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segunda-feira, 4 de fevereiro de 2019

PREVINA-SE: 8 DICAS DE COMO PREVENIR O CÂNCER



No Dia Mundial de Combate ao Câncer (4/2), o Hospital de Amor alerta sobre um dos fatores que aumentam a incidência da doença: a falta de exames preventivos.

Dados do polo de prevenção da entidade, coletados entre os anos de 1995 e 2000, na região de Barretos, apontam que 17,5% das mulheres foram diagnosticadas com câncer de mama na fase inicial e 70% em estágio avançado. Após mais de uma década os indicadores atestam a importância dos exames preventivos. Entre 2013 e 2018, nenhum caso em estado avançado foi registrado na mesma região do interior paulista. “Conseguimos diagnosticar 86% das pacientes durante a fase inicial”, revela Dr. Raphael Luiz Haikel Jr., coordenador médico das unidades de prevenção do Hospital de Amor.

Estudos do hospital atestam que, quando o câncer de mama é descoberto na fase inicial, a taxa de sobrevivência é de 95%. No caso do câncer do colo do útero, a taxa é de 98%.

“Exames de detecção precoce são muito valiosos”, afirma Júlio César Resende, médico do Instituto de Prevenção do Hospital. Segundo ele, mulheres entre 25 anos e 64 anos devem realizar o papanicolau a cada três anos. Anualmente, mulheres de 40 anos ou mais também devem também realizar a mamografia.

Criada em 2005 pela União Internacional para o Controle do Câncer (UICC), com o apoio da Organização Mundial da Saúde (OMS), o Dia Mundial de Combate ao Câncer visa conscientizar e educar a população sobre a segunda doença que mais mata no mundo. Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), só em 2018, foram 9,6 milhões de mortes.

A boa notícia é que, ainda de acordo com o instituto, cerca de um terço de todos os casos de câncer pode ser evitado. Além de realizar exames preventivos, alguns hábitos como alimentação saudável, manutenção do peso e exercício físico podem ajudar a prevenir a doença.

Confira abaixo 8 dicas para prevenir o câncer:

1.         Não fume. Não fumar é a regra mais importante para prevenir o câncer, principalmente de pulmão, cavidade oral, laringe, faringe e esôfago.

2.         Tenha uma alimentação saudável. Tenha uma dieta rica em alimentos de origem vegetal, como frutas, legumes, verduras, cereais, feijões e outras leguminosas, e pobre em alimentos ricos em sal e conservantes, como ultraprocessados – aqueles prontos para consumo ou prontos para aquecer –, carnes processadas, como presunto, salsicha, linguiça, bacon, salame, mortadela, peito de peru e blanquet de peru, além de bebidas adoçadas artificialmente.

3.         Pratique exercícios físicos regularmente. Estas podem ir desde levar o cachorro para passear até malhar na academia. O importante é não ficar parado.

4.         Amamente. A amamentação até os dois anos ou mais, sendo exclusiva até os seis meses de vida da criança, protege as mães contra o câncer de mama.

5.         Vacine contra o HPV as meninas de 9 a 14 anos e os meninos de 11 a 14 anos. A vacinação contra o HPV, disponível no SUS, previne contra o câncer do colo do útero. Vale mencionar que mesmo mulheres vacinadas de 25 anos ou mais deverão realizar o papanicolau a cada três anos, visto que a vacina não protege contra todos os subtipos do vírus.

6.         Vacine contra a Hepatite B. A vacina contra a Hepatite B, também disponível no SUS, previne contra o câncer de fígado.

7.         Evite a ingestão de bebidas alcoólicas. Seu consumo, em qualquer quantidade, contribui para o risco de desenvolver câncer – principalmente se combinado com tabaco.

8.         Evite a exposição do sol entre 10h e 16h. Use sempre proteção adequada, como chapéu, barraca e protetor solar, inclusive nos lábios.


APAE DE SÃO PAULO: 10 sinais de alerta para se detectar o autismo


Sintomas envolvem problemas na interação social do indivíduo


É provável que a maioria das pessoas nunca tenha ouvido falar tanto no Transtorno do Espectro Autista (TEA) quanto atualmente, mas ainda há dúvidas sobre o que realmente é, seus sintomas e as implicações para o indivíduo. O TEA é conhecido também de diferentes maneiras, como Transtorno Autístico (Autismo), Transtorno/Síndrome de Asperger, Transtorno Desintegrativo da Infância, Transtorno Global ou Invasivo do Desenvolvimento sem outra especificação e é considerado um dos Transtornos do Neurodesenvolvimento.

