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sexta-feira, 5 de fevereiro de 2021

Cresce a procura pela emissão do documento veicular digital mesmo na pandemia

Com a junção do CRV e do CRLV em um único documento digital (CRLV-e), o número de emissões foi superior ao formato utilizado anteriormente, impresso em papel moeda


 

Implantado de forma eletrônica em janeiro de 2021 no Detran.SP, o CRLV-e (Certificado de Registro e Licenciamento de Veículos) reúne em um único documento  dados de propriedade e do licenciamento do veículo. Apenas no primeiro mês deste ano, 518.733 documentos foram emitidos digitalmente no Estado de São Paulo.

 

Mesmo neste período de pandemia, os dados são cerca de 3% maiores quando comparamos com o mesmo período de 2020, onde as transferências e primeiros registros de veículos somaram 504.882 documentos emitidos no formato impresso em papel moeda, o que corresponde a 13.851 emissões a menos que em 2021.

 

Com a implantação do CRLV-e em janeiro deste ano, além do condutor poder utilizar o documento do veículo de forma digital ou ainda imprimir em papel A4 comum, faz com que o proprietário não tenha mais necessidade de comparecer a uma unidade de atendimento do Detran.SP ou do Poupatempo, trazendo assim mais comodidade e autonomia aos motoristas. 

 

Para o CRLV-e ser emitido, no entanto, o veículo precisa estar com todos os débitos quitados. Em São Paulo, o documento é disponibilizado ao motorista para impressão no item “Licenciamento Digital” nos portais do Poupatempo (www.poupatempo.sp.gov.br) ou do Detran.SP (www.detran.sp.gov.br). Para fazer o download do documento digital, o condutor deve acessar o aplicativo Carteira Digital de Trânsito – CDT, do Governo Federal, disponível nas plataformas Android e IOS.

 

 “Sem dúvida, essa é mais uma conquista para a população do Estado. O Detran.SP segue empenhado em trazer um atendimento eficaz e de qualidade, com tecnologia e menos burocracia para os motoristas”, destaca Ernesto Mascelani Neto, diretor presidente do Detran.SP.


 

Serviços digitais 

 

Em 2020, o Detran.SP bateu recorde em atendimentos digitais, foram mais de 125 milhões de interações pela internet, pelos sites e aplicativos do Detran e Poupatempo. Para se ter uma ideia, em 2019, foram 47 milhões.

Dos principais serviços, 90% deles já podem ser realizados online, dispensando a necessidade de ir até uma unidade física do Detran.SP ou posto do Poupatempo.

 

Além do licenciamento, mais de 70 outros serviços podem ser feitos pela internet, como: renovação de CNH, transferência de veículos, reabilitação de CNH cassada, pesquisa de débitos e restrições de veículo, consulta de pontuação de multas, entre outros.

 

Ações ambientais do governo Biden impactam o Brasil

Retorno dos EUA ao compromisso internacional pressiona país a seguir a conduta dos signatários


Ao assinar o retorno dos EUA ao Acordo de Paris, compromisso mundial para redução das emissões de gases de efeito estufa, o presidente americano Joe Biden não apenas mostra seu posicionamento interno e externo, como afeta a política ambiental de outras nações, inclusive o Brasil. Para Alessandro Azzoni, professor, economista e especialista em Direito Ambiental, um dos efeitos mais imediatos pode ser o recebimento de recursos destinados ao meio ambiente. "Os países ricos signatários do acordo têm que destinar recursos para os países subdesenvolvidos. A economia americana tem a capacidade de financiar as ações de tratamento de resíduos e de esgotos, cuidar do processo de recuperação ambiental e, ainda, auxiliar na mudança de cultura de produção industrial", explica.

O posicionamento de Biden tem forte impacto internacional porque dita como deve ser a conduta para todos os outros países. "Para nós, os recursos seriam importantes para a redução do desmatamento e o reflorestamento de áreas degradadas, entre outras medidas, mas o posicionamento americano deixa claro que os países que forem contra o acordo sofrerão represálias".

