Pesquisar no Blog

terça-feira, 10 de maio de 2022

Sustentabilidade na arquitetura da construção civil: planeta depende da aplicação de soluções inteligentes que diminuam impacto ao meio ambiente

O conceito de sustentabilidade começou a ser delineado na Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente Humano (United Nations Conference on the Human Environment – UNCHE), realizada em Estocolmo, em 1972, e cunhado pela norueguesa Gro Brundtland no Relatório “Nosso Futuro Comum” (1987). Porém, desde que o termo começou a ser usado para designar ações em prol do meio ambiente, poucas vezes ele foi verdadeiramente aplicado nas empresas. O fato é que passaram-se 35 anos e as marcas precisam estar mais conectadas e atentas a esse tema.

Quando se fala de arquitetura na construção civil, isso é ainda mais notório, visto que as atividades modificam o espaço e o meio ambiente. Então, como ser sustentável nas aplicações e, de fato, diminuir os impactos nos recursos naturais? Por definição, “arquitetura sustentável” é aquela que causa menos impacto ao planeta. Alguns defendem que, por si só, já seria uma contradição, afinal, arquitetura, urbanismo e paisagismo consistem em modificar o espaço natural, adaptar às condições de vida e ao desenvolvimento humano. Para tanto, áreas são desmatadas para construção e ampliação de espaços urbanos. Então, a palavra-chave seria mesmo “minimizar” o impacto no ambiente natural causado por uma construção civil.

Isso porque, nesse setor - da produção ao descarte de materiais -, as atividades são vetores de poluição e desgaste do meio ambiente. Por isso, o termo é amplo e as soluções, mesmo não sendo definitivas, são muito importantes (até mesmo indispensáveis) em determinadas etapas, além das escolhas na hora de projetar. Pode-se destacar, em primeiro lugar, a observação e o cumprimento das leis de zoneamento, e uso e ocupação do solo. A legislação está sempre se adequando e se adaptando da melhor maneira possível para preservar áreas sensíveis e atender às demandas do município, evitando desgaste e poluição de áreas de nascente, preservação, fundos de vale etc.

Num segundo momento, é preciso se atentar à escolha de técnicas construtivas e materiais que geram menos impacto e entulhos, como as estruturas de parede de concreto e a utilização de alvenaria racionalizada para reduzir a geração de resíduos. Por isso, o melhor, atualmente, são as apostas das construtoras em projetos com tecnologias para reutilização de água pluvial para irrigação de jardins, utilização de lâmpadas de LED e outros equipamentos eletrônicos que economizam energia, além de fazer uso de sensores de movimento para acionamento de lâmpadas, evitando permanência de luzes acesas desnecessariamente.

Já no projeto arquitetônico, o desafio é encontrar soluções para a utilização do terreno da melhor forma possível, com implantação inteligente, que reduza a movimentação de terra e libere a maior área possível de solo natural para permeabilidade. A observação do entorno e das condições climáticas na escolha da implantação do edifício pode privilegiar fontes de iluminação e ventilação naturais, como a orientação da torre com melhor insolação para áreas privativas e comuns, pintura de telhas na cobertura com cores claras para aumentar a reflexibilidade da luz solar, esquadrias dimensionadas para garantir ventilação dos ambientes de modo a reduzir a necessidade de ventilação artificial, e o uso de cores na fachada que leva em conta o desempenho térmico do empreendimento, refletindo em menor consumo de energia. 

Cabe aos profissionais de arquitetura, engenharia, construtoras e todos os envolvidos com a cadeia de construção civil, privilegiar e difundir cada vez mais essas atitudes em seus projetos. A demonstração das técnicas alternativas é mais apreciada quando vivenciada na prática e, claro, demonstradas as vantagens propostas. Isso porque, quanto maior a procura, mais o mercado irá oferecer essas soluções, principalmente os produtos que envolvem tecnologia específica como captação e reuso de águas pluviais, uso de aeradores em torneiras, bacias sanitárias com duplo acionamento, entre outros. A tendência é de que esses materiais sejam amplamente fabricados, popularizados, tornando-se cada vez mais acessíveis. Um exemplo bem claro são as lâmpadas de LED, uma tecnologia inovadora que reduz consideravelmente o consumo de energia, que foi se tornando cada vez mais acessível e, hoje, é praticamente uma unanimidade.

Diante de tudo isso, acredito que a principal mensagem que devemos guardar é que sustentabilidade é atitude, que pode e deve estar presente em todo o nosso comportamento cotidiano. Pequenas ações do dia a dia de cada pessoa atuando individualmente, porém, simultaneamente às ações dos setores públicos e privados, como evitar desperdícios, reduzir o consumo, assim como o tratamento de nossos resíduos, educação ambiental e respeito ao ambiente natural nos levam a uma vida sustentável. Atuar de maneira sustentável, portanto, é imprescindível para que a sustentabilidade deixe de ser um conceito ou uma opção para se tornar nossa realidade. O planeta agradece.

