Pesquisar no Blog

terça-feira, 16 de novembro de 2021

Infecção por chikungunya induz imunidade parcial contra o vírus mayaro

Constatação foi feita por cientistas da USP com base em experimentos com camundongos e com soro de pacientes (pata de camundongo infectado pelo mayaro, em vermelho, analisada por imuno-histoquímica; imagem: acervo dos pesquisadores)

·                 

·         Estudo conduzido na Universidade de São Paulo (USP) sugere que indivíduos infectados pelo vírus chikungunya podem desenvolver imunidade parcial ao vírus mayaro. A conclusão, apresentada no Journal of Virology, se baseia em experimentos feitos com camundongos e com o soro sanguíneo de pacientes. Segundo os autores, esse tipo de proteção cruzada pode ser um dos motivos para ainda não ter ocorrido uma grande epidemia de febre do mayaro no Brasil.

No trabalho, apoiado pela FAPESP, os camundongos foram infectados primeiro por chikungunya e um mês depois pelo mayaro – e, em outro grupo de animais, foi feito o procedimento inverso. Nos dois casos, as análises mostraram que a resposta inflamatória à segunda infecção foi mais branda.

“Observamos uma redução significativa da doença secundária. As análises mostraram que a proteção cruzada ameniza o quadro da doença de forma parcial em vários aspectos: reduz a carga viral, o dano tecidual e também os mediadores inflamatórios que causam o dano celular”, conta Marcílio Fumagalli, bolsista de doutorado da FAPESP no Centro de Pesquisa em Virologia da USP, em Ribeirão Preto. “Ao testarmos os anticorpos neutralizantes de um vírus contra o outro, observamos uma resposta protetora baixa contra ambos”, acrescenta.

Apesar de os animais infectados inicialmente por chikungunya apresentarem uma quantidade pequena de anticorpos neutralizantes circulando no sangue, esses níveis sobem rapidamente após a infecção secundária por mayaro, o que induz uma proteção cruzada contra a doença.

O grupo analisou a neutralização por anticorpos, mas também identificou nos roedores outros fatores do sistema imune que podem influenciar essa resposta cruzada. “O indivíduo infectado é sensibilizado, passando a produzir anticorpos e outros mecanismos de defesa. O organismo então desenvolve uma ‘memória imunológica’, o que permite responder mais rapidamente durante a reinfecção”, afirma.

O trabalho quantificou níveis de anticorpos protetores produzidos após cada infecção. “A produção das células de memória [linfócitos B ou T] requer um tempo, mas como o animal já havia sido infectado previamente por chikungunya, ele já as tinha. Isso fez com que, durante a infecção secundária por mayaro, a resposta imunológica, incluindo o aumento nos níveis de anticorpos neutralizantes, ocorresse rapidamente”, explica Fumagalli.

Como ressalta o pesquisador, sabe-se que a resposta imune contra patógenos envolve diferentes frentes de atuação, entre eles mecanismos da imunidade inata [macrófagos, neutrófilos, células NK ou natural killers], imunidade adaptativa [linfócitos B e T] e também mediadores solúveis – como os anticorpos e as citocinas.

“No estudo, observamos o importante papel dos anticorpos, que é um dos fatores que medeiam a proteção cruzada. Mas, além disso, também observamos que outros elementos devem estar envolvidos”, diz Luiz Tadeu Figueiredo, coordenador do Centro de Pesquisa em Virologia e líder do estudo.

Na análise, o grupo conseguiu remover as células B (produtoras de anticorpos) dos camundongos infectados e observar os níveis de proteção cruzada. “Essas análises indicaram que outros fatores da resposta imune também estão envolvidos na proteção cruzada, tais como outras subpopulações de linfócitos ou mecanismos da resposta imune inata. O anticorpo é importante, mas não é o único a atuar na proteção cruzada. Tem algo a mais que ainda não conseguimos identificar”, afirma Figueiredo.

Os pesquisadores também analisaram o soro sanguíneo de pacientes infectados pelo chikungunya. Esse experimento serviu para demonstrar que os anticorpos produzidos após uma infecção por chikungunya também reagem de maneira cruzada, combatendo a ação do vírus mayaro.


Dois vírus, anticorpos diferentes

Mayaro e chikungunya são vírus “aparentados”, pois pertencem à mesma família dos Togavirus. No entanto, embora desencadeiem sintomas parecidos ao infectar humanos, eles apresentam estruturas ligeiramente diferentes. “Cada doença exige a produção de diferentes tipos de anticorpos, sendo que alguns reconhecem as mesmas proteínas. Ou seja, mayaro e chikungunya geram anticorpos diferentes, mas o fato é que alguns deles funcionam para as duas doenças”, explica Fumagalli.

O chikungunya é transmitido por meio da picada de fêmeas dos mosquitos Aedes aegypti e Aedes albopictus. A maioria dos casos da doença é caracterizada pela forma aguda da infecção, com febre alta, dores de cabeça, nas articulações e nos músculos, além de náusea, fadiga e erupções na pele, podendo atingir o estado crônico caracterizado por fortes dores nas articulações durante anos.

Já a febre do mayaro é transmitida por mosquitos silvestres do gênero Haemagogus. Os sintomas são bem parecidos com os da fase aguda do chikungunya, incluindo febre, manchas avermelhadas na pele, dor de cabeça e muscular. Os casos mais severos também apresentam dor nas articulações, que pode ou não ser acompanhada de edema. Ainda não foram desenvolvidas vacinas para nenhuma das duas doenças.

A proteção cruzada não é algo inédito na imunologia, mas não costuma ser a regra. O caso do vírus da dengue, por exemplo, que é da família dos Flavivirus, é ainda mais complexo. “Primeiro, que a mesma espécie tem quatro sorotipos diferentes: dengue 1, 2, 3 e 4. Eles apresentam certas diferenças durante a ativação da resposta imune, induzindo anticorpos capazes de gerar a proteção cruzada para um outro sorotipo, entretanto, alguns anticorpos são capazes de agravar a doença”, conta Figueiredo.


