Pesquisar no Blog

quinta-feira, 6 de agosto de 2020

SELIC a 2%: Quais investimentos se tornam mais atrativos agora?

Profissional em investimentos explica mais detalhes sobre o impacto da nova taxa e aponta opções de diversificação de investimentos para melhorar rentabilidade


O Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central cortou a taxa Selic em 0,25 ponto percentual, para 2% ao ano e, com a taxa básica de juros baixa, investidores conservadores – aqueles que apostam em renda fixa, podem ter rendimentos ainda menores. De acordo com o profissional em investimentos e sócio fundador da iHUB Investimentos - escritório afiliado a XP Investimentos - Paulo Cunha, esses investidores podem ser afetados a partir desta quinta-feira

“A queda de mais 0,25bps na taxa de juros vai afetar principalmente aplicações de renda fixa pós-fixadas que, a partir desta quinta-feira, vão passar a render menos. Por isso, Fundos de Renda Fixa pós fixados, CDBs, LCIs, LCAs indexados ao CDI serão afetados automaticamente, assim como Papéis do Tesouro Indexados a SELIC”, explica.

Por outro lado, investimentos mais arrojados como Fundos Multimercados e ações tendem a se beneficiar, acredita. “Único ponto de atenção aí é que esse movimento já era previsto pelo mercado, portanto, a valorização dos ativos de maior risco já “está no preço”, o que significa que não necessariamente esses investimentos vão se valorizar automaticamente a partir de quinta-feira”, acrescenta Cunha.

Ainda assim, um ambiente de juros mais baixos tende a ser mais benéfico àqueles investidores mais propensos a aplicações mais agressivas como ações, por favor exemplo, quando olhamos no médio e longo prazo. “Há oportunidades na bolsa, considerando principalmente as empresas mais sólidas”, afirma Cunha.

Diversificar investimentos pode ser uma decisão importante nesse momento, já que caderneta de poupança, CDBs, LCI, LCA e quaisquer papeis indexados ao CDI terão retorno menores nessa nova realidade.  “É hora de buscar rentabilidades maiores dentro do seu perfil como investidor e reequilibrar sua carteira para não ficar para trás. Ações, fundos de ações e fundos imobiliários podem ser interessantes no longo prazo”, sugere o especialista.

Confira uma simulação para entender a nova rentabilidade:

Nova poupança em 12 meses
Valor aplicado: R$ 100.000
Rendimento líquido: R$ 101.400

 
CDB a 100% do CDI em 12 meses
Valor aplicado: R$ 100.000
Rendimento bruto: R$ 102.000
Rendimento líquido: 101.650 retirando o IR de 17,50%
 



Paulo Cunha - sócio fundador da iHUB Investimentos, empresa especializada em assessoria de investimentos, com mesa de operação atuante em ações, derivativos e câmbio em tempo real. Possui mais de 1,5 mil clientes no Brasil e em 2014, firmou parceria com a maior plataforma de investimentos da América Latina, fundando a Ihub e sendo um escritório afiliado a XP Investimentos. Desde então, é diretor executivo da empresa, que possui matriz na Vila Olímpia e Alphaville, em São Paulo e Barueri. Também é palestrante e professor sobre investimentos de cursos em plataformas EAD.

COVID-19 acelera validação de algoritmos de AI

 Dasa está validando algoritmo de RX de pulmão desenvolvido por Harvard, que dá escala para o atendimento, sobretudo com a evolução da doença para regiões fora dos grandes centros. Iniciativa é uma, de três ações de AI para COVID que auxiliam no suporte para a decisão médica

O uso da inteligência artificial (AI) está sendo revolucionado pela COVID-19. Em aliança com a Harvard Medical School, Dasa está validando, entre a população brasileira, algoritmo para RX (300 exames) que prevê a quantificação do acometimento do pulmão pela doença. Fora do contexto de pandemia, o processo de validação de um algoritmo leva entre 10 e 12 meses, esses estão levando no máximo três meses.

“A interpretação do RX é subjetiva e muda de um médico para outro e, também, com o mesmo médico olhando duas vezes o mesmo exame. Ao quantificar o RX conseguimos avaliar se o paciente está piorando, se está estável ou melhorando; diminuímos as divergências e ampliando a reprodutibilidade do resultado”, explica Emerson Gasparetto, vice-presidente da área médica da Dasa.

Além dessa iniciativa, há outras duas em andamento no contexto COVID. Uma delas é focada na integração de dados com segurança, baseado na técnica de federated learning, que permite treinar o algoritmo em várias instituições diferentes e transferir apenas seus parâmetros, pela web, sem transferência de dados do paciente e sem risco com a LGPD, dando mais agilidade para os projetos. Realizado em parceria com a NVIDIA essa solução prevê a avaliar saturação de oxigênio de pacientes COVID, pelo RX.

E o terceiro projeto multicêntrico (envolve outras sete instituições brasileiras) envolve a criação de algoritmos para o prognóstico da COVID-19. Por meio da análise de bancos de dados clínicos, de exames laboratoriais e de imagem os algoritmos estratificam o risco e ajudam a definir a conduta terapêutica no ambiente hospitalar (se o paciente vai precisar de internação, se vai para a UTI, se precisará ser entubado etc.).



DasAInova

 

Como identificar sintomas de distúrbio financeiro?

