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quinta-feira, 6 de agosto de 2020
SELIC a 2%: Quais investimentos se tornam mais atrativos agora?
COVID-19 acelera validação de algoritmos de AI
‘
O uso da inteligência artificial (AI) está sendo
revolucionado pela COVID-19. Em aliança com a Harvard Medical School,
Dasa está validando, entre a população brasileira, algoritmo para RX (300
exames) que prevê a quantificação do acometimento do pulmão pela doença. Fora
do contexto de pandemia, o processo de validação de um algoritmo leva entre 10
e 12 meses, esses estão levando no máximo três meses.
“A interpretação do RX é subjetiva e muda de um
médico para outro e, também, com o mesmo médico olhando duas vezes o mesmo
exame. Ao quantificar o RX conseguimos avaliar se o paciente está piorando, se
está estável ou melhorando; diminuímos as divergências e ampliando a
reprodutibilidade do resultado”, explica Emerson Gasparetto, vice-presidente da
área médica da Dasa.
Além dessa iniciativa, há outras duas em andamento
no contexto COVID. Uma delas é focada na integração de dados com
segurança, baseado na técnica de federated learning, que permite treinar
o algoritmo em várias instituições diferentes e transferir apenas seus
parâmetros, pela web, sem transferência de dados do paciente e sem risco com a
LGPD, dando mais agilidade para os projetos. Realizado em parceria com a NVIDIA
essa solução prevê a avaliar saturação de oxigênio de pacientes COVID, pelo RX.
E o terceiro projeto multicêntrico (envolve outras
sete instituições brasileiras) envolve a criação de algoritmos para o
prognóstico da COVID-19. Por meio da análise de bancos de dados clínicos, de
exames laboratoriais e de imagem os algoritmos estratificam o risco e ajudam a
definir a conduta terapêutica no ambiente hospitalar (se o paciente vai
precisar de internação, se vai para a UTI, se precisará ser entubado etc.).
DasAInova
Como identificar sintomas de distúrbio financeiro?
Especialista mostra que mudança de hábito pode começar durante a pandemia
Com a crise do coronavírus, questões relacionadas à
finanças merecem ainda mais atenção, pois a instabilidade da economia e mudança
de comportamento levaram a uma série de demissões, inclusive no Brasil. Em
tempos tão instáveis, o equilíbrio e a organização ajudam a evitar problemas
que atrapalham o dia-a-dia e o convívio familiar. Com isso, Rebeca
Toyama, especialista em saúde financeira traz pontos a
serem aprimorados na vida de pessoas e famílias que passam essas dificuldades.
A organização da vida financeira é uma das bases do
tripé para se atingir estados de bem-estar, mas é preciso lembrar que é comum
enfrentar diversas crises ao longo da vida, e para passar bem por estes
momentos difíceis é necessário buscar hábitos no cotidiano que desperte a
consciência de poupar.
Para a especialista é necessário buscar hábitos no
cotidiano que desperte a consciência de poupar e entender que mudança de
comportamento é algo gradual. Muitas vezes as pessoas não seguem seu propósito
por conta da indisciplina financeira, e por isso, e acabam abrindo mão de
sonhos, justamente por não sobrar dinheiro no final do mês.
“Para melhorar de vida precisamos procurar ajuda e
perder o medo de encarar as finanças. Começar com pequenos hábitos e fazer suas
escolhas a partir da sua realidade, faz muita diferença. E lembre-se, a nosso
balanço patrimonial é um reflexo de nossa história de vida, e você pode mudar
algumas coisas para impactar positivamente no seu patrimônio daqui para frente,
afinal já sabemos que imprevistos acontecem.”, afirma Rebeca Toyama,
especialista em saúde financeira.
Rebeca Toyama traz 6 atitudes para identificar os
sintomas do distúrbio financeiro:
1- Ansiedade: Preocupação
e desespero com tudo que envolve o dinheiro;
2- Ausência de economia: Quando não
se faz parte da vida do indivíduo poupar ou guardar dinheiro;
3- Excesso de dívidas: Força do
hábito de trabalhar para fazer dívidas e pagá-las;
4- Falência e Empréstimos: Se
esbarra sempre em fazer empréstimos para quitar ou fazer mais dívidas, e sem
perceber, coloca seus bens em perigo;
5- Conflito com familiares: O dinheiro
impacta nas relações com parentes e amigos;
6- Incapacidade de manter mudanças: Não
consegue seguir com os planos colocados para poupar dinheiro, como deixar o
cartão em casa e guardar dinheiro.
