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domingo, 5 de maio de 2019

Cuidado na hora de comprar o presente da mamãe, orienta IBEDEC



Considerada a segunda melhor data para o comércio varejista, depois do Natal, a expectativa para o Dia das Mães é de crescimento nas vendas e todo cuidado é pouco.
 “Na hora de ir às compras em busca do ‘mimo’ para as mamães, a orientação é pesquisar para que o consumidor não caia nas tentações das promoções e dos financiamentos de longo prazo, estourando o orçamento doméstico”, diz José Geraldo Tardin, presidente do Instituto Brasileiro de Estudo e Defesa das Relações de Consumo.
Para tanto, ele selecionou algumas dicas para quem vai às lojas neste período, com orientações sobre o que fazer antes, na hora e depois da compra, garantias e prazos para resolução de problemas relacionados ao produto.

ANTES DA COMPRA:
·         Pesquise cuidadosamente os preços. Eles variam bastante de uma loja para outra;
·         Não comprometa seu orçamento com compra de presente, se está endividado opte por uma lembrancinha;
·         Se houver divergência entre o preço anunciado do produto em panfleto, do preço encontrado na etiqueta ou no sistema informatizado da loja, vale o menor preço. A oferta vincula o fornecedor;
·         Negocie um desconto para pagamento à vista. Os descontos podem chegar a 10% o que é mais do que o rendimento anual da poupança;
·         Exija sempre a Nota Fiscal, recibo ou equivalente;
·         Teste o funcionamento do presente;
·         Observe a identificação do fabricante (nome, CNPJ e endereço), isto facilitará a responsabilização caso encontre defeito;
·         Se a loja garante a troca do produto, independente de defeito, exija este compromisso por escrito, seja na nota fiscal ou em algum encarte e entregue junto com o presente;
·         Se a loja garante a entrega até o dia das mães, exija também este compromisso por escrito. Se for descumprido, pode caracterizar danos morais ao consumidor, que conta com a surpresa naquela data especial;
·         É proibida a discriminação no pagamento com cheque. Se a loja aceita cheques, as exigências que pode fazer são de nome limpo nos cadastros de crédito, que seja da própria pessoa que está comprando, além de poder exigir a identidade do comprador. Lojas que estabelecem tempo mínimo de conta corrente, ou que só aceitem “cheque especial”, estão praticando abuso na relação de consumo e devem ser denunciadas ao PROCON.
·         O preço à vista e no cartão de crédito deve ser o mesmo. Caso haja prática de preços diferenciados, o abuso deve ser denunciado ao PROCON que investigará o caso e aplicará as multas cabíveis.
·         Se a compra for feita com cheques pré-datados, o depósito antecipado dele configura descumprimento do contrato. O consumidor pode exigir o equivalente a juros e encargos decorrentes deste depósito antecipado e dependendo dos transtornos experimentados, deverá ser indenizado também em danos morais;
·         Se a compra for feita em carnês, é ilegal a cobrança de tarifa para emissão dos boletos. Caso o consumidor seja cobrado nesta taxa, reclame ao PROCON para aplicação de multas e recorra ao Judiciário para receber estas taxas de volta.
·         O Código de Defesa do Consumidor assegura a garantia legal de 90 dias para produtos duráveis (móveis, joias, etc.) e de 30 para produtos não duráveis (roupas e perecíveis). Se o vício for oculto ou de difícil detecção, o prazo começa a contar a partir do conhecimento do defeito;
·         O fornecedor também pode oferecer uma garantia maior que a legal, que o consumidor deve exigir por meio de um documento escrito (terno de garantia);
·           Não confunda assistência técnica autorizada pelo fabricante com assistência técnica especializada.
·         O fornecedor tem um prazo de 30 dias, a partir da data da reclamação, para solucionar eventuais problemas. Caso isso não ocorra, o consumidor terá direito pela substituição do produto por outro equivalente, ou pela devolução do valor pago, ou ainda, pelo abatimento proporcional do preço. A opção é do consumidor;
·         Nas compras realizadas por telefone, catálogo, reembolso postal, internet ou fora do estabelecimento comercial, o consumidor tem um prazo de sete dias a contar com a data da compra ou do recebimento do produto para se arrepender.