Especialista mostra que mudança de hábito pode começar durante a pandemia


Com a crise do coronavírus, questões relacionadas à finanças merecem ainda mais atenção, pois a instabilidade da economia e mudança de comportamento levaram a uma série de demissões, inclusive no Brasil. Em tempos tão instáveis, o equilíbrio e a organização ajudam a evitar problemas que atrapalham o dia-a-dia e o convívio familiar. Com isso, Rebeca Toyama, especialista em saúde financeira traz pontos a serem aprimorados na vida de pessoas e famílias que passam essas dificuldades.

A organização da vida financeira é uma das bases do tripé para se atingir estados de bem-estar, mas é preciso lembrar que é comum enfrentar diversas crises ao longo da vida, e para passar bem por estes momentos difíceis é necessário buscar hábitos no cotidiano que desperte a consciência de poupar.

Para a especialista é necessário buscar hábitos no cotidiano que desperte a consciência de poupar e entender que mudança de comportamento é algo gradual. Muitas vezes as pessoas não seguem seu propósito por conta da indisciplina financeira, e por isso, e acabam abrindo mão de sonhos, justamente por não sobrar dinheiro no final do mês.

“Para melhorar de vida precisamos procurar ajuda e perder o medo de encarar as finanças. Começar com pequenos hábitos e fazer suas escolhas a partir da sua realidade, faz muita diferença. E lembre-se, a nosso balanço patrimonial é um reflexo de nossa história de vida, e você pode mudar algumas coisas para impactar positivamente no seu patrimônio daqui para frente, afinal já sabemos que imprevistos acontecem.”, afirma Rebeca Toyama, especialista em saúde financeira.

Rebeca Toyama traz 6 atitudes para identificar os sintomas do distúrbio financeiro:

1- Ansiedade: Preocupação e desespero com tudo que envolve o dinheiro;

2-  Ausência de economia: Quando não se faz parte da vida do indivíduo poupar ou guardar dinheiro;

3-  Excesso de dívidas: Força do hábito de trabalhar para fazer dívidas e pagá-las;

4- Falência e Empréstimos: Se esbarra sempre em fazer empréstimos para quitar ou fazer mais dívidas, e sem perceber, coloca seus bens em perigo;

5- Conflito com familiares: O dinheiro impacta nas relações com parentes e amigos;

6- Incapacidade de manter mudanças: Não consegue seguir com os planos colocados para poupar dinheiro, como deixar o cartão em casa e guardar dinheiro.

 



Rebeca Toyama é fundadora da RTDHO empresa com foco em bem-estar e educação corporativa. Especialista em estratégia de carreira e saúde financeira. Atua há 20 anos com o coach, mentora, palestrante, empreendedora e professora e atualmente é mestranda em psicologia clínica. Colaboradora do livro Tratado de psicologia transpessoal: perspectivas atuais em psicologia: Volume 2; Coaching Aceleração de Resultados e Coaching para Executivos. Integra o corpo docente da pós-graduação da ALUBRAT (Associação Luso-Brasileira de Transpessoal), Instituto Filantropia e Universidade Fenabrave


quarta-feira, 5 de agosto de 2020

Campanha Doctoralia Solidária oferece teleconsultas sem custo

Com início no Dia Nacional da Saúde (5), ação reforça a preocupação com os cuidados em meio à pandemia


Pensando na importância da manutenção dos cuidados de saúde em tempos de isolamento social, neste Dia Mundial da Saúde (5), a plataforma líder em agendamento de consultas lança a campanha Doctoralia Solidária. Com o lema "Cuide-se", a ação oferece atendimento sem custo a pacientes de todo o Brasil por telemedicina.

Mais de 100 profissionais de saúde de diversas especialidades, como psicologia, pediatria, cardiologia e ginecologia, estarão disponíveis para o atendimento remoto por vídeo, entre os dias 5 e 31 de agosto. O agendamento da consulta é realizado pelo site da campanha.

A Doctoralia já oferece o serviço de telemedicina desde março deste ano, quando o Ministério da Saúde autorizou o exercício em caráter excepcional e temporário. Em cerca de 4 meses, quase 11 mil profissionais de saúde já aderiram à tecnologia e mais de 265 mil pessoas utilizaram a ferramenta para continuar cuidando da saúde.

Desde o início da pandemia, a Doctoralia vem buscando formas de ampliar o acesso da população ao atendimento especializado, respeitando o isolamento social. Assim, a empresa doou a tecnologia a 13 prefeituras, em cinco estados brasileiros (Paraná, Santa Catarina, São Paulo, Rio de Janeiro e Espírito Santo), para que os cidadãos pudessem receber o atendimento necessário sem sair de casa.

A campanha Doctoralia Solidária é outra iniciativa da empresa para ampliar o acesso à saúde de qualidade através da tecnologia. Com a ação, as pessoas poderão cuidar da saúde sem custo e sem correr o risco de se expor ao coronavírus em consultórios, clínicas ou hospitais. A expectativa é que mais de 500 pacientes sejam atendidos à distância por profissionais da plataforma.