Entre as organizações que oferecem avaliação diagnóstica para identificar casos de TEA está a APAE DE SÃO PAULO, referência no tratamento de deficiência intelectual. Por meio do Ambulatório de Diagnóstico, profissionais investigam sinais característicos desta condição em crianças, jovens e adultos. Os atendimentos podem ser realizados pelo Sistema Único de Saúde (SUS) ou por planos de saúde e consultas particulares.

No diagnóstico é detectado se o paciente possui características que envolvam prejuízos na interação social, na linguagem/comunicação, e se há padrões repetitivos de comportamento. A orientação é para que os pais, professores e/ou responsáveis procurem auxílio médico quando há os seguintes sinais:

1. Pouco contato visual: a criança não olha quando é chamada pelo nome ou não sustenta o olhar.

2. Não interagir com outras pessoas: não interage com outras pessoas por meio de sorrisos, por exemplo.

3. Bebês que não fazem jogo de imitação: os bebês começam a imitar atitudes e comportamentos por volta dos seis a oito meses de vida, portanto, deve-se ficar atento quanto à ausência desse comportamento.

4. Não atender quando chamado pelo nome: a criança pode parecer desatenta, pois não atende quando é chamada pelo nome.

5. Dificuldade em atenção compartilhada: não demonstra interesse em brincadeiras coletivas e parece não entender a brincadeira.

6. Atraso na fala: criança acima de dois anos que não fala palavras ou frases.
7. Não usar a comunicação não-verbal: não usa as mãos para indicar algo que quer.

8. Comportamentos sensoriais incomuns: se incomoda com barulhos altos, por vezes colocando as mãos nos ouvidos diante de tais estímulos; não gosta do toque de outras pessoas, irritando-se com abraços e carinho.

9. Não brinca de faz de conta: não cria suas próprias histórias e não participa das brincadeiras dos colegas. Também não utiliza brinquedos para simbolizar personagens. Suas brincadeiras costumam ser solitárias e com partes de brinquedos, como a roda de um carrinho ou algum botão.

10. Movimentos estereotipados: apresenta movimentos incomuns, como chacoalhar as mãos, balançar-se para frente e para trás, correr de um lado para outro, pular ou girar sem motivos aparentes. Os movimentos podem se intensificar em momentos de felicidade, tristeza ou ansiedade.

Não há medicação para o TEA, mas há casos em que são necessárias medicações para controlar quadros associados ao autismo, como insônia, hiperatividade, impulsividade, irritabilidade, atitudes agressivas, falta de atenção, ansiedade, depressão, sintomas obsessivos, raiva e comportamentos repetitivos. Em alguns casos, o indivíduo desenvolve problemas psiquiátricos.
O tratamento do autismo baseia-se em estratégias como:

Treinamento dos pais: é a família que mais interage e estimula o comportamento das crianças, portanto, um tratamento eficaz depende do auxílio dos familiares e amigos

Análise Aplicada do Comportamento (ABA): a Metodologia de Análise Aplicada do Comportamento (ABA – Applied Behavior Analysis) é um conjunto de procedimentos aplicados com o intuito de melhorar o comportamento socialmente adaptável e a aquisição de novas habilidades por meio de práticas intensas.

Tratamento e Educação para Crianças Autistas e Crianças com Déficits relacionados com a Comunicação (TEACCH): é um programa desenvolvido para educadores. Desenvolvido na Universidade da Carolina do Norte, em Chapel Hill, e iniciado em 1972 por Eric Schopler, tem sido amplamente incorporado nos contextos educativos e contribuído para uma base concreta de intervenções do autismo. É também chamado de estrutura de ensino, pois de baseia na evidência e observação de que indivíduos com autismo compartilham um padrão de comportamento semelhante na maioria dos casos.

Psicoterapia em abordagem cognitivo-comportamental (TCC): a abordagem psicológica demonstra ter eficácia nos quadros de ansiedade, autoajuda e habilidades de vida diária.

Para a APAE DE SÃO PAULO, o diagnóstico precoce é fundamental para que o indivíduo possa receber o tratamento adequado e desenvolver uma vida produtiva e inclusiva, com chances de estudar e trabalhar. A Organização atua há 57 anos para promover assistência e desenvolver o potencial de seus pacientes, a fim de capacitá-los e incluí-los na sociedade.





