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sábado, 3 de outubro de 2020

Dicas para retirar o cheiro ruim de cachorro do ambiente


Algumas raças tendem a ter um cheiro mais forte do que outras. Saiba quais as melhores maneiras de resolver esse problema.

 


Que os cachorros são excelentes pets, disso ninguém tem dúvidas. No entanto, alguns animais – principalmente os que ficam dentro de casa – podem deixar odores desagradáveis no ambiente – o tão incômodo “cheiro de cachorro”. 

Essa situação acontece com determinadas raças, uma vez que alguns cães estão mais predispostos a terem um cheiro mais forte e exige uma série de cuidados para que isso não se torne um grande inconveniente para os tutores. 

Neste sentido, há uma série de dicas de como tirar cheiro de cachorro da casa e manter o ambiente sempre limpo e higienizado. 

 

Origem do cheiro:

Antes de mais nada, é preciso saber que cachorros têm odores e isso é absolutamente normal. Portanto, a primeira coisa que se deve fazer é identificar de onde está vindo o cheiro desagradável para tentar solucionar o problema. 

Na maioria dos casos, esse cheiro forte está relacionado ao xixi dos animais, que realmente tem essa característica – uns mais, outros menos. Quando feito no tapete higiênico ou mesmo fora dele, podem deixar um odor ruim no ambiente. 

Alguns animais também possuem um forte cheiro pelo corpo, que tende a ser mais evidente em cães com problemas de pele, infecções no ouvido ou até mesmo com problemas intestinais, afirma a veterinária Lívia Romeiro do Vet Quality Centro Veterinário 24h. 

 

Problemas de pele

Determinadas doenças de pele são propícias ao mau cheiro, como por exemplo, as piodermites (infecções por bactérias), as infecções fúngicas, parasitológicas e alérgicas, que fazem com que o animal apresente um odor desagradável mesmo com banhos frequentes. 
 

Infecções no ouvido

Cachorros que possuem grandes orelhas (e moles) também estão mais suscetíveis ao mau cheiro. Isso porque o acúmulo de bactérias odoríferas deixa um cheiro bem desagradável no nariz e causam dor nos pets. 


Cães idosos

Os cães mais velhinhos também tendem a ter um cheiro mais forte que impregna pela casa, que acontece devido a lentidão no metabolismo e a baixa imunidade. 

Essa condição, facilita a entrada de doenças como as mencionadas acima – infecções de pele, otites e afins – fazendo com que os animais tenham menor resposta imunológica e adquiram um cheiro característico. 

 

Como resolver o problema:

Seja qual for a origem do mau cheiro, é importante adotar uma série de cuidados – tanto com o pet, quanto com a casa – para evitar que isso se torne um problema para todos.

 

 


Limpe os ambientes com frequência

Se o pet está acostumado a ficar dentro de casa, subir no sofá ou nas camas, o ideal é que a limpeza criteriosa desses ambientes seja feita ao menos duas vezes por semana. 

Onde for possível, lave o piso com os produtos adequados, dando maior atenção para as áreas em que o animal costuma fazer suas necessidades. Nestes pontos específicos, você pode usar uma misturinha milagrosa que ajuda a deixar o lugar sem qualquer cheiro ruim: 

Bicarbonato de sódio

Limão espremido

Um pouco de água. 

Após lavar o local com os produtos que você normalmente utiliza, passe um pouco dessa mistura, deixando-a agir por pelo menos 40 minutos e depois enxague bem. 

Além disso, regularmente você deve aspirar o pó, varrer o chão e passar um paninho úmido nos móveis. Dessa forma, você evitará que qualquer odor desagradável se instale por ali. 
 

Deixe o ar circular

Mesmo nos dias mais frios, é importante promover uma boa circulação de ar nos ambientes para evitar qualquer cheiro ruim. 

Ao abrir as janelas, você ainda evita o acúmulo de bactérias, além de diminuir a umidade da casa, condição que ajuda a potencializar o mau cheiro vindo do pet. 
 

Cuidado com as camas e sofás

Caso o cachorro tenha o costume de dormir com você na cama, é importante trocar os lençóis a cada dois dias – se possível, diariamente – para evitar que as bactérias se acumulem e a cama fique com mau cheiro. 

Já para o sofá, colchão e poltronas, uma solução pode ser borrifar um desinfetante em aerossol indicado para desinfecção de pequenas superfícies não laváveis, que também ajuda na desodorização. 
 

Cuide da higiene do seu pet

Tão importante quanto cuidar do ambiente, os cuidados com o pet são indispensáveis quando o assunto é como tirar cheiro de cachorro da casa. 

Sendo assim, dar banhos no cachorro semanalmente, além de outras práticas de higiene ajudarão não só a controlar o mau cheiro, mas também a realizar uma boa manutenção de sua saúde. 

Utilize xampus específicos – caso ele tenha problemas de pele -, escove os pelos diariamente, faça uma tosa higiênica periodicamente e escove com frequência os dentes do animal. 

Além de todas essas ações, também é importante levá-lo sempre a uma clínica veterinária de confiança para que ele seja acompanhado por um médico veterinário para identificar qualquer problema de saúde que esteja relacionado a condição. 

Dessa forma, você se livra não só do odor desagradável na sua casa, mas também de qualquer risco ou imprevisto com a saúde do animal.


sexta-feira, 2 de outubro de 2020

SP Market ganha iluminação especial em apoio ao Outubro Rosa

 


Shopping visa conscientizar a população e estimular o diagnóstico precoce do câncer de mama


Outubro é mundialmente conhecido como o mês de prevenção do câncer de mama - o tipo de câncer que mais acomete mulheres no mundo, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). O movimento começou em 1990, quando aconteceu a primeira Corrida pela Cura, realizada em Nova Iorque, e os atletas usaram um laço rosa na altura do peito, dando vida ao símbolo da campanha. Pensando nisso, ao longo do mês de outubro, o SP Market, shopping da Zona Sul de São Paulo, estará iluminado de rosa, com o intuito de conscientizar a população e estimular o autoexame para identificação precoce da doença.

