes). 

 

 

SESC AVENIDA PAULISTA

Avenida Paulista, 119, São Paulo

Fone: (11) 3170-0800

Transporte Público: Estação Brigadeiro do Metrô – 350m

 

Horário de funcionamento da unidade:

Terça a sexta, das 10h às 21h30.

Sábados, domingos e feriados, das 10h às 18h30.

 

Horário de funcionamento da bilheteria:

Terça a sexta, das 10h às 21h30.

Sábados, domingos e feriados, das 10h às 18h30

Portal Sesc SP | Facebook | Instagram | Twitter | YouTube


COMO POSSO NÃO SER MONTGOMERY CLIFT?


Gustavo Gasparani

 em

 Como posso não ser Montgomery Clift?

De Alberto Conejero López

Direção Fernando Philbert

Estreia dia 20 de outubro no Auditório do Sesc Pinheiros

 

Gustavo Gasparani comemora seus 40 anos de carreira com o espetáculo solo inspirado no texto do dramaturgo espanhol Alberto Conejero López que traz o universo do ator americano Montgomery Clift, passando pelo seu acidente de carro, suas relações conflituosas e a tentativa de montar a peça A Gaivota, de Tchekhov 

“É uma alegria poder comemorar os meus 40 anos de carreira em um espetáculo que reflete sobre a condição do ator e, ainda, discute a homofobia na indústria do entretenimento. Como diz, Montgomery Clift: “Quando a luz se apagou, nunca mais houve outra felicidade se não aquela, a estúpida felicidade de ser outro”. Nada melhor do quer ser outro para nos libertarmos de nós mesmos”. Gustavo Gasparani 

A montagem de Fernando Philbert inspirada no texto”Como não posso não ser Montgomery Clift?, de Alberto Conejero López, insere o espectador na vida do ator americano Montgomery Clift, que decidido a abandonar a carreira cinematográfica e o assédio dos meios de comunicação, enfrenta o passado e suas consequências no presente: o acidente de carro (que desfigurou seu rosto), o desejo sexual conflituoso e sua relação difícil com os colegas de profissão. As apresentações acontecem de 20 de outubro a 12 de novembro, de quinta a sábado, no Auditório do Sesc Pinheiros. 

Em cena, Gustavo Gasparani (Cia dos Atores) mergulha no “imenso universo de um ator em suas batalhas, derrotas, persistência e vitórias, como é na vida”, conta Fernando Philbert, diretor do espetáculo, que acrescenta: “o fato para mim neste texto é ser um ator em sua luta consigo mesmo para ser de verdade, não servindo a um sistema ou rótulos. Isto me encantou. É uma peça de teatro para um ator feito nas tábuas do palco. A força deste projeto está no coração do ator. É um espetáculo construído no mergulho vertical, profundo da construção de presente, passado e vislumbrar o possível futuro de um homem diante de seu próprio precipício que são seus desejos mais sinceros e lutar por eles”. 

Gustavo e Fernando se encontraram em 2019 e conversaram sobre o texto do dramaturgo espanhol Alberto Conejero López: “sugeri ao Gustavo que lesse o texto. É um belo e difícil trabalho de ator. Gustavo leu. Se apaixonou e cá estamos para estrear no Sesc Pinheiros, onde ele esteve com Ricardo III e eu com O Ator e o Lobo, conta o diretor. 

“Eu mergulhei nas palavras de Monty, no que elas dizem. Gustavo ampliou seu trabalho ao mergulhar na vida, nos filmes de Clift e isto reverbera na construção da cena. Busco o maior grau de humanidade e verdade neste personagem. É um encontro dele com suas dores e desejos e, neste encontro, o público é uma testemunha muito íntima. O discurso é aqui e agora. E não uma declamação de um passado distante”, destaca Philbert. 

O processo de construção do personagem de Gustavo é baseado a partir de acontecimentos reais da vida de Montgomery. “Não faço uma imitação de voz e trejeitos. Mergulho na atmosfera desses eventos e situações e, daí, surge o Monty da peça: um homem intenso e sensível, que terá que se redescobrir e se ressignificar após o acidente que transformou a sua vida” completa Gasparani.

A peça apresenta o universo do ator americano Montgomery Clift (17 de outubro de 1920, Nebraska, – 23 de julho de 1966, Nova York), trazendo o acidente de carro que sofreu, sua solidão, sua relação conflituosa com a mãe e a tentativa de montar a peça de Tchekhov, A Gaivota, com Elizabeth Taylor, como Nina, e Clift, como Treplév.

