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quarta-feira, 8 de maio de 2019

Como identificar e tratar a gravidez psicológica


Tentativas frustradas ou medo de engravidar podem desencadear o distúrbio emocional


Enjoos, aumento do volume abdominal, dor nos seios e a ausência de menstruação são alguns dos sintomas normais de uma gestação. No entanto, esses desconfortos também podem ser sentidos por mulheres que sofrem de gravidez psicológica, também conhecida como Pseudogestação e Pseudociese.

De acordo com Renato de Oliveira, ginecologista e infertileuta da Criogênesis, uma das maiores causas dessa condição é a vontade de engravidar — seguida de tentativas frustradas durante muito tempo e o medo inconsciente desta responsabilidade. “A Pseudociese, na maioria dos casos, revela uma série de adversidades psicológicas, fruto de traumas do passado e tentativas frustradas de engravidar e constituir uma família”, explica.

Por apresentar os mesmos sintomas de uma gestação convencional, é preciso realizar um exame clínico para identificar a falsa gravidez. “A simples ausculta com o estetoscópio de Pinard, além da ultrassonografia abdominal ou pélvica, demonstrarão um útero sem feto, que comprova a pseudociese. De forma complementar, realiza-se um exame de sangue que verifica a dosagem do BhCG, hormônio produzido pela placenta durante a gestação”, comenta.


Tratamento - Ainda não existe um tratamento específico para Pseudociese, por isso, o processo de aceitação e tratamento varia de acordo com cada caso, sendo a família, amigos e médicos, parte integrante da terapêutica. “Um trabalho conjunto para diagnosticar as origens do problema e saná-las possibilita que a mulher retome suas atividades normais e busque alternativas para concretizar o desejo de ser mãe”, finaliza Renato.



Criogênesis

Ser mãe é como mudar para um país que é lindo, mas está envolvido em uma guerra!


"Como explicar o estranho arco da parentalidade para novas mães? É como se mudar para um novo país - que é lindo -, mas está envolvido em uma guerra. E aí a guerra acaba e você começa a se reconstruir." Meaghan O'Connell


A experiência de ter um filho é um verdadeiro idílio, correto? Uma história maravilhosa que começa com a descoberta da gravidez; a futura mãe se emociona e prepara sapatinhos de bebê para surpreender o pai. O parto humanizado – a escolha certa para essa trajetória de encantamento –, contará com uma emocionante sessão de fotos. Por fim, o cotidiano da maternidade traz a certeza de que a amamentação é um processo natural e fácil; a rápida adaptação do bebê à casa; a transformação tranquila de um casal para uma linda família. Um conto de fadas. Longe disso! A boa notícia é que as mulheres do mundo inteiro estão tirando as mordaças para falar honestamente sobre os desafios da maternidade. Essas “novas” mães se recusam a perpetuar essa imagem de perfeição. Uma porta-voz dessa revolução é a jornalista Meaghan O’Connell, autora do livro Embaraçada.

Com a autoridade de quem viveu uma realidade muito distante dessa idealização social da maternidade, Meaghan traz na obra Embaraçada(no original, And Now We Have Everything- On Motherhood before I was Ready) um diário honesto e sagaz sobre os desafios que pontuaram toda a trajetória da gestação, passando pela romantização do parto natural que corrói a autoestima materna, os problemas com o sexo, a aceitação das transformações do corpo no pós-parto e a fascinante estranheza de adotar uma nova identidade para a qual não se sente confortável. 

É uma obra desconcertante; daquelas que desarmam o leitor pelo alto teor de honestidade. Aos 29 anos, planejando o casamento, Meaghan se descobre grávida. A partir desse momento, uma enxurrada de emoções – nem sempre são boas, nobres ou o que se espera de uma grávida. Trata-se de um livro que lança um novo olhar para um velho tema. Entre muito susto, questionamentos sobre a natureza materna das mulheres e um parto difícil, essa autora me levou a um lugar de profunda reflexão. Será natural esperarmos das mulheres uma adesão incondicional à maternidade? Por que insistimos em falar somente sobre o “lado A” da experiência de dar à luz? A coragem da autora em expor as feridas de todo o processo – o tal país lindo, envolvido em guerra – tocou a equipe feminina da Primavera Editorial.

