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terça-feira, 15 de março de 2022

Seychelles deixa de exigir teste de Covid-19 para turistas brasileiros vacinados

Praia Anse Source d'Argent em Seychelles - foto:Danio Denousse
O Arquipélago paradisíaco de 115 ilhas da África Oriental anunciou as novas medidas para entrada de brasileiros no país

 

O Ministério da Saúde de Seychelles anunciou que, a partir do dia 15 de março, todos os viajantes brasileiros completamente vacinados não precisam mais apresentar teste de Covid-19 negativo para entrar no país.

 

A partir de agora, todos os visitantes maiores de 18 anos com o esquema vacinal completo - duas doses da vacina contra a Covid-19 e dose de reforço, caso tenha-se passado mais de 6 meses da segunda dose – poderão entrar em Seychelles apresentando apenas o formulário de autorização de viagem preenchido, disponível em: https://seychelles.govtas.com/ . Para todos entre 12 e 18 anos, além do formulário, é exigida apenas a apresentação das duas doses da vacina.

 

Os turistas também devem apresentar um seguro de saúde e viagem válido para cobrir eventuais custos relacionados à Covid-19 (quarentena e/ou tratamento) durante a permanência em Seychelles. Em casos de infecção recente por COVID-19 (entre 2 a 12 semanas antes da viagem), é necessária prova de infecção e conclusão do isolamento para isenção do teste COVID-19 pré-viagem, que deve ser adicionada ao formulário de autorização de viagem.

 

As condições de entrada de brasileiros não são afetadas pelo status de vacinação contra a Covid-19, no entanto, todas as pessoas não vacinadas devem apresentar resultado negativo do teste PCR para Covid-19 realizado até 72 horas antes do embarque ou resultado negativo do teste rápido antígeno realizado até 24 horas antes do embarque. Ainda assim, o Governo de Seychelles encoraja todos os visitantes a estarem totalmente imunizados antes de viajar ao destino.

 

O Arquipélago de 115 ilhas da África Oriental é um destino paradisíaco, reconhecido por suas praias e natureza exuberantes. Para informações adicionais sobre como viajar para Seychelles, acesse https://advisory.seychelles.travel/ e o site www.seychelles.com/home .

 

Para mais informações sobre o destino, acesse www.seychelles.com/home e o site www.gvanoticias.com.  

 

 

Sobre Seychelles 

Um arquipélago de 115 ilhas no Oceano Índico, Seychelles é repleto de praias de areia platinada, emolduradas por pedras de granito, mar turquesa e clima tropical o ano todo. Para aqueles que desejam ver e fazer tudo, o arquipélago tem excelentes condições para a prática de esportes, ótimos restaurantes de cozinha internacional e creole (local), shows de dança e música. Para o viajante moderno, as ilhas representam uma fuga e a oportunidade de recalibrar sua alma em harmonia com a essência primordial da natureza. Além disso, Seychelles preza pelo turismo sustentável, dado que cerca de 50% de sua área está sob proteção ambiental, e acredita-se que o sítio original do Jardim do Éden fica no país, no chamado Vallée de Mai. 

 

 Global Vision Access 


Dificuldades de um delivery próprio


Nos últimos tempos muito tem-se falado com veemência sobre as taxas dos maiores aplicativos de delivery do mercado e como isso pode ser nocivo para o negócio. Porém, mais do que isso, a solução apresentada, em muitos casos, é a criação de um app de delivery próprio. Verdade seja dita, esse caminho não é nem de longe o mais fácil. 

Criar um aplicativo próprio significa custear a operação do zero, incluindo a construção de base de usuários (parte mais cara do processo), a gestão e manutenção do aplicativo, afinal é previsível que ele apresente falhas, que precisarão de correção e consequentemente, a buscar alternativas logísticas para compor a cadeia e garantir a entrega no last mile (outra parte fundamental e cara do processo). O contexto da decisão em criar um aplicativo próprio teve contemplar estas variáveis. Seguir sozinho significa arcar com custos altos e a decisão deve ser muito bem ponderada. 

A diversidade de caminhos nesse modelo são inúmeras, por exemplo, trabalhar com uma solução de mercado que te ofereça a possibilidade de criar um aplicativo próprio, como a Delivery Direto ou a Neemo. São caminhos válidos e boa parte das necessidades tecnológicas do processo estarão sanadas com essas alternativas. Ter um aplicativo próprio faz o restaurante ganhar algumas jardas e sair na frente. Mas ainda é de responsabilidade do estabelecimento a construção dessa base de usuários e a logística de entrega. Vale ressaltar que apenas uma parte do tripé estará resolvida. 

Em relação a construção de base de usuários, temos que olhar com o viés da audiência. A regra de ouro para ter sucesso é: você deve estar onde o seu público-alvo está! O princípio vale para o empreendimento que se propõe ao investimento de ter um app próprio, seja ele inteiramente desenvolvido pelo restaurante ou utilizando uma solução de mercado. As duas formas levam à renunciar a uma boa parcela de audiência que hoje já está presente nos demais aplicativos de delivery.  

Entre alguns nomes, enumero: iFood, a Rappi, Aiqfome e 99 Food, para citar apenas alguns, possuem sua audiência cativa, clientes que buscam por variedade. Eles estão nesses apps com muito mais afinco, e, nesse contexto, trabalhar apenas com um aplicativo próprio pode significar redução de taxas, mas acompanhada de uma significativa redução de vendas. 

Por isso que na LET’S defendemos a adoção de diversas plataformas -- incluindo um aplicativo próprio -- para aproveitar o melhor de todos os mundos e ter base de insumos para negociar melhor as taxas de cada um dos aplicativos. Há uma regra a ser considerada, posicionar-se em múltiplas plataformas garante maior audiência e consequentemente mais vendas, é uma questão matemática. Ao se ter mais plataformas que trabalham em sintonia pode fazer as taxas médias caírem, além de proporcionar uma diluição de custos decorrente de taxas menores combinadas com vendas maiores.

Por isso, antes de transformar em vilão um aplicativo específico e acreditar que a solução virá de um aplicativo próprio, vale pôr na balança todos os aspectos, bons e ruins de cada um dos modelos e, posso garantir que o melhor dos mundos estará no meio do caminho. Ter um mix completo de alternativas é a solução mais eficiente -- garante uma taxa média menor e um volume de vendas maior. 

