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quinta-feira, 2 de setembro de 2021

No acumulado do ano, emplacamentos mantêm a trajetória de recuperação sobre 2020, com alta de 27,83% sobre os oito primeiros meses do ano passado

Apesar da retração de cerca de 5% em agosto, setor registra alta no acumulado do ano. Entre todos os segmentos automotivos, os caminhões vêm apresentando melhor recuperação durante a pandemia


De acordo com dados divulgados pela FENABRAVE – Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores, em agosto, os emplacamentos de veículos, considerando todos os segmentos automotivos, tiveram retração de 4,97%, na comparação com julho, em função da falta de insumos e componentes na indústria, que impede a regularização da produção em todos os segmentos. No acumulado do ano, no entanto, o setor segue em trajetória de recuperação, com alta de 27,83% sobre os oito primeiros meses do ano passado.

“O ritmo dos emplacamentos está sendo ditado pela capacidade de entrega das montadoras, que ainda sofrem com a escassez, especialmente, de semicondutores”, analisa Alarico Assumpção Júnior, Presidente da FENABRAVE, que afirma que a situação deve ser normalizada em 2022.

Se comparado aos demais meses de agosto, da série histórica, desde 1957, agosto de 2021 está na 15ª colocação do ranking.

As projeções da FENABRAVE, para todo o setor em 2021, se mantêm inalteradas, na expectativa de um crescimento geral de 13,6% sobre 2020.

 

Acompanhe os emplacamentos, por segmento, na tabela a seguir:

 



Desempenho por segmento

 

 Automóveis e Comerciais leves


A dificuldade na obtenção de peças e componentes segue como o principal entrave para um melhor desempenho destes segmentos, fazendo com que o consumidor tenha de esperar mais pela entrega dos veículos. “Parte dos veículos registrados em agosto são de vendas realizadas em julho. Este prazo de entrega se tornou mais longo por conta das dificuldades da indústria”, alerta o Presidente da FENABRAVE.

Atualmente, o índice de aprovação de crédito, pelos bancos, é de 6,8 cadastros a cada 10 enviados. “Há boa disponibilidade de crédito e as instituições financeiras se mantêm criteriosas em suas análises”, finaliza.

Em agosto, as vendas de elétricos e híbridos representaram 2,44% dos emplacamentos destes segmentos, com um total de 3.875 veículos comercializados.

A FENABRAVE projeta crescimento de 10,7% para automóveis e comerciais leves em 2021.

 

 

Caminhões

Em ótimo momento, o segmento teve o 4º melhor mês de agosto, desde o início da série histórica, em 1957, e vem se destacando na recuperação do mercado.

Entre janeiro e agosto/2021, foram comercializados 82.189 caminhões novos, num resultado abaixo, apenas, do registrado em 2014, quando foram emplacadas 87.789 unidades, no mesmo período. “Não fosse a falta de componentes, o resultado seria ao menos 20% melhor”, garante Alarico Assumpção Júnior.

Em função dessa falta de insumos, o segmento opera com agendamento de entregas a partir de 2022. “A alta demanda e a recuperação das vendas são consequência, principalmente, do agronegócio, explica o Presidente da FENABRAVE. “Com relação ao crédito, a cada 10 propostas enviadas aos bancos, 8,6 são aprovadas”, conclui Assumpção Júnior.

As projeções da entidade apontam para um aumento de 30,5% na comercialização de caminhões novos este ano

 

 

Ônibus

Apesar da melhora nos números de emplacamentos de ônibus em agosto, para o Presidente da FENABRAVE, ainda não se pode afirmar que o segmento vive um momento de retomada, significativa, das vendas. “Os clientes, que são, em sua maioria, empresas de transporte urbano e rodoviário, ainda não se recuperaram da queda no faturamento. Por isso, se mantêm cautelosos em relação a novas aquisições”, alerta Assumpção Júnior.

A FENABRAVE estima crescimento de 10,6% para este segmento em 2021.

 

 

Implementos Rodoviários

Para Alarico Assumpção Júnior, o mercado de implementos rodoviários continua aquecido e a ligeira retração observada em agosto não é um sinal de alerta, mas, apenas, um reflexo da escassez de peças e componentes que afeta o setor como um todo. “É um segmento que acompanha de perto o mercado de caminhões e deve ser beneficiado pelos bons resultados do agronegócio e da economia no 2º semestre.”

Os emplacamentos de implementos rodoviários devem apresentar 41,1% de crescimento este ano, o maior percentual de alta entre todos os segmentos automotivos.

 

 

Motos

De acordo com o Presidente da FENABRAVE, cerca de 55% das vendas de motocicletas se destinam ao uso comercial, o que prova a consolidação deste tipo de veículo para transporte de mercadorias. Além disso, muitas pessoas têm optado pela compra da motocicleta como opção econômica para deslocamento individual, em substituição ao transporte público, tanto para trabalho como para o lazer.

“Esse mercado segue aquecido. A queda registrada no mês de agosto é, basicamente, resultado da baixa oferta de motocicletas, devido aos gargalos de produção já comentados. Atualmente, o agendamento da entrega de motocicletas novas está entre 40 e 50 dias”, afirma.

