Pesquisar no Blog

domingo, 18 de setembro de 2022

Proximidade do verão aumenta preocupação com celulites e estrias: conheça procedimentos rápidos e seguros para tratar


Para quem quer aproveitar a estação mais quente do ano com um glúteo mais firme e com menos gordura e flacidez, a indicação é que os procedimentos sejam feitos cerca de três meses antes

 

Causada pelo acúmulo de gordura, água e toxinas nas células, a celulite é a inflamação do tecido celular. Já as estrias são lesões longas, lineares e geralmente paralelas, decorrentes da ruptura das fibras de colágeno e elastina da pele. São diversos os fatores que podem desencadear o surgimento de ambas, porém, o principal fator para o desenvolvimento de estrias é a genética, no qual as mulheres têm maior predisposição. 

dermatologista Rebeka Sobral, integrante do corpo clínico da Áurea Dermatologia Integrada, situada em Salvador, explica que existem outras condições que favorecem o surgimento da celulite e estrias, entre elas, maus hábitos alimentares, etnia, biotipo, distribuição de gordura e peso, flacidez cutânea e sedentarismo, alterações circulatórias, problemas hormonais, má postura e até o estresse. 

“Há ainda questões como estiramento da pele durante a gravidez, alteração hormonal na adolescência, uso prolongado e em altas doses de corticosteróides, aumento de peso e crescimento acelerado na puberdade. Em todos os casos, o sexo feminino tem maior predisposição ao desenvolvimento”, completa. 

Apesar do fator genético e maior tendência no público feminino, a Dra. Rebeka Sobral explica que é possível prevenir o surgimento e melhorar o aspecto das estrias e celulites. Entre os principais métodos preventivos destacam-se uma alimentação com proteínas, fibras e vitamina C, ingestão adequada de líquidos, sobretudo, água e a realização regular de exercícios. 

No entanto, com a proximidade do verão, a busca por procedimentos estéticos que auxiliam na melhoria do aspecto das já aparentes estrias e celulites é cada vez maior. Quem sofre com esses problemas, no entanto, já pode ter esbarrado em soluções que se mostram ‘milagrosas’, como cremes para a pele, mas que não dão resultados. 

Na medicina estética, porém, já existem diversas técnicas rápidas e não invasivas que proporcionam, sim, uma boa resposta e promovem a redução significativa da celulite e estrias. Para saber o melhor tipo de tratamento para cada paciente é necessário passar primeiro pela avaliação de um médico dermatologista, especialista em estética. 

Os resultados desses tipos de tratamentos são graduais, ou seja, levam tempo para atingirem seu ápice, porém, são duradouros. Para quem quer aproveitar o verão com um glúteo mais firme e com menos gordura e flacidez, a indicação é que os procedimentos sejam feitos cerca de três meses antes. Além disso, a baixa exposição ao sol também ajuda no pós-tratamento.

 “Podemos realizar o tratamento tanto da celulite como da estria durante todo o ano, mas antes da chegada do verão, outono e inverno por exemplo, costumamos usar roupas maiores e mais fechadas, então acaba sendo mais cômodo. Além do mais, ganhamos tempo para a ação dos bioestimuladores injetados no procedimento, como das enzimas, de fazerem efeito, aguardando a resposta cutânea ao estímulo realizado”, destaca a médica. 

Rebeka conta que entre os procedimentos queridinhos estão os bioestimuladores de colágeno, que melhoram a qualidade da pele e devolvem a sustentação ao tecido cutâneo; as enzimas injetáveis que tratam a celulite; a intradermoterapia e microagulhamento robótico para as estrias; e a tecnologia com energia térmica e mecânica, que tratam de forma completa a celulite. 

Com a evolução tecnológica é possível encontrar diversas técnicas e produtos que entregam resultado de forma segura e eficiente, com melhora significativa da qualidade de pele. Contudo, é preciso ter cuidados específicos após a realização dos procedimentos, a fim de evitar o surgimento de manchas e redução da dor ou desconforto. 

“Após a intradermoterapia e enzimas injetáveis, indica-se usar compressas geladas na área tratada, para reduzir a dor e o desconforto, além de diminuir a formação de hematomas. Caso eles se formem, é muito importante ter uma proteção solar adequada, para evitar manchas. Nos demais procedimentos o pós é bem tranquilo”, afirma a dermatologista.


Consulta ao cirurgião plástico: checklist para os cuidados no pré-operatório


O Brasil é o segundo país com maior número de cirurgias plásticas no mundo. De acordo com a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), são realizados aproximadamente 1,5 milhões de procedimentos ao ano. Os números alarmantes chamam atenção para os cuidados na escolha de profissionais capacitados e que garantem a segurança do paciente, antes e depois da operação.

Além disso, o bom resultado em uma cirurgia depende também dos cuidados, hábitos e práticas seguidas no pré-operatório, que corresponde a um preparo físico e psicológico, desde exercícios a mudanças alimentares. “Não é somente a operação em si que garante bons resultados em uma cirurgia plástica. O preparo no pré-cirúrgico também é essencial para as alterações no corpo”, destacou o médico cirurgião plástico, Dr. Victor Cutait, membro da SBCP.
 

Confira abaixo checklist com os principais cuidados no pré-operatório:
 

Exercite-se

Se você tem uma rotina de treino é importante manter o ritmo. A prática de exercícios físicos, é de praxe, uma excelente alternativa para manter a saúde em dia, melhorar a capacidade cognitiva, reduzir níveis de ansiedade e estresse, além melhor resistência e níveis de energia, conheça alguns:


- Musculação: aposte em treinos em academias convencionais e cross fit, ambos utilizam equipamentos próprios e até mesmo o peso corporal para aprimoramento físico, emagrecimento, fisioterapias e ganho de massa magra;


- Yoga e pilates: ótimas escolhas para a postura e bem-estar. Alivia dores, alonga o corpo, melhora os batimentos cardíacos e mantém a qualidade do sono;

- Caminhada e corridas: excelente aeróbico. Melhora o sistema cardiovascular, diminui inchaços, previne doenças e promove o relaxamento.


