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sexta-feira, 13 de dezembro de 2019

Não tire férias das lentes de contato!


 Médico afirma que falta de higiene e cuidado pode comprometer permanentemente a visão


Hábitos saudáveis resultam em olhos saudáveis, reafirma campanha da Academia Americana de Oftalmologia. Nos Estados Unidos, um em cada seis adultos faz uso de lentes de contato, sendo que um terço deles já recorreu a um serviço de saúde por conta de dor, vermelhidão ou irritação nos olhos. A iniciativa surgiu por conta da grande incidência de inflamações e infecções oculares por falta de cuidados adequados. No Brasil, mais de dois milhões de pessoas fazem uso de lentes de contato – número que está aumentando, já que pelo menos metade da população a partir dos 18 anos precisa de correção visual. Daí a urgência em aprender a usar lentes de contato da forma mais correta possível e não descuidar nem nas férias. 

Segundo o oftalmologista Renato Neves, diretor do Eye Care Hospital de Olhos, em São Paulo, as lentes de contato proporcionam uma correção visual segura e eficiente, mas exigem que o usuário tenha consciência dos cuidados necessários ao usar, limpar, desinfetar e armazenar tanto as lentes quanto o estojo. O problema é que muitos jovens – que duram em média dois meses – relaxam a tal ponto durante as férias de verão que se esquecem de cuidados fundamentais. “A ceratite é uma das doenças mais frequentemente associadas com o uso de lentes de contato. Trata-se de uma infecção que provoca dor intensa nos olhos e dificuldade para enxergar. Quando não tratada logo no início, as consequências são bastante graves e vão desde a perda parcial ou total da visão, até desdobramentos no sistema nervoso central”, diz o médico.

Neves afirma que em todo início de ano é comum receber um número maior de pacientes que negligenciaram os cuidados básicos com as lentes de contato, como lavar bem as mãos antes de manusear as lentes, secar a caixinha ao lavá-la, e não usar soluções de limpeza de outro fabricante. “Em mais da metade dos problemas encontrados, notamos falta de higiene do estojo que armazena as lentes. Vale dizer que isso não se justifica, já que os cuidados são simples e seguem regras de bom-senso. Mesmo assim, ainda é muito alto o número de pacientes que recorrem a tratamentos depois de vacilar na higiene diária”, diz o especialista.

O oftalmologista revela os principais cuidados para evitar contaminação das lentes de contato:

Þ     Nunca durma com as lentes de contato. “Alguns indivíduos têm mania de criar suas próprias regras, se julgando livres de consequências. Acabam abusando, passando mais tempo do que deveriam com as lentes de contato e até mesmo dormindo com elas vez ou outra. Mas o risco de problemas oculares existe e é grande. A córnea recebe oxigênio do ar e das lágrimas que lubrificam os olhos durante o dia. Durante o sono, a córnea recebe menos nutrientes, lubrificação e oxigênio. Sendo assim, não retirar as lentes antes de dormir significa aumentar exponencialmente o risco de as lentes grudarem ou então arranharem a córnea. Caso haja microrganismos no local, inclusive, uma infecção pode se instalar rapidamente.”


Þ     Jamais use água da torneira para lavar as lentes. “Embora nossa água corrente seja uma das mais bem tratadas do mundo, se engana quem pensa que não faz mal lavar suas lentes com água de torneira, chuveiro ou banheira. A água potável não é estéril nem livre de microrganismos que podem atingir a córnea e causar uma infecção.”


Þ     Substitua o estojo três vezes ao ano, no mínimo. “O estojo que armazena as lentes de contato deve ser trocado entre três e quatro vezes ao ano, já que é bastante comum ocorrer contaminação ao longo do uso. Quem não tem tempo e paciência para limpar e guardar as lentes de contato e o estojo do modo mais seguro e higiênico possível, melhor considerar voltar a usar óculos, optar por lentes descartáveis, ou cirurgia ocular.”


Þ     Nunca tampe o estojo quando ainda está úmido. “Isso também acontece com porta-escovas de dentes. É comum encontrar usuários de lentes de contato que lavam os estojos com solução apropriada, mas não permitem que sequem completamente antes de tampar. Isso favorece demais a contaminação. Sendo assim, é melhor comprar um estojo novo do que colocar na lava-louça ou ferver dentro de uma panela. Isso, aliás, não deve ser feito de jeito nenhum.”


Þ     Descarte lentes fora do prazo de validade. “Tem paciente que usa as mesmas lentes de contato prescritas há três, quatro, ou cinco anos. E tem sempre aqueles que usam por um tempo, param, e depois resolvem voltar a usar as mesmas lentes. Trata-se de um erro muito perigoso. Primeiramente, porque é enorme a chance de o material estar contaminado. Depois, porque o grau pode ter sofrido variações no período. Por fim, porque deve ter expirado o prazo de validade do conjunto (lentes, solução, estojo) – aumentando o risco de infecção se o paciente insistir em não passar por nova consulta e adquirir lentes novas.”