Com relação ao crédito, as instituições financeiras vêm mantendo boa oferta e o índice de aprovação é de 4,7 propostas para cada 10 enviadas.

As projeções, para os emplacamentos de motocicletas, se mantêm em um aumento de 16,2%, em 2021, sobre 2020.

 

 

Tratores e Máquinas Agrícolas

Obs.: Por não serem emplacados, tratores e máquinas agrícolas apresentam dados com um mês de defasagem, pois dependem de levantamentos juntos aos fabricantes.

A comercialização desses veículos segue em ritmo bastante superior ao de 2020, mas as dificuldades enfrentadas pela indústria impedem uma recuperação mais robusta. “Há boa demanda para o segmento, dados os recordes apresentados pelo agronegócio. Mas, como falamos de máquinas altamente tecnológicas, com muitos recursos computadorizados, a crise dos semicondutores impacta bastante a produção, tanto que alguns modelos devem ser entregues apenas em 2022”, afirma Assumpção Júnior.

Estes segmentos devem apresentar crescimento de 20,4% em 2021, sobre 2020, de acordo com as projeções da FENABRAVE.

 


ODS e ESG andando sempre juntos

Estes dois acrônimos são o que todos os investidores, empresários, empreendedores e executivos deveriam pensar o tempo todo. Sabemos que a visão financeira e a busca pelo lucro e crescimento eterno é o que domina o pensamento linear e cartesiano tradicional. Mas, em um mundo da indústria 4.0, impressão de casas em 3D, inteligência artificial, exoesqueletos, carros voadores, drones entregadores, enfim, também temos que inovar e ampliar a forma simplista de pensar. Quem sabe não pensarmos em 4D?

Os ODS, para quem não conhece, são os 17 Objetivos do Desenvolvimento Sustentável da ONU, que possuem 169 metas. Em 2015, os 193 Estados-Membros da ONU se reuniram e definiram quais eram os maiores problemas e desafios do mundo. Nestes ODS estão englobados objetivos não só ambientais, como a maioria das pessoas associam a sustentabilidade ao meio ambiente. Também entram as questões sociais, econômicas e parcerias. Por exemplo, tem o ODS número 8 que está ligado ao trabalho decente e ao crescimento econômico; e o número 9, à indústria, inovação e infraestrutura. E para cada um destes ODS é feito um recorte com as suas metas e desenvolvimento. Conheça mais em https://brasil.un.org/pt-br/sdgs

Muitos acham que os ODS são só para as questões governamentais ou do coletivo, porém, várias empresas também estão no processo de realizar esses objetivos por meio dos seus produtos, serviços, processos, projetos e atividades. Essas empresas entenderam que nesse novo processo de ganha-ganha, quando é realizada uma ação para melhoria da meta do desenvolvimento sustentável, todos ganham. Lá no Fórum Econômico Mundial do ano passado, até chamaram esse pensamento da economia dos stakeholders, ou seja, que as empresas deveriam trabalhar não só para ter o lucro do acionista e para atender as demandas dos clientes e consumidores, mas também para entregar valor aos outros públicos de relacionamento, como os fornecedores, os empregados, a comunidade no entorno, o governo, a sociedade, entre outros.

E desde o Fórum Econômico Mundial a questão do ESG (acrônimo para Enviromental, Social e Governance, em português Ambiental, Social e Governança) ficou mais forte. Tanto que, segundo a Bloomberg, o montante de recursos mundial, que está ligado de alguma forma a esta temática, representou cerca de US$ 38 trilhões em 2020 e, em 2025, deve chegar a US$ 53 trilhões, o que equivale a um terço dos ativos de investimentos.

Para apresentar as atividades ligadas ao ESG nas organizações, a pesquisa da AMCHAM de 2021, com 178 lideranças de empresas no Brasil, 95% dos entrevistados afirmaram que as suas empresas possuem engajamento no ESG, sendo que 37% destes têm um engajamento em planejamento ativo e estão mapeando os pontos a serem desenvolvidos; 31% dizem já ter um engajamento integral e integrado ao negócio, colocando a sustentabilidade na gestão estratégica; 26% vêm construindo este engajamento adotando práticas para minimizar seus impactos socioambientais; e 89% dos entrevistados colocaram que já possuem algum nível de investimento direcionado para esse objetivo.

O crescimento do interesse pela temática não é só das gigantescas empresas ou dos investidores, mas também das startups, segundo a ACE Cortex, área de inovação da ACE Startups, já são mais de 340 startups que se dedicam ao meio ambiente, questões sociais ou em melhorias de governança em empresas de grande porte, ou seja, o desenvolvimento de um mercado de produtos e serviços, se aprimorando para atender às demandas específicas de cada um dos indicadores do ESG das empresas.