Serviço - Campanha Doctoralia Solidária
Data: de 5 a 31 de agosto
Agendamento: http://cuidese.doctoraliasolidaria.com.br/


Agosto Dourado: 4 dicas para uma amamentação mais confortável

O aleitamento exclusivo até os seis meses de idade é essencial para o desenvolvimento saudável do bebê, especialista dá dicas para tornar esse momento mais acolhedor

 

Nos seis primeiros meses de vida, a amamentação exclusiva e em livre demanda é essencial para nutrir e proteger o bebê contra infecções e doenças. O leite é constituído de anticorpos, proteínas, lipídios, vitaminas A, B12, C, D, E e K, água, cálcio, potássio, sódio, cloro, ferro, zinco, fósforo, riboflavina, tiamina, ou seja, é um alimento completo, equilibrado e suficiente para o bebê. Mesmo sendo tão essencial nessa primeira fase da vida, dados do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) apontam que somente 39%  das mães utilizam o leite materno como alimentação exclusiva para os bebês até os seis meses de idade, no Brasil. Segundo a preceptora/supervisora de estágio em fisioterapia na área de saúde da mulher do curso de fisioterapia do Unimetrocamp e especialista da ABRAFISM (Associação Brasileira de Fisioterapia na Saúde da Mulher), Anna Lygia Barbosa Lunardi, o conforto durante a amamentação é essencial para estimular as mães passarem por esse ciclo, garantindo a saúde do bebê.

“É muito importante que a mãe se sinta confortável e segura durante a amamentação, esse é um fator que incentiva a prática e encoraja a mulher. Os profissionais da saúde são muito importantes para dar suporte físico e emocional nessa fase como orientações sobre amamentação, melhores posturas, formas de como aliviar tensões nos ombros e na coluna cervical, orientações de como avaliar a pega do bebê durante a mamada e o cuidado com as mamas durante a amamentação e a ordenha”, afirma.

Para estimular a amamentação e fortalecer esse vínculo entre mãe e filho a especialista separou quatro dicas para tornar esse momento acolhedor e confortável para ambos.

 

Escolha um ambiente tranquilo

A amamentação pode ser feita em locais diferentes da casa, não é necessário ter um local fixo, o importante é que seja um ambiente calmo, bem iluminado e que traga conforto. Procure deixar próximo de você os objetos que você possa precisar enquanto amamenta, como o telefone.   

 

Adote uma boa postura durante a amamentação

Em um sofá, cadeira ou poltrona a mãe precisa estar em uma postura confortável, com os pés apoiados no chão, costas apoiadas no assento, joelho a 90º e quadril flexionado a aproximadamente 100º. A almofada de amamentação ou travesseiro é um item muito importante nesse momento, ele ajuda a mãe a manter o braço e o cotovelo apoiados, distribuindo o peso do bebê, sem que ela precisar forçar o ombro ou tensionar sua musculatura. A cabeça da criança deve ficar em seu braço e o corpinho encostado na mãe.


Faça alongamentos e exercícios físicos

Durante a amamentação as mães ficam por muito tempo em uma mesma posição, por isso é essencial fazer alongamentos durante o dia. Movimentos circulares com o pescoço e ombro, sequência de alongamentos para a coluna, braços e mãos são os mais indicados para que a mãe consiga relaxar sua musculatura. Fazer caminhadas ou exercícios que subam e desçam o tornozelo também são ótimas opções que melhoram a circulação e desincham o corpo.


Verifique se o bebê fez a pega correta

Durante a amamentação é importante ficar atenta se o bebê está fazendo a pega correta do peito. A boca precisa estar em formato de peixinho, com os lábio virados para fora, bochecha cheia e o nariz precisa estar livre, sem paninhos por cima. A pega correta é importante para alimentação do bebê e para evitar fissuras no mamilo.


Dia Nacional da Saúde: dicas para fortalecer o sistema imunológico e manter o corpo em forma dentro de casa

Coordenadora de Educação Física compartilha dicas de exercícios, que incluem atividades moderadas para quem não está acostumado a se exercitar


Segundo a OMS , Organização Mundial da Saúde, é recomendado que as pessoas realizem, por semana, 150 minutos de atividade física de intensidade moderada, 75 minutos de alta intensidade ou, ainda, uma combinação das duas opções. Em homenagem ao Dia Nacional da Saúde, comemorado em 5 de agosto, Carolina Quedas, coordenadora do curso de Educação Física da Anhanguera Osasco, alerta sobre a necessidade de estabelecer uma rotina de exercícios, transformando o período de quarentena em uma oportunidade para repensar hábitos alimentares e a relação entre a comida e as defesas do corpo.

Com o avanço do coronavírus no Brasil e depois de alguns meses de isolamento social, manter o corpo em movimento pode ser um grande desafio. "Sabemos que o sedentarismo se torna mais atraente agora que estamos passando muito tempo dentro de casa, mas é importante lembrar que manter o corpo parado faz que que tenhamos mais dificuldades de combater qualquer problema de saúde. Nessas condições, também é muito mais difícil garantir que nosso sistema imunológico nos proteja ou que o nosso metabolismo possa criar um ritmo ideal de digestão, absorção e outras funcionalidades importantes ao organismo", ressalta a docente.

"A endorfina, hormônio produzido pela hipófise antes e depois da atividade física, é mais um importante benefício para aqueles que se exercitam, pois traz a sensação de bem-estar e ajuda a combater o mau humor, a depressão e a tristeza - sintomas que podem vir a ser mais comuns durante a pandemia", afirma Carolina.