Enfim, antes de tomar qualquer decisão a LET's Delivery pode apresentar sugestão é ponderar melhor os custos de oportunidade envolvidos em cada um dos cenários. Lidar com a logística de maneira individual é bastante complexo, assim como lidar com a construção de uma base fiel para o aplicativo próprio. Escolha bem seus caminhos, levando em conta a regra de ouro: estar onde a audiência está.

 

Sandra Mortari - Formada em Direito, empreendedora há mais de 20 anos, liderando empresas em diversos setores, a CCO & COO da Let’s Delivery, Sandra é a responsável pela gestão comercial, posicionamento no mercado e pela gestão da consultoria. Atuando há mais de seis anos no setor, Sandra possui experiências diversas, estando à frente de operações de delivery, Ela é reconhecidamente como uma das figuras mais influentes no segmento, convidada para ministrar o curso sobre o tema pela EGG - Escola de Negócios da Gastronomia. Sandra foi chamada para palestrar no iFood, Rappi e na Unilever e passou a ser requerida como consultora para diversos restaurantes. Conforme evoluía o trabalho da consultoria, novos clientes chegavam e aquilo que era pontual passou a ser recorrente.


Procrastinação como risco para Proteção de Dados

Muitas empresas possuem como cultura estratégica relacionada a mudança nos controles internos denominada de “a arte de procrastinar”. O mindset seria se tudo está funcionando aparentemente bem, por qual motivo devo mudar ou gastar dinheiro com novos processos ou softwares.

Infelizmente, em pleno 2022, com todas as mudanças no formato de comunicação e que fomos obrigados a implementar para atuar remotamente durante a pandemia, pois grande parte dos controles ainda são realizados manualmente em planilhas excel, cuja qualidade é questionável e as garantias de efetividade baixas.

Em relação a privacidade de dados, sejam dos colaboradores, clientes ou fornecedores, ainda escuto empresas que não entenderam ou não querem aceitar que os dados pessoais e/ou dados sensíveis não pertencem mais as empresas, mas aos respectivos cidadãos que detêm os mesmos. Muitas ainda não se preocuparam em implementar um programa de privacidade de dados aderente a lei de privacidade de dados (“LGPD”). Os motivos alegados são os de sempre: custos, time que está ganhando não se mexe, não preciso de mais problemas ou controles para enfrentar. Ou seja, procrastinação.

Foi o mesmo que aconteceu com o trabalho remoto. Faz muitos anos que empresas internacionais já adotam o sistema de trabalho remoto e até incentivavam os colaboradores a trabalhar em suas respectivas casas durante a semana. Mas, a grande maioria das empresas nem queria ouvir falar nisso. Lugar de colaborador deve ser sentado na mesa com o olhar do dono encima.

Com a pandemia, estas empresas que procrastinaram a implementação de sistemas de trabalho remoto gastaram muito mais, pois tiveram que se adaptar rapidamente, sob pena da empresa parar, para investir em tecnologias de comunicação. Quando o melhor cenário teria sido um investimento anual e bem planejado.

Agora, temos uma lei que entrou em vigor em 2018 e está efetiva desde outubro de 2021 e o que vemos? Muitas empresas procrastinando ou, então, criando o bom e velho “puxadinho”. Já que o Jurídico também atua como Compliance, então, agora o mesmo vai ser responsável por privacidade de dados.

Em primeiro lugar, existem bons advogados com conhecimento em Compliance, mas não são todos. Em segundo lugar, nem tudo que é legal é moral. Quando atuamos em Compliance extrapolamos o limite da lei. Muitas vezes, a lei permite determinada atitude ou ação, mas eticamente não é o caminho mais adequado e as consequências podem ser abalo a imagem e reputação da empresa. O mesmo se aplica a privacidade de dados. Trata-se de uma legislação especifica com peculiaridades, que exigem conhecimento ou expertise adequado e profundo de como os dados pessoais são coletados, tratados e armazenados em todos os departamentos das empresas.

Existe ainda um pensamento e comentários que somente o departamento de Recursos Humanos deve ser adaptado a nova legislação. Totalmente “fake news” esta abordagem. Estamos falando de todos os departamentos mesmo, desde o financeiro, suprimentos/compras, vendas etc.

Ademais, ainda temos um outro grave problema, o WhatsApp se transformou em ferramenta de trabalho. Muitas empresas não têm um guia ou procedimento conscientizando os colaboradores e, inclusive, a Alta Direção sobre o uso deste aplicativo. Então, dados pessoais, informações privilegiadas e importantes para as empresas que trafegam neste aplicativo sem qualquer tipo de controle. Quando o aplicativo apresenta algum problema técnico e simplesmente sai do ar, como já aconteceu recentemente, milhões de negócios são perdidos. As empresas literalmente param.

Então, fica o questionamento? Onde está o programa de Privacidade de Dados das empresas? Se elas estivessem aderentes a LGPD saberiam que o uso do WhatsApp não deve ser utilizado para compartilhar dados pessoais e que existem ferramentas corporativas de comunicação próprias para tal finalidade.

Finalizo com a seguinte pergunta? por que procrastinar é um risco?

A procrastinação pode ser usada como uma autossabotagem onde os indivíduos, que administram ou gerenciam as empresas, criam inconscientemente um obstáculo interno para seu avanço. Adiam, colocam em risco a execução de algo dentro do prazo necessário, perdem oportunidades, se tensionam e geram uma má impressão a respeito da empresa.

 

 Patricia Punder - advogada e CEO da Punder Advogados,  Compliance officer com experiência internacional. Professora de Compliance no pós-MBA da USFSCAR e LEC – Legal Ethics and Compliance (SP). Uma das autoras do “Manual de Compliance”, lançado pela LEC em 2019 e Compliance – além do Manual 2020.


Dia do Consumidor: Anvisa implementa novas regras para rótulos de alimentos

Dia do Consumidor: novas regras para rótulos de alimentos
Divulgação
Especialistas alertam para a nova regra de rotulagem nutricional que passa a valer a partir de outubro para todos os alimentos embalados


A regra é clara: o Código de Defesa do Consumidor estabelece que um dos direitos básicos do cidadão é a "informação adequada e clara sobre os diferentes produtos e serviços, com especificação correta de quantidade, características, composição, qualidade e preço”. E, ainda, "que a oferta e a apresentação de produtos ou serviços devem assegurar informações corretas, claras, precisas, ostensivas e em língua portuguesa sobre suas características, qualidades, quantidade, composição, preço, garantia, prazos de validade e origem, entre outros dados, bem como sobre os riscos que apresentam à saúde e segurança dos consumidores". 