 

Cristina Cardoso - arquiteta e responsável pelos projetos dos apartamentos decorados da Yticon, construtora do Grupo A.Yoshii


Nova Economia e a relação com a Cultura Organizacional das empresas



Muito tem se falado sobre a Nova Economia, um impacto positivo sendo criado na sociedade por meio do inconformismo que gera mobilização, práticas e circulação de riquezas. Evoluir a cultura organizacional então passa a ser uma exigência. Não é sobre certo ou errado, bom ou ruim. Mas sim, como a cultura se comporta e se adapta ao que não está escrito em nenhuma regra: as novas e emergentes relações entre pessoas e negócios Diferente do que se acredita, não existe uma única “Nova Economia”, mas sim a coexistência de diferentes modelos e eras de negócios. O foco não está em definir ou dar contorno a uma única referência ou modelo sócio econômico, mas sim colocar luz nos paradigmas que estão em xeque - ou porque não servem mais ou porque sustentam um modelo que privilegia o acúmulo e concentração de riquezas ao invés da geração e circulação saudável das mesmas.
 

Riqueza aqui, se refere a todo e qualquer tipo de capital e ativo de uma sociedade, o que envolve o capital financeiro, social, emocional, ambiental, humano, intelectual, tecnológico, espiritual, relacional, etc. Portanto, o ambiente, a cultura, as relações e atitudes das pessoas de negócio fazem parte dessa riqueza organizacional. São ativos intangíveis que geram impacto nas pessoas, no planeta e na sociedade todos os dias. Estamos vivendo um novo olhar para temas que agregram Nova Economia e Cultura Organizacional, vertentes de um capitalismo mais consciente:

  1. SUSTENTABILIDADE: O foco em sustentabilidade é essencial para contornar ações que garantam manter o nosso ecossistema saudável, porém não é suficiente para curar o desequilíbrio natural gerado. Soma-se ao esforço da sustentabilidade, o esforço da regeneração. O que implica em cuidar do que está bom e tratar o que não está. Dentro do aspecto da Cultura Organizacional isso significa muitas vezes regenerar relações, contratos de trabalho, modelos de gestão, ou seja, curar tudo aquilo que está presente no sistema organizacional que causa dor ou danos a esse sistema.
     
  2. RESULTADOS: Maximizar o resultado financeiro do negócio é sobre fazer mais dinheiro em menos tempo, o que pode implicar em impactos negativos nos outros tipos de capital. A nova economia pede resultados financeiros que possam ser usados a serviços de reduzir desigualdades e as injustiças social e climática. A implicação para a cultura organizacional está na forma como metas e objetivos são definidos. Há a necessidade de ampliar o olhar de resultado para impacto, de shareholder para stakeholder, de curto para longo prazo. O que também implica numa coerência cultural sobre como as pessoas são reconhecidas e recompensadas.
     
  3. LIDERANÇA: Ah! Quanta transformação nas lideranças! Modelos de comando e controle pedem espaço para modelos de colaboração e confiança. Cenários complexos não possuem respostas óbvias e únicas. Soluções quando não co-criadas trazem riscos de impactos negativos em alguma ponta da cadeia de valor esquecida. O exercício da liderança nesse lugar humanizado, horizontalizado, diverso e complexo necessita de uma cultura organizacional que o sustente, criando um tecido social onde as relações são cuidadas. Onde o erro é aprendizado. E onde falar dos problemas é sinal de evolução. Uma cultura de apreciação pelo propósito do negócio, pelas pessoas que ali estão, pelas decisões tomadas e pelos impactos gerados. E isso exige, muitas vezes, mergulhar no desconhecido, inovar, arriscar.E para isso não precisamos de heróis, precisamos da liderança capaz de usar o potencial da inteligência coletiva.
     
  4. A distribuição do poder -- nesse desconhecido a que nos deparamos o tempo todo, o poder se distribui tanto quanto o conhecimento, os talentos, as experiências, a criatividade, o acesso a informações e pessoas. Para a cultura há uma implicação direta -- artefatos e rituais se tornam mais poderosos do que cargos, estruturas rígidas e regras. Uma cultura de governança torna-se mais exigida do que a governança da cultura. Isso faz a Cultura estar viva o suficiente para que o poder esteja distribuído e exercido situacionalmente. Para que todos tenham vez e voz.

    Em outras palavras, não existe possibilidade de falar em “nova economia” sem tocarmos no cerne da cultura das empresas, e do quanto é importante que estas questões saiam de dentro para fora. Aquele que propaga aos quatro cantos que faz parte desse futuro, mas que não o coloca em prática na organização, estará certamente apenas repetindo o que já deu certo, mais cedo ou mais tarde, irá se tornar vítima de sua própria ilusão.

 

Graziela Merlina - mentora da Tribo, uma consultoria com foco na humanização de culturas, integrando propósito e resultados
  

Adesão ao parcelamento do Simples Nacional foi prorrogada para 31 de maio

A regra vale para micro e pequenos empresários, assim como para os
microempreendedores individuais.

 

Os micro e pequenos empresários e os microempreendedores individuais terão até 31 de maio para aderirem ao parcelamento especial de dívidas com o Simples Nacional. As regras para adesão ao Programa de Reescalonamento do Pagamento de Débitos no Âmbito do Simples Nacional (Relp) foram publicadas no Diário Oficial da União e englobam também empresas que se encontram em recuperação judicial.

A contadora e sócia da Contax Contabilidade e Planejamento Tributário, Taynara Moraes, explica que a adesão ao parcelamento, para quem possui débitos constituídos ou não, com exigibilidade suspensa ou não, parcelados ou não e inscritos ou não em dívida ativa, pode ser feita na Secretaria Especial da Receita Federal ou na Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional. Já quem possui débitos com governos locais, a adesão pode ser feita nas secretarias de Fazenda dos Estados, do Distrito Federal e dos respectivos municípios.

"É importante lembrar que a renegociação abrangerá somente os débitos com o Simples Nacional vencidos até fevereiro de 2022”, informa.