Alimente-se bem

As mudanças alimentares são importantes para controlar o metabolismo e o apetite antes e depois do procedimento. A SBCP recomenda evitar alimentos gordurosos ou de difícil digestão, como bebidas alcoólicas. A reeducação pode ser composta pelos principais alimentos:
 

- Carnes magras e peixes: ajudam na recuperação e cicatrização dos tecidos;

- Alimentos compostos de ácidos graxos, ômega 3 e óleos vegetais: evitam reações inflamatórias;

- Feijão, lentilha e ervilha: previne a anemia e problemas de cicatrização;

- Frutas cítricas e vegetais: compostos de vitamina C e ferro que aumentam a imunidade e a produção de colágeno;

- Pão integral e legumes: diminuem a constipação intestinal e melhora a circulação sanguínea;

- Iogurte e leite: ajudam a eliminar líquidos e toxinas;

- Água natural, de coco e sucos de frutas: hidratam o corpo e diminui o inchaço;


Cortar medicamentos

Manter um bom diálogo com o profissional escolhido é importante não só para firmar um relacionamento de confiança mas para esclarecer todas as dúvidas. Por isso, verifique com o cirurgião plástico quais medicamentos são contra indicados antes da operação. “Cada tipo de remédio tem uma necessidade de interrupção, seja anti-inflamatório, anticoagulante, vitaminas ou chás naturais”, explicou o Dr. Victor Cutait.


Evite o tabagismo

O Instituto Nacional de Câncer enfatiza que mais de 50 doenças estão associadas ao tabagismo, maior fator de risco no mundo. Se você é fumante e está se preparando para uma cirurgia plástica, pare de fumar! “Componentes presentes no cigarro podem afetar o fluxo sanguíneo. Para a realização da cirurgia é preciso deixar um número suficiente de vasos intactos”, explicou o especialista.


6 mentiras sobre queda capilar que as pessoas acreditam

Médico e tricologista Dr Ademir Leite Junior rebate mentiras sobre causas para queda capilar que ficaram popularizadas ao ponto de impedir algumas pessoas de procurar soluções profissionais para o problema


Quem nunca ouviu uma “verdade absoluta” sobre cabelos? E quando se trata em solucionar ou descobrir causas para a queda capilar aparecem afirmações de todos os tipos, algumas que ficam tão enraizadas e populares que fazem as pessoas conviverem por mais tempo com a perda de fios ao invés de procurar ajuda profissional para investigar e reverter o problema.

Por muitos anos atendendo pacientes com diversas queixas capilares, Dr Ademir Carvalho Leite Júnior reuniu alguns relatos de pacientes que acreditaram em mentiras sobre queda capilar que ainda são amplamente divulgadas e repetidas. Veja seis delas e o que explica o médico e tricologista.

Usei um shampoo que resolveu a queda em uma semana: Dr Ademir conta que a afirmação é das mais comuns entre pacientes e o público em geral. Mas o profissional é categórico em afirmar que não existe shampoo milagroso e que resolva a queda de cabelo em dois ou três dias - ou o contrário, que cause a queda de cabelos - e que a associação que as pessoas fazem pode ser apenas uma coincidência entre o uso no período em que o cabelo já estava pronto para parar de cair e a maior atenção da pessoa voltada para os fios que caem.

Fiz progressiva por dez anos e nunca tive queda: Para o tricologista a queda capilar, que nessas pessoas aparenta ter começado repentinamente, é totalmente esperada e previsível. Dr Ademir explica que a queda por conta da progressiva e outras químicas de transformação com grau de periculosidade parecidos não tem data para começar, mas quando chega deve ser encarada e tratada como consequência desses processos, pois eles são agressivos aos fios e ao couro cabeludo, por mais que se tenha cuidado na aplicação. Existem situações em que essas lesões do couro cabeludo ao longo dos anos vão além da queda, causando a perda dos cabelos, completa o profissional.

Nunca tive alergia, então esse produto não tem nada a ver com o problema capilar: Médico experiente, Dr Ademir aconselha que se tenha atenção ao que o paciente sempre usa para identificar possíveis rejeições do organismo causando as temidas alergias. “Os mecanismos alérgicos são desenvolvidos por algumas variáveis, determinados componentes e ingredientes de formulações podem desencadear alergias quando usados por anos, mesmo que antes nada acontecesse ao usar. É preciso investigar. ”

O chip da beleza não tem efeito colateral: O médico aponta que há na literatura relatos que os chips que têm o hormônio gestrinona merecem atenção. Isso por conta de o hormônio desenvolver atividade parecida com hormônio masculino nas mulheres, o mesmo vale para os que têm testosterona entre os componentes, que devem ser indicados com extrema cautela, pois nas mulheres suscetíveis a desenvolver calvície podem causar queda capilar, mesmo com as ditas doses pequenas de hormônio.

Estou comendo melhor na minha dieta e meu cabelo piorou: É preciso cuidado com essa avaliação. Dr Ademir explica que algumas vezes a rápida redução de peso, consequência de processos de reeducação alimentar ou dietas, mesmo as saudáveis, para emagrecimento, impactam negativamente nos cabelos, mas a ligação da queda com os alimentos considerados mais saudáveis é injusta e incorreta. O médico aconselha paciência e tranquiliza ao afirmar que “esse quadro tende a ser passageiro e a queda capilar é revertida com estratégias aplicadas pelos profissionais tricologistas, ou mesmo naturalmente com a regularização promovida pelo próprio organismo”.