Renato Neves explica que olhos saudáveis são sempre límpidos, transparentes. “Na presença de qualquer tipo de alteração ou desconforto, é importante revisar a rotina de higiene pessoal, lavando sempre muito bem as mãos antes de tocar nas lentes e nos olhos, cuidando diariamente das lentes com solução apropriada, e usando lubrificante prescrito por um oftalmologista. Se ainda assim a irritação se prolongar, o paciente deve ser avaliado por um especialista.”




Fonte: Dr. Renato Neves - cirurgião-oftalmologista, diretor-presidente do Eye Care Hospital de Olhos (www.eyecare.com.br)


Endoscopia e Colonoscopia - Entenda a diferença e os benefícios de se fazer o exame


É muito comum sentir dores na barriga, no estômago ou até mesmo certos desconfortos que não sabemos a origem ou a causa deles. Para isso, temos alguns exames que são feitos no intuito de diagnosticar a causa, como a endoscopia e a colonoscopia.

A Endoscopia Digestiva Alta é um exame indicado para avaliação diagnóstica tanto pelo aspecto das alterações visualizadas quanto pela possibilidade de realização de biópsias e, quando possível, tratamento das doenças da parte superior do tubo digestivo, incluindo o esôfago, o estômago e a porção inicial do duodeno. Ele é realizado introduzindo-se pela boca um aparelho flexível com iluminação central que permite a visualização de todo o trajeto examinado. O exame pode ser realizado com anestesia tópica (um spray de anestésico na garganta) ou com sedação, utilizando medicação administrada por uma veia para permitir que você relaxe e adormeça.

A Colonoscopia é o exame endoscópico do cólon (intestino grosso) e muitas vezes também do íleo terminal (porção final do intestino delgado). Ele também é realizado introduzindo-se pelo anus um aparelho flexível com iluminação central que permite a visualização de todo o trajeto examinado. Além da inspeção da superfície intestinal, a colonoscopia permite também a realização de biópsias que podem ser úteis no estabelecimento do diagnóstico. Procedimentos terapêuticos também podem ser realizados durante a colonoscopia e entre eles, o mais frequente é a polipectomia que é a remoção de pólipos.

Os exames não são complicados de se fazer, mas tem indicações diferenciadas. A endoscopia é aconselhada para identificar a causa de uma hemorragia digestiva, detectar inflamações como esofagite, gastrite, duodenite, úlceras, pólipos, varizes, tumores do esôfago, estômago e duodeno. Já a colonoscopia é indicada quando se sente dores abdominais de origem desconhecida, sangramento intestinal, investigação de diarreia crônicas de constipação intestinal, suspeita de neoplasias (tumores), diverticulose, colite actínica, colite isquêmica, hemorragia para câncer de cólon e reto, seguimento de pólipos, após cirurgia e doenças inflamatórias intestinais.

Os cuidados para realização do exame vão desde uma alimentação restrita, quanto jejum absoluto de 8 horas, medicação para limpeza das regiões que serão analisadas, afinal, quanto mais limpo o órgão estiver, melhor será a validade do exame. É muito importante ficar atento as instruções do médico antes e após o exame.

É necessário um termo de autorização para a realização dos exames, informações pessoais sobre doenças prévias e atuais, medicamentos em uso constante, cirurgias já realizadas e alergias são itens essenciais. Em todos os casos, o paciente precisa estar sedado. No nosso hospital todas as sedações são realizadas por médico anestesista. Ë obrigatória a presença de um acompanhante entre 18 e 65 anos de idade e sem criança de colo. Sem o acompanhante o exame não será realizado. Os exames duram cerca de 15 minutos para endoscopia digestiva alta e 20 a 30 minutos para colonoscopia. Após o exame a paciente permanece pelo menos mais 30 minutos na sala de recuperação sob monitoramento e observação, sob vigilância médica e enfermagem. No dia do exame o paciente não poderá dirigir, pilotar motocicleta, não manipular instrumentos cortantes nem mesmo assinar documentos devido ao efeito residual dos sedativos.




Dr. Vitor André Abrantes (CRM 114401) - médico de endoscopia e colonoscopia do HSANP, centro hospitalar da Zona Norte de São Paulo.
Assessoria Image 360/ Jornalista – Felipe Pontes


Ejaculação Precoce, um problema que pode ser resolvido



Segundo a Sociedade Internacional de Medicina Sexual, a Ejaculação Precoce (EP) ocorre em um período menor que três minutos da penetração vaginal.  A ejaculação, quando ocorre mais cedo do que um homem deseja, é conhecida como ejaculação rápida. Essas situações podem levar a frustrações do homem ou do casal, resultando até mesmo na perda de interesse da atividade sexual ou rebaixar severamente a autoestima do homem que ejacula precocemente.
Estima-se que nos EUA, cerca de 1 em cada 3 homens de 18 a 59 anos sofra de EP e na grande maioria dos casos o problema é considerado de ordem psicológica. 