Na gestão anterior dos EUA, explica Azzoni, Donald Trump incentivou a industrialização, saiu do Acordo de Paris e flexibilizou normas ambientais, voltando sua economia só para crescimento, alegando ser cético sobre o impacto da produção humana para o aquecimento global. No entanto, o mundo pensa diferente do ex-presidente americano: hoje o Acordo de Paris é o principal tratado mundial do tema, estabelecido pela Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre a Mudança do Clima (CQNUMC), com quase 200 países signatários e que substituiu o Protocolo de Kyoto. Entre suas metas, estão: manter o aquecimento global abaixo de 2º C, limitando-se a 1,5ºC; investir em modelos de energia que saiam da matriz fóssil garantir que que nações ricas destinem US$ 100 bilhões ao ano em ações de combate às mudanças no clima do planeta e de ajuda a países em desenvolvimento para implantar essas ações.

Alessandro Azzoni pondera que mesmo após essa mudança em relação ao governo anterior, Joe Biden tem questões internas pendentes. "Todas as medidas do governo Trump ocorreram por meio de decretos e foi mais fácil para o novo presidente recompor a posição do país no tema ambiental. O que não será fácil é cumprir as metas do acordo, porque os países signatários têm que elaborar uma política de emissão de gases de efeito estufa e, na prática, isso quer dizer rever a matriz energética, meios de transporte e linhas de produção", enumera. Segundo o professor, as ações são desafiadoras para o líder americano porque todas essas mudanças terão que ser discutidas nos congressos e com a indústria do país. "Se o país não tomar medidas realmente concretas, as ações se mostram apenas paliativas e não ativos ambientais. Não foram firmados compromissos com prazos, apesar da citação do ano de 2035 para reformulação da matriz energética", destaca ele.




Alessandro Azzoni - advogado e economista, especialista em direito ambiental, com atuação nas áreas do Civil, Trabalhista e Tributário. É mestre em Direito da Universidade Nove de Julho, especializado em Direito Ambiental Empresarial pela Faculdade Metropolitanas Unidas (FMU). Graduado em direito pela FMU. Bacharel em Ciências Econômicas pela FMU. Professor de Direito na Universidade Nove de Julho (Uninove). É Conselheiro Deliberativo da ACSP - Associação Comercial de São Paulo; Coordenador do NESA -Núcleo de Estudos Socioambientais - ACSP - Associação Comercial de São Paulo; Conselheiro membro do conselho de Política Urbana - ACSP - Associação Comercial de São Paulo; Membro da Comissão de Direito Ambiental OAB/SP.


Big Data Smartbrain traz os Top Campeões de 2020 - As ações e os fundos mais investidos no ano

As ações da Vale (VALE3) foram as preferidas dos investidores ao longo de 2020, segundo o Big Data Smartbrain, estudo com base na plataforma de consolidação de investimentos. Portanto, as ações da mineradora levam o “troféu de ouro de 2020”. 

Já os fundos vencedores que levam o troféu ouro, isto é, os favoritos por categorias, foram o Indie FIC FIA (fundo de ações) da gestora Indie Capital e o Gap Absoluto FIC FIM (fundo multimercado) da Gap Asset. 

Também foram os campeões de preferência o Trend Pós-Fixado FI RF Simples (fundo de renda fixa) conduzido pela XP Asset Management, e o BTG Pactual Corporate Office Fund (BRCR11), fundo imobiliário gerido pelo BTG Pactual.  

“Este estudo revela quais foram os ativos que de fato tiveram a preferência dos investidores no ano, pois a metodologia analisa quantas vezes o ativo saiu nos rankings mensais que divulgamos, como também seu posicionamento em cada um dos meses”, afirma Henrique Garcia, coordenador do levantamento, COO e cofundador da Smartbrain. 

“Estar entre os top campeões não significa ser o mais rentável, mas mostra que estes ativos foram vistos como boas oportunidades ao longo do ano, uma vez que foram os mais recomendados e tiveram consistência nas escolhas dos investidores”, ressalta Cassio Bariani, CEO e cofundador da fintech. 

 

O Big Data Smartbrain  

O estudo Big Data Smartbrain é feito com base na plataforma de consolidação de investimentos, que processa diariamente mais de 210 mil extratos de investimentos, somando mais de R$ 120 bilhões de patrimônio. Nos sistemas da fintech Smartbrain, são controladas carteiras de investidores dos segmentos do varejo (uma participação de 20,50%), alta renda (47,09%), private (28,63%) e ultra high (3,78%). 

Como a maioria dos investidores analisados são atendidos por assessores de investimentos - agentes, consultores e gestores de patrimônio -, o levantamento acaba refletindo também o que foi mais recomendado por esses profissionais no período. 

A Smartbrain divulga mês a mês os ativos favoritos. Assim como fez no ano de 2019, agora, a fintech revela os Top Campeões de 2020. 