André Luiz de Sousa, Cindy Mourão, Regina Viana Nojoza e Luciana Mello Di Benedetto, psicólogos/neuropsicólogos do Ambulatório de Diagnóstico da APAE DE SÃO PAULO




BIBLIOGRAFIA: GADIA, Carlos A.; TUCHMAN, Roberto; ROTTA, Newra T. Autismo e doenças invasivas de desenvolvimento. Jornal de pediatria, v. 80, n. 2, p. 83-94, 2004

Pesquisa relata impactos na vida de pacientes curados do câncer


Relações familiares, hábitos de vidas e consequências físicas e emocionais sofreram alterações na vida dos sobreviventes da doença, apontou estudo do INCA


“Sem chão”. Esse foi o primeiro sentimento que a servidora pública, Osmarina Gomes, de 55 anos, e sua família tiveram após ser diagnosticada com câncer de mama, em 2001. Mas, após receber o apoio da família e realizar todo o tratamento no Sistema Único de Saúde (SUS), hoje está curada e é uma das sobreviventes do câncer. Casos semelhantes ao de Osmarina foram mote da pesquisa “Compreendendo a Sobrevivência ao Câncer na América Latina: os casos do Brasil”, divulgada pelo Ministério da Saúde e o Instituto Nacional do Câncer (INCA), nesta segunda-feira (04/02), na sede do INCA, no Rio de Janeiro, durante cerimônia em alusão ao Dia Mundial do Câncer.

Com o crescimento do número de casos novos e as atuais taxas de sobrevida para o câncer no Brasil, o número de pessoas que sobrevive à doença tem aumentado significativamente, tornando o acompanhamento desse grupo um grande desafio para a rede de saúde. Desta forma, o estudo apresentado tem uma abordagem qualitativa e aprofundou temas ligados à sobrevivência em entrevistas com pacientes e familiares.

De acordo com a diretora do Departamento de Atenção Especializada e Temática, do Ministério da Saúde, Inês Gadelha, o levantamento é importante para identificar que a população é a principal aliada na prevenção da doença. “O controle do câncer exige muito mais que acesso, organização de serviço, diagnóstico e tratamento. Ele exige uma população atenta, consciente de que ela tem o maior ativo nesse controle. Se nós adotarmos hábitos saudáveis de vida, combater o sedentarismo e o tabagismo, poderíamos evitar cerca de 70 mil mortes por câncer”, pontuou dra. Inez Gadelha.
Para o estudo, foram entrevistados 47 indivíduos diagnosticados há pelo menos 12 meses com câncer de próstata, mama, colo de útero e Leucemia Linfoblástica Aguda (LLA) e 12 familiares/cuidadores, em hospitais públicos e privados, nas capitais Rio de Janeiro (RJ) e Fortaleza (CE) em 2014 e 2015.
A maioria dos entrevistados já havia sido submetida ao tratamento e estava na fase de acompanhamento oncológico, que pode durar até cinco anos. Outros entrevistados ainda estavam na fase final do tratamento ou no período de tempo entre 5 e 18 anos após o diagnóstico. De acordo com o INCA, estudos apontam que, a sobrevida mediana estimada, com base em registros de câncer, para o câncer de mama é de 74%, para o câncer de próstata, de 79% e, para o câncer do colo do útero, de 64%.
A pesquisa “Compreendendo a Sobrevivência ao Câncer na América Latina” se baseou em três vertentes: consequências físicas, emocionais e socioeconômicas do tratamento; mudanças no estilo de vida; e atendimento pela rede de atenção oncológica pública e privada. Entre alguns dos resultados, foi apontada a importância de se ter suporte emocional não só para os pacientes como também para os familiares, que também sofrem no processo. Outra constatação foi que a doença estreitou laços afetivos e atraiu a manifestação de apoio e solidariedade vindos de grupos familiares, religiosos, colegas de trabalho e também dos profissionais de saúde.
A pesquisa trouxe o relato dos pacientes e de familiares que apontaram a necessidade de alterações nas atividades do dia a dia, após o tratamento da doença. Eles citam, por exemplo, o retorno às atividades laborais, alguns agora com restrições físicas e emocionais importantes. Ainda nos relatos, os familiares, em função do cuidado intensivo que alguns indivíduos com câncer passam a demandar, destacaram a necessidade de adaptar horários de trabalho e lazer.
Ainda durante a cerimônia no Inca, foi lançada a Campanha “Eu sou e eu vou”, da União Internacional para o Controle do Câncer (UICC), o qual a diretora-geral do INCA, Ana Cristina Pinho, é integrante. A ação tem o objetivo de fazer um apelo ao compromisso pessoal e representar o poder que uma ação individual tomada no momento presente tem de impactar o futuro. Além disso, a campanha tem o intuito de informar ao indivíduo que ele tem o poder de reduzir o impacto do câncer na sua vida, na vida das pessoas com que convive e no mundo. A campanha terá duração de três anos (2019-2021).
"A campanha é importante porque nos faz compreender nosso papel na sociedade em relação à doença. E mostra que podemos mudar nossos hábitos, nos informar, ter um papel de destaque, com relação à prevenção da doença", destacou a diretora-geral do Instituto Nacional do Câncer (INCA), Ana Cristina Pinho.