A renegociação especial de débitos com o Simples Nacional tem como intuito socorrer os pequenos negócios afetados pela pandemia do Covid-19. Taynara ressalta que com isso é possível conseguir o parcelamento de dívidas em mais de 15 anos, com desconto nas multas, nos juros e nos encargos legais.

“Esse parcelamento pode ser feito em até 188 meses e cada parcela terá a quantia mínima de R$ 300 para as micro e pequenas empresas, e de R$ 50 para o microempreendedor individual”, reforça.  


Modalidades

Taynara explica que há várias modalidades para o parcelamento da dívida e que variam conforme o impacto da pandemia sobre o faturamento das empresas. Sendo assim, Taynara explica que a divisão foi realizada da seguinte maneira:

 

Modalidade

Redução da Receita Bruta de 2020 em relação a 2019 superior ou igual:

Valor da Entrada sobre o montante da dívida consolidada

Redução de Multa e Juros Sobre o Saldo Remanescente

Redução dos Encargos Legais da PGFN

1

0%

12,5% 

65%

75% 

2

15% 

10% 

70% 

80% 

3

30%

7,5% 

75% 

85% 

4

45% 

5% 

80% 

90% 

5

60% 

2,5%

85% 

95% 

6

80%

1% 

90% 

100%

 

“Assim, os interessados terão desconto de até 90% nas multas e nos juros de mora e de até 100% dos encargos legais”, finaliza Taynara.


Transforme Seu Hobby em Uma Fonte de Renda

Descobrir o seu talento pode te trazer sucesso.


Já parou para pensar que seu talento ou hobby pode lhe render mais do que momentos de prazer e diversão? Aproveitando-se do que você gosta ou sabe fazer bem, você pode conseguir uma renda extra ou até começar a investir em um negócio próprio.  

Nos últimos anos para continuarem mantendo uma renda e buscando a tão sonhada independência financeira, muitas pessoas precisaram se reinventar com novos hobbies, aproveitando seus talentos para obter renda. 

Entretanto, achar em algum hobby a oportunidade de gerar dinheiro, pode ser difícil. Antes de tudo, é necessário entender em que horizonte de oportunidades profissionais você está inserido. 

Apesar de ter mais de quase 8 bilhões de pessoas espalhadas pelo mundo, ainda sim, cada uma é única em sua excentricidade. Não só pelas digitais e pelo DNA, o interior de cada pessoa é diferente. Seus gostos, manias, jeitos e talentos. Cada um tem o seu. Segundo Madalena Feliciano, especialista em gestão de carreiras e desenvolvimento humano, “Na hora de iniciar um novo hobby, o primeiro passo a ser tomado é fazer uma análise sobre seus gostos, talentos e dons”.
 

Todos nós temos algum talento ou assunto que dominamos mais. É preciso perceber que no mundo há diversos tipos de inteligência, todos fundamentais para a sociedade e para o desenvolvimento das mais variadas funções. Então, em que assunto você se destaca? Para lhe ajudar a definir quais são seus hobby’s e talentos, responda a si mesmo questões como estas:

— Que tipo de atividades você faz naturalmente, sem esforço, sentindo-se bem ao fazer?

— O que mais gosta de fazer quando tem tempo livre?

— O que você costuma fazer por horas, sem ver o tempo passar?

— Se o dinheiro não existisse, com o que você gostaria de trabalhar?

— Quando está conversando, quais são os assuntos que mais lhe interessam?

— Que páginas da Internet você gosta de visitar?

— Que tipo de filmes/livros você gosta de assistir/ler?

 

Para se tornar uma pessoa rentável, desse modo, é necessário ter autoconhecimento. Cada pessoa tem em si uma identidade própria que a distingue dos outros. Nessa identidade está inserida todas as nossas particularidades, bem como os nossos talentos. “Para escolher um novo rumo de vida que te dê lucro e que ao mesmo tempo te realize, você deve se autoconhecer. O que você faz que gosta tanto, que poderia fazer até mesmo de graça? Pelo quê você é reconhecido pelos outros? As respostas dessas perguntas te levarão ao verdadeiro entendimento da sua missão de vida”, explica Madalena. 

Não adianta você começar a cozinhar, se o seu verdadeiro talento está nas atividades de artesanato. O mundo está repleto de pessoas, e, por isso, se especializar no que você realmente gosta, é muito importante, já que somente você sabe fazer alguma coisa exatamente do seu jeito. Conseguir uma nova fonte de renda e fazer dinheiro com isso, está inerentemente ligado aos seus dons. 

“Saber onde está o seu talento, é saber onde você deverá investir”. Quem trabalha com o que gosta não gera só dinheiro, mas também felicidade, já que se torna uma pessoa realizada e alinhada ao seu propósito de vida. Para se adequar em uma nova área, não esqueça: Antes de tudo, se conheça. É o passo principal para saber para onde você deve ir.” Finaliza Madalena Feliciano.

 


Madalena Feliciano - Empresária, CEO de três empresas, Outliers Careers, IPCoaching e MF Terapias, consultora executiva de carreira e terapeuta, atua como coach de líderes e de equipes e com orientação profissional há mais de 20 anos, sendo especialista em gestão de carreira e desenvolvimento humano. Estudou Terapias Alternativas e MBA em Hipnoterapia. Já concedeu entrevistas para diversos programas de televisão abordando os temas de carreira, empregabilidade, coaching, perfil comportamental, postura profissional, hipnoterapia e outros temas relacionados com o mundo corporativo. Mater Coach, Master em PNL e Hipnoterapeuta, Madalena realiza atendimentos personalizados para: Fobias, depressão, ansiedade, medos, gagueira, pânico, anorexia, entre muitos outros.