A ejaculação é controlada pelo sistema nervoso central. Os homens são estimulados sexualmente e os sinais são enviados do cérebro para a medula espinhal, resultando na ereção; e quando atinge um nível maior de excitação, resulta na ejaculação, que é a liberação do sêmen através do pênis.

As causas precisas da ocorrência de EP não são conhecidas. Trabalhos mostram que a serotonina (substância produzida pelo sistema nervoso central) pode modular a resposta ejaculatória e, quando esses níveis estão reduzidos, pode desencadear a EP. Foi observado que pacientes em uso de antidepressivos aumentaram o tempo de orgasmo e dos níveis séricos de serotonina. 

Os fatores psicogênicos, como: depressão, estresse, culpa, expectativas irrealistas sobre desempenho sexual, história de repressão ou abuso sexual, falta de confiança, autoestima rebaixada problemas de relacionamento e ansiedade, podem levar a distúrbios de ereção e ejaculação precoce.

Em outras situações, o homem tem problemas relacionados à ereção (disfunção erétil), ou seja, não consegue sustentar uma ereção durante todo o ato sexual, resultando numa ejaculação mais rápida. A ejaculação precoce pode não ser o problema, mas sim a consequência e desaparece depois que a disfunção erétil é tratada.

Sabe-se que o envelhecimento pode levar a alterações nas ereções e nas ejaculações, mas não é uma condição especifica para a ocorrência de EP.  Alguns homens mais velhos, durante a consulta, relatam que as ereções não são tão firmes ou duradoras como no passado.  A sensação de que a ejaculação vai ocorrer de modo mais rápido dá-se em razão das mudanças naturais e fisiológicas do envelhecimento.

A melhor forma de resolver o problema é falar sobre ele.  O Urologista vai identificar a(s) causa(s), fazer o diagnóstico, solicitar exames (se necessários) e sugerir o melhor tratamento, que pode envolver o uso de remédios, terapia psicológica, terapia comportamental, ou até mesmo a associação entre elas.



Dr. Marco Aurélio Lipay - Doutor em Cirurgia (Urologia) pela UNIFESP (Universidade Federal de São Paulo), Titular em Urologia pela Sociedade Brasileira de Urologia, Membro Correspondente da Associação Americana e Latino Americano de Urologia e Autor do Livro "Genética Oncológica Aplicada a Urologia"

Candidíase: infecção tem maior incidência no verão


Especialista da Cia. da Consulta explica por que e como se prevenir


Chegou a época do ano mais querida por muitos brasileiros: o verão. É nesta época, no entanto, que aumentam os casos de candidíase, doença que 75% das mulheres já tiveram pelo menos uma vez na vida, segundo estudo publicado pelo The New England Journal of Medicine.

Mas, afinal, o que é a candidíase? O ginecologista da Cia. da Consulta, Yuri Lima Nehrer, explica: “trata-se de uma infecção causada pelo excesso de um fungo que é naturalmente presente no canal vaginal: a Candida sp.”

Seus principais sintomas são corrimento, coceira e ardor. “Quando a candidíase acontece, surge um corrimento que costuma ser branco, de textura grumosa ou pastosa. O odor que a candidíase provoca é azedo, e lembra um iogurte ou qualquer laticínio fermentado. Não é um odor tão fétido como o de outros corrimentos. Em casos mais exacerbados, a infecção pode ser acompanhada de coceira ou ardor, tanto na vulva quanto no canal vaginal – o termo médico para a infecção é ‘Vulvovaginite’.”

A candidíase ocorre quando o ambiente vaginal fica muito propício à proliferação da Candida. Segundo o especialista, todo fungo se prolifera em ambientes abafados, úmidos e sem sol.

Alguns cuidados são essenciais para evitar o abafamento. “O ideal é dormir sem calcinha e não usar calcinha o máximo de tempo que conseguir – enquanto estiver em casa, por exemplo. Outro cuidado é optar por calcinhas 100% algodão e sem elástico. O elástico não permite que o ar circule pelas laterais da peça. Em relação a roupas, o recomendável é optar por tecidos confortáveis, como algodão, em vez de tecidos que apertam, como lycra e poliéster, além de calças com a costura mais baixa, para não amassar os lábios vaginais e permitir que o ar circule”, explica o médico.

