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terça-feira, 8 de fevereiro de 2022

Dia da Internet Segura 2022: como o Zoom funciona para proteger as crianças online

 A empresa reitera o compromisso de preservar as experiências digitais no mundo virtual em constante evolução

 

No Dia da Internet Segura, evento que comemora seu 19º ano, o Zoom apresenta uma reflexão sobre o tema “Juntos por uma internet melhor” e como a empresa fez sua parte para criar experiências online confiáveis para os usuários atuais, especialmente crianças e jovens, muitos dos quais que recorreram ao Zoom para estudar. Existe uma análise detalhada das pessoas, processos, políticas e produtos que foram implantados para tornar o Zoom um espaço seguro, e a empresa contribui para tornar a Internet um lugar melhor como um todo. 

 

O Zoom reconhece que existe um novo tipo de desafio e a equipe de Confiança e Segurança da empresa se dedica a processar todas as denúncias de abuso e danos recebidas na plataforma, além de desenvolver novas maneiras de impedir o abuso antes que ele aconteça. O time está adaptado à base de clientes existente, a qual mudou radicalmente nos primeiros meses de 2020.

 

À medida que essa base de clientes se expandiu após a pandemia do COVID-19, também aumentaram os casos de uso da plataforma com escolas, empresas, organizações de saúde e outros grupos que optaram por adaptar e modernizar seus serviços por meio da tecnologia do Zoom. 

 

Com os novos usuários, surgiram novas demandas para a equipe de Confiança e Segurança, e isso motivou a ampliação rápida do programa para proteger a base de clientes crescente, que inclui crianças que frequentam escolas virtuais em todo o mundo. Por isso, o Zoom aumentou os esforços – recrutando membros de equipe experientes e comprometidos em adaptar os processos às novas demandas da plataforma.


 

O progresso começa com pessoas e processos

 

Para permanecer sustentável à medida que a empresa cresceu, a equipe de Confiança e Segurança elevou o nível e construiu métodos para melhor atender às necessidades vigentes dos usuários. Essas atualizações incluíram:

 

Resposta a denúncias de abuso: embora todas as denúncias de abuso costumassem chegar a uma única fila, o Zoom dimensionou suas operações para criar uma abordagem sistemática em vários níveis para lidar com as denúncias, as quais são de diferentes tipos e são tratadas em ordem de prioridade. Foi disponibilizado um painel simplificado que coleta relatórios em um só lugar, exibe todas as informações necessárias para tomar uma decisão rapidamente e gera dados significativos para possibilitar o refinamento dos processos. A empresa também possui uma API dedicada junto à organização americana Centro Nacional para Crianças Desaparecidas e Exploradas (NCMEC), que permite denunciar instâncias de material de abuso sexual infantil diretamente ao NCMEC a partir do painel.

 

Políticas internas: o Zoom revisa, atualiza e cria regularmente novos processos internos para melhor atender às necessidades de seus usuários. Isso inclui procedimentos de como responder a relatos de instâncias de material de abuso sexual infantil, interrupções de reuniões, suicídio e automutilação, abuso, glorificação da violência e muito mais.

 

Padrões da Comunidade e relatórios: Em outubro de 2020 foram publicados Padrões da Comunidade que regem toda a plataforma do Zoom e descrevem os tipos de conteúdo e comportamento proibidos pela empresa. Para fornecer transparência sobre como são impostos esses padrões, foi criado o Relatório de Aplicação de Padrões da Comunidade, o qual descreve os problemas e violações abordados e resolvidos para países específicos durante um determinado período.


 

Ferramentas projetadas para manter as crianças seguras online

 

As equipes trabalham em sintonia para criar soluções com seus usuários em mente. A equipe de Confiança e Segurança estabeleceu um ciclo de feedback com a equipe de engenharia para que eles possam inovar com intenção e criar recursos necessários para ajudar a proteger os usuários do Zoom.

 

Aqui estão alguns dos recursos projetados para ajudar a manter os usuários seguros on-line — os quais as escolas podem implantar facilmente para aprendizado virtual:

 

Notificador de reunião em risco: Projetado para identificar proativamente quaisquer problemas com a privacidade da reunião, esta ferramenta verifica postagens em sites públicos de mídia social e outros recursos online públicos em busca de links do Zoom Meeting. Se o link para a sala de aula remota foi compartilhado abertamente online, os proprietários e administradores da conta Zoom receberão uma notificação por e-mail. No relatório consta que foram enviados mais de 100.000 e-mails desde setembro de 2020, quando a ferramenta foi ativada.

 

Aprovar ou bloquear a entrada de usuários de regiões/países específicos: o recurso permite que os organizadores da reunião bloqueiem participantes de determinadas áreas geográficas de ingressarem em uma reunião, para que uma sala de aula virtual possa ter como participantes apenas alunos para os quais a aula foi destinada. Foi descoberto que, em muitos casos, essas reuniões perturbadoras não são da mesma área do proprietário da conta.

 

Chat da Sala de Espera: esse é um recurso importante para garantir uma reunião do Zoom. Trata-se de uma área de preparação virtual que impede que os participantes da reunião entrem até que o organizador esteja pronto para recebê-los. Enquanto isso, os participantes também podem interagir com os anfitriões da reunião em um chat bidirecional na sala de espera. Os anfitriões podem enviar mensagens para toda a sala de espera ou para participantes específicos, e os participantes podem responder, criando um ambiente em que os organizadores podem avaliar os usuários e garantir que sejam alunos legítimos antes que a reunião comece.

