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sexta-feira, 3 de setembro de 2021

Aproveite o final de semana e veja dicas de como reconquistar o seu amor

Imagem: Unsplash


Espiritualista Maicon Paiva revela 5 dicas de como fazer um homem se apaixonar

 

Viver uma relação mais séria e duradoura está cada dia mais difícil. Os casamentos que antes eram uma tradição dos casais apaixonados, hoje foram trocados pelos famosos relacionamentos a curto prazo ou aquele "vai e volta". Segundo uma pesquisa do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) em 2019, houve uma queda de 2,7% das uniões civis, o que resulta em cerca de 28,8 mil casamentos a menos do que em 2018.

Mesmo diante desse fato, a busca pelo romance continua, especialmente pelas mulheres que procuram viver o tão sonhado conto de fadas ou ter uma história de amor igual aquelas de cinema. De acordo com dados do Google, só neste mês de agosto, 90% dos brasileiros estão interessados e em busca de um amor, ou seja, o clichê de formar um belo casal romântico ainda está no ar.

Com a pandemia, a chance de se envolver com uma nova pessoa ficou mais complicada, 63% dos solteiros não têm marcado encontro, conforme a pesquisa do PoderData (Levantamento de opinião) realizada com mais de duas mil pessoas. Em 2017, por exemplo, uma pesquisa da Ipsos (Empresa de pesquisa e inteligência de mercado) divulgou que o Brasil apresentava mais de 111 milhões de solteiros, e com o passar do tempo os números só aumentam.

O Espiritualista e fundador do Espaço Recomeçar, Maicon Paiva, alerta que as relações se encontram mais vulneráveis, devido ao impacto do isolamento social que rompeu laços, e que a hora de criar novamente a esperança e revigorar esse sentimento de amor dentro de cada um, é o agora. "As Energias Espirituais precisam se restabelecer na alma e na mente, é preciso um despertar dentro de si para acreditar que o amor possa renascer independente da situação em que o coração se encontra", ressalta Maicon.

Sabendo que o amor é a base e a fonte de energia para o ser humano, Maicon Paiva com duas décadas de profissionalismo, acalma os corações dos angustiados ou daqueles que estão com o coração quebrado, e revela 5 dicas de como fazer um homem se apaixonar por você. Confira:

1- Seja autêntica

Deixe o seu lado natural ser explorado, cuide do seu mental, e fale de seus ideais e objetivos. Independente de qualquer coisa, seja você e por você; assim o homem perceberá o quanto você é segura de si.

2- Demonstre interesse, sem mostrar desespero

Durante um papo descontraído, revele mais sobre seus hobbies e escute mais sobre o parceiro, sobre o trabalho ou o que ele gosta de fazer, e etc. Não demonstre desespero por querer a pessoa a todo momento, isso mostra fragilidade e carência.

3- Tenha confiança

Homens adoram mulheres responsáveis, inteligentes e seguras. Por isso, sinta-se à vontade quando estiver com ele, mostre que é feliz independente de estar em um relacionamento ou não; isso revela o seu lado independente e dona de si, e eles ficam atraídos por essas qualidades.

4- Envie mensagens

Ao lembrar dele durante o dia, envie uma mensagem desejando um ótimo dia ou um bom trabalho, assim se o contato por meio de mensagens for recíproco, as chances de conquistá-lo são grandes. E com isso, a intimidade vai amadurecendo e o papo vai se tornando cada vez mais natural e prazeroso, com um "gostinho de quero mais".

5- Ouça-o

Às vezes, o homem quer compartilhar uma história de alegria ou até de tristeza com você, esteja disposta a ouvi-lo e aconselhá-lo, assim despertará uma confiança maior dele por você. Seja paciente ao ponto de deixarem as coisas fluírem naturalmente, e com isso ele perceberá que você não é controladora e sabe manter equilíbrio na relação.

Precisa de uma ajuda vinda de uma Força Espiritual para proteger o seu Casamento Espiritual ou estabelecer um caminho mais aberto para novos amores!? No Espaço Recomeçar você pode encontrar serviços de Apoio Espirituais, como a Amarração Amorosa, Consulta Espiritual e Limpeza Espiritual, com o auxílio do Espiritualista Maicon Paiva que já atendeu mais de 35 mil pessoas. Confira os serviços aqui!

 


Espaço Recomeçar

https://espacorecomecar.com.br/

"Projeto Verão" começa no inverno: especialista explica por que mudança corporal deve ser planejada com antecedência

Por meio da orientação profissional é possível alcançar resultados consistentes para a estação mais quente do ano; o verão brasileiro começa em 21 de dezembro


"Um corpo do verão se começa a construir no inverno". A máxima que é defendida por muitos profissionais de saúde tem uma razão: na busca de resultados rápidos, algumas pessoas acabam exagerando ao seguir dietas milagrosas, que não se mostram duradouras, ou então, se lesionam em treinos com cargas em excesso. Além de ser um período favorável para a perda de peso, o inverno assegura um intervalo de tempo razoável para se atingir metas consistentes na chegada do verão.

