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sexta-feira, 15 de janeiro de 2021

Você sabe como descartar o lixo de maneira correta?

Especialista ensina 6 medidas simples para ajudar e proteger o meio ambiente


Os números são altos. No Brasil são geradas 78,4 milhões de toneladas de resíduos sólidos por ano. Desses, 30 milhões de toneladas são descartados de forma inadequada. Para completar, a média de resíduos gerados por uma pessoa chega a um quilo por dia. E um dado alarmante: medicamentos, fármacos e embalagens de cosméticos, entre outros resíduos chamados de micropoluentes, além de perfurocortantes e infectantes gerados em nossas casas, são classificados como resíduos urbanos e, com isso, a lei afasta a obrigatoriedade do descarte adequado, permitindo que o mesmo seja feito no lixo comum.

O assunto é tão sério que a ONU criou um grupo de estudo para criação de soluções inovadoras para a gestão do lixo doméstico (isso porque o resultado do descarte inadequado é poluição e contaminação do meio ambiente). Para evitar que isso ocorra, fazer a nossa parte em casa é de grande ajuda. De acordo com Rafael Zarvos, especialista em Gestão de Resíduos Sólidos e fundador da Oceano Gestão de Resíduos, com algumas medidas simples podemos contribuir e proteger o meio ambiente.

Para ajudar nessa missão, o especialista dá seis dicas de como descartar o lixo em casa de forma correta. Confira!

• "Separar o resíduo orgânico do lixo comum. Para isso, a melhor opção é ter uma composteira ou contratar o serviço de coleta em domicílio. A compostagem é um sistema prático, compacto, higiênico e amigo do meio ambiente, onde minhocas e microorganismos transformam restos de alimentos em adubo de alta qualidade";

• "Muitas pessoas não sabem o que fazer com o óleo de cozinha que sobra. Uma boa ideia é colher o óleo utilizado, colocar em uma garrafa PET e levar em um PEV (Ponto de Entrega Voluntária), próximo à sua casa ou contratar o serviço de coleta em domicílio";

• "Tenha uma lixeira apenas para os produtos recicláveis. Assim, fica mais fácil organizar na hora de levar para a coleta seletiva do prédio ou em postos de entrega voluntária. É importante higienizar (basta passar água) os resíduos antes de entregá-los para a reciclagem";

• "Colocar os rejeitos (como são chamados os resíduos que não pode ser reaproveitados), como absorventes, fraldas, fitas adesivas, etiquetas, papel higiênico e papel engordurado em caixas de papelão, separados da lixeira doméstica";

• "Alguns itens precisam de descarte ambientalmente adequado. São eles pilhas e baterias (que contêm cádmio, chumbo, mercúrio, manganês, cobre, níquel, lítio, cromo e zinco), além de medicamentos, cosméticos, produtos de limpeza e produtos de higiene pessoal, uma vez que estes contêm micropoluentes. Objetos perfurocortantes também devem ter o descarte adequado pelo risco de contaminação ou de cortes";

• "Tente evitar o uso de sacolas plásticas para descartar o seu lixo. No lugar delas, opte por sacos de papel ou caixas de papelão. Vale lembrar que as sacolas plásticas são um dos itens que mais demoram a se decompor".



Oceano Resíduos

Rafael Zarvos

www.oceanoresiduos.com.br
@oceanoresiduos


3 dicas para melhorar a gestão de saúde na empresa

O país passa por uma fase de transformação no modelo de gestão de saúde corporativa, com o bem-estar das equipes em foco. Por isso, é preciso sair de um modelo substancialmente focado em remediar doenças, para uma atuação que privilegie a saúde e cuidados preventivos baseados em evidências científicas.

Todo esse processo de transformação exige atuação articulada das equipes de RH e especialistas em gestão de benefícios de saúde. A seguir, a Copplasa, empresa brasileira especializada na gestão de benefícios de saúde, destaca três dicas essenciais para mudar, ampliar e melhorar a qualidade dos benefícios e gerar valor.

Dica 1: identifique quais colaboradores usam os benefícios e como esse uso acontece. Isso pode ser feito por meio de tecnologias e métodos, como Business Intelligence e Big Data Analytics, que avaliam as contas médicas, quantidades e tipos de procedimentos realizados, motivos que levaram ao uso do plano, além da periodicidade.

Dica 2: busque, com base nos dados coletados, identificar quais problemas de saúde levam as pessoas a procurarem ajuda médica, se os tratamentos têm demonstrado efetividade e se há a necessidade de um acompanhamento próximo por parte de profissionais de saúde, como em casos de doenças crônicas. 

Dica 3: use as informações que você tem sobre a saúde dos profissionais da empresa para estruturar ações de alto impacto para o bem-estar das equipes no curto, médio e longo prazos e direcionar melhor os investimentos em benefícios que visam gerar valor para a vida dos colaboradores. Vale lembrar que os benefícios são grandes ferramentas de atração e retenção de talentos para uma empresa. 

 


Copplasa 

Green Card por meio de investimentos rurais nos Estados Unidos

Quando se trata da aplicação de vistos para os Estados Unidos, sempre que possível gosto de apresentar casos e histórias diferentes. Hoje quero mostrar como é simples começar um projeto do EB-5, com foco na área agrícola. Há alguns anos, tivemos um cliente que estava em busca de um Green Card e decidiu por essa modalidade para conquistá-lo. Normalmente, quem opta por esse tipo de visto acaba realizando um investimento que costuma ter ligação com algum centro regional para a criação de empregos, e outros benefícios, para a região em que a aplicação será feita, que é a forma indireta.