 

Denunciar abuso: se alguém estiver interrompendo uma reunião ou sessão de aprendizado online, o Zoom oferece várias maneiras de denunciar abuso. Dentro de uma reunião, os organizadores podem denunciar abusos tocando em “Participantes” nos controles da reunião, selecionando o nome do participante que gostariam de denunciar e clicando em “Remover e denunciar”. O participante será imediatamente removido da reunião e o anfitrião terá que preencher um formulário rápido explicando o incidente. Os convidados também podem relatar outros por meio do ícone de informações da reunião no canto superior esquerdo da janela. Os anfitriões podem até denunciar casos de abuso após o término de uma reunião ou webinar, seguindo as instruções de suporte do Zoom ou preenchendo o Formulário de Confiança

 

Suspender atividades do participante: os organizadores e co-organizadores podem pausar a reunião para remover e denunciar uma parte infratora e evitar mais interrupções. Ao clicar no ícone “Segurança” e selecionar "Suspender atividades dos participantes" é possível interromper temporariamente todos os vídeos, áudios, bate-papos na reunião, anotações, compartilhamento de tela, gravação e encerrar as salas de grupo. Também é possível retomar a reunião reativando os recursos individuais.


 

Dedicação à segurança

 

O Zoom acredita que os melhores resultados acontecem quando o trabalho acontece em conjunto. Por isso, a empresa se uniu a importantes organizações dedicadas à segurança infantil, incluindo a Internet Watch Foundation, The National Center for Missing & Exploited Children, WeProtect Global Alliance, Young Leaders for Active Citizenship (YLAC), entre outras. Essas organizações ajudam a empresa a identificar e implementar as melhores práticas para criar uma experiência segura para crianças usando o Zoom.

 

Essas organizações – juntamente com provedores de tecnologia como o Zoom – desempenham um papel fundamental na proteção das crianças em uma era cada vez mais digital. À medida que o cenário virtual e a educação continuam a evoluir, é importante que o trabalho seja feito em cooperação para tornar a Internet um lugar melhor e mais seguro para todos.

 

O Zoom acredita que há mais trabalho a fazer nessa área e as equipes estão prontas para enfrentar esses desafios. Para saber mais sobre as práticas de Confiança e Segurança do Zoom, visite a Central de Confiabilidade.

 

Cinco tendências em telecomunicações para 2022


Mesmo com as dificuldades impostas pela pandemia, o setor de telecomunicações vem crescendo e recebendo importantes investimentos nos últimos anos. Com foco na expansão das redes nacionais e melhora na qualidade dos serviços, pautas sobre as grandes novidades que estão batendo à porta das companhias deste segmento vêm ganhando forte destaque no país – evidenciando importantes tendências que, definitivamente, irão remodelar o futuro do setor.

A robustez nos investimentos feitos pelas operadoras foi o grande destaque em 2021. Apenas no segundo trimestre, foram mais de R$ 8,3 bilhões direcionados para essa estratégia, de acordo com dados divulgados pela Conexis Brasil – quantidade 11% maior do que o mesmo período do ano anterior. Com grandes perspectivas rondando o setor como um todo, determinadas áreas vêm se destacando como as mais relevantes para 2022. Veja as principais:


#1 5G: dentre todos os temas mais populares do setor, a entrada das operadoras no 5G é um dos mais aguardados. Os benefícios para os consumidores serão enormes, uma vez que a quinta rede tecnológica trará uma maior conectividade, velocidade de dados e mobilidade. Para isso, contudo, serão necessários grandes investimentos em infraestrutura, de forma que as antenas suportem tal avanço. Serão exigidos cinco vezes mais torres do que é demandado para o 4G, com uma fibra ótica mais robusta para liberação dos dados. Ainda, como muitos desses equipamentos necessitam ser importados, a tecnologia impulsionará a formação de novos negócios para sua disseminação no país.


#2 Redes neutras: um dos maiores problemas de urbanismo enfrentados pelas operadoras é a sobrecarga dos postes de transmissão de dados. Há dezenas de cabos subaproveitados, que geram custo e ineficiência. Para solucionar esse cenário, as redes neutras trazem enormes perspectivas – com capacidade de atender mais de uma operadora com apenas um cabo de transmissão. Além de reduzir os investimentos das companhias, permite o redirecionamento dos esforços para tarefas mais estratégias, contribuindo imensamente para a aceleração da digitalização do país por meio da expansão de redes. Tudo isso, a um custo muito mais baixo que o atual.


#3 MVNOs: as operadoras de redes móveis, conhecidas pela nomenclatura Mobile Virtual Network Operator, vêm se destacando imensamente no mercado. Com foco principalmente nos provedores de menor porte, permite que compartilhem a mesma infraestrutura utilizada pelas grandes operadoras consolidadas no mercado, sem que precisem se preocupar em investir altas quantias em redes e antenas. Esta união – que permite o oferecimento de serviços de voz, dados, SMS e outros – gera muito mais valor agregado e fidelização do consumidor.