Rebeca Toyama é fundadora da RTDHO empresa com foco
em bem-estar e educação corporativa. Especialista em estratégia de carreira e
saúde financeira. Atua há 20 anos com o coach, mentora, palestrante,
empreendedora e professora e atualmente é mestranda em psicologia clínica. Colaboradora
do livro Tratado de psicologia transpessoal: perspectivas atuais em psicologia:
Volume 2; Coaching Aceleração de Resultados e Coaching para Executivos. Integra
o corpo docente da pós-graduação da ALUBRAT (Associação Luso-Brasileira de
Transpessoal), Instituto Filantropia e Universidade Fenabrave
quarta-feira, 5 de agosto de 2020
Campanha Doctoralia Solidária oferece teleconsultas sem custo
Com início no Dia Nacional da Saúde (5), ação reforça a preocupação com os cuidados em meio à pandemia
Pensando na
importância da manutenção dos cuidados de saúde em tempos de isolamento social,
neste Dia Mundial da Saúde (5), a plataforma líder em agendamento de consultas
lança a campanha Doctoralia Solidária. Com o lema "Cuide-se",
a ação oferece atendimento sem custo a pacientes de todo o Brasil
por telemedicina.
Mais de 100
profissionais de saúde de diversas especialidades, como psicologia, pediatria,
cardiologia e ginecologia, estarão disponíveis para o atendimento remoto por
vídeo, entre os dias 5 e 31 de agosto. O agendamento da consulta é realizado
pelo site da campanha.
A Doctoralia já oferece o
serviço de telemedicina desde março deste ano, quando o Ministério da Saúde
autorizou o exercício em caráter excepcional e temporário. Em cerca de 4 meses,
quase 11 mil profissionais de saúde já aderiram à tecnologia e mais de 265 mil
pessoas utilizaram a ferramenta para continuar cuidando da saúde.
Desde o início da
pandemia, a Doctoralia vem buscando formas de ampliar o acesso da população ao
atendimento especializado, respeitando o isolamento social. Assim, a empresa
doou a tecnologia a 13 prefeituras, em cinco estados brasileiros (Paraná, Santa
Catarina, São Paulo, Rio de Janeiro e Espírito Santo), para que os cidadãos
pudessem receber o atendimento necessário sem sair de casa.
A campanha Doctoralia
Solidária é outra iniciativa da empresa para ampliar o acesso à saúde de
qualidade através da tecnologia. Com a ação, as pessoas poderão cuidar da saúde
sem custo e sem correr o risco de se expor ao coronavírus em consultórios,
clínicas ou hospitais. A expectativa é que mais de 500 pacientes sejam
atendidos à distância por profissionais da plataforma.
Serviço - Campanha
Doctoralia Solidária
Data: de 5 a 31 de agosto
Agendamento: http://cuidese.doctoraliasolidaria.com.br/
Agosto Dourado: 4 dicas para uma amamentação mais confortável
O aleitamento exclusivo até os seis meses de idade é essencial para o desenvolvimento saudável do bebê, especialista dá dicas para tornar esse momento mais acolhedor
Nos seis primeiros meses de vida, a amamentação
exclusiva e em livre demanda é essencial para nutrir e proteger o bebê contra
infecções e doenças. O leite é constituído de anticorpos, proteínas, lipídios,
vitaminas A, B12, C, D, E e K, água, cálcio, potássio, sódio, cloro, ferro,
zinco, fósforo, riboflavina, tiamina, ou seja, é um alimento completo,
equilibrado e suficiente para o bebê. Mesmo sendo tão essencial nessa primeira
fase da vida, dados do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) apontam
que somente 39% das mães utilizam o leite materno como alimentação
exclusiva para os bebês até os seis meses de idade, no Brasil. Segundo a
preceptora/supervisora de estágio em fisioterapia na área de saúde da mulher do
curso de fisioterapia do Unimetrocamp e especialista da ABRAFISM (Associação
Brasileira de Fisioterapia na Saúde da Mulher), Anna Lygia Barbosa Lunardi, o
conforto durante a amamentação é essencial para estimular as mães passarem por
esse ciclo, garantindo a saúde do bebê.
“É muito importante que a mãe se sinta confortável
e segura durante a amamentação, esse é um fator que incentiva a prática e
encoraja a mulher. Os profissionais da saúde são muito importantes para dar
suporte físico e emocional nessa fase como orientações sobre amamentação,
melhores posturas, formas de como aliviar tensões nos ombros e na coluna
cervical, orientações de como avaliar a pega do bebê durante a mamada e o
cuidado com as mamas durante a amamentação e a ordenha”, afirma.
Para estimular a amamentação e fortalecer esse
vínculo entre mãe e filho a especialista separou quatro dicas para tornar esse
momento acolhedor e confortável para ambos.
Escolha um ambiente tranquilo
A amamentação pode ser feita em locais diferentes da casa, não é necessário ter um local fixo, o importante é que seja um ambiente calmo, bem iluminado e que traga conforto. Procure deixar próximo de você os objetos que você possa precisar enquanto amamenta, como o telefone.
Adote uma boa postura durante a amamentação
Em um sofá, cadeira ou poltrona a mãe precisa estar
em uma postura confortável, com os pés apoiados no chão, costas apoiadas no
assento, joelho a 90º e quadril flexionado a aproximadamente 100º. A almofada
de amamentação ou travesseiro é um item muito importante nesse momento, ele
ajuda a mãe a manter o braço e o cotovelo apoiados, distribuindo o peso do
bebê, sem que ela precisar forçar o ombro ou tensionar sua musculatura. A
cabeça da criança deve ficar em seu braço e o corpinho encostado na mãe.