Comecei o tratamento contra queda há um mês e não melhorou, não fez efeito: Para o tricologista, os profissionais precisam alinhar essas expectativas com o paciente, uma vez que a melhora da queda em dias, duas ou três semanas, normalmente, refletem um ciclo de meses onde a fisiologia natural já preparava a paralisação da queda. O tratamento, na realidade, vai regular o ciclo de crescimento capilar, ou seja, o paciente vai observar cabelos crescendo e, paralelamente, a queda diminuindo. E isso pode levar meses.

O tricologista finaliza com um alerta. “É preciso estar atento ao que realmente pode ou não causar queda capilar e isso é possível buscando conhecimento em fontes confiáveis, por isso, a experiência em passar por consulta e avaliação com um tricologista deve ser encarada como cuidado com a saúde, para além se resolver uma questão que incomoda esteticamente. Muitas vezes a abordagem tricológica é complementar com outros tratamentos para resolver problemas mais complexos do paciente onde a queda de cabelos aparece como consequência”.

 



Dr. Ademir C. Leite Jr. – CRM 92.693 - médico e tricologista. É certificado como Tricologista pela Internacional Association of Trichologists (IAT). Membro e diretor da IAT. É Diretor Científico do CAECI Educacional, Consultor de desenvolvimento de cosméticos e suplementos nutricionais, além de ser Mestre em Psicologia Clínica pela PUC-SP. Autor dos Livros: “Como Vencer a Queda Capilar”, publicado em 2012 pela CAECI Editorial, “Socorro, Estou ficando careca”, publicado pela Editora MG em 2005, “Tem alguma coisa errada comigo – Como entender, diagnosticar e tratar a Síndrome dos ovários Policísticos”, publicado pela Editora MG em 2004 e “É outono para meus cabelos – Histórias de mulheres que enfrentam a queda capilar” – Editado pela Editora Summus, “Queda Capilar e a Ciência dos Cabelos”, de 2013, publicado pela Editora CAECI, “Reflexões sobre Psicossomática e a Queda Capilar”, em 2019, pela Editora CAECI e seu último lançamento “Temas atuais em Tricologia” lançado pela Editora CAECI
https://www.instagram.com/drademircleitejr/?hl=pt-br
http://www.otricologista.com/

 

Fonte: Blog O Tricologista (http://otricologista.com/)

 

Setembro amarelo: conheça sinais que antecedem o suicídi

Psicóloga explica que existem fatores de risco que podem ocasionar tentativas de suicídio

 

Desde 2015, o nono mês do ano é o da campanha de conscientização sobre suicídio, o Setembro Amarelo, sendo o dia 10 dedicado ao Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio. A cor escolhida para o mês surgiu nos Estados Unidos, em 1994, quando um o jovem Mike Emme cometeu suicídio. Ele tinha um Mustang amarelo e, no dia do seu velório, amigos e familiares distribuíram cartões amarrados em fitas amarelas com frases de apoio para pessoas que pudessem estar passando por problemas emocionais. 

“A campanha setembro amarelo tem o intuito de abordar o tema do suicídio, conversar sobre como identificar seus sinais e como acolher as pessoas que apresentam estes pensamentos e comportamentos”, conta a psicóloga e professora do curso de Psicologia do UNINASSAU -- Centro Universitário Maurício de Nassau Recife, campus Graças, Ana Cláudia Alexandre. 

Mesmo a morte sendo uma condição da existência, ainda é um tabu falar sobre ela e todas as suas nuances, tanto para as pessoas que apresentam estes pensamentos e comportamentos de automutilação, autodepreciação e angústia, como para os familiares e amigos. Fatores de risco como isolamento social, mudanças na alimentação e no sono, interrupção de planos, abandono de estudo ou emprego, tristeza e desânimo podem ser um indício de que a pessoa necessita de ajuda. 

“Muitas vezes, quem está perto não percebe ou mesmo não acredita que a pessoa pode chegar a tirar a própria vida. A terapia apresenta-se como um cais, onde essas pessoas podem ser acolhidas e ouvidas sem julgamentos, permitindo e promovendo um espaço de autorreflexão e expansão das possibilidades da vida”, finaliza.

 

Os impactos da atualidade na saúde mental

 

Nunca, em toda a história humana, falar sobre saúde mental – e zelar por ela – foi tão necessário e desafiador. Vivemos um período de excruciante rotina diária de trabalho, sem limites entre o início e fim do expediente, crise econômica, alto índice de desemprego, polarização, insônia, ansiedade, superexposição nas redes sociais, aumento do abuso de substâncias como o álcool e a maconha e, para fechar com chave de ouro, uma pandemia mundial. Não à toa, notamos uma explosão de novos casos de jovens com doenças mentais.   

Neste contexto, destaco a importância da campanha deste mês, a Setembro Amarelo. Criada pela Sociedade Brasileira de Psiquiatria em 2014, esta data tem o objetivo de relembrar a essencialidade do esforço conjunto da comunidade médica e da sociedade na luta contra o suicídio e contra o estigma que esta questão carrega – muitas vezes, fazendo com que as pessoas deixem de buscar atendimento médico e tratamento psiquiátrico adequados logo aos primeiros sinais de que sua saúde mental não está bem. Segundo a OMS, em estudo publicado em 2019, 700 mil suicídios acontecem, anualmente, em todo o mundo – se considerarmos a subnotificação, podemos facilmente estimar mais de 1 milhão de casos. No Brasil, o registro é de cerca de 14 mil por ano – 38 por dia! Embora os números estejam em queda na maior parte do mundo, aqui na América Latina eles não param de aumentar. E, em 90% dos casos, as pessoas apresentavam doenças mentais, muitas não diagnosticadas ou tratadas de forma errada.   