 

 

SP Market

Localizado na Avenida das Nações Unidas, Zona Sul da cidade de São Paulo e próximo à estação de trem Jurubatuba na Linha Esmeralda CPTM

http://www.shoppingspmarket.com.br/


OUTUBRO ROSA! INSTITUTO EMBELLEZE PROMOVE CONSULTAS COM ESPECIALISTAS ONLINE E CONSULTÓRIO MÉDICO ITINERANTE PARA ORIENTAR AS MULHERES SOBRE A PREVENÇÃO DO CÂNCER DE MAMA

 


Com o mote "Prevenção que Transforma Vidas", as ações têm o intuito de atender e orientar o maior número de mulheres possível. O consultório médico itinerante passará por 8 cidades do estado de São Paulo ao longo do mês, incluindo grande São Paulo, Baixada Santista e Interior. Para os demais estados, a rede promoverá consultas por telemedicina e visam atender mais de 600 mulheres ao longo do mês


 

De acordo com um levantamento realizado pelo Datafolha, instituto de pesquisas do Grupo Folha, o câncer é o maior medo dos brasileiros, ultrapassando situações como receio de ser assaltado, perder o emprego ou sofrer um AVC. Não é à toa! Segundo o INCA, Instituto Nacional do Câncer, o câncer de mama é o 2o tipo de câncer mais comum entre mulheres no mundo. Só no Brasil são 60 mil novos casos por ano.

Diante desta realidade, o Instituto Embelleze, a maior rede de ensino profissionalizante de beleza da América Latina, que tem em seu DNA o propósito de transformar vidas, realiza esta campanha para conscientizar as mulheres a respeito da doença e incentivar a prevenção através do autoexame.

Ao longo do mês de outubro duas ações especiais ocorrerão: Em São Paulo, o consultório médico itinerante, com profissionais especialistas que durante a consulta gratuita fará o exame de toque nas mamas. E para os demais estados haverá as consultas online, por telemedicina, com agendamentos através do site da marca. "Estamos muito contentes em promover uma campanha que levará conscientização a centenas de mulheres, principalmente àquelas que não possuem tanto acesso a saúde e como se prevenir, já que a maioria dos locais visitados serão em periferias. Acreditamos na importância de cada vez mais marcas apoiarem causas que podem salvar vidas e Outubro Rosa é, para nós, particularmente especial, já que que 90% dos nossos alunos são mulheres. As expectativas são grandes e temos certeza de que iremos ajudar muitas mulheres ao longo deste mês", comento o CEO da marca, Daniel Narcizo.

:: CONSULTÓRIO ITINERANTE EM SÃO PAULO

Entre os dias 12 e 31 de outubro, o consultório itinerante passará por 8 cidades do estado de São Paulo, A van ficará localizada em frente as escolas do Instituto Embelleze e fará o atendimento a todas as mulheres que passarem no local, além de alunas e colaboradoras da unidade, gratuitamente.

A van permanecerá por 6 horas em cada parada e contará com a presença de uma médica mastologista/ginecologista para realizar o exame de toque na mama e dar todas as orientações referentes a doença, a importância da prevenção e do diagnóstico precoce. A profissional irá informar também as mulheres como se prevenir do câncer de colo de útero.

No local, também estarão presentes um agente de saúde para higienizar maca a cada atendimento, além de um produtor, que ficará responsável por manter o distanciamento entre mulheres na fila de espera, evitando assim aglomerações, e certificando-se que todas estejam utilizando máscara.

:: CONSULTA VIRTUAL

Para as cidades e estados que não contarão com o consultório médico itinerante, o Instituto Embelleze criou um site exclusivo para realizar atendimentos por telemedicina.

As consultas serão realizadas a partir do dia 12 até 31 de outubro e deverão ser agendadas com antecedência, através do site: www.institutoembelleze.com. Serão 24 atendimentos por dia, entre 10h e 18h, totalizando um total de 360 mulheres atendidas no mês.

Todas as consultas serão confirmadas com 24h de antecedência. No mesmo contato serão passadas as informações e recomendações. Haverá uma nova confirmação, no dia do agendamento, 20 minutos antes do atendimento, via Whatsapp. Caso não haja retorno por parte do paciente na primeira confirmação, o horário voltará a ficar livre para agendamento no site.

No total, o Instituto Embelleze pretende atender mais de 600 mulheres.

 

:: SERVIÇOS

Van Itinerante

Confira no site os locais, datas e horários do consultório itinerante: www.institutoembelleze.com

 

Consulta Online

Site para agendamento: http://www.institutoembelleze.com

Data de funcionamento: 12 a 31 de outubro

Horários das consultas: 10h às 16h

Única sessão de radioterapia é eficaz no tratamento do câncer de mama

(Crédito: divulgação)

Estudo de 20 anos comprova eficácia de uma única dose de radioterapia quando o câncer é identificado em estado inicial 


Toda doença identificada em seu estado inicial confere maiores chances de recuperação. Quando falamos do câncer de mama não é diferente. Uma nova técnica terapêutica aplicada no cancro da mama (módulo de câncer formado no seio) ainda em estado inicial requer uma única dose de radioterapia para seu tratamento.

Dessa forma, o paciente é dispensado de regressar diariamente ao hospital por semanas para receber doses sucessivas de radioterapia para a cura da doença. Sem dúvidas, a técnica chamada de TARGIT-IORT (Taregeted Interoperative Radiotherapy) tem grande potencial para revolucionar o tratamento do câncer de mama em todo o mundo, com ótimos resultados no pré e pós operatório.