O critério utilizado para chegar às “aplicações campeãs” do ano de 2020 foi a posição média que cada ativo teve nos rankings mensais, ponderada pela quantidade de meses em que apareceram nas listas dos mais aplicados. 

 

Big Data Smartbrain – Os Campeões de 2020:

 

 Ações favoritas em 2020: 

Top Ações

Ticker/companhia

Rent. 2020

Rent.       24 meses

Rent.        36 meses

 

1 - Ouro

VALE3

Vale

70,47%

82,15%

138,80%

 

 

2 - Prata

PETR4

Petrobras

-6,10%

28,50%

87,49%

 

 

 

 

3 - Bronze

BBDC4

Bradesco

-15,26%

0,30%

29,64%

 

 

 

 

              Fonte: Big Data Smartbrain

 


Fundos de Ações preferidos em 2020: 

Top Fundos de Ações

Nome

Gestor

Rent. 2020

Rent.      24 meses

Rent.      36 meses

1 - Ouro

INDIE FIC FIA

 

INDIE CAPITAL 

 

7,45%

69,00%

92,92%

2 - Prata

EQUITAS SELECTION FIC FIA

EQUITAS 

-13,57%

38,18%

73,90%

3 - Bronze

BRASIL CAPITAL 30 FIC FIA

BRASIL CAPITAL

-0,25%

55,67%

76,91%

Fonte: Big Data Smartbrain

 


Multimercados preferidos em 2020:

Top Fundos Multimercados

Nome

Gestor

Rent. 2020

Rent.      24 meses

Rent.     

36 meses

1 - Ouro

GAP ABSOLUTO FIC FIM

GAP ASSET

10,01%

25,96%

35,07%

2 - Prata

OCCAM EQUITY HEDGE FIC FIM

OCCAM BRASIL

4,78%

15,04%

26,30%

3 - Bronze

CLARITAS INSTITUCIONAL FIM

CLARITAS

3,16%

10,08%

17,37%

 

Fonte: Big Data Smartbrain




Fundos de Renda Fixa preferidos em 2020:        

                           

Top Fundos de Renda Fixa

Nome

Gestor

Rent. 2020

Rent.      24 meses

Rent.      36 meses

1 - Ouro

TREND PÓS-FIXADO FI RF SIMPLES

XP ASSET MANAGEMENT

2,40%

8,26%

14,91%

2 - Prata

SPARTA PREMIUM FC FI RF REF DI CRED PRIV

SPARTA

2,08%

7,70%

14,13%

3 - Bronze

XP REF FI RF REF DI CRED PRIV

XP ASSET MANAGEMENT

2,25%

8,06%

14,99%

Fonte: Big Data Smartbrain



Fundos de Investimentos Imobiliários preferidos em 2020:


Top FIIs

Ticker

Nome

Gestor

Rent. 2020

Rent.      24 meses

Rent.      36 meses

1 - Ouro

 

BRCR11

BTG PACTUAL CORPORATE OFFICE FUND

BTG PACTUAL

-19,87%

7,54%

10,06%

2 - Prata

MXRF11

  MAXI RENDA

XP ASSET MANAGEMENT

-19,27%

20,38%

40,75%

3 - Bronze

 

HFOF11

HEDGE TOP FOFII 3

HEDGE INVESTMENTS

-10,49%

36,01%

Início em

27/02/2018

 


Fonte: Big Data Smartbrain/obs.: São FIIs negociados na B3.

 

Open Banking: como essa novidade influenciará na sua vida financeira

São cada vez mais perceptíveis no dia a dia as transformações que as novas tecnologias vêm proporcionando na maneira de nos relacionarmos com as finanças. Aplicativos e transações digitais já são comuns em nosso cotidiano, o Pix trouxe mais agilidade e conveniência às transações e agora o Open Banking será mais uma novidade que certamente terá grande impacto positivo no Sistema Financeiro Nacional (SFN), beneficiando os consumidores a partir de um ambiente mais transparente e competitivo.

Por se tratar de uma iniciativa que passa em grande parte por questões técnicas, muitas pessoas ainda não compreenderam totalmente como o Open Banking impactará na sua vida financeira. Nesse sentido, em primeiro lugar é importante explicar que o princípio dele é entregar ao consumidor a propriedade de seus dados, os quais sempre foram dele, mas que até aqui estiveram sob posse exclusiva das instituições financeiras as quais ele se relaciona diretamente.