Faça alongamentos e exercícios físicos
Durante a amamentação as mães ficam por muito tempo
em uma mesma posição, por isso é essencial fazer alongamentos durante o dia. Movimentos
circulares com o pescoço e ombro, sequência de alongamentos para a coluna,
braços e mãos são os mais indicados para que a mãe consiga relaxar sua
musculatura. Fazer caminhadas ou exercícios que subam e desçam o tornozelo
também são ótimas opções que melhoram a circulação e desincham o corpo.
Verifique se o bebê fez a pega correta
Durante a amamentação é importante ficar atenta se o bebê está fazendo a pega correta do peito. A boca precisa estar em formato de peixinho, com os lábio virados para fora, bochecha cheia e o nariz precisa estar livre, sem paninhos por cima. A pega correta é importante para alimentação do bebê e para evitar fissuras no mamilo.
Dia Nacional da Saúde: dicas para fortalecer o sistema imunológico e manter o corpo em forma dentro de casa
Coordenadora de Educação Física compartilha dicas de exercícios, que incluem atividades moderadas para quem não está acostumado a se exercitar
Segundo a OMS , Organização Mundial
da Saúde, é recomendado que as pessoas realizem, por semana, 150 minutos de
atividade física de intensidade moderada, 75 minutos de alta intensidade ou,
ainda, uma combinação das duas opções. Em homenagem ao Dia Nacional da Saúde,
comemorado em 5 de agosto, Carolina Quedas, coordenadora do curso de Educação
Física da Anhanguera Osasco, alerta sobre a necessidade de estabelecer uma
rotina de exercícios, transformando o período de quarentena em uma oportunidade
para repensar hábitos alimentares e a relação entre a comida e as defesas do
corpo.
Com o avanço do
coronavírus no Brasil e depois de alguns meses de isolamento social, manter o
corpo em movimento pode ser um grande desafio. "Sabemos que o sedentarismo
se torna mais atraente agora que estamos passando muito tempo dentro de casa,
mas é importante lembrar que manter o corpo parado faz que que tenhamos mais
dificuldades de combater qualquer problema de saúde. Nessas condições, também é
muito mais difícil garantir que nosso sistema imunológico nos proteja ou que o
nosso metabolismo possa criar um ritmo ideal de digestão, absorção e outras
funcionalidades importantes ao organismo", ressalta a docente.
"A endorfina, hormônio
produzido pela hipófise antes e depois da atividade física, é mais um
importante benefício para aqueles que se exercitam, pois traz a sensação de
bem-estar e ajuda a combater o mau humor, a depressão e a tristeza - sintomas
que podem vir a ser mais comuns durante a pandemia", afirma Carolina.
Exercícios são
importantes para fortalecer o sistema imunológico
De acordo com o
Informe da Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte (SBMEE),
pessoas ativas fisicamente têm menos chances de ficar doentes. "As atividades de alto
impacto ou que provoquem fadiga muscular, devem ser evitadas para quem não tem
o hábito de se exercitar. Quem não estiver acostumado com exercícios físicos
deve começar aos poucos, de maneira moderada, focando no fortalecimento do
sistema imunológico", alerta a coordenadora. Agora, se você já se
exercitava regularmente, a dica é continuar com as atividades, adaptando o que
for possível para o ambiente que você tem dentro de casa.
Confira as orientações
Nesse momento também
vale acompanhar os perfis dos profissionais de saúde que estão postando
atividades nas redes sociais, além de diversos aplicativos e sites que visam
estimular a prática de exercícios neste período. Se você já está acostumado com
uma rotina intensa de exercícios e está com sua saúde em dia vale praticar o Hiit
(High Intensity Interval Training), que é um treino intenso e intervalado.
Veja abaixo uma opção
fácil de ser reproduzida dentro de casa, de acordo com a orientação de
Carolina:
- 30 agachamentos
livres
- 50 polichinelos
- 2X30 segundos de
prancha
- 20 flexões de braço
- 1 minuto de corrida
estacionária
- Descansar 3 minutos
e realizar a rotina completa 5x.
Contudo, quem não
estiver acostumado com uma rotina de exercícios deve praticar atividades
moderadas e de baixo impacto como:
- Danças: coloque a
sua música preferida e divirta-se enquanto movimenta o corpo.
- Alongamentos:
alongar braços, coluna, quadril e pernas. Quem tem espaço ao ar livre em casa
pode optar para tomar um sol em horário recomendado.
- Alongamento de perna
e lombar: esse exercício deve ser adicionado à lista dos iniciantes. Para
fazê-lo, deixe as costas retas e aproxime o joelho do corpo, abraçando-o contra
si mesmo. Mantenha-se nessa posição por 10 segundos. Depois, relaxe, abaixe o
pé e faça o mesmo com a outra perna.