Adaptação urbana

A descoberta da proteção cruzada também ajuda a entender por que não ocorre uma ampla circulação do mayaro nas cidades brasileiras, a despeito dos surtos que têm ocorrido nos últimos anos e dos alertas de risco.

“Com o achado, levantamos a hipótese de que essa imunidade cruzada pode ser mais uma barreira evolutiva que impede a ampla adaptação do vírus mayaro ao ambiente urbano. Os dois patógenos são endêmicos no Brasil, entretanto, apenas o chikungunya é adaptado para circulação em cidades, enquanto o mayaro se mantém melhor em regiões silvestres”, diz Figueiredo.

Fumagalli ressalta que, além da proteção cruzada, outros fatores podem contribuir para o bloqueio da transmissão do mayaro. “Além de conseguir infectar os humanos, o vírus também precisa se adaptar bem para ser transmitido aos mosquitos urbanos, o que não ocorre para o mayaro, que é preferencialmente transmitido entre macacos e outros mosquitos silvestres”, afirma.

Outro ponto importante para a diferença de casos entre as duas doenças é a viremia, ou seja, humanos produzem uma reduzida carga viral durante um curto período de tempo após a infecção por mayaro, o que reduz ainda mais a suscetibilidade dos mosquitos urbanos à infecção.

“Em outros animais, como os macacos, a carga viral é significativamente maior, o que também pode explicar essa barreira evolutiva que impede a chegada de mayaro ao meio urbano. Nosso estudo sugere que essa imunidade prévia pode dificultar ainda mais a circulação do vírus mayaro entre humanos, considerando que infectados por chikungunya estão parcialmente protegidos, o que pode ajudar a controlar novos surtos”, diz Fumagalli.

O artigo Chikungunya virus exposure partially cross-protects against Mayaro virus infection in mice pode ser lido em: https://journals.asm.org/doi/10.1128/JVI.01122-21.

 

 

 

Maria Fernanda Ziegler

Agência FAPESP 

https://agencia.fapesp.br/infeccao-por-chikungunya-induz-imunidade-parcial-contra-o-virus-mayaro/37310/


Dia do Não Fumar: Tabagismo na gravidez

A data é um alerta para os males do tabagismo, sobretudo na gravidez onde o fumo pode causar até mesmo aborto espontâneo


O dia 16 de novembro é conhecido como o Dia do Não Fumar, cujo intuito é conscientizar a população sobre os malefícios do fumo para a saúde. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o tabagismo é considerado a principal causa de morte evitável em todo o mundo. Quando praticado durante a gravidez, os riscos passam a afetar não só as gestantes, mas também os bebês.

O tabagismo na gravidez aumenta o risco de trabalho de parto prematuro, baixo peso ao nascer e pode levar à síndrome da morte súbita do lactente, como explica Jeana Kowal, especialista em ginecologia e obstetrícia da Faculdade Evangélica Mackenzie do Paraná (FEMPAR). "O tabagismo foi associado a vários resultados adversos da gravidez, incluindo perda espontânea da gravidez, descolamento prematuro da placenta, placenta prévia e gravidez ectópica", ressalta.

Segundo a pediatra da FEMPAR, dra. Carmen Marcondes Ribas, a prematuridade e o baixo peso aumentam os riscos da mortalidade fetal e infantil. O tabagismo também pode levar ao aborto espontâneo, problemas respiratórios no bebê, diminuição do fluxo sanguíneo placentário, anomalias orofaciais e até mesmo alterações na oxigenação e metabolismo placentário devido à fumaça do cigarro tragado pela gestante.

Durante o parto, podem surgir complicações advindas do descolamento prematuro da placenta. "Há um risco aumentado de hemorragia durante o parto. Há também um maior risco de infecções, em especial se o nascimento ocorrer por cesariana", explica a ginecologista.

Carmen comenta, ainda, que filhos de fumantes adoecem duas vezes mais que os filhos de não fumantes, devido à redução na função pulmonar que torna o bebê suscetível a contrair mais infecções respiratórias. A situação pode continuar a se complicar após o nascimento da criança, pois ela continua exposta passivamente à nicotina no ambiente e através do leite materno.

Kowal explica que o tabagismo está associado à diminuição da produção do leite, menor concentração de gordura do leite e, consequentemente, menor duração da lactação. "Além disso, bebês amamentados por mães fumantes dormem menos se amamentados logo depois que as mães fumaram do que quando elas se abstiveram do cigarro", conclui.

Para a pediatra, dra. Carmem, mulheres fumantes amamentam com menos frequência, portanto os bebês costumam apresentar episódios de choro e cólica, interrompendo a amamentação precocemente. Tudo isto, causado pela absorção da cotinina, substância nociva do tabaco que contamina o leite e torna a criança em fumante passivo. Entretanto, a pediatra ressalta que a nicotina não é considerada contra-indicação para a amamentação.

"Desestimular o hábito de fumar é necessário em qualquer fase da vida, em especial na gestação. Existe a necessidade de políticas públicas de combate ao tabagismo, voltadas especificamente para as gestantes, na tentativa de conscientizar a todos que o hábito de fumar pode contribuir para o aumento da mortalidade infantil e materna. Portanto, a redução e cessação do tabagismo na gravidez requerem esforços do próprio indivíduo, da sociedade, da família e dos profissionais envolvidos", complementa a pediatra.


Saúde auditiva e juventude combinam?

Jovens e adolescentes abusam dos fones de ouvido na pandemia

 

A saúde auditiva é um tópico que merece destaque na atualidade, principalmente quando envolve jovens e adolescentes. Com a pandemia do coronavírus, o uso de fones de ouvido está mais frequente, o que pode acarretar em problemas auditivos severos a longo prazo.

A população de 12 a 24 anos é a mais prejudicado quanto à saúde dos ouvidos. De acordo com a otorrinolaringologista Rita de Cássia Cassou Guimarães, os jovens correm sérios riscos de desenvolverem problemas de audição provocados por consumo de mídias em volume alto, principalmente nos fones de ouvido.