Na prática, o Open Banking permitirá que a pessoa controle suas finanças de maneira integrada, a partir de um único app, por exemplo, não sendo necessário acessar o aplicativo de cada instituição financeira para conferir um panorama geral de suas aplicações e transações realizadas. Basta escolher o canal de sua preferência, com a experiência que melhor lhe atende para acessar produtos e serviços em múltiplas contas de diferentes instituições financeiras em um só lugar.

Para que isso ocorra é preciso que as instituições financeiras tenham uma tecnologia comum, APIs (Application Programming Interface) abertas – a base do funcionamento do Open Banking - que permitam a interação entre sistemas diferentes, o que tornará mais fácil a conexão com parceiros para oferecer novas experiências aos consumidores. 

Para dar um exemplo prático, imagine que você deseja mudar a instituição financeira com a qual mantém vínculo. Será possível migrar todo o histórico de crédito construído ao longo do tempo (as contas pagas em dia, os salários depositados, as prestações, empréstimos e perfil de gastos, entre outras informações) sem ter que começar um relacionamento do zero com a nova instituição. Essa alternativa permite que ela tenha muito mais facilidade em realizar a avaliação desse empréstimo e, inclusive, você poderá acessá-lo a uma taxa menor, pois ela terá mais elementos para saber que se trata de um bom pagador.  

Essa é uma mudança enorme e que facilitará muito a vida de consumidores e organizações do sistema financeiro. Além disso, novos produtos e soluções também poderão ser desenvolvidos de maneira menos custosa e de modo que sejam atendidas necessidades específicas, com serviços mais personalizados. Esse compartilhamento ocorrerá por meio dos apps já existentes das respectivas organizações, de maneira rápida, digital, segura e sem burocracias.

É importante deixar claro que nada será feito sem o consentimento da pessoa e, nesse sentido, a LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados) é uma regulamentação fundamental por assegurar ao consumidor o controle sobre seus próprios dados. Com a LGPD, foi criado o alicerce que assegura o respeito à privacidade no que tange os dados pessoais e permite que o Open Banking se desenvolva no Brasil de forma mais segura e organizada.


Mais transparência e menos concentração no setor

O Open Banking tem entre seus objetivos a busca por mais competitividade no Sistema Financeiro Nacional, por meio da eliminação da assimetria de informações entre as instituições. Logo, a partir de um sistema financeiro mais transparente, em que o consumidor possui maior domínio sobre suas informações e fácil acesso à informação sobre produtos e serviços praticados no mercado, espera-se que este movimento contribua para redução da concentração bancária no Brasil. 

Em 2018, quando o Banco Central emitiu o primeiro comunicado iniciando as tratativas para adoção do Open Banking, que trará maior visibilidade a taxas praticadas pelas instituições e com isso, maior competitividade sobre preços praticados pelos bancos para oferta de produtos e serviços financeiros.

Mesmo existindo desafios, o Open Banking trará novas oportunidades para que as pessoas conheçam os benefícios que as cooperativas de crédito oferecem, pois a perspectiva é de um ambiente com mais informação, transparência e liberdade para escolha. Dessa forma, podemos fortalecer ainda mais o cooperativismo de crédito no Brasil, gerando mais inclusão financeira e contribuindo com o desenvolvimento econômico e social das comunidades. 

 


Cesar Gioda Bochi - diretor executivo de Administração do Sicredi


Pagamentos em NFC e QR Code: Seven esclarece os mitos e verdades

As formas de pagamento estão cada vez mais modernas, agregando praticidade, tecnologia e muita segurança na hora de finalizar sua compra. Dentre os novos meios de pagamentos, ferramentas como contactless ou pagamento por proximidade (NFC) e código QR Code aceleram os processos de compra e venda, são mais econômicas e não necessitam de contato, importante especialmente em período de pandemia.

Diante desse contexto, surgem dúvidas sobre o uso das ferramentas. Pensando nisso, a Seven, empresa com mais de 15 anos de experiência e know how na implementação de soluções inteligentes em transações financeiras e meios de pagamento, preparou um material sobre “Mitos e Verdades” dessas duas formas de pagamento. A Seven domina as tecnologias dessas ferramentas financeiras e possibilita a implantação delas na realidade de empresas de diversos portes.


Todo cartão é contactless? 

MITO. Nem todos os cartões têm a tecnologia NFC. É preciso verificar junto com o emissor do seu cartão ou verificar se há o símbolo do "contactless" impresso no card. Da mesma forma, nem toda maquininha aceita cartões com chip contactless.   


