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terça-feira, 4 de janeiro de 2022

2021 - A ironia de mais um ano que ficará marcado na história


Existe um elemento no ano de 2021 que imputou e promoveu uma verdadeira aposta de cancelamentos e desejos para que ele seja mais um ano apagado da memória de milhares de pessoas: A pandemia, que promoveu o desaparecimento definitivo de milhares de pessoas. Sim, mais 365 dias indescritíveis.

 

Para muitos, antes de seu fim ele já havia terminado, terminou praticamente logo após ter iniciado. Terminou diante de tantas dores e insegurança que assolaram o mundo.

 

Neste cenário é natural sentirmos um misto de sensações como: a ideia de finitude, emoções afloradas, a esperança pelo que o novo pode nos trazer de bom, com a entrada em uma nova fase da vida, além de angústias pinceladas de melancolia, saudosismos e depressão.

 

A famosa depressão de fim de ano que é decorrente de uma sensação de tristeza por revivermos na mente traumas passados ou um grande estresse ao longo dos últimos 365 dias.

 

Mas especialistas de saúde mental acreditam que essa depressão poderá ser ainda mais devastadora. O estresse pós-traumático provocado pela pandemia, associado a perdas de milhares de pessoas, certamente, irá proporcionar transtornos psíquicos jamais vistos em anos anteriores.

 

É na reta final de um ano que, naturalmente, paramos para pensar e fazer levantamentos sobre as nossas conquistas e perdas ao longo dos meses. Nos enchemos de alegria com as transformações vivenciadas, mas também colecionamos expectativas frustradas e muita indignação e dor por lembrar daqueles que se foram. 

 

Além disso, aumentamos nossa culpa interna para justificar projetos ou idealizações em que não obtivemos o resultado esperado. Por isso, para muitos, o fim do ano assume muito mais um aspecto depressivo e triste do que festivo.

 

Desde 2020, quando teve início a pandemia, vivenciamos a limitação dos afetos paralisando o planeta. O decreto do distanciamento social e do isolamento, que fizeram com que o mundo vivesse algo inexplicável e sem precedentes. A saúde psicológica da maioria das pessoas foi devastada, pois está diretamente ligada aos seus direitos de posse e às suas liberdades.

 

Ao tirar uma, ou as duas, as pessoas se desintegram emocionalmente. E é o que temos visto, já que estatísticas mostram um aumento considerável dos casos de transtornos mentais. Em poucos meses, o vírus matou milhões de pessoas. Milhares infectados.

 

Cientistas trabalhando incessantemente na conscientização das pessoas para que entendam que as vacinas podem ser a nossa salvação no êxito de contenção do vírus e de suas variantes. A verdade é que, tanto 2020 quanto 2021, foram anos do mundo às avessas. Anos extremamente difíceis de descrever. Onde o seu fim tem sido intensamente desejado por muitos.

 

Claro que, devemos nos manter esperançosos e resilientes para 2022. Mas para aqueles que perderam integrantes da família, e alguns perderam até mais de um membro em um curto espaço de tempo, inevitavelmente, acabam alimentando sentimentos mais pessimistas. Querem apenas o término de 2021. Querem deletar da memória todo um ano, mesmo que isso seja impossível de ser feito.

 

Mas é muito radical dizer foram anos perdidos. Anos que devem ser cancelados ou que não deveriam ter existido. Tivemos sim atrasos e retrocessos. Muitos projetos ficaram estacionados. Mas também nos

apresentaram transformações e adaptações em todos os campos da vida. O que vamos fazer com as lições que aprendemos de forma tão inusitada?

 

Apagamos e fingimos nunca ter ocorrido? Não podemos negar que foram anos de grandes aprendizados. Aprendemos a incluir em nossos dias um novo modo de viver. Apesar das graves consequências sociais e emocionais da pandemia, vivenciamos gestos mais solidários. Pessoas que antes não olhavam para o lado, resolveram se mexer e ajudar, de alguma maneira, seu próximo.

 

O caos mostrou um novo jeito de viver que, através das redes sociais e do online, nos aproximou mais das pessoas que amamos e que, por vezes estávamos distantes. Idosos estão mais inclusivos nas tecnologias e o contato foi facilitado por um mundo virtual que tomou novas proporções.