O nutricionista Wagner dos Reis, professor do curso de nutrição da Faculdade Pitágoras, defende que a perda de peso deve acontecer de forma gradativa e lenta para que o organismo não responda de forma negativa às mudanças. "É importante que o indivíduo que quer perder peso tenha um planejamento junto com um nutricionista e até mesmo com um educador físico. O ideal é considerar uma média de perda de peso de 2 a 4kgs por mês ou até menos do que isso. O planejamento deve ser feito de acordo com a quantidade final que a pessoa quer eliminar", explica o profissional da saúde.

O planejamento é o ponto mais importante para conquistar o corpo desejado, conforme explica Wagner dos Reis. "Ele permite que o paciente perca a quantidade de quilos necessária de forma saudável, sem efeito sanfona e com um planejamento alimentar que garante o consumo de todos os nutrientes necessários para o processo, evitando restrições severas como, por exemplo, o carboidrato. Sabemos que restrições de carboidrato podem aumentar os hormônios do estresse e os períodos de compulsão alimentar".

O nutricionista explica que o emagrecimento tem fases específicas e por isso o acompanhamento de um profissional é tão importante para que os resultados sejam assertivos. "Uma das fases é a que chamamos de fase de choque, onde o paciente perde muito peso de forma rápida, principalmente nos 15 primeiros dias. Nesse processo há uma queda de alguns hormônios que atuam no metabolismo e o profissional precisa planejar a dieta adicionando alimentos e nutrientes para garantir que os hormônios não sejam reduzidos e prejudique o emagrecimento".

A segunda fase é a adaptação, onde o gasto energético da pessoa começa a se adaptar ao consumo. "É uma forma do corpo lutar contra a perda de peso. Ele estava acostumado com o peso X e agora o indivíduo está com o peso Y. Então, o organismo sente que alguma coisa está errada e nesse momento há, principalmente, aumento do cortisol e alterações em alguns neurônios que controlam a saciedade e o apetite. Nessa fase, o nutricionista precisa planejar estratégias que evitem que a pessoa coma muito e controle esse processo de fome e de saciedade", diz Wagner.

O terceiro momento do processo de emagrecimento é a fase de resistência, onde há uma completa adaptação de todo o sistema fisiológico a essa restrição energética. "Nesse período acontece uma redução mais acelerada da taxa metabólica de repouso e do gasto energético e a pessoa tende a não conseguir progredir na redução de peso. É como se o organismo entrasse em um determinado platô. Com isso, é importante que o paciente tenha um choque em nível de estratégia. Ou seja, ele precisa modificar as estratégias nutricionais e de atividades físicas para fazer com que o corpo volte a funcionar novamente. Uma boa estratégia nessa fase é aumentar o consumo de alimentos termogênicos".

O professor defende que para resultados satisfatórios e um emagrecimento saudável, a dieta precisa ser personalizada. "O planejamento deve ser alinhado a rotina e aos hábitos alimentares do paciente para que ele faça algo sustentável e duradouro". O docente ressalta, ainda, que não se deve acreditar em dietas milagrosas. "Muitas dessas dietas milagrosas acabam restringindo alguns nutrientes, como carboidratos, vitaminas e minerais. É importante perceber que dietas milagrosas podem gerar deficiências nutricionais que podem desequilibrar o organismo", diz Wagner.

Para que as pessoas comecem e não abandonem o projeto verão, Wagner Reis conta que o desejo de mudar é o primeiro passo. "As pessoas querem mudar o peso, mas não querem mudar os hábitos, continuam comendo alimentos industrializados e consumindo em excesso bebidas alcoólicas. Elas iniciam o plano alimentar, mas não seguem porque não estão preparadas para essa mudança. Outro ponto é que as pessoas buscam por praticidade e associam a praticidade a alimentos industrializado, o que é um erro. Outra coisa importante é que as pessoas não entendem que precisam de ajuda de profissionais. Pessoas que comem de forma compulsiva, ansiosas e estressadas, às vezes precisam de ajuda psicológica. Nesses casos o trabalho interdisciplinar do nutricionista com outros profissionais é extremamente importante", conclui Wagner dos Reis.

 


Faculdade Pitágoras

https://www.faculdadepitagoras.com.br e https://blog.pitagoras.com.br/category/noticias/.

 

Kroton

https://www.kroton.com.br


Setembro Amarelo: depressão, ansiedade e nutrição - será que tem ligação?