NA HORA DA COMPRA:
·         Negocie um desconto para pagamento à vista. Os descontos podem chegar a 10% o que é mais do que o rendimento anual da poupança;
·         Exija sempre a Nota Fiscal, recibo ou equivalente;
·         Teste o funcionamento do presente;
·         Observe a identificação do fabricante (nome, CNPJ e endereço), isto facilitará a responsabilização caso encontre defeito;
·         Se a loja garante a troca do produto, independente de defeito, exija este compromisso por escrito, seja na nota fiscal ou em algum encarte e entregue junto com o presente;
·         Se a loja garante a entrega até o dia das mães, exija também este compromisso por escrito. Se for descumprido, pode caracterizar danos morais ao consumidor, que conta com a surpresa naquela data especial;
·         É proibida a discriminação no pagamento com cheque. Se a loja aceita cheques, as exigências que pode fazer são de nome limpo nos cadastros de crédito, que seja da própria pessoa que está comprando, além de poder exigir a identidade do comprador. Lojas que estabelecem tempo mínimo de conta corrente, ou que só aceitem “cheque especial”, estão praticando abuso na relação de consumo e devem ser denunciadas ao PROCON.
·         O preço à vista e no cartão de crédito deve ser o mesmo. Caso haja prática de preços diferenciados, o abuso deve ser denunciado ao PROCON que investigará o caso e aplicará as multas cabíveis.

APÓS A COMPRA:
·         Se a compra for feita com cheques pré-datados, o depósito antecipado dele configura descumprimento do contrato. O consumidor pode exigir o equivalente a juros e encargos decorrentes deste depósito antecipado e dependendo dos transtornos experimentados, deverá ser indenizado também em danos morais;
·         Se a compra for feita em carnês, é ilegal a cobrança de tarifa para emissão dos boletos. Caso o consumidor seja cobrado nesta taxa, reclame ao PROCON para aplicação de multas e recorra ao Judiciário para receber estas taxas de volta.

GARANTIA:
·         O Código de Defesa do Consumidor assegura a garantia legal de 90 dias para produtos duráveis (móveis, joias, etc.) e de 30 para produtos não duráveis (roupas e perecíveis). Se o vício for oculto ou de difícil detecção, o prazo começa a contar a partir do conhecimento do defeito;
·         O fornecedor também pode oferecer uma garantia maior que a legal, que o consumidor deve exigir por meio de um documento escrito (terno de garantia);
·           Não confunda assistência técnica autorizada pelo fabricante com assistência técnica especializada.
PRAZOS:

o    O fornecedor tem um prazo de 30 dias, a partir da data da reclamação, para solucionar eventuais problemas. Caso isso não ocorra, o consumidor terá direito pela substituição do produto por outro equivalente, ou pela devolução do valor pago, ou ainda, pelo abatimento proporcional do preço. A opção é do consumidor;

·         Nas compras realizadas por telefone, catálogo, reembolso postal, internet ou fora do estabelecimento comercial, o consumidor tem um prazo de sete dias a contar com a data da compra ou do recebimento do produto para se arrepender.




IBEDEC - Instituto Brasileiro de Estudo e Defesa das Relações de Consumo
CLS Quadra 414, Bloco “C”, Loja 27 Asa Sul – Brasília/DF
Fones: (61) 3345.2492 e 9994.0518



Conheça os exames recomendados durante a gravidez que garantem a saúde da mãe e do bebê


Testes laboratoriais simples podem salvar vidas, ajudar na prevenção de doenças e garantir saúde para a mãe e a criança, inclusive durante o parto


A chegada do Dia das Mães, comemorado este ano em 11 de maio, é uma excelente oportunidade para lembrar as futuras mamães sobre a importância da realização dos exames do pré-natal. São testes laboratoriais simples, que garantem a saúde tanto do bebê quanto da grávida e podem evitar diversas complicações, mesmo durante o parto.

Alguns dos procedimentos são obrigatórios, outros são recomendados pelos médicos e outros, ainda, são mais específicos, solicitados de acordo com o desenrolar da gestação. “A principal função dos testes é dar informações tanto sobre o desenvolvimento do feto quanto da saúde da mulher”, explica o Dr. Jurandir Passos, ginecologista, obstetra e especialista em medicina fetal do Delboni Auriemo Medicina Diagnóstica.

“As mães devem sempre estar atentas às recomendações médicas durante todo o ciclo da gravidez e alguns exames devem ser repetidos para acompanhamento”, complementa o especialista. “Dessa forma, a gravidez será uma experiência tranquila e saudável tanto para a mulher quanto para o bebê”, finaliza. Dr. Jurandir Passos ainda lembra que, caso a mãe apresente quadros de doenças associadas, a gama de exames também deve englobar o problema base.