HÁBITOS SAUDÁVEIS CONTRIBUEM NO TRAMENTO DO CÂNCER

Estimular o consumo de alimentos frescos e ricos em nutrientes, reduzir o sedentarismo, além de evitar o uso abusivo de álcool e o tabagismo, por exemplo, podem contribuir na mudança dos comportamentos de risco para doenças crônicas, como o câncer. Por isso, o Ministério da Saúde trata esses temas como prioridade.
Desde 2011, os municípios recebem recursos financeiros para implantar o programa Academia da Saúde. Atualmente, o programa conta com mais 3.800 polos habilitados. Nesses locais, a população pode contar com uma infraestrutura e equipamentos adequados; e profissionais qualificados para promover práticas corporais e atividade física, promoção da alimentação saudável e educação em saúde. Além disso, a pasta adotou internacionalmente metas para frear o crescimento do excesso de peso e obesidade no país.
Outra ação para a promoção da alimentação saudável é o Guia Alimentar para a População Brasileira, do Ministério da Saúde. Em parceria com a Associação Brasileira das Indústrias da Alimentação (ABIA), o Ministério também conseguiu retirar mais de 17 mil toneladas de sódio dos alimentos processados em quatro anos.

PREVENÇÃO E TRATAMENTO

O Sistema Único de Saúde oferta exames preventivos, como mamografia e papanicolau, e tratamento integral e gratuito para todos os tipos de câncer, seja paliativo, medicamentoso, cirurgias oncológicas, radioterapia e quimioterapia. Todos os hospitais do SUS, habilitados em oncologia, recebem mensalmente recursos federais para a compra e oferta de medicamentos. Em 2018, o Ministério da Saúde destinou R$ 5 bilhões para essas unidades.
O Ministério da Saúde também oferece gratuitamente outros sete medicamentos: a talidomida para o tratamento do mieloma múltiplo, do mesilato de imatinibe para a quimioterapia do tumor do estroma gastrointestinal (GIST), da leucemia mieloide crônica e da leucemia linfoblástica aguda cromossoma Philadelphia positivo; o trastuzumabe, para a quimioterapia do carcinoma de mama inicial e locorregionalmente avançado; o rituximabe, para a quimioterapia do linfoma difuso de grandes células B e do linfoma folicular; e o dasatinibe e onilotinibe para a quimioterapia da leucemia mieloide crônica de adultos.
Para o Brasil, foram estimados para 2018 e válidos para 2019, 417.010 novos casos de câncer (excluindo câncer de pele não melanoma). O de próstata ocupa o primeiro lugar geral e o primeiro entre os homens, com 68.220 novos casos. O de mama é o segundo total e o primeiro entre as mulheres com 59.700 novos casos. O do colo do útero ocupa o sexto lugar geral e o terceiro entre as mulheres, com 16.370 novos casos, enquanto as leucemias estão em nono lugar, com 10.800 novos casos, de acordo com o INCA.


Victor Maciel
Agência Saúde


Pesquisadores da USP destacam própolis como poderoso aliado na luta contra doenças renais e o envelhecimento precoce


O Brasil é um dos principais produtores e exportadores da substância, que pode auxiliar no combate à proteinúria e ainda proporciona vantagens que garantem melhor qualidade de vida


Responsáveis por funções vitais do organismo, os rins são órgãos que também exigem atenção redobrada, embora dados da Sociedade Brasileira de Nefrologia mostrem que esse cuidado tem sido deixado de lado pelos brasileiros. O levantamento mostra que um em cada dez brasileiros possuem algum tipo de doença renal. Em todo o mundo, mais de 16 % da população é atingida por algum tipo de mau funcionamento do rim.

Há uma série de doenças renais crônicas no cenário atual e uma delas vem tendo destaque: a proteinúria, que é causada pela eliminação de proteínas do organismo na urina. Ela também é apontada como um fator agravante para ocorrências de problemas cardiovasculares e doença renal progressiva.

Mesmo sendo um problema grave, pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) e a equipe de Pesquisa e Desenvolvimento, da empresa Apis Flora, descobriram que a solução para reduzir o avanço de ocorrências da doença está na resina natural produzida pelas abelhas, a própolis. Ou seja: a própolis é uma grande aliada no combate à proteinúria. Segundo o estudo, a Própolis Verde Brasileira (EPP-AF(R)), própolis padronizada, patenteada e produzida pela Apis Flora, tem ação anti-inflamatória e antioxidante, e auxilia no efeito antiproteinúrico.


A pesquisa

Para chegar a este resultado, a equipe de P&D da Apis Flora, liderada pela Profa. Dra. Andresa A. Berretta, desenvolveu uma fórmula de própolis padronizada, e a equipe da da Faculdade de Medicina da USP de São Paulo, comandada pelo médico, Dr. Marcelo Silveira, realizou as análises em 148 pessoas, com idades entre 18 e 90 anos. Elas foram submetidas a testes com placebos e própolis EPP-AF(R). Depois de um ano de avaliações, os 32 pacientes tratados com própolis demonstraram melhoras significativas, com redução gradual de perda de proteínas. Enquanto o grupo tratado com placebo teve uma piora significativa da doença.