- Agachamento no
banco: o agachamento no banco é um ótimo exercício para fortalecer os membros
inferiores e os glúteos. Para realizá-lo, mantenha as pernas na linha do
quadril e os joelhos sempre na direção das pontas dos pés. Contraia o abdômen e
desça bem devagar, levando o quadril para trás até se sentar no banco. Depois,
levante rapidamente.
- Agachamento
isométrico: ótimo exercício para quem sente dores nos joelhos, além de
fortalecer a musculatura dos membros inferiores. Para fazer, basta manter as
pernas na linha do quadril e apoiar toda a coluna na parede. Deixe a postura
reta e agache até 90º, lembrando que quanto mais abaixar, mais difícil será.
Permaneça nessa posição de 20 a 30 segundos.
- Reto abdominal: esse
é um exercício muito eficiente para iniciantes. Além disso, não tem restrições,
já que ter um abdômen forte é importante para a postura e a coluna vertebral.
Para realizá-lo, concentre toda a sua força somente na musculatura dessa
região. Evite puxar o pescoço para se levantar. Deitado, mantenha as pernas
próximas ao quadril, contraia o abdômen tirando as costas do chão e retorne
devagar. Expire ao subir, inspire ao descer e mantenha os braços sempre
dobrados na frente do peitoral.
- Prancha: além de
simples, é uma excelente opção para fazer em casa. De início, cubra o chão para
não se machucar. Então, apoie todo o peso do seu corpo nos antebraços, suba o
quadril e apoie-se nas pontas dos pés. Não se esqueça de manter a cabeça e a
lombar em suas curvaturas naturais.
- Corrida: corra
intensamente sem sair do lugar por cerca de 40 segundos. Depois, interrompa e
respire por 30 segundos. Repita esse exercício 10 vezes.
Anhanguera
Semana Mundial da Amamentação: a importância do suporte dos pais no processo da amamentação
Pesquisa revela que as mulheres que recebem apoio do parceiro têm maior probabilidade de iniciar e continuar amamentando por mais tempo
A amamentação é uma
das maiores expectativas da mulher enquanto gestante, mas nem sempre é um
processo fácil após o nascimento do bebê. De acordo com a enfermeira pediatra e
consultora em aleitamento materno parceria de Philips Avent, Eneida Souza,
amamentar é um grande aprendizado para a mãe e o bebê. "O fato de gestar e
poder amamentar por meio de seu próprio corpo faz da mulher a protagonista
nesta jornada com os filhos, mas estudos revelam que, a participação ativa e o
apoio¹ do pai é fundamental para o estabelecimento da amamentação, aumentando
ainda a probabilidade de iniciar e prolongar este processo", revela a
especialista.
Hoje, vivemos um
cenário diferente de anos atrás. É perceptível que uma grande parcela dos
homens já se mostra mais participativa com os cuidados dos filhos. Mas, de
acordo com uma pesquisa global, realizada por Philips Avent em 2019, no cenário
internacional, 81% dos pais gostariam de estar mais envolvidos no período de
amamentação. No Brasil, esta realidade atinge um percentual menor (77,93%),
embora 72,18% dos companheiros afirmarem estar envolvidos em confortar e cuidar
do bebê.
O estudo revela ainda
que 88,69% das mães brasileiras acreditam que são necessárias mais informações
sobre como os parceiros podem apoiá-las nesse período de amamentação para
tornar essa fase mais fácil. "De fato, há um gap nesse processo
onde as mães precisam de ajuda e os pais estão dispostos a auxiliá-las, porém,
em muitos casos, os parceiros não sabem como podem contribuir para tornar a
fase do aleitamento materno mais leve e fácil para as mulheres", explica
Eneida.
Diante dessas
estatísticas, é fundamental fomentarmos conversas com as famílias e
disseminarmos informações a fim de esclarecer as diversas formas de auxílio à
mulher após a chegada do bebê e durante o processo da amamentação. Segundo
Eneida, o suporte emocional às mães já traz excelentes resultados nesta fase.
"Estar ao lado da
mulher durante as mamadas, dar apoio emocional e incentivá-la, faz com que ela
não se sinta sozinha e consiga enfrentar os desafios mais facilmente. Levar um
copo de água, cuidar da arrumação da casa ou preparar a refeição são outras
atividades simples que tanto o pai como a rede de apoio podem fazer",
complementa a profissional.
Órgãos como a
Organização Mundial da Saúde (OMS), a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) e
Unicef recomendam a amamentação exclusiva nos primeiros seis meses de vida, no
entanto, apenas 39% das mães conseguem atingir esta meta.
Órgãos como a
Organização Mundial da Saúde (OMS), a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) e
Unicef recomendam a amamentação exclusiva nos primeiros seis meses de vida, no
entanto, apenas 39% das mães conseguem atingir esta meta.
Pensando nisso, a
especialista listou algumas dicas de como os pais podem auxiliar e se envolver
de maneira prática no processo da amamentação. Confira!
• Incentive a
amamentação: diga sempre palavras de que incentivem a mãe, já que o
processo da amamentar é um verdadeiro aprendizado.