Exercícios são importantes para fortalecer o sistema imunológico

De acordo com o Informe da Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte (SBMEE), pessoas ativas fisicamente têm menos chances de ficar doentes. "As atividades de alto impacto ou que provoquem fadiga muscular, devem ser evitadas para quem não tem o hábito de se exercitar. Quem não estiver acostumado com exercícios físicos deve começar aos poucos, de maneira moderada, focando no fortalecimento do sistema imunológico", alerta a coordenadora. Agora, se você já se exercitava regularmente, a dica é continuar com as atividades, adaptando o que for possível para o ambiente que você tem dentro de casa.


Confira as orientações

Nesse momento também vale acompanhar os perfis dos profissionais de saúde que estão postando atividades nas redes sociais, além de diversos aplicativos e sites que visam estimular a prática de exercícios neste período. Se você já está acostumado com uma rotina intensa de exercícios e está com sua saúde em dia vale praticar o Hiit (High Intensity Interval Training), que é um treino intenso e intervalado.

Veja abaixo uma opção fácil de ser reproduzida dentro de casa, de acordo com a orientação de Carolina:

 

- 30 agachamentos livres

- 50 polichinelos

- 2X30 segundos de prancha

- 20 flexões de braço

- 1 minuto de corrida estacionária

- Descansar 3 minutos e realizar a rotina completa 5x.

Contudo, quem não estiver acostumado com uma rotina de exercícios deve praticar atividades moderadas e de baixo impacto como:

- Danças: coloque a sua música preferida e divirta-se enquanto movimenta o corpo.

- Alongamentos: alongar braços, coluna, quadril e pernas. Quem tem espaço ao ar livre em casa pode optar para tomar um sol em horário recomendado.

- Alongamento de perna e lombar: esse exercício deve ser adicionado à lista dos iniciantes. Para fazê-lo, deixe as costas retas e aproxime o joelho do corpo, abraçando-o contra si mesmo. Mantenha-se nessa posição por 10 segundos. Depois, relaxe, abaixe o pé e faça o mesmo com a outra perna.

- Agachamento no banco: o agachamento no banco é um ótimo exercício para fortalecer os membros inferiores e os glúteos. Para realizá-lo, mantenha as pernas na linha do quadril e os joelhos sempre na direção das pontas dos pés. Contraia o abdômen e desça bem devagar, levando o quadril para trás até se sentar no banco. Depois, levante rapidamente.

- Agachamento isométrico: ótimo exercício para quem sente dores nos joelhos, além de fortalecer a musculatura dos membros inferiores. Para fazer, basta manter as pernas na linha do quadril e apoiar toda a coluna na parede. Deixe a postura reta e agache até 90º, lembrando que quanto mais abaixar, mais difícil será. Permaneça nessa posição de 20 a 30 segundos.

- Reto abdominal: esse é um exercício muito eficiente para iniciantes. Além disso, não tem restrições, já que ter um abdômen forte é importante para a postura e a coluna vertebral. Para realizá-lo, concentre toda a sua força somente na musculatura dessa região. Evite puxar o pescoço para se levantar. Deitado, mantenha as pernas próximas ao quadril, contraia o abdômen tirando as costas do chão e retorne devagar. Expire ao subir, inspire ao descer e mantenha os braços sempre dobrados na frente do peitoral.

- Prancha: além de simples, é uma excelente opção para fazer em casa. De início, cubra o chão para não se machucar. Então, apoie todo o peso do seu corpo nos antebraços, suba o quadril e apoie-se nas pontas dos pés. Não se esqueça de manter a cabeça e a lombar em suas curvaturas naturais.

- Corrida: corra intensamente sem sair do lugar por cerca de 40 segundos. Depois, interrompa e respire por 30 segundos. Repita esse exercício 10 vezes.

 


Anhanguera

http://www.anhanguera.com


Semana Mundial da Amamentação: a importância do suporte dos pais no processo da amamentação

Pesquisa revela que as mulheres que recebem apoio do parceiro têm maior probabilidade de iniciar e continuar amamentando por mais tempo


A amamentação é uma das maiores expectativas da mulher enquanto gestante, mas nem sempre é um processo fácil após o nascimento do bebê. De acordo com a enfermeira pediatra e consultora em aleitamento materno parceria de Philips Avent, Eneida Souza, amamentar é um grande aprendizado para a mãe e o bebê. "O fato de gestar e poder amamentar por meio de seu próprio corpo faz da mulher a protagonista nesta jornada com os filhos, mas estudos revelam que, a participação ativa e o apoio¹ do pai é fundamental para o estabelecimento da amamentação, aumentando ainda a probabilidade de iniciar e prolongar este processo", revela a especialista.

Hoje, vivemos um cenário diferente de anos atrás. É perceptível que uma grande parcela dos homens já se mostra mais participativa com os cuidados dos filhos. Mas, de acordo com uma pesquisa global, realizada por Philips Avent em 2019, no cenário internacional, 81% dos pais gostariam de estar mais envolvidos no período de amamentação. No Brasil, esta realidade atinge um percentual menor (77,93%), embora 72,18% dos companheiros afirmarem estar envolvidos em confortar e cuidar do bebê.