Após dois anos, voluntários retomam visitas solidárias dentro de hospitais

Cães e seus tutores voltam a levar conforto aos pacientes e profissionais da saúde
Créditos: Divulgação
Idosos, jovens, cães e seus tutores voltam com atividades presenciais e reencontram pacientes, familiares e profissionais da saúde


"Minha função de ajudar as pessoas só vai cessar quando terminar a jornada na Terra. Sou voluntário porque quero dar um significado especial para a minha vida". O depoimento de Ivo de Paula, de 69 anos, revela bem o sentimento das pessoas que decidem dedicar um pouco do seu tempo para transformar a vida dos outros. O aposentado integra há mais de 11 anos a equipe de voluntariado do Hospital Universitário Cajuru, em Curitiba (PR), que, após dois anos de afastamento por conta da pandemia, retorna aos corredores e quartos da instituição. "O calor humano fez falta. Estamos de volta com muita alegria e prazer, para continuar tentando ajudar as pessoas", declara Ivo.

A felicidade de regressar aos hospitais é a mesma dos mais de 300 voluntários, na maioria idosos, que tiveram que ficar isolados e suspender muitas atividades por conta da pandemia. Agora, aos poucos, eles podem voltar a fazer ações que contribuem para minimizar as dores do corpo e da alma de quem enfrenta dias difíceis. "É gratificante estar novamente aqui, fazendo o que faço há 10 anos. Sei que é um dom que Deus me deu, de fazer o bem a qualquer momento e para qualquer pessoa”, conta Marcia Morlan Marqueane, que, com 72 anos, realiza visitas solidárias.

Dedicar parte do tempo a um serviço voluntário pode ser a chave para uma vida mais plena e com propósito. Por isso, homens e mulheres da terceira idade estão cada vez mais envolvidos com causas sociais. Uma pesquisa realizada pela MGN, em parceria com a ONG Parceiros Voluntários, revela que esse trabalho contribui para o aprendizado, autoestima e valores, e permite que pessoas idosas se sintam melhores consigo mesmas e necessárias para a sociedade. Além do tempo que muitos têm para atuar como voluntários, eles carregam experiências valiosas para compartilhar. 


Fazer o bem faz bem

Levar conforto aos pacientes, com carinho, atenção e palavras de apoio, sempre foi o compromisso do grupo de voluntários que atua há 15 anos no Hospital Universitário Cajuru, de atendimento 100% SUS. “O voluntariado só existe quando há pessoas que se doam todos os dias na realização de atos, algumas vezes, muito simples, mas extremamente valiosos para pacientes. E participar da retomada dessas ações dentro dos hospitais me dá a certeza de que uma simples história, uma música ou um ombro amigo podem transformar o dia de muitos. É a prova de que não apenas a ciência e a medicina, mas também o amor pode salvar vidas”, afirma a coordenadora da pastoral e do voluntariado dos hospitais Universitário Cajuru e Marcelino Champagnat, Nilza Brenny.

Voluntariado é empatia posta em prática e solidariedade em sua forma mais essencial. Por isso, as visitas humanizam o atendimento de pacientes e aliviam a rotina de profissionais de saúde. De acordo com Lorival Camargo, que acompanha de perto o internamento de seu avô, a chegada dos voluntários quebrou a rotina e amenizou seu dia no hospital. "É fundamental uma palavra de conforto para acompanhantes e pacientes, para que a gente continue firme nessa luta que não é fácil. Só tenho a agradecer pelo que fizeram por mim com essa ação”, declara Lorival. 

A cada novo encontro, o bem-estar pessoal cresce dentro de Ivo. A sensação é real e, muitas vezes, impacta diretamente até na sua saúde mental. "Entrar no quarto, levantar o astral e promover esperança. Nosso objetivo é transformar o ambiente hospitalar e ajudar o paciente a melhorar. E, no final disso tudo, o bem que se faz nunca será esquecido", explica o voluntário. A chance de aprender com a história do outro tem motivado muitos a decidirem fazer trabalhos solidários. "Ser voluntário é tudo o que você faz para o bem do próximo. Você vai doar um pouco de você para aquela pessoa”, conta Marcia.

A solidariedade e o aprendizado têm feito parte da vida de quem se dispõe a fazer trabalhos voluntários. Nos hospitais, o espírito solidário falou mais alto e a pandemia de covid-19 empurrou os mais de 300 voluntários para outras rotinas. Foi preciso se reinventar e se adaptar às visitas limitadas para que, mesmo distantes, eles continuassem o mais próximo possível de quem precisava. Enquanto alguns se organizaram sozinhos para iniciar projetos de doação, outros se mantiveram presentes por meio da tecnologia. 

Agora, grupos de voluntários retornam aos poucos e com todos os cuidados para visitas. E por trás dos sorrisos daqueles que doam seu tempo para alegrar o dia a dia de outros, estão pessoas com muitas histórias e vivências. “A presença dos voluntários mostra aos pacientes que eles não estão sozinhos. Mesmo sem estatísticas que comprovam como eles ajudam na melhora das pessoas que estão internadas, sabemos, apenas pelos seus olhares, que conseguimos tocar o coração de cada uma. Felizmente, essas ações estão de volta”, finaliza Nilza.