“É um inventário, uma sinfonia, uma tempestade da memória e o tempo presente. Na trilha sonora, pedi ao Marcelo Neves para utilizar trechos de diálogos dos filmes de Clift. Ouvimos a voz de Monty contracenando com Elizabeth Taylor, por exemplo. A presença desta memória é sonora”, ressalta o diretor. 

“A relação do ator com a indústria cinematográfica, a imprensa e seus colegas de profissão são temas centrais do espetáculo”, conta Gustavo que se aprofunda sobre o contexto em que Monty viveu nos anos 50: “é um período conhecido como a época de ouro de Hollywood. Muito glamour e os principais atores sendo tratados como mitos. Monty é considerado um dos primeiros atores a interpretar de um modo mais introspectivo e moderno, influenciando colegas como Marlon Brando e James Dean. Sua relação com a indústria cinematográfica também revolucionou a maneira como os atores eram contratados, conquistando benefícios para a classe. Ele era à frente do tempo, tinha enorme talento e um sucesso gigantesco. Porém, todo esse universo hollywoodiano vem acompanhado de cobrança e competição, gerando insatisfações e pressões difíceis de lidar. Quantos desses mitos não tiveram um final trágico?”.

Gasparani finaliza: “é sobre esse ser humano em torno do seu precipício que trata a nossa peça. O que vemos em cena é um homem tentando escapar do seu naufrágio, do seu abismo, tendo a paixão pelo seu ofício como maior aliada”.


Ficha Técnica:

Texto: Alberto Conejero López 

Tradução: Fernando Yamamoto 

Direção: Fernando Philbert 

Atuação: Gustavo Gasparani 

Cenário: Natália Lana 

Figurino: Marieta Spada 

Visagismo: Márcio Mello 

Iluminação: Vilmar Oslós 

Trilha: Marcelo Alonso Neves 

Programação Visual: Mary Paz 

Assessoria de Imprensa: Morente Forte Comunicações

Participação em áudio: Claudio Gabriel, Cesar Augusto e Isaac Bernat 

Assistente de Direção: João Sena 

Cenotécnico: André Salles 

Pintor de Arte: Paulo Ferreira 

Alfaiate: Alex Leal 

Redes Sociais: Rafael Teixeira 

Operado de Som: Thiago Taffuri 

Operador de Luz: Thiago Monte 

Contrarregra e Camareiro: Roberto Prado  

Foto: Nil Caniné 

Pré-Produção: Celso Lemos 

Direção de Produção: Fabricio Polido 

Realização: Coisas Nossas Produções Artísticas e SESC.

 

 SESC PINHEIROS

Auditório / 3º andar 

Rua Paes Leme, 195

Transporte público: Metrô Faria Lima – 500m / Estação Pinheiros – 800m

Informações: 3095.9400

Bilheteria: Terça a sábado das 10h às 21h. Domingos e feriados das 10 às 18h. Estacionamento com manobrista: Terça a sexta, das 7h às 21h30; Sábado, das 10h às 21h30; domingo e feriado, das 10h às 18h30. Preço único: R$ 12 (credencial plena do Sesc) e R$ 18 (não credenciados).

Sesc Pinheiros nas redes: Facebook, Twitter e Instagram: @sescspinheiros 

Ingressos à venda pelo Portal sescsp.org.br. 

Quinta a Sábado às 20h 

Ingressos: R$ 30 

R$ 15 (meia-entrada: estudante, servidor de escola pública, +60 anos, aposentado e pessoa com deficiência) 

R$ 9 (credencial plena: trabalhador no comércio de bens, serviços e turismo matriculado no Sesc e dependentes)

Recomendação: 16 anos

Gênero: monólogo 

Estreia dia 20 de outubro de 2022 

Curta Temporada: até 12 de novembro

CLUBE DA ESQUINA


APRESENTADO AO MUNDO EM 1972, O PRIMEIRO LP DUPLO DO PAÍS, CONSIDERADO O MELHOR DISCO BRASILEIRO DE TODOS OS TEMPOS, COMPLETA 50 ANOS E GANHA VERSÃO TEATRAL, SOB A DIREÇÃO DE DENNIS CARVALHO:

 

“Um espetáculo sobre amizade e um movimento artístico que entrou para história. O Clube da Esquina trouxe um som inovador, transformador e conseguiu juntar em suas músicas diversas referências, de diferentes partes do Brasil e do mundo, e fazer algo bem distinto do que era produzido musicalmente na época. Clube da Esquina – Os Sonhos Não Envelhecem é um musical brasileiro que também mostra a história de nosso país”, detalha o diretor Dennis Carvalho – de 74 anos – em seu primeiro trabalho depois de deixar a TV Globo, onde dirigiu várias novelas durante 40 anos.