O estudo revela ainda que 88,69% das mães brasileiras acreditam que são necessárias mais informações sobre como os parceiros podem apoiá-las nesse período de amamentação para tornar essa fase mais fácil. "De fato, há um gap nesse processo onde as mães precisam de ajuda e os pais estão dispostos a auxiliá-las, porém, em muitos casos, os parceiros não sabem como podem contribuir para tornar a fase do aleitamento materno mais leve e fácil para as mulheres", explica Eneida.

Diante dessas estatísticas, é fundamental fomentarmos conversas com as famílias e disseminarmos informações a fim de esclarecer as diversas formas de auxílio à mulher após a chegada do bebê e durante o processo da amamentação. Segundo Eneida, o suporte emocional às mães já traz excelentes resultados nesta fase.

"Estar ao lado da mulher durante as mamadas, dar apoio emocional e incentivá-la, faz com que ela não se sinta sozinha e consiga enfrentar os desafios mais facilmente. Levar um copo de água, cuidar da arrumação da casa ou preparar a refeição são outras atividades simples que tanto o pai como a rede de apoio podem fazer", complementa a profissional.

Órgãos como a Organização Mundial da Saúde (OMS), a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) e Unicef recomendam a amamentação exclusiva nos primeiros seis meses de vida, no entanto, apenas 39% das mães conseguem atingir esta meta.

Órgãos como a Organização Mundial da Saúde (OMS), a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) e Unicef recomendam a amamentação exclusiva nos primeiros seis meses de vida, no entanto, apenas 39% das mães conseguem atingir esta meta.

Pensando nisso, a especialista listou algumas dicas de como os pais podem auxiliar e se envolver de maneira prática no processo da amamentação. Confira!

Incentive a amamentação: diga sempre palavras de que incentivem a mãe, já que o processo da amamentar é um verdadeiro aprendizado.

Informe-se: você pode ajudar na amamentação. Informe-se sobre os sinais da pega correta e os cuidados no posicionamento para ajudar a mãe durante o período de estabelecimento da amamentação.

Dê apoio emocional: diga, com frequência, frases positivas e que demonstrem apoio emocional como "Vai dar certo!", "Vamos conseguir!", "Parabéns por sua dedicação!".

Organize a casa: a mulher estará focada no bebê recém-nascido, mas muitas delas, se cobram para manter a casa organizada. Deixe-a dedicar tempo à criança e contribua com a arrumação da casa.

Cuide dos filhos mais velhos: aproveite para sair e passar tempo de qualidade com os filhos mais velhos deixando que a mãe permaneça em casa e possa amamentar e descansar com tranquilidade.

Cuide do bebê após as mamadas: amamentar exige esforço físico, portanto, aproveite o período pós mamadas e fique com o bebê para que a mãe consiga descansar, tomar um banho demorado ou até mesmo, fazer uma refeição tranquila.

Leve água: durante a amamentação é comum a mulher sentir muita sede. Deixe sempre um copo com água fresca ao lado da mãe durante as mamadas ou leve um copo de suco e até mesmo, algo que ela possa comer enquanto amamenta.

Se preocupe com ela: caso não tenha a oportunidade de estar em casa, ao lado dela, durante todo o dia, ligue ou mande mensagens com frequência perguntando como ela está. Demonstrar cuidado faz toda a diferença neste momento.

Priorize a mãe: após a chegada do bebê todo o foco se volta para a criança então, dedique seus esforços a cuidar da mulher. Compre flores, faça elogios a ela, de um cartão com uma linda mensagem ou faça algo que ela goste para agradá-la. Cuidando dela, o bebê com certeza estará bem cuidado.

 

 

[1] http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC4282396/


Somos ouro, mas precisamos de mais peitos!


Foto: Robert Alves/Monumental Foto e IV5
 

Por onde a gente olha há problemas graves a serem resolvidos em nosso país. Educação, economia, saúde, habitação, saneamento básico, desigualdade social, governabilidade… Não vou ficar aqui elencando as áreas e os segmentos que estão de cabeça pra baixo, nem insistir na tecla que a solução depende, e muito, de empenho, perseverança, diálogo e união, porque isso todo mundo está cansado de saber. Sem envolvimento e sem arregaçar as mangas, não sairemos do lugar. Mas, nem tudo é caos. Tem uma coisa muito boa acontecendo em nosso país.


Somos referência mundial em aleitamento materno. É isso mesmo! Aqui, 41% das mães alimentam seus filhos exclusivamente com leite materno pelo menos até os seis primeiros meses de vida, o que coloca o Brasil à frente de Estados Unidos, Reino Unido e China. O índice é um pouco maior que os 40% praticados no mundo, embora ambos ainda abaixo da meta global estipulada em 50% pela Organização Mundial da Saúde (OMS), mas mostra que estamos no caminho certo e podemos avançar mais. Só precisamos de mais peitos!

Pode parecer exagero comemorar essa referência mundial, mas se observarmos a queda da mortalidade infantil em nosso país, temos a comprovação da relação direta com o leite materno. Em 1990, a taxa de mortalidade infantil chegava a assustadores 66 bebês em cada mil nascidos. No ano passado, a taxa caiu para 13 óbitos por mil nascidos. E isso merece aplausos! Segundo a Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância), a amamentação realizada pelo menos até os seis primeiros meses de vida pode evitar, por ano, a morte de 1,3 milhão de crianças de até 5 anos.