Sabe-se, atualmente, que diferentes mecanismos levam à alterações a nível cerebral, e consequentemente a transtornos psiquiátricos como, por exemplo, a depressão. Está, por sua vez, está relacionada ao déficit de neurotransmissores (serotonina, noradrenalina e dopamina) na fenda sináptica. De acordo com a nutricionista Luna Azevedo (@lunanutri), referência em sustentabilidade e alimentação plant-based, a maioria deles agem na regulação da atividade psicomotora, no apetite, no sono e no humor, por este motivo as pessoas que possuem depressão passam a apresentar sintomas como tristeza, falta de energia, irritabilidade e perda de interesse por atividades que normalmente geravam prazer. 

Além disso, fatores como genética, estilo de vida e estresse exercem forte contribuição para o aparecimento da depressão, e segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o Brasil é o segundo país das Américas com maior número de pessoas depressivas, equivalentes a 5,8% da população, atrás dos Estados Unidos, com 5,9%. Além disso, ocupamos o primeiro lugar quando a questão é a prevalência de casos de ansiedade. 

"Nesse cenário, a terapia nutricional entra como um tratamento complementar ao biomédico, uma vez que estudos recentes comprovam a relação do desenvolvimento da depressão e maus hábitos alimentares, e indo além, sabe-se que uma alimentação com elevada  ingestão  de  vegetais,  frutas,  grãos integrais, azeite, vitamina A, C, E, complexo B, zinco, magnésio, ômega 3 e L-triptofano, bem como a  baixa ingestão de alimentos de origem animal, pode  reduzir o  risco não só de depressão, como também de ansiedade", ressalta a profissional. 

Outro ponto importante: a saúde do nosso intestino. “Com certeza você já deve ter escutado falar que o intestino é nosso segundo cérebro, isso porque diferentes estudos apontam sobre a importância de sua relação com a saúde mental devido a produção de neurotransmissores pela microbiota: são vários os neurotransmissores produzidos, entre eles podemos citar a serotonina, dopamina e noradrenalina, lembrando que o desequilíbrio desses está relacionado com o desenvolvimento da depressão, como já falamos”, explica a nutricionista.  

As bactérias probióticas, que fazem parte da microbiota intestinal, estão aptas a produzir substâncias neuroativas, as quais exercem influência sobre o eixo cérebro intestino, além disso, tem sido discutido também sobre o papel da microbiota no metabolismo do triptofano, um aminoácido essencial que é precursor da síntese da serotonina, que é extremamente importante quando falamos de depressão, ou seja, a flora intestinal tem um papel fundamental para a sua saúde mental visto que alterações da composição e diversidade da flora podem levar ao desenvolvimento de diversas doenças psiquiátricas, como a depressão, transtorno de ansiedade e esquizofrenia.  

Então, pensando em facilitar a compreensão da importância da nutrição na saúde mental, a nutricionista listou abaixo alguns nutrientes que,  somado a bons hábitos de vida podem contribuir para a sua saúde mental, confira:

 

Ferro:

O ferro é um dos metais com maior concentração em áreas cerebrais nobres, por ser necessário à síntese de enzimas envolvidas no processo de mielinização das fibras nervosas e na síntese de neurotransmissores, como a serotonina (triptofano hidroxilase) e a dopamina (tirosina hidroxilase), a qual é precursora de epinefrina e norepinefrina. 

Alimentos fontes: Tomate, batata, beterraba, farinha de soja, brócolis, proteína isolada de soja, repolho, couve-flor, abóbora, nabo, goiaba, abacate, manga, limão, banana, abacaxi, laranja, uva, mamão.

 

Triptofano:

A associação entre o triptofano e o desenvolvimento da depressão é metabolicamente plausível, visto que este aminoácido é precursor da síntese da serotonina, um neurotransmissor implicado na fisiopatologia da depressão e também da melatonina, uma hormona com um papel na regulação do sono. 

Alimentos fontes: Cereais integrais, aveia, amêndoas, linhaça, abacate, soja e produtos à base de soja, banana, grão-de-bico, nozes, ervilha. 

 

Vitamina B6:

A principal função da vitamina B6 é atuar no metabolismo de aminoácidos. Estudos recentes realizados com adultos mantidos com dietas deficientes em B6 mostraram que os mesmos desenvolveram anormalidades do metabolismo do triptofano e da metionina mais rapidamente, do que indivíduos saudáveis. 

Alimentos fontes: Banana, batata assada com casca, suco de ameixa, avelã, castanhas, noz picada, batata-doce, abacate, manga, semente de girassol, couve-de-bruxelas, ameixa seca, melancia, amendoim, lentilha, vagem e couve-flor.

 

Magnésio:

Presente em diferentes vias metabólicas de formação de neurotransmissores, inclusive da serotonina.  