Baseado no livro “Os Sonhos Não Envelhecem – Histórias do Clube da Esquina”, de Márcio Borges, o musical foi idealizado pelas coprodutoras Buenos Dias e MRG e tem o Grupo Prisma como produtor associado. A superprodução, naturalmente, inicia sua temporada em Minas Gerais, onde tudo começou há quase 60 anos atrás. A estreia foi no dia 19 de agosto, no SESC Palladium, em Belo Horizonte e em São Paulo acontece a partir de 28 de outubro no Teatro Liberdade.

O musical mostrará a potência da canção mineira, fundamental para construção da identidade de nosso país e de nossa cultura. O Clube da Esquina é respeitado mundialmente como um dos mais importantes movimentos artísticos dos últimos tempos.

Responsável pela adaptação e dramaturgia do livro de Márcio BorgesFernanda Brandalise, de 27 anos – a mesma idade dos jovens retratados na peça -, busca ser o mais fiel possível à história dos músicos: “Clube da Esquina – Os Sonhos Não Envelhecem é sobre um grupo de jovens, em Minas Gerais, que sonhava em mudar o mundo com música. Contaremos, no palco, como surgiu o Clube da Esquina. Falaremos sobre amizade e poesia, fruto da esperança inabalável de que a arte pode transformar o mundo em algo melhor.”

Assim, a ditadura militar, a evolução musical e a amizade de Milton (Tiago Barbosa), Wagner Tiso (Vitor Novello), Fernando Brant (Daniel Haidar), Lô Borges (Cadu Libonati), Márcio Borges (Rômulo Weber), Ronaldo Bastos (Gab Lara)e Beto Guedes (Tom Karabachian), integrantes do movimento, estão presentes nos 120 minutos do musical. Tiago Barbosa, o Milton do espetáculo, vem despontando como um dos grandes nomes do teatro musical – ele concorre inclusive ao Prêmio Broadwayworld Spain como melhor ator pelo musical “Kinky Boots” e também já foi preparador vocal e atuou no grupo Nós do Morro. Radicado na Europa, ele está de volta ao Brasil por causa do Clube da Esquina.

“De todos os planos que eu havia traçado nesse exato momento e contexto social, não havia melhor oportunidade para regressar: Milton Nascimento merece esse valor e destaque! Está sendo um privilégio contar essa história e fazê-la conhecida para novas gerações. Sinto-me honrado por representar esse cara de voz ativa, que reuniu pessoas incríveis naquela época, Milton Nascimento sempre foi um guerreiro”, diz Tiago.

O elenco foi escolhido em etapas online e presenciais. As audições receberam atores e atrizes de todo o país, sendo 16 selecionados para o musical. São inúmeros personagens em cena, todos reais: além de Milton, Lô, Márcio Borges, Beto Guedes, Fernando, Ronaldo e Wagner Tiso, Marilton Borges (Léo Bahia), Toninho Horta (Oscar Fabião), Salomão Borges (Rafael de Castro), Maricota Borges (Marya Bravo), Robertinho Silva (Guilherme Ferraz), Naná Vasconcelos (Celso Luz), Duca Leal (Eline Porto), Elis Regina (Elá Marinho) e a atriz francesa Jeanne Moreau (Ana Elisa Shumacher), também participam.

Na banda há seis instrumentistas, dirigidos musicalmente por Alexandre Kassin, que buscou respeitar a essência dos arranjos originais. Para o espetáculo foram escolhidas 25 canções, entre elas, as icônicas “Cais” (Milton Nascimento e Ronaldo Bastos), “Para Lennon e McCartney” (Lô Borges, Márcio Borges e Fernando Brant), “Trem Azul” (Lô Borges e Ronaldo Bastos) e “Tudo que Você Podia Ser” (Márcio Borges e Lô Borges), “Clube da Esquina” e “Clube da Esquina 2”, dentre outras. “Poder desvendar os detalhes dessas canções maravilhosas e mergulhar nessas harmonias é um prazer e um desafio”, conta Kassin.