Confira a seguir os exames recomendados durante o pré-natal, de acordo com o médico:


·         Hemograma completo: Realizado durante os três trimestres da gravidez, verifica sinais de infecção, anemia ou alterações nas plaquetas e é pedido pelo ginecologista logo na primeira consulta. Para realizar o exame, a mulher não pode ter feito esforços físicos.

·         Exame qualitativo de urina e urocultura: Os médicos pedem que a gestante realize esse procedimento no primeiro, segundo e terceiro trimestres, pelo menos uma vez. O exame é feito para checar se há alguma patologia ou anormalidade nos rins e no aparelho urinário da mulher. Caso haja algum tipo de infecção e a doença não seja tratada, pode levar ao trabalho de parto prematuro.

·         Ultrassonografia obstétrica: O ideal é que seja realizada no primeiro trimestre, entre a 8ª e a 10ª semana, já que vai mostrar se a gestação é única ou múltipla e determinar a idade gestacional exata. Deve ser repetida no segundo e terceiro trimestres para acompanhar se o desenvolvimento do feto está dentro do esperado e verificar seus batimentos cardíacos.

·         Ultrassom morfológico do 1º trimestre: É realizado entre a 11ª e a 14ª semana de gestação e tem por finalidade predizer qual o risco que o feto tem de apresentar alguma síndrome, principalmente a Síndrome de Down. O risco é calculado com base em achados ultrassonográficos, como a medida da translucência nucal, bem como nos resultados da avaliação da circulação fetal e pela presença ou não do osso nasal. Com muitas mulheres engravidando em idade cada vez mais avançada, o exame é adotado rotina nesses casos.

·         Ultrassom morfológico do 2º trimestre gestacional: É realizado entre a 19ª e a 24ª semana de gestação. Trata-se de uma análise detalhada da anatomia fetal, já que essa é a melhor época para visualizar a formação do bebê por meio do ultrassom. O exame irá determinar o crescimento fetal e o bom desenvolvimento da criança por meio da avaliação da movimentação do feto, fluxos sanguíneos e crescimento médio.

·         Glicemia: Útil para detectar intolerância à glicose e diabete. O teste é feito no início da gravidez e será repetido na 26ª semana de gestação, quando o corpo apresenta mais dificuldade para assimilar o açúcar.

·         Tipagem sanguínea e fator RH: Deve ser realizado no primeiro trimestre. Verifica a compatibilidade de sangue do casal. Se a mãe for RH negativo e o pai RH positivo, a mulher deve tomar uma injeção de imunoglobulina na 27ª semana da gravidez e até 72 horas após o parto para que, caso o bebê seja RH positivo, não haja aglutinação do sangue.

·         Sorologia para HIV, sífilis, toxoplasmose, hepatite B, hepatite C e rubéola: São exames que precisam ser feitos no primeiro e no terceiro trimestres. Eles determinam se a gestante já teve contato com as doenças para que, em caso positivo, sejam tomados os cuidados necessários para que o bebê não seja infectado. Algumas das doenças podem trazer consequências sérias como má-formação, cegueira e até mesmo a morte.

·         Ecocardiografia fetal: Feito no segundo trimestre da gravidez, o exame verifica a presença de problemas cardíacos no feto por meio de um ultrassom do abdômen materno. O médico recomenda principalmente se há histórico de doenças cardíacas na família da mãe ou se a mulher engravidou após os 40 anos de idade. 





Delboni Auriemo Medicina Diagnóstica



O USO DE ANTICONCEPCIONAIS E A FUTURA GRAVIDEZ


Especialista da Criogênesis esclarece as principais dúvidas das futuras mamães


A pílula anticoncepcional auxilia na prevenção de uma possível gravidez indesejada, ajuda a manter o ciclo menstrual regulado, e proporciona alguns benefícios à saúde da mulher. Porém, o uso contínuo da pílula gera muita discussão e várias dúvidas sobre a sua ação na fertilidade da mulher.
                                                     
Portanto, para falar um pouco mais sobre a ação do medicamento no funcionamento do sistema reprodutivo feminino, o ginecologista especialista em Reprodução Humana da Criogênesis, Dr. Renato de Oliveira, esclarece os principais questionamentos das futuras mamães. Confira abaixo o que o especialista diz.