Alimentos fontes: Nozes, sementes, cereais integrais, vegetais verde-escuros (o magnésio é constituinte da clorofila), oleaginosas, cacau, alcachofra inteira cozida, espinafre cozido, feijão-preto cozido, beterraba cozida, gérmen de trigo, arroz integral, abacate.

 

Tirosina:

Outras pesquisas sugerem que dietas ricas em tirosina podem promover mudanças na quantidade de dopamina produzida. Entretanto, com a exceção do uso de medicações, ainda não existem formas ativas cientificamente comprovadas de mudar esses neurotransmissores, ou seja, dopamina e serotonina. 

Alimentos fontes: Castanhas e abacate, castanha-de-caju, castanha-do-pará, nozes, amêndoas, bananas, cogumelos, vagem, batata inglesa, chuchu, berinjela, beterraba, rabanete, quiabo, nabo, chicória, aspargo, brócolis, salsa, pepino, cebola roxa, espinafre, tomate, couve, ervilhas, feijão, centeio, cevada, sementes de abóbora e de gergelim.  

Quanto à ansiedade, alguns alimentos podem estimular os quadros ansiosos, e outros podem melhorá-lo. A deficiência de alguns micronutrientes e aminoácidos prejudica a produção de neurotransmissores, e isso causa modificações no nosso humor e sono. Também pode ser resultado de toxinas acumuladas no corpo e estresse, e nesse caso, recomenda-se uma alimentação desintoxicante (consumir mais alimentos in natura, como frutas e  hortaliças, e  eliminar alimentos industrializados, gordurosos e de origem animal).  

Os alimentos que auxiliam na melhora dos sintomas da ansiedade são:  

  • Oleaginosas: Alimentos como castanhas, nozes e amêndoas são boas fontes de magnésio, que é fundamental na síntese de serotonina, e estes alimentos ainda ajudam a bloquear o receptor NMDA, responsável por causar ansiedade e estresse.  
  • Vegetais verdes: São essenciais na produção de neurotransmissores, além de apoiar a sinalização nervosa adequada, já que são fonte de vitaminas do complexo B. 
  • Abacate: Importante fonte de magnésio e vitaminas do complexo B. A carência dessas vitaminas, está associada aos distúrbios de humor e também à ansiedade. 
  • Arroz integral: O arroz é fonte de aminoácidos essenciais, que reduzem as mensagens no cérebro associadas com a ansiedade, depressão e estresse, promovendo bem-estar. Por ser fonte natural de melatonina, conhecida como o hormônio do sono, é boa opção para quem sofre de insônia, já que é um sintoma típico de ansiedade. 
  • Matchá, chá verde e cogumelos: Fontes de L-teanina, que atua como um modulador dos neurotransmissores, ajudando a equilibrar excessos e deficiências, além de melhorar a concentração. Entretanto, o consumo de chás que contenham cafeína deve ser regulado em pessoas com ansiedade. 
  • Frutas cítricas: Frutas como kiwi, limão e laranja são ricas em vitamina C que diminui a secreção do hormônio cortisol, que é liberado em resposta ao estresse e à ansiedade. Por isso, o consumo desses alimentos ajuda no bom funcionamento do sistema nervoso. 
  • Banana: É a fruta que mais concentra potássio, que fortalece o sistema nervoso e também controla os transtornos de ansiedade e estresse. Além disso, a banana também é fonte de triptofano, um aminoácido precursor da serotonina, hormônio responsável pelo bem estar. 
  • Kombucha, biomassa de banana verde, kefir e outros alimentos considerados probióticos ou prebióticos proporcionam uma flora intestinal mais saudável, que desempenha um papel importante na produção de neurotransmissores responsáveis pelo bem estar, como a serotonina.
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Entretanto, também existem os alimentos que pioram a ansiedade, que são: 

  • Cafeína: Pessoas ansiosas devem evitar grandes quantidades de café, guaraná, chá preto, chá verde e outros estimulantes que possuem esse elemento em sua composição. 
  • Bebidas alcoólicas: O álcool pode atrapalhar a absorção de nutrientes importantes para a liberação de neurotransmissores, que controlam o humor. Além disso, o estado eufórico decorrente da ingestão tem efeito rebote: a ressaca  piora os sintomas da ansiedade. 
  • Gordura saturada: Presente em alimentos de origem animal, especialmente nas carnes, a gordura saturada pode provocar reações inflamatórias no organismo e prejudicar o sistema nervoso. Além disso, atua na liberação do cortisol, hormônio ligado ao estresse. 
  • Carboidratos simples (refinados): Alimentos ricos em farinha branca e açúcar atuam estimulando a compulsão alimentar, já que geram satisfação muito rápida e picos de insulina. Em casos de ansiedade, o processo estimula o desejo por comer mais fontes de carboidratos em menos tempo. 
  • Alimentos industrializados: São produtos ricos em aditivos químicos que liberam cortisol e estimulam processos inflamatórios.