O leite materno tem tudo o que o bebê precisa, e nenhuma outra estratégia alcança o impacto que a amamentação tem na redução da mortalidade infantil, protegendo a criança contra muitas doenças e infecções. E o Brasil tem feito direitinho essa lição de casa. Tanto que somos também referência mundial em doação de leite materno. De acordo com a Opas (Organização Pan-Americana da Saúde), as mamães brasileiras foram responsáveis por aproximadamente 90% da coleta dos mais de 1 milhão de litros de leite doados no mundo nos últimos anos.

O Brasil possui a maior e mais complexa rede do planeta. São 225 Bancos de Leite Humano e 212 postos de coleta, além da coleta domiciliar em vários Estados, com 160 mil litros de leite materno distribuídos anualmente a recém-nascidos de baixo peso.

Amamentar é um ato de amor sem limites! Dou muita a importância a esse ato, por isso sou autora do Projeto de Lei 118/19 para que haja salas apropriadas para amamentação em órgãos e entidades públicas federais. O ideal é que todo local público tivesse o cantinho da amamentação, para que esse momento de sinergia e entrega, entre mãe e filho, fosse tranquilo, pleno e intenso.

Prolongue essa história de amor! Dê o peito, incentive outras mães a amamentarem e vamos manter no Brasil a medalha de ouro de país referência mundial em aleitamento materno.



Renata Abreu - presidente nacional do Podemos, deputada federal por São Paulo e está mamentando o caçulinha José, 4 meses 


Pesquisa inédita revela que índices de amamentação cresceram no Brasil


Estudo do Ministério da Saúde aponta que mais da metade (53%) das crianças brasileiras continua sendo amamentada no primeiro ano de vida, e mais de 45% das menores de seis meses recebem leite materno exclusivo

 

 

Os índices de aleitamento materno estão aumentando no Brasil, de acordo com resultados preliminares do Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (Enani) do Ministério da Saúde. Foram avaliadas 14.505 crianças menores de cinco anos entre fevereiro de 2019 e março de 2020. Mais da metade (53%) das crianças brasileiras continua sendo amamentada no primeiro ano de vida. Entre as menores de seis meses o índice de amamentação exclusiva é de 45,7%. Já nas menores de quatro meses, de 60%. Para marcar a Semana Mundial do Aleitamento Materno 2020 (SMAM), o Ministério da Saúde lançou, na tarde desta terça-feira (04), a campanha publicitária “Apoie a amamentação: proteger o futuro é um papel de todos”.

Para o secretário de Atenção Primária à Saúde do Ministério da Saúde, Raphael Parente, o ato de amamentar é importante para a sociedade como um todo. “A amamentação não só melhora o vínculo entre a mãe e o bebê, como também reforça o vínculo familiar, quando tem o apoio do pai e da família. A amamentação se traduz na diminuição da mortalidade infantil, na diminuição da mortalidade por diversas doenças e no aumento da expectativa de vida”, destacou.

Ao comparar os dados do Enani com inquéritos nacionais anteriores, com base em indicadores de amamentação propostos pela Organização Mundial da Saúde (OMS), todos os indicadores melhoraram no Brasil. O último dado de 2006 da Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde da Criança e da Mulher (PNDS), em comparação com o Enani, aponta para aumento de 15 vezes na prevalência de aleitamento materno exclusivo entre as crianças menores de 4 meses, e de 8,6 vezes entre crianças menores de 6 meses.

Já na comparação com os últimos 34 anos, houve aumento de quase 13 vezes no índice de amamentação exclusiva em crianças menores de 4 meses e de cerca de 16 vezes entre crianças menores de 6 meses. Em relação ao indicador de aleitamento materno continuado, ou seja, até 24 meses da criança, o aumento registrado foi de 22,7 vezes no primeiro ano de vida e de 23,5 em menores de dois anos, em comparação com os dados da Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde (PNDS) de 1986.

O Enani é um estudo inédito e foi encomendado pelo Ministério da Saúde, com apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e coordenação da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ); da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ); da Universidade Federal Fluminense (UFF) e da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). O inquérito nacional de alimentação e nutrição infantil foi aplicado por meio de questionários, além da avaliação antropométrica e da coleta de sangue de crianças menores de cinco anos para a avaliação do estado nutricional e deficiências nutricionais.

Os dados de aleitamento materno são preliminares. O estudo, com o restante dos resultados, está em fase final de consolidação. O objetivo é atualizar os indicadores nacionais referentes ao estado nutricional, consumo alimentar e carências nutricionais infantis; além de subsidiar as políticas públicas desenvolvidas pelo Ministério da Saúde, por meio da Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Criança e da Política Nacional de Alimentação e Nutrição, para esse público.

AMAMENTAÇÃO NA PANDEMIA

O Ministério da Saúde recomenda a manutenção da amamentação. A orientação leva em consideração os benefícios para a saúde da criança e da mulher; a ausência de constatações científicas significativas sobre a transmissão do coronavírus por meio do leite materno; e por não ter recomendação para a suspensão do aleitamento materno na transmissão de outros vírus respiratórios. Nestes casos, a amamentação deve ocorrer desde que a mãe deseje e esteja em condições clínicas adequadas para fazê-lo.