 

Artistas se reinventaram para levar sua arte para a população, assim como médicos e profissionais de saúde mental também aderiram à telemedicina, proporcionando mais conforto e segurança aos seus

pacientes. A colaboração com o próximo nunca foi tão intensificada. 

 

Exemplos empáticos se espalham pelo mundo.

 

Ações louváveis, afinal cuidar é um ato glorioso que tende a tornar o mundo muito melhor. A mudança na relação de higiene e cuidado, para se evitar doenças e promover uma melhor qualidade de vida, também se destaca dentro das novas rotinas.

 

Portanto, um dos pontos fortes foram as soluções encontradas para suportar o isolamento social estimulando a criatividade, o que demonstra que podemos adaptar a nossa capacidade de enfrentamento conforme o desafio proposto. Percebemos, a duras penas, que o decreto das prioridades e o modo operandis da comunicação global, sofreram alterações drásticas, mas, ao mesmo tempo, muito favoráveis.

 

Estamos aprendendo a planejar horários e a descontruir a necessidade de aceleração, com os quais os conceitos de autodisciplina e autocontrole estão sendo melhor canalizados. Parâmetros de uma nova realidade trazida pela pandemia.

 

Além disso, um outro ponto super positivo foi a conscientização e entendimento em relação à importância da saúde mental. O número de pessoas em busca de atendimento psicoterápico foi ampliado de forma

considerável. A valorização do autoconhecimento e equilíbrio emocional, proporcionados pela terapia, ficou evidente.

 

Porém, nossa capacidade em ser resiliente está sendo colocada à prova a todo momento. Estamos sendo desafiados a fortalecer nossa percepção de mundo, para que assim possamos lidar melhor com o invisível e com nós mesmos.

 

 Visto que, tudo aquilo que foge ao nosso controle, certamente, poderá desencadear inseguranças, além de transtornos, neuroses psíquicas e desajustes em nosso organismo. Mas constatamos, da pior maneira, que não temos o controle sobre nada. Descobrimos um novo universo que exige do indivíduo muito mais sanidade e equilíbrio, sem fugir da realidade. Gerando a necessidade de conciliar mundo interno com mundo externo de uma forma cada vez mais saudável.

 

Olhados por outro viés, muitos hábitos adquiridos em tempos de Covid-19, trouxeram a consciência do senso de urgência, o decreto das prioridades e a potencialização do senso de coletividade, como estratégias de contribuição para a evolução humana.

 

Tempos difíceis que contribuíram também para a aceitação e o reconhecimento dos nossos próprios limites, fortalecendo assim, as relações interpessoais. Trazendo ao consciente as aplicações do senso

de pertencimento, da comunicação e da união; excelentes aliados na proteção de nossa sobrevivência física e mental.

 

Enfim, não podemos negar que o ano de 2021 também mostrou um mundo diferente. Estamos num momento histórico, desafiador, inimaginável e, portanto, inesquecível, que marcará para sempre a todos que por ele passaram. É fato que, o ser humano se transformou, se não todos, a sua grande maioria.

 

A percepção de ruptura tem promovido a valorização dos detalhes e a busca por escolhas mais conscientes. Podemos administrar melhor essa sensação de impotência, que faz parte da condição humana, e fortalecer nossas esperanças em relação ao amanhã. Que possamos juntar todos os

aprendizados dos últimos meses e transformar em lições, entendendo que apesar de tudo, podemos gerenciar nossas emoções e promover o nosso bem-estar.

 

Levando para o próximo ano, as mudanças de hábitos e os novos posicionamentos, que nos faz ser mais fortes, mais empáticos, mais cooperativos e menos imediatistas.

 

Que possamos assim, valorizar mais os pequenos detalhes, os afetos e, entro da evolução humana, acrescentar ingredientes apimentados de harmonia, leveza e, principalmente,  esponsabilidades. Resgatando a esperança da chegada de um novo ano cheio de oportunidades e conquistas, com a chancela da plena certeza do nosso papel e de nossos valores, através de uma saúde mental equilibrada e saudável.

 

  

Andrea Ladislau - graduada em Letras e Administração de Empresas, pós-graduada em Administração Hospitalar e Psicanálise e doutora em Psicanálise Contemporânea. Possui especialização em Psicopedagogia e Inclusão Digital. É palestrante, membro da Academia Fluminense de Letras e escreve para diversos veículos. Na pandemia, criou no Whatsapp o grupo Reflexões Positivas para apoio emocional de pessoas do Brasil inteiro.