No pré porque o paciente já vai mais tranquilo para a cirurgia, ciente de que o tratamento pode ser muito mais simples do que o método convencional; e no pós porque o resultado da TARGIT-IORT são efetivos.

O procedimento da técnica consiste em, após a remoção cirúrgica do tumor, usar uma máquina móvel de radioterapia para aplicar uma única dose localizada dentro do seio, e impedir que o tratamento se espalhe por todo o organismo. Assim, apenas os tecidos em volta do tumor são atingidos e o tratamento é feito entre 20 e 30 minutos.

Ao chegar a essa importante conclusão, os resultados do estudo foram publicados no "British Medical Journal", uma das publicações médicas mais reconhecidas do mundo. O professor de Cirurgia e Oncologia no University College London e pesquisador da nova técnica, Jayant Vaidya, explicou que entre as vantagens da TARGIT-IORT a principal é conceder ao paciente uma melhor qualidade de vida, podendo regressar à sua rotina normal mais rapidamente.

Além disso, também vale destacar que há redução da mortalidade por danos provocados a outros órgãos, uma vez que a radiação é aplicada somente no seio, diferentemente da radioterapia normal; reduzindo efeitos colaterais. Outros aspectos positivos observados foram diminuição da dor e menos danos à natureza estética.

 

Anos dedicados ao estudo

A TARGIT-IORT tem sido desenvolvida desde 1998. O estudo publicado recentemente foi, na verdade, realizado ao longo de 20 anos e alcançou 2298 mulheres a partir dos 45 anos, em dez países. Parte delas receberam a radioterapia convencional, outras receberam a  TARGIT-IORT. Destas últimas, 80% não mostraram necessidade de radioterapia pós-operatório suplementar, sem que as taxas de sobrevivência ou de retorno do cancro fossem identificadas. Por fim, é importante destacar que a técnica não funciona para todas as mulheres, e ainda está sendo apurado por que isso acontece.


Mamografia: tabu entre mulheres, procedimento é crucial para descoberta do câncer de mama

 


Outubro Rosa: diagnóstico precoce é o melhor caminho para cura e recuperação 
Crédito: Pixabay

Além do autoexame, detecção da doença exige acompanhamento médico especializado e periódico

Para a engenheira química Claudia Giovanni Braga, de 44 anos, o autoexame sempre foi suficiente. Com a crença de que, somente após algum sintoma, seria necessário buscar ajuda profissional, Claudia detectou um nódulo no seio após realizar exames de rotina fornecidos pela empresa em que trabalha. “A mamografia não é algo que as mulheres querem fazer, ir ao ginecologista não é um compromisso divertido. Eu achava desnecessário fazer check up sem ter sinais de alguma doença ou problemas”, explica. 

De acordo com dados do Instituto Nacional de Câncer, o número de casos estimados de câncer de mama feminina no Brasil em 2019 foi de 59.700. Com um número ainda elevado de casos, o diagnóstico precoce segue como melhor caminho para a cura e recuperação das pacientes. De acordo com a médica Aline Moraes, responsável pelo setor de Check Up do Hospital Marcelino Champagnat, a descoberta tardia não é somente uma questão de vida ou morte. “O diagnóstico precoce possibilita uma gama muito maior de oportunidades de tratamento e formas menos agressivas, que vão comprometer menos a qualidade de vida da mulher”, ressalta. 

Claudia descobriu o nódulo ao passar pelo check up do Hospital Marcelino Champagnat, serviço que oferece aos colaboradores de empresas parceiras uma bateria de exames e consultas completa, ao longo de aproximadamente seis horas de atendimento. “Todos os executivos da empresa fazem o check up no Marcelino e, na minha vez, foi quando encontrei o nódulo. Fiz a consulta com a ginecologista, realizei o exame de mamografia e, vendo que não era suficiente para um diagnóstico completo, no mesmo dia já fiz o ultrassom e fui encaminhada para a biópsia”, conta. 

Para Aline, coordenadora do setor, o diferencial é o acompanhamento do paciente, além da praticidade do modelo. “O fator agilidade é muito considerado nesse serviço de check up, mas a nossa dinâmica de continuidade e comparativo de exames a cada ano é essencial, já que nos apresenta um cenário completo do paciente e suas mudanças, permitindo um diagnóstico preciso e muito mais avançado”, explica.  

No caso de Claudia, após a biópsia, que revelou um nódulo ainda benigno, o acompanhamento segue sendo realizado a cada seis meses para monitorar o caso. “Toda vez que eu vou repetir o exame, eu vivo tudo de novo, sinto a mesma angústia da descoberta, mas isso tudo mudou minha visão sobre a importância do check up. Depois da minha experiência, eu virei uma defensora da mamografia e da saúde da mulher. Pedi para minha empresa fazer uma campanha sobre isso e tirar alguns tabus que são comuns para as mulheres e geram medo do exame. Sou uma defensora do preventivo”, finaliza. 

 


Hospital Marcelino Champagnat


Outubro Rosa: informações que toda mulher precisa ter sobre câncer de mama

Considerado o tumor mais comum em mulheres de todo o mundo, o diagnóstico precoce é essencial para a cura da paciente e garante um prognóstico mais saudável; saiba mais sobre os tratamentos e formas de prevenção



O sentimento ao receber um diagnóstico de câncer de mama pode ser devastador. No entanto, é essencial que a paciente saiba que a descoberta da doença pode estar longe de ser apenas uma sentença negativa, sem chances de uma vida saudável após o tratamento - ou ainda, na pior das hipóteses, ter pouca expectativa de sobrevivência ao passar por essa fase.

Apesar do crescente número de casos da doença - só em São Paulo, são esperados 18.280 novos casos de câncer de mama em 2020, de acordo com a estimativa realizada pelo Instituto Nacional do Câncer (INCA) - em contrapartida, nos últimos anos ocorreram importantes avanços nos tratamentos, principalmente no que diz respeito a cirurgias menos mutilantes, assim como a busca da individualização de todo esse processo.