1 - Os contraceptivos orais influenciam na fertilidade feminina?
Provavelmente, não. Há uma carência de estudos bem estruturados para entender se pacientes inférteis, ou seja, que tentam gravidez por mais de uma ano sem o uso de nenhum método contraceptivo, estariam nesta condição pelo uso da pílula anticoncepcional. No entanto, sabe-se que, principalmente a idade, além de alguns hábitos das mulheres, possuem importante impacto na fertilidade feminina.

2 - Para quem sofre de ovário policístico, tomar contraceptivos orais funciona como tratamento para estimular a fertilidade?
Não. Esta é uma boa questão para esclarecermos alguns conceitos. Ter ovário policístico não significa, necessariamente, ter a síndrome dos ovários policísticos. Além disso, o contraceptivo oral é considerado a primeira linha de tratamento para quem não deseja gravidez. Diferentemente para as pacientes com desejo reprodutivo. Nestas mulheres, seu uso prévio a estimulação da ovulação é controverso. Acredita-se que poderia reduzir o nível dos hormônios masculinos na mulher, além de equilibrar outros hormônios como o FSH e o LH e aumentar a globulina carreadora de esteroides sexuais. Isto melhoraria o resultado da estimulação ovariana, mas são escassos os conhecimentos na melhora da taxa de gravidez.

3 - O uso da pílula por muito tempo interfere na fertilidade da mulher?
Sim. Um dos poucos estudos nacionais sobre o assunto evidenciou que o uso de pílula anticoncepcional, a partir do segundo ano, apresenta um aumentou no prazo para obter uma gravidez, quando comparado aos grupos sem uso de anticoncepcional e ao grupo que o usou por até um ano. Porém, deve-se ressaltar que o uso da pílula, por longo tempo, pode postergar um pouco a gravidez e não tornar a paciente incapaz de engravidar.

4 – Tomar anticoncepcional sem saber que está grávida faz mal ao bebê?
Não. A pílula contém progesterona, hormônio que ajuda a manter a placenta. O que pode ocorrer é um pequeno sangramento, que geralmente é confundido com a menstruação, fazendo com que a mulher não perceba a gravidez logo de início. Porém, logo as mudanças físicas vão aparecendo, revelando a gestação.

5 – A pílula anticoncepcional, quando usada por muito tempo, pode prejudicar a reprodução?
Como explicado anteriormente, não temos estudos consistentes para responder esta questão. Porém, quem usou por muito tempo tem o componente da idade que é o principal fator impactante na fertilidade. Assim, sempre que possível, nunca postergue uma gravidez.

6 - É possível engravidar nos 7 dias de intervalo entre uma cartela e outra?
Não. Desde que a mulher tenha feito o uso correto, não existe nenhum momento fértil para que possa surgir uma gravidez.

7 – O anticoncepcional pode mascarar problemas que realmente causam infertilidade?
Sim. O fato de a pílula anticoncepcional, geralmente, permitir ciclos menstruais regulares, postergaria a descoberta de outras causas de infertilidade assim que a paciente desejar a gravidez.

8- O uso da “pílula do dia seguinte” pode interferir na fertilidade feminina?
Depende. O uso abusivo da pílula do dia seguinte pode levar a distúrbios hormonais relacionados à infertilidade. Vale ressaltar que o uso é indicado apenas em casos de emergências.

9 – É normal a menstruação atrasar após a suspensão do uso de anticoncepcional?
Não é normal. Os efeitos dos contraceptivos orais são reversíveis e, se a paciente não tiver nenhum outro problema, retomará ciclos regulares e a possibilidade de fertilidade. Obviamente, há exceções e pode ocorrer um atraso em alguns casos.

10 – O anticoncepcional pode falhar?
Sim. Não existe nenhum método 100% e as chances de falhar aumentam se a mulher tiver náuseas e vômitos, diarréia, tomar bebida alcoólica, esquecer ou tomar fora do horário. Alguns antibióticos, antidepressivos e antiretrovirais também podem cortar o efeito do anticoncepcional.




Criogênesis


Fisioterapeuta dá dicas para mulheres que acabaram de ter bebê


Alongar-se e comer bem são algumas maneiras de prevenir lesões corporais após o parto


A realização de alongamentos é importante para conseguir lidar, sem dores e desconfortos, com as tarefas relacionadas ao bebê e a casa. Além de mudanças hormonais e emocionais, a mãe fica exposta a situações como segurar o recém-nascido no colo, amamentar, trocar a fralda, entre outras atividades. Com isso, é importante prevenir dores musculares, cãibras, má circulação e má postura para que problemas maiores não sejam ocasionados.