O comprador tem livre escolha para decidir o que vai consumir e isso não pode ser um incômodo ou gerar algum tipo de situação inconveniente.  Pesquisa realizada pela Revista Agropecuária Técnica (Agrotec) e editada pelo Centro de Ciências Agrárias (CCA), da Universidade Federal da Paraíba, em 2020, revelou que 70% dos entrevistados não conseguem compreender e interpretar os rótulos dos alimentos. Ainda, segundo relatório do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) de 2017, apenas 25,1% da população é capaz de compreender totalmente o que dizem os rótulos. 

Em outubro de 2020, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou por unanimidade a Instrução Normativa n.º 75 que dispõe sobre a rotulagem nutricional de alimentos embalados. A medida foi criada para garantir melhor legibilidade e clareza das informações nutricionais dos rótulos dos alimentos para que os consumidores possam fazer escolhas alimentares mais conscientes. 


Consumidor informado é cidadão respeitado

A leitura adequada de rótulos e embalagens habilita o consumidor a saber quais são os ingredientes que compõem o produto, suas informações nutricionais e possíveis mensagens, avisos ou alertas dos fabricantes. Em razão disso, a importância de ler e analisar criticamente os rótulos não é apenas recomendado, como também benéfico e uma forma do cidadão se precaver. 

A RDC n.º 429/2020, da Anvisa, estipula as principais regras que as empresas de alimentos e bebidas terão que se adaptar e readequar suas embalagens. A primeira e mais impactante será a rotulagem nutricional frontal, com a impressão de um símbolo informativo na parte da frente do produto. O objetivo é esclarecer o consumidor, de forma direta e simples, sobre o alto conteúdo de nutrientes que têm relevância para a saúde como açúcar adicionado, gordura saturada e sódio. A finalidade é alertar o indivíduo da presença de nutrientes nocivos para a saúde, em caso de consumo excessivo. 

A norma ainda estabelece mudanças no layout e design da tabela nutricional. Dentre os ajustes, a tabela poderá apenas ter letras pretas e fundo branco e determinada fonte e tamanho de letra, garantindo assim a legibilidade. Também foram estipuladas regras específicas sobre a localização da tabela, não podendo ser dispostas em áreas encobertas da embalagem. A legislação passa a vigorar em 9 de outubro de 2022 e as empresas têm um ano para se adequar às novas normas. 

“É importante que o consumidor tenha acesso às informações. Diante disso, a Jasmine cumpre com todos os requisitos legais de rotulagem e composição de seus produtos, levando de forma clara e de fácil compreensão as informações nutricionais de seus produtos”, explica a especialista em assuntos regulatórios da Jasmine Alimentos, Fabiane Costacurta. “A declaração em rotulagem sobre a presença de alimentos alergênicos e seus derivados é obrigatória por legislação, e devem ser citados logo após a lista de ingredientes”, complementa.  


A importância de ler um rótulo corretamente

Muitos consumidores têm dificuldade em fazer uma análise crítica dos rótulos dos alimentos. Fabiane, especialista em assuntos regulatórios, lista algumas dicas e orientações básicas que podem auxiliar: 

  • Os ingredientes são listados em ordem decrescente de quantidade, ou seja, o primeiro ingrediente da lista está em maior quantidade e assim por diante. 
  • É importante realizar a leitura da embalagem do produto visando os apelos nutricionais e nutrientes citados que fazem parte da sua composição. Por exemplo: rico em fibras, fonte de proteínas, com vitaminas e minerais etc.
  • É importante verificar a sequência da lista de ingredientes, pois a partir disso se compreende qual o principal ingrediente, se o produto contém cereais integrais ou refinados e grande quantidade de açúcares, sódio e gorduras.
  • Outras considerações importantes a serem observadas no rótulo são a data de validade e os nutrientes apresentados na informação nutricional. Não restrinja a atenção à quantidade de calorias. Informações relativas à presença de glúten e frases de alerta referentes aos alimentos alergênicos presentes no produto são importantes. 

“A Jasmine ainda possui um canal de comunicação junto ao consumidor por meio do site, SAC e redes sociais para esclarecer dúvidas e questionamentos sobre os produtos e sua composição, dúvidas nutricionais e utilização em receitas culinárias. Ainda, temos o JasminePro voltado a nutricionistas e profissionais da saúde de todo o Brasil. O portal reúne conteúdos atuais e científicos relevantes, além de dicas práticas sobre alimentação saudável”, finaliza Fabiane. 

 

Jasmine Alimentos

 www.jasminealimentos.com


Parceria entre Sebrae e Caixa oferece crédito assistido com condições especiais para empresárias

De um lado, o Sebrae dá orientação e capacitação para uso sustentável dos financiamentos; do outro, a Caixa tem opções de juros reduzidos, carências e taxas diferenciadas

 

Donas de micro ou pequenos negócios de todo o Brasil terão condições especiais para contratar crédito durante este mês de março. O Sebrae, em parceria com a Caixa Econômica Federal, dentro do programa Brasil Pra Elas, lançou o Crédito Assistido para Elas, com condições melhores em relação às taxas de juros, às carências e aos prazos para pagamento. Até o dia 31, Microempreendedoras Individuais (MEI), Microempresas (ME) e Empresas de Pequeno Porte (EPP) que possuam como sócias majoritárias figuras femininas podem aproveitar a oportunidade.

As linhas de crédito são decorrentes do Fundo de Aval às Micro e Pequenas Empresas (Fampe), iniciativa que, desde 2020, já liberou mais de 104 mil operações de crédito, somando mais de R$ 7 bilhões em empréstimos para os micro e pequenos negócios. A expectativa é que agora, com a campanha focada no público feminino, esse número cresça ainda mais. O Crédito Assistido, em parceria com a Caixa, já é uma opção oferecida pelo Sebrae e que tem como objetivo orientar e auxiliar os empreendedores nos processos pré e pós-crédito.

Segundo o analista de Capitalização e Serviços Financeiros do Sebrae, Pedro Rodrigues, a ação vai fortalecer o empreendedorismo feminino, incentivando mulheres a tomarem crédito de forma consciente e sustentável. “Fazemos um acompanhamento desde o início, mostrando quais são as linhas de crédito disponíveis e o que a pessoa precisa fazer para contratar. Em seguida, encaminhamos para a Caixa a manifestação de interesse e, após a contratação, orientamos o empresário também, inclusive em casos de inadimplência”, explica.