4 Volta da Oi: por muitos anos, a Oi vem liderando o ranking das maiores operadoras nacionais, mesmo enfrentando um processo de recuperação judicial. Com esse processo finalizado, a operadora volta com força total em 2022, inclusive já apresentando inovações. O movimento deve acelerar a busca por novidades entre todos os seus concorrentes, promovendo uma corrida tecnológica muito mais acirrada.



#5 Internet das Coisas: a conexão das redes de dispositivos – conhecida pelo conceito de IoT – é uma das maiores tendências que promete revolucionar o mercado de telecomunicações este ano. Mesmo, inicialmente, a um preço um pouco elevado, sua implementação permitirá o desenvolvimento de cada vez mais empresas de automação no país, criando equipamentos inteligentes e trazendo a conectividade para inúmeras tarefas do nosso dia a dia. Muitas oportunidades devem surgir nesse sentido.


Em suma, a tecnologia estará cada vez mais presente no setor de telecomunicações. Com importantes novidades a caminho, será necessário preparo para atender as demandas que, certamente, continuarão a crescer. Seja nos negócios diretos entre empresas ou voltados para o consumidor final, todos os lados serão favorecidos em uma nova era, marcada pela velocidade e alta conectividade.

 

 Juliana Najara - gerente de produtos da G2 Tecnologia, consultoria especializada em SAP Business One. 

 

 G2

https://g2tecnologia.com.br/ 

 

A força do exemplo: entenda a relação entre os hábitos digitais de pais e filhos

 Pesquisa da Kaspersky explorou o papel dos hábitos digitais saudáveis nas famílias, assim como o efeito do comportamento dos pais sobre as crianças e vice-versa


Um estudo realizado pela Kaspersky mostra a relação direta entre o tempo que pais e filhos usam os dispositivos digitais. Ao serem questionados quanto tempo os adultos e as crianças usam os gadgets por dia, 91% dos brasileiros afirmaram três horas ou mais -- sendo que 86% dos filhos também passam o mesmo tempo conectados. Esses dados apontam propensão dos menores a reproduzir os hábitos dos pais.

As crianças sempre observam e copiam o que os pais fazem e não deveria ser surpresa que o mesmo acontece com os hábitos digitais. Quando as crianças veem seus pais usando dispositivos constantemente, consideram esse comportamento como regra e acabam passando muito tempo on-line. Embora às vezes possa ser difícil assumir o papel de exemplo, os pais devem ter consciência de que suas ações afetam o comportamento das crianças e tentar ser um modelo para elas.

Um dos principais resultados do estudo demonstra a correlação entre a quantidade de tempo de tela de pais e filhos. Entre os respondentes que falaram usar dispositivos online mais de três horas por dia, a maioria no Brasil (45%) o faz entre três e cinco horas (pais -- 45%, crianças: 52%). Além disso, os adultos estão convencidos que tanto eles (59%) quanto as crianças (53%) passam tempo suficiente online.

Os reflexos dos hábitos digitais paternos também acompanham os filhos em outras atividades diárias. Por exemplo, crianças cujos pais costumam usar gadgets durante refeições, passam 39 minutos adicionais on-line diários. No que diz respeito a troca de mensagens durante conversas presenciais, a prática acrescenta em média 41 minutos de exposição dos pequenos às telas.

“Nossa pesquisa mostrou anteriormente que os pais brasileiros têm dificuldade em seguir as regras estabelecidas com seus filhos e agora mostramos que as crianças são um reflexo dos hábitos digitais dos adultos. Espero que esteja claro para todos que a educação infantil deve começar com uma autoavaliação e uma reflexão sobre que tipo de ser humano nós, como pais, queremos formar e o que nós mesmos fazemos para sermos desta forma. E este conceito não se limita à internet, se falamos palavrões, nossos filhos também falarão, se fomos desrespeitosos com alguém, estamos dando o exemplo para as crianças. Recomendo que todos os adultos passem a ver o ambiente digital apenas como uma extensão de nossas vidas, e não como um espaço à parte”, afirma Fabiano Tricarico, diretor de consumo da Kaspersky na América Latina.

“As crianças se beneficiam muito mais da interação tangível com o mundo real do que do consumo de informações digitais. Por exemplo, as que têm menos de 12 anos de idade ainda têm um longo caminho até atingir uma capacidade de abstração comparável à de adultos. Primeiro, elas precisam aprender a sentir, ouvir, ver, cheirar e degustar o mundo. Em nossa experiência, o uso de mídias digitais por pais e famílias sempre é um tópico importante. Muitos pais estão convencidos de que é suficiente regulamentar claramente o tempo que as crianças usam essas mídias e controlar o tipo de conteúdo a que elas têm acesso. Mas, em vez de se preocupar com punições efetivas, primeiro os deveriam reduzir seu próprio consumo”, comentam os terapeutas Birgitt Hölzel e Stefan Ruzas, da clínica de Munique Liebling + Schatz.

Para ajudar suas crianças e garantir que estejam usando os dispositivos de maneira segura:

  • Invista mais tempo na comunicação com as crianças sobre medidas de cibersegurança. Tente prestar atenção a seus próprios hábitos: você usa seu smartphone ao comer ou conversar? Observe se há um padrão em que as crianças fazem o mesmo ou se elas reagem de maneira diferente quando você deixa o celular de lado.
  • Pense na possibilidade de baixar aplicativos de controle para pais e conversar sobre o assunto com as crianças, explicando como esses aplicativos funcionam e por que eles são necessários para garantir a segurança digital.
  • Peça às crianças para não concordar com nenhuma configuração de privacidade por conta própria e solicitar a ajuda dos pais. Os adultos também devem adquirir o hábito de ler todos os acordos de privacidade.