De acordo com o oncologista Daniel Gimenes, do CPO Oncoclínicas, o tratamento varia de acordo com o estágio do tumor e suas características, além de depender também das condições da paciente - fatores como idade, comorbidades e status menopausal.

"O prognóstico do câncer de mama também depende desses fatores. Quando a doença é diagnosticada no início, as chances de cura são elevadas acima de 90% com o tratamento. No entanto, quando há evidências de metástases, todos os procedimentos passam a ter como objetivo principal o prolongamento da sobrevida e melhora da qualidade de vida da paciente", explica Dr. Daniel.

Ainda de acordo com o oncologista, o acesso à informação de qualidade é um grande aliado no combate à doença. "O diagnóstico não é o fim, mas sim uma continuidade, que não deve ser encarada com medo. Por isso, faça exames e mantenha a rotina das consultas médicas independente da idade. Confie no seu médico, compartilhe seus anseios e não confie em tudo que lê na internet, tomando cuidado principalmente com as fake news sobre a doença", alerta.

Confira a seguir as principais informações que todas as mulheres devem saber sobre câncer de mama, esclarecidas pelo Dr Daniel Gimenes: 



Com que idade as mulheres devem começar a fazer exames anuais?

É importante fazer mamografia a partir dos 40 anos, mas já existem exames que são capazes de detectar alterações em mulheres mais jovens, como ultrassonografia e ressonância magnética, já que a mamografia apresenta limitações nesta faixa etária, devido às mamas densas das pacientes, o que dificulta a identificação de eventuais tumores.

Vale lembrar que o auto exame, apesar de ser importante para o conhecimento do corpo, não é a melhor forma de detectar o câncer de mama precocemente - quanto o tumor já é palpável, é porque provavelmente já está mais avançado. 



Como prevenir o surgimento de tumores?

Manter uma alimentação balanceada (priorizando alimentos in natura e evitando ultraprocessados e bebidas alcoólicas), praticar atividade física regularmente, manter o peso corporal adequado e, caso tenha a oportunidade, aderir ao aleitamento materno, são hábitos que podem reduzir em até 28% o risco de desenvolver câncer de mama, além de evitar a recidiva da doença. 



É possível engravidar após passar pelo tratamento de combate ao câncer de mama?

Em casos de mulheres jovens, existem técnicas para a preservação de fertilidade durante o tratamento oncológico, no entanto é importante que a paciente converse com o seu médico sobre os riscos e as possibilidades logo que receber o diagnóstico - antes mesmo de iniciar o tratamento.

A forma como essa preservação será feita deve ser totalmente individualizada, levando em conta o estado geral da paciente e seus anseios. As opções normalmente são: congelamento de óvulos ou de embriões, congelamento do tecido ovariano e supressão da função ovariana. 



O tratamento do câncer de mama exige obrigatoriamente a extração da mama?

Nem todo tratamento oncológico de mama vai representar a sua extração. Existem hoje diversas alternativas de tratamento, que devem sempre levar em consideração o olhar individualizado sobre o paciente e o estágio do tumor. 



O câncer de mama é necessariamente hereditário?

Nem todo câncer de mama é hereditário - ou seja, uma mutação herdada. No entanto, a mutação genética pode ocorrer ao longo da vida, em razão de condições externas, como estilo de vida e ambiente. 



Existem alternativas para que não haja queda de cabelo durante o tratamento?

Não são todos os tratamentos oncológicos que são responsáveis pela queda capilar.

A quimioterapia é um tratamento que afeta as células que se multiplicam com frequência, como as responsáveis pelo crescimento do cabelo, causando alopecia no paciente.


Porém, atualmente existe uma técnica capaz de preservar a maior parte dos fios: a crioterapia - uma touca gelada que resfria o couro cabeludo e promove a contração dos vasos sanguíneos. Tal esfriamento cria uma espécie de capa protetora que preserva os folículos pilosos e reduz a quantidade de medicamento que chega às raízes, o que reduz a queda capilar.

É importante que cada mulher tenha autonomia e protagonismo de definir o que é melhor para si - raspar o cabelo, buscar próteses capilares ou optar por alternativas que diminuam a queda dos fios.

 

Pesquisa da UFSCar indica que deficiência de vitamina D é fator de risco para incapacidade funcional em idosos



Projeto acompanhou mais de 4 mil voluntários por quatro anos e foi divulgado recentemente em publicação internacional

 

Uma pesquisa desenvolvida na Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) comprovou que existe relação entre a deficiência de vitamina D e o risco de incapacidade funcional em atividades básicas de vida diária (ABVD) em pessoas com mais de 50 anos de idade. O estudo é fruto do mestrado de Mariane Marques Luiz, fisioterapeuta e atual doutoranda em Fisioterapia pela UFSCar, e teve a orientação de Tiago da Silva Alexandre, docente do Departamento de Gerontologia (DGero) da Instituição. A pesquisa contou com o apoio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp -Processo N. 18/13917-3).


A capacidade funcional é a habilidade que idosos apresentam para realizar as tarefas do dia a dia de forma independente. A incapacidade, portanto, se caracteriza pela dificuldade ou a impossibilidade de desempenhar atividades cotidianas como comer, se vestir, tomar banho, levantar, ir ao banheiro e andar. Apesar de alguns trabalhos já terem demonstrado uma associação entre baixos níveis de vitamina D com o comprometimento da capacidade funcional de idosos, nenhum havia verificado se a deficiência de vitamina D é um fator de risco para o desenvolvimento da incapacidade. "Assim, nossa pesquisa teve como objetivo analisar se a deficiência de vitamina D era um fator de risco para desenvolver incapacidade em ABVD, além de verificar se esse risco se dava de forma distinta entre homens e mulheres com 50 anos ou mais", destaca Alexandre.