Passo a passo

Mulheres interessadas em contratar o Crédito Assistido devem acessar este link e participar da primeira fase de pré-crédito. Ao fazer o cadastro na página do Sebrae, a empreendedora assiste ao vídeo tutorial e, de posse dos conteúdos de apoio, pode calcular a real necessidade de capital de giro e avaliar sua capacidade de pagamento das futuras prestações. Além disso, pode fazer cursos on-line específicos para aprender a organizar melhor a vida financeira da empresa. O Fale com o Sebrae também está disponível para tirar dúvidas e fornecer orientação técnica via web.

Na sequência, após contratar o crédito, a pessoa recebe conteúdos do Sebrae com orientações de como traçar diagnósticos de gestão empresarial e identificar áreas da empresa que precisam de melhorias, como vendas, marketing, gestão de pessoas, entre outras. Passado o tempo de carência, caso a empresa mostre sinais de dificuldade para o pagamento do empréstimo, o Sebrae tem soluções como a consultoria virtual de recuperação empresarial e renegociação de dívida.


Condições

A parceria do Sebrae com a Caixa oferece benefícios como redução de até 3,55% da taxa de juros para contratação durante o mês da Mulher, com carência de até 12 meses. Microempreendedoras Individuais podem ter acesso ao valor máximo de até R$ 12,5 mil, Microempresas, até R$ 75 mil, e Empresas de Pequeno Porte têm direito a até R$ 125 mil. As taxas de juros, que variam entre 2,24% e 1,69%, podem cair até 3,55%, a depender de cada caso.

Além disso, o Caixa Pra Elas está oferecendo condições especiais para o aluguel de maquininhas de cartão: empreendedoras podem contratar os meios de pagamento com isenção total de mensalidade, por tempo indeterminado. As condições valem para MEIs que faturem mais de R$ 100 mensal e ME e EPP com faturamento de mais de R$ 10 mil por mês. As maquininhas oferecidas pela Caixa aceitam mais de 40 bandeiras de cartões, permitindo operações de débito, crédito e pagamentos de aproximação ou por QR Code. Saiba mais aqui. 


O mercado livre de energia e os novos desafios da era digital

Hoje em dia temos várias fontes além das hidrelétricas, como as energias eólica, biomassa ou solar. Apesar do Brasil ter uma vasta área para poder aproveitar a energia eólica e energia solar, ainda assim é um país de dimensões continentais que depende muito da energia vinda de hidrelétricas.

Devido à pior crise hídrica que já passamos em 91 anos, iniciada em junho de 2021, a população vem sentindo um aumento expressivo na conta paga mensalmente. Para economizar água dos reservatórios, o governo federal aumentou a geração de energia usando usinas termelétricas.

É uma solução eficiente, porém com custos maiores, que variam de acordo com cada usina e combustível utilizado (gás, carvão ou óleo). Portanto, houve um aumento expressivo nos Encargos de Serviços do Sistema (ESS). De acordo com a CCEE (Câmara de Comercialização de Energia Elétrica), esse valor, em maio de 2021, era de R$ 8 por MWh. Em outubro esse valor saltou para R$ 115 por MWh.

Analisando esse contexto, é importante pensar no mercado livre de energia ou ACL (Ambiente de Contratação Livre). Essa opção de consumo de energia foi regulamentada pela CCEE e pela ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica) em 1998. O objetivo do ACL é aumentar as ofertas do mercado de energia.

Ele é muito vantajoso para o meio ambiente, já que é possível contratar energia de diversas fontes, como eólica, solar, pequenas usinas e empresas comercializadoras de energia. Além disso, a gestão de controle de energia é mais eficiente, pois há várias empresas administrando as infraestruturas necessárias. E como no mercado livre de energia não existem as bandeiras tarifárias, o consumidor paga menos.

E ainda há mais benefícios: a negociação é flexível, pois o consumidor tem mais previsão sobre a conta de energia, porque as empresas fornecem aplicativos de gestão e contratos de pacotes de consumo. Além disso, a fonte de energia elétrica também pode ser escolhida: eólica, solar, PCH (Pequena Central Hidrelétrica). Portanto, além da conta menor, os benefícios ainda permitem mais controle sobre o consumo.

Segundo um estudo recente da ABRACEEL (Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia Elétrica), já existem 447 empresas que comercializam energia no Brasil. Em novembro de 2021, já foram gerados 64.374 Megawatts e isso representa 42% da energia transacionada no país pelo mercado livre de energia. Para os consumidores, isso gerou uma economia média de 42% na conta de energia.

Os consumidores são divididos entre livres, que são aqueles que podem escolher seu fornecedor, e os especiais, com demanda entre 500 KW e 1,5 MW. Portanto, são consumidores com contas grandes, a partir de 30 mil reais. Em uma era onde a transformação digital está acelerada, é muito importante que a lei que rege o mercado livre de energia possa acompanhar essa evolução.

O 5G por exemplo, é apenas uma das tecnologias que irá ajudar a alavancar negócios. Na agricultura, será de grande importância para controle de consumo de água e agrotóxicos. Nas cidades, ajudará na gestão de mobilidade, como semáforos inteligentes e sensores que ajudam a identificar trânsito e transmitir em tempo real para a rede móvel e informar outras rotas aos motoristas.

Apesar da pandemia e crise econômica, o Brasil está evoluindo no mercado livre de energia. O Projeto de Lei (PL) 1917/15, que rege as regras para comercializar energia livremente, ganhou alterações recentemente. Em um primeiro momento, o projeto reduz as exigências para que os grandes consumidores, em geral indústrias, comprem energia livremente.

Uma das novidades é incluir as pequenas centrais hidrelétricas entre os objetos de licitação (hoje elas são cedidas mediante autorização) e exclui do processo os autoprodutores, como as indústrias que produzem energia para consumo próprio. A formação do preço de energia no mercado de curto prazo passa a incluir a oferta de preços pelos agentes. Hoje, esse preço é calculado por um modelo computacional, sem levar em conta a oferta.

Para o futuro, a ideia é abrir gradualmente esse mercado para que o consumidor comum possa escolher de quem comprar energia, em um sistema de abertura total. Vejo um progresso nas alterações desse projeto de lei, no qual a implantação será muito importante para o desenvolvimento e crescimento das indústrias e empresas no país, aumentando o mercado de trabalho e acompanhando a transformação digital, gerando inovações. E como o mercado livre de energia também permite que as empresas escolham o tipo de energia a ser consumida, também significa uma contribuição para um futuro mais sustentável. 