 

Policiais podem ser testemunhas em investigação que participaram? Especialista explica

Os policiais que participaram da investigação policial podem ser testemunhas ou informantes em juízo? O especialista em direito Gérlio Figueiredo explicou que não, ou, pelo menos, não deveriam.

O profissional explicou o artigo 207 do CPP prevê que "são proibidas de depor as pessoas que, em razão de função, ministério, ofício ou profissão, devam guardar segredo, salvo se, desobrigadas pela parte interessada, quiserem dar o seu testemunho".

Devido a isso, para Gérlio, a proibição deveria ser estendida aos policiais que participaram de alguma investigação policial que, por terem alguma acusação, são “convocados” para depor sobre os fatos que estão sendo denunciados.

Conforme o especialista, os policiais responsáveis pela investigação podem informar que todo o trabalho realizado respeitou as normas estabelecidas, comprometendo a veracidade dos fatos.

“Quando eu defendo que o policial que participou da investigação não pode ser ouvido como testemunha de acusação em juízo é porque os policiais responsáveis pela investigação sempre apresentarão interesse em demonstrar que o trabalho realizado na fase preliminar surtiu efeito, além de tudo, ele vai querer defender o que ele investigou o que ele colheu”, disse.

O profissional também pontua que quando emite a opinião sobre o assunto “não estou afirmando que todo e qualquer policial deve ser proibido de depor. Se o policial foi testemunha do fato deve, sim, ser inquirido em Juízo. Um exemplo é o Policial Militar que efetua uma prisão em flagrante. Este policial, deve ser ouvido em Juízo pelas partes, pois efetivamente testemunhou o fato ou as circunstâncias da prisão. E o magistrado ainda devera observar as ponderações da doutrina, quanto a limitação e a cautela na valoração desses depoimentos.”

No entanto, em outros casos, Gérlio afirma que o “policial nunca vai chegar em Juízo para desqualificar os elementos por eles reunidos na fase pré-processual, vale ressaltar que esses policiais não se coaduna sequer com o conceito de testemunha, pois não  presenciaram o fato, mas sim realizam a investigação do fato levado a seu conhecimento. Dessa forma se vê a imparcialidade explicita.”

Aproveitando-se disso, a estratégia da acusação é arrolar esses policiais como testemunhas de acusação para driblar a vedação contida no artigo 155, do Código de Processo Penal, de condenação exclusivamente em elementos informativos colhidos na investigação.

Figueiredo relembra que, Aury Lopes Jr., embora concorde pela possibilidade da oitiva de policiais, assevera acertadamente que eles estão naturalmente contaminados pela atuação que tiveram na apuração do fato e acresce ainda que: "Além dos prejulgamentos e da imensa carga de fatores psicológicos associados à atividade desenvolvida é evidente que o envolvimento do policial com a investigação gera a necessidade de justificar e legitimar os atos praticados.”

Segundo o especialista em direito, “Aplica-se, neste caso, as ponderações doutrinárias referentes à limitação desses depoimentos e à cautela que o magistrado deve ter em sua valoração”.

Já em relação aos policiais civis ou federais, que são aqueles policiais que conduzem a investigação em sede policial, colhendo depoimentos, analisando e acompanhando o resultado das interceptações telefônicas e/ou telemáticas ou participando do cumprimento de mandados de prisão ou busca e apreensão, Gérlio afirma que “além de terem a sua imparcialidade comprometida, pois sempre irão enaltecer a investigação por eles realizada, eles devem apresentar relatórios através dos quais registram, nos autos do inquérito policial, todo e qualquer fato relevante. Caso haja algum fato digno de nota, na ocasião do cumprimento de qualquer diligência, os policiais devem registrá-lo em relatórios e informações e acostá-los ao caderno investigatório.”

Por fim, Figueiredo informou que “vale ressaltar que, na grande maioria das vezes, estes policiais, quando ouvidos em Juízo, limitam-se a reproduzir informações que já constam dos autos, que são os relatórios policiais, ou resultados de provas realizadas, como a interceptação telefônica e/ou telemática. Que foram realizadas por eles. Então, o depoimento torna-se uma repetição enfadonha do que já consta do inquérito policial. Onde eles vão em juízo apenas para defender e enaltecer o seu trabalho, o que em nada interessa à justiça ou ao desfecho da ação penal”.



Gerlio figueiredo - O empresário Gérlio Soares Figueiredo é o retrato da cena cultural baiana. O empreendedor que é especialista em direito, já acumula vasta experiência em diferentes nichos de mercado, como transportes, construção civil, pecuária, factoring, indústria de vestuário e entretenimento.

Setor turístico cresce 29% no primeiro trimestre de 2022

Os dados do turismo nacional são promissores e é motivo para ser otimista em relação a recuperação econômica do país pós pandemia


O setor de turismo cresceu 29% no primeiro bimestre de 2022. É o que apontam os dados da Pesquisa Mensal de Serviço divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em abril. No momento mais crítico da pandemia do coronavírus, o turismo foi um dos setores mais afetados com perda de mais de R$ 470 bilhões.

Agora, com 81,23% da população vacinada com as duas doses, o que representa mais de 162 milhões de brasileiros imunizados, os dados apresentados mostram que o setor começa a apresenta recuperação. Para se ter ideia, dados da Associação Brasileira de Navios de Cruzeiros (Clia Brasil) mostram que temporada de Cruzeiros 2021/2022 no Brasil movimentou mais de R$ 1 bilhão de reais e gerou 14 mil empregos. 