No caso das mães que tenham confirmação ou estejam com suspeita de Covid-19 que não puderem ou não quiserem amamentar, devem ser orientadas por profissionais de saúde a realizarem a extração do leite materno manualmente ou por bomba. O leite materno retirado deve ser ofertado à criança de preferência usando um copo e/ou colher limpos (pela facilidade na limpeza) pela própria mãe, se assim ela desejar e tiver condições clínicas para isso ou por uma pessoa que não tenha sinais ou sintomas de doença e com quem o bebê se sinta confortável.

Antes de qualquer decisão, a mulher deve procurar profissionais de saúde para obter orientações sobre os cuidados necessários para manter a amamentação no período da infecção pelo vírus.

NOVA CAMPANHA

O Ministério da Saúde também lançou, nesta terça-feira (4), campanha de incentivo à amamentação. A medida marca o início do Agosto Dourado e a Semana Mundial do Aleitamento Materno 2020 (SMAM), que ocorre na primeira semana de agosto, em mais de 150 países. Com o mote “Apoie a amamentação: proteger o futuro é um papel de todos”, a campanha objetiva mostrar que os benefícios da amamentação alcançam não só a mãe e o bebê, mas a sociedade e todo o planeta. A campanha terá filme, cartaz, folder e peças digitais e será veiculada a partir de hoje (4) até 17/08.

A campanha brasileira está alinhada com o tema da WABA (World Alliance for Breaseeding Action – Aliança Mundial para Ação em Aleitamento Materno), idealizadora da semana e que definiu como linha de conscientização para este ano “Apoie o Aleitamento Materno. Por um planeta saudável”.

Os benefícios da amamentação extrapolam a relação mãe e filho e beneficiam todo planeta. A amamentação é capaz de reduzir até 13% a mortalidade por causas evitáveis em crianças menores de 5 anos e, a cada ano que a mulher amamenta, o risco de desenvolver câncer de mama reduz em 6%. A amamentação também diminui os custos com tratamentos nos sistemas de saúde e ajuda a combater a fome e a desnutrição em todas as suas formas, bem como garante a segurança alimentar de crianças por todo o mundo.

O leite materno é o “padrão ouro” da alimentação, é o alimento mais completo para o bebê e tem tudo que ele precisa para se desenvolver de forma saudável até os seis meses de vida. A partir dos seis meses, a orientação é para que o bebê continue mamando até os dois anos ou mais e seja introduzida a alimentação complementar saudável.

Crianças amamentadas têm menos alergias, infecções, diarreias, doenças respiratórias e otites, além de menores chances de desenvolver obesidades e diabetes tipo 2; assim como possuem melhor desempenho em testes de inteligência e se transformam em adultos mais saudáveis e produtivos.

Para mais informações sobre o tema, o Ministério da Saúde possui o Guia Alimentar para crianças brasileiras menores de 2 anos, que é a diretriz oficial para a população brasileira sobre amamentação e alimentação complementar saudável.

 



Tinna Oliveira

Agência Saúde



Tratamento domiciliar para pacientes com Covid-19: orientações e restrições

 

 Pixabay

Grande parte das pessoas que apresentam sintomas leves característicos da Covid-19, o novo coronavírus, pode cumprir rotina de cuidados em isolamento domiciliar, sem necessidade de internação. 

Há muitas dúvidas sobre como lidar com essa experiência. Não somente pela insegurança de se tratar de uma doença nova, ainda pouco conhecida, mas também por conta do alto risco de contágio dos outros moradores da casa.

Dessa forma, é sempre bom reforçar as medidas corretas que devem ser adotadas nesse tipo de situação para uma melhor proteção do paciente e de todos que fazem parte do seu convívio.


Casos que podem ser tratados em casa

Os sintomas clínicos da Covid-19 são principalmente respiratórios e muito semelhantes aos de outras enfermidades já conhecidas.

Por isso, podem ser confundidos com uma gripe comum, uma alergia, um mal-estar corriqueiro, entre outros, se não forem confirmados por meio da realização do teste de novo coronavírus.

Febre, tosse, dor de garganta, coriza, congestão nasal, dor no corpo e, eventualmente, diarreia estão entre as manifestações mais leves da doença.

Esse é o quadro possível de ser tratado em isolamento domiciliar, que deve ser adotado já nos primeiros sintomas.

Os casos mais graves da Covid-19 costumam apresentar persistência de febre, falta de ar, desconforto respiratório, cansaço e lábios ou dedos arroxeados.

Com esses sinais, a orientação é buscar atendimento médico imediato no serviço de saúde mais próximo.

Somente nas redes de saúde pública e particular - como nos hospitais da Rede D'Or São Luiz, é possível um especialista avaliar a necessidade de internação.


Alterações na rotina domiciliar

Com alguém sendo tratado em domicílio é necessário fazer alterações importantes na rotina para evitar a contaminação dos outros moradores.

Em uma situação ideal, deve-se deixar um quarto bem ventilado e um banheiro para serem usados exclusivamente pelo paciente durante o período de isolamento, limitando sua circulação a esses cômodos da casa.

Com dependências individuais, as medidas de segurança contra a contaminação são mais fáceis de serem administradas.

No entanto, na maioria das vezes não é possível contar com esse suporte, então, é preciso intensificar os cuidados nas áreas compartilhadas.