Ocorre que estamos conectadas com algumas reflexões singulares do feminismo do século XXI – sobretudo do papel das mulheres no processo de apoiar outras mulheres, incentivando-as a expor todos os lados da vivência. Sororidade implica na empatia e na busca por representatividade. E Meaghan representa uma legião de jovens mães que – a despeito de todo o romantismo e idealização em torno da maternidade – se depara com a realidade: a dúvida, a tristeza, a sensação de não estar pronta, a dor física e emocional, o medo da morte do bebê, a incompreensão do marido... uma lista infindável.

Mas, o que isso quer dizer? Que a nova geração de mulheres não consegue lidar mais com algo tão simples quando parir? Que absurdo! Quer dizer, apenas, que as mulheres têm direito de reagir, cada uma a seu modo, diante de experiências profundamente transformadoras. No que me toca, acredito que o autoconhecimento é peça fundamental para essa liberdade de abordar temas que durante muitos anos foram proibidos. Falar sobre maternidade do ponto de vista dos males? Parecia inimaginável há alguns anos.

Mas, chega de silêncios. Na Primavera, seguimos acreditando no poder da informação; na disseminação de conhecimento inspirador. É nesse contexto que o livro Embaraçada se insere nofortalecimento da emancipação da mulher por meio da leitura. Feliz Dia das Mães. Que seja uma data celebrada com toda a honestidade que ela merece.



Lu Magalhães - presidente da Primavera Editorial

Casais que desejam ter filhos precisam ter relação sexual pelo menos três vezes por semana: MITO OU VERDADE?



A atividade sexual regular significa que você tem sempre espermatozoides no trato genital feminino, esperando esse óvulo a qualquer momento.


Mito ou verdade? Muitas mulheres e casais perguntam se a frequência sexual está diretamente ligada as chances de ter uma gravidez espontânea e a resposta é sim. Estudos e especialistas de toda parte de mundo avaliam que manter relações sexuais diariamente ou em dias alternados, principalmente durante a semana que antecede a ovulação, intensifica de forma considerável as oportunidades de se conseguir uma gestação. 

De acordo com médica especialista em medicina reprodutiva, Lilian Serio, a recomendação hoje é que um casal que tente engravidar – com idade abaixo dos 35 anos - tenha atividades sexuais diárias ou pelo menos três vezes por semana, sobretudo após o fim ou início do ciclo menstrual. “A ovulação, na maioria das mulheres, ocorre 14 dias antes da menstruação seguinte. Porém, mesmo as mulheres que tem ciclos regulares, pode haver uma ovulação precoce ou tardia. Se não há uma certeza de quando vai ovular, é necessário ter relações sexuais todo dia ou 3 vezes por semana para garantir que tem uma reserva de espermatozoides em movimento no seu corpo”, disse.

Outra dúvida de muitos casais tentantes é sobre a frequência regular enfraquecer a concentração de espermatozoide. Ainda segundo a diretora da Fertibaby e especialista em medicina reprodutiva, Lilian Serio, isso é um mito. “ A relação sexual regular não enfraquece concentração de espermatozoide, não existe isso. No homem que tem baixa concentração de espermatozoide, até aumenta essa concentração. A atividade sexual regular significa que você tem sempre espermatozoides no trato genital feminino, esperando esse óvulo a qualquer momento. Precisamos desmistificar essas questões, porque muitas vezes são um empecilho para os casais que tentam engravidar, mas têm medo de algumas questões que são inverídicas”, explica.


54% das mães afirmam que a autoestima diminuiu após a chegada do bebê


Pesquisa realizada pela Singu e Apptité conta com quase 5 mil respostas sobre maternidade das mulheres paulistanas


A Singu, marketplace de beleza e bem-estar, e o Apptité, aplicativo delivery de comida caseira, realizaram um levantamento para entender melhor o dia a dia das mamães recentes e as principais dificuldades da rotina da maternidade. A pesquisa contou com quase 5 mil respostas de mamães da cidade de São Paulo.
O levantamento indica que 30% das entrevistadas diminuíram cuidados estéticos após se tornarem mães e 27,6% afirmam não ter tempo para se cuidar. Além disso, mais de 27% das mamães não frequentam salões de beleza com frequência por não terem com quem deixar os filhos. Apesar de terem poucas horas para si mesmas, o mundo tecnológico vem facilitando a vida de 18,5% das mulheres entrevistas, no qual afirmam que a tecnologia e os apps ajudam nos cuidados com o corpo (estética e beleza).