 

Marcelo Bernardino - CEO da Indra e da Minsait no Brasil

 

Indra - empresa de tecnologia e consultoria e parceira tecnológica para as principais operações de seus clientes em todo o mundo


Dia Nacional de Conscientização sobre as Mudanças Climáticas: ainda há tempo para reverter o cenário ambiental atual?

 Data serve para alertar a sociedade dos impactos causados pelo desequilíbrio ambiental

 

No dia 16 de março é celebrado o dia da Conscientização para as Mudanças Climáticas. Diante de todo o cenário e impactos que o planeta tem sentido, a data serve como uma pausa para refletir sobre os impactos que as ações humanas têm causado na natureza, além de estimular debates e conversas que combatam a desinformação e o negacionismo. 

Hoje, a principal causa para o aquecimento global é a queima de combustíveis fósseis e a emissão de gás carbônico, ambas derivadas de atividades humanas. A queimada das florestas é outro fator que impacta muito as alterações dos ciclos normais nos ecossistemas terrestres. O gás carbônico em excesso dificulta a saída dos raios infravermelhos vindos do sol, provocando uma maior estadia deles na atmosfera e aquecendo o ambiente acima do normal.  

Com a elevação das temperaturas, o mar se aquece, produzindo interferência na vida marinha e excesso de água evaporada, além de degelo nos polos e montanhas. O resultado: tempestades cada vez mais fortes, como em Petrópolis (RJ) e Franco da Rocha (SP), derretimento de geleiras milenares, temperaturas altas em países frios como Canadá e incêndios sem precedentes nos EUA. 

Mesmo diante de tantas evidências, vez ou outra surgem ideias que insistem em negar os fatos que estão acontecendo. Para Rogério Machado, professor de Química e Meio Ambiente na Universidade Presbiteriana Mackenzie (UPM), argumentos que apontam que as mudanças climáticas foram inventadas pela ONU (Organização das Nações Unidas), por exemplo, são improcedentes. “O descrédito na Organização geraria o caos mundial”.  

“A ONU tem na sua formação, órgão independente de interesse econômico, ou seja, cientistas para estudar e esclarecer a população mundial sobre a situação do planeta, para que possamos viver conforme a situação verdadeira em que nos encontramos. Os países têm a obrigação de relatar as verdadeiras condições de seu meio ambiente, pois disso depende seu desenvolvimento e credibilidade junto a globalização atual”, relata o professor. 

No estágio atual em que a crise climática está, Machado acredita ser pouco provável que consigamos voltar ao patamar de um século atrás, uma vez que comportamentos considerados vitais para o ser humano como a intensa industrialização e a locomoção pelo planeta são atividades difíceis de serem revertidas.  

Adotando um tom pessimista, o professor afirma que é uma ilusão acreditar que em duas ou três décadas iremos abandonar o uso do petróleo e seus derivados, pois, segundo ele, a matéria-prima está presente na maioria dos processos industriais e continua gerando lucros.  

O especialista aponta que o caminho a ser seguido para que a sociedade reverta o atual quadro climático “seria inicialmente mudar ou amenizar a fonte de energia dos meios de locomoção poluentes como carros, caminhões, aviões e demais que dependem do petróleo”. E finaliza: “algo que seria uma atitude corajosa e política é a determinação da diminuição e até cessação da destruição das florestas, o que, hoje, existe mais em palavras do que em atitudes efetivas.”


Como a empatia ajuda no relacionamento entre empresas e clientes?

O intuito de toda empresa é sempre crescer e expandir seus negócios. Entretanto, para obter tal ganho, é fundamental estar atento às formas de conduta na hora das negociações. E, para isso, fazer o uso da empatia é um diferencial para fortalecer o relacionamento entre empresas e clientes.

Segundo dados da SuperOffice, para 86% dos compradores, ter uma boa experiência é mais importante que o valor a ser pago pelo que está sendo oferecido. Isso se dá pelo fato de que, em muitas vezes, o consumidor sente falta de uma melhor compreensão e aproximação humanizada por parte da empresa.

Para evitar transmitir essa sensação, a empatia ajuda as empresas na melhor percepção acerca do atual momento. Pois, através desse reconhecimento, é possível identificar se aquela é ou não a melhor hora de abordar o cliente para fazer sua oferta, levando em conta qual é a dor do consumidor a ser solucionada.

Neste aspecto, priorizar o bem-estar do cliente permite a construção de um relacionamento mais efetivo entre ambos. A empresa consegue fortalecer com o consumidor o sentimento de que ele está ali não somente pelo interesse da venda, mas também pelo cuidado em pensar no que será melhor a longo prazo para a parte interessada.

Cabe ressaltar ainda que a empatia não deve ser aplicada somente pela empresa. O cliente também precisa ser empático, dando retorno se deseja continuar um processo de compra ou não, por exemplo. É preciso respeitar o tempo de ambos, buscando gentilezas mútuas.

Muitas vezes, o consumidor se sente envergonhado em dar um retorno negativo por não estar em um momento propício para aceitar a oferta. Essa atitude demonstra a falta de empatia, pois deixa de levar em conta o tempo ali dedicado por parte da empresa para prestar o atendimento solicitado.

A empatia por parte do consumidor é aplicada quando ele se coloca no lugar da empresa, que sempre busca agilidade no atendimento. Desta forma, é demonstrada uma maior transparência, dando assim um reconhecimento no trabalho e dedicação de ambas as partes.

É importante destacar que devemos fazer uso de atitudes empáticas em todos os aspectos no nosso dia a dia – e o mundo dos negócios não fica de fora. Os benefícios conquistados ao desenvolver a prática de se colocar no lugar no outro, gera um relacionamento de comprometimento e fidelização.

A empresa, quando consegue transmitir de forma efetiva sua preocupação e respeito pelo momento do cliente, desperta nele a expectativa positiva na hora de escolher o produto que está sendo ofertado. Da parte do consumidor, quando ele se atenta em dar o retorno brevemente, reflete na valorização e reconhecimento do tempo que foi dedicado para si.

A empatia é a peça-chave procurada por muitas empresas para impulsionarem seus negócios. Investir em ações que levam em conta se colocar no lugar do próximo, partindo do pressuposto de que já esteve naquela posição, auxilia no desenvolvimento de relações efetivas a longo prazo. No fim, todos saem ganhando quando são mais empáticos.

  

Bruna Sullivan - gerente comercial na G2 Tecnologia, consultoria especializada em SAP Business One.