 

"De fato, um conjunto de hábitos saudáveis nos proporciona maior qualidade de vida. Tais hábitos devem englobar mente, corpo e espírito. Busque o apoio profissional (psicológico, nutricional e médico) para melhores recomendações e adequações, e lembrem-se, façam boas escolhas diariamente! Depressão e ansiedade não são frescura, e devem ser tratadas com seriedade", completa Luna.

 


Dra Luna Azevedo - Nutricionista incentivadora da alimentação consciente , com grande influência com o público Vegetariano/Vegano. CRN: 1410020 | https://www.instagram.com/lunanutri/?hl=pt-br


Setembro Amarelo é o mês da prevenção ao suicídio

Psicóloga do HU-UFSCar fala sobre o tema e aponta a importância do apoio da família, amigos e profissionais de saúde

 

A campanha Setembro Amarelo é organizada nacionalmente, desde 2014, pela Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), em parceria com o Conselho Federal de Medicina (CFM), e tem o objetivo de sensibilizar e informar os diferentes públicos sobre a temática do suicídio, formas de acolhimento, abordagem dos pacientes e a prevenção com o apoio de familiares, amigos e profissionais de saúde.  


Lara Rosa Cobucci é psicóloga do Hospital Universitário da Universidade Federal de São Carlos (HU-UFSCar/Ebserh/MEC) e acredita que a campanha de prevenção ao suicídio é importante por promover espaços de fala aberta sobre o tema, já que apenas por meio do conhecimento é possível ofertar ajuda e prevenir que esse ato ocorra. "O suicídio segue sendo um assunto pouco falado, por se tratar de um grande tabu e estigma. Mas, ao contrário do que comumente se pensa, falar sobre ele não aumenta seu risco, mas, sim, promove acolhimento e possibilita a obtenção de ajuda adequada", avalia Cobucci.   


 

Dados


De acordo com dados da Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde (Opas/OMS), cerca de 800 mil pessoas morrem, por ano, em todo o mundo por causa do suicídio. Ele também é a segunda principal causa de morte entre jovens com idades entre 15 e 29 anos. Dados da ABP indicam que são registrados cerca de 12 mil suicídios todos os anos no Brasil, com casos cada vez mais frequentes entre os jovens. De acordo com a Associação, cerca de 96,8% dos suicídios estão relacionados a transtornos mentais.  


Para Lara Cobucci, o suicídio, assim como o pensamento e as tentativas, não tem uma causa única ou pontual. "Esse comportamento ocorre como um resultado da interação de diversos fatores psicológicos, sociais, culturais, ambientais, biológicos e genéticos. Dentre os principais fatores de risco para o suicídio está a presença de doença mental, como depressão, transtorno bipolar e abuso de álcool ou outras drogas. Sabe-se que praticamente todos os indivíduos que tentam suicídio têm alguma doença mental pregressa, porém muitas vezes tais doenças nunca foram diagnosticadas ou tratadas", explica.  

  

 

Prevenção


Como o suicídio ocorre por uma junção de fatores, Lara Cobucci explica que há diversas estratégias que podem e devem ser empregadas como prevenção. Uma delas, de acordo com a psicóloga do HU-UFSCar, é a identificação e avaliação do risco do indivíduo, considerando tentativas prévias, quadro de saúde mental, a presença de planos de morte e características sociais e psicológicas. "Embora haja o mito de que as pessoas que ameaçam se matar não irão concretizar o plano e querem ‘apenas chamar atenção’, sabe-se que a maioria dá sinais, expressa seus pensamentos e planos de morrer antes de tentar e cometer o suicídio", alerta. Uma vez identificado o risco, a pessoa deve ser acolhida, ouvida de forma empática e encaminhada para serviços de referência em saúde mental. Além disso, deve-se buscar garantir a presença do suporte social.  


Nesse contexto, a psicóloga aponta que a família e amigos são essenciais na prevenção ao suicídio. "Eles têm o papel de ouvir, dar suporte e acolher, além de incentivar a buscar ajuda profissional e evitar que a pessoa tenha acesso a meios de se autolesionar".  


Por fim, Lara complementa que a pandemia de Covid-19 está afetando a saúde mental de muitas pessoas e que diversos estudos já apontam para o aumento de depressão, ansiedade, angústia, violência e abuso de álcool e outras drogas. "Além do contexto do isolamento social, esses sintomas se juntam a dificuldades financeiras e perdas ocasionadas pela pandemia, e se tornam grandes fatores de risco ao comportamento suicida. Diante disso, mais do que nunca, são necessários a conscientização e o desenvolvimento de estratégias de produção de cuidado, a fim de evitar um aumento nas taxas já muito altas de comportamento suicida no Brasil e no mundo", conclui.  