“É muito importante que a mãe esteja informada e consciente das alterações que vão acontecer no corpo nos dias após o parto. Estas alterações ocorrem muito rapidamente - em apenas 6 semanas - e podem deixá-la insegura, cansada e vulnerável. Sentir-se apoiada e avisada sobre o que vai acontecer, ajudará a passar por esta fase muito mais tranquila e confiante”, alerta Dr. Rodrigo Peres, fisioterapeuta e coordenador da Central da Fisioterapia.

Confira algumas dicas para evitar lesões musculares pós-parto:

  1. Alongue os ombros antes e depois da amamentação. Relaxe-os e solte-os lentamente combinando com a respiração (faça três repetições);
  2. Empurre a cabeça para baixo com ajuda das mãos, mantendo flexionado por 10 segundos (faça duas repetições);
  3. Incline a cervical para o lado direito e depois para o esquerdo (faça duas repetições para cada lado);
  4. Durante a amamentação fique sentada, mantendo os pés apoiados no chão e os braços em uma almofada de amamentação ou travesseiro. A coluna deve ficar junto do encosto da poltrona ou cadeira e os braços confortáveis;
  5. Descanse enquanto o bebê dorme para evitar o estresse;
  6. Enquanto amamenta, faça movimentos circulares com as pernas para ativar o sistema linfático;
  7. Sente-se na hora de trocar a fralda ou mantenha a criança em algum lugar que esteja na altura da sua cintura;
  8. Alimente-se de três em três horas, isto trará benefícios para a sua saúde e do bebê;
  9. Assim que estiver liberada pelo médico, retome as atividades físicas ou inicie, caso nunca tenha feito;
  10. Trabalhar a musculatura do assoalho pélvico, estrutura que sustenta os órgãos reprodutores, assim como a bexiga e o reto, é muito importante, pois evita disfunções urinárias ou mesmo sexuais. Para isso, a fisioterapia auxilia com alongamentos musculares, eletroestimulação e biofeedback, aparelho que indica ao fisioterapeuta como está a evolução da paciente durante a realização dos exercícios.



www.centraldafisioterapia.com.br

Como a alimentação na gravidez pode beneficiar o desenvolvimento do bebê



Pesquisa recente apontou que consumo de gordura na gravidez pode alterar estrutura do cérebro do feto, influenciando até a futura silhueta, já na vida adulta


Optar por alimentos com maiores valores nutricionais, evitar aumento de peso exacerbado e estar atenta para as porções ingeridas a cada refeição se tornam rotina das mamães nos nove meses de gravidez. Mas também atentos para esses detalhes, cientistas da Universidade de Yale (EUA) divulgaram recentemente resultados de um teste que reforça essas e outras recomendações, inclusive, um alerta para ingestão de gordura que, frequente, pode afetar o hipotálamo, região do cérebro ligado ao metabolismo. Essas primeiras evidências do estudo também possibilitaram aos cientistas indicar que nem sempre filhos de pais acima do peso seguirão esse perfil e que, sobretudo, essa história pode mudar a partir da gestação.

“A pesquisa reforça que uma boa alimentação desde a gestação até a amamentação e, depois, também mantendo cuidado para os nutrientes necessários ao bebê nos primeiros anos de vida,  são de fato fundamentais para a saúde da criança como um todo, inclusive, para o seu desenvolvimento neurológico”, reforça Dr. Carlos Politano, obstetra e ginecologista formado pela Unicamp e presidente da SOGESP/Campinas (Associação de Obstetrícia e Ginecologia do Estado de São Paulo). O especialista complementa que, na primeira metade da gravidez, as mamães precisam de 2,8 mil Kcal, saltando para 3,3 mil Kcal, nos meses restantes e, para atingir esses níveis, elas devem realizar de seis a oito refeições diárias, observando-se aumento de 9Kg a 12Kg, de forma gradual.

“Os hábitos alimentares no Brasil já conduzem a uma nutrição mais equilibrada, por destacar carboidratos, ferro, vitaminas A, C, minerais, entre outros. Mesmo assim, a suplementação se faz necessária para complementar todas as recomendações nutricionais à mamãe e, consequentemente, ao feto”, explica. As mamães podem encontrar esses nutrientes até em cápsulas, por exemplo, que agregam as vitaminas A, C, D, E, e do complexo B, além de ferro, zinco, manganês e Ômega 3, entre outros que propiciam vitalidade à gestante e ao bebê.