Outro fator que pode levar ao abafamento da região íntima é o uso prolongado de absorventes durante o período menstrual. “Mulheres que conseguem usar absorvente só em dias de sangramento volumoso – de 2 a 4 dias por mês, no máximo – não vão ter problemas. No entanto, existem mulheres que quando notam qualquer ‘sujeira’ na calcinha, mesmo que não seja sangue, querem colocar absorvente ou protetor diário. Ambos, igualmente, abafam a vagina. O ideal, portanto, é usar absorvente somente em dias que o fluxo estiver realmente volumoso. Quando o fluxo estiver mínimo, o melhor é não usar nada e aceitar que vai pingar algum sangue ou secreção na calcinha.”

No verão, a incidência de candidíase é possivelmente maior pelo suor aumentado, que umedece as roupas íntimas e diminui o fluxo de ar através delas. “O suor intensifica a umidade na região íntima. Além disso, nesta época do ano, algumas mulheres chegam a ficar de biquíni ou maiô úmido por várias horas ou até mesmo dias seguidos. O ideal é trocar a roupa úmida por uma seca logo após a ida à piscina ou à praia. Outro hábito comum no verão, quando as pessoas viajam, é lavar a calcinha ou biquíni no box do banheiro e deixá-la secando no próprio box, que é um ambiente com pouca ventilação e exposição ao sol. A umidade da calcinha também dificulta a ventilação, favorecendo a incidência de candidíase.”

É importante mencionar que fatores como diabetes e gravidez também podem contribuir para o surgimento da doença, apesar de os casos provocados por abafamento serem muito mais frequentes. “A Candida se alimenta de açúcar. Toda mulher tem uma concentração de açúcar na secreção vaginal. Acontece que pacientes diabéticas – as que não têm uma dieta adequada, não praticam atividade física e não se tratam – têm muita concentração de açúcar no corpo todo, inclusive na secreção vaginal. Outro fator que altera a composição vaginal é a gravidez. Os hormônios da gravidez mudam o ambiente vaginal em sua concentração de glicose, acidez e composição por bactérias habituais e saudáveis para o canal.”

O tratamento da candidíase se dá por meio de medicamento antifúngico, seja por creme vaginal, comprimido via oral ou a combinação de ambos, sempre por indicação médica. “O creme deve ser introduzido no canal vaginal antes de dormir por até seis dias. Já o comprimido é ingerido em dose única.” É importante frisar alguns cuidados. “Pacientes que usam creme devem se abster de relação sexual até o final do tratamento. Já as pacientes que utilizam o comprimido devem ficar sem beber. A combinação da medicação com bebidas alcoólicas pode provocar um efeito nocivo ao fígado”, diz o ginecologista Yuri Lima Nehrer, da Cia. da Consulta.




Cia. da Consulta
Instagram: @cia.daconsulta

Vai praticar atividade física? Proteja os punhos




Sociedade Brasileira de Cirurgia da Mão explica o que pode acarretar problemas e como evitá-los


Ano Novo chegando e, com ele, projetos para colocar em prática nos próximos 365 dias. Um dos mais comuns que integram a lista é dar início à alguma atividade física – musculação na academia ou crossfit, por exemplo.

No sobe e desce dos pesos nas mãos, o punho pode acabar lesionado e interromper a meta de focar em uma vida mais saudável. “O punho tem uma estrutura flexível, porém, bastante frágil, principalmente quando há movimentos repetitivos de grande impacto e de sobrecarga”, explica o presidente da SBCM (Sociedade Brasileira de Cirurgia da Mão), Marcelo Rosa de Rezende.

As lesões mais comuns são causadas pelo manuseio inadequado dos pesos e pela execução de movimentos repetitivos. Quando a área sofre uma lesão traumática, dependendo do caso, é necessário passar por cirurgia. “Caso sinta fortes dores nas articulações do punho e região, a pessoa deve rapidamente procurar um médico”, alerta o especialista.


Como evitar lesões

Alongar a região do punho pode evitar problemas. “Apertar e soltar uma bolinha, por exemplo, como aquelas utilizadas em fisioterapia, ajuda a fortalecer o punho”, pontua o médico.

Com o passar do tempo e da prática da atividade, as articulações se adaptam à nova situação e se fortalecem, ficando menos vulneráveis às lesões. “Partindo de uma carga menor e menos frequente, a pessoa vai condicionando as articulações, tornando-as mais resistentes", diz o Dr. Marcelo.





SBCM  - Sociedade Brasileira de Cirurgia de Mão)


Calçado do verão: uso prolongado de rasteirinha pode causar fascite plantar



Com solado fino, o modelo não diminui o impacto ao caminhar; ABTPé explica escolha ideal

O verão está chegando e, com ele, o vestuário fica mais leve, despojado e confortável. Para as mulheres, a rasteirinha é o calçado eleito para dar o toque final à composição do look. Mas o que parece sinônimo de conforto, se usado em excesso, pode causar transtorno futuro, com o desenvolvimento da fascite plantar.