No entanto, esse cliente escolheu uma forma mais direta de aplicação e fez algo para si mesmo ao invés de um investimento convencional em um centro regional, o que também é algo muito interessante, uma vez que permite um gerenciamento e estruturação sem maior preocupação do aplicante. No caso, tratava-se de uma pessoa com experiência na área rural e foi com a compra de uma pequena fazenda no Alabama que esse projeto começou a ser estruturado, pensando especialmente na produção e comercialização de carne. No total, o valor aplicado foi de aproximadamente 2.8 milhões de dólares, bem maior do que o necessário para o visto na época, sendo 40% deste valor financiado por um Banco.

A propriedade adquirida já possuía diversas cabeças de gado, plantações, duas casas, além da criação e inseminação de cavalos premiados. O ideal para conseguir um Green Card nessa modalidade de visto é empregar diretamente dez pessoas, mas devido a todas as necessidades da fazenda, 18 pessoas foram empregadas neste local, o que acabou tornando ainda mais fácil a permanência nos Estados Unidos.

Quando iniciamos este projeto o valor do dólar estava bem mais baixo que atualmente, na casa dos R$ 3,00 e o tempo estimado para retorno do capital investido era de 29 meses e já neste ano fomos informados que esse empresário está realizando a compra da propriedade ao lado para ampliar a fazenda e ter ainda mais retorno sobre o seu investimento.

A aplicação de qualquer visto deve ser feita com cautela, mas essa é uma opção interessante para aqueles que tenham interesse na área rural e pecuária, uma vez que é possível realizar um projeto com base em ações e negócios que possuem uma boa estrutura nos Estados Unidos, além de ter grandes chances de conseguir o Green Card através dele.

 

 

Daniel Toledo - advogado da Toledo e Advogados Associados especializado em direito Internacional, consultor de negócios internacionais e palestrante. Para mais informações, acesse: http://www.toledoeassociados.com.br ou entre em contato por e-mail daniel@toledoeassociados.com.br.  Toledo também possui um canal no YouTube com mais de 80 mil seguidores https://www.youtube.com/danieltoledoeassociados com dicas para quem deseja morar, trabalhar ou empreender internacionalmente. Ele também é membro efetivo da Comissão de Relações Internacionais da OAB São Paulo e Membro da Comissão de Direito Internacional da OAB santos


Toledo e Advogados Associados

http://www.toledoeassociados.com.br

 

Como medida de prevenção à Covid-19, Prodesp passa a entregar CNH em papel exclusivamente pelos Correios

Objetivo é diminuir o fluxo de pessoas no Poupatempo e no Detran.SP para preservar os serviços que são realizados exclusivamente de forma presencial; Carteira Digital tem a mesma validade e pode ser baixada gratuitamente no mesmo dia do exame médico, antes mesmo da impressa chegar na residência

 

A partir desta sexta-feira, 15 de janeiro, as solicitações referentes à Carteira Nacional de Habilitação (CNH), como renovação, primeira e segunda via e CNH definitiva, deverão ser feitas exclusivamente com a entrega do documento físico pelos Correios. O documento será enviado ao endereço de cadastro do motorista junto ao Detran.SP. O motorista, porém, pode baixar, gratuitamente a versão digital do documento no mesmo dia do exame médico. 

O objetivo é diminuir a quantidade de pessoas dentro das unidades do Poupatempo e do Detran.SP em todo o Estado e, mesmo diante do aumento do número de casos da Covid-19, manter as unidades abertas à população para atendimento de serviços essenciais que ainda precisam ser concluídos presencialmente. 

De acordo com o diretor da Prodesp, Murilo Macedo, a previsão é que, com a medida, cerca de 450 mil pessoas deixem de comparecer aos postos de atendimento, recebendo os documentos no conforto de casa. “Neste momento em que volta a aumentar o número de infectados pela pandemia em todo o país, os esforços do Governo de São Paulo são para garantir que os cidadãos estejam protegidos, evitando deslocamentos desnecessários”, explica Macedo.   

Os processos de solicitação de CNH já são feitos de forma digital, pelo portal – www.poupatempo.sp.gov.br – ou aplicativo Poupatempo Digital. Depois de realizar o exame médico nas clínicas credenciadas ao Detran.SP, basta o motorista aguardar as orientações que serão enviadas por e-mail para acessar a versão digital da CNH, que tem a mesma validade do documento em papel, e estará disponível em poucas horas no aplicativo Carteira Digital de Trânsito (CDT). 

O pagamento das taxas de emissão do documento e também do envio pelos Correios pode ser feito diretamente no banco, caixas eletrônicos ou internet banking. Para conclusão da solicitação, é necessário clicar na opção com postagem. O serviço sem essa opção estará indisponível. 

Com o código de postagem, o cidadão poderá rastrear o envio da Habilitação. O documento será entregue no endereço de cadastro do motorista junto ao Detran.SP. Mas é importante que, caso o solicitante não resida mais no endereço cadastrado, antes de solicitar o serviço online, ele deve fazer a alteração cadastral pelas plataformas digitais do Poupatempo. Lembrando que, como medida de segurança, o cadastro deve ser feiro pelo próprio usuário. 

Vale lembrar que a partir deste mês voltaram a valer os prazos para renovação da CNH em todo o país. Em 2020, a obrigatoriedade da renovação havia sido suspensa, como medida de prevenção à Covid-19. O restabelecimento dos prazos para renovação da CNH engloba todos os condutores que tiveram habilitação vencida no período de 2020, ocorrerá a partir de 1º de janeiro de 2021, seguindo os meses de validade. 