Por outro lado, no acrônimo ODS, tivemos um retrocesso acelerado no país, segundo a 5ª edição do Relatório Luz da Sociedade Civil de 2021. Este documento é desenvolvido por um Grupo de Trabalho da Sociedade Civil para a Agenda 2030, que reúne 57 organizações não governamentais, movimentos sociais, fóruns, redes, universidades, fundações e federações brasileiras. Este diagnóstico foi atestado por 106 especialistas em diversas áreas dos 17 ODS e as suas metas, colocando que “a destruição de direitos sociais, ambientais e econômicos, além de direitos civis e políticos, arduamente construídos nas últimas décadas, fica patente nas 92 metas (54,4%) em retrocesso; 27 (16%) estagnadas; 21 (12,4%) ameaçadas; 13 (7,7%) em progresso insuficiente; e 15 (8,9%) que não dispõem de informação. Este ano não há uma meta sequer com avanço satisfatório”.

Assim entendemos que precisamos juntar e fazer com que os acrônimos andem em conjunto. Não só empresarialmente, mas para todos os stakeholders, pois no final do dia ou do ano estamos todos no mesmo “barco” ou no mesmo planeta com as mesmas demandas, desafios e problemas.

 



Marcus Nakagawa - Professor e coordenador do CEDS/ESPM; autor premiado com o Jabuti 2019, palestrante e idealizador da Abraps e do Dias Mais Sustentáveis.

www.marcusnakagawa.com

www.blogmarcusnakagawa.com

@ProfNaka 


Planejamento sucessório também é importante para os pequenos negócios

Advogado Hugo Menezes explica que sucessão e governança não são práticas apenas para grandes corporações


O sucesso de um negócio geralmente é medido pelo tempo que ele está presente no mercado. Entretanto, quando se trata de pequenas empresas, especialmente do comércio, nem sempre os filhos se interessam em dar continuidade ao empreendimento dos pais.

Ao contrário do que muitos pensam, o planejamento sucessório deve ser encorajado e pensado também pelos pequenos empreendedores, na opinião do advogado Hugo Menezes, sócio do escritório Menezes Marques Advogados. Para ele, ao decidir se aposentar, o fundador precisa ter claro o que pretende fazer.

Segundo o advogado, o empreendedor deve deixar organizada a sucessão das quotas da empresa. “Isso leva para o outro ponto importante, filhos que estão na operação do negócio e aqueles que não estão. Aquele filho que é fotógrafo na Holanda tem direitos sucessórios nas quotas da empresa dos pais, mas que quem toca é o irmão. Esse fotógrafo, na morte dos pais, vai entrar na sociedade? Não? Como se organiza isso? Pois pela lei brasileira, ele tem direito ao percentual como herdeiro”, exemplifica Menezes.

Caso os herdeiros não se interessem em tocar o negócio, Menezes recomenda uma avaliação econômica feita por um especialista. Neste caso, o empreendedor pode optar por selecionar internamente ou contratar um gestor substituto, manter-se como sócio recebendo distribuição dos dividendos, incluir os filhos com quotas sem direito de voto ou simplesmente vender a empresa.

Outro fator muito comum em grupos empresariais não necessariamente de grande porte é a sobrevivência em uma bagunça societária. Vários CNPJ para cada operação, muitas vezes para permanecer no SIMPLES nacional, mas que acaba gerando um passivo fiscal enorme. “Afinal, são vários CPFs utilizados para esconder que se trata de um grupo econômico e isso dificulta uma passagem organizada do bastão”, adverte o advogado.

De acordo com Menezes, para o planejamento patrimonial dos investimentos e do dinheiro, um bom caminho (fiscal e sucessório) é a utilização das estruturas estrangeiras, as chamadas offshores, empresas constituídas fora do país para administração dos bens mantidos no exterior (investimentos realizados através de conta bancária estrangeira ou o apartamento de Miami, p.ex.). “Pena que o tema ainda é muito árido para algumas famílias que pensam que é caro ou complicado ou artifício para esconder dinheiro”, lamenta.

Outra solução também apontada por Menezes, mas para os casos de administração de grande quantidade de bens imóveis é a constituição de uma holding familiar. “Em regra, a administração da liquidez e sucessão de investimentos não ocorrerá na mesma holding dos imóveis por questões fiscais, pois a tributação da renda financeira é alta”, justifica o advogado.

Menezes recomenda a holding como uma ótima forma de organizar, pois muitas famílias possuem entre 10 e 25 imóveis e não há regularização imobiliária, e muitas vezes ainda estão em nome do vendedor ou de uma empresa da família que já foi até vendida. “Deixar essa documentação toda em ordem ajuda, inclusive, na exploração econômica dos bens, além da facilitação da sucessão patrimonial em vida, simplificando e barateando estupendamente o processo sucessório”, argumenta.

Entretanto, o advogado aponta alguns contras, como custo da constituição, que se paga ao longo da curva do tempo; possível taxação dos dividendos e aumento das alíquotas sobre a renda das holdings.