• Informe-se:
você pode ajudar na amamentação. Informe-se sobre os sinais da pega correta e
os cuidados no posicionamento para ajudar a mãe durante o período de
estabelecimento da amamentação.
• Dê apoio
emocional: diga, com frequência, frases positivas e que demonstrem apoio
emocional como "Vai dar certo!", "Vamos conseguir!",
"Parabéns por sua dedicação!".
• Organize a
casa: a mulher estará focada no bebê recém-nascido, mas muitas delas, se
cobram para manter a casa organizada. Deixe-a dedicar tempo à criança e
contribua com a arrumação da casa.
• Cuide dos
filhos mais velhos: aproveite para sair e passar tempo de qualidade com os
filhos mais velhos deixando que a mãe permaneça em casa e possa amamentar e
descansar com tranquilidade.
• Cuide do bebê
após as mamadas: amamentar exige esforço físico, portanto, aproveite o
período pós mamadas e fique com o bebê para que a mãe consiga descansar, tomar
um banho demorado ou até mesmo, fazer uma refeição tranquila.
• Leve água:
durante a amamentação é comum a mulher sentir muita sede. Deixe sempre um copo
com água fresca ao lado da mãe durante as mamadas ou leve um copo de suco e até
mesmo, algo que ela possa comer enquanto amamenta.
• Se preocupe com
ela: caso não tenha a oportunidade de estar em casa, ao lado dela, durante
todo o dia, ligue ou mande mensagens com frequência perguntando como ela está.
Demonstrar cuidado faz toda a diferença neste momento.
• Priorize a mãe:
após a chegada do bebê todo o foco se volta para a criança então, dedique seus
esforços a cuidar da mulher. Compre flores, faça elogios a ela, de um cartão
com uma linda mensagem ou faça algo que ela goste para agradá-la. Cuidando
dela, o bebê com certeza estará bem cuidado.
[1] http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC4282396/
Somos ouro, mas precisamos de mais peitos!
Foto: Robert Alves/Monumental Foto e IV5 |
Por onde a gente olha há problemas graves a serem resolvidos em nosso país. Educação, economia, saúde, habitação, saneamento básico, desigualdade social, governabilidade… Não vou ficar aqui elencando as áreas e os segmentos que estão de cabeça pra baixo, nem insistir na tecla que a solução depende, e muito, de empenho, perseverança, diálogo e união, porque isso todo mundo está cansado de saber. Sem envolvimento e sem arregaçar as mangas, não sairemos do lugar. Mas, nem tudo é caos. Tem uma coisa muito boa acontecendo em nosso país.
Somos referência
mundial em aleitamento materno. É isso mesmo! Aqui, 41% das mães alimentam seus
filhos exclusivamente com leite materno pelo menos até os seis primeiros meses
de vida, o que coloca o Brasil à frente de Estados Unidos, Reino Unido e China.
O índice é um pouco maior que os 40% praticados no mundo, embora ambos ainda
abaixo da meta global estipulada em 50% pela Organização Mundial da Saúde
(OMS), mas mostra que estamos no caminho certo e podemos avançar mais. Só
precisamos de mais peitos!
Pode parecer exagero
comemorar essa referência mundial, mas se observarmos a queda da mortalidade
infantil em nosso país, temos a comprovação da relação direta com o leite
materno. Em 1990, a taxa de mortalidade infantil chegava a assustadores 66
bebês em cada mil nascidos. No ano passado, a taxa caiu para 13 óbitos por mil
nascidos. E isso merece aplausos! Segundo a Unicef (Fundo das Nações Unidas
para a Infância), a amamentação realizada pelo menos até os seis primeiros
meses de vida pode evitar, por ano, a morte de 1,3 milhão de crianças de até 5
anos.
O leite materno tem
tudo o que o bebê precisa, e nenhuma outra estratégia alcança o impacto que a
amamentação tem na redução da mortalidade infantil, protegendo a criança contra
muitas doenças e infecções. E o Brasil tem feito direitinho essa lição de casa.
Tanto que somos também referência mundial em doação de leite materno. De acordo
com a Opas (Organização Pan-Americana da Saúde), as mamães brasileiras foram
responsáveis por aproximadamente 90% da coleta dos mais de 1 milhão de litros de
leite doados no mundo nos últimos anos.
O Brasil possui a
maior e mais complexa rede do planeta. São 225 Bancos de Leite Humano e 212
postos de coleta, além da coleta domiciliar em vários Estados, com 160 mil
litros de leite materno distribuídos anualmente a recém-nascidos de baixo peso.
Amamentar é um ato
de amor sem limites! Dou muita a importância a esse ato, por isso sou autora do
Projeto de Lei 118/19 para que haja salas apropriadas para amamentação em
órgãos e entidades públicas federais. O ideal é que todo local público tivesse
o cantinho da amamentação, para que esse momento de sinergia e entrega, entre
mãe e filho, fosse tranquilo, pleno e intenso.