“Nesse momento de isolamento social, deve-se conscientizar a população para que fiquem atentos e cuidadosos em relação à saúde auditiva. O barulho em excesso, tanto em festas e shows, como em fones de ouvido, prejudicam a comunicação, a linguagem e o desenvolvimento cognitivo”, afirma a doutora.

Os primeiros sintomas que evidenciam a lesão do canal auditivo são abafamento na audição, sensibilidade a sons, dor leve ou moderada. Se não for tratado, os danos são permanentes, e podem levar à perda total da audição. Recomenda-se que antes dos sintomas se agravarem, cada um se policie em relação ao tempo de uso e volume dos fones de ouvido e busquem cuidar da saúde auditiva.

 


Dra. Rita de Cássia Cassou Guimarães (CRM 9009) - Otorrinolaringologista, otoneurologista, mestre em clínica cirúrgica pela UFPR

http://canaldoouvido.blogspot.com

Email: ritaguimaraescwb@gmail.com


Automedicação: uma prática que coloca em risco a saúde de todos

A automedicação, segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), consiste no uso de medicamentos ou chás por pacientes para tratar suas próprias doenças, muitas vezes sem a prescrição de um médico.

Embora o indivíduo tenha a intenção de se cuidar com a automedicação, ela pode ser bastante prejudicial, principalmente no que se refere à interação entre os remédios. Um medicamento, por exemplo, pode diminuir ou aumentar o efeito de outro. Além disso, muitas pessoas se automedicam sem conhecimento prévio dos possíveis efeitos colaterais e, ainda, correm o risco de aplacar sintomas temporariamente, mascarando uma doença mais grave e adiando, portanto, seu diagnóstico e tratamento correto.

É importante frisar que a automedicação apresenta riscos ainda maiores para alguns grupos em particular, como entre idosos e pacientes oncológicos. O uso de calmantes por pessoas da terceira idade tem como consequência o aumento dos riscos de quedas e piora da memória, bem como a dependência. Já em pacientes com câncer, o remédio pode até mesmo reduzir o efeito da quimioterapia, atrapalhando o tratamento.

Uma prática muito comum é o uso de analgésicos (medicamentos para dor) por pacientes portadores de dor crônica. Uma atitude bastante comum é utilizar analgésicos para alívio de dores de cabeça. Existe um tipo de dor de cabeça por uso excessivo de remédios, ou seja, o paciente toma o medicamento para obter melhora, mas o remédio piora a sua própria dor. Vale ressaltar que, em muitos casos, o paciente não relata o uso do remédio para o seu médico, o que pode dificultar o sucesso do tratamento.

A automedicação, portanto, pode ser uma prática arriscada a sua saúde. Abaixo, deixo algumas dicas importantes no combate à automedicação:

- Sempre que passar em consulta médica, questione seu médico sobre o que você poderia tomar em caso de dor, náuseas e vômitos;

- Questione sempre seu médico sobre quais os sinais de alerta para os seus sintomas mais comuns, que devem te fazer procurar um pronto-socorro ou uma ajuda médica precoce;

- Se você é portador de alguma doença que causa dor crônica, acompanhe com um especialista e siga as orientações prescritas, evitando tomar remédios sem prescrições;

- Algumas medicações como anti-inflamatórios e corticoides têm muitos efeitos colaterais e devem ser evitados sem prescrição médica;

- Os antibióticos, se usados indiscriminadamente, selecionam a flora bacteriana da pessoa, podendo chegar um momento em que a sua utilização terá de ser indicada também no caso de doenças simples;

- Evite medicações que contêm mais de um princípio ativo, pois há maior chance de efeitos colaterais e interação entre os remédios.

Por fim, a melhor forma de cuidar da saúde é com uma boa alimentação, praticando atividade física e evitando agentes causadores de estresse. Assim, com certeza, a sua necessidade de utilizar remédios irá diminuir. 

 



Dra. Daniela Lima - geriatra da Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo.


O burnout no trabalho

Efeitos do burnout em profissionais e como se reconectar com a vida profissional de maneira saudável

 

A síndrome do Super-homem ou da Mulher Maravilha. É assim que enxergo o Burnout. Trata-se de um transtorno que acomete a maioria das pessoas que tem um nível de exigência e perfeição acima da média.

As características mais comuns encontradas em quem sofre essa síndrome são: ter de provar o seu valor o tempo todo, dificuldade em se desligar do trabalho, dificuldades em relaxar e ter momentos de prazer e lazer, dificuldades em socializar, constante insatisfação consigo e com os outros (nunca está bom o bastante), fuga de problemas pessoais e situações mal resolvidas na vida, dificuldades em alinhar vida profissional e pessoal, mudanças repentinas de comportamento, humor inconstante, dificuldades em dizer não e assumir responsabilidades além do que cabe à pessoa, entrando muitas vezes em situações abusivas.

E assim, vivenciando esse ciclo, a pessoa chega em uma estafa física e mental, levando muitas vezes a realizar as coisas de forma automática, perdendo o prazer e conexão com a própria vida.

Se identificou? Muitas pessoas têm vivido algumas dessas situações, principalmente por conta da pandemia, uma vez que o olhar para a vida profissional exigiu ainda mais responsabilidade e organização com a migração para o home office, onde a vida pessoal está ali comandando também.

Para as mulheres, então, em que, neste período, dar conta de tudo é quase adjetivo, a síndrome fica ali à borda.

Para evitar o desgaste extremo, é muito importante ter momentos de conexão consigo mesmo, tirar alguns minutos para olhar para si, seja por meio de uma atividade física, meditação, yoga, alimentação saudável, terapias ou conexão espiritual. O simplesmente parar e relaxar, ainda que seja difícil, já leva a outro espaço de conexão, reorganização mental, priorização de valores que fazem sentido.

Esse comprometimento com o corpo, mente e espírito deve ser diário e leva à desconexão dessa matrix de trabalho e corporativa, que muitas vezes cria dissociação da realidade e da vida.

É muito importante também que práticas de bem-estar sejam adotadas pelo próprio ambiente corporativo a fim de evitar que a síndrome de burnout  acometa os colaboradores.

