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quarta-feira, 6 de fevereiro de 2019

Acupuntura sem agulhas ajuda o bebê a posicionar-se de forma correta no útero materno


Moxabustão é uma técnica que utiliza apenas calor com os mesmos benefícios das agulhadas


O bebê costuma se posicionar de cabeça para baixo - posição cefálica - entre as 32ª e 34ª semanas da gestação. Porém, existem casos em que ele não se posiciona corretamente, mantendo-se sentado - posição pélvica -, dificultando ou impossibilitando o parto normal, uma preocupação para a gestante e equipe medica. Nesse caso, o que fazer?

Durante muito tempo temeu-se fazer acupuntura em mulheres grávidas por conta das agulhas. Existia um tabu em relação à técnica, gerado pela falta de informação. Hoje a realidade é bem diferente, este tipo de terapia e seus efeitos positivos estão cada vez acessíveis ao público, com comprovação científica e clínica em todo o mundo.

Segundo a fisioterapeuta e acupunturista, Alessandra Sônego, especializada em Saúde da Mulher pelo HC-FMUSP, para ajudar o bebê a virar, a acupuntura dispõe de uma técnica chamada Moxabustão ou apenas Moxa, que segue os mesmos princípios das agulhas, mas não as utiliza.

“Essa técnica não faz uso de agulhas, e sim de um bastão da erva Artemisia vulgaris, compactada, que é queimada e transfere o calor acima de um ponto específico de acupuntura. A combustão da Artemísia tem a propriedade de aquecer profundamente, estimulando, removendo e desobstruindo os bloqueios e restabelecendo o fluxo saudável, segura para a gestante e para o bebê. Com essa estimulação, ele é encaminhando para a posição cefálica e para um parto normal”, explica.

O tratamento visa resultados rápidos, se realizado de duas a três vezes por semana, em pontos específicos, localizados principalmente nos pés (B67), pernas e na região da cabeça, para potencializar o resultado.

Ainda, segundo a especialista, o bastão da Moxabustão pode ser encontrado facilmente na internet, e infelizmente se for usado de forma incorreta, a terapia pode ter efeitos negativos. “Por exemplo, o bebê pode se mover ainda que o esperado na região pélvica e manter-se em uma posição inadequada para o parto normal. Por isso, procure sempre um profissional capacitado para a realização de qualquer técnica ou tratamento de saúde”, defende Alessandra.





Alessandra Sônego - Fisioterapeuta especializada em Saúde da Mulher pelo HC-FMUSP, atuante na clínica Athali Fisioterapia Pélvica Funcional, na área de reabilitação dos músculos do assoalho pélvico e obstetrícia. Especialista em acupuntura e Medicina Tradicional Chinesa pela FACEI (2011). Site: https://www.athalifisioterapia.com


Conheça as 3 dicas mais infalíveis para lidar com as adversidades e obter sucesso


A master coach Flora Victoria explica como pessoas bem-sucedidas tiram proveito da resiliência, qualidade que todos têm e que pode ser elevada com bom treinamento



O escritor e professor americano William Arthur Ward um dia disse que "as adversidades fazem alguns quebrarem, outros quebrarem recordes". Foi o caso do cientista americano Thomas Edison, cujas tentativas de inventar a lâmpada foram frustradas milhares de vezes antes de obter sucesso. Cada falha mostrava a Edison uma forma diferente de inviabilizar o seu processo científico, mas então ele buscava uma nova alternativa para alcançar seu objetivo, sem cometer os erros anteriores.

A realidade é que dificuldades podem levar à frustração se o indivíduo se contentar com uma postura negativa. "Contudo, uma pessoa resiliente é capaz de superar eventos traumáticos e, em pouco tempo, retomar seu funcionamento otimizado, transformando a experiência negativa em um aprendizado enriquecedor", explica Flora Victoria, Presidente da SBCoaching Training e Diretora Educacional do SBCoaching Group. Ela lista abaixo as três dicas fundamentais para abandonar um comportamento de negatividade e assumir uma postura positiva e assertiva sobre a vida.

1) Aceitação da realidade


Ser resiliente não significa negar a realidade e sim adaptar-se a ele ou entendê-la profunda e pragmaticamente para poder transformá-la. O olhar sobre esta realidade não deve ser nem de vitimismo, tampouco de um otimismo não embasado. É importante, portanto, buscar certa neutralidade para conseguir uma melhor compreensão e entender os meios para alterar o cenário atual.


2) Crença inabalável no sentido da vida

Uma característica fundamental da resiliência é acreditar no sentido da vida, mesmo diante das situações que podem levar a maioria das pessoas a questioná-lo. No livro Em Busca de Sentido (2009), o psiquiatra austríaco Viktor Frankl, que foi um sobrevivente do Holocausto, afirma que é o propósito que dá sentido à existência. Por isso, uma das providências fundamentais num momento de profunda adversidade é saber quais são esses valores e propósitos e, caso estes não venham à mente de imediato, questioná-los a si mesmo.



3) Uma incrível capacidade de improvisar


Indivíduos resilientes são mestres na improvisação. Eles possuem a impressionante habilidade de tirar o máximo proveito dos recursos disponíveis e de responder com rapidez e criatividade a todo tipo de desafio. Com base no trabalho do antropólogo francês Claude Lévi-Strauss, os psicólogos chamam essa habilidade de "bricolagem". Trata-se de usar a inventividade para encontrar soluções, mesmo na ausência de caminhos óbvios ou de ferramentas adequadas.