Outras descobertas

Depois de 12 meses imersos na pesquisa, os pesquisadores destacaram ainda que própolis é um suplemento bastante eficaz para o fortalecimento do organismo de uma forma geral. A ingestão de 30 gotas, 4 vezes por dia, ou de 4-5 cápsulas de Propomax(R), o extrato de própolis da Apis Flora, por exemplo, pode ajudar a garantir o aumento da imunidade. Além de disso, ela contém flavonoides e compostos que auxiliam na eliminação de radicais livres, impedindo o desenvolvimento de doenças cardiovasculares e reumáticas, diabetes e até o envelhecimento.

Com mais de 300 componentes químicos, a própolis é rica em compostos fenólicos e flavonoides, e, em especial, o EPP-AF(R) que contém substâncias preniladas exclusivas da própolis verde, além de também conter terpenos, óleos essenciais, vitaminas e minerais. Conhecida pelo potente efeito terapêutico e ação estimulante, a resina contém ainda cálcio, magnésio, ferro, zinco, sílica, potássio, fósforo, cobre, cobalto, e mais 16 aminoácidos e vitaminas A, B1, B2 e B3.


Onde encontrar

Além de ser um poderoso aliado da saúde e bem estar, o custo benefício do produto também é um fator bastante atraente. Disponível em diversas apresentações, para atender todos os consumidores, o extrato de própolis da Apis Flora é facilmente encontrado nas redes de drogarias, farmácias e lojas de produtos naturais. Aliada da saúde dos rins, a própolis  também tem sido bastante procurada para prevenção ou tratamento de gripes, alergias respiratórias e resfriados, funcionando também como cicatrizante de queimaduras, machucados, frieiras e aftas.



Dia Mundial de combate ao câncer destaca os desafios do câncer no Brasil


Neste 4 de fevereiro, Dia Mundial de Combate ao Câncer, a Sociedade Brasileira de Cancerologia alerta para a necessidade de políticas públicas efetivas para o combate e o controle do câncer no país, que apresenta índices alarmantes. O Brasil precisa investir mais na detecção precoce do câncer e implantar um programa nacional integrado das prefeituras, estados e governo federal


A Sociedade Brasileira de Cancerologia está enviando um documento para o Ministro da Saúde, Câmara dos Deputados e Senado Federal alertando para a necessidade de priorização do câncer nas políticas de prevenção e atendimento no país e lança a campanha pela FILA ZERO no atendimento ao câncer de mama, o 2 º de maior incidência entre mulheres no Brasil com 59 mil casos por ano.

Segundo Nise Yamaguchi, oncologista e vice-presidente da SBC, existe um gargalo no diagnóstico e também no tratamento do câncer no país. “Temos casos de pacientes com suspeita de câncer de mama que estão na fila há 11 meses para uma biopsia e outras que levaram 120 dias para o início do tratamento após o diagnóstico, descumprindo a Lei 7232, que prevê 60 dias entre o diagnóstico e o início do tratamento. Esse tempo de espera pode significar a diferença entre a vida e a morte”, alerta a oncologista. Para ela, é imprescindível um programa nacional integrado das prefeituras, estados e governo federal para combater as filas que se avolumam nas cidades. 

                                                     Foto de divulgação / Metástase celular


As dificuldades frente aos desafios enfrentados para cumprimento da lei levaram a SBC a realizar uma audiência pública na Assembleia Legislativa de São Paulo e encaminhar a luta pela FILA ZERO às autoridades federais.

Para Ricardo Antunes, presidente da SBC, o país precisa rever os investimentos e o gerenciamento dos recursos na questão do câncer. “Políticas públicas de prevenção são falhas e o atendimento tardio um fato gravíssimo. No Brasil, 60% dos pacientes que chegam ao SUS para se tratar de um câncer, chegam nos estágios 3 e 4, causando sofrimento, aumentando o risco de morte e o desperdício de recursos públicos, pois pacientes nesses estágios custam 19 vezes mais para os cofres do governo”, alerta.

O diagnóstico tardio incide na economia de forma drástica, retirando milhares de pessoas produtivas do mercado de trabalho e gerando custos milionários para o SUS e para a Previdência Social. Em 2016, o Ministério da Saúde informou que gastou R$ 3,3 bilhões em tratamento para o câncer.

"A sociedade científica mundial é unânime no que se refere à importância  fundamental do diagnóstico precoce para a cura do câncer", destaca o presidente da SBC.