Ao dividir um quarto, o paciente deve ocupar cama separada, mantendo ao menos um metro de distância das outras pessoas.

O banheiro comum deve ser desinfetado todas as vezes que o paciente utilizá-lo: pia, vaso sanitário, maçanetas, torneiras e outras superfícies necessárias, além de ser lavado ao menos uma vez ao dia.

Roupa de cama, toalhas de rosto e banho, talher, copo, prato e objetos pessoais (vestimentas, escova de dente, cigarro, etc) do paciente devem ser separados.

A troca e a lavagem do que não for descartável devem ser feitas com frequência. Quando sujos, os utensílios devem ser acondicionados em sacos específicos e fechados, bem como os resíduos que precisarem ser descartados.

Outra condição fundamental é designar uma pessoa específica para realizar os cuidados do paciente, preferencialmente alguém que usufrua de boa saúde e não esteja entre os mais vulneráveis à doença.

Visitas devem ser proibidas até que o paciente se recupere completamente.

Nos momentos de alimentação, medicação, limpeza ou outras necessidades, somente o cuidador deve atuar no trato com o doente.

A todo o momento deve-se evitar contato com secreções orais ou respiratórias e fezes do paciente, adotando, para isso, o uso e a troca constante de máscaras, junto com a prática frequente de higienização das mãos e do ambiente.

Nesse processo, utilize água e sabão, água sanitária, álcool em gel e, se possível, luvas.


Tratamento e medicação indicados

Apesar das pesquisas que estão em desenvolvimento em todo o mundo, ainda não há confirmação de uma medicação específica capaz de curar pessoas da Covid-19.

O tratamento indicado aos pacientes em isolamento domiciliar é repouso, hidratação intensa e uso de antitérmicos e analgésicos para aliviar dor e febre.


Duração da quarentena

O tempo considerado para os casos em isolamento domiciliar é de 14 dias de monitoramento.

Depois desse período, se febre e sintomas respiratórios do novo coronavírus desaparecerem, é possível retornar à rotina normal.

Importante lembrar que as pessoas que tiverem contato com pacientes devem estar atentos à ocorrência de eventuais sinais e sintomas e, se for o caso, da mesma maneira, buscar avaliação médica.

 

Nutricionista fala da relação de pessoas com diabetes e a COVID-19

 O controle da glicemia e uma alimentação saudável ajudam na imunidade e na proteção das pessoas



O diabetes é uma doença crônica que afeta cerca de 17 milhões de pessoas em todo o Brasil, e tem forte relação com o excesso de peso e a má alimentação. Com a disseminação do novo coronavírus no país, que já passa dos 2.7 milhões de casos, a Nutricionista Silvia Ramos, do Conselho Regional de Nutricionistas da 3ª Região SP-MS (CRN-3) alerta que o descontrole da glicemia é um fator de risco para o desenvolvimento da COVID-19 e que é importante reforçar os cuidados para melhorar a imunidade e o controle das taxas.

"É importante reforçar os comportamentos de autocuidado, como vigiar a taxa glicêmica e comer de forma saudável. Esses métodos são essenciais para que as pessoas façam a gestão do próprio cuidado, mantendo os níveis dentro da normalidade e, assim, estejam um pouco mais protegidas", ressalta.

Silvia é nutricionista, tem doutorado em cardiologia e atual coordenadora do departamento de nutrição da Sociedade Brasileira de Diabetes. Tem ampla experiência no atendimento de pacientes com a doença em diferentes idades e tipos (diabetes tipo1, tipo 2 e gestacional). Para ela, "manter a alimentação variada e colorida, fracionar as refeições ao longo do dia, se hidratar, fazer alguma atividade física (dentro das possibilidades) e manter o sono adequado são fundamentais para auxiliar no controle do diabetes".

A conselheira do CRN-3 também destaca alguns alimentos que podem ajudar as pessoas com diabetes a manterem uma alimentação balanceada. "Alguns nutrientes têm papel importante no fortalecimento do sistema imunológico, como a vitamina C presente nas frutas cítricas, o ferro presente nas carnes e vegetais de cor verde-escura e as vitaminas do complexo B presentes em cereais. O selênio também é um mineral essencial, pois ajuda a combater os radicais livres, e uma das fontes é a castanha-do-pará. Além disso, alimentos que contenham zinco, magnésio e cromo, auxiliam no controle da glicemia".

Vale lembrar que a alimentação saudável por si só não garante total proteção, mas tem um conjunto de alimentos com nutrientes que podem auxiliar na imunidade. Porém, se as pessoas estiverem com as taxas fora de controle, elas estarão propensas a complicações advindas da COVID-19, caso haja infecção.

"Os pacientes que estão fora das metas glicêmicas ou que já apresentam outras complicações do diabetes têm maior risco de desenvolver formas mais graves da COVID-19, isso porque a hiperglicemia causa uma inflamação sistêmica que deixa o sistema imunológico mais frágil", enfatiza a Nutricionista Silvia Ramos.

É importante lembrar que pessoas com diabetes, se estiverem com mau controle, com os níveis de hemoglobina muito altos (acima de oito e nove), considerando um padrão controlada a taxa de 7%, acabam se tornando suscetíveis a várias infecções, não só ao novo coronavírus.

 

Posts mais acessados