 

Hugo Menezes - O advogado possui LLM em direito societário pela FGV-RIO, licenciado em Estate Planning pela Universidade de Berkeley e em curso na obtenção do certificado em Trust Management pelo STEP.Org (United Kingdom). Seu escritório ainda atua no rastreamento e busca de ativos no exterior, trabalhando em conjunto com os administradores judiciais em recuperação judicial e falências.  Sempre antenado, já em 2018 previu o movimento da tecnologia junto ao Direito e cursou na PUC-Rio a especialização em Direito e Novas Tecnologias, seguindo para o aprofundado conhecimento no tema da Lei Geral de Proteção de Dados – LGPD; atuando desde 2019 na preparação, desenvolvimento e treinamento de empresas que buscam se adequar a nova lei.

 

Menezes Marques Advogados

https://www.menezesmarques.com.br/

 

Semana Brasil deve aumentar vendas em 5%

Expectativa positiva está ligada à maior flexibilização do comércio

 

Comumente conhecida por estimular promoções e descontos, a Semana Brasil inicia nesta sexta-feira (03) e vai até 13 de setembro. Neste ano, as vendas devem movimentar o varejo paulista. De acordo com pesquisa realizada pela FCDLESP (Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Estado de São Paulo), com a participação das principais CDLs do Estado de São Paulo, o aumento será de 5% em todo o Estado. 

"A Semana Brasil tem alto potencial para o desempenho positivo das vendas. Neste ano, como fim das restrições e maior flexibilidade do comércio, a data deve movimentar as lojas físicas, apresentando crescimento quantidade de vendas”, explica o presidente da FCDLESP, Maurício Stainoff

Com os estabelecimentos abertos, os lojistas acreditam que a maior parte das vendas permanecerá no comércio físico. Os setores mais beneficiados serão os de vestuário, calçados e eletrônicos. Além disso, com menos restrições, bares e restaurantes devem receber uma alta demanda de consumidores. 

Além de oferecer descontos progressivos, 8 em cada 10 lojistas acreditam que facilitar as formas de pagamento - como o aumento do número de parcelas - é o melhor método de atrair os clientes.

“A Semana Brasil é de extrema importância para o segundo semestre e para uma efetiva  retomada no comércio. Servirá de aquecimento para vendas  no fim de ano e impulsionará o otimismo dos lojistas” , finaliza Stainoff. 


Trabalho remoto: novo cenário corporativo

Sua empresa tem uma estrutura básica para essa nova tendência de trabalho?

 

Poucas são as empresas no Brasil que atuam de forma 100% remota. Mesmo no cenário que vivemos no início de 2020, em que muitos foram “arremessados” a trabalhar a distância (pelo pior motivo possível), praticamente da noite para o dia, a maioria das organizações não tinha nenhuma estrutura, cultura ou experiência nesse modelo.

 

Inclusive, antes de seguirmos é importante destacar que todo esse cenário que estamos vivenciando até hoje e o tão aplicado home office não podem ser considerados uma cultura saudável de trabalho. O objetivo das empresas foi ter o mínimo possível para ter os seus colaboradores seguros nas suas casas, com um computador conectado à internet.

 

O trabalho remoto é sobre liberdade para as pessoas trabalharem de onde elas se sentem mais produtivas. E o que nós estamos vivendo nesse período é justamente o oposto disso.

 

O meu objetivo aqui é mostrar que não precisa ser tudo ou nada e que existem diversas formas possíveis de aplicar o trabalho remoto na sua equipe. Gerenciar remotamente não é apenas ter um aplicativo de videoconferência para deixar todo mundo ficar em casa. Criar uma cultura remota é uma mudança de comportamento que pode até ajudar a superar diversos desafios da sua empresa.


 

Ferramentas que uma equipe remota precisa


O uso de ferramentas digitais ainda é visto como o único passo na estrutura do trabalho remoto. O que é um erro, levando em consideração os pontos que eu trouxe acima. Mas é fato que o mau uso ou o uso incorreto dessas ferramentas é também grande parte do problema e por isso devemos dar atenção nessa escolha e implementação.

 

E quando falo desses sistemas, acho importante dividirmos em macro categorias que facilitam esse entendimento. Vamos aos principais:

 


Escritório virtual


Essa é uma das bases de qualquer estrutura do trabalho remoto. Neste local é onde acontece a maior parte das interações desse time, seja para discutir projetos, trocar dados, acompanhar metas, engajar nos comunicados e por aí vai.

 

O espaço de escritório presencial, quando existe e é a única opção, é parte muito relevante da cultura. E isso não é diferente quando falamos do formato digital. O dia a dia de um time distribuído necessita de uma estrutura e um ambiente propício que estimule os comportamentos e valores da empresa. Posso citar como exemplo a Microsoft Teams, WorkplaceBasecamp, Bitrix24, Twist, Asana, Slack, Monday, etc.


 

Gestão de projetos e tarefas


Dentro de uma organização é muito comum ter diversos projetos rolando com diferentes áreas, prazos, estruturas, responsáveis e escopos. Ter um local onde essas ações são gerenciadas e acessíveis a todos os envolvidos em tempo real e de forma assíncrona contribui muito para o sucesso dessa organização. Exemplos: TrelloAsanaPipefy, BasecampFlowNotionMilanote, Todolist, Teamweek, etc.