O projeto acompanhou uma amostra de 4.814 participantes provenientes de uma base de dados do Elsa (English Longitudinal Study of Ageing), da Inglaterra, que integra, junto a outros estudos, o International Collaboration of Longitudinal Studies of Aging (InterCoLAging), coordenado pelo professor Tiago Alexandre. Para conduzir a pesquisa, foram selecionados somente indivíduos que não relataram dificuldade para realizar tarefas cotidianas. Os selecionados foram classificados quanto aos níveis de vitamina D no sangue, como suficiente, insuficiente ou deficiente, e também foram coletados dados socioeconômicos e as condições clínicas dos participantes. Após dois e quatro anos, esses indivíduos foram novamente avaliados para verificar se houve o desenvolvimento de dificuldade para realizar uma ou mais das ABVD.


De acordo com o docente da UFSCar, no final dos quatro anos de acompanhamento, os homens com deficiência de vitamina D tiveram um risco 44% maior de desenvolver incapacidade, quando comparados aos homens com níveis suficientes de vitamina D. Por sua vez, as mulheres com deficiência de vitamina D tiveram um risco 53% maior de desenvolver incapacidade, quando comparadas às mulheres com níveis suficientes de vitamina D.


Alexandre explica que o envelhecimento é, frequentemente, acompanhado de uma redução nos níveis de vitamina D no sangue e acrescenta: "Devido à vitamina D possuir uma importante participação na manutenção da saúde dos ossos e músculos, a sua deficiência pode levar a prejuízos musculares como a fraqueza e a atrofia muscular. Consequentemente, pode haver o comprometimento da funcionalidade dos indivíduos mais velhos, repercutindo em dificuldade ou impossibilidade de realizar as ABVD".


O professor também indica que, apesar do risco de desenvolver incapacidade ser numericamente maior nas mulheres com deficiência de vitamina D quando comparadas aos homens com a mesma deficiência, não houve diferença estatística entre esses valores. "Dessa forma, não é possível afirmar que existe diferença entre sexos na deficiência de vitamina D como fator de risco para incapacidade em ABVD", esclarece Alexandre.


Como resultado, o professor destaca que a relação entre "deficiência de vitamina D e incapacidade é clinicamente relevante, pois os níveis de vitamina D podem representar um indicador precoce do comprometimento funcional, que representa um importante agravo para a saúde dos idosos". Assim, segundo ele, o adequado monitoramento dos níveis de vitamina D é uma estratégia para prevenir o desenvolvimento de incapacidade em idosos. A principal fonte de vitamina D é a exposição ao sol, mas, em alguns casos, pode ser indicada a suplementação.


O estudo também teve a participação de pesquisadores da University College London, do Reino Unido, e foi publicado recentemente no Journal of Nutrition (https://bit.ly/33drU3k). O projeto utilizou os bancos de dados do Elsa, que teve sua aprovação ética concedida pelo Comitê de Ética em Pesquisa Multicêntrica de Londres (MREC 2/1/91).


Achismo de que dermatologia é voltada apenas para estética dificulta acesso e diagnóstico precoce de doenças graves como o câncer de pele, alerta dermatologista

 Médico alerta que é preciso fortificar a imagem de que o dermatologista entende e trata doenças e não apenas aparência física

 

Com a popularização do skincare e diversos outros tratamentos estéticos, reforçou-se a ideia no imaginário do brasileiro de que dermatologistas são profissionais focados apenas na imagem. Apesar de esta ser, de fato, uma área de especialização chamada Cosmiatria, a atuação desses médicos não se limita a isso, sendo eles responsáveis por um dos maiores órgãos do corpo humano: a pele. 

De acordo com o médico dermatologista Dr. Fábio Gontijo, todo esse cenário contribui para o afastamento de grande parte da população desses profissionais, o que contribui para a dificuldade de prevenção e tratamento precoce de doenças relacionada à pele. “Acredito que ainda faltam ações mais eficientes para democratizar o acesso à especialidade. O alcance as consultas médicas via SUS muitas vezes é demorado, e algumas pessoas não tem acesso a informações básicas, como por exemplo, o uso irrestrito do filtro solar diariamente. Além disso, muitos tem a ideia de que esta é uma especialidade estética voltada apenas para classes sociais mais favorecidas, um supérfluo.”, 

A falta de acesso e a não democratização do conhecimento na área é segundo ele, um catalisador para que doenças como o câncer de pele, que corresponde a 33% de todos os diagnósticos desta doença no Brasil segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia, se devolvam com mais facilidade. Estima-se que 180 mil novos casos sejam diagnosticados por ano pelo Instituto Nacional do Câncer (INCA). “O atraso no diagnóstico de doenças dificulta o tratamento e abre margem para que as consequências sejam ainda mais graves. Entretanto, além de diagnosticar as doenças, é de fundamental importância que essas ações de acesso à dermatologia estejam ligadas à prevenção das patologias, assim como para a melhora da qualidade de vida das pessoas”, defende o médico dermatologista Dr. Fábio Gontijo. 

Estão em tramitação no congresso, diversas iniciativas que buscam minimizar dificuldades de acesso aos cuidados com pele, como é o exemplo da PL nº 5561/2019, de autoria do deputado Gervásio Maia PSB/PB, que propõe a distribuição gratuita de protetores solares para beneficiários do programa Bolsa Família, pessoas com renda familiar de até 2 salários mínimos, trabalhadores rurais, e outras classes de trabalhadores que tem trabalho externo.  

Além disso, apesar do Sistema Único de Saúde (SUS) oferecer consultas gratuitas com profissionais da área, Dr. Fábio Gontijo pontua que grande parte da população ainda vê a dermatologia como algo relacionado à estética e não à saúde, o que somado a demora no processo, culmina para o desinteresse. "O uso do protetor solar, por exemplo, é tido como necessário apenas para dias de praia e piscina, porque é assim que o produto é retratado em comerciais e outros meios. Quando na verdade, não é bem assim, e cabe aos órgãos responsáveis fazerem esse tipo de divulgação do conhecimento", alerta o médico dermatologista. 