Comportamento hater: a depreciação é um pedido de ajuda, diz neurocientista

O neurocientista, Fabiano de Abreu, explica o que há por trás do comportamento dos conhecidos ‘haters’ na internet

 

Desde que houve uma popularização massiva das redes sociais e do uso da internet, as pessoas ficaram cada vez mais familiarizadas com o termo ‘hater’, que designa pessoas que ficam online tecendo comentários maldosos sobre famosos ou outras pessoas comuns sem ter nenhum interesse aparente por trás disso. Esse comportamento já foi avaliado por diversos especialistas e personalidades importantes do mundo digital como Rafa Kaliman, Vivi Wanderley e Camila Monteiro já se pronunciaram publicamente sobre prejuízos físicos e emocionais desenvolvidos pelas constantes críticas, tendo o caso de Kaliman sido, inclusive, tema de reportagem exibida no Fantástico.

 

Para o neurocientista, PhD e biólogo Fabiano de Abreu, o ato de depreciar alguém esconde necessidades do próprio hater de chamar atenção. “Você pode depreciar aquele YouTuber ruim, pelo conteúdo inútil ou errado, ou seja, a maioria. Mas alguém com conhecimento vai perder tempo depreciando este YouTuber? Essas pessoas nem ao menos vão ter paciência para se fixar no canal. Pessoas inteligentes tendem a ser impacientes com conteúdos inúteis”, exemplifica.

 

De acordo com ele, mesmo que as pessoas justifiquem tais atitudes depreciativas como uma forma de manifestação para ‘mudar o mundo', não desconfigura a necessidade e a busca por atenção. “Pessoas auto suficientes ignoram o que não soma. Isso ocorre pela economia de energia do cérebro que opta por gastar em coisas mais eficientes e úteis. Quanto mais inteligente a pessoa, maior o gasto de energia no cérebro. Desvendar, aprender, raciocinar, prever, criar metas; tudo isso exige um alto gasto de energia. Essa condição também exige otimização do tempo, aproveitando-o ao máximo em todas as circunstâncias”, detalha.

 

O especialista afirma que ao acreditar ‘ter razão em algo’ o cérebro do hater pode liberar neurotransmissores relacionados ao comportamento instintivo, aceitação, narcisismo instintivo. “Isso tem vínculo com a sobrevivência  já que, quando aceito, não se está só e, não estar só, aumenta as chances de segurança. O medo da solidão tem relação com a evolução do cérebro. Quanto mais desenvolvido o lobo frontal, menor o medo e maior a procura pela solidão”, pontua.

 

Para Fabiano de Abreu, a sensibilidade para a empatia de quem não julga, está relacionada não apenas à vontade, mas ao pensamento sobre as nuances da ação, principalmente de como será visto o julgamento, assim como o quanto que afetará o atingido. “No fim, toda ação tem uma reação e pessoas ocupadas, satisfeitas, que precisam otimizar o tempo, sabem os riscos de um comentário depreciativo e suas consequências”.

 

 

Fabiano de Abreu Agrela Rodrigues - PhD em Neurociências, Mestre em Psicanálise, Doutor e Mestre em Ciências da Saúde nas áreas de Psicologia e Neurociências com formações também em neuropsicologia, licenciatura em biologia e em história, tecnólogo em antropologia, pós graduado em Programação Neurolinguística, Neuroplasticidade, Inteligência Artificial, Neurociência aplicada à Aprendizagem, Psicologia Existencial Humanista e Fenomenológica, MBA, autorrealização, propósito e sentido, Filosofia, Jornalismo e formação profissional em Nutrição Clínica. Atualmente, é diretor do Centro de Pesquisas e Análises Heráclito; Chefe do Departamento de Ciências e Tecnologia da Logos University International, diretor da MF Press Global, membro da Sociedade Brasileira de Neurociências e da Society for Neuroscience, maior sociedade de neurociências do mundo, nos Estados Unidos. Membro da Mensa e Intertel, associação de pessoas de alto QI e especialista em estudos sobre comportamento humano e inteligência com mais de 100 estudos publicados.

 

De olho nas férias?