Além dos serviços de habilitação, as plataformas digitais do Poupatempo oferecem diversas opções de serviços online, como Carteira de Trabalho, seguro-desemprego, Atestado de Antecedentes Criminais, transferência e licenciamento de veículos, consulta de IPVA, entre outros. São mais de 110 serviços que podem ser realizados sem sair de casa, pelo site ou aplicativo do programa.

Atualmente, somente os serviços que dependem da presença do cidadão para serem concluídos, como primeira via do RG, transferência interestadual e mudança na característica do veículo são oferecidos presencialmente. Nesses casos, é preciso agendar data e horário para ser atendido, também pelo site ou app do Poupatempo.


quinta-feira, 14 de janeiro de 2021

4 mitos sobre emagrecimento que podem estar sabotando sua dieta

O nutrólogo Dr. Sandro Ferraz destaca que a restrição de nutrientes  está entre um dos mitos mais comuns

 

A obesidade é crescente no Brasil, em especial entre os mais jovens. De acordo com um levantamento realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a quantidade de pessoas acima de 20 anos com obesidade dobrou no país entre 2003 e 2019, passando de 12,2% para 26,8%.  

Ao diagnosticar esse cenário, não é incomum encontrar quem busque das mais diversas estratégias para perder os quilos a mais. Mudar hábitos por conta própria é, de longe, uma das medidas mais adotadas por quem busca esse objetivo.  

O problema é que o não acompanhamento médico pode gerar uma série de consequências e abrir caminho para que mitos em torno do processo de perda de peso prevaleçam, conforme alerta o nutrólogo e especialista em emagrecimento Dr. Sandro Ferraz.  

 

É preciso cortar o carboidrato  

Colocar determinadas classes de alimentos e nutrientes como vilões do processo de perda de peso, ao invés de ajudar, pode aumentar o ganho de peso. “Há uma crença de que é necessário cortar o carboidrato para que ocorra a queima de gordura, porém, é justamente na digestão desse nutriente que um subproduto importante para quebra de gorduras é encontrado”, elucida.  

Ao eliminar por completo o carboidrato da dieta, o que ocorre é uma perda de ponteiros na balança, porém não resultantes da diminuição de gordura e sim de substratos energéticos formados a partir da degradação da massa muscular, ou seja, se perde músculo e não barriga.  

 

Alimentos diet e light  

 Apesar da premissa de serem mais saudáveis, os alimentos diet e light escondem em sua formulação uma série de componentes não favoráveis à perda de peso. “O recomendado é se atentar ao rótulo. Alimentos diet, por exemplo, há a retirada de açúcar, porém é essa perda é não é compensada pelo alto grau de gordura presente”, alerta. 

 

É necessário ter metas ousadas  

Toda meta deve ser específica, mensurável, alcançável e definida para um período específico. O Dr. Sandro Ferraz alerta que se atear a parâmetros como “menos 10kg em dez dias” pode gerar um efeito rebote. “Perder em excesso peso em pequenos intervalos de tempo pode fazer com que ao final da dieta utilizada para alcançar o objetivo, a pessoa venha a ganhar mais peso do que tinha antes de começar o processo”, comenta.  

 

Dietas devem ser restritivas  

Puxando deste cenário, o nutrólogo alerta ainda que dietas prontas têm começo, meio e fim, porém o que vai ditar uma perda saudável e a manutenção desse peso é seguir uma rotina balanceada. “Para queimar gordura o ideal é optar por uma reeducação alimentar e não seguir fórmulas encontradas em sites e revistas. Não adianta embarcar em um plano alimentar que corta todos os carboidratos, se você não vai deixar de comê-los para sempre. É preciso adaptar a dieta à sua rotina e ao estilo de vida que almeja”, recomenda o Dr. Sandro Ferraz.

 



Fabiano de Abreu

 

Lifting de Sobrancelh

 

O rosto é uma das partes do corpo que mais sofre com a ação da gravidade e o passar dos anos. A ação do tempo gera flacidez na face, o que é motivo de desconforto e insatisfação para muitos. A pele da testa pode apresentar sinais de flacidez e “queda”, alterando o formato das sobrancelhas, deixando-as caídas e dando ao rosto um aspecto de cansaço e até mesmo de tristeza. O lifting de sobrancelha - também chamado de elevação de supercílios - é um procedimento relativamente simples e de resultados excelentes, que confere à face um ar mais leve, jovial e alegre ao reposicionar sobrancelhas flácidas ou “baixas”.

O método utilizado no lifting de sobrancelhas consiste em pequenas incisões cujas cicatrizes, superficiais e quase imperceptíveis, ficam escondidas no couro cabeludo, às vezes atrás das orelhas. Apesar da maior procura pelo método ser de pessoas mais velhas, o procedimento pode ser realizado em pacientes de qualquer idade, já que algumas pessoas, mesmo jovens, são descontentes com o formato de suas sobrancelhas.

Toda cirurgia é sempre um procedimento delicado. O lifting de sobrancelhas, porém, é relativamente simples e de rápida recuperação. A escolha do tipo de anestesia deve ser obrigatoriamente precedida de exames para verificar se o paciente é alérgico. O procedimento pode deve ser realizado em hosptal por um cirurgião plástico.