Àquelas que estão planejando a gravidez, em conversa com o seu especialista, pode adicionar o ácido fólico na alimentação, tanto que a Febrasgo (Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia) reforça essa recomendação, com uso dessa vitamina desde o período pré-concepcional até a 12ª semana da gravidez, de forma preventiva, evitando defeitos do fechamento do tubo neural dos fetos. As vitaminas B6, B1 e B12 são também importantes por estarem relacionadas na formação de glóbulos vermelhos e brancos; e por influenciarem no crescimento do feto.

Já a partir do quarto mês, o feto exigirá níveis maiores de ferro, além do cálcio, para seu crescimento, formação de órgãos e o Ômega 3 assume papel fundamental no final da gestação, apoiando o desenvolvimento cognitivo do bebê. A mamãe deve estar atenta ao acompanhamento com médico especialista, pois tais poli vitamínicos se mantêm no cardápio da mamãe mesmo após o parto, evitando quadros de depressão, além de manter níveis ideais de nutrientes ao bebê, na amamentação. Entre esses poli vitamínicos também evitam quadros de enjoo ou mal estar pontuais, por terem propriedades que facilitam a absorção pelo organismo, relacionando em seus elementos apenas corantes naturais nas cápsulas.



Exames simples podem evitar problemas para engravidar


Ginecologistas devem solicitar e pacientes precisam procurar exames para avaliar funções reprodutivas e evitar surpresas no momento de planejar gravidez



Exames simples para checar o estado das funções reprodutivas não costumam ser pedidos pelos ginecologistas e nem procurados pelas pacientes, e poderiam evitar surpresas desagradáveis sobre a fertilidade da mulher. “Exames como a contagem dos folículos antrais no ultrassom e a dosagem de hormônio antimülleriano costumam ser deixados de lado por esses médicos”, observa a Dra. Cláudia Gomes, médica especialista em reprodução assistida do Grupo Huntington.

Por isso, quando algumas mulheres tentam engravidar, não acreditam no tamanho da dificuldade que têm para conseguir, uma vez que os outros exames solicitados pelos ginecologistas mostravam que estava tudo bem com o sistema reprodutivo. Apesar da evolução da medicina nesta área, um dos fatores que provoca maior dificuldade no momento de planejar a maternidade é, por exemplo, o desconhecimento de algumas mulheres sobre a influência da idade na fertilidade.

“Quando a mulher finalmente alcança a estabilidade emocional e financeira, algo que geralmente ocorre após os 35 anos, pode ser mais difícil conseguir ter filhos e, por não terem a real noção do peso da idade biológica nas funções reprodutivas, elas acabam não se precavendo quanto a seu futuro como mãe”, pontua a Dra. Cláudia. A situação descrita pela médica é uma referência a diversos casais que chegam aos consultórios especializados em reprodução assistida para tentar engravidar.

Muitos desses casais costumam ir ao consultório quando já tentaram de tudo para ter filhos e não conseguiram, e, então, o processo pode se tornar cheio de ansiedade e estresse. Por essa razão, exames como antimülleriano, que identifica o declínio da reserva ovariana, se incluso nos exames ginecológicos de rotina, fariam com que a mulher fosse mais precavida sobre quando e como se tornar mãe, evitando o desgaste das tentativas de gravidez que não se confirmam.


O “seguro maternidade” da mulher moderna

“Por quererem ter filhos em um momento profissionalmente estável, o que demanda tempo, muitos casais adiam a gravidez. A questão é que o relógio biológico da mulher não para e os óvulos continuam se esvaindo e também perdendo a qualidade, principalmente após os 35 anos”, observa a médica. Dessa forma, quem pretende ser mãe deve ficar atenta ao passar do tempo, consultar um especialista para avaliar sua capacidade reprodutiva e, a partir disso, estipular até quando conseguirá esperar para ter o primeiro filho.

“Uma alternativa cada vez mais escolhida é a criopreservação dos óvulos, que tem sido de grande ajuda às mulheres que pretendem adiar a maternidade para um momento mais propício”, avalia Dra. Cláudia. A técnica nada mais é que o congelamento dessas células em nitrogênio líquido à baixíssima temperatura e permite preservar, por anos, a qualidade dos óvulos – fator determinante para a gravidez bem sucedida.






Huntington Medicina Reprodutiva


Doença periodontal como causa de partos prematuros e recém-nascidos de baixo peso.