Foram cinco navios que cruzaram 56 roteiros e fizeram mais de 180 paradas, movimentando a economia de cinco estados brasileiros. 

Os destinos que receberam os navios foram: Ilhabela e Santos, em São Paulo; Rio de Janeiro, Angra dos Reis, Búzios, e Ilha Grande, no Rio de Janeiro; Balneário Camboriú, Itajaí e Portobelo, em Santa Catarina; Maceió, em Alagoas; Ilhéus e Salvador, na Bahia. Outros dados interessantes são da Associação Brasileira das Operadoras de Turismo (Braztoa), que mostram que mais de 7 milhões de pessoas realizaram viagens por meio de agências em 2021. Isso significa um aumento de 124,6% em relação ao ano de 2020, além de ser 14,2% maior que os registrados em 2019, antes da pandemia do coronavírus. 

Os dados da Braztoa também informam que os resultados financeiros alcançados em 2021 foram de R$ 7,1 bilhões, o que representa que o setor turístico apresentou uma recuperação de 77% em relação ao ano anterior. Em janeiro e fevereiro deste ano o Brasil recebeu mais de 530 mil viajantes vindos de outros países, segundo o Sistema de Tráfego Internacional da Polícia Federal. Já os dados do Banco Central mostram que o gasto desses turistas estrangeiros no país alcançou US$781 milhões no primeiro bimestre de 2022, apresentando um crescimento de 63% na comparação com o mesmo bimestre de 2021.

 “Todo mundo sabe que o turismo é importantíssimo para economia do país, gera empregos e investimento para melhorar a qualidade de vida das pessoas. Quem trabalha com turismo deve buscar se inovar para atender as necessidades e tendências trazidas pela pandemia, pois os dados apresentados acima, divulgados pelo Ministério do Turismo, apontam que a recuperação do setor é otimista”, afirma a equipe de organização do site Viagens no Brasil.


Poupança de fósforo no solo é um bom investimento?

Não, este texto não trata de investimento financeiro em bancos ou bolsas de valores. Trata-se de uma estratégia tradicional na agricultura e defendida por muitos: o uso de adubo fosfatado para formar uma reserva de fósforo no solo, a chamada poupança, usada para garantir disponibilidade futura de fósforo às plantas.

Mas antes de entrar nesse assunto, vamos utilizar as informações do mercado financeiro para responder à pergunta: Poupança é um bom investimento? Consultando o Google, encontramos a reposta abaixo: A poupança está bem longe de ser um bom investimento. Muitas pessoas utilizam essa opção para investir dinheiro, esperando que traga um bom retorno após anos de aplicação, porém, isso é um grande erro. 

De fato, o investimento em Poupança é relativamente seguro, porém, pouco rentável. Existem outras opções tão seguras quanto e que podem proporcionar um resultado melhor que o rendimento da Poupança.

 

Poupança de fósforo no solo

É o resultado da aplicação contínua, por anos e anos, de quantidades de fertilizante fosfatado acima da necessidade das plantas, gerando um acúmulo de fósforo no solo. Tecnicamente não existe erro neste posicionamento; a fosfatagem é um exemplo disso. Trata-se de uma técnica de correção de fósforo do solo com aplicação de fertilizantes fosfatados, sendo os mesmos incorporados ou não no perfil do solo. Essa é uma prática que tem como objetivo a elevação da disponibilidade de fósforo do solo. Porém, até que ponto vale a pena colocar todos seus recursos neste investimento? Este questionamento é feito porque o equilíbrio entre ações práticas, técnicas e econômicas deve ser alcançada, pois de nada adianta adotar uma estratégia tecnicamente justificada sem ser economicamente viável ou prática.

Por exemplo, o GAPE (Grupo de Apoio à Pesquisa e Extensão), faz a seguinte orientação para tomar decisão sobre o uso da fosfatagem. “A fosfatagem é uma prática agrícola recomendada principalmente em solos com baixo teor de argila (onde a fixação do nutriente é baixa, possibilitando maior aproveitamento pelas plantas”.

Para dar números à essa estratégia (Fosfatagem) e poder analisar matematicamente esta prática, faremos uma análise de manejo de adubação fosfatada ao longo de 20 anos de cultivo em um sistema de rotação soja (safra verão)/milho (safrinha). Sabemos que o uso contínuo deste sistema de rotação tem pontos negativos, pois o uso de outras plantas de cobertura traz benefícios ao sistema; mas para facilitar os cálculos, este foi o sistema de rotação considerado.


Adubação fosfatada: Quantidade aplicada versus Aproveitamento

Vamos considerar uma situação de um agricultor que cultiva, há 20 anos, soja e milho safrinha na mesma área. Ao longo deste período ele usou, em média, todo ano, 90 kg P2O5/ha e 60 kg P2O5/ha na adubação da soja e do milho, respectivamente. Neste manejo, ao longo dos 20 anos de cultivo, este agricultor colocou 3.000 kg P2O5/ha no seu solo. Vamos considerar que neste período, a produtividade média de soja e de milho safrinha foi de 50 sc/ha e 80 sc/ha, respectivamente. Sabe-se que para produzir 1,0 t de soja e 1,0 t de milho, estas culturas exportam (retiram da lavoura) 11,0 kg P2O5/t e 6,87 kg P2O5/t, respectivamente. Ou seja, ao longo destes 20 anos, a quantidade de fósforo que saiu da lavoura (na colheita) foi de 660 kg P2O5/ha (na soja) e 659 kg P2O5/ha (no milho safrinha), totalizando 1.319 kg P2O5/ha. Resumindo, haveria um saldo 3.000 – 1.319 = 1.681 kg P2O5/ha após 20 anos de cultivo.