A equipe criativa do musical é grande e faz parte da história do teatro e do audiovisual brasileiros: Alexandre Kassin (Diretor Musical) Maneco Quinderé (iluminador); Marília Carneiro (figurinista); Keller Veiga (cenógrafo); Vanessa Veiga (diretora de elenco); Olivia Ferreira Pedro Garavaglia, do Estúdio Radiográfico (design e videografismos), só para citar alguns.

Para reconstruir a época, 1972, a fachada do edifício Levy, no centro de Belo Horizonte, onde moravam a família Borges Milton Nascimento, no início dos anos 60, será́ um dos panos de fundo do espetáculo, que possui 31 cenários criados por Keller Veiga. “Tudo é contrarregrado ou coreografado e se transforma aos olhos do público. No palco, também haverá um telão mostrando registros documentais da época”, adianta Keller. Os figurinos de Marília Carneiro também são uma atração à parte. “Vou usar muitos acessórios como bonés e echarpes na maioria dos personagens. O do Milton terá muitas trocas de roupa porque ele passou por muitas fases. Dennis me pediu para repetir um figurino de ‘Elis – A Musical’, para homenagearmos a cantora”, entrega Marilia.

Em 2013, aliás, Dennis dirigiu “Elis – A musical”, com os mesmos 3 produtores de Clube da Esquina – Os sonhos não envelhecemMárcia Dias (Buenos Dias), Marilene Gondim (MRG) e Fernando Campos (Grupo Prisma), que na ocasião, era sócio de outra produtora. “‘Elis’ mudou a minha vida. Dizem que um raio não cai duas vezes no mesmo lugar, mas estou sendo uma feliz ‘vítima’ desse lugar incomum. Elis e Milton são o meu Clube da Esquina. Vai ser o máximo”, promete o diretor.

Clube da Esquina – Os Sonhos Não Envelhecem é apresentado, em todo Brasil, pelo Ministério do Turismo, através da Lei Federal de Incentivo à Cultura, e SulAmérica. A SulAmérica Cultural apoia ações em todo o país, por meio das leis de incentivo à cultura e ao esporte. Mais de 2,8 milhões de pessoas já foram impactadas em projetos socioculturais e socioesportivos, alinhadas ao conceito de Saúde Integral da SulAmérica, que incentiva as pessoas a viverem melhor por meio do equilíbrio entre as saúdes física, emocional e financeira. Para mais informações, acesse www.sulamerica.com.br.                                  

Em Minas Gerais, o espetáculo tem a Usiminas como apresentadora, e a diretora Corporativa de Comunicação e Responsabilidade Social, Ana Gabriela Cardoso, ressalta a importância da companhia estar entre as principais empresas que fomentam a cultura no país, além de incentivar a democratização do acesso desses espetáculos no interior de Minas Gerais. “Mais um musical inédito chega a Ipatinga. Única cidade do interior do Brasil a receber outra superprodução cultural, fato que reafirma a importância da democratização de grandes eventos fora das capitais. Os projetos culturais também estão conectados a uma pauta permanente de responsabilidade social da Usiminas”, afirma. Eurofarma patrocina o projeto, que conta com o apoio de Copasa e apoio cultural da Atlas Schindler, CSU DIGITAL, através da Lei Federal de Incentivo à Cultura, apoio da Riachuelo, por meio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura, e do SESC MG. Uma realização da Secretaria Especial de Cultura e Ministério do Turismo.

 

FICHA TÉCNICA


DIREÇÃO: DENNIS CARVALHO

TEXTO ORIGINAL: MÁRCIO BORGES

TEXTO ADAPTADO: FERNANDA BRANDALISE

DIREÇÃO MUSICAL: ALEXANDRE KASSIN

PREPARAÇÃO VOCAL: CLAUDIA ELISEU

DESIGNER DE SOM: BRANCO FERREIRA

ILUMINAÇÃO: MANECO QUINDERÉ

FIGURINO: MARÍLIA CARNEIRO

VISAGISMO: DICKO LORENZO

CENOGRAFIA: KELLER VEIGA

DESIGNER E VIDEOGRAFISMO: OLIVIA FERREIRA E PEDRO GARAVAGLIA

Elenco: Alan Ribeiro, Ana Elisa Schumacher, Cadu Libonati, Celso Luz, Daniel Haidar, Elá Marinho, Eline Porto, Gab Lara, Guilherme Ferraz, Léo Bahia, Marya Bravo, Oscar Fabião, Rafael de Castro, Rômulo Weber, Tiago Barbosa, Tom Karabachian e Vitor Novello.