É preciso ter internet para fazer pagamentos via QR Code? 

VERDADE. Embora se utilize a câmera do seu celular para ler os códigos QR Code, o cliente será direcionado para um aplicativo ou site para finalizar o pagamento. Portanto, é preciso de internet para realizar esse tipo de transação. 


Pagamentos em QR Code e NFC não são seguros. 

MITO. Nos pagamentos via NFC, é gerado um código criptografado que mantém a segurança dos dados do cartão e dados pessoais do cliente. A distância entre a maquininha e o cartão precisa ser de até 3 cm para efetuar os pagamentos, quase impossibilitando uma simples proximidade da máquina sem autorização do usuário. No caso dos pagamentos por QR Code, os dados também são criptografados, além de contarem com a segurança da senha do próprio celular e uma eventual senha de acesso ao aplicativo. Geralmente, os códigos também são trocados a todo instante para evitar que sejam utilizados mais de uma vez. Ao perceber qualquer perda, furto ou golpe no seu celular, é muito fácil bloquear o cartão imediatamente por meio dos aplicativos ou centrais de atendimento dos cartões. 


O artifício do NFC não é novidade. 

VERDADE. A comunicação por campo de proximidade surgiu em meados de 2002, tornando-se cada vez mais popular no setor bancário. Vale lembrar que a tecnologia NFC já é utilizada em outros sistemas como nos transportes públicos, crachás, pulseiras de shows e em chaves de hotéis, por exemplo.


Pagamentos em QR Code e NFC cobram taxas adicionais para o cliente. 

MITO. Para o consumidor, pagamentos por QR Code e NFC não cobram taxa adicional. Para quem vende, as taxas de QR Code são reduzidas em comparação ao que é cobrado pela maquininha de cartão tradicional. No caso do NFC, a cobrança para quem vende é a mesma utilizada pela maquininha já utilizada. 

 


Seven 

 

Brasil já investiu R$ 6 bilhões em vacinas contra Covid-19

Ações possibilitaram a aquisição de 254,9 milhões de doses para vacinação. Novos acordos estão em andamento 

 

Para garantir a imunização da população brasileira contra a Covid-19, o Ministério da Saúde iniciou tratativas desde junho de 2020 e já disponibilizou cerca de R$ 6 bilhões para aquisição de vacinas. Com acordos celebrados com os laboratórios AstraZeneca-Oxford/ Fiocruz e Sinovac/ Butantan, a pasta segue agora em tratativas com outros laboratórios.

O Brasil também avançou nas negociações com a Pfizer e a Janssen, assim como com a Precisa / Bharat Biotech e a União Química / Gamaleya também que dependem agora da disponibilização das minutas de contrato, custos e calendários de entregas para análise técnica. O pagamento e a disponibilização dos imunizantes de todos laboratórios estão condicionados à aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) - autorização para uso emergencial e temporário e registro definitivo.

Com a Fundação Butantan, o Ministério da Saúde negociou a aquisição de 100 milhões de doses de vacina ao custo unitário de R$ 58,20 a dose. Dessa compra, os 46 milhões iniciais deverão ser entregues até 30 de abril. Mas, com a iniciativa da pasta em antecipar a opção pela compra e a contratação dos 54 milhões restantes, acertou-se com a instituição de que o prazo final do primeiro lote será antecipado. Isso acelerará a proteção contra a pandemia de parcela significativa dos brasileiros.

Outras 42,5 milhões de doses foram garantidas com a adesão brasileira, em setembro, no grupo Covax Facitlity, coordenado pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Para aderir a esse consórcio de compradores de vacinas foram pagos R$ 830 milhões. Esse valor abre caminho para que o país possa iniciar imediatamente entendimentos com o AstraZeneca, um dos laboratórios credenciados, e receba parte da compra entre fevereiro e julho. O custo total das doses previstas chegar até o meio do ano será acertado durante as tratativas. Até março, já deverão ser disponibilizadas cerca de 2,5 milhões de doses da vacina AstraZeneca-Oxford.


Financiamento

Quanto ao financiamento da produção de vacinas contra Covid-19, o Governo Federal formalizou, por intermédio da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), uma Encomenda Tecnológica (Etec) para o desenvolvimento da vacina AZD1222/ChAdOx1 no Brasil. Essa vacina foi desenvolvida pela Universidade de Oxford em parceria com a empresa AstraZeneca. Nesse processo foram investidos R$ 2 bi.