O problema é um processo inflamatório ou degenerativo que afeta a fáscia plantar, membrana de tecido conjuntivo fibroso e pouco elástico, que recobre a musculatura da sola do pé, desde o osso calcâneo, e que garante o formato do calcanhar, até a base dos dedos dos pés. A fáscia plantar auxilia a manter a curvatura do pé firme, graças à sua capacidade de amortecer e distribuir o impacto. “Se for caminhar muito, o ideal é utilizar calçados que protejam o pé. Com a rasteirinha, você joga o peso todo em cima do calcanhar, sem nenhuma proteção”, explica o presidente da ABTPé (Associação Brasileira de Medicina e Cirurgia do Tornozelo e Pé). “Como não protegem a região, também aumentam o risco de dedos quebrados, torções, bolhas e arranhões”, acrescenta.

O especialista esclarece que os melhores sapatos - quando se planeja fazer longas caminhadas durante o dia - são aqueles que dão apoio ao calcanhar, não comprimem os dedos e têm cadarços ou tiras que segurem o calçado no lugar. “Uma alternativa é usar sapatilha com sola um pouco mais grossa e também com um salto pequeno, de uns dois centímetros, para aliviar a pressão no calcanhar e na coluna”, pontua.


Sintomas

Dor intensa debaixo do pé, perto do calcanhar, é o principal sinal da fascite plantar. Geralmente, a dor é mais intensa pela manhã, mas alivia durante o dia com o caminhar. “Mas isso não impede que a dor apareça em qualquer ponto da fáscia, depois de longos períodos em pé, após subir escadas ou até mesmo depois de ter repousado um pouco”, fala o Dr. Marco Tulio.

Inchaço e vermelhidão são outros sinais que podem aparecer.


Tratamento

A recuperação da fascite plantar costuma ser lenta. O tratamento pode ser realizado por meio de medicamentos antiinflamatórios e analgésicos, uso de palmilhas especificamente moldadas e fisioterapia diária, que pode ser realizada em casa, desde que haja orientação médica.

A intervenção cirúrgica não é comumente indicada e ocorre apenas quando os tratamentos não trazem melhora aos pacientes. Existem algumas opções cirúrgicas que consistem em alongar a fáscia plantar ou a musculatura da panturrilha.

O Dr. Marco Tulio ressalta a importância de procurar um especialista que possa dar a melhor orientação. “Dessa forma, será possível entender as causas reais da dor e o paciente receberá um diagnóstico correto, para iniciar um tratamento adequado”, conclui.




Associação Brasileira de Medicina e Cirurgia do Tornozelo e Pé - ABTPé

Pancadas na cabeça: como identificar os sinais de lesões mais graves e o que fazer

Divulgação


O Dr. Felipe Saad, médico neurocirurgião do Hospital Albert Sabin, explica o que pode ocorrer com o cérebro e como se deve agir após um forte impacto na cabeça.

Obviamente que bater a cabeça nunca é bom. Entretanto, existem sinais, os chamados "alarmes" que, quando presentes, obrigam o paciente a procurar assistência médica. Perda de consciência, perda de memória, confusão mental, sonolência excessiva, vômitos, dor de cabeça que não melhora com analgésicos ou que recorre ao longo dos dias, perda de força, alteração visual e crise convulsiva são alguns deles.
“O maior risco é a formação de hematomas intracranianos, que podem ser de evolução muito rápida com sintomas imediatos, ou de evolução lenta, com sintomas nos dias subsequentes”, explica o Dr. Felipe Saad, médico neurocirurgião do Hospital Albert Sabin  (HAS).

Nesses casos de maior gravidade, ou seja, quando o paciente é conduzido ao pronto atendimento, o médico garantirá, em primeiro lugar, que a vítima de traumatismo respire bem. Em seguida que tenha bom funcionamento cardiovascular e, na sequência, avaliação neurológica. Os exames serão averiguados por especialistas das partes do corpo afetadas. No caso de traumatismo isolado na cabeça, realiza-se tomografia computadorizada de crânio e essa deverá ser minunciosamente analisada por um neurologista.

Para qualquer vítima de traumatismo de alta energia, como, por exemplo, uma queda de altura, deve-se em primeiro lugar chamar o atendimento de emergência. Esse serviço responde pelo telefone 193 na maioria das cidades brasileiras. “Se não tiver treinamento para atendimento de vítimas em urgência, não se deve mexer e tentar evitar que ela se mova até que o socorro chegue. Proteger o local para evitar novos acidentes é extremamente importante”, adverte o médico.

Popularmente, diz-se que o indivíduo que sofre uma forte pancada na cabeça não deve dormir. O Dr. Felipe explica que não é bem assim, ou seja, o sono não acarretará maiores danos na condição do paciente. “Criança pequena não deve dormir pois tem uma capacidade de explicar o que sente mais limitada que um adulto, logo não poderá descrever o que está passando e será difícil saber se a sonolência é devida ao traumatismo ou pelo simples fato de estar com sono. No mais, o rápido socorro é extremamente significativo em qualquer caso de trauma grave e, principalmente, no de cabeça. Quanto mais rápido chegar a ajuda, maiores são as chances do acidentado”, complementa o Dr. Saad.