 

Democratização da informação

Além disso, instituições como a Sociedade Brasileira de Dermatologia promovem periodicamente algumas campanhas de conscientização. Outra maneira de democratizar informações de cuidado com a pele é por meio de programas de tevê. No caso do dermatologista Dr. Fábio Gontijo, a proposta foi tratar de assuntos chaves com linguagem lúdica. 

“A ideia de criar um programa semanal em um canal da televisão aberta partiu justamente dessa necessidade de democratizar as informações sobre a excelência nos cuidados com a pele com o grande público. A primeira temporada do meu programa, A Melhor Versão, terá uma série de episódios em que iremos abordar as doenças de pele mais comuns, de forma clara e explicativa, desde acne até o câncer de pele, além da melhor forma de preveni-los”. 

Para o médico, iniciativas como esta vêm atreladas não a um influencia estética, mas para o entendimento de que cuidados com a pele também dizem respeito à saúde. "Mais iniciativas como as que estamos vendo atualmente, principalmente as que estão atreladas ao bem social, devem surgir no nosso país. Vamos lembrar que a promoção da saúde é um direito básico de todos e um dever do Estado", lembra.


Saiba conviver com a Esclerose Múltipla em tempos de pandemia

Doença crônica que afeta cerca de 40 mil brasileiros. Neurologista explica que embora não tenha cura, é preciso tratamento multidisciplinar para alcançar qualidade de vida


Segundo dados do Hospital Israelita Albert Einstein, estima-se que existam 40 mil casos de pessoas com Esclerose Múltipla (EM) no Brasil. Relativamente rara, isso implica uma prevalência média de 15 casos por 100 mil habitantes, conforme a última atualização da Federação Internacional de Esclerose Múltipla e Organização Mundial da Saúde publicadas em 2013. O médico neurologista Alexandre Castro (CRM - 17286), explica que, em tempos de pandemia viral, como a do novo coronavírus, pessoas acometidas pela EM precisam ficar mais atentas, pois alguns medicamentos podem reduzir a imunidade do organismo às infecções virais e alerta para a necessidade de atenção à doença. 

Segundo o médico que atende no Centro Clínico do Órion Complex, o impacto da Covid 19 está relacionado ao estágio de gravidade da Esclerose. Indivíduos bem controlados e com pequenos déficits não apresentam maiores riscos de complicações. “Por outro lado, pacientes com a doença mais avançada, idosos, cadeirantes ou mesmo acamados, que possuem outras comorbidades, como diabetes, pneumopatias ou cardiopatias podem fazer parte do grupo de risco”, detalha Alexandre. O portal da Associação Brasileira de Esclerose Múltipla, inclusive, lista algumas condutas que precisam ser observadas para quem está em tratamento e cada fase da doença. 

O documento traz orientações importantes como usar preferencialmente serviços telefônicos ou on-line para entrar em contato e receber  atendimentos médicos e tratamentos multidisciplinares, que no caso da EM, pode envolver fisioterapias, massagens, pilates e outras rotinas que exigem contato físico.    

A EM é uma doença neurológica crônica em que as células de defesa do organismo atacam o próprio sistema nervoso central.  Suas causas envolvem tanto aspectos genéticos quanto ambientais. De acordo com Alexandre, existe uma predisposição genética envolvida, sobretudo em relação a genes relacionados ao MHC da classe 2, ligados ao sistema imunológico do ser humano. “Porém, uma série de outros genes podem também ter algum grau de influência. Fatores ambientais como o tabagismo, deficiência de vitamina D e algumas infecções virais também podem contribuir para a origem do processo auto-imune”, completa o médico. 

Embora haja formas progressivas da doença, o mais comum é que ela apareça de uma vez, e acomete em sua maior parte, pacientes adultos entre 18 e 55 anos, com predomínio entre as mulheres. Os surtos da doença são caracterizados por sintomas neurológicos súbitos, como alteração visual (neurite óptica), sintomas sensitivos, fraqueza, fadiga, vertigem, visão dupla, alterações da fala, paralisia facial, alterações neuropsiquiátricas, dentre outros.  

Mesmo com tantos avanços da medicina, a Esclerose Múltipla não tem cura, mas existem tratamentos com medicamentos imunomoduladores que são capazes de reduzir a possibilidade de novos surtos. Os tratamentos podem modificar a evolução da doença e melhorar a qualidade de vida do paciente. “Para o tratamento especificamente dos surtos em geral utilizamos corticoides, plasmaférese ou imunoglobulinas. Outros imunossupressores, anticorpos monoclonais e demais terapias são utilizadas dependendo do contexto clínico apropriado”, explica o neurologista que lembra que a atividade física e um estilo de vida saudável também são de suma importância. A equipe envolvida no tratamento é, em geral, multidisciplinar, incluindo neurologia, oftalmologia, reumatologia, fisiatria, fisioterapia, fonoaudiologia, terapia ocupacional, nutricionista e psicologia.


Problemas gengivais podem afetar outras partes do corpo se não tratados corretamente, alerta odontologista

 Gengiva inflamada pode aumentar problemas cardíacos e até mesmo causar um infarto

 

Problemas cardíacos, artrite, diabetes e problemas renais. Pode não parecer, mas não cuidar da higiene bucal pode piorar ou até mesmo ajudar a ocasionar essas doenças. Segundo a odontologista Dra. Patrícia Bertges, essa consequência de dá porque problemas gengivais tendem a aumentar a carga inflamatória do corpo.

O sangue que passa pela boca — repleta de bactérias boas e ruins — é o mesmo que circula em todo o organismo, por isso, inflamações gengivais e seus agentes causadores podem entrar, com facilidade, na corrente sanguínea, podendo fazer com que elas cheguem em outros locais e causem infecções mais graves, explica a dentista.