No âmbito do acordo de Etec, firmado entre a Fiocruz e a AstraZeneca, está previsto o desenvolvimento, a entrega de ingrediente farmacêutico ativo (IFA) importado, com escalonamento de 100,4 milhões de doses da vacina e a transferência total de tecnologia com o processo de produção em escala industrial do IFA, que possibilitará a produção nacional de mais 110 milhões de doses da vacina contra a Covid-19 no segundo semestre de 2021.

Para permitir a formalização da Etec, foi editada a Medida Provisória nº 994, de 6 de agosto de 2020, convertida na Lei nº 14.107, de 2020, que abriu crédito extraordinário em favor do Ministério da Saúde, no valor de R$ 1.994.960.005,00, a fim de garantir as ações necessárias à produção e disponibilização da vacina no âmbito da Etec e a transferência de tecnologia para a Fiocruz.

A Fundação foi responsável pela entrega de mais 2 milhões de doses da vacina Astrazeneca produzidas pelo Serum Institute.

 


Foto: Paulo Lopes

Ministério da Saúde

 

Cuidados e protocolos com relação a manutenção do ar-condicionado em ambiente escolar no retorna às salas de aula

Considerando que uma pessoa respira cerca de 10 mil litros de ar diariamente, questões como a qualidade do ar respirado, filtragem de poluentes, conforto térmico, bem-estar e controle de doenças respiratórias devem ser observados, e podem ser controlados com o uso do ar-condicionado em um ambiente escolar.


Assim como no dia a dia, em especial no retorno ao ambiente escolar ainda neste período de pandemia da Covid-19, aliado agora às altas temperaturas, o uso de sistemas de climatização artificial torna-se essencial e exige alguns cuidados e atenção. E, por este motivo a ABRAVA – Associação Brasileira de Refrigeração, Ar Condicionado, Ventilação e Aquecimento destaca algumas medidas preventivas no uso do ar-condicionado, e faz um alerta para que ambientes escolares que não disponham de renovação de ar por ventilação mecânica ou mesmo que ainda de forma natural através de portas e janelas, não devem ser ocupados, pois esta condição é indispensável para o uso seguro do ar-condicionado e no controle de doenças transmissíveis pelo ar. 


O ar-condicionado nas escolas

 E são as Escolas, um dos ambientes que mais apresentam implicações quando se trata da diferença entre bom e mau desempenho relacionados à QAI. Os alunos permanecem cerca de 4 a 5 horas diárias, cinco dias por semana, 40 semanas por ano, durante aproximadamente 13 anos em salas de aula. As características desses espaços são muito importantes e determinantes para o desenvolvimento escolar e crescimento físico saudável dos alunos.

Estudo da Universidade Técnica da Dinamarca, mostra ganhos de performance dos alunos em 14,5% em ambientes com uma boa qualidade do ar. Isso representa que um aluno em escola com boa QAI é capaz de aprender em 06 anos o que ele aprenderia em 07. Nem precisa ser bom em matemática, para enxergarmos o ganho financeiro para um país com investimentos na qualidade do ar interno!

A Resolução 09 da ANVISA – Agência Nacional de Vigilância Sanitária, publicada em 16 de janeiro de 2003, recomenda, por exemplo, que ambientes internos tenham o máximo de 1000 partes por milhão (ppm) de CO2 (dióxido de carbônico).

A ventilação inadequada faz com que CO2 e contaminantes do ar interior se acumulem nos ambientes ocupados por pessoas.  Em muitas escolas, os níveis de dióxido de carbono elevados impactam diretamente na redução de rendimento escolar dos alunos, conforme estudos apresentados Lawrence Berkeley National Laboratory1.

Uma consequência adicional da ventilação inadequada em ambientes é o acúmulo de outros contaminantes do ar interior, como os compostos orgânicos voláteis - COVs, incluindo os formaldeídos, que podem ser encontrados em diversos produtos de construção e manutenção utilizados nas salas de aula, incluindo tapetes, vinil, tintas, selantes, plásticos, produtos de madeira, móveis, eletrônicos, agentes de limpeza e tantos outros.

Outro problema é a capacidade do ar interior em concentrar infecções virais, como a COVID19, fúngicas e bacterianas, sendo a proliferação de mofo um fator de contribuição especial. Há uma crescente incidência de condições de saúde crônicas, como asma, viroses, alergias e outras sensibilidades. A asma é a principal causa de faltas nas escolas, entre as crianças dos Estados Unidos.