Hospital Albert Sabin
Rua Brigadeiro Gavião Peixoto, 123 – Lapa – São Paulo – SP
Central de atendimento
(11) 3838 4655
http://www.hasabin.com.br

O paciente no centro do cuidado


   
Para destacar a importância da higienização das mãos, HNSG realiza campanha com pacientes.


Para reforçar a importância da higienização das mãos e envolver o paciente nesse cuidado, o Serviço de Controle de Infecção Hospitalar do Hospital Nossa Senhora das Graças (HNSG) lançou um desafio para os pacientes: a confecção de um cartaz com o tema "A mão que cuida também precisa de cuidado". O desafio foi aceito, e quatro cartazes foram escolhidos para se tornar uma campanha interna do hospital, com a sua reprodução pela equipe de marketing.
A Higiene de Mãos é a medida mais simples e mais eficaz para contribuir com a redução das infecções no ambiente hospitalar, sendo componente essencial da Meta 5 de Segurança do Paciente, pela Organização Mundial da Saúde. "Estudos relatam que o momento antes de tocar o paciente é um dos que tem maior fragilidade de adesão pelos profissionais de saúde, sendo que uma das estratégias que podem melhorar este índice, é o envolvimento do paciente nesta ação, tornando-o um membro ativo em benefício de seu próprio cuidado", afirma a chefe do SCIH, a infectologista Dra Viviane Dias.

Entre os 41 pacientes que receberam o convite para participar da campanha, 14 (34,14%) concordaram em participar e desenvolver um cartaz com o tema proposto. Todos os cartazes elaborados foram expostos na porta dos quartos dos pacientes e a seleção dos vencedores foi feita pela equipe de SCIH, marketing e direção do hospital. "O envolvimento de pacientes, familiares e profissionais, deve ser estimulado, praticado e divulgado continuamente em instituições de saúde como estratégia de melhoria nos processos de qualidade e segurança da assistência. Alguns pacientes manifestaram espontaneamente que gostaram muito desta ação inovadora, pois puderam sair da rotina de paciente internado e ainda colaborar com uma causa tão importante como esta”, diz Dra. Viviane.


O sol é para todos, assim como os cuidados com a pele


Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica alerta sobre os riscos da radiação solar mesmo para quem aproveitará o verão longe das praias

O verão está chegando e é possível aproveitá-lo mesmo longe das praias. Com o calor e dias de sol, o número de pessoas em atividades ao ar livre tende a aumentar. Mas engana-se quem pensa que não são necessários os mesmos cuidados de quem preferiu as praias. O protetor solar continua sendo o principal aliado em qualquer cidade ou estação do ano.  
A Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC) reuniu algumas orientações simples que podem reduzir os riscos de desenvolver o câncer de pele ao longo da vida.

Cuidado deve ser levado a sério mesmo em dias nublados  
Tomar sol é um hábito saudável, mas a exposição acumulada a raios ultravioletas (UV) é um fator de risco para o câncer de pele, que pode ser carcinoma ou melanoma, este mais agressivo e com alta taxa de mortalidade. Para evitar os prejuízos causados pelos raios UV sobre a pele, a SBOC recomenda o uso de protetor solar de fator 30 ou mais em toda exposição ao ar livre. O uso deve ser mais frequente se a exposição acontecer entre 10 h e 16 h e se a pessoa tiver pele mais clara.  
"Nuvens não protegem da radiação, o que vai garantir a proteção é o uso de protetor solar. Para quem pratica atividades ou esportes ao ar livre, bonés e camisetas com proteção ultravioleta também são aliados por conta da praticidade", reforça o Dr. Rodrigo Munhoz, diretor da SBOC.

A proteção precisa ser incluída na rotina diária
É verdade que os riscos dos raios solares aumentam durante o verão, mas o cuidado vale para o ano todo. "Os níveis de radiação ultravioleta em São Paulo, no inverno, são quase tão altos quanto os de Paris no verão", compara Munhoz. Por isso, é importante incluir na rotina o uso de protetor solar em partes expostas no dia a dia e não esquecer de partes normalmente negligenciadas como mãos, nuca, orelhas e nariz.

Observar também é prevenir
Além da proteção diária a raios UV e UVA, fique atento às pintas no corpo, pois elas podem indicar que algo está errado. Profissionais em contato direto com a pele das pessoas, como depiladoras, tatuadores, massagistas, manicures, entre outros, podem ajudar no diagnóstico precoce. "É preciso ficar atento ao surgimento de novas manchas na pele ou a alterações em manchas já existentes, como modificações de cor, tamanho ou assimetria. Se isso acontecer, é recomendável procurar um dermatologista para que se faça o diagnóstico correto e encaminhe o paciente a um oncologista, se necessário", reforça Dr. Munhoz.


Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC)

Sorriso perfeito? Conheça os riscos do clareamento dental


 Tratamentos caseiros e produtos abrasivos podem impactar a saúde bucal


Para muitos brasileiros ter dentes muito brancos é sinônimo de um sorriso perfeito, no entanto, um sorriso excessivamente branco, pode custar a saúde dos dentes em alguns casos. O Dr. Fábio Bibancos, ortodontista e consultor da GUM, marca americana de cuidado bucal, explica que os dentes vão perdendo o tom branco com o tempo, pois é um processo natural do organismo, que pode ser acelerado com o consumo de alguns alimentos, bebidas e vícios como o cigarro.

“O clareamento dental é uma das práticas odontológicas mais difundidas nos últimos tempos e muitos clientes obcecados com um sorriso branco insistem em utilizar os mais variados produtos – sem a supervisão de um profissional – com a ideia de obter o sorriso perfeito da publicidade. Buscar procedimentos odontológicos desnecessários torna a aparência antinatural. Além disso, todo tratamento deve ter a supervisão de um profissional, porque é possível danificar a matriz do dente”, argumenta Dr. Fábio Bibancos. 

Para dar mais informações sobre esse tema tão relevante e procurado, o especialista cita os principais pontos a serem levados em consideração quando for fazer clareamento:


Fique atento às contraindicações

Pacientes com problemas como gengivite, periodontite ou cárie devem primeiro tratar a doença para depois iniciar qualquer procedimento estético, isso porque os produtos utilizados para clareamento podem agravar essas doenças, prejudicando a saúde bucal.  “Recomenda-se também que grávidas e lactantes esperem o período de amamentação, para então pensar nesse procedimento”, informa.


Evite o uso de produtos abrasivos sem orientação médica

Bicarbonato de sódio, vinagre de maçã e outros itens são frequentemente apontados na internet como soluções eficazes para deixar os dentes mais brancos. Mas, na verdade, esses produtos são considerados abrasivos, isto é, desgastam o esmalte dental, tirando a camada protetora dos dentes, o que pode causar sensibilidade e acelerar o processo de escurecimento do dente.


Siga as orientações do tratamento

Durante o clareamento, recomenda-se evitar o consumo de bebidas e alimentos com corantes, como vinho tinto, café, refrigerante e molho de tomate. Isso vale tanto durante, quanto após o clareamento, pois os corantes podem manchar os dentes, impactando o resultado do tratamento. É importante também estar com a higiene bucal em dia.

Por fim, o especialista explica que existem diferentes tipos de procedimentos para clareamento dental, os realizados no consultório pelo dentista e o caseiro feito com moldeira personalizada (o dentista faz um molde dos dentes do paciente). Em ambos os tratamentos é fundamental o acompanhamento do dentista. 

“Aqui na clínica não proibimos o paciente de beber café ou tomar vinho tinto porque privar a pessoa dos prazeres da vida é chato. Se os dentes ficarem “mais escuros ou amarelos”, os pacientes podem vir nas consultas de check-up e indicaremos um clareamento, se necessário, assim resolvemos o problema”, conta Dr. Fabio Bibancos.





Dr. Fábio Bibancos – Consultor da GUM – @fabiobibancos

Mantenha suas resoluções de ano novo


 
Cerca de 80% das pessoas não conseguem cumprir suas promessas de ano novo. Segundo especialista, o autoconhecimento ajuda na conclusão dos novos projetos

A chegada do ano novo é sempre um momento onde se faz um balanço da vida, comemoram-se as conquistas que se teve e se planeja novas metas e mudanças para o ano que vai chegar. A sensação que se tem é que a época é uma espécie de oportunidade de recomeço, uma nova chance de conquistar os sonhos e de corrigir o que não está funcionando muito bem. Todo mundo tem um projeto para realizar, seja a dieta que nunca saiu do papel, até a conquista de bens materiais como a troca do carro por um modelo diferente ou um celular mais moderno, o fato é que o início do ano é um novo ciclo, mas a verdade é que as promessas que fazemos tradicionalmente nesse período às vezes ficam mesmo apenas na ideia.

Para o especialista em inteligência espiritual Fabrício Nogueira, essa revisão sobre as atitudes que se passaram é um hábito que faz bem para a saúde psicológica, segundo ele é importante observar tanto os aspectos negativos quanto os positivos para utilizar o balanço dessas ocasiões como aprendizado. “Não é algo ritualístico e nada nesse sentido, mas sim de ter um momento para pensar em como está sua vida no presente e como você se sente em relação a isso. É preciso ter clareza nos pensamentos para saber aonde queremos chegar” diz o especialista.