Uma das doenças mais comuns que afetam a gengiva é a chamada gengivite. Caracterizado por uma inflamação que causa vermelhidão, sangramento e mau hálito, o quadro pode evoluir para um periodontite caso não tratado. “Escovar os dentes todos os dias, sem deixar de usar o fio dental, pode ser uma boa forma de prevenir a doença, que pode evoluir para sangramentos e inflamações mais incômodas”, aponta. 

Nem sempre o problema na gengiva é muito aparente, por isso, é importante estar atento a sinais como gengivas vermelhas, inchadas, doloridas ao toque ou apresentando sangramentos, além de sinais de infecção como pus ao redor da gengiva e dentes ou até mesmo gengiva se descolocando dos dentes. “Sentir um gosto ruim na boca, mau hálito constante e dente mole sem explicação também são sinais de atenção”, alerta Dra. Patrícia Bertges. 

Há ainda fatores de risco, que incluem tabagismo, diabetes, gravidez, sobrepeso, diabetes e alterações hormonais. “Ao notar sintomas de gengivite ou até mesmo periodontite, a recomendação é procurar um profissional sem muita demora. Caso não tratada corretamente, há o risco de desenvolvimento de endocardite infecciosa, quando esses micro-organismos atacam o revestimento interno do coração, podendo ocasionar em problemas como infarto, aterosclerose e acidente cadiovascular”, alerta.


Vitamina D: o possível segredo da longevidade pode estar no sol

Médico geriatra, cardiologista e nutrólogo Juliano Burckhardt considera que a importância desta vitamina é pouco abordada por médicos e pela população 

 

O nome é vitamina D, mas, na prática, é um potente hormônio esteroidal, o qual é fundamental para diversos processos vitais no organismo. A dica de sair para tomar umas horinhas de sol diariamente não serve apenas para fortalecer os ossos, como popularmente se diz.  Ela é fundamental para inúmeros aspectos, como a imunidade. “A vitamina D atua em incalculáveis os órgãos e sistemas , na imunidade, por exemplo, ela tem ação de liberar um peptídeo chamado  catelicidinas e beta defensinas, que agem como antibióticos naturais, com ação antibacteriana, antifúngica, antiparasitária e uma potente ação antiviral”, afirma o médico Juliano Burckhardt. Com especialização em nutrologia, cardiologia e geriatria, ele é um entusiasta da disseminação desses conceitos que evidenciam os benefícios desta substância ao corpo.

Este hormônio é dividido em Vitamina D2 e D3, esta última, chamada de colecalciferol, é responsável por mais de 2 mil reações químicas, cerca de 80 funções no organismo, ainda regula mais de 10% da expressão genética. “Dentre todas as funções em termos cardiovasculares e cardiometabólicos, ela está relacionada à hipertensão, diabetes, doenças neurológicas, principalmente as degenerativas, como esclerose múltipla e a lateral amiotrófica”, afirma. Isso sem contar sua importância para os ossos e músculos em todas as idades, principalmente a partir dos 60 anos, quando começa o processo de sarcopenia e osteopenia, a perda de massa muscular e óssea respectivamente. 

A preocupação do médico é principalmente com os idosos. Conforme os anos passam, o organismo tende a produzir menos vitamina D devido à diminuição dos receptores periféricos na pele que captam a luz solar, além disso ocorre a chamada heliofobia, a aversão ao sol, que faz com que muitos não queiram se expor ao sol, problema que foi agravado nesta pandemia. “Vira um ciclo vicioso, os idosos já tomavam pouco sol e agora com a quarentena tomam menos ainda, além de já terem menos produção da vitamina”, afirma o médico. Ele ressalta que 9 em cada 10 dez idosos têm deficiência desta substância. Outro problema são os protetores solares: por um lado protegem a pele dos raios solares causadores de câncer de pele, por outro, não permitem que a luz penetre nos tecidos para estimular a produção da substância. “O idoso tem de 4 a 5 vezes menos receptores de vitamina D, que ficam na pele e são ativados com raios solares UVB, o ideal é tomar sol das 10h às 15h, mas não precisa se queimar no sol, de 15 a 20 minutos com 40% do corpo exposto diariamente já ajuda muito”, aconselha o Burckhardt, que não deixa de lembrar a necessidade de passar protetor solar no rosto e usar barreiras como chapéu, boné e roupas com proteção específica.

 

Quais as fontes?

O médico explica que há 2 tipos de vitamina D fornecidos por alimentos: a D2, de fonte vegetal, e D3, fonte animal. Esta última está presente em peixes e ovos, já a primeira é encontrada em castanhas e cogumelos, estes últimos são fungos, na verdade. Entretanto, o médico destaca que a quantidade adquirida pela dieta é pequena e pouco terapêutica. “O óleo de fígado de bacalhau é uma boa fonte, porém é pouco palatável e nem todos têm acesso, se for adquirir na alimentação, deveria-se comer, por exemplo, 80 postas de salmão selvagem ao dia ou 230 ovos, o que é inviável”, destaca. Assim sendo, o sol continua sendo a principal fonte.

 

Mito ou verdade: conheça as principais dúvidas sobre o tratamento com os alinhadores transparentes

Os famosos alinhadores transparentes são o que há de mais novo no mercado odontológico quando o assunto é devolver um sorriso mais alinhado aos pacientes. Dentre os vários benefícios que esse novo acessório traz para os dentes, um que se destaca é o conforto e estética oferecido ao paciente. 


Que são facilmente removíveis e transparentes isso não há dúvidas, mas e quando se trata da duração do tratamento? Uma das dúvidas mais frequentes que chegam aos consultórios é se esse tipo de tratamento é mais rápido do que o tradicional com aparelho fixo, além da questão do valor: os alinhadores transparentes são mais caros ou mais em conta do que os tradicionais braquetes de ferro?