O relatório completo está disponível neste link.



Kaspersky

https://www.kaspersky.com.br/

 

Trabalho remoto oferece mais flexibilidade e possibilidades

Formato anywhere office permite que empresas contratem profissionais em qualquer região, e oferece uma vida mais leve, em que é possível conciliar emprego e turismo

 

Com o trabalho remoto, os brasileiros passaram a atuar no formato anywhere office, unindo o emprego à possibilidade de viajar, hospedando-se em locais com internet que possibilitem acesso às informações das empresas. Esse comportamento foi demonstrado em uma pesquisa do Airbnb que apontou que no ano passado, 83% dos entrevistados buscaram novos locais para morar temporariamente. Já um levantamento realizado por uma plataforma de buscas de hotéis e passagens aéreas mostrou que todas as categorias de hospedagem apresentaram alta em relação a 2020: hotéis foram os preferidos no share total de buscas, com 48%, seguidos por aluguel de temporada, com 20%, pousadas, com 17%, resorts, com 9%, hostel, com 6% e aparthotéis, com 1%.  

Paulo Chabbouh, CEO da L5 Networks, pioneira em soluções cloud no Brasil, que cresceu 47% nos primeiros meses da pandemia - e segue crescendo - adaptando as operações de empresas, para que seus colaboradores pudessem trabalhar de suas casas, hotéis, casas de férias ou qualquer local que houvesse internet. "Essa mudança de comportamento de trabalho para o anywhere office já era esperado, por ser uma realidade em outros países muito antes da pandemia. Aqui no Brasil, precisamos que a crise sanitária impulsionasse a transformação digital nas empresas, mas, agora é um caminho sem volta. A evolução vai continuar acontecendo, não há mais futuro para modelos de trabalho engessados e os colaboradores buscam mais flexibilidade para conciliar a vida pessoal e profissional”, analisa.

De acordo com um levantamento realizado pela Gartner, sobre a telefonia em nuvem, há uma expectativa de que ainda neste ano 60% das organizações passem a utilizar o serviço. “Um dos recursos mais buscados pelas empresas é a telefonia em nuvem, possibilitando que os colaboradores tenham a telefonia corporativa junto com qualquer colaboração diretamente no smartphone, tablet ou notebook, facilitando a utilização e evitando que os usuários fiquem sem sinal, já que a telefonia é fornecida através do sinal de internet. O Callbox, da L5, além de oferecer qualidade e mobilidade aos serviços de telefonia, também pode ser integrado diretamente às ferramentas de trabalho das empresas como Microsoft Teams e Google for Business”, ressalta Chabbouh.

 

Os benefícios do anywhere office

Pesquisa realizada pelo Instituto Locomotiva com RHs mostrou que das empresas que ainda estão trabalhando remotamente, 62% pretendem continuar no modelo mesmo após a pandemia. Diante deste cenário, Geraldo Brasil, CEO da JobHome, startup que nasceu em modelo home office em 2017, aposta em auxiliar outras empresas a migrar seus negócios para o modelo.

“Atuamos desde nossa fundação em modelo home office, treinando equipes para o teleatendimento de empresas diversas e esse formato nos possibilitou empregar pessoas que antes não conseguiam vagas facilmente. 93% dos nossos colaboradores são mulheres com filhos, que antes, não tinham com quem deixar as crianças, e agora, podem trabalhar de casa, facilitando as logísticas do dia com os filhos”, explica Brasil.

Além do serviço de teleatendimento, a startup também oferece o serviço de infraestrutura para empresas, fornecendo maquinário, sistemas e treinamento para que áreas como administrativa, jurídica, recursos humanos, entre outros, possam operar sem necessidade de estarem alocados presencialmente nos escritórios. “Hoje somos case de excelência em operação home office. Dos sistemas utilizados aos treinamentos conseguimos replicar nosso modelo a outros segmentos. Temos realizado operações de infraestrutura para muitas empresas, fornecendo máquinas, softwares e treinando as equipes para que conquistem eficiência atuando com suas equipes em casa”, ressalta o empresário.

 

Transformação digital é caminho para que o home office seja possível

O mundo está conectado. Se antes as inovações tecnológicas tinham espaço apenas no papel, hoje elas já são realidade. Já conhecida em algumas empresas, a transformação digital tem se consolidado como um feito histórico em relação à mudança de modelos de negócio, trazendo benefícios que vão além da estrutura organizacional, chegando a patamares de inovação, segurança de dados, qualidade de atendimento e consolidação de marcas no mercado.

Para Vitor Amendola, CRO para a América Latina da multinacional italiana de consultoria digital, Techedge , a transformação digital foi essencial para que as empresas pudessem aplicar o trabalho a distância. “A tendência de home office, que era prevista para se tornar comum em cinco anos, se tornou um fato em todo o mundo em apenas três meses, por conta do isolamento social. O mercado precisou se adaptar e as organizações perceberam que também poderiam usar as soluções digitais como aliadas para aumentar a produtividade, cuidar do bem-estar de todos e diminuir custos”, disse Amendola.