Segundo Fabrício, para alcançar as metas das promessas de ano novo, o ideal é se conscientizar que não existe perfeição e aprender a conviver com as próprias limitações. “Não existe vida perfeita, não podemos nos exigir tanto, o ideal é lembrar que o que gera insatisfação e infelicidade é a nossa expectativa para com a vida e com as pessoas que estão a nossa volta. Quando temos uma exigência exacerbada para que a vida seja exatamente como queremos, não aceitamos que somos parte de um todo e isso interfere diretamente na realização dos nossos planos”. Uma dica do especialista para atingir o objetivo que almejamos é pensar sempre que somos seres que vivemos de ação e reação, ou seja, como agimos sempre reage no outro. “Se quero mudança preciso ser o início dela. A partir dessa consciência é que temos motivação para conseguir colocar em prática nossa mudança de atitude e assim concluir com êxito todas as nossas promessas de ano novo”, ressalta. 

Como se organizar para cumprir as metas de 2020?


Rebeca Toyama dá dicas de como fazer um planejamento eficiente para o próximo ano


Pesquisas apontam que a maioria dos brasileiros não conseguem cumprir com as metas estabelecidas no início do ano. A falta de metas claras, de estratificação das propostas e de foco são os principais motivos que levam a maioria dos brasileiros a falharem nesta tarefa. 

A dica de ouro da Especialista em Desenvolvimento Humano Rebeca Toyama é usar métodos de organização e ter metas claras. Segundo a especialista, “a melhor maneira para se organizar é ter pontos claros e metas a longo prazo, além de fazer um acompanhamento diário de como estão as ações específicas de cada objetivo. O que você está fazendo para alcançar? Essa é uma pergunta essencial”, ressalta, Rebeca. 

As metas que estão fora da realidade e do propósito de vida de cada pessoa também contribuem para que esse planejamento não traga resultados. A especialista aconselha sempre a fazer um balanço das metas a cada três meses, para assim evitar frustrações.

“Quanto mais frequente for o acompanhamento das metas, a possibilidade de esquecê-las é menor, afinal sem revisão constante os objetivos se perdem no cotidiano mecânico.”, afirma a especialista. 

Já para as pessoas que fizeram suas metas para o ano de 2019 e não conseguiram cumprir, o momento é de reflexão. Parar e refletir sobre o que se pode extrair dos aprendizados, é uma opção. “Lidar com as frustrações nunca é fácil, mas neste caso é necessário rever  se os propósitos realmente fizeram sentido e elaborar um plano de ação para essa correção de rota”, complementa, Rebeca. 

“Um dos conflitos mais comuns está na transição de carreira. Muitos profissionais desejam migrar de área mas sentem a insegurança de um novo rumo. Um curso livre, seguido por uma especialização em outra área podem trazer um panorama mais claro sobre uma segunda profissão. O mesmo vale para empreender: a pesquisa, a vivência temporária em outra atividade e o contato com outros profissionais ajudará na decisão”, finaliza. 


Como realinhar o planejamento?

Diante disso, a especialista Rebeca Toyama recomenda 5 passos para reavaliar o planejamento para 2020 antes mesmo da virada do ano:

1- Faça uma boa retrospectiva do ano que passou, identificando erros e acertos paralelamente;

2- Tenha metas claras e de longo prazo, além de escolher objetivos e metas alinhadas com o seus valores e propósitos. Investir em um caminho sobre o qual não se tem referência é árduo e levará mais tempo para se colher frutos;

3- Não deixe de consultar periodicamente os objetivos propostos. Esteja sempre atento fazendo um acompanhamento diário ou mesmo mensal. Use um aplicativo, planilha ou lembrete para ajudar nesta tarefa:

4- Revisite suas expectativas, reduzindo seu grau de ansiedade. Tentar reorganizar suas propostas dividindo em tarefas semanais ou mensais com precisão: dedicar um número de horas a determinadas atividades, conseguir poupar um valor definido de recursos, com foco;

5- Celebre as metas atingidas. Isso ajuda a reduzir a cobrança e aumentar a autoestima em cada progresso.




Rebeca Toyama - palestrante especialista em planejamento de carreira e educação financeira. Fundadora da Academia de Coaching Integrativo, coordenadora do Programa de Mentoring associada a Planejar (Associação Brasileira de Profissionais Financeiros) e fez parte da Comissão de Recursos Humanos do IBGC (Instituto Brasileiro de Governança Corporativa). Colunista do blog Positive-se, colaboradora do livro Coaching Aceleração de Resultados, Coaching para Executivos. Integra o corpo docente da pós-graduação da ALUBRAT (Associação Luso-Brasileira de Transpessoal) e Instituto Filantropia. Coach com certificação internacional em Positive Psychology Coaching e nacional em Coaching Ontológico e Personal Coaching com o Jogo da Transformação.

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