Sobre o procedimento:

• Minimiza vincos na testa, ou ao redor dos olhos

• Melhora as linhas de expressão, ou seja, rugas verticais que se desenvolvem entre as sobrancelhas

• Reposiciona a região frontal baixa ou flácida

• Eleva as sobrancelhas a uma posição que confere ao rosto uma aparência mais jovem


Recuperação

Após a cirurgia, pode ser necessária a utilização de drenagem para a remoção de líquidos retidos no local e são realizados curativos para manter os tecidos da testa e das sobrancelhas protegidos.

É comum que algumas manchas apareçam logo após o procedimento em toda a face, sendo necessário, durante as primeiras 48 horas, fazer compressas de gelo pra aliviar esses edemas.

Os pontos são removidos, em média, 10 dias após a cirurgia. Porém, é necessário, de acordo com o tempo estipulado pelo médico, fazer repouso total e, apenas a partir dos prazos determinados, voltar à rotina habitual, para que sejam atingidos os melhores resultados.

Como em qualquer outra cirurgia é importante ter hábitos saudáveis, não fumar e estar ciente dos riscos. Também é fundamental para o sucesso da elevação das sobrancelhas seguir as recomendações de seu médico, que as incisões cirúrgicas não sejam submetidas à força excessiva, ao inchaço, à escoriação, ou ao movimento durante o tempo de cicatrização.


Resultados

Os resultados levam, em média, seis meses para serem vistos em sua totalidade.

Durante todo o tempo de recuperação, o cirurgião transmitirá orientações para que se cuide do local operado, trazendo ainda mais benefícios para a recuperação.

É fundamental para uma boa recuperação que se obedeça às orientações de seu cirurgião.

 


Dr. Alexandre Kataoka - cirurgião plástico, médico perito concursado pelo Instituto de Medicina Social e Criminologia do Estado de São Paulo (IMESC), Membro Titular e diretor do DEPRO da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica.

 

Descubra os mitos e verdades sobre a depilação no verão

Freepik/kroshka_nastya

É importante tomar alguns cuidados ao se expor ao sol, especialmente depois de depilar a pele. Saiba o que é permitido fazer, ou não, após o procedimento

Se você está planejando tomar sol ou curtir uma piscina nesta temporada de altas temperaturas, é importante tomar alguns cuidados ao se expor à radiação,  principalmente se você for realizar algum tipo de depilação neste período. “Com a maior incidência dos raios solares, deve-se aumentar os cuidados tanto antes quanto após o procedimento de eliminação dos pelos para evitar manchas”, explica Regina Jordão, CEO do Pello Menos, rede especializada no assunto. 

A profissional listou os principais mitos e verdades sobre a remoção de pelos na estação mais quente do ano. Com a informação correta, é possível evitar imprevistos e aproveitar os momentos de folga com tranquilidade. Confira! 

Depilar com cera deixa a pele sensível

Verdade. Como o procedimento com cera retira a camada superficial da pele, deixando a região mais sensibilizada, a exposição imediata aos raios solares não é indicada. “Você pode se depilar no verão sim, mas a recomendação é aguardar no mínimo 48 horas e abusar do filtro solar para tomar sol diretamente”, explica Regina.

 

Não é recomendado o uso de bronzeadores 

Verdade. O melhor a se fazer é evitar o produto, pois o procedimento vai também remover a cor superficial da derme. Já reparou que logo depois de depilar, a pele fica mais clara? Então, é que há essa eliminação sutil da coloração. Portanto, a aplicação de um ativo na área que já está sensível pode acabar induzindo a melanina no local, causando manchas na pele. 

 

Quem não quer remover, pode descolorir os pelos no sol

Mito. Apesar de ser comum, o hábito de se expor ao sol com o descolorante aplicado na pele não é indicado. Bem pelo contrário: é perigoso, pois pode causar manchas. É preciso, portanto, ter cuidado ao optar pelo método, preferindo água oxigenada com valor entre 10 a 20 volumes e não permanecer com o produto no corpo mais do que o tempo estipulado na embalagem. Faça também o teste em uma área pequena da pele, pois descolorantes podem causar alergias.

 

Depilar com lâmina é mais fácil e exige menos cuidado

Mito. A lâmina promove uma depilação superficial, ou seja, o procedimento terá que ser refeito em um intervalo muito menor de tempo. Este também não é o melhor método para todos os tipos de pele, além de não ser o mais recomendado para depilar as áreas mais sensíveis, como virilha e axilas. Acrescente a conta, ainda, que é arriscado se expor ao sol após a raspagem, pois a lâmina causa micro fissuras, deixando a pele sensível e favorecendo o aparecimento de manchas.

 

Filtro solar é indispensável, independente do método

Verdade. O uso do protetor solar é fundamental em qualquer dia do ano e, mesmo no inverno a incidência dos raios serem menores, a aplicação do produto é necessária. Logo após a depilação, por conta da sensibilidade momentânea da pele, a importância ganha ainda mais destaque. “O ideal é usar um protetor solar em todo o corpo com FPS igual ou superior a 30. Já para a pele do rosto, recomenda-se um produto específico para esta região com FPS igual ou superior a 50”, avalia a especialista.

 

 

REDE PELLO MENOS

www.pellomenos.com.br

 

Mesmo com pandemia, 82% dos brasileiros sonham com procedimento estético facial


Terceiro maior consumidor do setor, Brasil tem ótimos cursos na área de Biomedicina, para quem pretende trabalhar na área

 

Recentemente, o laboratório Allergan (dono da marca Botox), a Sociedade Brasileira Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) e a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP) fizeram uma pesquisa que revelou que 82% dos brasileiros querem mudar alguma coisa no rosto. Entre essas pessoas, 58% pretendem realizar algum tipo de procedimento estético e o restante afirmam já ter feito.