 

É fundamental ampliar o acesso a tratamentos psiquiátricos e informação.  

Recentemente, o burnout foi incluído pela OMS na nova Classificação Internacional de Doenças (CID-11). Traduzida como síndrome ocupacional crônica, o burnout é uma condição mental relacionada ao trabalho. Em uma era acelerada como esta pela qual passamos, com uma redução consistente de direitos trabalhistas em todo o mundo em razão da crise econômica, as pessoas têm sofrido demais para atender aos prazos e às exigências de suas funções, que não param de crescer, além de terem que lidar com o estresse alheio. Esses excessos impactam diretamente na qualidade de vida, nos cuidados com a saúde física e com a saúde mental – que até pouco tempo atrás nem faziam parte da lista de prioridades de nenhuma organização. Mas o mundo evolui, e hoje as empresas e o mercado já perceberam que pessoas sem segurança psicológica não produzem da mesma forma e isso traz impacto econômico para qualquer negócio.     

O acúmulo de trabalho é uma das situações negativas neste cenário. Mas há também outros estressores mentais, que podem inclusive levar a pensamentos suicidas ou ao próprio suicídio, como o assédio ou bullying, grandes mudanças (demissão, separação ou a perda de alguém querido, por exemplo), pequenas e repetitivas situações do cotidiano (o trânsito caótico das grandes cidades é uma ótima ilustração disso) e situações de tensão crônica, causadas por relacionamentos abusivos na vida pessoal ou no ambiente profissional. A sensação de desamparo e impotência frente aos estressores da vida, em todos os sentidos, é uma condição básica para a desesperança, que pode elevar o risco de suicídio.  

Na verdade, a realidade humana, que evoluiu tanto até aqui, ainda precisa dar muitos passos em direção à valorização da saúde mental das pessoas. Não podemos deixar de lado as políticas públicas que auxiliam a população a ter acesso a tratamentos adequados quando se trata deste tema. Esse, sem dúvida, é o nosso papel enquanto comunidade médica e sociedade. Enquanto essa preocupação não for lugar-comum, ainda estaremos longe de não precisarmos de uma campanha como a Setembro Amarelo.  

 

 

Kalil Duailibi - psiquiatra e professor do curso de Medicina da Universidade Santo Amaro  

 

5 dicas de como lidar com a seletividade alimentar na infância

Nutricionista e consultora de Philips Avent, Giliane Belarmino, explica o que é o transtorno e como estimular as crianças a provarem novas receitas


 A alimentação das crianças é um assunto que preocupa a grande maioria das famílias. Saber se a quantidade de comida ingerida é suficiente e se os pequenos estão adquirindo os nutrientes necessários para o seu crescimento são algumas das principais dúvidas acerca desse tema. Entretanto, a seletividade alimentar, caracterizada pela recusa ou desinteresse por certos alimentos, também é um ponto de atenção, pois quando a restrição é acentuada pode acometer a saúde da criança.  

Segundo a nutricionista e consultora de Philips Avent, Giliane Belarmino, é comum crianças em fase pré-escolar e as neurodivergentes apresentarem resistência para aceitar alguns alimentos. “Em muitos casos, isso acontece devido à aparência, textura do alimento ou pela fixação por outros pratos. Uma realidade, inclusive, daqueles que estão no espectro autista, que quando gostam de um alimento específico só querem consumir ele durante um certo tempo, recusando outras opções. Esse ciclo pode perdurar por um longo período”, explica. 

Para auxiliar os pais nessa jornada, a especialista esclarece que o primeiro passo é entender que a recusa alimentar dessas crianças não é birra e nem frescura. “A seletividade decorre da impossibilidade em processar algum tipo de textura, cor, volume, quantidade e/ou temperatura dos alimentos. Por isso, nunca force a criança a aceitar algo aversivo a ela. A modulação e a discriminação das sensações, muitas vezes, estão alteradas. Sendo assim, o que para um pode ser um prazer, para outros pode ser um desgosto”, esclarece Giliane.

 

A nutricionista separou algumas dicas para lidar com a seletividade alimentar. Acompanhe:

  1. Convide a criança para ajudar a comprar e a preparar a refeição;
  2. Tente mudar o prato e os talheres utilizados pelo pequeno durante a refeição;
  3. Trocar o ambiente pode, aos poucos, ajudar na dessensibilização e abrir novas possibilidades;
  4. Deixar outros alimentos saudáveis disponíveis na mesa, onde a criança possa ver e sentir o cheiro do prato, pode despertar o interesse por eles aos poucos. Lembre-se, é um trabalho contínuo, quanto mais a criança tiver contato com o alimento, maiores são as chances dela se interessar por ele;
  5. Se a criança aceitar manipular o alimento, deixe-a sentir a textura e, até mesmo, amassá-lo. Sem forçar, ela pode sentir vontade e ir introduzindo aos poucos em sua alimentação.

A nutricionista acrescenta que o transtorno de seletividade alimentar é muito comum entre crianças neurodivergentes e pode ser identificado em diferentes graus, do mais leve ao mais severo. Desta forma, as condutas com relação a alimentação vai depender de cada caso. “Para casos mais severos de seletividade alimentar, a suplementação diária pode ser estritamente necessária para garantir que a criança consuma todos os nutrientes que precisa para crescer e se desenvolver. Além disso, uma equipe multidisciplinar pode ser indispensável para auxiliar nesse processo, como nutricionista, psicólogo, terapeuta ocupacional e fonoaudiólogo, que irão trabalhar em conjunto para diminuir esse transtorno e introduzir novos alimentos nas refeições da criança”, explica Giliane. 