Assessoria de Imprensa Nacional: Barata Comunicação e Dobbs Scarpa

Produção Executiva Local: Põlobh (Vanessa Fonseca)

Assessoria de imprensa São Paulo – Morente Forte Comunicações

 

TEATRO LIBERDADE

Endereço: R. São Joaquim 129, Liberdade

Temporada: 28 de outubro a 18 de dezembro de 2022 (quinta a domingo)

Dias e Horários: quinta, sexta e sábado às 21h; domingo às 19h

Ingressos: Plateia Premium: R$ 240,00 Plateia A: R$ 220,00 Plateia B: R$ 75,00
Balcão A: R$ 75,00 Balcão B: R$ 75,00

Duração: 120 minutos, com 15 minutos de intervalo.

Classificação Indicativa: 12 anos.

Vendas: bilheteria do Teatro Liberdade e no site www.sympla.com.br


Dia 10 de Outubro: Dia Mundial da Saúde Mental

Psicanalista lembra da Importância da saúde mental para o equilíbrio e qualidade de vida do ser humano

 

No Dia Mundial da Saúde Mental (10 de Outubro), profissionais ligados a essa temática, comemoram um advento inédito: uma maior adesão da sociedade aos cuidados voltados para os transtornos e distúrbios psíquicos. A relação do ser humano com os elementos psíquicos está se tornando cada vez intima e necessária. Mas ainda é uma mudança tímida, pois somos cercados por uma cultura de abandono do doente mental.    

A linguagem da mente ainda é desconhecida para grande parte da população. As pessoas acreditam que, faz parte do rol de doenças mentais apenas os casos mais severos em que os sintomas são aparentes.

A sociedade ainda não compreende que a ansiedade e a depressão também são problemas psíquicos, e que apresentam o maior índice de crescimento hoje entre as doenças mentais diagnosticadas. Por isso, é extremamente relevante a promoção de um maior engajamento de todos, através de um olhar diferenciado.

São muitos os pontos nevrálgicos envolvidos no tema, mas o estigma maior está associado a falta de conhecimento das pessoas, o que gera toda essa conotação negativa. O ser humano carrega crenças limitantes e conceitos enraizados e, culturalmente, rejeita tudo aquilo que desconhece.

Esse estigma precisa ser quebrado e combatido através da popularização de assuntos relacionados às doenças mentais. Promover o acesso à informação é um grande antídoto de combate à Psicofobia (medo exagerado ou irracional da mente/ preconceito ou discriminação contra pessoas com transtornos ou deficiências mentais).

Afinal, o grande entrave está no fato de que, doenças físicas são mais perceptíveis que as doenças psicológicas, o que torna os diagnósticos tardios por dificuldade em reconhecer a necessidade de ajuda.

O adoecimento mental traz uma certeza: sem saúde psíquica não existe paz, não há harmonia nas relações e nem energia para cuidar das coisas mais simples da vida. Além do mais, não há sossego para zelar por quem amamos. Esse cuidado com as dores da mente é um investimento urgente que gera bem-estar e equilíbrio ao ser humano.

De forma prática, quanto mais falamos sobre nossos sentimentos, mas conscientes ficamos de nossos vazios e das nossas forças. Afinal, quem cuida da mente, cuida da vida. A terapia traz alivio do estresse, das tensões cotidianas, além de auxiliar na resolução de conflitos e alterações de caminhos.

Mas, assim como definido pela própria OMS – Organização Mundial de Saúde, não podemos esquecer que o conceito de saúde é um completo estado de bem-estar físico, mental e social, não apenas a ausência de doenças ou demais enfermidades.

Enfim, celebrar a saúde mental é valorizar e torcer para que a reflexão sobre a data e o tema, desperte uma mudança ainda mais significativa da visão da sociedade sob os aspectos mentais. E que, de alguma forma, provoque uma total abertura na mente das pessoas para que compreendam a gravidade de todas estas questões.