Segue abaixo todos os dados coletados na pesquisa:


·         30% das paulistanas diminuiram cuidados estéticos após se tornarem mães;

·         53% das entrevistadas afirmam que o nascimento dos filhos afetou a rotina de cuidados o corpo;

·         54,4% responderam que sua autoestima diminuiu após a chegada do bebê;

·         27,6% afirmam não ter tempo para se cuidar;

·         82,3% das entrevistadas diminuíram a frequência de idas ao salão de beleza;

·         18,5% da mulheres afirmam que a tecnologia e os apps ajudam nos cuidados com o corpo (estética e beleza);

·         44,2% das mamães frequentam o salão raramente;

·         18,5% das entrevistadas não têm auxílio de ninguém para cuidar dos filhos;

·         27,6% das mulheres não frequentam salões de beleza com frequência por não terem com quem deixar os filhos.









Singu

Personal travel indica destinos incríveis para 5 perfis de mães



Cada mamãe tem o seu jeito todo especial de ser. Algumas gostam de aventuras radicais, outras preferem a calmaria, porém todas elas possuem o mesmo encanto: serem mães. Pensando nisso, a Flyworld Viagens selecionou cinco tipos de mamães e indicou destinos que mais combinam com o perfil de cada uma.
A responsável pela escolha de cada destino foi a personal travel, Janaína Bessa – Flyworld Manaus Adrianópolis.


-Mãezona – Sugestão de destino: Bariloche/Argentina.
Esse é um dos lugares que pode ser aproveitado por todas as idades, que é exatamente o que toda mãezona procura. Bariloche oferece diversas opções de esportes radicais e passeios, além de ser possível aproveitar ao máximo os lagos e trilhas da região. Durante todo o ano é possível aproveitar a rica gastronomia da Patagônia e, com certeza, as crianças aproveitarão ao máximo os maravilhosos e famosos chocolates artesanais da cidade.


- Mães românticas – Sugestão de destino: Paris/França.
Paris é a capital da arte, história e muito romantismo. Sua mãe vai se apaixonar em cada rua de Paris e apreciar paisagens inesquecíveis. Os museus e monumentos da cidade são encantadores e tornam a viagem completamente romântica.

-Mães esportivas – Sugestão de destino: Atacama, no Chile

Destino incrível cheio de lindas paisagens, caminhadas, trilhas a cavalo, trecking e passeios com paisagens sensacionais em meio ao deserto mais árido do mundo.
Lagunas fotogênicas, gêiseres explosivos, vulcões pra lá de bonitos e um céu estrelado espetacular, que mãe esportista não gostaria desse destino?


- Mães viciadas em compras Sugestão de destino: Miami/EUA

A cidade está repleta de outlets e com excelentes opções de compras e preços, Miami é sempre uma excelente opção para compras e para as mamães que são viciadas em bater pernas pelos shoppings.


- Mães Good vibesSugestão de destino: Trancoso/Bahia.

Certamente esse é o sinônimo da viagem para mães que curtem calmaria, vida boa e tranquilidade. As belas praias do local, fundado por colonizadores portugueses ainda no século 16, são um convite para deliciosas caminhadas pela areia. Para eternizar o momento, a pedida é dar um pulo no mirante localizado atrás da Igreja São João Batista: o local rende as melhores fotos.
E aí, qual é o perfil da sua mãe?





Flyworld Manaus Adrianópolis

MÃES: CONTEMPORÂNEAS E EMPREENDEDORAS



Ser mãe é o sonho e a realização de muitas mulheres, mas acalentar este sonho demanda que a mulher encontre um ponto de equilíbrio entre o aspecto profissional e as várias funções que desempenha seja ela mãe, esposa, companheira ou até mesmo dona de casa.

Tudo deve ser dosado: a determinação e o empenho, o dinamismo e a flexibilidade, a ternura e a disciplina nos cuidados com o bebê. A mãe descobre dentro de si características que desconhecia e que se somam a um amor inesgotável por este filho. Com o bebê nasce uma mãe e a função materna será aprendida no exercício diário.  