A realidade vivida atualmente é de salas de aula com grande quantidade de alunos e com menor espaço interno, além das janelas reduzidas, o que implica em um ambiente com ar saturado.

 

O papel do sistema de climatização

 As escolas que optam por usar aparelho de ar-condicionado, na maioria absoluta das vezes instalam equipamentos do tipo Split. Apesar de ser uma ação com objetivo de trazer conforto térmico aos alunos e professores, é uma catástrofe em relação à qualidade do ar interna.

Poucas escolas, as de maior porte e capacidade financeira, seguem os procedimentos corretos ao iniciar o processo de análise de escolha de que tipo de sistema de climatização usar com a elaboração de um projeto de ar-condicionado. Sim, é desta forma que todos os estabelecimentos deveriam agir, e com o projeto em mãos, definir qual melhor sistema para o local.

A escolha do uso de aparelhos do tipo Split em ambientes não residenciais, requer alguns cuidados prévios, como a instalação que deve ser realizada com adaptações como sistemas de filtração e renovação de ar eficientes, que permitam ao ambiente a melhor distribuição e circulação do ar, com material particulado e gases em níveis adequados às necessidades humana.

O aparelho Split convencional não possui filtragem adequada, distribuição de ar e nem renovação de ar. Infelizmente em nosso país, esse tipo de equipamento é utilizado em aplicações não residenciais em larga escala, dado que representa mais de 90% das vendas de aparelho de ar-condicionado no Brasil. Isso resulta em diversos ambientes comerciais com instalações sujeitas a irregularidades, fora das normas técnicas e legislações brasileiras. Haja visto, neste período de pandemia, momento que esse problema foi escancarado com a necessidade de manter os ambientes ventilados.

Os protocolos sanitários, inclusive de renomados hospitais e centros de saúde, têm orientado, infelizmente, as escolas a desligarem o ar-condicionado, e abrir portas e janelas como solução para melhorar a ventilação do local. Ocorre que muitos desses ambientes não foram projetados para a ventilação natural, essa ação só será eficiente dependendo do clima, disposição de fachada, portas e janelas em faces opostas, tamanho do ambiente, entre outros fatores que possam contribuir com a troca de ar entre os ambientes interno e externo.

Além disso, portas e janelas abertas, combinados ao ar-condicionado desligado nas salas de aula, podem levar a alguns fatores que reduzem a capacidade de aprendizado, como:

- Temperaturas elevadas, que tornam o ambiente desconfortável;

- Ruídos externos, prejudicam a concentração dos alunos;

- Poluição do ar externo, causam danos ao sistema respiratório dos alunos, levando à ausência do aluno.

 

Neste momento de preocupação com a pandemia e necessidade de retorno as salas de aulas, a recomendação da ABRAVA é a correção e adequação dos sistemas de climatização existentes nas escolas e não o seu desligamento.

Basicamente, a solução para salas de aula que contam com equipamentos do tipo SPLIT é a instalação de sistemas de renovação e filtração do ar adequados, conforme normas técnicas e legislação no país. Ou ainda, a utilização de equipamentos de purificação de ar dentro dos ambientes, como por exemplo filtros de alta eficiência ou ainda foto-catálise, colaborando no tratamento do ar. A decisão deve ser feita com a orientação de um consultor técnico ou profissional legalmente habilitado em sistemas de ar-condicionado.

O custo dessas ações é muito pequeno se comparado ao custo total de uma instalação de sistema de ar-condicionado e aos benefícios com a garantia da saúde e melhorias no rendimento escolar, além de, ser a única maneira de garantir tecnicamente uma boa qualidade do Ar dentro das salas de aulas.

O uso do ar-condicionado é bom e faz bem! A ABRAVA recomenda sempre a busca de informações com especialistas e órgãos que representam o setor.

 

Cuidados para com o uso ao ar-condicionado em um ambiente escolar

 

O usuário final/colaborador/aluno de um ambiente escolar deve:

  • Manter a temperatura em torno de 24ºC (indicada pela OMS – Organização Mundial da Saúde), em conformidade com a Portaria 3.523/98 e Resolução 09/03 da ANVISA, evitando temperaturas muito abaixo ou mesmo muito acima do recomendado;
  • Observar e exigir o bom estado de conservação e limpeza dos equipamentos e acessórios;
  • Sempre que achar necessário, solicitar o PMOC – Plano de Manutenção, Operação, Manutenção e Controle assinado por responsável técnico legalmente habilitado e o laudo da qualidade do ar interno previsto de acordo com a Lei 13.589/18 para ambientes com mais de 60.000 Btus/hora.
  • O primeiro ocupante que chegar ao ambiente, neste caso os colaboradores da escola, deve ligar o equipamento de ar-condicionado, abrir portas e janelas para a troca do ar interno por um tempo aproximado de 15 minutos.