 

Armazenamento de documentos


Todos os arquivos da organização devem estar seguros e organizados na nuvem. É importante ter um repositório separado de outras ferramentas para focar realmente no objetivo dessa etapa que é armazenamento. No mercado tem Office 365, Google DriveDropbox.


 

Videoconferências


Muitas empresas acabam usando somente essa ferramenta para ter uma estrutura de trabalho remoto. O que traz diversos problemas, não só pela ausência das funcionalidades acima, mas também, pelo excesso de reuniões desnecessárias. Dentre as quatro macros categorias acima, essa é a única que traz uma comunicação em tempo real (síncrona), o que mostra como que esse tipo de troca não deve consumir as agendas do time. Posso citar o Zoom, TeamsHangoutsSkype, Whereby.

 

Essas sugestões de ferramentas podem ajudar no dia a dia de qualquer time, mas é claro que isso vai depender de cada cultura. Tentei trazer realmente o básico para se pensar em qualquer trabalho remoto. Mas hoje quando se fala de ferramentas existe uma infinidade de outras possibilidades que podem ser bem úteis para sua realidade. É só escolher!

 

 



Lucas Biânchiní - Sócio da Conexão Talento, Administrador formado pelo Ibmec. Líder dos times de inovação, marketing e pessoas. Responsável pela construção de diversos projetos de consultoria de RH para pequenas, médias e grandes empresas. Master Practitioner em Programação Neurolinguística (INAp); especialista de assessment em MBTI (Fellipelli) e DISC (Solides). Possui diversas formações e projetos realizados nas frentes de Design Thinking, Cultura, Estratégia Digital, Scrum, Kanban, OKR’s, Cargos e Salários, Marketing Digital, Inovação em Educação, dentre outros.


Os desafios da retomada dos eventos presenciais e o futuro da experiência digital


O setor de eventos talvez tenha sido um dos mais afetados pela pandemia de Covid-19 no mundo inteiro. As empresas, para manter o contato e conexão com seus públicos, tiveram que se adaptar rapidamente ao novo cenário e partir para a realização de seus eventos por meio de plataformas online. Após um ano e meio vivendo essa realidade, o momento agora começa a se transformar mais uma vez. Com o avanço da vacinação no Brasil, muitos estados se preparam para a retomada dos eventos no formato presencial. Dentro deste contexto, assim como no início da pandemia, quando muitas dúvidas e incertezas surgiram, essa retomada também gera muitos questionamentos, como, por exemplo, se estamos realmente na hora de reabrir para o modelo presencial e qual será o futuro dos eventos digitais.

 

A tendência é de que o retorno ao modelo presencial ocorra gradualmente em 2021  e ganhe mais aderência das empresas e do público a partir do ano que vem, tendo em vista que a vacinação em massa caminhe da maneira esperada. Assim, a expectativa é que já no 2º trimestre de 2022 os números de reservas em hotéis, restaurantes e espaços de eventos possam performar de forma semelhante aos índices pré-pandemia. Com essa retomada sendo vital para a maioria das empresas do setor, existe uma movimentação muito grande para permitir que este retorno seja feito com o máximo de atenção a todos os critérios e normas de segurança. 

 

Muitos serão os desafios das empresas na retomada. Convencer a si mesmas e aos convidados de seus eventos de que é seguro estar fisicamente presente e que os benefícios superam os riscos, certamente serão os principais para as companhias que optarem por voltar neste momento. Eventos-teste são muito importantes nestes primeiros meses, necessários para mostrar que pode ser seguro retomar eventos por meio do cumprimento de protocolos de segurança sanitária. Testagem rápida para Covid-19 na entrada, acesso controlado por QR code sem a necessidade de intervenção humana, corredores mais largos para garantir o distanciamento, restrição de permanência no evento e o uso obrigatório de máscaras em todos os ambientes são alguns dos protocolos principais dos quais os profissionais do setor devem se acostumar a vivenciar ainda neste ano.

 

A volta dos eventos presenciais é um desejo que extrapola o mundo corporativo, uma vez que a grande maioria dos brasileiros sente falta da proximidade humana. Entretanto, para as marcas, o momento ainda deve ser de cautela. Expor empresas, colaboradores e convidados a algo que ainda não tem 100% de comprovação de segurança pode ter efeito contrário e passar uma imagem de que a empresa não está preocupada com a saúde das pessoas presentes, afetando diretamente sua reputação. 

 

Mesmo com todo esse cuidado, a expectativa para os próximos anos para o segmento é muito positiva, abastecida pela enorme expansão de eventos online. A experiência digital chegou para ficar. Somente em 2020, esse tipo de mercado movimentou US$78 bilhões no mundo todo. A expectativa é de que o setor cresça a uma taxa composta de 23,2% ano após ano, entre 2020 e 2027. Muitos fornecedores se reinventaram nos últimos 18 meses, e essa reinvenção com certeza será benéfica para o mercado como um todo, que tende a crescer em ritmo nunca antes visto. 