Para algumas mulheres engravidar é uma decisão que implica em ajustar a rotina diária e em fazer algumas renúncias, inclusive profissionais. Por isso, muitas afirmam que só irão engravidar quando se sentirem realizadas profissionalmente e estabilizadas financeiramente. “É uma escolha pensada e refletida em que não costumam voltar atrás” revela Marilene Kehdi, psicóloga. Outras têm a vocação da maternidade muito aflorada e já desejam engravidar imediatamente após o casamento. Entretanto, a questão financeira (necessidade de uma renda extra) e também o desejo de se realizar profissionalmente acabam fazendo essa mulher voltar ao trabalho (muitas vezes é um local bem distante da sua casa), após a licença maternidade.

Atualmente essa realidade vem mudando. Uma pesquisa feita pela rede mulher empreendedora no Brasil ouviu cerca  de 1,4 mil mulheres empreendedoras em todo país e comprovou que  muitas se tornaram empreendedoras justamente logo após o casamento e o  nascimento do filho. Ou seja, iniciaram seu próprio negócio após estas etapas da vida.

De uma necessidade a desejo de realização acabaram se tornando empreendedoras, unindo o útil ao agradável “se realizam profissionalmente, ganham seu próprio dinheiro, conseguem ter  uma relação mais próxima com o filho, o que diminui a insegurança e a culpa de deixa-lo sozinho,  e ainda faz muito bem  à  autoestima e autoconfiança  da mulher, além de ser fundamental ao aspecto psicológico e emocional da mãe e também do bebê” explica a psicóloga.

Se afastar do bebê para trabalhar fora de casa deixa algumas mamães angustiadas e infelizes e com intenso sentimento de culpa e a modalidade home office pode ajudar a resolver esses conflitos.   O importante é se organizar para dar conta de todas as funções mesmo trabalhando em casa, por isso, o apoio do marido ou companheiro na realização de algumas funções é fundamental. É humanamente impossível deixar todas as tarefas: maternidade, casamento, cuidados com todos e outras funções do lar  apenas para a mulher, que ainda tem sua profissão para administrar, e  acaba se estressando e muitas vezes até adoecendo por fadiga física e psicológica.

O empreendedorismo, quando administrado de dentro de casa, traz mais flexibilidade para essa mulher que tem uma agenda dinâmica com a maternidade, e faz questão de ficar perto do  filho.

São vários os exemplos de serviços realizados, entre outros: e-commerce, redatora, tradutora, trabalhos artesanais de vários tipos, doces, bolos, salgados, fraldas, segmento de beleza, costureira, designers, diversos serviços online, festas de aniversário, ovos de páscoa e influenciadoras digitais.

Para Marilene Kehdi, “é muito importante que as mães empreendedoras busquem consultorias sobre o que desejam fazer, para que façam com qualidade e aprendam a gerenciar o próprio negócio e a investir melhor o tempo junto ao bebê e à família”.  Lembrando que ter um tempo de qualidade para si também é primordial para a saúde física e mental.  Pesquisar a área em que elas desejam atuar e estar sempre a par do assunto, faz com que as mães sintam-se realizadas com suas escolhas.





Marilene Kehdi - pós-graduada em Psicossomática e Psicopatologia, Geriatria e Gerontologia Social, com aprimoramento em Psicologia Hospitalar, Neuropsicologia, Psicofarmacologia e Saúde Mental. É autora de sete livros e fundadora do site PSICODICAS. Suas obras, “Um Convite à Felicidade”, “Vivendo e Compreendendo”, “Conquiste Uma Vida Mais Saudável”, “Organize Suas Emoções e Ganhe Qualidade de Vida”, “Faça, Aconteça e Realize!”, “Um Novo Estilo de Vida!” e “Emoções, Situações e Soluções”, apresentam um novo conceito da autoajuda, as quais mostram aos leitores como interpretar as emoções e conflitos internos para que atinjam o equilíbrio emocional e ter uma vida mais saudável.