Prolongue essa
história de amor! Dê o peito, incentive outras mães a amamentarem e vamos
manter no Brasil a medalha de ouro de país referência mundial em aleitamento
materno.
Renata Abreu - presidente nacional do Podemos, deputada federal por São
Paulo e está mamentando o caçulinha José, 4 meses
Pesquisa inédita revela que índices de amamentação cresceram no Brasil
Estudo do Ministério da Saúde aponta que mais da
metade (53%) das crianças brasileiras continua sendo amamentada no primeiro ano
de vida, e mais de 45% das menores de seis meses recebem leite materno
exclusivo
Os índices de
aleitamento materno estão aumentando no Brasil, de acordo com resultados
preliminares do Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (Enani) do
Ministério da Saúde. Foram avaliadas 14.505 crianças menores de cinco anos
entre fevereiro de 2019 e março de 2020. Mais da metade (53%) das crianças
brasileiras continua sendo amamentada no primeiro ano de vida. Entre as menores
de seis meses o índice de amamentação exclusiva é de 45,7%. Já nas menores de
quatro meses, de 60%. Para marcar a Semana Mundial do Aleitamento Materno 2020
(SMAM), o Ministério da Saúde lançou, na tarde desta terça-feira (04), a
campanha publicitária “Apoie a amamentação: proteger o futuro é um papel de todos”.
Para o secretário
de Atenção Primária à Saúde do Ministério da Saúde, Raphael Parente, o ato de
amamentar é importante para a sociedade como um todo. “A amamentação não só
melhora o vínculo entre a mãe e o bebê, como também reforça o vínculo familiar,
quando tem o apoio do pai e da família. A amamentação se traduz na diminuição
da mortalidade infantil, na diminuição da mortalidade por diversas doenças e no
aumento da expectativa de vida”, destacou.
Ao comparar os
dados do Enani com inquéritos nacionais anteriores, com base em indicadores de
amamentação propostos pela Organização Mundial da Saúde (OMS), todos os
indicadores melhoraram no Brasil. O último dado de 2006 da Pesquisa Nacional de
Demografia e Saúde da Criança e da Mulher (PNDS), em comparação com o
Enani, aponta para aumento de 15 vezes na prevalência de aleitamento materno
exclusivo entre as crianças menores de 4 meses, e de 8,6 vezes entre crianças
menores de 6 meses.
Já na comparação
com os últimos 34 anos, houve aumento de quase 13 vezes no índice de
amamentação exclusiva em crianças menores de 4 meses e de cerca de 16 vezes
entre crianças menores de 6 meses. Em relação ao indicador de aleitamento
materno continuado, ou seja, até 24 meses da criança, o aumento registrado foi
de 22,7 vezes no primeiro ano de vida e de 23,5 em menores de dois anos, em
comparação com os dados da Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde (PNDS) de
1986.
O Enani é um estudo
inédito e foi encomendado pelo Ministério da Saúde, com apoio do Conselho
Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e coordenação da
Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ); da Universidade do Estado do Rio
de Janeiro (UERJ); da Universidade Federal Fluminense (UFF) e da Fundação
Oswaldo Cruz (Fiocruz). O inquérito nacional de alimentação e nutrição infantil
foi aplicado por meio de questionários, além da avaliação antropométrica e da
coleta de sangue de crianças menores de cinco anos para a avaliação do estado
nutricional e deficiências nutricionais.
Os dados de
aleitamento materno são preliminares. O estudo, com o restante dos resultados,
está em fase final de consolidação. O objetivo é atualizar os indicadores
nacionais referentes ao estado nutricional, consumo alimentar e carências
nutricionais infantis; além de subsidiar as políticas públicas desenvolvidas
pelo Ministério da Saúde, por meio da Política Nacional de Atenção Integral à
Saúde da Criança e da Política Nacional de Alimentação e Nutrição, para esse
público.
AMAMENTAÇÃO NA PANDEMIA
O Ministério da
Saúde recomenda a manutenção da amamentação. A orientação leva em consideração
os benefícios para a saúde da criança e da mulher; a ausência de constatações
científicas significativas sobre a transmissão do coronavírus por meio do leite
materno; e por não ter recomendação para a suspensão do aleitamento materno na
transmissão de outros vírus respiratórios. Nestes casos, a amamentação deve
ocorrer desde que a mãe deseje e esteja em condições clínicas adequadas para
fazê-lo.
No caso das mães
que tenham confirmação ou estejam com suspeita de Covid-19 que não puderem ou
não quiserem amamentar, devem ser orientadas por profissionais de saúde a
realizarem a extração do leite materno manualmente ou por bomba. O leite
materno retirado deve ser ofertado à criança de preferência usando um copo e/ou
colher limpos (pela facilidade na limpeza) pela própria mãe, se assim ela
desejar e tiver condições clínicas para isso ou por uma pessoa que não tenha
sinais ou sintomas de doença e com quem o bebê se sinta confortável.
Antes de qualquer
decisão, a mulher deve procurar profissionais de saúde para obter orientações
sobre os cuidados necessários para manter a amamentação no período da infecção
pelo vírus.