No caso daqueles que estão no espectro autista, a especialista orienta, ainda, que com a recomendação dos profissionais que acompanham a criança, é possível tentar embutir alguns vegetais em preparações que ela já aceita. “Se a criança gosta de comer hambúrguer, por exemplo, é possível turbiná-lo com um pouco de espinafre ou cenoura. Fazer receitas de bolos com beterraba ou outros vegetais. Criar pratos que sejam saudáveis e atrativos para o que está na realidade da família”, explica. 

Mas é preciso muita cautela ao fazer essas alterações nas receitas. “Se a criança tem uma fobia alimentar ou seletividade severa e só aceita um alimento, como o mingau de arroz, e de repente percebe a inclusão de uma beterraba nesse mingau, ela pode passar a recusar o único alimento que aceitava e tornar o risco nutricional muito maior. Por isso, o acompanhamento dos terapeutas é fundamental”, alerta Giliane. 

Em casos menos severos da seletividade alimentar, atividades sensoriais podem auxiliar na introdução das novas texturas, além de melhorar a relação da criança com os alimentos.

 

1. GELATINA

A Gelatina é uma grande aliada na estimulação sensorial com alimentos. Com ela é possível explorar as cores, os cheiros, a temperatura, além da mudança de consistência - que começa durinha e no final da atividade estará líquida.

 

ATIVIDADE: Use forminhas variadas e faça gelatina de diferentes formatos, assim você tornará a atividade mais atrativa e interessante. Para isso, coloque a gelatina na geladeira com alguns brinquedos submersos, assim, quando ficar pronta, a criança terá que explorar para encontrar os brinquedos. É diversão garantida.

 

2. FARINHA DE TRIGO

A estimulação causada por essa atividade é predominantemente tátil, muitas crianças apresentam uma recusa importante e, por isso, devemos realizar com bastante tranquilidade e cautela.

 

ATIVIDADE: Coloque o conteúdo em um recipiente com brinquedos que a criança goste para incentivar a manipulação, conforme a aceitação podemos inserir um pouco de água e modificar a consistência. Nesse caso, brincar de fazer bolinhas e cobrir os objetos (moldar) são dicas para deixar o momento mais lúdico.


Giliane Belarmino - nutricionista e cientista, com 11 prêmios internacionais e 7 nacionais na área da nutrição. Com mais de 20 anos de carreira, a especialista é representante do Brasil no Vars Award, Congresso Americano da ASPEN, além de contar com mais de 13 publicações de artigos científicos em revistas internacionais. Com doutorado e pós-doutorado em Ciências, pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), Giliane também atua como pesquisadora científica, professora e produtora de conteúdo nas redes sociais. Para saber mais, acesse o site.

 

Philips Avent

https://www.loja.philips.com.br/avent


BONS FLUIDOS

  Conheça 10 formas de cuidar da própria energia e dos ambientes


Terapeuta que cuida "de pessoas e seus lares" ensina formas práticas de trazer bem-estar e tranquilidade ao dia-a-dia

 

Cuidar da espiritualidade está muito além de olharmos para dentro de nós. Os ambientes onde passamos o dia, seja nossa casa ou trabalho, carregam em si energias que interferem diretamente nas pessoas que ali transitam, vivem ou trabalham. Isso porque quando algo de ruim acontece em determinado lugar, parte da energia desprendida durante esse ato ali permanece, e isso contamina o ambiente ao ponto de prejudicar outros que possam ali residir ou trabalhar futuramente.

A terapeuta e consultora de feng shui Silvana Bighetti Bozza autora do livro “Mistérios, Magias e Consciência Cósmica”, listou algumas dicas de como podemos cuidar da energia dos lugares a fim de garantir uma maior harmonia entre as pessoas em quaisquer ambientes que elas estejam.

 

Para os cuidados com a própria energia:

1. Banho de ervas:

Eles são utilizados com diferentes propósitos:

  • Para limpeza energética, quando usamos plantas tais como Espada de São Jorge, Arruda ou Comigo Ninguém Pode.
  • Para proteção pessoal: Hortelã, alecrim ou manjericão 
  • Para relaxamento: lavanda, camomila ou alfazema

Basta fazer uma infusão com as ervas e jogar o pescoço para baixo. As plantinhas que sobrarem devem ser “devolvidas” para a natureza (jogar em uma raiz de árvore ou vaso de plantas para voltarem ao ciclo natural).

 

2. Exposição ao sol todos os dias:

Além dos benefícios que a vitamina D nos traz, como a produção de endorfina e no aumento de imunidade, a exposição ao sol traz vitalidade, melhora a qualidade do nosso sono e do humor.



3. Praticar meditação ou algum tipo de relaxamento:

Um exemplo prático são as massagens corporais, sempre bem vindas, por trazem benefícios não somente ao nosso físico mas ao nosso estado emocional, liberando substâncias que trazem prazer e sensação de bem-estar.

 

4. Ser generoso:

Por incrível que pareça, esse tipo de comportamento nos traz um benefício emocional enorme. Não existe nada mais prazeroso do que do que dar, doar, fazer algo por alguém, nos faz sentir importantes, necessários e valorizados. Os hormônios liberados após um simples gesto ajudam a trazer a compreensão e que fazer o bem é sempre o melhor caminho.



5. Sorria:

Essa dispensa explicações, certo? A vida fica mais leve com apenas um pequeno sorriso e, para o plano espiritual e fisiológico, o ato de sorrir ajuda a rejuvenescer, diminui nossas tensões e traz fim a emoções negativas que carregamos sem nem perceber.