Maternidade X Carreira: O desafio que vale a pena



Como diz o ditado judaico: Deus não podia estar em todos os lugares e, por isso, fez as mães.
Conseguir exercer a tripla função de mãe, mulher e dona de casa, e ainda adequar com a carreira, é um malabarismo que nos exige equilíbrio e autoconhecimento. É preciso jogo de cintura para conciliar a agenda profissional e familiar. Mas tudo é questão de foco, determinação e de escolhas diárias.
Contudo, é preciso ter em mente que a maternidade ainda é um grande obstáculo para a carreira das mulheres brasileiras. Segundo pesquisa divulgada pela empresa de recrutamento Catho, as mães deixam o mercado de trabalho cinco vezes mais que os pais. O levantamento também concluiu que 28% das mulheres deixam o emprego após a chegada dos filhos, versus 5% dos homens, apenas.
Além dos grandes entraves culturais e, infelizmente, muito preconceito, ainda está fortemente intrínseca em nossa sociedade o padrão machista, retrógrado e discriminatório de que o homem é quem sai para trabalhar e que lugar de mulher é em casa, cuidando dos filhos.
Contudo, os tempos mudaram e essa cultura teve que ser formatada, pois a mulher moderna divide com o homem o orçamento familiar e, em razão disso, também precisa trabalhar para pagar contas. Tornamo-nos, igualmente, provedoras. E neste lugar, a mulher enfrenta desafios enormes.
Adotando um tom de informalidade, podemos dizer que as empresas não são muito parceiras das mães. Mesmo que obedeçam ao mínimo legal e cumpram as normas que as protegem, ainda não facilitam e discriminam a mulher. De acordo com pesquisa realizada pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), 50% das mulheres são demitidas até dois anos após a licença maternidade, por exemplo.
É evidente que existe uma pressão, ainda que travestida, a desfavor da natalidade e com a posição de que não é lucrativo arcar com os custos da licença maternidade, que exige uma reposição da funcionária, assim como liberá-la de sua jornada regular, que fica encurtada para amamentação. Agregue-se a isso, o mito de que a mulher possa perder o ritmo, sair da cadência e até se desatualizar quando se torna mãe. Puro preconceito. A maternidade não impede reciclagem e tampouco emburrece, pelo contrário.
Segundo estudos da Royal Holloway, durante a gestação, as mães sofrem um aumento das atividades do lado direito do cérebro, o que significa melhora em suas habilidades cognitivas como criatividade e relacionamento interpessoal.
Felizmente, um novo olhar vem surgindo e há empresas sensíveis à questão da maternidade, apoiando e contribuindo para que as mães possam desempenhar seus papéis com menos sofrimento e angústia, em ambos os ambientes.
Grandes empresas brasileiras, por exemplo, já preferem mantê-las em postos estratégicos, por reconhecerem as responsabilidades e uma garra inenarrável. E neste novo cenário, as mães estão ocupando posições de destaque no mercado de trabalho, o que revela avanços neste campo. Contudo, ainda que se possa festejar, o exercício concomitante da maternidade e trabalho é desafiador.
Me lembro quando escutei pela primeira vez uma frase, que só muito mais tarde, quando tive minha primeira filha Laura, hoje com 17 anos, me fez sentido: “Quando nasce uma mãe, nasce uma criança e nasce junto, a culpa”. Realmente uma dualidade massacrante se estabelece dentro de nós: largar tudo, abdicar de nossa carreira e realizações pessoais, ou trabalhar e se sentir eternamente em dívida com os filhos. 
Sem querer desmerecer os homens, a razão disso é que amamos demais. É o sublime instinto maternal, que nos mantém permanentemente conectados aos nossos filhos. Algo genético, antropológico e hormonal, além de nossa compreensão. Só mesmo quem já passou pela experiência de ser mãe, sabe como é duro sair de casa e deixar os filhos, que tanto amamos, para ir trabalhar. Mas com autoconhecimento e até mesmo movidas pela necessidade econômica, a culpa vai sendo atenuada e transformada em algo muito maior. O trabalho agrega sentido à nossa vida e à família.
Neste lugar, em que somos plenas, nossos filhos se tornam nossos próprios parceiros, principalmente se soubermos nos dedicar e mostrar que eles são e sempre serão a melhor parte de nós mesmas. E assim, quando saltamos, eles saltam conosco.