 

O responsável operacional/diretor do ambiente escolar deve:

  • Cumprir os requisitos legais para utilização de sistemas de climatização como:
  • A Portaria 3.523/98 e a RE-09 da ANVISA determinam a existência de periodicidades mínimas a ser observadas para alguns componentes do sistema, que são classificados como pontos disseminadores de poluentes. A saber: bandeja de condensado, filtros de ar, serpentinas, ventiladores, rede de dutos, salas de máquinas, umidificadores e tomada de ar externo (TAE). Para filtros de ar, caso sejam descartáveis, o período máximo de uso independentemente da saturação é de 90 dias.
  • Manter atualizada as análises da qualidade do ar interno, no mínimo semestralmente, e fazer as correções dos desvios identificados nos laudos, conforme Resolução 09 da ANVISA. Recomendamos monitorar constantemente a qualidade do ar.
  • Manter o PMOC – Plano de Manutenção, Operação e Controle previsto na Lei Federal 13.589/18 atualizado e em local de fácil acesso. O PMOC obriga a manutenção de sistemas de ar-condicionado em todos os edifícios de uso público e coletivo, em garantia a segurança e saúde das pessoas
  • Em casos de o ambiente escolar ter um equipamento simples, o responsável deve mantê-lo limpo, em especial lavar bandejas e filtros com produtos adequados. Caso não sinta-se preparado para tal ação, contrate um especialista.
  • Para manutenção de outros componentes do equipamento como troca de filtros de ar, trocadores de calor, ventiladores, gabinetes e acessórios, a manutenção deve ser realizada apenas por profissionais especializados.
  • Observar se no sistema de climatização do ambiente existe o dispositivo de renovação de ar interna instalado. Se necessário ajustar a renovação do ar externo em maior vazão possível, com atenção para áreas altamente poluídas. Em caso negativo é necessário providenciar sua adequação com urgência.

Caso não seja possível instalar o dispositivo ou sistema para a renovação de ar, manter o(s) equipamento(s) de ar-condicionado em modo ventilação, e abrir portas e janelas para garantir uma ventilação natural. Quanto maior a ventilação do ambiente interno, menor o risco de transmissão de patógenos.  Para ter certeza de que a aberta de portas e janelas está sendo eficiente, consulte um profissional especializado. Importante manter filtros de ar no equipamento para retenção de material particulado.

 

  • Manter as salas de máquinas dos equipamentos limpos com restrição de acesso. A sala de máquina deve conter apenas os equipamentos de ar-condicionado.
  • Qualquer alteração ou modificação nos equipamentos e sistemas de climatização acima, deve ser realizada somente por profissional especializado e legalmente habilitado.
  • Seguir as recomendações previstas em relação a manutenção, classificadas em 3 etapas:
  • Preventiva – momento em que os procedimentos são previamente planejados e ações técnicas necessárias à garantia de desempenho e de durabilidade dos equipamentos,
  • Corretiva - procedimentos não agendados e sob demanda, destinados a recolocar os equipamentos em seu perfeito estado de uso.
  • Preditiva - procedimentos de análise de parâmetros dos sistemas

No caso de dúvidas como, qual o tipo de sistema que está instalado? Qual a melhor decisão a ser tomada em relação ao ambiente? Ou qualquer outra dúvida, por mais simples que possa parecer, a ABRAVA recomenda consultar um profissional habilitado. Alterações no modo de operação dos sistemas de climatização requerem conhecimentos especializados associados a responsabilidade técnica definida. A contratação de profissionais habilitados para a realização destes tipos de serviços é recomendada para prevenção de futuros problemas com a sua aplicabilidade e seu bom uso. Mais informações podem ser conferidas no www.abrava.com.br

 


Recomendações feitas por:

Eng° Leonardo Cozac – membro do Qualindoor – Departamento de Qualidade do Ar Interno e Diretor de Operações da ABRAVA

Eng° Arnaldo L. Parra – especialista em PMOC e Diretor de Relações Institucionais da ABRAVA

 

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