 

Para cuidarmos da energia de nossa casa/trabalho:

1. Uma boa limpeza energética:
A reunião de várias pessoas num mesmo ambiente pode gerar discussões, rancores, invejas e disputas. Essas emoções densas acabam ficando impregnadas no ambiente e precisam ser eliminadas. Você já foi a alguns locais que se sentiu mal só de entrar? É um sinal de que o local está carregado negativamente. Para saber exatamente do que, você precisaria de ajuda de um profissional, já que existem inúmeros tipos de limpeza, de uma mais simples até as mais profundas e completas.

 

2. Arejar e facilitar a troca de ar:

A qualidade do ar que respiramos está diretamente relacionada com o nosso desempenho. Em um ambiente com ar mais purificado as pessoas se sentirão mais dispostas e ativas. Plantas em espaços internos são excelentes para esse fim.



3. Ambientes claros:

Lugares que recebem a luz solar são muito mais agradáveis e saudáveis em todos os sentidos. O sol tem ação bactericida , além de afastar seres que tem baixa vibração.



4. Manter ambientes a circulação dos ambientes:

A energia tem que caminhar sem obstáculos nos ambientes. Muita mobília, bagunça ou coisas fora do lugar impedem o fluxo energético e deixam o cômodo com a circulação obstruída. 


5. Não ser acumulador

Tudo que está em excesso ou que você não utiliza cria o que chamamos de ‘energias estagnadas’. Elas acabam funcionando como verdadeiras âncoras nas nossas vidas e prendem energias ruins e outras sensações de paralização que impedem o progresso e fluxo natural da energia nos ambientes. 

Claro que, para um resultado mais completo, é sempre importante a consulta de um especialista em radiestésica do ambiente. Afinal, ele é especialista em corrigir a energia que se concentra na pessoa e no ambiente em que ela vive, trazendo o equilíbrio tão buscado para que a harmonia possa reinar no lar e acompanhar a pessoas durante seu dia.

 

“ Poucos sabem, mas assim como nós, a casa também tem vida. Ela carrega maldições, pesares, dores, alegrias, paixões e até amores que ali foram vividos. A forma como interagimos com ela faz desse espaço muito mais que quatro paredes recheada de um mobiliário. Até mesmo as casas que são construídos em terrenos com falhas geológicas ou pantanoso podem ser prejudiciais para quem ali habita. “ – Silvana Bighetti Bozza

 

Lembrando também que qualquer discussão, disputa, inveja e emoções densas se materializam e deixam o ambiente carregado. A limpeza desses sentimentos deve vir antes de um trabalho, por exemplo de Feng Shui. “É como a maquiagem. Antes de fazê-la, a pessoa precisa limpar e prepara a pele antes”, explica Silvana.

Em seu livro, “Mistérios, Magias e Consciência Cósmica”, a terapeuta ensina o leitor de que forma a busca por tranquilidade e equilíbrio podem ser mais facilmente atingidas e quais os resultados práticos desse sentimento de purificação em nossas vidas e nossas relações pessoais.

 

Sobre a profissional e autora:

Silvana Bighetti Bozza é formada em Administração de empresa pela Universidade Presbiteriana Mackenzie e, nos últimos 15 anos, tem atuado na área da geobiologia. É consultora de Feng Shui, radiestesista, nomeróloga, terapeuta e palestrante.

Também escreveu as obras Frases, Princípios e Estímulos para Executivos e suas Equipes pelo Grupo Editorial Scortecci (2a ed. 2008) e Criando Espaços e Projetos Saudáveis pela editora Manoela (2016).

 

Serviço:

Livro:  Mistérios, Magias e Consciência Cósmica

Autora: Silvana Bighetti Bozza

Editora: Giostri

Páginas: 308


Cinco dicas para estimular a autonomia das criança

Créditos: divulgação/Aprende Brasil

Levar os pequenos para o centro do processo de ensino e aprendizagem, seja na escola ou em casa, é uma das tendências mundiais da formação de cidadãos mais críticos e conscientes. Essa tarefa, no entanto, nem sempre passa apenas pelos manuais educacionais. Também é preciso exercitar a autonomia dos filhos durante as atividades mais corriqueiras do dia a dia.

As competências socioemocionais e o protagonismo da criança fazem parte, por exemplo, da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), documento que norteia toda a construção da Educação brasileira. Uma dessas competências é, justamente, a autonomia. O que não significa que os pais e educadores devem simplesmente “soltar as mãos” dos pequenos de uma vez. Para a consultora pedagógica do Sistema de Ensino Aprende Brasil, Ana Paula Silveira, “às vezes, confundimos ser autônomo com fazer algo completamente sozinho. Isso é um erro. Autonomia não é fazer sozinho, mas fazer com consciência e senso crítico, compreendendo o que está sendo feito e por quê”. Ana Paula e Juliana Aparecida da Silva Alves, professora da rede municipal da Prefeitura do Recife e do curso de Pedagogia da Universidade Estácio de Sá do Recife, apontam cinco formas de estimular a verdadeira autonomia nas crianças.


  1. Incentive as interações

Uma das principais funções da autonomia é permitir que as pessoas sejam personagens de ação. Ou seja, não basta existir no mundo e seguir as regras, é preciso que os indivíduos tentem dialogar com a realidade e modificar os cenários que os cercam. “É por meio dessas interações que a criança desenvolve relações de repertório de campo simbólico”, detalha Juliana.