Maria Inês Vasconcelos - Advogada Trabalhista, palestrante, pesquisadora e escritora.

Dicas para deixar o almoço de Dia das Mães ainda mais especial


 


Dia das Mães está chegando e que tal surpreender sua mãe e também toda a família até mesmo nos detalhes? [

Animou? Então confira estas dicas para deixar o almoço delas muito mais especial e bonito. E para completar aprenda sobre a origem desse dia tão especial.

A origem do Dia das Mães 

O Dia das Mães surgiu nos Estados Unidos, em homenagem à Ann Marie Reeves Jarvis, uma importante ativista. Um dos seus grandes feitos foi a fundação do Mothers Days Works Clubs, um grupo de cuidados e orientações destinado às mães que tinha como objetivo diminuir a mortalidade de crianças em famílias de trabalhadores.

Após a sua morte, sua filha Anna Jarvis, conseguiu, em 1908, que a sua igreja celebrasse um culto para homenagear não são só a sua mãe, mas todas as mães da comunidade. Esse acontecimento ficou famoso na época e acabou chamando muita atenção dos governantes.
Já em 1914, o presidente Wodroow Wilson (1913-1921), orientado diretamente por Anna Jarvis, oficializou a proposta de que o Dias das Mães fosse comemorado todos os anos no segundo domingo de maio.
Logo, a data se tornou internacional, chegando no Brasil em 1932.
Interessante, não? 


Como preparar a casa para o Dia das Mães 

Tradicionalmente, o Dia das Mães é comemorado com um delicioso almoço, reunindo gerações. Então, nada melhor do que caprichar no cardápio, escolhendo pratos que tenham algum significado para a família. Sabe aquela receita antiga da vovó? O Dia da Mães é perfeito pra ela.

Além de pratos com grande carga afetiva, escolha um menu que agrade todos os convidados e que seja atraente também para as crianças. Não se esqueça dos aperitivos, das bebida preferidas de cada um e também das restrições alimentares, seja por saúde ou por estilo de vida. E claro, capriche nas sobremesas.

Para decorar a casa e a mesa do almoço de Dia das Mães, nada melhor que usar flores naturais. Elas são delicadas e elegantes, combinando muito bem com a ocasião. Distribua pequenos arranjos pela casa: na mesinha de canto da sala, no aparador e até mesmo sobre a pia dos banheiros.

Porém, na mesa do almoço, tome o cuidado em não usar flores muito perfumadas ou arranjos muito grandes que acabe atrapalhando as conversas entre os convidados.

Se você tem horta em casa, coloque junto com as flores, galhos de ervas frescas como alecrim, manjericão, orégano. Fica bonito e traz um aroma suave para a mesa.

Outra dica muito especial para enfeitar a casa é espalhar fotos da família pelos ambientes. Isso vai trazer boas lembranças e render conversas calorosas. Coloque em porta retratos em lugares estratégicos, para que todos possam ver.

Quer surpreender ainda mais seus convidados? Então que tal usar desenhos das crianças para decorar também a casa. Peça para os pequenos desenharem suas mães e também toda a família e exponha os trabalhos como em uma galeria de arte. Todos vão se derreter com isso.

Na mesa do almoço, além das flores, use os melhores talheres, pratos e copos, etc. Escolha os mais sofisticados ou mesmo aqueles que você sabe que vão agradar mais. Aproveite também para usar aquelas peças antigas de família que foram herdadas e contam muitas histórias: a toalha de renda, o guardanapo de linho bordado, o prato florido.

Como você pode ver, para fazer algo bonito e único para as mães não é preciso complicar. Basta abusar da criatividade e aproveitar tudo que tiver por perto. Com essas dicas, muito amor e muito carinho, tenho certeza que todos, e especialmente as mamães vão adorar o almoço.

Gostou das dicas? E você, o que sugere para fazer o almoço de Dia das Mães ainda mais especial?