Portanto, as estratégias do mercado de eventos passarão a ser complementares, e não substitutas, a partir daqui. Vivíamos até março de 2020 a “era de eventos presenciais”. Com o infeliz advento da pandemia, passamos a viver a “era de eventos digitais”. Agora começa a “era de eventos híbridos”, onde poderemos somar o melhor dos dois mundos, trazendo soluções diversas e completas para organizadores de eventos que desejam entregar conteúdos estratégicos e uma experiência incrível para seus convidados.

 


Alexandre Rodrigues - cofundador e CEO da Evnts, startup de tecnologia que permite a realização e gestão de eventos corporativos e digitais de ponta a ponta.


Mercado de trabalho em 2022: Quais empregos estarão em alta no pós-pandemia

Segundo Cristiane Ribas, professora de Soft Skills do ISAE Escola de Negócios, profissionais da área digital são destaque na mira dos recrutadores coorporativos


Muitas empresas que demitiram durante a pandemia estão prevendo a necessidade de ampliar o quadro de funcionários para alavancar a retomada econômica prevista para os próximos meses. Com isso, diversas oportunidade de emprego já estão sendo anunciadas para 2022. Entre as novas vagas abertas, profissionais da área digital são destaque na mira dos recrutadores coorporativos.

“A demanda por especialistas da área digital vai seguir em alta, pois é uma tendência que já não voltará atrás. As empresas que não investirem em tornar a experiência de seus clientes um sucesso não terão espaço neste mundo altamente veloz”, aponta a professora de Soft Skills do ISAE Escola de Negócios, Cristiane Ribas. Segundo ela, as áreas de marketing digital, vendas online, cadeia de fornecimento, supply chain, logística devem seguir em alta no próximo ano. “Profissionais de TI focados em infraestrutura, cloud solutions, softwares, e-commerce solutions e aplicativos também seguem com uma boa demanda”, afirma a especialista.

Profissionais com foco em desenvolvimento também serão muito requisitados nos próximos meses. “Robótica e finanças (gestão de custos, planejamento e viabilidade) também estão no foco. Recursos humanos cada vez mais especializados em recrutamento, retenção e desenvolvimento de pessoas e transformação cultural são algumas das vagas que possivelmente também irão abrir”, destaca Cristiane.

Para alcançar essas e outras oportunidades entrarão como pré-requisitos algumas habilidades sociais, além da especialização nas áreas citadas. “Algumas competências foram agregadas à lista de mais procuradas pelas empresas, como flexibilidade, liderança remota, empreendedorismo e visão sistêmica”, afirma. “Além disso, com a possibilidade do trabalho remoto, empresas globais estão aumentando sua demanda por profissionais em outros países. Hoje não há mais barreiras físicas e as mentais também estão altamente voláteis. Nossa forma de enxergar as coisas precisa ser cada vez mais prática e objetiva, é o que o mundo está buscando”, conclui a professora do ISAE Escola Negócios.


Vídeo marketing: conheça essa poderosa estratégia

A cada dia é maior o número de marcas que utilizam o vídeo marketing em suas estratégias de venda no ambiente digital, isso é consequência do crescimento acelerado no consumo de conteúdo audiovisual no país.

 

Em 2020, os vídeos se tornaram o formato predileto do brasileiro, mudando a forma de como ele consome conteúdo na internet. De acordo com um estudo promovido pela Kantar Ibope Media, 99% da população assistiu à TV, plataformas de streaming, lives, redes sociais e videochamadas, a partir de diferentes telas e dispositivos, no último ano.

O estudo “Inside Video" também mostrou que o Brasil se destaca no consumo de vídeos em relação ao restante do mundo. Ao passo que 80% dos brasileiros assistiram vídeos gratuitos, online, 65% dos estrangeiros consumiram o mesmo tipo de conteúdo. Em relação às redes sociais, também não ficamos pra trás, com um percentual de 72% contra 57%. E quando o assunto é plataformas de streaming, ganhamos de 62% a 50% da média global. 

Tendo em vista este cenário, a utilização de vídeos se tornou uma forte tendência para as marcas que buscam novas formas de se relacionar com o seu público.



O que é vídeo marketing?

É uma estratégia que compreende o uso de qualquer tipo de conteúdo em audiovisual para atrair, converter e reter clientes.

O vídeo marketing pode ser explorado em diversos formatos e diferentes canais, como para apresentar uma empresa, divulgar produtos e serviços ou ensinar algo.

Com ele é possível tornar a experiência do cliente ainda mais interessante e aumentar o retorno sobre o investimento. Por isso, esta estratégia é tão relevante para a publicidade. 



Saiba por que sua empresa deve investir em uma estratégia de Vídeo Marketing

Hoje em dia, as pessoas não buscam vídeos apenas como forma de entretenimento, além de acessarem o YouTube ou a Netflix, por exemplo, para o lazer, elas também acessam plataformas gratuitas e/ou pagas para aprenderem coisas novas, seguem jornais no Facebook ou Instagram para se manterem informadas ou, até mesmo, buscam online avaliações de produtos que desejam comprar.