  1. Provoque a curiosidade

Embora a sociedade contemporânea esteja muito baseada no imediatismo - saiba agora, curta já, leia rápido -, é fundamental desenvolver, nas crianças, uma curiosidade que vá além do óbvio. “Nos estudos de Paulo Freire, ele fala sobre a importância de transformar a curiosidade ingênua em epistemológica. Isto é, a curiosidade que nos torna conscientes de nossa condição para que tenhamos o pensamento crítico da mudança”, diz Ana Paula.


  1. Permita que as crianças escolham e que participem das escolhas que as afetam

Na idade em que está na Educação Infantil - até cinco anos de idade - um dos direitos que a criança tem é o de participar, como lembra Juliana. Esse direito não diz respeito apenas à participação ativa, como realizar uma atividade ou brincadeira, mas também deve se estender à participação nas escolhas que lhe dizem respeito. “Por exemplo, se eu, como adulto, planejei uma atividade na área externa e choveu, que tal colocar esse desafio para a criança e pedir a opinião dela sobre o que fazer?”, sugere. Naturalmente, essa escolha deve ficar restrita a pequenas decisões e não se aplica às grandes questões a respeito da vida da criança.


  1. Faça perguntas

Uma das maneiras de trabalhar a autonomia é encorajar a oralidade infantil. Então, quando a criança apontar um objeto, em vez de entregá-lo a ela imediatamente, incentive-a a falar o nome do objeto. “Se a criança escolhe uma cor de lápis, por exemplo, você pode perguntar por que ela gosta daquela cor e tentar entender o que aquela escolha significa para ela. Falar sobre esses valores e representações pode ser um caminho para que elas pensem sobre as coisas e não apenas as reproduzam”, ensina Juliana.


  1. Respeite o tempo da criança

Ana Paula lembra que, mesmo que o cotidiano seja corrido, é muito importante respeitar o tempo da criança e não impor a ela o tempo dos adultos. “Muitas vezes, fazemos uma pergunta e não temos paciência para esperar a resposta. O tempo deles é diferente do nosso e não devemos apressá-los”, finaliza.

Ana Paula Silveira e Juliana Aparecida da Silva Alves são as convidadas do episódio 51 do podcast PodAprender, produzido pela Aprende Brasil Educação, cujo tema é “Como ajudar os alunos a desenvolver autonomia no ambiente escolar?”. Todos os episódios do PodAprender estão disponíveis gratuitamente no site do Sistema de Ensino Aprende Brasil (sistemaaprendebrasil.com.br), nas plataformas Spotify, Deezer, Apple Podcasts, Google Podcasts e nos principais agregadores de podcasts do Brasil. 

  

Sistema de Ensino Aprende Brasil

http://sistemaaprendebrasil.com.br/


Cultive o dom da vida!


No Brasil, desde 2015, a campanha Setembro Amarelo visa despertar e conscientizar a população sobre o suicídio, assim como evitar o seu acontecimento. O objetivo da campanha é reduzir as milhares de mortes por suicídio registradas anualmente no Brasil e no mundo.

Essa triste realidade, de acordo com Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), está relacionada, de maneira não exclusiva, a transtornos mentais. As ações adotadas visam, durante o mês de setembro, mais que alertar para a pluralidade de situações relacionadas ao suicídio. Elas impelem ver o homem como um ser biopsicossocial, o que corrobora a importância de que esse tema seja abordado nas mais diversas áreas da vida, inclusive no ambiente de trabalho. 

A “toxicidade” no local de trabalho não está primariamente relacionada à decisão e à execução do suicídio, mas pode estar interligada. Um ambiente tóxico incita opressões por desempenho quantitativo, competitividade adoecida, metas inatingíveis, exclusão, isolamento, estresse, frustração, desmotivação, improdutividade. Em cenários como esse, o trabalhador fica vulnerável à síndrome de burnout e a alterações psicológicas causadas por assédio moral ou bullying. 

A síndrome de burnout, resultante de estresse crônico de trabalho em excesso, recentemente considerada doença ocupacional, indica um distúrbio emocional com sintomas de esgotamento excessivo, dor de cabeça frequente, e dificuldade de concentração. Além de sentimentos negativos como: insegurança, desesperança, incompetência e alterações repentinas de humor. Neste emaranhado de sintomas, muitos não buscam ajuda, por falta de conhecimento ou medo do que as pessoas irão pensar. 

Outro fator que merece atenção é o bullying ou assédio moral no ambiente de trabalho. São comportamentos extremamente nocivos que podem estar relacionados a distúrbios de personalidade ou caráter. São repetitivos, com a finalidade de depreciar o indivíduo, a partir de humilhações, agressões, intimidações, ameaças, provocações, fofocas, rumores, privações, exclusões, isolamentos, excesso de críticas infundadas e piadas. 

O compromisso por manter um ambiente saudável envolve uma tríade: a empresa, ao propagar uma cultura que prioriza o bem-estar de todos; gestores que preconizam persistentemente o respeito humano e colaboradores que, quando rompem a barreira da insegurança/medo, se posicionam, buscam ajuda, falam do sofrimento. 

Independentemente da posição que se ocupa no organograma, é importante que todos se sintam respeitados e acolhidos em suas diferenças e limitações. E, para que isso ocorra é fundamental as organizações promoverem um espaço de escuta, seguido de atitudes concretas e sensatas, como investir em ferramentas para divulgar informações sobre bem-estar mental, fortalecer uma rede de apoio com profissionais especializados, entre outras ações. 

O compromisso social de tratar esse assunto deve ser assumido para todos os meses do ano, afinal o mês de setembro termina, mas os desafios contra o suicídio permanecem. Este tema precisa estar enraizado no dia a dia, como agente de transformação de vidas. Cultive o dom de viver!