Chef BIanca Folla - Formada em Direito pela PUC/SP e Gastronomia no SENAC/SP, a Personal Chef Bianca Folla atua na área desde 2005 e seu currículo é recheado de muitos cursos e concursos no Brasil e exterior.
Foi vencedora do Concurso Petybom “Seu Talento Faz Sucesso”, recebendo o prêmio das mãos de Claudete Troiano no Programa Note e Anote da Record, e teve seu primeiro contato com a alta gastronomia no Restaurante La Vecchia Cucina do Chef Sergio Arno. Participou de aula na conceituada escola de gastronomia Madame Aubergine, se tornou Chef Consultora da Thermomix, tendo a oportunidade de conhecer o Chef Alex Atala e teve aula na Escola Recipease do Chef Jamie Oliver, em Londres. ‎‎Participou e venceu o Reality Show A Batalha do Food Truck no GNT e foi convidada para falar sobre essa experiência no Cozinhando com Palavras na Bienal do Livro.


A Chef em Casa
Tels: 11 |5634-1358 Cel.: 11 |9.9428-3111

Dia das mães: A dieta da mulher com múltiplas funções


Como a alimentação diária pode ser uma grande aliada justamente para combater a correria e os problemas associados ao estilo de vida moderno, como obesidade, hipertensão, gastrite, TPM dentre outros


Há muito tempo elas não são apenas mamães. A mamãe moderna hoje é também esposa, trabalhadora, estudante, chefe, dona de casa, filha, irmã...ufa! A correria dos dias atuais junto com as exigências do mercado de trabalho, com as atividades da casa, dos filhos, do marido deu a elas as múltiplas tarefas da mulher moderna e tornou a rotina alimentar cada vez mais complicada.

Para entender um pouco melhor como fazer a dieta da mulher moderna ser mais saudável, a médica especialista em emagrecimento Dra. Ana Luisa Vilela, médica nutróloga da capital paulista revela alguns segredos que cabem na rotina de qualquer uma.

“Uma dieta adequada às necessidades individuais, ajuda a priorizar os componentes que retardam o envelhecimento das células e ainda ajuda a estimular a produção de colágeno e auxilia no melhor funcionamento orgânico e metabólico”.


Período pré-menstrual

Nesse período em que a mulher é afetada por modificações de humor, desejo por determinados alimentos e ansiedade baseados em mudanças fisiológicas que incluem desequilíbrios hormonais, retenção de líquidos e sódio, alterações em neurotrasmissores e prostaglandinas, baixa glicemia e nutrição inadequada.
“Nesta fase é muito comum as mulheres terem retenção hídrica (inchaço) e uma vontade incontrolável por doces e chocolate, mas para amenizar estes efeitos basta comer certinho”, diz Dra Ana Luisa.


O que comer:

Melancia: contém altas quantidades de magnésio, que é o nutriente mais perdido na TPM. Além disso, contém bastante água e assim, ajuda a diminuir o inchaço. 

Nozes e castanhas: ricos em gorduras boas, como ômega 3 e 6, elas ainda estão relacionadas a melhora do humor e ajudam na TPM regularizando o desequilíbrio hormonal característico desta fase.
Sucos diuréticos como abacaxi com hortelã, melancia com hortelã, ajudam na retenção hídrica.



Para retardar o envelhecimento

Os alimentos ricos em compostos antioxidantes, que têm o papel de combater a ação dos radicais livres, devem estar incluídos diariamente na dieta. A vitamina E é um potente antioxidante, capaz de combater os radicais livres responsáveis pelo envelhecimento, câncer, artrite e doenças auto-imunes, como o diabetes e o lúpus. 


O que comer: A vitamina E pode ser encontrada em alimentos como amêndoas, nozes, castanha do Pará, cereais integrais, gema de ovo, óleos em geral, vegetais folhosos, farinhas enriquecidas e legumes. Outros antioxidantes são: a vitamina A (leites e derivados), a vitamina C (frutas e vegetais cítricos, como a acerola, laranja, kiwi) e o licopeno (tomate, melancia, goiaba).


Durante a menopausa

Biologicamente no processo de envelhecimento feminino há uma queda gradual dos níveis de estrogênio ovariano. Os efeitos a curto prazo (pré-menopausa) são: ondas de calor, sudorese, palpitação e sensação de tontura. A médio prazo (peri-menopausa) podem ocorrer os seguintes efeitos: atrofia vaginal e cutânea (rugas), alterações urinárias e alterações psicológicas. Os efeitos a longo prazo (pós-menopausa) são alterações ósseas e cardiovasculares. 