Em caso de necessidade, o indivíduo poderá buscar ajuda em um dos Centros de Atenção Psicossocial (Caps) de sua cidade - em São Carlos são três tipos de Caps (Mental, Álcool e Drogas e Infantil e Juvenil) -, além do Centro de Valorização da Vida (CVV), que também é um importante canal de comunicação para quem precisa conversar, disponível 24 horas pelo telefone 188.


Dia Mundial da Saúde Sexual: durante a pandemia, mais de 2 milhões de pessoas procuraram respostas para questões sobre sexualidade

Levantamento também aponta aumento em agendamentos de consultas envolvendo saúde sexual (257%) e mental (190%), questões diretamente relacionadas, segundo especialista

 

Entre as diversas mudanças que a pandemia da Covid-19 causou, o impacto do isolamento social nos relacionamentos íntimos é uma das dificuldades que se sobressaem nesta nova realidade. É o que mostra levantamento realizado pela Doctoralia no Brasil, apontando mais de 2,3 milhões de acessos a perguntas e respostas envolvendo temas relacionados à sexualidade e libido na página Pergunte ao Especialista .

De acordo com a ginecologista, sexóloga e membro da Doctoralia, Aline Ambrosio, ao longo da pandemia, notou-se comportamentos distintos entre diferentes grupos. Os solteiros ou casais que não moram juntos, por exemplo, tiveram elevação do Sexting - atividade sexual através da tecnologia -, assim como do consumo de pornografia e uso de brinquedos eróticos. Já em relação aos casados, percebeu-se tendências diferentes, pois o número de divórcios aumentou, devido aos atritos ocorridos pela convivência, interferindo negativamente no vínculo sexual do casal. Desviando da norma, também existem os casais que tiveram aumento da atividade sexual, com melhora do vínculo afetivo durante a pandemia.

No entanto, a especialista enfatiza que a saúde mental está intrinsecamente conectada com o comportamento sexual da população. "O estresse e incertezas no que diz respeito ao planejamento de vida, das finanças e o medo de adoecer, são fatores que causam grande prejuízo à saúde em geral. E, ao longo da pandemia, os diagnósticos de ansiedade e depressão dispararam, sendo que tais doenças também afetam negativamente a resposta sexual", explica. Coincidentemente, algumas das perguntas mais acessadas no "Pergunte ao Especialista" buscam entender o impacto de medicamentos voltados para a saúde mental no prazer sexual.


Saúde mental x Saúde sexual

Na Doctoralia, referência mundial em tecnologia em saúde, houve um aumento de 190% nos agendamentos de consultas com psicólogos e psiquiatras durante a pandemia (março/2019 e abril/2021), no Brasil. O número foi ainda maior (257%) entre consultas relacionadas à saúde íntima e sexual, ou seja, com ginecologistas, urologistas, sexólogos e andrologistas.

"É provável que, ao se depararem com os desafios impostos pelo isolamento social, seja na saúde mental ou sexual, as pessoas passaram a se atentar mais a essas questões, o que as levou a procurar por especialistas. E, sem dúvidas, quem vem cuidando da saúde mental durante a pandemia, terá mais condição de relacionar-se com os outros, não só sexualmente", afirma Dra. Aline.

E neste Dia Mundial da Saúde Sexual (04/09), no intuito de promover consciência social em relação à educação sexual, a especialista membro da Doctoralia responde algumas das questões mais acessadas no Pergunte ao Especialista, envolvendo a temática. Confira!


Qual é o especialista mais indicado para tratar a falta de desejo sexual?

Dra. Aline: Na maior parte dos casos, esta disfunção sexual tem causas psicológicas. A causa também pode ser secundária a um desequilíbrio hormonal ou a dores no ato sexual, onde o cérebro reconhece a atividade como hostil e reduz o desejo na tentativa de evitar o contato novamente. Assim, o terapeuta sexual seria o mais adequado para tratar a queixa, pois sua formação engloba todos os aspectos da sexualidade: biológicos, psicológicos e sociais.


Qual antidepressivo não interfere na libido?

Dra. Aline: Os antidepressivos que elevam a liberação de dopamina podem melhorar a libido, já que esta substância é promotora da resposta sexual em todos seus quesitos: desejo, excitação e orgasmo.

Os antidepressivos com efeito dual, ou seja, que elevam a serotonina e noradrenalina, também podem ter menor efeito negativo na libido do que aqueles que só aumentam a serotonina, que tem ação negativa sobre o desejo sexual. É importante ressaltar que a depressão piora a resposta sexual e não tratá-la pode piorar ambos os quadros. Inclusive, a própria depressão pode ser a causa da disfunção sexual.


Ficar muito tempo sem sexo, pode fazer com que a ejaculação aconteça de forma mais rápida?