 Mantenha seu cartão de vacinas em dia e viaje sem preocupação

 

Com a chegada do período das férias escolares as famílias já começam a organizar a viagem. Mas, para que os momentos de lazer sejam prazerosos é preciso estar atento a todos os detalhes. Uma das prioridades é colocar o cartão de vacinação em dia. Alguns estados brasileiros, assim como países do exterior, exigem a apresentação do cartão de vacinação atualizado para algumas doenças imunopreveníveis. O objetivo é evitar a transmissão de doenças que ainda não foram erradicadas.
 

Segundo Carlos Eduardo Pereira, Diretor Executivo da Bancorbrás Turismo, "além de proteger o turista, a vacina resguarda a população local. A imunização é um meio do país se precaver de visitantes estrangeiros que possam levar doenças para o seu território", explica. Por isso, sem as devidas vacinas o viajante corre o risco de não embarcar para o seu destino. Há países na América do Sul e em outros continentes que solicitam também o Certificado Internacional de Vacinação ou Profilaxia (CIVP)”, comenta.
 

A Índia, por exemplo, exige a vacina contra o sarampo; já a África do Sul e a Colômbia contra a febre amarela. Outras vacinas, como para COVID, poderão ser exigidas e/ou recomendadas, como medida preventiva aos que se deslocam para áreas de risco em qualquer parte do mundo.
 

Aqueles que planejam viajar pelo Brasil também precisam estar atentos. Devido a extensão do território nacional, o Ministério da Saúde orienta que a imunização seja realizada para evitar doenças infecto-contagiosas. De acordo com o Claudilson Bastos, médico infectologista e responsável técnico do serviço de imunização do Sabin Medicina Diagnóstica, a melhor opção é a prevenção. Ela reforça que o ideal é tomar as vacinas com antecedência mínima de duas semanas antes da viagem, tempo necessário para que o organismo esteja protegido, além das precauções básicas do dia a dia”.
 

É importante salientar que cada imunizante possui seu próprio esquema vacinal. Também, devemos checar se a vacina possui a necessidade de uma segunda dose e qual o intervalo necessário. Caso a viagem inclua gestantes, crianças e/ou idosos, os cuidados devem ser redobrados. Doenças como poliomielite (paralisia infantil), cólera, diarreia do viajante e caxumba atingem a população com frequência. O Sabin Medicina Diagnóstica oferece imunização a todas as idades em atendimento domiciliar ou no trabalho, facilitando a vida das pessoas que sofrem com a falta de tempo ou com problemas de mobilidade reduzida, como é o caso de alguns idosos e pessoas com necessidades especiais.

 

Veja as principais vacinas para quem vai viajar:
 

Vacina

O que previne?

Esquema vacinal

Meningo B e ACWY

Contra meningites e infecções generalizadas causadas pela bactéria meningococo do tipo b

·  Para crianças, as sociedades brasileiras de Pediatria (SBP) e de Imunizações (SBIm) recomendam o uso rotineiro de duas doses e um reforço da vacina meningocócica B: aos 3 e 5 meses de vida e entre os 12 e 15 meses. O esquema, no entanto, pode variar de acordo com a idade de aplicação da primeira dose

·  Para adolescentes não vacinados antes, a SBP e a SBIm recomendam duas doses com intervalo de um mês.

·  Para adultos com até 50 anos, em situações que justifiquem: duas doses com intervalo de um mês.

Sarampo, caxumba e rubéola

A vacina Tríplice Viral previne contra Sarampo, Caxumba, Rubéola

·  A SBIm considera protegido todo indivíduo que tomou duas doses na vida, com intervalo mínimo de um mês, aplicadas a partir dos 12 meses de idade.

·  Como rotina para crianças, as sociedades brasileiras de Pediatria (SBP) e de Imunizações (SBIm) recomendam duas doses: uma aos 12 meses e a outra aos 15 meses, podendo ser usadas a vacina SCR ou a combinada SCR-V (tetraviral).

·  Para crianças mais velhas, adolescentes e adultos não vacinados ou sem comprovação de doses aplicadas, a SBIm recomenda duas doses, com intervalo de um a dois meses.

DTpa (Tríplice Bacteriana Adulto Acelular)

Confere proteção contra difteria, tétano e coqueluche

·  Pode ser usada para a dose de reforço prevista para os 4-5 anos de idade.

·  Recomendada para o reforço na adolescência.

·  Recomendada para os reforços em adultos e idosos.

·  Para crianças com mais de 7 anos, adolescentes e adultos que não tomaram ou sem registro de três doses de vacina contendo o toxoide tetânico anteriormente, recomenda-se uma dose de dTpa seguida de duas ou três doses da dT.