Vídeos ajudam a engajar e a encantar os consumidores com mais facilidade. Uma prova disso é que landing pages com conteúdo audiovisual são capazes de aumentar as taxas de conversão em até 80%, enquanto vídeos no e-mail marketing podem ampliar em até 96% as taxas de conversão (WordStream, 2018).

Victor Escobar, diretor da EscaEsco Comunicação, diz que "os vídeos possuem grande poder de viralização, portanto, se uma marca deseja produzir um conteúdo viral e obter um grande número de compartilhamento em suas páginas, investir em um conteúdo realizado em formato de vídeo vai aumentar as chances de sucesso desse projeto". 

Diante desses fatores, é fundamental que as marcas entendam a importância de se investir em vídeo marketing. Se você ainda não está convencido disso, confira outros benefícios que o uso de materiais audiovisuais pode proporcionar para o seu negócio:

    • Ajudam a aumentar o tráfego orgânico;

    • Contribuem para elevar o retorno sobre o investimento;

    • Oferecem oportunidades de viralização;

    • Melhoram o engajamento nas redes sociais;

    • Funcionam em diversas plataformas e dispositivos;

    • Trabalham com percepções e emoções.



Etanol avança 37% desde o início do ano e ultrapassa R$ 5 pelo terceiro mês consecutivo, aponta Ticket Log

Preço médio da gasolina registra alta de 1.88% e segue acima de R$6,00


Segundo o último Índice de Preços Ticket Log (IPTL), o valor médio do etanol chegou a R$ 5,175 em agosto, registrando alta de 2.64%, no comparativo com o fechamento de julho. Pelo terceiro mês consecutivo, o preço do combustível fica acima de R$ 5. Já a gasolina avançou 1.88% no mesmo período e alcançou R$ 6,119, um mês após ultrapassar, pela primeira vez, R$ 6,00. Se comparado a janeiro, quando o fechamento foi de R$ 4,816, a diferença é de 27%.

“Se compararmos com o primeiro mês do ano, o aumento no preço do etanol foi de 37%. Com exceção de abril, quando houve um pequeno recuo em relação a março, o valor do combustível vem pesando no bolso do consumidor consideravelmente”, detalha Douglas Pina, Head de Mercado Urbano da Edenred Brasil.

Houve aumento no preço médio da gasolina em todo o Brasil. A alta mais expressiva, de 3.09%, ocorreu no Centro-Oeste, região que também apresentou o maior valor médio registrado em agosto: R$ 6,268. Já no Nordeste o combustível avançou 1.39%, a menor alta entre todas as regiões do País, enquanto a Região Sul apresentou o menor valor por litro, R$ 5,912.

O Centro-Oeste também apresentou a maior alta, de 2.99%, no preço médio do etanol no período, porém é a região em que o combustível é encontrado com o menor valor, a R$ 4,794. Já o menor acréscimo ocorreu na Região Norte, de 1.37%, e o maior preço médio, R$ 5,421, foi registrado no Nordeste.

No recorte por estados, no Rio de Janeiro a gasolina foi encontrada com o maior preço, a R$6.524, aumento de 2,19% em comparação a julho. Já Amapá, estado em que o combustível apresentou a menor variação, o aumento foi de 0,42%, alcançando R$ 5,511. O estado em que a gasolina que sofreu maior aumento, de 6,04%, foi o Distrito Federal, passando de R$6,044 para R$6,409. Já no Rio Grande do Norte houve a maior queda, (-1,59%), de R$ 6,301 da média de julho, para R$ 6,201 na média do fechamento de agosto.

No caso do etanol, o maior preço médio do período, R$ 5,908, foi registrado no Rio Grande do Sul, após aumento de 1.58% em comparação a julho. Já o estado de São Paulo foi o que registrou o menor valor para o combustível, R$ 4,280, um aumento de 3,03%. O Piauí foi o estado que registrou o aumento mais considerável no preço do etanol (5,15%), passando de R$ 5,150 para R$ 5,415, enquanto a maior redução (1,12%) ocorreu no Acre: de R$ 5,431 para R$ 5,370.

O IPTL é um índice de preços de combustíveis levantado com base nos abastecimentos realizados nos 21 mil postos credenciados da Ticket Log, que tem grande confiabilidade, por causa da quantidade de veículos administrados pela marca: 1 milhão ao todo, com uma média de oito transações por segundo. A Ticket Log, marca de gestão de frotas e soluções de mobilidade da Edenred Brasil, conta com mais de 30 anos de experiência e se adapta às necessidades dos clientes, oferecendo soluções modernas e inovadoras, a fim de simplificar os processos diários.


 

Ticket Log  

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WhatsApp ajuda a transformar a jornada de compras no Brasil

Análise da Kantar aponta que pedidos realizados pela plataforma figuram entre as preferências da classe C e de consumidores mais maduros

 

A pandemia de Covid-19, o isolamento social e fatores como desemprego, queda do poder de compra e auxílio emergencial, influenciaram diretamente a dinâmica de consumo dos brasileiros, que estão recorrendo muito mais ao ambiente online para fazer compras. Nesse contexto, o WhatsApp teve um papel importante durante o segundo trimestre de 2021 e vem ajudando a democratizar o e-commerce no País. A constatação está na mais recente edição do Consumer Insights, estudo produzido pela Kantar, líder em dados, insights e consultoria, que se refere ao segundo trimestre de 2021. 