Embora seja um sonho para muita gente, muitos ainda têm dúvidas com relação à segurança e eficácia dos tratamentos. Juliana Machado, coordenadora dos cursos de pós-graduação de Biomedicina da Unyleya, ajuda a esclarecer alguns mitos e verdades sobre o tema.


Todo esteticista pode realizar esses métodos?

Não. Somente profissionais com formação na área de saúde, como biomédicos e enfermeiros podem aplicar esses procedimentos.


A aplicação é dolorida?

Depende do tratamento. Alguns são tão rápidos que são praticamente indolores. Apesar disso, a sensibilidade à dor difere entre as pessoas. Para amenizar a sensação dolorosa, podem ser utilizados alguns anestésicos tópicos minutos antes do procedimento.

 

É possível ver os resultados logo após a aplicação?

Em média, resultados começam a ser visíveis após no mínimo 72 horas depois da aplicação e o resultado final pode ser visto em 15 dias. 

 

Precisa de retoque?

Após o resultado final – que só pode ser visto alguns dias após a aplicação, é necessário que o paciente retorne à clínica para fazer uma nova avaliação e saber se será necessário algum tipo de reforço. De qualquer maneira, o intervalo entre uma aplicação e outra é de no mínimo quatro meses.

 

São indicados para qualquer idade?

Não existe uma idade mínima. Existe sim indicação e é mais importante considerar a necessidade do que a idade da pessoa, por exemplo: a pessoa é jovem e já conta com algumas marcações que são incomodas para ela. Neste caso pode ser iniciada uma determinada aplicação.

 

Dura a vida toda?

Os efeitos das aplicações variam, mas todos começam a diminuir gradativamente até acabar totalmente, quando ele pode ser novamente aplicado. O intervalo entre uma aplicação e outra é de no mínimo quatro meses – no caso do Botox, por exemplo.

 

Por que muitos tratamentos não dão certo?

Primeiro, porque devem ser feitos por profissionais capacitados e autorizados a executar o procedimento, por uma questão de segurança. Além disso, é importante que o cliente pergunte qual marca de produto está sendo utilizada.

 

O aspecto fica artificial e esticado?

Dando como exemplo o Botox, quando esse tinha recém entrado na vida dos injetores, realmente, os resultados eram mais artificiais. Hoje em dia, existem inúmeras técnicas de aplicação, e a prioridade é preservar a naturalidade da face humana.

De acordo com Juliana, o curso de Biomedicina Estética teve sua aprovação pelo Conselho Federal de Medicina em 2011 e desde lá só vem se fortalecendo. Ela aponta que Biomedicina estética é uma das áreas que será muito demandada em 2021.

“A busca cada vez maior por procedimentos estéticos gera melhora na autoestima e as pessoas estão procurando, cada vez mais, cuidar de si mesmas”, conta. “O futuro para essa área é muito promissor, por sempre haver muita inovação nos produtos e técnicas, despertando assim o interesse cada vez maior da população. Em tempos de pandemia, tem se olhado mais para si mesmo... e para o espelho”, completa.



Juliana Machado - Coordenadora dos cursos de pós-graduação de Biomedicina Estética, Enfermagem Estética, Farmácia Estética, Saúde Estética Interdisciplinar e Gestão da Qualidade em Saúde – Administração Laboratorial, da Unyleya, Juliana Tironi Machado é Biomédica Estética na Clínica Malinosk Vicaria.


Unyleya

https://unyleya.edu.br/


Cuidados com os cabelos no verão: confira as principais dicas para garantir a saúde dos fios durante as altas temperaturas

O verão chegou! Agora é tempo de pegar um sol, ir à praia, tomar um banho de piscina e ganhar uma corzinha. No entanto, neste período é essencial lembrar da importância de se proteger contra os raios solares, mas quando falo desse assunto, não me refiro somente a pele, pois os cabelos também precisam de cuidados durante essa época. Ao longo da estação mais quente do ano, os fios são submetidos a altas temperaturas, vento constante, sal marinho e cloro de piscinas. E quase sempre, o resultado de tudo isso são cabelos ressecados, quebradiços e carentes de uma boa hidratação e nutrição.

“O principal oponente a ser observado é o sol. Digo isso porque no verão temos a tendência a nos expor um pouco mais aos raios solares, o que não é totalmente errado, pois esse ato é importante para que os nossos corpos obtenham maiores níveis de vitamina D. Ela ajuda a aperfeiçoar o funcionamento do organismo e estimula o crescimento saudável dos fios. Entretanto, se essa exposição ocorrer de forma exacerbada e desprotegida, pode ocasionar prejuízos a pele e aos cabelos. Além de causar o câncer de pele, a radiação solar pode destruir e oxidar os fios, pois impulsiona a perda de queratina”, alerta.

Para prevenir estes problemas, a dica é fazer atividades ao ar livre ou ir à praia, preferencialmente, entre os horários da manhã até as 10h e a tarde após as 16h, sempre fazendo o uso de bonés ou chapéus. “É indispensável a utilização do filtro solar na pele e a aplicação de um bom leave-in nos cabelos. O produto para os fios também deve conter fator de proteção contra os raios UVB e UVA. Ele não só evita que o sol provoque danos as madeixas, como hidrata e neutraliza a ação nociva do sal marinho”, recomenda.