Por mais que exista a autorresponsabilidade, acredito ser importante a cooperação da empresa a fim de evitar o aumento de absenteísmo e alta rotatividade, mantendo assim os níveis de produtividade e satisfação.

Para quem sofre da síndrome, o mais importante é mudar as lentes, começar a se colocar em primeiro lugar, percebendo e acolhendo as imperfeições. Além disso, criar um novo mindset de que está tudo bem não dar conta de tudo e não ser o melhor em tudo, revisitando as definições de sucesso que tem para si.

A proposta é destruir modelos e padrões que levam a pilotos automáticos exaustivos e irreais, abrindo espaços para novas possibilidades de vida que nem haviam sido cogitadas por conta da procrastinação da própria vida, em se deixar para depois.

Identificando as crenças e o que vem causando as emoções negativas e estresse, de forma a trabalhar e mudar o que não está contribuindo para uma vida mais plena e realizada.

Nem sempre será possível realizar essas mudanças sozinho, então recomendo a ajuda profissional de psicólogos, terapeutas, psiquiatras, coaching ou mentoring a fim de criar esse novo mindset e estilo de vida mais saudável.

 

 

Daniele Costa - A especialista em gestão de pessoas é mentora, palestrante e facilitadora em desenvolvimento integral humano.  Também é idealizadora da Plataforma da Vida, um portal de conteúdo e serviços voltados para autoconhecimento e gestão emocional. Formada em letras, passou pelo serviço público de Brasília e atuou 13 anos como bancária, nove deles como gestora.

https://plataformadavida.com/

Instagram: @plataformada.vida e @dani.costa.oficial


Enem: Confira dez dicas para controlar a ansiedade às vésperas da prova

Exercícios respiratórios para acalmar, equilibrar estudo com momentos de lazer, e não descuidar do sono e alimentação são algumas das recomendações de psicóloga e médica para os dias que antecedem o exame


Medo, sensação de que não sabe nada, que não estudou o suficiente … às vésperas do Enem, é natural que os candidatos fiquem inseguros. Mas o estresse exagerado pode prejudicar o desempenho nas provas, que, este ano, serão realizadas em meio à inesperada crise no Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), organizador do concurso. Nos últimos dias, 37 servidores do órgão ligado ao Ministério da Educação pediram exoneração, o que pode elevar ainda mais o nível de ansiedade dos candidatos.

- Em meio a um desafio grande, que é a escolha de carreira e a expectativa por um bom resultado, a crise no Inep acaba sendo mais um um fator que geral ansiedade - diz a psicóloga Talitha Nobre, especializada no atendimento a adolescentes e coordenadora do Centro de Apoio à Família do Grupo Prontobaby, no Rio de Janeiro.

Junto da médica Patrícia Rezende, também do Prontobaby, Talitha elaborou uma lista de atitudes que podem contribuir para dias mais tranquilos antes da primeira etapa de provas, nestes domingo. As profissionais listaram recomendações que vão desde o que fazer nos momentos em que a ansiedade fica incontrolável até o que se deve fazer, na véspera do exame, para garantir energia. Confira:


RESPIRAÇÃO - Não adianta negar, é difícil encontrar candidatos que não se sintam ansiosos às vésperas do Enem. Para tentar amenizar o nervosismo, é possível usar uma técnica de respiração que costuma dar excelentes resultados. Talitha explica que basta inspirar pelo nariz profunda e lentamente, contraindo o corpo ao mesmo tempo. Em seguida, deve-se segurar o ar por alguns segundos e depois soltá-lo bem devagar pela boca, relaxando o corpo. O ritual deve ser repetido por alguns minutos para o candidato se organizar melhor, relaxar, e trabalhar a concentração.


ALIMENTAÇÃO - Nada de se entupir de guloseimas ou encarar uma feijoada ou fast food. Na véspera da prova e no dia do exame, não se deve ter uma alimentação rica em gordura. A refeição pesada faz com que o sangue seja desviado para o trato digestivo para fazer a digestão, o que provoca sonolência. Os candidatos devem apostar em uma alimentação balanceada. No domingo, não ignore os carboidratos no café da manhã, eles ajudam a garantir mais energia. Para o local do exame, não esqueça de levar água, um isotônico, barras de cereal ou chocolate para um lanche.


SONO - Todo mundo sabe que dormir oito horas diárias faz bem. O sono regula funções importantes do organismo, como aprendizagem, concentração, capacidade de raciocínio lógico e abstrato. Por isso, nos dias que antecedem as provas, nada de virar a noite estudando. Também evite o uso de telas uma hora antes de ir para a cama para ter mais facilidade para adormecer. Esse cuidado vai fazer com que você não sofra o impacto de uma noite mal dormida no dia da prova.


RELAXE - Na reta final para as provas, estude, mas sem exageros. É importante também encontrar momentos para relaxar. Pode ser lendo um livro que você goste, conferindo aquela série recém-lançada (mas nada de maratonar, virando a madrugada!) ou mesmo conversando com amigos.


MEXA-SE - Fazer atividades físicas ajuda a liberar endorfina, que provoca uma sensação de bem-estar. Por isso, investir em caminhadas leves ou esportes é uma boa ideia. Quem se exercita regularmente também tem ganhos na na concentração, na memória. Se a atividade for ao ar livre, melhor ainda.


MEDITAÇÃO E YOGA - As duas atividades ajudam não só na questão do foco, mas no controle da ansiedade. Hoje, é possível encontrar vários exercícios on-line. Dedique-se a eles.


NADA DE ÁLCOOL - Pode aparentar que relaxa, mas altera os ciclos do sono. Os candidatos que têm idade para consumir bebidas alcóolicas, devem evitá-las.


BUSQUE CONFORTO - Pense em tudo que pode causar desconforto no dia da prova, como fome, sede, frio, e se prepare. Leve casaco, água e uma fruta, por exemplo, para evitar situações que podem levar ao estresse, além da prova em si.