O que comer:

Derivados da soja podem ajudar a normalizar os níveis de estrógeno descontrolado. Isso porque, as isoflavonas contidas na soja exercem uma forte atividade hormonal equilibrando as quantidades do hormônio Estrógeno, presente no organismo feminino, podendo amenizar os sintomas da menopausa. Além disso, a soja também atua muito bem na saúde óssea.
 “Inclua alimentos dessa categoria todos os dias em alguma refeição”, afirma Dra Ana Luisa.



Para amenizar a correria na hora do almoço

Para muitas mulheres a hora de almoço pode ser apenas 20 minutinhos. A dica da médica é optar por um lanche saudável quando não der tempo de uma refeição completa. “Só não vale salgadinhos fritos pois estes são ricos em calorias e pobres em nutrientes. Prefira um sanduíche em que tenha uma hortaliça, um queijo, ou pasta de ricota ou uma carne magra grelhada”, diz.
E não se esqueça: não pode permanecer em jejum por mais de 4 horas, mesmo que o dia esteja hiper, mega, ultra corrido.



Para levar na bolsa

“Carregue sempre com você uma fruta fresca, porções de frutas secas, castanhas ou uma barra de proteína. Elas podem salvar a tentação de uma passadinha na padaria”, finaliza.






FONTE: Dra. Ana Luisa Vilela - Graduada em Medicina pela Faculdade de Medicina de Itajubá – MG, especialista pelo Instituto Garrido de Obesidade e Gastroenterologia (Beneficência  Portuguesa de São Paulo) e pós graduada em Nutrição Médica pelo Instituto GANEP de Nutrição Humana também na Beneficência Portuguesa de São Paulo e estágio concluído pelo Hospital das Clinicas de São Paulo – HCFMUSP.
Hoje, dedica-se a frente da rede da Clínica Slim Form a melhorar a autoestima de seus pacientes com sobrepeso com tratamentos personalizados que aliam beleza e saúde.
www.draanaluisavilela.com.br

Quatro dúvidas sobre drenagem linfática para gestantes



Procedimento ativa as circulações venosas e linfáticas, reduzindo a retenção de líquido e o inchaço


Durante a gravidez, um dos maiores incômodos das futuras mamães é o inchaço. Além de praticar atividades físicas, ingerir líquidos e manter uma dieta balanceada, um dos métodos mais recomendados para diminuir esse desconforto é a drenagem linfática. “Utilizando os mesmos métodos da drenagem tradicional, o procedimento para a mulher grávida é realizado por profissionais devidamente treinadas e habilitadas que, através de movimentos leves e lentos, ajudam a reduzir a retenção de líquido no corpo e diminui os inchaços típicos da gravidez”, explica Ingrid Peres, Gerente Científica e fisioterapeuta dermato-funcional da ONODERA Estética.

Para que a gestante desfrute de uma gravidez saudável e, sobretudo, segura, Ingrid separou quatro dúvidas comuns sobre a drenagem linfática. Confira:


Quais são os benefícios da drenagem para gestantes?

A técnica exerce funções muito importantes em todo o organismo, como melhora da circulação sanguínea, eliminação de toxinas e diminuição da retenção líquida. “Além disso, a drenagem ativa a oxigenação celular e nutrição dos tecidos, alivia tensão e reduz dores musculares”.


A partir de quantas semanas de gestação o procedimento é indicado?

Ante de iniciar o procedimento, é fundamental que a gestante passe por uma avaliação médica para que seja feita a indicação correta da técnica. Em geral, as sessões podem ser iniciadas a partir do terceiro mês de gestação.


Qual a duração e periodicidade do tratamento?

Cada sessão da drenagem dura cerca de 50 minutos e são recomendadas no mínimo 10 sessões, com frequência de 2 a 3 vezes por semana. 


Existe alguma contraindicação?

O procedimento não é indicado para grávidas com hipertensão não controlada, insuficiência renal, trombose venosa profunda, infecções de pele e erupções cutâneas. “É importante ressaltar que esse tipo de procedimento deve ser realizado apenas por profissionais treinadas e habilitadas e somente com autorização médica”, finaliza Ingrid.



ONODERA Estética

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