Febre Amarela

Febre Amarela

·  Crianças até 4 anos: duas doses, aos 9 meses e aos 4 anos.

·  Acima de 4 anos: Não há consenso sobre a duração da proteção conferida pela vacina. De acordo com o risco epidemiológico, uma segunda dose pode ser considerada pela possibilidade de falha vacinal

Gripe (influenza H1N1 e sazonal)

Vacina que previne Infecção pelo vírus Influenza, que causa a gripe.

·  Para crianças entre 6 meses e 8 anos de idade: duas doses na primeira vez em que forem vacinadas (primovacinação), com intervalo de um mês e revacinação anual.

·  A partir de 9 anos: dose única anual

Hepatite A e B

Infecções do fígado (hepatites) causadas pelos vírus da Hepatite A e Hepatite B

·  Para crianças e adolescentes a partir de 1 ano e menores de 16: duas doses com intervalo de seis meses.

·  Para adolescentes a partir dos 16 anos, adultos e idosos: três doses, sendo a segunda aplicada um mês após a primeira, e a terceira, cinco meses após a segunda.

·  Pessoas com indicação de dose dobrada da vacina hepatite B ou esquema de quatro doses devem receber complementação com a vacina hepatite B.

Fonte: Sociedade Brasileira de Imunização - SBIm

Suplementação personalizada: dicas para as metas de 2022


Especialista lista principais desejos e as vitaminas que ajudam em cada um deles



Perder peso? Reposição de vitaminas? Aumento de energia? Independente de quais forem suas metas para 2022, a suplementação personalizada pode ser uma grande aliada para alcançar seus desejos para o novo ano.

As listas de desejo são famosas nessa época, por isso, Roberta Thawana, Nutricionista da Polaris, listou alguns desejos comuns entre a maioria delas e os suplementos que podem ajudar na realização dessas metas.

Se você ainda não traçou seus objetivos, aqui vão algumas dicas para ajudar você a construir e refletir sobre o que você quer e o que você já fez para que suas metas para 2022 saiam do papel:

Para energia: Muito se fala em prática de exercícios e boa alimentação. Mas e quando isso não funciona por falta de energia? É ai que entram os suplementos vitamínicos e estimulantes quando necessário, como cafeína e taurina.

Para cabelos: Queda de cabelo e falta de crescimento são comuns. Apostar na personalização das vitaminas pode ser a melhor escolha. Como cada organismo precisa de vitaminas diferentes, ingerir suplementos comuns e com composição genérica pode não surtir efeito e, dessa forma, ser apenas mais um comprimido ingerido pode não surtir efeito. A biotina é uma das vitaminas mais indicadas.

Para a pele: a estimulação de colágeno traz benefícios relevantes para pele, unhas e até mesmo cabelo. Uma pesquisa sobre a suplementação do colágeno hidrolisado, publicada em março deste ano, pela International Journal Of Dermatology, com 19 estudos científicos randomizados e duplo-cego, mostraram que 1.125 pessoas entre 20 e 70 anos, tiveram resultados favoráveis na hidratação da pele, elasticidade e rugas.

Perda de peso: campeã nas listas de desejos de todos os anos, essa meta também pode ser batida com o auxílio de suplementação correta. Nesse caso, a recomendação de uma dieta balanceada e exercícios físicos regulares é considerada pilar principal. O uso de suplementos vem para agregar nesse processo, como forma de suprir algumas necessidades não batidas pela alimentação.

A personalização de suplementos é a opção mais recomendada, lembrando que alguns possuem contraindicação. Consulte um especialista antes da ingestão de qualquer suplemento.


Janeiro Branco: agendamentos de consultas com psicólogos e psiquiatras cresce 155% durante a pandemia

 Em homenagem ao mês de conscientização da saúde mental, psicólogo fala sobre os sintomas e tratamentos do burnout.

 

A chegada da pandemia e a consequente adoção do home office na vida do brasileiro, ligou o alerta para a sensação de exaustão extrema, principalmente relacionada ao âmbito profissional. É o que aponta uma pesquisa da plataforma Doctoralia, que avaliou que o agendamento de consultas com psicólogos e psiquiatras aumentou cerca de 155% entre 2020 e 2021.  