Questão de saúde pública

Para o presidente da Sociedade Brasileira de Cancerologia, o câncer é uma questão de saúde pública e somente políticas de saúde integradas com ações da sociedade civil organizada poderão conter o avanço da doença que se agrava com o envelhecimento da população brasileira.

De acordo com o IBGE, a população brasileira com 60 anos ou mais alcançará 66,5 milhões até a metade desse século. "Trata-se de um número preocupante e que contribuirá para o aumento da incidência de câncer no país, pois o câncer está associado ao envelhecimento celular", destaca Antunes.

A incidência de câncer no Brasil e no mundo é uma questão de saúde pública. Os dados são preocupantes: 14 milhões de novos casos da doença são registrados a cada ano em todo o mundo, aponta a Organização Mundial de Saúde (OMS).

Atualmente, o câncer é a segunda causa de mortes em todo mundo, e a OMS calcula que subam em 70% os casos da doença nas próximas décadas.

O Brasil amarga ainda a incidência de cânceres já extintos em países desenvolvidos como o de colo de útero, típicos de países de terceiro mundo. Apresenta estatísticas semelhantes a de continentes como a África. É o 3 º tumor maligno mais frequente a população feminina e a 4ª causa de morte de mulheres por câncer no Brasil, Segundo o INCA, 5.727 mortes ocorreram em 2015 (último dado disponibilizado) e no ano passado estimativas indicavam mais 16.370 novos casos no país.

Para Ricardo Antunes,“esse alto índice de tumores do colo do útero está diretamente relacionado às condições socioeconômicas da população. E à falta de campanhas efetivas de prevenção e detecção precoce da doença”, denuncia.


Salve-se é o tema da campanha contra o câncer

A SBC lançou a campanha “Salve-se” contra o câncer reafirmando seu papel social na luta contra a doença. Trata-se de um vídeo de alerta à população e está sendo veiculado em TVs de todo país.“Estamos conectados à luta mundial contra o câncer especialmente porque 1/3 dos cânceres podem ser evitados. Pesquisas científicas indicam que em cada 10 casos, 3 estão relacionados ao estilo de vida que as pessoas levam”, alerta Antunes.

Ele lembra que a Assembleia Mundial da Saúde da ONU aprovou uma resolução para reduzir a mortalidade prematura por câncer através de uma abordagem integrada entre a OMS e os governos.



História

Fundada em 1946, a Sociedade Brasileira de Cancerologia (SBC) é uma entidade civil e científica, de direito privado e sem fins lucrativos. É a mais antiga instituição no gênero na América do Sul e objetiva estudar e debater todos os problemas de combate ao câncer no Brasil, promovendo campanhas educativas e discutindo em eventos científicos os maiores avanços no tratamento oncológico.


Fevereiro laranja é dedicado à conscientização sobre leucemia



Diagnóstico precoce e doação de medula óssea estão entre os assuntos abordados


A leucemia é o tipo de câncer que mais afeta crianças e adolescentes no Brasil e no mundo. A fim de alertar os médicos sobre a importância do diagnóstico precoce para melhores resultados nos tratamentos e conscientizar a população sobre a relevância da doação de medula óssea, durante o mês de fevereiro será realizada a campanha de conscientização Fevereiro Laranja. O Centro Infantil Boldrini, hospital filantrópico que é referência no tratamento de crianças e adolescentes com câncer ou doenças no sangue, também abraça a campanha.

Entre os destaques da atuação do hospital, está sua liderança no GBTLI (Grupo Brasileiro de Tratamento de Leucemia Linfoide Aguda da Criança). O Boldrini fundou o Grupo em 1979 e, desde então, coordenou seus estudos clínicos prospectivos em leucemia (LLA-80, LLA-82, LLA-85, LLA-93, LLA-99 e LLA-2009), desenvolvidos em diversas instituições do país.

Para se ter uma ideia, antes de 1978, as chances de cura da LLA estavam em torno de 5%. Com o estudo clínico LLA-80, as taxas de sobrevida em 5 anos resultaram em 30%, acrescendo progressivamente, nos estudos subsequentes, para 70-80%. É notável que a atuação e liderança do Boldrini estimulou e propiciou, em nível nacional, a capacitação e treinamento de profissionais de diferentes estados, nas novas tecnologias de diagnóstico e tratamento da leucemia da criança.

Hoje, se conhecem mais de 12 subtipos de leucemia, sendo agrupados em quatro grupos: leucemia mieloide aguda (LMA), leucemia mieloide crônica (LMC), leucemia linfocítica aguda (LLA) e leucemia linfocítica crônica (CLL). Na criança o tipo mais comum é a LLA. O tratamento se baseia na poliquimioterapia, sendo que nos casos de reduzida resposta terapêutica, se preconiza a realização do transplante de medula óssea. Em 2018 o Boldrini recebeu 111 novos casos de crianças com leucemia.