Para acabar com todas as dúvidas e desmistificar aquelas coisas que dizem baseadas em achismos, a Smilink selecionou uma porção de questões para analisar. Afinal, o que é mito e o que é verdade sobre o alinhador invisível?

É necessário fazer uma visitinha ao ortodontista a cada 15 dias.
Mito! A frequência de consultas para acompanhamento do tratamento ocorre a cada 2 meses, sendo que, a cada 14 dias, o paciente realiza a troca de alinhadores sozinho, no conforto de seu lar.

Além de causar dor, o alinhador invisível atrapalha a fala por semanas.
Mito! A maioria dos pacientes sente um pequeno incômodo, como uma pressão, nos primeiros dias de tratamento, apenas pelo movimento que as placas alinhadoras começam a fazer desde o princípio. Em relação à fala, as primeiras palavras também podem soar estranhas ou engraçadas, mas logo a boca se acostuma com seu novo acessório e tudo fica bem.

Não há limite de idade para usar o alinhador invisível.
Verdade! Ortodontistas indicam que se espere até uma idade mínima de 6 anos para que os dentes de leite sejam substituídos por suas versões permanentes e todos tenham tempo para se acomodar - ou mostrar que não há espaço suficiente, por exemplo. A partir daí, todas as idades podem utilizar o aparelho invisível e obter um sorriso perfeito de forma quase imperceptível.

Há um total de zero restrições sobre alimentos que podem ser ingeridos durante o tratamento.
Verdade! O aparelho invisível deve ser removido para ingerir alimentos e bebidas e também realizar uma escovação completa. Com isso, qualquer item pode fazer parte do seu consumo diário, desde que, (não se esqueça!), as placas estejam fora da boca.

O valor do tratamento com alinhadores invisíveis é superior ao convencional fixo.
Mito! Graças a previsibilidade do tratamento com alinhadores, entregando um sorriso alinhado em menos tempo, a não existência de braquetes quebrados que gera mais custos (muito comum no uso de aparelho fixo) e um número menor de visitas ao consultório, estima-se que o valor do tratamento com alinhadores invisíveis é em média 30% mais econômico que um aparelho convencional.

A duração do tratamento dura, em média, 12 meses.
Verdade! Isso vai depender da avaliação isolada do seu caso, mas, geralmente, casos simples como diastema -aquele espacinho entre os dentes- levam seis meses, enquanto complicações como dentes encavalados podem precisar de mais tempo, como 12 meses.

 

www.smilink.com.br

 

 

Pandemia agrava doenças neurológicas com demora na procura por atendimento médico

  Neurocirurgião alerta para a importância de buscar auxílio aos menores sintomas neurológicos

 

A pandemia do novo coronavírus tem uma mensagem clara: fique em casa. Um dos efeitos colaterais desta importante medida foi a diminuição na procura por atendimento médico, causando o agravamento de doenças, em especial daquelas relacionadas ao sistema neurológico.

O neurocirurgião Marcelo Prudente do Espirito Santo, do Instituto de Neurocirurgia Minimamente Invasiva e médico assistente da Divisão de Neurocirurgia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, indica dados da Confederação Nacional de Saúde, que identificou a queda de 70% na procura por serviços na área oncológica e de 50% na demanda por leitos clínicos em outras especialidades.

“Com medo de se expor ao coronavírus, os lugares que as pessoas mais evitam são hospitais e clínicas. Esse comportamento tem feito com que elas ignorem sintomas importantes ou adiem tratamentos, agravando doenças sérias”, explica.

Marcelo Prudente alerta para a importância de se buscar auxílio médico e manter os tratamentos, pois hospitais e clínicas têm fluxos organizadas para evitar o contato entre pacientes com suspeita de Covid e aqueles ‘não-Covid’, sendo seguro procurar atendimento em casos de sintomas que merecem atenção.

“Os sintomas neurológicos podem ser insidiosos e não causam alarme. Muitas pessoas com sintomas menos intensos procuram serviço médico apenas quando eles se intensificam, assim como as doenças. E são momentos em que tumores estão maiores, doenças já estão em estágios avançados, aumentando a complexidade das cirurgias e dos tratamentos.”

 

SINTOMAS QUE MERECEM ATENÇÃO 

  1. Dores de cabeça de início recente ou mudança de característica em dores de cabeça usuais como aumento da intensidade, da frequência ou despertar noturno com dor.
  2. Sintomas motores como dificuldade de equilíbrio, mudanças no padrão do caminhar, dificuldade para executar atividades motoras usuais como se alimentar ou abotoar a roupa.
  3. Vertigens de início recente, em especial as acompanhadas de náusea.
  4. Sintomas visuais: perda rápida da visão, perda de “campos de visão”, turvação visual, enxergar “duplo”, desvios dos olhos.

 

 

Dr. Marcelo Prudente do Espirito Santo - Graduado em Medicina pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (1988-1993) com residência médica em Neurocirurgia pela Divisão de Neurocirurgia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (1995-2000). Realizou curso de aperfeiçoamento em Neurocirurgia Minimamente Invasiva pela University of Pittsburgh School of Medicine (2008), onde foi Visiting Scholar. Tem título de Especialista em Neurocirurgia pela Sociedade Brasileira de Neurocirurgia e é International Member do Congress of Neurological Surgeons. Foi diretor da Liga de Combate à Epilepsia de junho de 1992 a junho de 1993 e é fundador da Liga Acadêmica de Neurocirurgia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (1997). Desde 2000, é médico assistente do Departamento de Neurologia/Divisão de Neurocirurgia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, onde atua na Equipe de Emergência da Divisão de Clínica Neurocirúrgica e no Grupo de Neurocirurgia da Base do Crânio.

 

Instituto de Neurocirurgia Minimamente Invasiva

www.inmi.com.br

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