Visto que, momentos de dor, conflitos, tristezas, dúvidas e angústias são comuns ao ser humano, mas nem todos conseguem enfrentar com controle emocional adequado. É preciso se familiarizar, promover e buscar um melhor entendimento sobre termos como: “saúde mental”, “saúde emocional”, “sentido de vida”, “qualidade de vida” e “harmonia nas relações humanas”.

O importante é que cada indivíduo compreenda a urgência de um relacionamento genuíno consigo e com sua saúde mental para descobrir tendências naturais que o levem de encontro ao desenvolvimento pessoal, objetivando a superação de conflitos, traumas ou dificuldades emocionais.                

 

Dra. Andréa Ladislau -  Psicanalista


Tratamentos químicos, como tinturas e alisamentos, podem causar queda de cabelos e doenças irreversíveis no couro cabeludo das crianças

Foto: banco de imagens gratuito Freepik. Crédito: Graystudiopro1 para Freepik
O médico e tricologista Dr. Luciano Barsanti, presidente da Sociedade Brasileira de Tricologia, alerta as famílias: crianças não podem passar por químicas capilares, que podem causar a queimadura do couro cabeludo

 

Em outubro, duas datas agitam a criançada: o Dia das Crianças e o Dia das Bruxas (o famoso Halloween). São momentos em que os pequenos costumam pedir aos pais para pintarem os cabelos ou, ainda, radicalizarem no visual, até mesmo os descolorindo completamente. "Existe um risco enorme de as crianças desenvolverem processos alérgicos graves pelo uso de tinturas, que são indicadas para adultos - e, mesmo assim, apenas após o realizarem o teste de tolerância ao produto. As crianças são muito mais sensíveis e não podem usar o mesmo produto", alerta o médico e tricologista Dr. Luciano Barsanti, presidente da Sociedade Brasileira de Tricologia - SBTri.

Em relação aos alisamentos, Dr. Barsanti é ainda mais cauteloso, porque esses produtos são totalmente inadequados para serem usados em crianças.  “Cresce a cada dia o número de crianças e adolescentes com queimaduras no couro cabeludo; alergias severas na cabeça, rosto, pescoço e colo e problemas respiratórios causados por produtos de alisamento capilar, os mais utilizados nesta faixa etária”, alerta o presidente da Sociedade Brasileira de Tricologia.

Escovas progressivas – mesmo aquelas sem formol – e alisantes são prejudiciais à saúde das crianças e adolescentes. “Os pais devem entender que o organismo das crianças ainda está em formação e não é tudo o que o adulto usa que se pode adaptar às crianças. Mesmo produtos que se vendem como permitidos para crianças podem causar danos, inclusive permanentes, de queda capilar e doenças no couro cabeludo”, diz ele.

Ele ressalta que atende em consultório, diariamente, cerca de três crianças com problemas decorrentes de alisamentos. "Para encontrar o melhor tratamento, são feitos exames clínicos e tricológicos. A partir do escaneamento de couro cabeludo, um exame indolor que aumenta até 30 mil vezes o couro cabeludo, conseguimos visualizar com perfeição o bulbo e fazer um diagnóstico preciso. Exames laboratoriais a critério do médico especialista também são muito importantes", explica.

Para o especialista, aos primeiros sinais de queda de cabelo, é importante buscar por um especialista, sem que haja a automedicação. Muitas vezes, o atendimento a uma criança com alopecia dependerá de uma equipe multidisciplinar, composta pelo médico e tricologista e também por psicólogo, psiquiatra, endocrinologista, gastro e outras especialidades.

E como contemplar as necessidades de embelezamento das crianças?

Segundo o médico e tricologista, já passou da hora de a aceitação de todos os tipos de cabelos fazer parte das agendas de discussões familiares, educacionais e sociais. “Todos os cabelos são bonitos, exatamente como nascem e crescem. A discriminação por causa do cabelo deve ter um fim, porque a estereotipia não faz bem, especialmente ao brasileiro, povo miscigenado e que tem os mais variados tipos de cabelos”, ensina Dr. Barsanti.

Aos pais, ele aconselha que usem apenas produtos dermatologicamente testados em crianças, a exemplo de shampoos, condicionadores e cremes para pentear infantis. “Essas linhas são mais suaves e são hipoalergênicos”, ensina.