Sobre a doação de medula óssea – Vale lembrar que o Boldrini não recebe cadastros de doadores. Em Campinas, as doações estão concentradas no Hemocentro da Unicamp, no Hospital Municipal Dr. Mário Gatti e no Posto PUCC II Hospital Celso Pierro.

Segundo o Hemocentro da Unicamp, estima-se que a chance de se encontrar um doador compatível seja de 1 em 100 de doadores aparentados e 1 em 100 mil não aparentados. Quanto mais doadores, mais chance de encontrar compatibilidade com os pacientes que precisam da doação.

Para se cadastrar é preciso ter entre 18 e 55 anos de idade, estar em bom estado geral de saúde e não ter doença infecciosa ou incapacitante e é só comparecer aos locais de doação. O doador precisa ter em mãos o RG e CPF para preenchimento dos dados cadastrais e, no mesmo dia, será coletada uma amostra de sangue de aproximadamente 10ml, a qual será tipada para HLA, teste de laboratório que identifica as características genéticas do doador. O resultado do exame e seus dados pessoais serão incluídos no Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea, o Redome, situado na cidade do Rio de Janeiro.

Será realizado um cruzamento dos dados genéticos dos doadores e pacientes. Caso o paciente seja compatível, o doador será convocado pelo Hemocentro para realizar novos exames, portanto deverá manter seu cadastro sempre atualizado. Se a compatibilidade for confirmada, o estado de saúde do doador será avaliado e então ele será convidado a fazer a doação.


Nova análise comprova o impacto positivo da empagliflozina no aumento da expectativa de vida em pacientes adultos com diabetes tipo 2 e doenças cardiovasculares1



Os resultados mostraram um aumento da expectativa de vida entre 1 a 4,5 anos para os pacientes tratados com o medicamento oral a longo prazo quando comparados com o placebo1.


A revista científica Circulation, publicada pela Lippincott Williams & Wilkins para a American Heart Association, divulgou novos resultados do estudo clínico EMPA-REG OUTCOME®, que mostraram que o tratamento com a empagliflozina teve um impacto positivo na expectativa de vida em adultos com diabetes tipo 2 e doenças cardiovasculares estabelecidas.

Por meio de análises estatísticas e assumindo que os benefícios demonstrados continuam consistentes com o uso a longo prazo, a empagliflozina demonstrou uma probabilidade de extensão da expectativa de vida dos pacientes com diabetes e doenças cardiovasculares entre 1 e 4,5 anos em média, dependendo da idade, quando comparado ao placebo1. A sobrevivência média de pessoas com 45 anos de idade, tratadas com empagliflozina, seria de 32,1 anos enquanto as que receberam o placebo, teriam uma média de 27,6 anos, resultando em uma diferença de 4,5 anos. Em pessoas com 50, 60, 70 e 80 anos de idade, a média de sobrevivência com empagliflozina comparada ao placebo seria um adicional de 3,1 anos, 2,5 anos, 2 anos e 1 ano, respectivamente1.
Os primeiros resultados do estudo clínico EMPA-REG OUTCOME®, publicado no New England Journal of Medicine em setembro de 2015, demonstraram uma redução de 38% do risco de morte cardiovascular, com o uso da empagliflozina, em pessoas com diabetes tipo 2 e doença cardiovascular estabelecida, comparada com o placebo, em um período de 3,1 anos2.
"Para uma pessoa de 60 anos que vive com diabetes tipo 2, que já teve um evento cardiovascular, estudos anteriores estimam que a expectativa de vida pode ser reduzida em até 12 anos em comparação com alguém da mesma idade sem essas condições", comentou Brian Claggett, Ph.D., Divisão de Medicina Cardiovascular do Hospital Brigham and Women e principal  autor  do  artigo publicado na Circulation. "Esta última análise estima que a empagliflozina pode prolongar a vida de uma pessoa com diabetes tipo 2 em, em média, dois anos e meio”.