NOVA CAMPANHA
O Ministério da
Saúde também lançou, nesta terça-feira (4), campanha de incentivo à
amamentação. A medida marca o início do Agosto Dourado e a Semana Mundial do
Aleitamento Materno 2020 (SMAM), que ocorre na primeira semana de agosto, em
mais de 150 países. Com o mote “Apoie a amamentação: proteger o futuro é um
papel de todos”, a campanha objetiva mostrar que os benefícios da amamentação
alcançam não só a mãe e o bebê, mas a sociedade e todo o planeta. A campanha
terá filme, cartaz, folder e peças digitais e será veiculada a partir de hoje
(4) até 17/08.
A campanha brasileira está alinhada com o tema da
WABA (World Alliance for Breaseeding Action – Aliança Mundial para
Ação em Aleitamento Materno), idealizadora da semana e que definiu como linha
de conscientização para este ano “Apoie o Aleitamento Materno. Por um planeta
saudável”.
Os benefícios da
amamentação extrapolam a relação mãe e filho e beneficiam todo planeta. A
amamentação é capaz de reduzir até 13% a mortalidade por causas evitáveis em
crianças menores de 5 anos e, a cada ano que a mulher amamenta, o risco de
desenvolver câncer de mama reduz em 6%. A amamentação também diminui os custos
com tratamentos nos sistemas de saúde e ajuda a combater a fome e a desnutrição
em todas as suas formas, bem como garante a segurança alimentar de crianças por
todo o mundo.
O leite materno é o
“padrão ouro” da alimentação, é o alimento mais completo para o bebê e tem
tudo que ele precisa para se desenvolver de forma saudável até os seis
meses de vida. A partir dos seis meses, a orientação é para que o bebê continue
mamando até os dois anos ou mais e seja introduzida a alimentação complementar
saudável.
Crianças
amamentadas têm menos alergias, infecções, diarreias, doenças respiratórias e
otites, além de menores chances de desenvolver obesidades e diabetes tipo 2;
assim como possuem melhor desempenho em testes de inteligência e se transformam
em adultos mais saudáveis e produtivos.
Para mais
informações sobre o tema, o Ministério da Saúde possui o Guia Alimentar para
crianças brasileiras menores de 2 anos, que é a diretriz oficial para a população
brasileira sobre amamentação e alimentação complementar saudável.
Tinna Oliveira
Agência Saúde
Tratamento domiciliar para pacientes com Covid-19: orientações e restrições
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Grande parte das pessoas que apresentam sintomas leves característicos da Covid-19, o novo coronavírus, pode cumprir rotina de cuidados em isolamento domiciliar, sem necessidade de internação.
Há muitas dúvidas sobre como lidar com essa experiência.
Não somente pela insegurança de se tratar de uma doença nova, ainda pouco
conhecida, mas também por conta do alto risco de contágio dos outros moradores
da casa.
Dessa forma, é sempre bom reforçar as medidas
corretas que devem ser adotadas nesse tipo de situação para uma melhor proteção
do paciente e de todos que fazem parte do seu convívio.
Casos que podem ser tratados em casa
Os sintomas clínicos da Covid-19 são principalmente
respiratórios e muito semelhantes aos de outras enfermidades já conhecidas.
Por isso, podem ser confundidos com uma gripe
comum, uma alergia, um mal-estar corriqueiro, entre outros, se não forem
confirmados por meio da realização do teste de
novo coronavírus.
Febre, tosse, dor de garganta, coriza, congestão
nasal, dor no corpo e, eventualmente, diarreia estão entre as manifestações
mais leves da doença.
Esse é o quadro possível de ser tratado em
isolamento domiciliar, que deve ser adotado já nos primeiros sintomas.
Os casos mais graves da Covid-19 costumam
apresentar persistência de febre, falta de ar, desconforto respiratório,
cansaço e lábios ou dedos arroxeados.
Com esses sinais, a orientação é buscar atendimento
médico imediato no serviço de saúde mais próximo.
Somente nas redes de saúde pública e particular -
como nos hospitais da Rede D'Or
São Luiz, é possível um especialista avaliar a necessidade de internação.
Alterações na rotina domiciliar
Com alguém sendo tratado em domicílio é necessário
fazer alterações importantes na rotina para evitar a contaminação dos outros
moradores.
Em uma situação ideal, deve-se deixar um quarto bem
ventilado e um banheiro para serem usados exclusivamente pelo paciente durante
o período de isolamento, limitando sua circulação a esses cômodos da casa.
Com dependências individuais, as medidas de
segurança contra a contaminação são mais fáceis de serem administradas.
No entanto, na maioria das vezes não é possível
contar com esse suporte, então, é preciso intensificar os cuidados nas áreas
compartilhadas.
Ao dividir um quarto, o paciente deve ocupar cama
separada, mantendo ao menos um metro de distância das outras pessoas.
O banheiro comum deve ser desinfetado todas as vezes
que o paciente utilizá-lo: pia, vaso sanitário, maçanetas, torneiras e outras
superfícies necessárias, além de ser lavado ao menos uma vez ao dia.