Dra. Aline: Sim, é possível. Após longos períodos sem atividade sexual, a excitação no momento do contato pode elevar, reduzindo o tempo da ejaculação após a penetração ou o estímulo manual.


Qual é o especialista mais indicado para tratar o vício em masturbação?

Dra. Aline: Neste caso, tanto o terapeuta sexual quanto o psiquiatra estão habilitados para atender e conduzir esta queixa. Vale aqui ressaltar que o vício em masturbação pode estar associado a dificuldade de relacionamento social e/ou vício em pornografia. A tela vicia e afasta o indivíduo do contato social, estabelecendo a impossibilidade de excitar-se no contato real com outra pessoa. As compulsões sexuais, quando estamos diante de prejuízo da vida social, profissional e pessoal do indivíduo, são tratadas com medicamentos e psicoterapia. Assim, o seguimento por um médico para a prescrição do medicamento será necessário.


Sou homem, tive Covid-19 e percebi uma falta de desejo sexual. Há alguma relação entre os dois?

Dra. Aline: Há alguns trabalhos mostrando que após a infecção por Covid-19, pode ocorrer a redução do desejo e da satisfação sexual. Não sabemos ainda por quanto tempo isto perdura, mas é provável que seja um quadro reversível na maioria dos casos.


Doctoralia


SETEMBRO AMARELO: CONVERSAR É A MELHOR SOLUÇÃO PARA IMPEDIR O SUICÍDIO

A terapeuta Wanessa Moreira desenvolveu a “Terapia dos Blocos”, onde formas geométricas ilustram onde está o problema

 

O setembro amarelo é muito importante na abordagem da saúde mental, principalmente o dia 10 de setembro que é o Dia Internacional da Prevenção do Suicídio. Durante esse mês acontecem seminários, conferências e ações importantes referentes ao assunto. A cor amarela foi escolhida para representar a causa, pois em 1994, Mike Emme, 17 anos, que morava com os seus pais em Colorado, nos Estados Unidos, se suicidou dentro de seu Mustang 1968. O jovem havia reformado o carro e pintado de amarelo, sua cor favorita.

O adolescente deixou um recado pedindo para que seus pais não se culpassem pelo o que havia feito, e quando encontraram o bilhete, infelizmente já era tarde. Após sua morte foi descoberto que Mike tinha sinais de depressão e não estava sabendo lidar com um término de um relacionamento. Durante o funeral, os pais distribuíram cartões com fitas amarelas para os amigos e familiares com os dizeres “se você está pensando em suicídio, entregue este cartão a alguém e peça ajuda”. A boa ação viralizou e em pouco tempo Dale e Darlene, pais de Mike, começaram a receber inúmeros pedidos de ajuda para lidar com a situação.

Agora para pensarmos em prevenção ao suicídio, é preciso compreender um pouco o que leva uma pessoa a se suicidar.

Tirar a própria vida é algo tão extremo, que uma pessoa precisa estar muito atormentada pelos seus pensamentos de medo e de ataque para sentir que essa é a saída. O suicida dá a própria vida em troca de ter paz, por não saber de que maneira se livrar dos problemas, traumas, ameaças ou ainda não ter ideia de como agir para se encaixar na vida, no que esperam dele, no que deveria estar realizando e não consegue. Ao contrário do que se pensa, o suicídio não acontece apenas para pessoas que vivem grandes dificuldades. Podemos encontrar essa ação tão extrema e impactante em histórias com problemas rotineiros, relacionamentos rompidos, frustrações do cotidiano, pessoas que se sentem culpadas por terem conquistado riquezas, entre outros assuntos. Esse tema é tão complexo, que não é possível definir um tipo de "motivo" para cometer o suicídio.

“Certa vez um paciente que estava se tratando de uma síndrome de pânico me contou sobre um amigo dele que estava muito nervoso por dificuldades no trabalho, e que esse mesmo amigo disse para ele que estava precisando de uma Wanessa para ajudá-lo. Duas semanas depois esse amigo se suicidou, estava vivendo uma série de problemas financeiros, e estava sendo ameaçado por pessoas que emprestaram dinheiro a ele. Fiquei realmente tocada por essa história, vem àquela sensação de que pena que não tive a oportunidade de ajudar”, relata a terapeuta Wanessa Moreira.

O ato de tirar a própria vida impacta e choca a todos que recebem a notícia - a mente de quem fica sabendo sobre o assunto, tenta ouvir a história repetida vezes e "entender" o que aconteceu. Acontece um curto circuito em quem recebe a notícia, mesmo que não conheça a pessoa que morreu. Esse impacto acontece porque toda a mecânica da mente é formatada para fazer uma pessoa sobreviver, a luta pela vida é algo que faz parte das nossas entranhas, mesmo a vida "dando errado" as pessoas têm esperança e lutam todos os dias para melhora-lá.