Usar acessórios coloridos e investir em penteados com pouca tração também pode fazer com que os pequenos aprendam a gostar dos próprios cabelos, aumentando a autoestima deles. “Quando os pais se referem aos cabelos dos filhos com orgulho, amor e admiração legítimos, a chance de eles aceitarem os fios como eles são é muito grande. Mas, quando os próprios pais se impõem um padrão de beleza irreal, afetam a autoestima das crianças”, orienta Dr. Barsanti.

Já os procedimentos de alisamento devem ser de uso exclusivo dos adultos, caso eles queiram. “Há produtos tão fortes que destroem até mesmo o couro cabeludo dos adultos. É perigosíssimo usá-los em crianças”.

O médico e tricologista completa fazendo um apelo às famílias. “A situação é séria e precisamos mudar nosso olhar diante do outro. Aceitar que não existe um único padrão de beleza, nos livrar dos preconceitos e parar de emitir comentários preconceituosos sobre os cabelos das pessoas é o primeiro passo para que crianças deixem de sofrer”, finaliza.

Queda dos cabelos nas crianças por doenças: a alopecia infantil

A queda de cabelos é um problema comum entre os adultos, mas também pode acontecer em crianças. O nome dessa condição é alopecia, que significa uma perda anormal dos fios de cabelos ou pelos e é sinônimo de calvície. Por ser menos frequente, o problema pode assustar os pais e mães, mas é importante ressaltar que ele pode ter diferentes origens, já que existem diversos tipos de alopecia.

O médico e tricologista Luciano Barsanti explica que, seja no travesseiro, na hora de pentear os cabelos ou até mesmo durante os banhos, a alopecia deixará rastros, por conta da queda considerável de cabelos. “Então, no momento em que isso for notado, é fundamental procurar por um especialista, como um médico e tricologista”, diz.

A queda pode ser causada por outros problemas de saúde e os pais e mães precisam se atentar a isso. Outras mudanças podem ser na textura dos fios, que ficam mais finos, além de áreas sem cabelo.

Veja as possíveis causas de queda de cabelos nas crianças:

Desnutrição – Nas crianças, é mais frequente que a alopecia seja desenvolvida por conta de desnutrição, de causas sociais ou até mesmo por erro na alimentação e verminoses. Outra causa são as doenças inflamatórias do tubo digestivo, como a doença de Crohn, provocando diarreias crônicas e consequente perda de nutrientes.

Alopecia Areata – Entre as crianças, também pode ser observada a alopecia areata, conhecida também como pelada. Ela é uma doença autoimune, que se dá quando o paciente produz anticorpos contra o próprio bulbo capilar e caracteriza-se por áreas arredondadas calvas. Não existem dados específicos referentes às crianças porque não é uma condição frequente, e o que se sabe é que a alopecia areata atinge cerca de 2,1% da população, alcançando todas as idades. Essa doença pode progredir e ocorrer uma queda generalizada de todos os pelos do corpo, sendo chamada de alopecia areata universal. A condição muitas vezes é confundida com as micoses de couro cabeludo, como a tinea capitis, muito frequentes em crianças.

Alopecias de tração – Essas condições são identificadas naqueles que ficam com o cabelo muito preso e em constante contato com acessórios como piranhas, tiaras e lacinhos – também são comuns na primeira idade. “Quanto menos presos ficarem os cabelos, melhor”, comenta o médico.

Doenças psiquiátricas – Outro fator que pode levar à queda de cabelo são as doenças psiquiátricas, como a tricotilomania, que consiste no arrancamento dos fios e, eventualmente, em sua ingestão.

Condições raras – Existem ainda as doenças raras de origem genética, como são as hipotricoses congênitas, nas quais a criança nasce sem o bulbo capilar.

Rareamento reversível em bebês – Nos bebês, o lado do apoio da cabeça ao dormir pode provocar um rareamento reversível nos fios de cabelo. Isso, normalmente, após os seis meses de idade, já que primeiros meses de vida pode haver uma troca natural de cabelos nos bebês.

 “Sabendo de todas essas possíveis doenças, é importante ficar atento aos fatores como alimentação, tração, contaminação por fungos, infecções em geral e alterações da glândula tireoide”, finaliza o médico.

 

Dr. Luciano Barsati - médico e Tricologista, Presidente da Sociedade Brasileira de Tricologia "SBTri", membro titular do American Hair Loss Council - USA e da Sociedade Italiana de Tricologia, além de membro da Sociedade Brasileira de Laser em Medicina e Cirurgia.

 

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