SBCoaching (Sociedade Brasileira de Coaching)


Ser boazinha demais só prejudica


Entenda por que quem vive preocupada demais com a opinião dos outros, tentando sempre agradar, acaba se esquecendo do que realmente importa para si e, pior, nunca consegue agradar a todo mundo.

Você conhece a “síndrome da boazinha”? É um termo criado pela psicóloga Harriet B. Brakier e título de seu livro que fala sobre a compulsão de agradar. Sabe aquelas pessoas que estão sempre prontas a ajudar, que nunca dizem “não” e que pensam sempre nos outros em primeiro lugar? Por que será que elas fazem isso? Segundo a orientadora emocional para mulheres, com foco em relacionamentos, Camilla Couto, o maior dos motivos é: para agradar.

“Nos meus atendimentos, me deparo constantemente com esse mesmo quadro: pessoas incríveis que vivem na falta porque priorizam sempre os outros. Elas quase não têm tempo para si mesmas porque passam seus dias sendo boazinhas demais com o parceiro, com os filhos, com as amigas, com os pais, com o chefe, com os vizinhos, a lista é interminável”, enfatiza Camilla. E, sim, Camilla explica que, para elas, é muito importante tentar agradar a todos: “muitas vezes, deixam até de tomar decisões sobre a própria vida por medo de não serem aceitas pelas pessoas que lhe cercam”.

Essa história parece familiar para você? Pois saiba que esse tipo de atitude só prejudica. “Viver sob a visão alheia sobre o que somos, o que fazemos e o que nos acontece está longe de ser a o caminho da felicidade”, revela a orientadora, que segue: “pelo contrário, pode trazer muita frustração e a sensação de falta e vazio”. Pare e pense: enquanto você está sendo boazinha demais com os outros, quem está sendo boazinha com você? Para Camilla, viver em busca da aprovação externa significa viver constantemente com dois sentimentos:

1)      Impotência por não ser capaz de agradar a todos

“Vivemos em ansiedade, pensando muito a cada decisão tomada. Vou agradar? Vão me aceitar? O que será que minha mãe vai dizer? Será que meu marido vai gostar? Minhas amigas vão aprovar? Pense em quantas vezes você deixou de fazer algo para agradar aos outros e ainda assim foi criticada. Ou então, nas vezes em que você fez algo a alguém e não foi reconhecida. Eu aposto que essas duas situações já aconteceram com você. Mas não vão se repetir se você entender de uma vez por todas que os outros não podem ser a base da nossa conduta, a opinião alheia não pode ser o motivo da nossa alegria (ou da nossa tristeza) e as críticas externas não podem, jamais, ser a baliza das nossas decisões pessoais. Toda vez que a gente faz (ou deixa de fazer) algo, tem sempre alguém para criticar. Portanto, em vez de se sentir impotente por não conseguir agradar a todos, priorize o seu bem-estar. Faça por você. Seja boa para si mesma!”


2)      Vazio constante por não fazer o que realmente se quer 

“Mesmo que esteja lá, guardadinha, essa sensação incomoda, de forma silenciosa. Quando agimos pelos outros, deixamos de fazer coisas por nós mesmas. E agradar aos outros não pode ser mais importante do que agradar a si mesma. Caso contrário, vivemos na falta, no vazio. E quando somos boazinhas demais com os outros e não nos colocamos em primeiro lugar, vamos, aos poucos, perdendo a alegria de viver. Essa frustração pode estar diluída em tudo, causando apatia, tristeza e até depressão. Geralmente, temos impulsos, vontades, que são prontamente silenciados por aquela frase cruel tão familiar: “o que os outros vão pensar?”. Mas, chega! Não condicione sua própria felicidade à opinião e à aceitação dos outros. Satisfaça suas próprias necessidades e vontades. Faça o que quer fazer independentemente do que os outros vão pensar de você”.

Segundo Camilla, quem se ama de verdade, se prioriza e busca agradar a si mesma em primeiro lugar e, a partir da própria alegria e satisfação, acaba mostrando, a todos que a cercam, que as decisões tomadas são assertivas e condizentes com seus desejos pessoais. Ela sugere um exercício: “imagine-se completamente livre. Se você não tivesse que dar satisfação a ninguém, se não houvesse mais ninguém que pudesse criticar suas atitudes, o que você faria?”. A resposta pode ser surpreendente.

Outro exercício aplicado por Camilla é levar muito a sério o empoderamento pessoal: “encoraje-se! Comece com pequenas atitudes, faça suas próprias escolhas. E veja como se sente. Muitas vezes, achamos que vamos ficar mal com as críticas, sem perceber que elas, na verdade, já existem! Na hora da tomada de decisão, só nossas expectativas de agradar é que estão sendo satisfeitas, é uma ilusão”.






Camilla Couto - Orientadora Emocional para Mulheres, com foco em Relacionamentos. Criadora/ autora do Blog das Amarildas e fundadora do PAR - Programa Amarildas de Relacionamentos. Orientadora emocional, Terapeuta Floral (TF-153-17/SP) e Contoterapeuta, viveu durante 8 anos no exterior conhecendo diferentes culturas e comportamentos. No blog amarildas.com.br, compartilha seus estudos sobre amor, relacionamentos e dependência emocional - com o propósito de promover mais entendimento sobre esses temas e de incentivar as mulheres a se amarem e valorizarem cada vez mais.

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