E de repente uma pessoa tira a própria vida, isso não faz sentido para a mente que foi construída para fazer uma pessoa sobreviver, fica sempre uma pergunta – Por que essa pessoa cometeu um ato desses? Agora é importante trazer uma informação: mais do que os recursos para sobreviver, a mente precisa ser desenvolvida para sobreviver. Vivemos a era da informação, onde temos acesso a qualquer conteúdo em uma fração de segundos, é possível digitar uma pergunta e encontrar várias respostas, então não é a falta de informação o problema, mas a falta de desenvolver a mente para captar essas informações e executar na vida de maneira prática.

“Do que eu estou falando? Imagina uma cena, beber um copo d’ água é extremamente saudável, beber dois litros de água por dia, é considerado algo muito bom para o ser humano, faz bem. Tente beber o líquido de um hidrante com aquela força da água em movimento, é algo que se torna bem difícil. O uso de ansiolíticos, antidepressivos e o aumento de suicídio é gritante, fora as pessoas que desistem da vida em vida, e passam mais da metade dela se arrastando e desistindo delas mesmas. Esse crescente desajuste que vai contra a escala saudável de vida, é um reflexo da necessidade de desenvolver a mente para sobreviver nessa nova era de informação”, diz Wanessa Moreira.

Um caso recente foi do adolescente Lucas Santos, 16 anos, filho da cantora Walkyria Santos, que tirou a própria vida depois de receber ataques em um vídeo publicado no TikTok. Segundo a artista, a rede social “nojenta” e os comentários maldosos na internet acabaram tirando a vida do seu filho. “Hoje eu perdi meu filho, mas preciso deixar esse sinal de alerta aqui. Tenham cuidado com o que vocês falam, com o que vocês comentam. Vocês podem acabar com a vida de alguém. Hoje sou eu e a minha família quem chora”, escreveu a cantora em sua rede social.

Um filme que retrata bem a atual realidade da juventude é “Ferrugem”, trama lançada em 2018, que através de ataques verbais e bullying fazem com que a protagonista vá direto ao suicídio. Assim como a maioria dos adolescentes, a jovem Tati, interpretada por Tiffanny Dopke, ama compartilhar sua vida nas redes sociais e registrar todos os momentos. Porém, após perder o inseparável celular, ela se vê vítima da criminosa divulgação de seus registros íntimos no grupo de WhatsApp da turma do colégio, o que gera terríveis consequências. O documentário “O Garoto Interrompido”, lançado em 2009, é forte, assombroso, porém necessário. Conta a história de Evan Perry, o adolescente tinha 15 anos quando pulou do seu prédio em New York. Sua mãe produziu esse documentário, para narrar a dor de perder um filho. Evan tinha transtorno bipolar e passou por diversos tratamentos diferentes ao longo de muito tempo. Ele falava sobre a morte aos cinco anos e viveu às sombras da doença durante toda sua vida.

“Vou contar um caso que atendi na última semana - um paciente relatou que só não tirava a própria vida por falta de coragem de cometer suicídio. Ele contou que brigou com a mãe e o irmão para defender sua esposa - e essa não é uma atitude fácil para ele, ele geralmente é uma pessoa mais calma. A esposa disse que ele não a defendeu como deveria (ela tem um perfil mais agressivo) e brigou com ele. Ele trabalha com a família, onde ficou um clima ruim no ambiente de trabalho, nesse momento ele já não sabe mais como agir e sente que a vida dele não vale a pena. Conflitos como esse que assombram a cabeça das pessoas acontecem todos os dias”, relembra.

Uma maneira eficaz de desenvolver a mente para sobreviver na era da informação, é desarmar a mente que fica presa no stress de sobrevivência. Aqueles pensamentos que envolvem tudo ou nada, serve ou não serve, pode ou não pode quando se consegue mostrar para uma pessoa qual o conflito real que está colocando a mente dela nesse stress que não encontra saída, e ainda dar uma direção para que a pessoa consiga enxergar o que ela precisa fazer para começar a resolver o seu problema. A mente se desarma e o problema que a atormentava fica de um tamanho muito menor, sem causar a tormenta de desistir da vida.

“Depois de anos de estudos eu desenvolvi a terapia dos blocos, onde formas geométricas ilustram exatamente onde está o problema, e como desenvolver o pensamento de solução. Nesse momento que é feito os blocos, a mente literalmente vê uma saída e desarma todo aquele ‘looping’ de pensamento infinito, aquela ideia fixa que estava aprisionando a pessoa ao problema”, finaliza.

O que uma pessoa precisa para sentir paz, para sentir conforto e sentir que vale a pena estar vivo é saber que existe um próximo passo a ser dado. A prisão da mente em problemas é o que atordoa e tira o fôlego, o ânimo, a força e o desejo de estar vivo. Converse e peça ajuda quando necessário.


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