 

G2 Tecnologia

https://g2tecnologia.com.br/


72% dos consumidores procuram produtos em lojas físicas antes de fazer uma compra online, segundo pesquisa da Criteo

Estudo da Criteo revela ressurgimento do omnichannel no Brasil e oportunidades para o futuro do comércio 

 

Consumidores de todo o mundo estão hoje passando mais tempo online, descobrindo e comprando mais na Internet em comparação a 2019, de acordo com uma pesquisa da Criteo,  empresa de tecnologia que fornece a plataforma de Commerce Media líder mundial. O relatório “Shopper Story 2022” da Criteo analisou o cenário do comércio nos últimos três anos, comparou a evolução do comportamento e das preferências dos consumidores e ainda identificou quatro tendências emergentes para 2022. 


Consumidores buscam cada vez mais experiências omnichannel 

Embora o e-commerce tenha brilhado e crescido bastante em 2021, a pesquisa da Criteo mostrou a importância e a resiliência do omnichannel. À medida que os países de todo o mundo relaxavam as restrições da Covid-19, as compras em lojas físicas aumentaram 20% no ano passado. Além disso, os consumidores disseram que continuam apreciando a experiência de compra na loja física: quatro em cada dez afirmam que “localização conveniente” e “necessidade imediata de um produto” estão entre os principais motivos pelos quais compram nesses lugares. 

“Vimos o e-commerce atingir níveis de crescimento sem precedentes nos últimos anos, mas as lojas físicas ainda desempenham um papel vital na jornada do comprador”, disse Tiago Cardoso, Diretor Geral da Criteo para a América Latina. “O omnichannel é uma parte essencial do mix de marketing moderno, pois a combinação de online e offline aprimora a experiência do comprador. Nossa pesquisa também indica que os clientes dependem menos das lojas para atendimento imediato hoje do que durante o período pré-pandemia.” 


Mais clientes estão escolhendo um caminho híbrido de compras 

A pesquisa da Criteo também demonstrou que os consumidores estão comprando cada vez mais itens de novas formas depois de terem experimentado e tido interações positivas com marcas e varejistas online. Especificamente, a adoção do "compre online, retire na loja" (BOPIS - buy online, pickup in-store) e do "pesquise online, compre offline" (ROPO - research online, purchase offline) cresceu desde 2019. Isso mostra que um número crescente de compradores está confortável com um caminho híbrido de compras, que inclui tanto os benefícios do comércio eletrônico, como a capacidade de comparar rapidamente preços e produtos, bem como as vantagens das experiências offline, como preços mais baixos na loja ou promoções especiais. 


Compras em lojas físicas e showrooming ainda são partes essenciais na experiência do cliente 

Cerca de metade dos entrevistados (48%) disse, em 2021, que gostou de visitar as lojas para ver o que havia de novo ou quais eram as tendências, em comparação com 44% em 2019, indicando que as lojas ainda são uma fonte sólida e segura para entender as tendencias fashion.. Além disso, quase seis em cada dez consumidores esperam comprar nas lojas fisicas quando têm tempo e quatro em cada dez não gostam de comprar a menos que possam ver e tocar os itens em uma loja. 

Apesar das mudanças na experiência de compra nas lojas, devido à Covid-19, 72% dos entrevistados disseram que ainda procuram produtos nesses ambientes e compram online depois, prática que é conhecida como showrooming


O futuro do comércio e da publicidade online 

A pesquisa da Criteo teve a participação de mais de 17.000 entrevistados de todo o mundo e utilizou commerce data de seus 22.000 clientes anunciantes para descobrir as principais tendências. Os anunciantes podem aproveitar essas novidades e se preparar para o futuro do comércio, testando soluções do futuro como publicidade contextual, publicidade em vídeo e Retail Media. À medida que os consumidores expandem a sua jornada de compras, o online e o offline continuarão se misturando, apresentando mais oportunidades para os profissionais de marketing alavancarem o omnichannel para vendas e fidelização de clientes. 

 

Criteo (NASDAQ: CRTO) - empresa de tecnologia que fornece a Commerce Media Platform líder global. https://www.criteo.com/br/


segunda-feira, 14 de março de 2022

O que cada órgão precisa comer para funcionar melhor

A relação entre sabores, horários de consumo, clima e emoção com cada órgão do corpo são explicadas pela Medicina Chinesa

 

Segundo a Medicina Chinesa, a teoria dos órgãos explica as relações entre a alimentação e os órgãos do corpo e revela porque eles não se limitam apenas a seu aspecto físico/material, mas também a seu aspecto energético/metabólico. Por isso, o equilíbrio entre estes sistemas são explicitados pelo tipo e pelo sabor dos alimentos, pelo horário que são ingeridos e pela emoção sentida a cada dia.

O ácido vai para o fígado e ajuda a parar com o suor e a diminuir as tosses, o sal entra nos rins e pode drenar, purgar e suavizar a digestão, os amargos vão para o coração e para o intestino delgado e ajudam a resfriar o corpo e a secar a umidade, os picantes entram nos pulmões e no intestino grosso e estimula o apetite e os doces vão para o estômago e para o baço e ajuda a lubrificar o corpo. Cada alimento leva os nutrientes para os órgãos correspondentes para que cada um funcione mais e melhor. Quem explica é o farmacêutico naturopata Jamar Tejada (Tejard).

“Para fornecer mais energia aos rins, prefira os salgados (sal marinho ou do Himalaia sem excesso), que fazem essa função, já o sabor amargo como o café, jiló e escarola são bons para a saúde do coração e finalmente para expelir toxinas, os alimentos ácidos, como abacaxi e limão, são os mais indicados”, revela.

E não são apenas os sabores, as estações e épocas do ano também são fatores a serem levados em consideração. “Na primavera, que normalmente mais úmida na China, vale ingerir alimentos que possam acabar com a umidade no corpo. No verão, como é mais quente, a preferência deve ser por alimentos que possam resfriar o organismo. O outono é mais seco, então a necessidade é por alimentos que possam "lubrificar" o corpo e no inverno, o mais recomendável é ingerir comidas quentes”, ensina.

Jamar ainda afirma que cada órgão possui um horário em que sua energia está mais atuante.

Manhã: os alimentos doces irão fortalecer o estômago, baço e pâncreas.

Almoço: o sabor amargo deve estar presente para agir na energia do coração.

Noite: vale investir no sabor salgado.

Para o farmacêutico, o desequilíbrio das emoções pode também afetar a função dos órgãos.

“A raiva está associada ao fígado. Por isso que uma frustração reprimida normalmente causa a estagnação da energia vital e isso pode resultar em depressão ou desordens menstruais”, diz.