Outro comportamento que pode fragilizar os cabelos e que ganha grande espaço em tempos mais quentes é o costume de lavar os fios diariamente. “Não indico este tipo de prática rotineiramente, pois em alguns casos, pode levar a remoção total da oleosidade natural das hastes capilares. No entanto, sei que a higienização é necessária para retirar os resquícios de sal, cloro e suor do couro cabeludo. Então indico o uso de shampoos mais suaves e sem sulfato”, destaca.

Para fugir de dores de cabeça futuras e chegar ao final da temporada com os cabelos saudáveis, fortes e com brilho também é recomendável que as pessoas invistam em hidratações e sempre lavem os fios em água corrente ou mineral após a realização de mergulhos. “Ao chegar em casa, já que está calor, aposte em banhos frios, pois a água quente resseca os fios. Depois da higienização, separe uns dez minutos por semana e faça um banho de creme para restaurar as madeixas da exposição a agentes danosos. Outra conduta que deve ser evitada é o uso de secadores e chapinhas. Os cabelos nessa etapa do ano, já sofrem com diversas agressões, seria interessante não os submeter a outros processos lesivos. No mais, aproveite o verão e seja feliz”, conclui.

 

Verão 2021: Gordura nas pernas difícil de esconder? Médico fala sobre o Lipedem

 

O Lipedema, doença causada pelo acúmulo de gordura nos braços, pernas e quadris, pode acometer cerca de 5 milhões de mulheres no Brasil. Cerca de 10% das mulheres no mundo, segundo dados de uma entidade espanhola, têm a doença e a grande maioria não sabe. Isto se deve à falta de informação e conhecimento. Um estudo brasileiro revelou que a doença é confundida com obesidade em 75% das pacientes. Dr. Kamamoto é pioneiro no tratamento da doença e um dos membros apoiadores da ABRALI (Ass. Bras. de Pacientes com Lipedema) voltada para a descoberta e divulgação de tratamentos. Ele explica as principais diferenças com a obesidade, como identificar, quais os exames indicados para o diagnóstico precoce, os tipos de tratamento, entre outras dicas.

Como identificar – As principais características do Lipedema, que possui quatro estágios, são: dores frequentes nas regiões das pernas, quadril, braços e antebraços, que ficam mais grossos e desproporcionais em comparação com o restante do corpo, no tornozelo parece que há um “garrote” e os joelhos perdem o contorno. A mulher pode apresentar hematomas (ficar roxa) por qualquer movimento mais brusco. Isto acontece porque a doença provoca reação inflamatória em células de gordura nestas regiões.

 

Chegou o verão e não posso esconder a gordura que tenho nas pernas. Será que tenho Lipedema?   É preciso identificar se a mulher tem algumas das características da doença para gerar pontos de atenção. Se há perda de mobilidade, aumento progressivo dessa gordura com o passar dos anos, se há dor em algumas das regiões-foco e dificuldades em eliminar a gordura mesmo com dieta e atividade física, é recomendado procurar ajuda médica, pois pode ser Lipedema. Um dos exames que facilitam o diagnóstico é a ressonância magnética, em que é possível observar o acúmulo de gordura ao redor dos músculos.

 

Mais de cinco mil pessoas por mês procuram por Lipedema no Google. No Brasil, há poucos médicos especialistas e pouca informação disponível

O médico cirurgião pós-graduado pela Faculdade de Medicina da USP com 20 anos de experiência, artigos publicados internacionalmente e capítulos de livros sobre o Lipedema, dr. Fábio Kamamoto é um dos poucos especialistas no assunto em todo o Brasil. Lidera a equipe pioneira no tratamento da doença no país e está desenvolvendo um dos primeiros estudos sobre o Lipedema para identificar o perfil das brasileiras com a doença.

 

Tipos de tratamento – Há dois tipos de tratamento para o Lipedema, o clínico e o cirúrgico. O clínico é composto por dieta anti-inflamatória (legumes, carnes, sem sódio e glúten ou bebidas alcóolicas); uso de plataforma vibratória, que diminui o inchaço nas regiões; drenagem linfática para tirar o excesso de líquido; e, por fim, a técnica de taping, aplicada por um fisioterapeuta para melhorar o desconforto.  Estas ações amenizam os sintomas, mas não resolvem o problema da gordura nas regiões dos braços, pernas e quadril, pois não extrai as células doentes. Já o cirúrgico é feito com Lipoaspiração e é definitiva, uma vez que é removida esta gordura não volta mais, pois não há multiplicação dessas células. É possível remover por meio de Lipoaspiração até 7% do peso corpóreo.

Centro especializado em Lipedema será criado para compartilhar conteúdo de credibilidade

 

Para o dr. Kamamoto - que está preparando o lançamento de uma clínica especializada no Lipedema para compartilhar conhecimento técnico de qualidade sobre a doença em parceria com diferentes especialistas - antes de tratar o Lipedema, é importante que a mulher melhore sua qualidade de vida, por meio de atividades físicas regulares, mude hábitos que podem ser nocivos como bebidas alcóolicas, por exemplo, ter uma perspectiva positiva da vida e uma boa alimentação.