Roupa de cama, toalhas de rosto e banho, talher,
copo, prato e objetos pessoais (vestimentas, escova de dente, cigarro, etc) do
paciente devem ser separados.
A troca e a lavagem do que não for descartável
devem ser feitas com frequência. Quando sujos, os utensílios devem ser
acondicionados em sacos específicos e fechados, bem como os resíduos que
precisarem ser descartados.
Outra condição fundamental é designar uma pessoa
específica para realizar os cuidados do paciente, preferencialmente alguém que
usufrua de boa saúde e não esteja entre os mais vulneráveis à doença.
Visitas devem ser proibidas até que o paciente se
recupere completamente.
Nos momentos de alimentação, medicação, limpeza ou
outras necessidades, somente o cuidador deve atuar no trato com o doente.
A todo o momento deve-se evitar contato com
secreções orais ou respiratórias e fezes do paciente, adotando, para isso, o
uso e a troca constante de máscaras, junto com a prática frequente de
higienização das mãos e do ambiente.
Nesse processo, utilize água e sabão, água
sanitária, álcool em gel e, se possível, luvas.
Tratamento e medicação indicados
Apesar das pesquisas que estão em desenvolvimento
em todo o mundo, ainda não há confirmação de uma medicação específica capaz de
curar pessoas da Covid-19.
O tratamento indicado aos pacientes em isolamento
domiciliar é repouso, hidratação intensa e uso de antitérmicos e analgésicos
para aliviar dor e febre.
Duração da quarentena
O tempo considerado para os casos em isolamento
domiciliar é de 14 dias de monitoramento.
Depois desse período, se febre e sintomas
respiratórios do novo coronavírus
desaparecerem, é possível retornar à rotina normal.
Importante lembrar que as pessoas que tiverem
contato com pacientes devem estar atentos à ocorrência de eventuais sinais e
sintomas e, se for o caso, da mesma maneira, buscar avaliação médica.
Nutricionista fala da relação de pessoas com diabetes e a COVID-19
O diabetes é uma
doença crônica que afeta cerca de 17 milhões de pessoas em todo o Brasil, e tem
forte relação com o excesso de peso e a má alimentação. Com a disseminação do
novo coronavírus no país, que já passa dos 2.7 milhões de casos, a
Nutricionista Silvia Ramos, do Conselho Regional de Nutricionistas da 3ª Região
SP-MS (CRN-3) alerta que o descontrole da glicemia é um fator de risco para o
desenvolvimento da COVID-19 e que é importante reforçar os cuidados para
melhorar a imunidade e o controle das taxas.
"É importante reforçar os comportamentos de
autocuidado, como vigiar a taxa glicêmica e comer de forma saudável. Esses
métodos são essenciais para que as pessoas façam a gestão do próprio cuidado,
mantendo os níveis dentro da normalidade e, assim, estejam um pouco mais
protegidas", ressalta.
Silvia é nutricionista,
tem doutorado em cardiologia e atual coordenadora do departamento de nutrição
da Sociedade Brasileira de Diabetes. Tem ampla experiência no atendimento de
pacientes com a doença em diferentes idades e tipos (diabetes tipo1, tipo 2 e
gestacional). Para ela, "manter a alimentação variada e colorida,
fracionar as refeições ao longo do dia, se hidratar, fazer alguma atividade
física (dentro das possibilidades) e manter o sono adequado são fundamentais
para auxiliar no controle do diabetes".
A conselheira do CRN-3
também destaca alguns alimentos que podem ajudar as pessoas com diabetes a
manterem uma alimentação balanceada. "Alguns nutrientes têm papel
importante no fortalecimento do sistema imunológico, como a vitamina C presente
nas frutas cítricas, o ferro presente nas carnes e vegetais de cor verde-escura
e as vitaminas do complexo B presentes em cereais. O selênio também é um
mineral essencial, pois ajuda a combater os radicais livres, e uma das fontes é
a castanha-do-pará. Além disso, alimentos que contenham zinco, magnésio e
cromo, auxiliam no controle da glicemia".
Vale lembrar que a
alimentação saudável por si só não garante total proteção, mas tem um conjunto
de alimentos com nutrientes que podem auxiliar na imunidade. Porém, se as
pessoas estiverem com as taxas fora de controle, elas estarão propensas a
complicações advindas da COVID-19, caso haja infecção.
"Os pacientes que
estão fora das metas glicêmicas ou que já apresentam outras complicações do
diabetes têm maior risco de desenvolver formas mais graves da COVID-19, isso
porque a hiperglicemia causa uma inflamação sistêmica que deixa o sistema
imunológico mais frágil", enfatiza a Nutricionista Silvia Ramos.
É importante lembrar
que pessoas com diabetes, se estiverem com mau controle, com os níveis de
hemoglobina muito altos (acima de oito e nove), considerando um padrão
controlada a taxa de 7%, acabam se tornando suscetíveis a várias infecções, não
só ao novo coronavírus.
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