A transformação digital já é um aliado das organizações e deve ser encarado como um pilar da diferenciação de mercado. Com a iminência do fim da pandemia, a mudança ocorrida nos diversos mercados e na maneira como os clientes se relacionam com as empresas, podemos dizer que as companhias que investem na digitalização saem muito à frente da concorrência.

 

A adaptação das crianças na Educação Infantil

Uma das  maiores dificuldades das famílias  é a adaptação da rotina no início das aulas, principalmente durante a pandemia

 

A retomada das aulas totalmente presenciais em 2022 é um período para se preparar para voltar à escola, rever os professores e os amigos. É importante que esse momento de inserção ao ambiente escolar seja planejado cuidadosamente para que as crianças se sintam seguras. O cuidado é ainda maior na Educação Infantil, que compreende o período de 0 a 5 anos de idade.  

 

As ações planejadas e propostas têm como foco amenizar e apoiar as crianças e famílias nesses momentos iniciais que causam incertezas, angústias e inseguranças, devido ao rompimento de rotina e de convivência familiar.  

 

As primeiras semanas são conhecidas como a fase de descobertas, tanto para as crianças, que estão indo para a escola pela primeira vez, quanto para os reingressos. Para quem  já frequentava a escola é uma nova adaptação: novos colegas, outra professora e espaço diferente. 

 

No Colégio Marista Arquidiocesano, um dos mais tradicionais da capital paulista, esse período de adaptação começou com a reunião de pais, ocorrida no modelo online, seguindo os protocolos de segurança para combate à Covid-19.

 

“As crianças da Educação Infantil farão inserção gradativa, ou seja, começam com uma ou duas horas de permanência na escola e em grupos alternados, evitando que todos cheguem no mesmo horário.  A ideia é transformar esse momento de angústia em afeto e confiança”, explica a coordenadora da Educação Infantil do Arquidiocesano, Márcia Sayoko Nanaka.

 

Segundo a docente, cada série deve planejar diferentes ações, de acordo com a particularidade e respeito de cada faixa etária. “No infantil 2, turma das crianças bem pequenas, as crianças e famílias estão recebendo a visita da professora em casa. Lembrando que é uma ação combinada com a família, se assim quiserem, com horários, dias combinados e seguindo o uso de máscaras e álcool em gel”, esclarece Márcia.

 

Este tipo de atividade minimiza a angústia das crianças e dos pais e aproxima o ambiente escolar do familiar, para que ao chegar no espaço escolar a criança já tenha uma certa familiaridade com o professor. “A ideia é que a criança se sinta segura ao encontrar o professor na escola”, afirma a coordenadora.

 

“A adaptação é um momento que está acompanhado de muitas dúvidas e preocupações, principalmente para os pais cujo filho está entrando agora na escola, pois é considerada a primeira separação da família. Acolher esses pais e as crianças nesse momento, que muitas vezes é inédito para ambos, traz um conforto para todos”, frisa Márcia Nanaka.

 

 

Colégios Maristas

 www.colegiosmaristas.com.br


Como Aumentar a Sua Confiança no Trabalho


Você já passou por situações que te deixaram acuado? Saiba como enfrentar isso desenvolvendo a sua confiança no meio empresarial.

O ambiente empresarial pode ser uma grande turbulência na vida das pessoas que não conseguem se impor em certas situações e momentos. Os fatores que auxiliam nessa questão são: a confiança, o empoderamento e o autocontrole.

Segundo a gestora de carreira, Madalena Feliciano, “muitas vezes a pessoa é admirada, não porque ela é realmente a mais bela ou inteligente do local, mas sim porque ela se comporta de maneira confiante”. A forma de se portar diante de situações difíceis pode fortalecer o seu eu profissional.

Existem atitudes específicas para colocar isso em prática, como a linguagem corporal, as expressões faciais e até mesmo a respiração. Esses fatores, em sintonia, criam um laço inconsciente no seu sistema neurológico que vem a manter em alta a sua confiança.

As técnicas são administradas por diversas formas conforme o problema específico do indivíduo, Madalena Feliciano explica que é preciso autoconhecimento para saber os pontos fortes e fracos, para poder ter o equilíbrio certo na vida corporativa, e dessa forma, é possível saber como aplicar no ambiente empresarial, a linguagem ideal para que o seu cérebro assimile a sua confiança e seu corpo demonstre isso.

‘’Também é importante colocar em prática sua confiança entre momentos de equipes, para uma melhor relação com os seus colegas. Com isso, a comunicação em todos os departamentos do seu trabalho, flui mais proveitosamente. Até mesmo em entrevistas de emprego, demonstrando a sua confiança, você pode ganhar pontos com o recrutador”, finaliza Madalena. Para ajudar nisso, o IPC - Instituto Profissional de Coaching oferece serviços de Coaching, Neurociência, Programação Neurolinguística e Hipnoterapia.