ORGANIZAÇÃO - Parece óbvio, mas não custa lembrar. Não deixe de levar a caneta preta, identidade e o comprovante de inscrição impresso. Deixe tudo separado junto das chaves de casa, assim não tem chances de esquecer. Se possível, também faça o trajeto até o local de prova na véspera para ter ideia de quanto tempo leva. E, contabilize no planejamento, eventuais percalços, como atraso do transporte público ou engarrafamentos. Melhor chegar cedo do que encontrar os portões fechados.


QUESTÕES MAIS FÁCEIS - É normal que o candidato se sinta inseguro no momento da prova. Caso ele se dedique primeiro às perguntas mais complicadas, poderá ficar mais ansioso. Por isso, começar pelas perguntas mais fáceis é uma boa alternativa para deixar o estudante mais seguro.

 

17 de novembro: Dia Internacional do Estudante

O autoconhecimento auxilia na escolha de uma profissão e acalma estudantes em época de vestibular


Muitos estudantes que se submetem às provas de vestibular, na maioria das vezes, não se sentem preparados para escolher “a profissão do resto da vida”. Para João Gonsalves, terapeuta transpessoal, quando se tem 17 anos, o jovem pouco sabe sobre si mesmo para analisar o que lhe fará bem fazer em seu futuro. Gonsalves afirma que: “É possível ser mais preparado para escolher, mesmo nesta idade, se o autoconhecimento for cultivado e as habilidades e preferências do jovem serem melhor conhecidas por ele”.

 

O assessor de autoconhecimento explica que, através deste, é possível constatar a importância da busca pelos jovens de meios de pacificação. Com os pais, o caminho é um pouco mais difícil, ao considerar os conflitos que existem na relação entre genitores e filhos. “Se um jovem tem revolta contra seus pais, é natural que ele procure contrariá-los. E, como normalmente os pais querem seus filhos bem-sucedidos, esse jovem pode optar pelo caminho contrário, se sabotando e gerando a punição aos pais pelo seu insucesso. Isso é o que constatamos inicialmente, quando permitimos ao jovem entrar em contato com seus reais motivos de não prosperar através de um estado puro de autoconhecimento”, informa João.

 

Estando em paz consigo e com seus pais, os jovens começam a criar caminhos que levam a auto realização, identificando seus dons e preferências de forma natural. A autoconfiança, segundo João Gonsalves, é importante e permite ao jovem se dedicar ao que sente prazer em fazer, pois, a partir daí, o sucesso só depende dele.


 

A escolha já foi feita, mas não me sinto bem com ela, e agora?

 

Mesmo que a escolha de vida já tenha sido realizada, ainda é possível voltar atrás e repensar. “Neste caso, o jovem pode começar a ver suas qualidades, suas realizações pelas quais se sente bem e constatará o que o trará satisfação”, orienta o terapeuta. "É importante colocar, em primeiro lugar, o sentimento de prazer ao se fazer algo e não decidir, como grande parte dos estudantes, fazê-lo por dinheiro."

 

Para lidar com a ansiedade e estresse pré-vestibular, Gonsalves explica uma técnica valiosa: “Ao inspirar, imagine uma luz bonita e agradável entrando pelas narinas juntamente com uma tranquilidade que relaxa, e ao expirar lentamente, imagine que toda a preocupação sai, e você relaxa enquanto simplesmente respira. Fazer no mínimo dez ciclos de inspiração e expiração lenta, com a imaginação ativa, vai trazer calma e relaxamento, o que ajudará muito”.




 

João Gonsalves - Terapeuta e assessor de Autoconhecimento

E-mail: joaodedeusjd@uol.com.br

Site: https://joaogonsalvesautosofia.com.br/

Endereço: Estrada Manoel Lages do Chão, 1335 - Cotia - São Paulo


Apostando na Black Friday e Natal, 64,6% das PMEs acreditam que as vendas até o fim do ano serão melhores do que em 2020, revela pesquisa da Serasa Experian

Quase metade (48,1%) dos empresários pretende ou já contratou novos funcionários para atender a demanda esperada

 

Segundo uma pesquisa realizada em setembro deste ano pela Serasa Experian para medir a expectativa de vendas das micro, pequenas e médias empresas, 64,6% delas apostam no melhor faturamento de seus negócios com o aumento das vendas nos próximos meses até o período de Natal, na comparação com o mesmo período do ano passado. 59,0% já enxergam a Black Friday como uma ótima oportunidade e esperam faturar mais do que o realizado na mesma data em 2020, veja mais detalhes nos gráficos abaixo. Visando este cenário, quase metade (48,1%) das MPMEs pretende ou já contratou novos funcionários para atender a demanda esperada.

 


De acordo com o vice-presidente de Pequenas e Médias Empresas e Identidade Digital da Serasa Experian, Cleber Genero, mesmo com um longo período difícil enfrentado pelas empresas, muitas souberam se reinventar na pandemia e devem aproveitar as grandes datas do comércio para recuperarem o caixa. “Com o avanço da vacinação e as pessoas voltando a circular com maior frequência, os empresários estão resgatando certa confiança e, de fato, precisam apostar no aumento das vendas, especialmente mirando as oportunidades trazidas pela Black Friday e pelo próprio período de fim de ano, como o Natal. Teremos nos próximos meses um bom termômetro para avaliar com mais eficiência a retomada das empresas de menor porte em 2022”, diz o executivo.

Expectativa de vendas por porte
O levantamento mostrou que durante o período da Black Friday as empresas de médio porte são as que mais estão com boas expectativas de faturamento (67,3%), seguidas pelas de pequeno porte (61,4%) e as microempresas (55,2%). Considerando os próximos meses até o período de Natal, 68,6% das empresas de pequeno porte acreditam que vão faturar mais, seguidas pela confiança das microempresas (63,5%) e das de médio porte (62,4%). Confira abaixo todos os detalhes:


48,1% das PMEs estão gerando novos postos de trabalho para atender a demanda

Com a expectativa de melhora nas vendas, 48,1% das MPMEs pretendem ou já contrataram novos funcionários para atender a demanda esperada até o fim do ano. 16,0% ainda não sabem se vão precisar abrir novos postos de trabalho e 35,9% afirmaram que não pretendem contratar. De acordo com a pesquisa, o segmento da Indústria foi o que mais pensou nisso e já vem contratando novos funcionários (52,5%). Em seguida, com 45,4%, vem o segmento de Serviços e, por fim, o Comércio, com 33,5%.