 

Associação criada por mulheres que sofrem com a doença lutam para que o Lipedema seja reconhecido pela classe médica e para que haja tratamento gratuito no SUS

 

 



ABRALI – Associação Brasileira de Pacientes com Lipedema

 

10 meses sem válvula de escape: 79% dos profissionais da saúde se sentem deprimido

Durante o Janeiro branco, dedicado ao debate sobre a saúde mental, é importante falar sobre o estresse que ronda médicos e enfermeiros que estão na luta diária contra a Covid-19

 

Por sentirem a vida escapar por suas mãos na sua rotina diária, muitos médicos sofrem com a depressão. Nem todos lidam bem quando perdem a partida para a morte e o sentimento de impotência pode desencadear a tristeza e o desânimo profundo em relação à profissão. E a convivência com o medo e pânico por conta do Coronavírus, apenas acirrou os ânimos de quem trabalha no front de batalha nos hospitais mundo afora. E o pior: não há uma previsão concreta de quando a guerra contra esse inimigo invisível vai ter fim. Todo esse cenário está levando médicos e enfermeiros à exaustão física e mental. 

O emergencista e intensivista Vinicius Junior de Araujo Vicente, que atua como enfermeiro sênior no CTI do Hospital Bom Samaritano em Maringá, é testemunha de que a saúde dos profissionais da saúde não vai bem: afinal, quem consegue manter a sanidade diante de um cenário de horror, de guerra, no próprio ambiente de trabalho? O medo está em todos os lados: há temor em se auto contaminar; pavor em levar a doença para dentro de casa; em enxergar o receio nos olhos dos pacientes, há fraqueza em comunicar para a família que a vida de um paciente está por um fio ou que foi perdida. 

“Como líder da equipe, tento amenizar o estresse dos colegas de trabalho, revezando a equipe entre as UTI’s exclusivas para pacientes com Coronavírus ou mistas. Além do medo, médicos e enfermeiros estão esgotados, fisicamente e mentalmente, porque o próprio diagnóstico do Coronavírus é impreciso. Há mudanças de protocolos e de prescrição de medicamentos constantemente. A insegurança passou a fazer parte do nosso cotidiano. Qualquer alteração no organismo, uma mancha no corpo, um resfriado, já traz a suspeita da contaminação e o medo da letalidade da Covid-19, de espalhar o vírus para os colegas e pacientes. E, nessa semana, estamos sofrendo por antecipação de ansiedade, com medo do colapso no sistema por conta das aglomerações nos feriados. O resultado do comportamento das pessoas chega 15 dias depois. Não teremos braços e nem pernas para atender todos os pacientes. Tudo isso traz angústia. Estamos exaustos, física e mentalmente”, afirma Vinicius Vicente. 

No limite, Aline Francieli Camilo Yano, enfermeira do Hospital Vida, em Londrina, está de férias. Para ela, o cansaço mental é consequência da preocupação, que se tornou constante com a chegada do Coronavírus. “É tudo muito novo e aprendemos sobre a doença a cada dia. Além dos sintomas, que variam muito, podemos ser assintomáticos. Então, estamos sempre apreensivos. Meu irmão já testou positivo para a Covid-19 duas vezes. Tenho medo de contrair a doença e levar para o hospital e vice-versa. Por mais que os protocolos de segurança sejam rígidos e da adoção do distanciamento social, sair para fazer as coisas básicas é inevitável. Então, estamos correndo risco. Me sinto exausta e precisava desse tempo em casa, principalmente nesse momento em que os números de contaminados estão aumentando pós-feriado. Estou aliviada por não estar trabalhando. Me sinto mais segura por não estar na linha de frente nesses dias”, conta Aline. 

Ela e Vinicius não são exceção e fazem parte de outra estatística alarmante em tempos de pandemia: uma pesquisa da Associação Paulista de Medicina (APM) mostra que praticamente oito em cada dez médicos e enfermeiros (79,3%) estão mais apreensivos, pessimistas, deprimidos, insatisfeitos ou revoltados com o atual momento – somente 20,7% dos entrevistados se mostraram otimistas. Um dos principais problemas é a situação de impotência: apenas 22,3% se consideram plenamente aptos para atender seus pacientes em qualquer estágio da doença. 

Por isso, o Janeiro Branco, que chama a atenção da sociedade sobre a importância da saúde mental, é uma boa oportunidade para refletir sobre a pressão que assola médicos e enfermeiros nesse momento triste da nossa história. “Os profissionais da saúde fazem parte do grupo de risco de desenvolver transtornos mentais. Muitos sentem sintomas de depressão, insônia e ansiedade grave, por conta da Covid”, destaca a psiquiatra Alessandra Diehl. 

Além do medo de se contaminar, a falta de recursos do sistema de saúde é outro fator que interfere na saúde mental de médicos e enfermeiros. Outro ponto, segundo a psiquiatra, é a quantidade de horas semanais dedicadas ao trabalho, já que faltam intensivistas para dar conta de tantos leitos de UTI ocupados. Estão todos trabalhando no limite de exaustão, físico e mental. A maioria nunca se deparou com uma quantidade de pacientes tão grande nos plantões. “Se para os médicos de longa data já foi difícil, imagina o que está sendo para um jovem médico?”, questiona Alessandra. 

Ela alerta que esse cenário desolador pode provocar quadros de burnout (estresse relacionado ao trabalho), depressão, ansiedade, entre outros transtornos nos profissionais que estão na linha de frente. “Tudo isso pode prejudicar ainda mais o tratamento da doença no país. A prevenção passa pelo apoio de psicólogos, psicoterapeutas e psiquiatras nos centros hospitalares para prestarem atendimento exclusivo para esses profissionais. O autoconhecimento conta muito nessas horas: quando o profissional sentir que a ansiedade for patológica ou estiver em depressão, é necessário buscar ajuda psiquiátrica. Outra orientação para esse público é buscar atividades prazerosas no tempo livre:  ver filmes, séries, recorrer à jardinagem e estar com seus pets, por exemplo. Tirar o problema do foco e se dedicar ao lazer faz muito bem à saúde mental”, enfatiza Alessandra. 