A análise mostrou que 47% do volume comprado na plataforma de mensagens foram feitos por pessoas da classe C. Além disso, o aplicativo ganhou força entre os consumidores mais velhos, já que 33% das pessoas que o usaram em suas jornadas de compra têm mais de 50 anos. 

A plataforma de mensagens se destacou diante de outros meios de comércio eletrônico em compras urgentes e não planejadas. As categorias mais procuradas por meio dela foram água mineral, refrigerantes, sabonetes, biscoitos e massa tradicional. 

O levantamento também ressaltou outras tendências importantes relacionadas à jornada de compra do público brasileiro. Canais com menos repasses de preço, por exemplo, passaram a atrair mais compradores, levando também a uma maior procura de marcas mais baratas – com destaque para o Pequeno Varejo de Autosserviços, o mais relevante durante o trimestre. Além disso, o cenário de pressão inflacionária, associado à deterioração da renda, aumento do endividamento das famílias e à persistência de patamares elevados de desemprego, desacelerou as compras de abastecimento, dando espaço a compras menores com tíquetes intermediários e diminuição do número de categorias no carrinho de compra.

 

 

Kantar

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GERAÇÃO "NEM-NEM" CHEGA A 16% DURANTE A PANDEMIA

Estágio é alternativa para reverter esse cenário, diminuindo também a evasão escolar 

 

Felizmente, o mercado de trabalho está reaquecendo com a evolução da vacinação. Apesar desse cenário, a desocupação entre os jovens ainda é preocupante. Segundo dados do Atlas da Juventude, lançado em junho deste ano, esse grupo foi o mais afetado com a pandemia. 

De acordo com a pesquisa, a geração “nem-nem”, aqueles conhecidos por não estudar e nem trabalhar, aumentou consideravelmente de 10% em 2020 para 16% em 2021. Diante dessa situação delicada, os adolescentes, em especial, enfrentam maiores dificuldades para a manutenção dos gastos pessoais e intelectuais.  

Então, reforço mais uma vez: um dos caminhos para resolver esse problema pode ser o estágio. Afinal, para atuar na modalidade é preciso estar regularmente matriculado no ensino médio, técnico, superior ou no EJA. Logo, esse indivíduo interessado terá de voltar a estudar também. Sendo assim, a modalidade não exige experiência e tem a carga horária reduzida - máxima de seis horas diárias e 30h semanais - é possível alinhar a rotina entre a instituição e a sala de aula.  


Benefícios da modalidade  

Com isso, esse iniciante receberá uma bolsa-auxílio (BA) ajudando-o na manutenção financeira do seu aprendizado. Nesse sentido, o ato educativo escolar supervisionado, como é chamada a modalidade, é um grande aliado da permanência do estudante no ambiente acadêmico. 

Ademais, os estagiários têm benefícios como o auxílio-transporte, recesso remunerado e seguro contra acidentes pessoais, além da BA. Ou seja, é interessante para as duas partes envolvidas. A marca pode ainda oferecer convênio, vale-refeição ou qualquer outra vantagem interna. Vale ressaltar: isso é critério do contratante, não compulsório. 

Contudo, para as empresas também é um benefício, pois essa atuação não gera vínculo empregatício. As companhias ficam isentas de encargos trabalhistas, tais como 13º salário, sobre férias, FGTS, INSS e eventual multa rescisória. Além disso, a corporação adquire um talento sem vícios para moldá-lo conforme a cultura e os processos organizacionais.

 

Na contramão da evasão escolar

Esse assunto é fundamental não só para a conjuntura social do país, mas também para a econômica. Por que? O custo por aluno para concluir os anos de educação básica é de cerca de 90 mil reais. Já a evasão escolar gera perda de 372 mil reais por ano para a nação. Essa é uma informação divulgada na pesquisa “Consequências da Violação do Direito à Educação”, da Fundação Roberto Marinho e do Insper. 

Assim, levando em consideração a taxa de abandono acadêmico de 17,5% (Isso é, 575 mil discentes), estima-se uma perda de 214 bilhões de reais, anualmente, para o Brasil. Então, vale mais investir na instrução, pois os concluintes dessa etapa têm mais chances de trabalho e mais tempo de remuneração. Ou seja, maior expectativa de vida com qualidade.  

Portanto, essa é uma perspectiva crítica tanto para a economia, quanto para a educação. Afinal, a mudança da nação é potencializada pelo ensino e pela juventude. Logo, o estágio está aí para ajudar no fortalecimento desse pilar crucial. Faça parte desse projeto, assim, vamos construir um Brasil mais justo e poderoso juntos! 

 

Carlos Henrique Mencaci - presidente da Abres - Associação Brasileira de Estágios.


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