A expectativa pelo futuro dos negócios também é alta entre as MPMEs, já que 82,3% das que já contrataram ou devem admitir novos funcionários até o fim do ano pretendem mantê-los em suas posições. Veja mais informações por porte e segmento na tabela abaixo:



Segundo o economista da Serasa Experian, Luiz Rabi, o cenário de instabilidade fez com que muitas empresas evitassem contratar, mas agora com a retomada mais visível, é possível apostar em um cenário menos restritivo. “O clima de insegurança que os empresários vivenciaram há pouco tempo fez com que tivessem cautela e segurassem as contratações. Neste momento, com o avanço da vacinação, diminuindo cada vez mais as chances de novos lockdowns, já é possível fazer planos, por isso, as empresas estão com grandes expectativas e investindo no crescimento de seus negócios. Após um longo período de incerteza, elas já estão voltando a planejar a curto, médio e longo prazo e isso é essencial para manter as atividades”.     


Metodologia 
A pesquisa da Serasa Experian realizada em setembro de 2021 entrevistou 551 executivos de micro, pequenas e médias empresas em todo o país, que atendem consumidores, empresas ou os dois públicos. Participaram representantes dos segmentos de Serviços, Comércio Varejista, Comércio Atacadista e Indústria.


Serasa Experian e Sebrae lançam plataforma de conteúdo para ajudar os empreendedores
A Serasa Experian e o Sebrae firmaram uma parceria e juntos disponibilizam a plataforma
Aprenda, que tem o objetivo de contribuir e impulsionar a retomada econômica das micro e pequenas empresas. A iniciativa gratuita traz informações diversas e confiáveis sobre como melhorar a gestão das finanças e do crédito, principais desafios encontrados pelos empreendedores atualmente. Além disso, outros temas de interesse como, prevenção a fraudes, métodos de cobrança e marketing de vendas também são contemplados pelos materiais, criando uma linha completa de aprendizado. Todos os donos de micro e pequenos negócios podem se beneficiar dos conteúdos pelo site: www.aprendaserasasebrae.com.br



Serasa Experian

www.serasaexperian.com.br


5 dicas para reduzir custos com medicamentos

Segundo pesquisa do IBGE, famílias brasileiras chegam a comprometer 30% do orçamento com remédios. Fazer parte de Programas de Desconto é uma alternativa, que chega a 80% de redução no valor dos medicamentos

 

De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), os gastos mensais com medicamento comprometem 30% da renda familiar. Dessa forma e ainda vivendo uma incerteza econômica, impactada pela pandemia, a redução dos custos com medicamentos pode equilibrar, ou ao menos aliviar, o orçamento familiar.

Isso porque, os consumidores que dependem de medicamentos de uso contínuo têm sentido no bolso o aumento de até 10,08% nos preços dos remédios, autorizado pelo governo em abril deste ano. Este é o maior reajuste desde 2016 e representa o dobro do praticado no ano passado.

Considerando esse cenário, pesquisas realizadas pelo Instituto Febrafar de Pesquisa e Educação Continuada (IFEPEC) e dicas do PROTESTE - Associação Brasileira de Defesa do Consumidor ensinam o que fazer para economizar na compra de medicamentos. Confira!

Compare preços: Essa dica é antiga e pode parecer batida, mas continua sendo sempre válida! Pesquise preços em várias farmácias, até mesmo aquelas que estão no mesmo bairro podem sofrer uma grande diferença de valores. Na internet, busque também por sites que comparam preços de diversas drogarias como o Consulta Remédios e o Cliquefarma.


Opte por genéricos: Pergunte ao seu médico se o farmacêutico pode verificar a opção de o tratamento ser com medicamentos genéricos. Eles foram aprovados pela Anvisa por serem seguros e eficazes e, em geral, custam menos que os de referência.


Solicite a quantidade exata: Peça a quantidade exata ou a mais próxima para os dias de tratamento que você precisa. Assim você evita gastos desnecessários e faz uso consciente da medicação sem causar desperdícios.


Cadastre-se nos laboratórios: Procure pelos programas de descontos dos laboratórios, pois eles oferecem grandes descontos, de acordo com cada produto ou medicamento. Para isso, é preciso se cadastrar no site do laboratório, informando nome completo, CPF e outros dados pessoais. Caso faça uso recorrente de algum medicamento, vale conferir se esse tipo de desconto está disponível!


Busque por programas de descontos: Programas conveniados às drogarias e laboratórios oferecem descontos variados em diferentes produtos. A epharma, por exemplo, é uma plataforma que oferece gestão de programas para as empresas e descontos em medicamentos e diversos produtos de consumo oferecidos pela indústria, sendo a pioneira em PBM (programa de benefício em medicamentos) e das mais conhecidas em todo o Brasil.

A companhia atua em parceria com dezenas de gestores de RH de empresas que contratam o benefício para os seus colaboradores, além de mais de 30 mil farmácias e operadoras de saúde nacionais e regionais que oferecem descontos em medicamentos que chegam a 80% ou R$ 150 por mês, de acordo com cada programa contratado.

Em 2020, os 30 milhões de brasileiros beneficiados pela epharma chegaram a economizar 750 milhões de reais. Em 2021, a expectativa é economizar 1 bilhão de reais. Para conferir se o benefício está disponível para você, acione o RH da sua empresa ou baixe o app, disponível em iOS e Android.

 

Festas de fim de ano: ViajaNet aponta os destinos mais comprados pelos turistas brasileiros

Entre os destinos nacionais São Paulo fica em primeiro lugar no ranking, enquanto Nova Iorque, Santiago e Lisboa competem entre as posições do top 3 de voos internacionais


O final do ano vem aí e, com ele, surge também aquela vontade de fazer uma viagem para relaxar e curtir as festas. Com o avanço da vacinação, a vida normal começa, aos poucos, a voltar de maneira otimista: mais de 50% da população brasileira já está completamente vacinada, segundo o Ministério da Saúde. Por isso, muitas pessoas já estão começando a planejar as viagens de final de ano - tanto para aproveitar a alta temporada, quanto para celebrar o recuo da pandemia de COVID 19, que paralisou o país durante quase dois anos.