A alegria está ligada ao coração, por isso que as boas ou a más notícias súbitas chegam como um choque para o sistema. E por fim, a preocupação, uma emoção muito comum em nossa sociedade repleta de estresses, pode esgotar a energia do baço. “Isso pode causar distúrbios digestivos e acabar levando à fadiga crônica”, finaliza.

 

Jamar Tejada - Farmacêutico graduado pela Faculdade de Farmácia e Bioquímica pela Universidade Luterana do Brasil, RS (ULBRA), Pós-Graduação em Gestão em Comunicação Estratégica Organizacional e Relações Públicas pela USP (Universidade de São Paulo), Pós-Graduação em Medicina Esportiva pela (FAPES), Pós-Graduação em Comunicação com o Mercado pela ESPM, Pós-Graduação em Formação para Dirigentes Industriais com Ênfase em Qualidade Total - Engenharia de Produção pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul-(UFRGS) e Pós-Graduação em Ciências Homeopáticas pelas Faculdades Associadas de Ciências da Saúde. Proprietário e Farmacêutico Responsável da ANJO DA GUARDA Farmácia de manipulação e homeopatia desde agosto 2008. @tejard


Março Azul reforça importância do diagnóstico precoce contra o câncer colorretal

Apesar do tumor ser mais comum a partir dos 50 anos, estudos mostram que diagnóstico cresce anualmente nos mais jovens; Especialistas alertam sobre maneiras de prevenir a doença e cuidados para adotar no dia a dia

 

O câncer colorretal está em segundo lugar no ranking dos tumores malignos mais frequentes, além de ser um dos que mais mata no país, tanto para os homens, quanto para as mulheres. Esse alerta para a sociedade em geral ganha um reforço neste mês, que marca a campanha Março Azul, voltada à promoção do cuidado e à prevenção da condição em todo o mundo. 

O tumor colorretal se desenvolve no intestino grosso: no cólon ou em sua porção final, o reto. O principal tipo de tumor colorretal é o adenocarcinoma e, em 90% dos casos, ele se origina a partir de pólipos na região que, se não identificados e tratados, podem sofrer alterações ao longo dos anos, podendo se tornar o câncer. A principal forma de diagnóstico e prevenção é através do rastreamento do exame de colonoscopia, em que um aparelho chamado colonoscópio, que conta com uma câmera na ponta, é introduzido no intestino e faz imagens que revelam se há presença de possíveis alterações. No Brasil, o Ministério da Saúde recomenda iniciar o rastreio do câncer de cólon e reto da população adulta de risco baixo na faixa etária de 50 anos. 

“Grande parte dos tumores de intestino aparecem a partir dos chamados pólipos, que são lesões benignas que crescem na parede interna do órgão, mas que se não identificadas preventivamente podem evoluir e se tornarem malignas com o passar do tempo. Após os 50 anos de idade, a chance de apresentar pólipos aumenta, ficando entre 18% e 36%, o que consequentemente representa um aumento no risco de tumores malignos decorrentes da condição a partir dessa fase da vida e, por isso, ela foi estabelecida como critério para início do rastreio ativo”, explica a oncologista Renata D’Alpino, líder da especialidade de tumores gastrointestinais do Grupo Oncoclínicas.

Ela lembra que pessoas com histórico pessoal de pólipos ou de doença inflamatória intestinal, como retocolite ulcerativa e doença de Crohn, bem como registros familiares de câncer colorretal em um ou mais parentes de primeiro grau, principalmente se diagnosticado antes de 45 anos, devem ter atenção redobrada e realizar controles periódicos antes da idade base indicada para a população em geral. 

Caso o câncer colorretal seja diagnosticado, o especialista irá avaliar através de exames o estádio do tumor e classificá-lo, indicando se há ou não o comprometimento de outros órgãos. 

  • Estádio I -- tumor confinado às partes mais superficiais do intestino, tais como a mucosa, submucosa ou a camada muscular do cólon ou do reto e sem comprometimento dos linfonodos regionais (gânglios);
  • Estádio II -- tumor confinado à serosa que reveste o cólon ou reto ou que atinge órgãos vizinhos, mas sem comprometimento dos linfonodos regionais;
  • Estádio III -- tumor que compromete os linfonodos próximos ao cólon ou reto, independente de sua extensão local;
  • Estádio IV -- tumor que compromete órgãos à distância (metástases).

Segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA), o câncer colorretal é o segundo mais frequente entre os homens, logo após o de próstata, e o segundo mais incidente nas mulheres, perdendo apenas para o câncer de mama. O órgão estima ainda que no triênio 2020-2022 haja 20.520 casos da doença em homens e 20.470 em mulheres a cada ano. A neoplasia está na lista dos três tipos de câncer que mais atingem os brasileiros, causando aproximadamente 20.578 óbitos em 2020. 

Ainda assim, a médica afirma que há muitos tabus que cercam o rastreio preventivo do câncer colorretal, o que contribui para a baixa adesão ao controle precoce da doença mesmo entre pessoas que fazem parte do grupo com risco aumentado. “Muitas vezes, o tumor só é descoberto tardiamente, diante de sintomas mais severos, como anemia; constipação ou diarreia sem causas aparentes; fraqueza; gases e cólicas abdominais; e emagrecimento. Apesar do sangue nas fezes ser um indício inicial de que algo não vai bem na saúde, muitas pessoas costumam creditar essa ocorrência a outras causas convencionais, como hemorróidas, e acabam postergando a busca por aconselhamento médico e a realização de exames específicos. Isso faz com que muitas pessoas só descubram o câncer em estágios avançados", diz. 

Para o c, a prevenção primária e secundária à doença devem ser amplamente estimuladas. “A primária são mudanças nos hábitos alimentares e de vida, como investir alimentos com mais fibras e laticínios e evitando carnes vermelhas e processadas. Essas mudanças de estilo de vida consistem ainda em combater a obesidade, praticar atividades físicas regularmente e evitar o tabagismo e consumo de bebidas alcoólicas”, explica. 

Já a prevenção secundária se baseia em exames que avaliam a presença de sangue oculto nas fezes e de imagem, com destaque para a colonoscopia - principal ferramenta para identificar o câncer colorretal. Apesar de simples, a realização da colonoscopia, contudo, ainda é observada como um tabu a ser vencido, assim como negligenciar sintomas por receio de buscar ajuda. "Esse procedimento é capaz de identificar problemas mais graves e silenciosos, como o caso do câncer, além da doença de Crohn e retocolite ulcerativa. Por isso, é fundamental que informações de qualidade sejam transmitidas à sociedade com o objetivo de conscientizar sobre a importância da colonoscopia e, principalmente, alertar que o exame pode salvar vidas", complementa.
 