 

Madalena Feliciano é Empresária, CEO de duas empresas, Outliers Careers e IPCoaching, consultora executiva de carreira e master coach internacional. Atua como coach de líderes e de equipes e com orientação profissional há mais de 20 anos, sendo especialista em gestão de carreira e desenvolvimento humano. Estudou administração com ênfase em Recursos Humanos. Já concedeu entrevistas para diversos programas de televisão abordando os temas de carreira, empregabilidade, coaching, perfil comportamental, postura profissional e outros temas relacionados com o mundo corporativo. Mater Coach, Master em PNL e Hipnoterapeuta, Madalena realiza atendimentos personalizados para: Fobias, depressão, ansiedade, medos, gagueira, pânico, anorexia, entre muitos outros


Noruega registra início recorde para as exportações de frutos do mar em 2022

País exportou frutos do mar no valor de R 6 bilhões em janeiro. Brasil continua sendo um dos maiores mercados para o pescado norueguês
 

"Janeiro deste ano deu o maior valor de exportação de todos os tempos e, portanto, a forte tendência continua a partir de 2021. Apesar dos desafios com a pandemia, os preços de muitos de nossos produtos aumentaram. Também foi um recorde de janeiro em valor e volume para o salmão", diz Renate Larsen, CEO do Conselho Norueguês da Pesca.

Nesse período, o volume total de frutos do mar exportados caiu 17%, em comparação com o mesmo mês de 2021.
 

Um declínio para frutos do mar capturados na natureza

"Houve uma clara diferença nas exportações em janeiro. Enquanto o pescado da aquicultura teve um crescimento de valor de 42%, tivemos uma diminuição tanto no volume quanto no valor da captura selvagem. Ocasionalmente, o mau tempo apresentou alguns desafios para a frota. Ainda, graças ao crescimento significativo da demanda nos mercados, registramos um aumento do valor de vários produtos capturados na natureza, incluindo bacalhau ", diz Renate Larsen.
 

Um bom começo para o bacalhau

Em janeiro, a Noruega exportou 718 toneladas de bacalhau fresco no valor de R 28 milhões. Um aumento no valor de 82% em comparação com o mesmo mês do ano passado.

“A época do bacalhau é sempre um grande destaque. Este produto fantástico atinge bem a sustentabilidade, o sabor, a consistência e tem uma história única que nos orgulhamos de transmitir nos mercados”, afirma Renate Larsen.

O maior crescimento nas exportações de frutos do mar desta vez veio de fora da UE. Embora esse mercado em janeiro de 2021 representasse 58% do valor das exportações, havia caído para 54% no mesmo mês deste ano.
 

Registro para o Saithe salgado seco da Noruega

  • A Noruega exportou 8.100 toneladas de pescado no valor de R 263 milhões em janeiro.
  • Uma diminuição no volume de exportação de 15%.
  • O valor das exportações caiu R 18 milhões, ou 7%, em comparação com janeiro do ano passado.
  • Brasil, República Dominicana e Portugal foram os maiores mercados para o pescado norueguês em janeiro.

Os preços do bacalhau da Noruega e do Saithe salgado seco da Noruega continuam a forte evolução desde o final do ano passado. A Noruega exportou R 120 milhões, um novo recorde de exportação para o Saithe.
 

Mercado brasileiro em 2021

O Saithe salgado seco da Noruega, um dos peixes salgados secos mais comercializados por aqui, apresentou um aumento de 27% frente a 2020, o que representa um total de mais de 6.300 toneladas exportada pelo país nórdico para o Brasil.

Para Øystein Valanes, diretor do CNP no Brasil, o país segue sendo um parceiro comercial de exrema relevância para a Noruuega no setor de pescados. “A flexibilazão das restrições causadas pela pandemia e o costume do brasileiro no consumo dos peixes salgados secos da Noruega, contribuiram para o aumento das exportações”, afirma.
 

Altos preços

"O preço de exportação do bacalhau só aumentou porque a moeda norueguesa, a Coroa, estava muito fraca no início da pandemia, em abril e maio de 2020. O preço de exportação do Saithe também está em níveis recordes em R 23 por kg. Apenas uma Coroa abaixo do preço de exportação mais alto de todos os tempos, em janeiro de 2015", diz Eivind Hestvik Brækkan, analista marinho do Conselho Norueguês da Pesca.
 

Valor agregado para peixes salgados

  • A Noruega exportou 1.300 toneladas de peixe salgado no valor de R 37 milhões em janeiro.
  • O volume de exportação permanece inalterado.
  • O valor das exportações aumentou R 2 milhões, ou 6%, em comparação com o mesmo período do ano passado.
  • Em janeiro, Portugal, Grécia e Canadá foram os maiores mercados para o peixe salgado norueguês.
  • Esses números representam o maior valor de exportação em um mês de janeiro desde 2008.

Bacalhau seco

  • A Noruega exportou 328 toneladas de bacalhau seco no valor de R 37 milhões em janeiro.
  • Uma diminuição no volume de 38%.
  • O valor das exportações caiu R 23 milhões, ou 38%, em comparação com janeiro do ano passado.
  • Em janeiro, a Itália, os EUA e a Nigéria foram os maiores mercados para o bacalhau seco norueguês.

"O preço de exportação do bacalhau seco inteiro foi mais alto do que em alguns meses do ano passado, e mais de R 120 por kg, pela primeira vez desde janeiro do ano passado", diz Eivind Hestvik Brækkan, analista marinho do Conselho Norueguês da Pesca.