Sobre o diabetes e as doenças cardiovasculares

No mundo, existem mais 425 milhões de diabéticos, sendo que 212 milhões pessoas ainda não foram diagnosticadas com a doença3. Em 2045, o número de pessoas com diabetes no mundo deve aumentar para 629 milhões3. O diabetes tipo 2 é a forma mais comum da doença, corresponde a mais de 91% dos casos de diabetes em países desenvolvidos3. O diabetes é uma condição crônica que ocorre quando o organismo não produz ou usa o hormônio insulina3.
Em razão das complicações associadas ao diabetes, como os altos índices de açúcar no sangue, a hipertensão arterial e a obesidade, a doença cardiovascular é a maior complicação e a principal causa de morte associada ao diabetes4,5.
Diabéticos têm de duas a quatro vezes mais chance de desenvolver uma doença cardiovascular do que os não diabéticos5. Em 2017, a doença causou mais de 4 milhões de mortes no mundo, tendo a doença cardiovascular como a principal causa3. Cerca de 50% dos óbitos por diabetes tipo 2 decorre da doença cardiovascular6,7.
Ter diabetes aos 60 anos diminui a expectativa de vida do paciente em até seis anos, em relação a quem não tem a doença. Quem sofre de diabetes e possui histórico de infarto ou acidente vascular cerebral, também na mesma faixa etária, tem 12 anos a menos de vida, quando comparados a pessoas sem esse quadro clínico8.
A American Diabetes Association e Diabetes Canada recomendam o uso de medicamentos que tem a eficácia comprovada na redução de eventos cardiovasculares em pacientes com diabetes tipo 2 e condições cardiovasculares estabelecidas, como a empagliflozina 9,10.

Sobre o estudo clínico EMPA-REG OUTCOME®2

O EMPA-REG OUTCOME®foi um estudo de longo prazo, multicêntrico, randomizado, duplo-cego, com uso controlado de placebo, que envolveu mais de 7.000 pessoas com diabetes tipo 2 e alto risco para as doenças cardiovasculares, de 42 países.
O estudo analisou os efeitos da empagliflozina (10 mg ou 25 mg uma vez ao dia) associado ao tratamento padrão, comparando-o com o uso de placebo. O tratamento padrão inclui agentes que reduzem as taxas de glicose no sangue e de medicamentos cardiovasculares (como os de controle da hipertensão arterial e dos altos índices de colesterol). Numa análise primária, o estudo focou na primeira ocorrência das doenças cardiovasculares, como o infarto e o acidente vascular cerebral que não foram fatais.
O perfil geral de segurança da empagliflozina foi consistente com o dos ensaios anteriores.

Sobre a empagliflozina

A empagliflozina (comercializada como Jardiance®) é um inibidor de cotransportador de sódio 2 (SGLT-2) altamente seletivo, administrado oralmente, uma vez ao dia, e o primeiro medicamento de diabetes tipo 2 a incluir dados de redução de risco de morte cardiovascular em sua bula em vários países11,12,13.


Boehringer Ingelheim



Eli Lilly and Company






Referências
1 Clagget B, et al. Long-Term Benefit of Empagliflozin on Life Expectancy in Patients with Type 2 Diabetes Mellitus and Established Cardiovascular Disease. Circulation, 2018 ; 138 : 1599-1601.
2 Zinman B. et al. Empagliflozin, Cardiovascular Outcomes, and Mortality in Type 2 Diabetes. N Engl J Med. 2015;373:2117-2128.
3 International Diabetes Foundation. Diabetes Atlas 8th Edition. Available at: http://www.diabetesatlas.org. Accessed: March 2018.
4 World Health Organisation. Diabetes: Fact Sheet no. 312. Available at: www.who.int/mediacentre/factsheets/fs312/en/#. Last accessed March 2018.
5 World Heart Federation. Diabetes as a Risk Factor for Cardiovascular Disease. Available at: www.world-heart-federation.org/cardiovascular-health/cardiovascular-disease-risk-factors/diabetes. Last accessed March 2018.
6 Morrish NJ et al. Mortality and Causes of Death in the WHO Multinational Study of Vascular Disease in Diabetes. Diabetologia. 2001;44(2):S14–21.9
7 Nwaneri C et al. Mortality in Type 2 Diabetes Mellitus: Magnitude of the Evidence from a Systematic Review and Meta-analysis. The British Journal of Diabetes & Vascular Disease. 2013;13:192–207.
8 The Emerging Risk Factors Collaboration. Association of Cardiometabolic Multimorbidity With Mortality. JAMA. 2015;314(1):52-60.
9 American Diabetes Association. Cardiovascular Disease and Risk Management: Standards of Medical Care in Diabetes – 2018. Diabetes Care. 2018;41 [Suppl.1]:S86-S104.
10Diabetes Canada Clinical Practice Guidelines Expert Committee. Diabetes Canada 2018 Clinical Practice Guidelines for the Prevention and Management of Diabetes in Canada. Can J Diabetes. 2018;42(Suppl 1):S1-S325.
11 Jardiance® (empagliflozin) tablets U.S. Prescribing Information. Available at: http://docs.boehringer-ingelheim.com/Prescribing%20Information/PIs/Jardiance/jardiance.pdf. Last accessed August 2018.
12 European Summary of Product Characteristics Jardiance®, approved May 2018. Data on file.
13 Jardiance® (Full Prescribing Information). Mexico; Boehringer Ingelheim Pharmaceuticals, Inc; 2017.


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