A retomada do setor turístico é uma das principais apostas para melhorar a situação econômica. Uma pesquisa feita pelo ViajaNet, agência virtual de turismo, evidenciou alguns dos principais destinos nacionais e internacionais para passar o Natal de 2021. Dentre os três primeiros destinos no ranking nacional, estão São Paulo (12,4%), Rio de Janeiro (6,6%) e Salvador (6,3%), que são capitais amplamente procuradas. Na volta da “vida normal”, não foi diferente.

“São Paulo, Rio de Janeiro e Salvador são destinos muito queridos e procurados por brasileiros nas festas de fim de ano. Isso porque, apesar de muito diferentes, as três cidades unem pontos muito importantes: são metrópoles, com atrações urbanas, e também contam com destinos para a natureza – as belíssimas praias de Salvador e do Rio de Janeiro que o digam. Mas São Paulo também não fica para trás: é possível fazer trilhas para cachoeiras e conhecer as áreas verdes da capital paulista”, explica Daniely de Oliveira, Gerente de Comunicação do ViajaNet.

Já para os destinos internacionais, ainda segundo levantamento, os três primeiros colocados no ranking foram os seguintes: Nova Iorque (EUA), com 13,4%, Lisboa (Portugal), com 10,8%, e Santiago (Chile), com 7,7%. Os destinos internacionais mais procurados são bem diferentes entre si, inclusive nas línguas e nas culturas locais. Nova Iorque, conhecida mundialmente como uma das maiores metrópoles do mundo, traz uma infinidade de atrações turísticas que vão desde festas e os comércios no grande centro urbano até o famoso Central Park.

Já Lisboa tem uma grande vantagem: por ser uma cidade europeia mais voltada para o turismo, a capital portuguesa não fica para trás no oferecimento de atrações turísticas históricas; praias e restaurantes também são um destaque de Lisboa – porém é importante frisar que, em dezembro, faz inverno na Europa, e também nos Estados Unidos.

Santiago é muito semelhante com São Paulo e Nova Iorque: mais urbana, apesar de também concentrar pontos em que é possível se conectar com a natureza. Atrações históricas e restaurantes famosos podem entrar no pacote. Por ser mais próximo do Brasil, acaba sendo uma opção de viagem mais curta e que vale a pena.



Perspectivas para viagens de Ano Novo são similares

O ViajaNet também analisou as compras de passagens aéreas para o período do Réveillon e os planos dos brasileiros para a data festiva é similar ao do Natal. Com relação aos destinos nacionais, São Paulo segue liderando no ranking, com 12,2%. No entanto, em segundo lugar, temos Recife (7,3%), seguido de Salvador (6,8%). Para este feriado, o Rio de Janeiro caiu para a quarta posição (6,2%).

Com relação aos destinos internacionais, o levantamento mostra que o interesse por Santiago cresceu para o Ano Novo, em comparação com o Natal. No feriado de 25 de dezembro, a cidade chilena estava na terceira posição, enquanto para a virada do ano, assume o primeiro lugar no ranking, com 14,2%, seguido por Lisboa (10,8%) e Nova Iorque (7,7%).

A pesquisa foi feita com base na emissão de passagens aéreas previstas para as festividades durante o mês de dezembro deste ano. A apuração contabilizou as compras feitas até o dia 5 de novembro.




ViajaNet


Chile flexibiliza entrada de turistas estrangeiros no país

As novas regras, válidas a partir de 1° de dezembro, facilitam a a atividade do turismo e mantêm a segurança da população nacional e de seus visitantes

 

A partir de 1º de dezembro, além dos quatro aeroportos atualmente habilitados como forma de entrada no país -Santiago, Iquique, Antofagasta e Punta Arenas-, as fronteiras terrestres também estarão abertas a estrangeiros não residentes, incluindo a entrada por Chacalluta, na Região de Arica e Parinacota, Colchane, na Região de Tarapacá, e Pino Hachado, na Região de La Araucanía. Já em 1º de janeiro, também será liberada e entrada por Los Libertadores (Valparaíso), Cardenal Samoré (Los Lagos) e Río don Guillermo (Magallanes).

 

Segundo a subsecretária de Saúde Pública do Chile, Paula Daza, poderão entrar no país por meio das fronteiras todos os estrangeiros residentes e não residentes que apresentarem esquema vacinal completo, além de crianças menores de seis anos sem vacinação.

 

Todas as pessoas que chegarem ao Chile, a partir de dois anos de idade e independentemente de sua nacionalidade, deverão apresentar um exame PCR com resultado negativo antes de sair de seu país de origem, realizado com até 72 horas antes da viagem. Além disso, os turistas devem preencher a Declaração para Viajantes Provenientes do Exterior disponível no site.

 

Além disso, os estrangeiros não residentes deverão apresentar esquema vacinal completo aprovado pelo Ministério da Saúde do país, e seguro de viagem com cobertura mínima para benefícios de saúde de US$ 30.000.

 

Já com relação às pessoas que tomaram a dose de reforço contra à Covid-19, os estrangeiros não residentes que apresentarem a dose extra aplicada nos últimos seis meses de antecedência à viagem serão isentadas do exame de PCR realizado na chegada ao Chile, bem como do período de isolamento previamente estabelecido. O reforço deve constar em seu Passe de Mobilidade.

 

O processo de validação das vacinas para obtenção do Passe de Mobilidade será mais rápido nos próximos meses, e o prazo para entrega da homologação será informado no início da solicitação.

 

Contudo, os viajantes que apresentarem o Passe de Mobilidade mas que ainda não forem vacinados com a dose extra da vacina precisarão realizar o teste de PCR na entrada do país, assim como cumprir com o isolamento até que o resultado do exame seja divulgado. O valor do teste é de responsabilidade do próprio passageiro.