Para lembrar da importância da saúde mental, o psicólogo Carlos Alexandre dos Santos, fala sobre o burnout e a influência do home office nesta doença.  

Os principais sintomas do distúrbio são dores musculares e de cabeça; irritabilidade; alterações de humor; falhas de memória; dificuldade de concentração; falta de apetite; agressividade e isolamento. Além disso, o psicólogo afirma que, “nos estágios iniciais parece que o indivíduo evita o contato com as demais pessoas, porém em estágios mais avançados pode-se desenvolver ira no contato com outras pessoas; depressão; pessimismo e baixa autoestima; sentimento de apatia e desesperança”.

 

Mas o que a pandemia tem a ver com o burnout?  

Carlos explica que com a sensação de liberdade que o ambiente de home office proporcionou no primeiro momento, como começar a trabalhar mais tarde, ou desenvolver o trabalho supostamente na hora que se desejasse, causou, de forma indireta, um aumento significativo no volume de trabalho.  

“Manter essa rotina em casa se mostrou menos eficiente pois, com uma maior dificuldade de estabelecer um horário produtivo, como no ambiente de escritório, com horário de início e pausas para o almoço e descanso, a quantidade de trabalho se torna sufocante levando o paciente à exaustão”, comenta.  

Por isso, se a procrastinação e a desmotivação compulsória são recorrentes, o importante é procurar tratamento profissional. Isso porque o burnout possui uma variedade de sintomas que se assemelham a outras doenças psicológicas, sendo comumente diagnosticado errado e podendo levar a uma piora do paciente. 

Assim, com a ajuda profissional é possível sair da autossabotagem por meio de terapia cognitiva, prática de exercícios e ações prazerosas que não estejam relacionados ao trabalho. “Dentro do processo de tratamento, ela conseguirá identificar os sintomas iniciais do burnout no seu cotidiano pelo autoconhecimento, utilizando os métodos aprendidos para recuperar o equilíbrio”, finaliza o especialista.

 

Doctoralia


Deficiência de ácido fólico pode ser a principal causa da mielomeningocele

Cirurgia intraútero pode ser realizada entre a 24ª e 26ª semana de gestação 


        Hidrocefalia está presente em até 80% dos casos

 

Mielomeningocele, também conhecida como espinha bífida aberta, é uma malformação congênita da coluna vertebral da criança em que as meninges, a medula e as raízes nervosas estão expostas. É um defeito congênito e o principal fator que parece estar relacionado à gênese da lesão é a deficiência de ácido fólico, nutriente essencial para a proliferação e sobrevivência celular durante a formação do embrião. Em geral, os bebês podem apresentar problemas de movimento, urinários e fecais, além de hidrocefalia, presente entre 60% até 80% dos casos.

 

Tanto a deficiência de ácido fólico no organismo como o uso de medicações que interferem no metabolismo deste nutriente (aminopterina, carbamazepina, metotrexate, fenobarbital, fenitoína, primidona, trimetoprin, ácido valpróico, dentre outras) aumentam o risco de mielomeningocele.

 

Existem dois tipos de cirurgias que podem ser realizadas para mielomeningocele: a cirurgia intraútero, em geral entre a 24ª e 26ª semana de gestação, e o tratamento cirúrgico após o nascimento, preferencialmente até 48 horas após o parto.

 

O Dr. Ricardo Santos de Oliveira, médico neurocirurgião pediátrico, conta que realizar a cirurgia precocemente pode minimizar o risco de infecções associadas aos nervos expostos e pode ajudar a proteger a medula espinhal de algum trauma adicional. “Durante o procedimento, o neurocirurgião pediátrico reconstrói os tecidos. Há necessidade do fechamento minucioso da medula espinhal e das camadas mais superficiais como músculo e pele”, explica o especialista.

 

Desde 1992, o Centro de Controle de Doenças dos Estados Unidos (CDC) recomenda o uso de 0,4 mg diários de ácido fólico para todas as mulheres em idade reprodutiva pelo menos 3 meses antes de engravidar. Para as mulheres com risco aumentado, é recomendado o uso de 0,4 mg diários e aumento da dose para 4 mg ao planejarem a gestação.

 

 

Dr. Ricardo de Oliveira - Graduado em Medicina pela Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (FMRPUSP). Doutor em Clínica Cirúrgica pela Universidade de São Paulo, com pós-doutorados pela Universidade René Descartes, em Paris, na França e pela FMRPUSP. É orientador pleno do Programa de Pós-graduação do Departamento de Cirurgia e Anatomia da FMRPUSP e médico assistente da Divisão de Neurocirurgia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto.