Este saldo (1.681 kg P2O5/ha) deveria mostrar um acréscimo de 367,0 mg P/dm3 ao teor de fósforo no solo. Entretanto, sabemos que na prática esta conta não “fecha” desta forma, pois existem pesquisas mostrando o quanto se eleva o teor de fósforo no solo a cada quilo de fósforo aplicado no solo. Segundo a Embrapa, para um solo com 45% de argila, são necessários 18 kg P2O5/ha para elevar em 1 mg/dm3 o teor de fósforo determinado em Mehlich 1. Usando esta informação no nosso exemplo, o saldo de fósforo que “ficou” no solo (1.681 kg P2O5/ha) resultaria em acréscimo de 93,4 mg P/dm3 ao teor de fósforo do solo.

Segundo a Comissão de Fertilidade do Solo no Estado de Minas Gerais, solos com teor de argila = 45% e teores de P superiores a 12 mg/dm3 são classificados como “Bom Teor de Fósforo”. No nosso exemplo temos um aumento do teor de P 7,78x ao que é considerado “Bom”. Entretanto, na prática, temos visto que as chamadas “áreas velhas” de cultivo agrícola que apresentam altos teores de fósforo apresentam teores na ordem de 25 a 30 mg/dm3 (teores elevados).


Onde foi parar este “Excedente” de fósforo?

Muito se fala da fixação de fósforo no solo, mas pouco se fala sobre o processo de envelhecimento de fósforo no solo. Trata-se de um fenômeno conhecido e que explica por que, com o passar do tempo, a disponibilidade do fósforo aplicado via adubação vai se reduzindo.

Sabemos que as plantas não precisam de solos com altos teores de nutrientes, pois o que elas precisam são solos com adequados teores de nutrientes. Logo, a chamada poupança de fósforo no solo (elevados teores de fósforo no solo) não traria, de imediato, benefícios à lavoura. 

Pelo exposto acima, verifica-se que para fazer a chamada poupança de fósforo no solo é necessário a aplicação de fertilizante fosfatado em quantidade maior do que futuramente ficará disponível às plantas. Como fertilizante fosfatado não é gratuito (tem alta participação no custo de produção) e as reservas utilizadas para sua produção são finitas, seu uso, para elevar os teores de fósforo no solo em valores acima do que as plantas precisam, deve ser reconsiderado. Ou seja, o solo não é o melhor lugar para estocar adubo fosfatado!


E agora, vale investir na melhoria do solo?

A resposta é SIM, pois sem a devida correção de fertilidade, no caso do fósforo, teremos uma “ripa” curta no famoso barril da Lei do Mínimo e, consequentemente, limitação de produtividade. A questão a refletir não é SE VALE INVESTIR e sim COMO INVESTIR na correção da fertilidade.

Voltando ao exemplo do mercado financeiro, temos que pensar no “5 investimentos melhores que a poupança para aplicar seu dinheiro”. Fazendo um paralelo ao tema que estamos abordando, Investir somente na aplicação de fertilizantes fosfatados (fornecimento de fósforo), fazendo a chamada poupança de fósforo no solo, não é a única estratégia disponível para garantir a boa disponibilidade de fósforo às plantas e, consequentemente, a boa produtividade. Como o exemplo da figura acima sugere, existem outras estratégias que irão garantir melhor retorno do investimento realizado, que são:

- Práticas que eliminam limitação de crescimento radicular (Correção de acidez; Neutralização de alumínio em profundidade; Correção de compactação de solo)

- Práticas que promovam acúmulo de matéria orgânica no solo

- Práticas que promovam o acúmulo de umidade no solo (umidade do solo influencia significativamente a difusão de fósforo no solo – principal mecanismo de transporte de fósforo até as raízes das plantas)

- Uso correto do Sistema Plantio Direto

- Práticas que promovam o crescimento radicular (estimulantes hormonais, microrganismos, etc)

Também não podemos esquecer do Conceito 4C, utilizado para amentar a eficiência da adubação:

- Dose Certa (análise de solo é fundamental para isso)

- Local Certo (aplicação localizada x área total - “à lanço”/superficial/incorporado)

- Época Certa (lembrar dos problemas de envelhecimento do fósforo)

- Produto Certo (hoje existem adubos fosfatados de eficiência aumentada no mercado)

Ao Conceito 4C poderíamos adicionar mais um item (Conceito 5C?), que seria o Manejo (do solo) Correto, envolvendo práticas como Sistema Plantio Direto, correção de compactação e acidez do solo, incremento do teor de matéria orgânica do solo, etc.

“E agora José?” Qual sua opinião sobre fazer a poupança de fósforo no solo?

 

Roberto Reis - Eng. Agr., D.Sc. - Wirstchat (roberto@wsct.com.br)


Turismo: busca pelo termo "viagens corporativas" cresceu 127% nos últimos três meses

Com o avanço da vacinação, trabalho remoto e a volta dos eventos corporativos, a procura por viagens de negócios cresce no começo deste ano, aponta ViajaNet


Nos últimos meses, o brasileiro tem visto o cotidiano corporativo mudar, retomar velhos hábitos. Com o fim das restrições de viagens devido ao avanço da vacinação, muitas empresas e organizações têm procurado cada vez mais por turismo corporativo e encontros presenciais. 