 

As pessoas que não tiverem suas vacinas validadas, independentemente de sua nacionalidade, além do teste PCR realizado na entrada do país, deverão realizar quarentena obrigatória de cinco dias, mesmo que o resultado do exame for negativo.

 

No caso de crianças menores de seis anos de idade que viajam com suas famílias que apresentam esquema de vacinação completo e validado, com ou sem doses de reforço, deverão cumprir com o isolamento até que o resultado de seu exame PCR realizado na entrada do país seja divulgado. 

Sobre as voos de conexão, a partir de 1° de dezembro, os passageiros que entrarem no Chile por via aérea e que passarão por um voo de conexão não precisarão esperar pelo resultado negativo do exame de PCR no aeroporto. O viajante poderá esperar no endereço informado em sua Declaração.


ENEL DISTRIBUIÇÃO SÃO PAULO AMPLIA EM 197% AS IDENTIFICAÇÕES DE FRAUDES E FURTOS DE ENERGIA ATÉ SETEMBRO DE 2021

•           Ao todo, foram realizadas mais de 255 mil inspeções na rede elétrica dos 24 municípios atendidos pela concessionária;


 •          Ações contribuíram para a recuperação de 127,1 GWh de energia retroativa de consumo não registrado

 

A Enel Distribuição São Paulo, concessionária de energia elétrica que atua em 24 municípios da Grande São Paulo, realiza constantemente ações de combate às fraudes e furtos de energia em toda a área de concessão. De janeiro a setembro deste ano, a distribuidora realizou 255,7 mil inspeções em sua área de concessão.

Levantamento interno da companhia aponta que com as ações desenvolvidas foi possível identificar 34.456 irregularidades no período, um aumento de 197% em relação às 11.615 fraudes encontradas no mesmo período do ano passado. Com isso, a Enel Distribuição São Paulo conseguiu recuperar 127,1 GWh de energia, o que representa um crescimento de 186% frente aos 44,4 GWh de volume de energia recuperado no mesmo período de 2020.

O volume de energia recuperado pela distribuidora até setembro de 2021 seria suficiente para abastecer cerca de 70,6 mil residências por um ano com consumo médio mensal de 150/kWh. Entre os principais fatores que explicam o aumento do número de fraudes identificadas estão mudanças em procedimentos operacionais internos, a ampliação das inspeções e a piora na condição socioeconômica, agravada pelos impactos negativos da pandemia do novo coronavírus.

Maior município da área de concessão da concessionária, São Paulo lidera o ranking de inspeções realizadas até outubro de 2021, totalizando 182 mil, com 26,7 mil irregularidades encontradas. A capital é seguida pelas cidades de São Bernardo do Campo (10,2 mil inspeções e 900 irregularidades), Santo André (8,7 mil inspeções e 700 irregularidades), Barueri (7,9 mil inspeções e 100 irregularidades) e Diadema (6,4 mil inspeções e 500 irregularidades).

“A Enel Distribuição São Paulo vem investindo em novas tecnologias para coibir fraudes e furtos. A concessionária conta com software com inteligência artificial capaz de identificar de forma preventiva possíveis manipulações na rede elétrica e nos medidores. Ao combater o furto de energia, a empresa contribui para a melhoria da qualidade dos serviços oferecidos para a população”, afirma o responsável pela área de Operações Comerciais da companhia, Ricardo Martins. Além disso, a companhia investe na blindagem dos medidores para evitar alterações no funcionamento dos equipamentos.

 

Furto de energia é crime

A distribuidora também realiza constantemente ações de combate ao furto de energia de clientes das classes comerciais, residenciais e industriais em parceria com a Polícia Civil. No período de janeiro a outubro deste ano, a empresa realizou 188 operações que resultaram em 99 pessoas detidas em flagrante.

Os dados refletem a retomada gradual das operações, bem como o número de denúncias recebidas via Polícia Civil. Das 188 operações realizadas, 73% estão relacionadas a clientes comerciais e 27% residenciais. Do número total, 31% foram na regional Sul da área de concessão da companhia, 27% na Oeste, 21% na Leste e 21% na Norte.

A concessionária alerta que fraudes e furtos são crimes previstos no Código Penal, e a pena pode variar de um a oito anos de detenção. Além disso, a distribuidora também cobra os valores retroativos referentes ao período em que ocorreu a irregularidade, acrescida de multa, dos fraudadores. Cometem crime tanto as pessoas que executam fisicamente a fraude nas instalações quanto os titulares das contas de energia.

Além de crime, as fraudes e furtos contribuem para tornar a conta de luz mais cara para todos os consumidores. Isso ocorre porque a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) reconhece nas tarifas uma parte das chamadas “perdas comerciais”, como são denominados tecnicamente os furtos e as fraudes no jargão do setor elétrico.

Outra consequência negativa é a piora na qualidade do serviço prestado, prejudicando todos os consumidores da concessionária. As ligações clandestinas sobrecarregam as redes elétricas, deixando o sistema de distribuição mais suscetível às interrupções no fornecimento de energia. A regularização dos clientes traz cidadania para essa parcela da população e beneficia todos os consumidores com um serviço de melhor qualidade.

Consumidores que adotam esta prática, popularmente conhecida como “gato”, também estão colocando em risco as suas vidas e da população. Pessoas não habilitadas que tentam manipular o medidor de energia ou realizar ligação direta na rede elétrica correm o risco de choque e acidentes graves, que podem ser fatais.

 

Combate ao furto de energia

Os consumidores podem ajudar a Enel Distribuição São Paulo no combate às fraudes e furtos pelos canais de atendimento da distribuidora. As denúncias podem ser feitas pelo site https://portalhome.eneldistribuicaosp.com.br/#/areaaberta/dinamico/denuncia-fraude; pelo aplicativo Enel SP, que pode ser baixado gratuitamente pelo iOS (https://apple.co/2VpYh8q)  ou Android (http://bit.ly/2VmOsIj), ou pelo 0800 72 72 196. A denúncia pode ser anônima, sem a necessidade de identificação do consumidor.

 

Posts mais acessados