 Mulheres com doenças na boca podem ter de 7,5 vezes mais chances de partos prematuros

A prematuridade, responsável por aproximadamente dois terços da morbidade e mortalidade neonatal e o baixo peso ao nascer são considerados problemas de saúde pública em nosso país. Dentre as inter-corrências predisponentes à prematuridade, a doença periodontal vem sendo considerada fator de risco para o parto prematuro e, consequentemente, bebês com baixo peso. Pesquisadores comprovaram que mães com doença periodontal apresentam riscos de 7,5 vezes maior de partos prematuros com bebês de baixo peso do que mulheres com a saúde bucal satisfatória.

“Acredita-se que os estímulos inflamatórios podem induzir uma hiperirritabilidade da musculatura lisa uterina, provocando contração do útero e dilatação cervical, atuando como gatilho para o parto prematuro, além dessas doenças poderem influenciar na produção do hormônio responsável em evitar as cotrações”, explica a cirurgiã-dentista Dra. Teresa Márcia Morais, presidente do III Simpósio AMIB de Odontologia, que acontecerá nos dias 6 e 7 de junho, no Pestana Hotel, em São Paulo.


Risco Infeccioso - Estudos científicos comprovam que a boca pode ser o foco de infecções que afetam estruturas distantes, como é o caso de micro-organismos presentes em dentes infeccionados. Isso porque a cavidade bucal apresenta uma vasta microbiota, sendo as principais enfermidades bucais a cárie e as periodontopatias.



Por que o ultrassom é tão importante durante a gravidez?



O ultrassom é o exame mais realizado durante o pré-natal – e não poderia ser diferente. Fazendo uso de ondas sonoras de alta frequência, inaudíveis para os ouvidos humanos, o equipamento permite visualizar as condições em que o bebê está se desenvolvendo e, principalmente, diagnosticar anomalias anatômicas ou ainda defeitos congênitos. De acordo com Victor Bunduki, especialista em medicina fetal e ultrassonografia do Centro de Diagnósticos Brasil (CDB Premium), quando o exame detecta cardiopatias e doenças do tórax, podem ser realizadas intervenções ainda no ambiente intrauterino, como transfusões de sangue, derivações (ventriculares, renais), punções de líquido amniótico com finalidade terapêutica etc. – embora  o feto portador de malformação cardíaca grave deva nascer em um centro de referência provido de UTI neonatal, cardiologistas pediátricos e cirurgiões cardíacos, já que desse atendimento depende a sua sobrevida.

Mesmo sendo tão importante para a saúde da mãe e do bebê, dados do IBGE revelam que 40% dos brasileiros vêm ao mundo sem que a gestante tenha passado por todas as consultas e exames do pré-natal.  Na opinião de Bunduki, quatro exames seriam o mínimo necessário durante uma gestação normal. “O primeiro exame é muito útil para confirmar a gestação, identificar o local da implantação e determinar a idade gestacional. O segundo, também chamado de morfologia do primeiro trimestre, mede a ‘translucência nucal’. O terceiro exame morfológico confirma a idade gestacional, avalia o crescimento e, principalmente, a morfologia fetal. Já o quarto tem o objetivo de avaliar o crescimento, a quantidade de líquido e a placenta – além de revisar a morfologia. Isso tudo pode ser realizado também no segundo trimestre, mas existem patologias típicas do terceiro trimestre que podem levar a alterações de líquido e da placenta”.

Quem determina os pedidos de exame é o obstetra da paciente, de acordo com as características da gestação. “O ultrassom não tem qualquer contraindicação tanto para a mãe quanto para o feto. A partir da quinta semana depois da última menstruação, é possível enxergar o embrião pelo ultrassom transvaginal – ou, ainda, a partir da sexta semana via supra púbica. É nessa fase que, apesar de o embrião medir poucos milímetros, podemos identificar e ouvir seus batimentos cardíacos”, diz o especialista.

Ainda no primeiro trimestre de gravidez é possível realizar o exame de translucência nucal, como diz Bunduki. “Trata-se de um exame de rastreamento de alterações genéticas (cromossomopatias) como a Síndrome de Down, por exemplo, em que a região da nuca do bebê é medida. Em bebês que têm alterações cromossômicas, essa medida pode estar aumentada. O exame não tem finalidade diagnóstica, mas seleciona as pacientes que teriam indicação de estudo do cariótipo, colhido por punção do líquido amniótico, ou ainda a pesquisa de DNA fetal no sangue materno – exame que vem ganhando importância por não ser invasivo para o feto”.