Ela conclui lembrando aos profissionais da saúde que utilizar álcool, tabaco e outras drogas não é uma alternativa viável para lidar com o estresse. “Passado o relaxamento inicial, as substâncias contribuem para o agravamento dos quadros depressivos”, finaliza a psiquiatra.

 

Bons líderes usam óculos

Ah, meu caro Saramago, talvez você soubesse o que aconteceria à humanidade quando escreveu seu Ensaio Sobre a Cegueira. Talvez o tenha feito com ares de premonição. Esperamos, respeitosamente, que não! Mas andamos todos míopes. Agora, mais do que nunca, precisamos de guias que nos conduzam com grandeza pela aridez dos dias.

Uma pergunta comum entre profissionais em ascensão de carreira é: serei um bom líder? Pergunta essa que permanece incandescente ao longo da vida dos que ousam fazê-la. Nem sempre é fácil encarar a resposta.

A pandemia expôs fragilidades. Fez com que gestores despreparados, até então pouco notados, despontassem em sua incapacidade. Ao mesmo tempo, os bons chefes se tornaram absolutamente indispensáveis.

Talvez o que separe os dois seja nada além de algo simples e fundamental para as organizações: humanidade. Ingrediente que não se encontra nos livros, nos títulos conquistados, tampouco nos cursos que tenham sido feitos. A humanidade é rara.

Quando as coisas ficam obscuras e ninguém consegue enxergar além, há aqueles que fecham os olhos, calçam as sandálias de Pilatos e preferem não ver o tamanho do caos. Mas não é para isso que os líderes foram feitos, não!

Os bons gestores, essenciais no mercado, colocam óculos! E, mesmo que a vista embace pela névoa da incerteza, usam as lentes de aumento que carregam no bolso da vida, para ver melhor. É possível que, ainda assim, não consigam resolver o problema, muitas vezes maior do que eles próprios. Mas, com óculos, enxergam. E enxergando, guiam.

Um artigo recentemente publicado na Harvard Business Review constatou que as gestoras mulheres se saíram melhor durante a pandemia do que os homens. Talvez porque as mulheres estejam mais acostumadas a buscar seus óculos no fundo da alma, talvez porque tenham menos medo de pedir ajuda quando não enxergam bem. Ser humano nas relações de trabalho, especialmente em momentos de crise, é abraçar a própria vulnerabilidade. E remar com ela.

Tem sido cada vez mais difícil olhar nos olhos quando a presença física falta. Mas aquele que consegue fazê-lo através da tela do computador, muitas vezes, salva: a si mesmo e aos outros.

Bertolt Brecht escreveu: “Há aqueles que lutam um dia e são bons, há outros que lutam um ano e são melhores, há os que lutam por muitos anos e são muito bons. Mas há os que lutam por toda a vida, estes são os imprescindíveis.”.

Usem seus óculos, líderes!

 


Juliana Valentim - jornalista e escritora, com vasta experiência também na área de comunicação corporativa. Autora de três livros, transita por diferentes gêneros literários, passando pelas crônicas, poesias e romances. É palestrante, consultora de escrita criativa e gerencia o perfil no Instagram @palavrasquedancam.

www.palavrasquedancam.com.br

 

Parede rabiscada, e agora?

  Especialista em pintura dá dicas caseiras de como remover os desenhos das paredes

 

As paredes de sua casa foram rabiscadas por crianças cheias de dons artísticos e agora você não sabe o que fazer? Isso acontece mais do que se imagina e, em um primeiro momento, pode gerar dor de cabeça para os adultos que precisarem limpar os desenhos sem danificar a pintura da parede.  Se este é o seu caso, não entre em pânico, pois essas manchas podem ser realmente muito simples de serem eliminadas. Sejam elas provocadas por giz de cena, lápis de cor, canetinha ou tinta guache.

Conversamos com o André Sprone, um dos fundadores da Mão na Roda, a primeira startup brasileira de serviços profissionais de pintura, atuante em toda a Grande São Paulo, que separou algumas dicas de como remover os desenhos da parede com produtos caseiros:

Óleo de coco: Para remover desenhos feitos com giz de cera, umedeça um papel ou toalha de cozinha com óleo de coco em temperatura ambiente. Esfregue nas manchas até que elas desapareçam completamente.

Pasta de dentes: Coloque um pouco de pasta de dentes em um pano limpo e esfregue sobre a superfície lentamente. Depois, remova a mistura com uma toalha úmida.

Bicarbonato de Sódio: Em uma tigela, misture um pouco de bicarbonato de sódio com água. Pegue uma esponja e deixe de molho no líquido. Esfregue suavemente a mancha de tinta e você verá como ela desaparece pouco a pouco.

Creme de barbear: Este tipo de creme é muito eficaz na remoção de rabiscos na parede. Basta adicionar um pouco sobre a área manchada e, com uma escova de dentes velha, esfregar com cuidado. Remova o excesso com um pano úmido.

Secador de cabelo: O secador de cabelo é perfeito para as pinturas feitas com giz. Ligue o aquecedor e passe o ar quente sobre as manchas de giz de cera. O excesso de tinta é então removido com uma toalha úmida de uma maneira bem fácil.

 

 

Mão na Roda

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Instagram: instagram.com/mnroda

Foto: We.tl-Vb9haPiosf

 

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