E quem achou que o modelo remoto colocaria fim nas viagens a trabalho, se enganou. O ViajaNet, agência online de viagens, apurou 17.167.600 buscas no Google por termos relacionados ao segmento de turismo no último ano, no período de março de 2021 a março de 2022, e também no primeiro trimestre deste ano. Os resultados mostram o comportamento digital dos brasileiros e revelam que têm procurado ainda mais por essa modalidade no buscador. 


Segundo dados da Associação Brasileira de Agências de Viagens Corporativas (Abracorp), ao todo, o setor brasileiro de viagens corporativas faturou R$ 869 milhões somente em março deste ano, apenas 2% menor quando comparado a 2019, quando o valor chegou a R$ 890 milhões. Além disso, também de acordo com a Abracorp, no Brasil, as viagens de negócios representam 60% dos bilhetes aéreos emitidos.  

A retomada de eventos, a volta do trabalho presencial e híbrido e as viagens que misturam lazer e atividades corporativas têm feito o segmento ficar em evidência no começo deste ano. Só nos últimos três meses, as buscas pelo termo “viagens corporativas” tiveram um aumento de 127%, enquanto “turismo de negócios” cresceu 50% e “turismo corporativo” 22%, de acordo com o recente levantamento do ViajaNet.

 

No radar: novas tendências para viagens corporativas 

Além de retomar antigos hábitos, a escolha das empresas em propor o turismo de negócios (também conhecido como turismo corporativo ou viagem corporativa) ainda está ligada à qualidade de relacionamento entre funcionários e clientes e networking. Entre as novas tendências para viagens corporativas em 2022, é possível observar a busca em tentar unificar praticidade com tecnologias mais eficientes, como, por exemplo, check-in e check-out sem contato e aplicativos e chats para contatos com os hóspedes e hotéis com espaço para coworking. 

Para Daniely Oliveira, Gerente de Marketing do ViajaNet, o brasileiro tem se adaptado aos poucos. “Por ainda estarmos em pandemia, muitas dessas pesquisas por turismo corporativo vêm seguidas de cuidados que ainda devemos tomar ao decidir realizar uma viagem a trabalho. Muitos eventos corporativos foram adiados em 2020 e 2021, e estão retomando agora. Então, esse pico na procura tem uma tendência de ser ainda mais forte”, aponta. 

Nessa mesma linha, o setor também tem outra tendência que veio para ficar, o “bleisure”, a junção de trabalho com lazer, proporcionadas no mesmo destino, visto que o trabalho remoto ainda é uma modalidade adotada pela maioria das empresas. Este tipo de viagem também explica o boom nas procuras pelo setor, usuários que buscam entender como fazer sua viagem corporativa e ainda aproveitar para conhecer novos lugares.

 

ViajaNet

www.viajanet.com.br 


Recuperação de crédito das empresas desacelera e registra o menor percentual de pagamento desde 2019, revela Serasa Experian

Em janeiro deste ano apenas 34,4% das dívidas de empresas inadimplentes foram recuperadas; débitos contraídos no setor de varejo tiveram nível expressivo de pagamento


Em janeiro deste ano, o Indicador de Recuperação de Crédito da Serasa Experian registrou que a quitação de débitos feita por empresas inadimplentes continua desacelerando. O montante de dívidas pagas em até 60 dias após o mês de negativação foi de apenas 34,4%, percentual que revela o pior desempenho desde dezembro de 2019, quando o índice marcou 32,5%. O indicador também apontou que as dívidas contraídas no segmento de varejo possuem um nível expressivo de recuperação, superando a média geral, com 39,3%. Veja os dados completos nos gráficos abaixo:




Para o economista da Serasa Experian, Luiz Rabi, os empreendedores seguem encontrando dificuldades para retornar aos níveis pré-pandemia. “O cenário econômico instável, de crescente inflação e alta da taxa de juros, impacta negativamente a melhora do fluxo de caixa das empresas. Além disso, a diminuição do poder de compra dos consumidores, também causada por esses dois fatores econômicos, segue dificultando a retomada do mercado como um todo”.

A análise por idade da dívida, ainda em janeiro deste ano, mostrou que quanto mais recentes são os débitos contraídos melhor o percentual de recuperação. Ou seja, quanto mais antiga uma dívida é, menor a chance de pagamento. Sobre os compromissos vencidos há apenas 30 dias vê-se uma recuperação de 51,8%. De 30 a 60 dias o percentual cai para, 31,7%; de 60 a 90 dias, 20,8%; de 90 a 180 dias, 11,5%; entre 180 dias e o primeiro ano, 6,7% e 2,5% entre um e mais anos. Para conferir mais informações e a série histórica do indicador, clique aqui.



Metodologia

O Indicador de Recuperação de Crédito da Serasa Experian considera o número de dívidas incluídas no sistema de inadimplência em cada mês específico. A medida de até 60 dias para quitação dos compromissos financeiros deste indicador foi selecionada por refletir a régua comum utilizada pelas soluções de cobrança, mas esse tempo pode variar de acordo com cada credor. Além disso, a série histórica do índice ainda é curta, com dados retroativos desde 2017, dessa forma, não é possível afirmar períodos de sazonalidade, uma vez que seria necessário contar com no mínimo 05 anos de observação para fazer essa análise.



Serasa Experian

www.serasaexperian.com.br


Posts mais acessados