Outras malformações estruturais podem ser detectadas pelo ultrassom. A hidrocefalia, que é o acúmulo de fluido cérebro-espinhal nas cavidades ventriculares do cérebro, é uma das mais recorrentes, bem como distúrbios do sistema nervoso central e alguns tipos de malformações cardíacas. A taxa de detecção do ultrassom gira em torno de 90% na identificação de problemas estruturais. Já o sexo do bebê poderá ser confirmado por volta do quarto mês de gravidez. “Apesar de o sexo ser definido no momento da concepção, o órgão genital se desenvolve entre nove e doze semanas de gravidez. Portanto, entre a 14ª e a 16ª semana, dependendo da posição do bebê, é possível identificar o sexo da criança”, diz o médico.

Exames um pouco mais sofisticados, como o ultrassom 3D, 4D e Doppler, também são indicados para checar eventuais problemas. “O ultrassom com Doppler é indicado para avaliar a circulação da mãe para o bebê e para checar o fluxo nos vasos internos do bebê. É importante nos casos de diabetes, hipertensão e retardo de crescimento fetal, por exemplo. Já o ultrassom 3D nos permite enxergar as estruturas fetais em três dimensões, melhorando muito a visão da anatomia de superfície, principalmente do rostinho do bebê. Também é muito útil como complemento do ultrassom convencional em caso de diagnóstico de malformações. No 4D, além das imagens bastante reais, também é possível acompanhar os movimentos do bebê”, afirma Bunduki.





Fonte: Dr. Victor Bunduki - médico obstetra, especialista em medicina fetal e ultrassonografia do Centro de Diagnósticos Brasil (CDB Premium), em São Paulo – www.cdb.com.br


Dia das mães: manter a alimentação e a prática de exercícios físicos durante a gravidez é possível


 Exercícios e alimentação saudável são fundamentais para manter a saúde durante o período da gestação, aponta o nutrólogo Mohamad Barakat

Dia 12 será comemorado o Dia das Mães, e com isso é muito importante desmistificar e esclarecer alguns fatos acerca da gestação, como alimentação e a prática de exercícios físicos nesse período. Para o nutrólogo Mohamad Barakat, não é porque a mulher está grávida que ela não pode praticar exercícios e atividades físicas, considerando que além de manter o peso, ajudam a manter o bem estar e a saúde da futura mamãe.
A prática regular dos exercícios pode eliminar alguns desconfortos comuns durante a gravidez, como a formação de varizes e dores nas costas, sem contar que beneficia a resistência cardiorrespiratória e muscular, o que ajuda na hora do parto e na tonificação dos músculos mais “afetados” durante a gestação, como os da pelve, abdominais e os lombos dorsais.
“Há também um aumento de apetite durante o período. Os hábitos alimentares refletem não só no organismo, mas também no crescimento e desenvolvimento do bebê que depende totalmente da gestante para obter os nutrientes básicos”, explica Barakat. Para isso é necessário manter uma alimentação equilibrada que  evita problemas, como o diabetes gestacional e anemia. A alimentação não deve ser alterada ou esquecida; comer de três em três horas pequenas porções de frutas, legumes e verduras; beber bastante água e evitar excessos.
O médico ainda alerta que é importante ressaltar que, se as refeições e os exercícios físicos forem bem balanceados, a gestante pode evitar engordar muitos quilos extras durante a gravidez. “Lembre-se sempre de ter um acompanhamento médico nessa fase especial da vida, pois agora, além de sua saúde, você tem que preocupar-se com outra, ainda mais frágil”, comenta.  
Já as gestantes que nunca praticaram nenhum tipo de exercício físico, devem começá-los aos poucos e iniciar com atividades de baixo risco, como caminhadas, natação e hidroginástica leve. Diferentemente das já habituadas que podem continuar com o programa de sempre apenas diminuindo a intensidade e velocidade.

 Manutenção do Peso:
Barakat indica que o aconselhável, considerando os níveis de IMC, seria que gestantes abaixo do peso (abaixo de 19,9 e 26) ganhassem de 12,5 a 18 quilos, enquanto gestantes com peso normal (19,9 a 26) pudessem engordar de 11,5 a 16 quilos ao longo da gravidez. Já gestantes que ultrapassam o peso (acima de 29), o máximo seria ganhar seis quilos nos nove meses. 


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