Estudo mostra eficácia de planta aquática para recuperar ambiente impactado por minério de ferro

Vista geral da ilha onde os rejeitos de mineração de ferro foram depositados e a taboa (Typha domingensis) se estabeleceu após o desastre. Foto tirada durante a maré baixa em agosto de 2019 (crédito: acervo dos pesquisadores)         

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Pesquisadores brasileiros destrincharam os mecanismos de absorção de ferro por vegetação estuarina e, com esse resultado, apontam um caminho promissor para a recuperação de água e de solo afetados por desastres ambientais, como o provocado pelo rompimento da Barragem do Fundão, em Mariana (MG).

Estudo publicado em janeiro no Journal of Hazardous Materials concluiu que a taboa (Typha domingensis), uma planta aquática comum em várias regiões, é eficaz no processo de mitigação de impactos em ambientes afetados por rejeitos de minério de ferro.

O trabalho de campo foi realizado no estuário do Rio Doce, distrito de Regência (ES), que recebeu parte dos 50 milhões de metros cúbicos (m3<sup3< sup="" style="margin: 0px; padding: 0px; border: none;">) de rejeitos de minério de ferro liberados após o maior desastre ambiental registrado no Brasil. Os cientistas avaliaram o papel da Typha domingensis (planta com cerca de 2,5 metros de altura e espigas cor café) e do Hibiscus tiliaceus (que mede de 4 a 10 metros e tem flores amarelas) na biogeoquímica do ferro e seu potencial para programas de fitorremediação, como são chamados os processos de recuperação ambiental utilizando plantas como agentes de purificação.</sup3<>

A Barragem do Fundão, construída para acomodar resíduos provenientes da extração de minério de ferro na região de Mariana, rompeu em 5 de novembro de 2015, chegando ao estuário duas semanas depois. Afetou 41 cidades em Minas Gerais e Espírito Santo e provocou a morte de 19 pessoas. Estima-se que a degradação ambiental atingiu 240,8 hectares de Mata Atlântica e resultou em 14 toneladas de peixes mortos. Várias ações vêm sendo adotadas desde então para tentar reduzir os danos.

“A pesquisa concluiu que a Typha, em comparação ao hibisco, é mais eficiente devido a características de seu sistema radicular [raízes], capacidade de acidificação muito maior, além de acumular mais ferro na parte aérea. Esse resultado é importante para pensarmos em estratégias de fitorremediação no futuro”, avalia Tiago Osório Ferreira, professor do Departamento de Ciência do Solo da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, da Universidade de São Paulo (Esalq-USP), e orientador do estudo.

O trabalho é parte do doutorado de Amanda Duim Ferreira, primeira autora do artigo, e recebeu apoio da FAPESP por meio de outros quatro projetos (18/04259-219/02855-019/19987-618/08408-2).

“A acumulação de ferro pela taboa e sua possibilidade de remediação são novidades. Além da vantagem da Typha em relação ao hibisco, por acumular maior quantidade de ferro na parte aérea e possibilitar o manejo de maneira mais fácil, essa planta tem crescimento rápido”, explica Duim Ferreira à Agência FAPESP.

Já o professor ressalta que o trabalho do grupo avança em relação a outros estudos realizados porque faz uma ligação entre as áreas geoquímica dos solos e biológica, com resultados consistentes, tendo o ferro como foco. Nos últimos anos, os alvos de pesquisa têm sido os chamados elementos-traço, ou seja, elementos químicos que mesmo em baixas concentrações no ambiente podem vir a ser uma fonte potencial para a poluição ambiental, como níquel, cromo, cobre e chumbo.

O ferro, por sua abundância e papel de micronutriente para as plantas, raramente é visto como um contaminante. No entanto, em solos alagados, com baixa oxigenação, como no caso do estuário, os microrganismos podem usar a matéria orgânica e óxidos de ferro para obter energia. Esse processo leva à dissolução dos óxidos (oxirredução) e à liberação de elementos potencialmente tóxicos associados a eles. Assim, os contaminantes chegam a água, animais, plantas e solo, afetando o ecossistema e representando um risco ambiental.


Como funciona

As plantas adaptadas a ambientes alagados precisam oxigenar seu sistema radicular (responsável pela fixação, além da absorção de água e de sais minerais). Para isso, capturam o oxigênio da atmosfera por meio da parte aérea, levando-o até a raiz por espaços porosos, chamados aerênquimas. Quando o oxigênio entra em contato com o ferro, oxida e o metal se deposita como placas na superfície radicular, formando uma barreira.

Na Typha, além de o volume radicular ser grande, sua porosidade radicular (espaço vazio para passar oxigênio) e volume de aerênquima são maiores, proporcionando oxigenação e fazendo com que tenha mais placas de ferro. Essas placas atuam como um tampão, regulando a quantidade de ferro que entra na planta. Já no hibisco, elas agem como uma barreira contra a acumulação aérea.

Com isso, a taboa apresentou concentrações de ferro na parte aérea (3.874 miligramas de ferro por quilo de matéria seca de planta) até dez vezes maiores do que o hibisco.

“Quando fizemos os primeiros trabalhos de campo no estuário do Rio Doce, em 2015, ainda havia ilhas sem vegetação, extremamente arenosas. Com os rejeitos trazidos após o desastre de Mariana, muitas delas foram colonizadas por plantas, em boa parte por taboa, que veio depois”, afirma o professor, ao lembrar que o grupo de pesquisa atua no local há mais de seis anos.