Instagram @dr.ricardodeoliveira

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Hospital Paulista alerta para cuidados que podem evitar problemas vocais e auditivos durante as férias

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Trauma acústico causado pelo barulho dos fogos e som alto pode causar perda auditiva temporária e até definitiva


As festas de final de ano passaram, mas, para muitos, as férias estão apenas começando. Neste período, as praias e piscinas ficam cheias e o sol, álcool e música alta são fortes atrativos para espairecer. Essa mistura, entretanto, pode trazer uma série de danos à saúde, como otites, traumas auditivos, problemas no labirinto (estrutura responsável pela audição, equilíbrio e percepção corporal) e até perdas auditivas.  

Dra. Cristiane Adami, otorrinolaringologista do Hospital Paulista, alerta para a necessidade de visitar um otorrino após a temporada de festas e férias, caso perceba alguma alteração na saúde auditiva ou vocal, para garantir que não houve nenhum dano, já que esses problemas podem ocorrer facilmente em adultos e crianças.  

“Com as festas de fim de ano, é comum ficarmos expostos ao barulho excessivo, causado, principalmente, por queimas de fogos de artifício que celebram o ano que inicia. Isso pode acarretar algum trauma acústico, problema causado justamente pela exposição a sons muito altos”, explica. 

Este tipo de trauma acontece graças a uma lesão abrupta das células do ouvido interno, e os sintomas podem aparecer imediatamente ou algumas horas após o episódio. Zumbidos, sensação de plenitude nos ouvidos -- como se estivesse descendo a serra --, percepção de sons metálicos, são sinais de alerta. Além disso, o trauma acústico ainda pode causar a perda auditiva, que pode ser temporária ou até definitiva. 

“Para minimizar os sintomas e ter a chance de cura, o paciente deve procurar um otorrinolaringologista logo após o incidente para o diagnóstico correto e tratamento imediato”, alerta a especialista.

 

Água nos ouvidos 

Durante as férias, muitas pessoas vão à praia e é comum que os adultos e, principalmente, as crianças abusem da água durante a diversão. A Dra. Cristiane alerta que esses momentos exigem cuidado redobrado, já que o excesso de água nos ouvidos pode causar a otite externa, infecção do canal auditivo. 

“Geralmente, ela é causada por resquícios de água na orelha, criando um ambiente úmido que proporciona o crescimento de bactérias ou fungos.” 

Entre os sintomas estão as dores de ouvido, coceiras, presença de secreção e o inchaço do canal auditivo, que pode causar um abafamento da audição. A otite externa é uma condição de fácil diagnóstico, que não requer exames complementares, porém é importante visitar o otorrino, que definirá o melhor tratamento.  

“A atenção dos pais é essencial para as crianças durante todo o período, seja durante as festas, para que não fiquem expostos ao som dos fogos ou durante as férias, principalmente enquanto estão brincando na água”, explica. 

A médica recomenda os protetores auriculares para ajudar contra a exposição de ruídos, e que também podem ser usados na piscina, para evitar que a água entre nos ouvidos. Além disso, a higienização evita a proliferação dos fungos e bactérias causadores das otites. “São cuidados simples que podem contribuir com o sucesso das férias.”

 

Excesso de álcool 

Outro ponto que merece alerta de jovens e adultos é o consumo excessivo de álcool, já que ele pode alterar o funcionamento dos neurotransmissores do sistema nervoso central, atuando diretamente na diminuição da densidade do líquido que fica dentro do labirinto. 

“Em conjunto, essas alterações podem levar ao desequilíbrio e à tontura, até mesmo no dia posterior ao consumo de álcool.” 

De acordo com a médica, o álcool também pode prejudicar nossa saúde vocal. Além de contribuir para a falta de controle e abuso vocal, ele age diretamente nos tecidos da laringe, causando grande irritação e ressecamento, prejudicando a voz. 

“A moderação é nossa maior aliada, tanto para recebermos o novo ano, como para aproveitarmos as férias com nossas crianças. Caso algum desses problemas venha a acontecer, o ideal é buscar um otorrinolaringologista o quanto antes para que os sintomas não se agravem”, finaliza a médica.


 Hospital Paulista de Otorrinolaringologia


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