 Kelli Aparecida da Silva Pontes - psicóloga e pós-graduada em saúde mental. Atua como psicóloga clínica e organizacional na Fundação João Paulo II / Canção Nova


OBJETOS E HÁBITOS QUE TRAZEM VIBRAÇÕES PARA A SUA CASA


Precisando de energia positiva? Abaixo você descobre como dar um up na positividade do seu lar!

 

Sabia que você consegue lidar com a rotina de forma mais leve, com poder e confiança, adicionando pequenos elementos na sua casa? Embora às vezes você não acredite, existem algumas premissas que recomendam atrair boa sorte em sua casa e tentar remover aquelas que não são positivas. 

“Com alguns passos, é possível conseguir uma mudança de harmonia que beneficiará a sua estadia em sua casa e lhe dará bem-estar. Esses simples e poderosos passos podem ajudar você a atrair felicidade, prosperidade e ter a energia de sua casa renovada. ”, explica a espiritualista e mística, Kélida Marques. 

Abaixo você fica por dentro de como trazer vibrações positivas para sua casa, confira:

 

Circulação de ar e energia: “Os ambientes da sua casa devem estar sempre bem ventilados para que a energia não fique estagnada pois não permitiria uma boa reforma para que o bem entre e fique. Portanto, recomendo que você sempre, mesmo no inverno, deixe o ar novo circular pelo interior de sua casa. ”, comenta Kélida Marques.

 

Flores ou rosas: “Um bom hábito para que a boa sorte nunca te deixe em casa é recebê-la com flores. Eles são a alegria da vida. Acostume-se a colocá-los em todos os ambientes e verá que outra energia circula pela sua casa. Isso afetará todos os aspectos de sua atividade e seu humor.”,  explica a espiritualista.

 

Cores dos cômodos: “Não devemos tirar o poder que algumas cores têm na decoração da sua casa. Afetam também as boas vibrações ou más vibrações que circulam pelos ambientes. Então, estude bem quais tonalidades atraem as melhores energias e se afaste daquelas que produzem o oposto. ”, cita a mística.

 

Um pequeno vaso de bambu: “Se até agora você não sabia nada sobre o poder energético do bambu, diremos que ele é amplamente utilizado nos casos em que as más vibrações reinam nas casas. Não pare de fazer um lugar em sua casa onde você acha que precisa aumentar a energia e você verá os resultados muito em breve. ”, conclui Kélida Marques.

 

Kélida Marques  - Médium e umbandista, trabalha com magia dos anjos e magia cigana, é especialista em simpatias, unguentos, banhos, vidência e tarot cigano. Passando por todas as linhas da religião, essa bruxa naturalista na linhagem de São Cipriano (por tradição familiar), aprendeu a ler carta em um acampamento cigano (baralho tradicional) e desde os cinco anos já sente a mediunidade presente em sua vida e desde 2011 após sua iniciação no sistema de divinação mais antigo do mundo (Ifá) passou a atender de maneira online e presencial oferecendo aconselhamentos para as áreas profissional, sentimental e familiar. 

 www.youtube.com/ciganakelida ou www.casamariamadalena.com



Angústia, ansiedade e o caminho da comunhão plena

A palavra angústia se refere a uma passagem estreita, uma redução de espaço e tempo. No latim, angustus denota um estreitamento, um aperto. A angústia é um afunilamento de vida, uma sinalização que nos conclama a passar pelo caminho apontado. Angústias, medos, ansiedades, tristezas, desânimos agem como sinais, lembrando-nos de que as questões profundas sobre o significado da vida e a realização relacional não podem ser extintas.

Em vez de ser simplesmente ignorada ou excluída, a angústia também pode tornar-se um recurso, um sinal oculto reconhecido quando se abre a dimensão da interioridade mais profunda. É no recolhimento do silêncio que se descobre, que se revela a angústia do coração. O coração humano também depara com a experiência da ansiedade, uma sensação de medo ou perigo, uma desagradável agitação ante uma situação difícil.

Enchemos a agenda e nos agitamos exteriormente com atividades, evitando que medos e ansiedades se tornem conscientes. O ativismo é uma resposta inadequada à agonia existencial que nos assola. Ainda que nossas ansiedades se manifestam em meio às múltiplas narrativas oferecidas para aplacar os medos, percebemos que os questionamentos essenciais do coração humano permanecem os mesmos através das gerações.

Nossa trajetória é uma busca de retorno ao vínculo e à conexão, à “mais funda comunhão”, ao caminho que auxilie nosso desamparado coração ao reencontro com Deus e com o próximo. Somos seres feitos para relações de pertencimento e confiança, mas em vez disso vivenciamos ruptura e desvinculação.

Quando nos encontramos em meio à angústia, a busca por uma vida mais equilibrada e em oração podem influenciar de maneira relevante o cuidado com o coração. A reconciliação com o Criador e o relacionamento diário com Ele nos acalentam o coração e nos permitem descansar em fé e esperança, mesmo enquanto atravessamos vales de opressão, desesperança e angústia.

Em meio às demandas, às múltiplas possibilidades oferecidas ou à falta opressora de perspectivas, aos estímulos tecnológicos e às solicitações constantes, somos relembrados que podemos nos desvencilhar das tentações do controle, do poder, da solidão e da desintegração.

Desejamos caminhar na direção de uma vida de mais integração de sentimentos e emoções, frutífera e alicerçada no cuidado do Pai, que nos deu origem e nos promete companhia, destino e amparo.

 

Davi Chang Ribeiro Lin - psicólogo e doutor em teologia e pastor na Comunidade Evangélica do Castelo em Belo Horizonte. 

Karen Bomilcar - psicóloga especializada em clínica hospitalar, mestre em Teologia e Estudos Interdisciplinares pelo Regent College, no Canadá.

 

Posts mais acessados