Coordenador do Grupo de Estudo e Pesquisa em Geoquímica de Solos da Esalq-USP, ele cita outras pesquisas realizadas no local que já foram publicadas. Uma delas foi a do pesquisador Hermano Queiroz, também realizada com apoio da FAPESP, que mostrou que, mesmo após dois anos da chegada dos rejeitos, ainda havia uma liberação constante de manganês dos solos do estuário para a água. Com isso, duas espécies de peixe comumente consumidas pela população local apresentavam altas concentrações do minério (leia mais agencia.fapesp.br/35505/).

“Depois desses anos de pesquisa, conseguimos traçar estratégias de fitorremediação com mais segurança e consistência”, completa Osório Ferreira.

Agora, o trabalho da doutoranda entrou em nova etapa em que ela está realizando mais dois experimentos em campo. Em um deles vem testando fertilizantes para aumentar a produção de biomassa e a quantidade de metais absorvidos pela taboa.

A proposta é avaliar uma combinação com o uso de ácidos orgânicos, bactérias redutoras de ferro e práticas agronômicas (como frequência ideal de corte, densidade de plantio e fertilização). O objetivo é manejar a planta para reduzir o tempo necessário para a fitorremediação.

O artigo Iron hazard in an impacted estuary: Contrasting controls of plants and implications to phytoremediation, dos pesquisadores Amanda Duim Ferreira, Hermano Melo Queiroz, Xosé Luis Otero, Diego Barcellos, Angelo Fraga Bernardino e Tiago Osório Ferreira, pode ser lido em: www.sciencedirect.com/science/article/abs/pii/S0304389422000048?via%3Dihub#!.

 

 

Luciana Constantino

Agência FAPESP 

https://agencia.fapesp.br/estudo-mostra-eficacia-de-planta-aquatica-para-recuperar-ambiente-impactado-por-minerio-de-ferro/37877/


Conexões que transformam: chegou a vez da Saúde ter ALMA digital

A transformação digital tem sido assunto recorrente nos últimos tempos, tendo em vista principalmente a aceleração desse processo causada pela pandemia. Inúmeras empresas, de diversos segmentos do mercado, tiveram que rapidamente tirar suas operações do papel e implementar soluções e tecnologias que dessem continuidade aos seus negócios. Esse mesmo processo também foi vivido pela Saúde, o setor que sentiu na pele os duros impactos da pandemia e precisou ressignificar relações e processos, se conectando de fato à sua “alma digital”. No segmento que viu de perto que números não são só números - mas sim pessoas, vidas e histórias -, a tecnologia viabilizou relações ainda mais humanizadas no enfrentamento à essa difícil crise. 

A evolução tecnológica na área da saúde é tão real e efetiva que vai seguir com ainda mais força: um estudo da IDC indica que, até 2022, serão investidos US1,931 bilhões no setor -- o equivalente a quase R10 bilhões -- apenas na América Latina. Nesse contexto, a parceria de hospitais, redes clínicas e operadoras de saúde com provedores de tecnologia é uma combinação de forças poderosa para desenvolver ferramentas para aumentar a produtividade, incrementar a atuação médica e proporcionar uma melhor experiência ao paciente em toda a sua jornada.

Nesse processo de conexão entre as partes, diferentes áreas das empresas envolvidas se unem, pensam, debatem e refletem sobre quais caminhos irão percorrer, quais são suas limitações e implicações para atingirem determinado objetivo. Não existe fórmula pronta, pois nessas horas é fundamental olhar para dentro, avaliar e reavaliar processos e aplicar os métodos adequados. É preciso compreender o funcionamento e as dores de todos os envolvidos - instituições de saúde, profissionais e, claro, pacientes - de maneira a encontrar soluções que amparem os negócios e sanem a “dor” que vinha se estendendo.

As mudanças e evoluções que permeiam a área da saúde esbarram, evidentemente, em aspectos e relações humanas. Nesse sentido, e principalmente ao se tratar de informações sensíveis e sigilosas, uma série de limites éticos, morais e legais precisam ser respeitados não só quando analisados aspectos humanos, mas também na relação entre tecnologia e tratamento ao paciente. Por isso, o setor possui órgãos e agências reguladoras que estipulam determinações, a fim de manter a ordem e organização na jornada de um paciente.

Em situações delicadas, como as que envolvem consultas médicas, tratamentos, internações, reclamações sobre experiências ou vivências negativas, negligências médicas ou intercorrências podem ser levados aos responsáveis, que repassam as informações e fiscalizam os retornos das operadoras de saúde, hospitais e clínicas médicas. A tecnologia, aqui, entra como um meio para agilizar respostas e, principalmente, soluções.

Fato é que, a conexão entre grupos multidisciplinares, com a troca de experiências e ideias e aplicações tecnológicas são capazes de gerar verdadeiras mudanças nas relações existentes no segmento da saúde - médico, paciente, hospital, clínica, operadora de saúde, e por aí vai. Todo esse movimento, se suportado por metodologias de desenvolvimento, como Business Agility, aplicadas de maneira humana e não mecânica, encontra caminhos que de fato levam à transformação do setor de dentro para fora, construindo a verdadeira alma digital. Depois de tantos desafios enfrentados pela saúde nos últimos dois anos, a valorização à vida precisa assumir sua devida posição de protagonismo, mantendo-se no centro de qualquer transformação. E a tecnologia está aqui para isso.

 

Valdemir Marques - diretor executivo de Large Enterprise da TOTVS 


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