Impactos da pandemia 

Durante a pandemia houveram impactos diretos no volume de realização de colonoscopias no país, o que pode de fato trazer desdobramentos preocupantes na luta contra o câncer. 

“Apesar de simples, esse exame requer preparo prévio e por ser considerado invasivo, teria alto risco de contaminação. Por isso, em um primeiro momento, sua realização sofreu os impactos das incertezas trazidas pela covid-19, especialmente nos primeiros meses de 2020, quando muitos centros hospitalares e de medicina diagnóstica precisaram se reorganizar para garantir fluxos seguros para pacientes. Temos relatos de serviços que fecharam completamente durante a primeira onda de contaminações pelo vírus e outros tantos que cancelaram por um período esse tipo de procedimento. Com isso, certamente veremos em breve como consequência o crescimento nos casos de tumores descobertos em fase avançada, quando a chance de cura se torna consideravelmente reduzida”, frisa Renata. 

A percepção apontada pela oncologista é reforçada por dados oficiais: do início da pandemia de covid-19 no país até o início de 2021, ao menos 70 mil brasileiros deixaram de ser diagnosticados com câncer no Brasil, segundo as Sociedades Brasileiras de Patologia e de Cirurgia Oncológica (SBP e SBCO). E mesmo com o constante alerta das autoridades de saúde e entidades voltadas à conscientização sobre o diagnóstico precoce como a melhor forma de garantir tratamentos menos invasivos e mais eficazes para a sobrevida dos pacientes, o agravamento do quadro do câncer é uma preocupação global e exames de rotina não deveriam ser deixados em segundo plano.

 

A importância do tratamento precoce 

Felizmente, o câncer colorretal possui altas chances de cura na grande maioria dos casos. No entanto, é muito importante que a doença seja diagnosticada o quanto antes através dos exames de rotina, aumentando o sucesso do tratamento. 

"O câncer colorretal pode ser evitado ainda na fase pré-cancerosa, ou seja, através da retirada dos pólipos intestinais por colonoscopia. Com o procedimento, é possível fazer com que o aparecimento do câncer não aconteça", explica Rodrigo Felipe. 

Quando o câncer colorretal é diagnosticado de fato, existem dois tipos de tratamentos que podem ser realizados. São eles:

  • Tratamentos locais (cirurgia, radioterapia, embolização e ablação): agem diretamente no tumor primário ou em metástases isoladas, sem afetar o restante do corpo. Portanto, podem ser indicados tanto nos casos iniciais quanto nas fases mais avançadas da doença.
  • Tratamentos sistêmicos (quimioterapia, imunoterapia ou terapias-alvo): Podem ser realizados por drogas orais (comprimidos) ou endovenosas (na veia), aplicando diretamente na corrente sanguínea. Também podem ser indicados tanto nos casos precoces quanto avançados da doença
     

Incidência cresce entre jovens adultos 

Para Renata, outro ponto de grande relevância no combate ao câncer colorretal é o estabelecimento de uma recomendação mais clara para triagem de casos assintomáticos, quando não há sinais de sintomas clássicos que podem levantar suspeitas - caso de sangramentos corriqueiros visíveis nas fezes - entre a porção da população com menos de 50 anos. Entre as ações possíveis, ela destaca uma iniciativa liderada pela US Preventive Services Task Force que considera que testes menos invasivos poderiam ser iniciados precocemente e repetidos com intervalos menores em comparação à colonoscopia. Além disso, prevê mudar a idade de rastreamento para os 45 anos, devendo ser repetido a cada 5 anos em caso de resultados normais, como já vem sendo sugerido desde 2019 pela American Cancer Society (ACS). 

“Nos EUA o debate sobre uma possível mudança de protocolo, passando a adotar a idade de 45 anos como recomendada para o início do rastreio periódico, está sendo baseada na avaliação de centenas de levantamentos e ensaios clínicos que levam em conta o perfil de pessoas assintomáticas na faixa etária acima dos 40 anos. Uma forma possível de ampliar as chances de prevenção seria a indicação de pesquisa das fezes, por meio de testes imunoquímicos e testes de sangue oculto fecais em pessoas mais jovens e que não apresentam mudanças de saúde perceptíveis. De acordo com os resultados, havendo achados suspeitos, a colonoscopia seria então realizada”, ressalta a especialista da Oncoclínicas. 

Um dos estudos científicos que embasam a argumentação foi publicado no Journal of the National Cancer Institute e realizado nos Estados Unidos de 1974 até 2014. A análise mostrou que nas pessoas entre 20 a 39 anos de idade, por exemplo, o número de casos novos de câncer de intestino vem crescendo anualmente, entre 1% e 2,4%, desde a década de 1980. Já os casos de câncer de reto, nas pessoas entre 20 e 29 anos de idade, tiveram um aumento anual médio de aproximadamente 3,2%, desde 1974. 

“Na maioria dos casos, a doença pode ser causada por hábitos de vida pouco saudáveis, como o consumo de alimentos ultraprocessados, aumento da taxa de sedentarismo, ingestão excessiva de bebidas alcoólicas e tabagismo. Vale lembrar que a predisposição genética também é considerada um risco, mas não podemos esquecer de outros fatores relevantes. Por isso, é fundamental investir em uma dieta rica em fibras, menor ingesta de carnes vermelhas e a prática de exercícios físicos regulares, assim como uma boa alimentação. Esses cuidados podem não só auxiliar na prevenção do câncer colorretal como no crescimento dos casos de câncer como um todo", finaliza Rodrigo Felipe.

 

Março Azul 

A campanha Março Azul, que já é feita na Europa e nos Estados Unidos, chegou nos últimos anos ao Brasil por iniciativa da Sociedade Brasileira de Endoscopia Digestiva (Sobed). A campanha conta com o apoio da Associação Médica Brasileira (AMB), do Conselho Federal de Medicina (CFM) e de outras entidades. O objetivo é mobilizar e conscientizar a população e os profissionais de saúde a respeito dos riscos do câncer colorretal. Com a votação completa no Congresso Nacional e com a sanção da Presidência da República, ocorrida em fevereiro de 2022, essa campanha passou a ser prevista em lei, estabelecendo março como o Mês de Conscientização sobre o Câncer de Cólon e Reto (PL 5.024/2019).


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