A primeira habilidade demonstrada desde o início da
vida de uma empresa é a comunicação. E uma das principais habilidades que devem
ser desenvolvidas em profissionais em qualquer idade, é a comunicação
assertiva. Isso se deve porque na prática, os profissionais
que almejam se destacar no mercado atual precisam saber transmitir informações
com clareza, encorajar e manter bons relacionamentos interpessoais e executar
suas funções com habilidade, eficiência e competência, a efetividade.
Em artigos anteriores, falei sobre a comunicação
levando em consideração os seus diferentes aspectos. Agora, irei tratar a
comunicação assertiva, enquanto arte que se direciona, flexiona e se expande
internamente a empresa, sugerindo que você leve em consideração uma publicação recente
feita pelo New
York Times, que apontou o seguinte fato: 89% dos empregadores consideram a
competência em comunicação um quesito fundamental para contratar e reter
colaboradores em seus quadros funcionais.
A arte em questão pode ser comparada com um pitch.
Você sabe o que é um pitch? É um termo americano muito
utilizado por startups e em geral, direcionado a possíveis investidores,
visando apresentar-lhes uma proposta de solução, um projeto ou mesmo, um
problema que foi identificado, visando despertar-lhes a atenção em apenas um
minuto.
Apesar de parecer o contrário, um minuto é tempo
suficiente para que um profissional consiga ser relevante e impactante, ou em
outras palavras, para que se comunique de maneira objetiva o suficiente, para
que chegue onde deseja chegar, ou seja, acerte o alvo. Sendo assim, bastará a
esse profissional manter, no transcorrer de todos os segundos de seus horários
comerciais, uma comunicação clara, concisa e coerente com a sua própria
postura, uma comunicação não verbal.
Isso não é o mesmo que dizer que ele deva ser um
bom orador, todavia, terá que se empenhar para desenvolver em si e quem sabe,
conseguir cultivar nos demais, premissas de: efetividade,
falar o certo no momento certo e para a pessoa certa, responsabilidade,
poder de persuasão e influência, ausência de julgamentos, empatia
e escuta ativa, atenção e respeito aos sentimentos e
ideias alheias.
Segundo outra pesquisa, desta vez efetuada pelo Project Management Institute
Brasil (PMI), há a informação de que 76% das 300 empresas entrevistadas,
definem a má comunicação interna, o motivo principal do fracasso nas diferentes
atividades propostas.
No meu entender, o que ocorre é que muitas delas
ainda não realizaram, de fato, um processo de comunicação assertiva, o que
acarreta em erros administrativos, por exemplo, excesso de informações; poucos
estímulos para envolvimentos interpessoais, como trabalhos em equipe, e/ou
estratégias viáveis e outra ideia é personalizar mensagens
Empresas são feitas por pessoas que pensam e agem
visando o interesse de outras pessoas. A consequência das falhas comunicativas
acarreta conflitos que impactam o desempenho pessoal e a produtividade
profissional, colocando a empresa em risco. Dessa forma, a importância da
comunicação assertiva para o público interno, encontra-se justamente para
impedir tais danos que, com ela, teriam grandes chances de serem evitados.
Gutemberg
Leite - Mestre em Ciências da Comunicação e Gestor de RH. Mestre em
Ciências da Comunicação, pós-graduado em Comunicação Jornalística pela
Faculdade Cásper Líbero e especialização em "Novas Tecnologias da
Comunicação" pela Universidade da Flórida, Estados Unidos. Pós-graduado em
Administração com ênfase em Recursos Humanos pela FECAP e em Direito Empresarial
pela EPD–Escola Paulista de Direito. Administrador de Empresas e Jornalista.
Certificado em Coaching pelo IBC – Instituto Brasileiro de Coaching e em
Mentoria Empresarial pela Valor Empresarial. Iniciou a carreira em Recursos
Humanos em 1969, tendo atuado em empresas nacionais e multinacionais até 1982,
em recrutamento, seleção, treinamento e desenvolvimento organizacional. Em
1983, fundou o Grupo Meta RH, empresa especializada em serviços de recursos
humanos. Coautor dos livros Ser+ inovador em RH, Gestão de pessoas e
comunicação, da Editora Ser Mais e, com Fábio França, A comunicação como
estratégia de Recursos Humanos, Editora Qualitymark, em sua segunda edição.