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quinta-feira, 13 de dezembro de 2018

Os veículos híbridos vieram para ficar


O Brasil deu um grande passo nesta semana com a sanção da Lei que institui o Rota 2030 Mobilidade e Logística. Uma estratégia para o desenvolvimento do setor automotivo que, amparando e estimulando a inovação, nos colocará em condições de competir internacionalmente. Esta proposta incorporou uma emenda de minha autoria como deputado federal, que visa fomentar o desenvolvimento tecnológico e posterior produção de carros movidos a combustíveis renováveis como nosso brasileiríssimo etanol. Ela se alinha a importantes iniciativas compromissadas com a sustentabilidade como o Acordo de Paris e o RenovaBio.

A Medida cria um arcabouço legal e favorecimento tributário para que os veículos híbridos equipados com motor que utilizem alternativa ou simultaneamente gasolina e álcool (Flexible fuel engine) tenham vantagem competitiva em relação aos veículos convencionais. Determina uma redução de, no mínimo, três pontos percentuais na alíquota do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para os híbridos.

Este passo é necessário porque é possível a ocorrência de situações em que a alíquota do IPI para os veículos híbridos flex será igual ou maior do que a definida para os veículos flex convencionais. Isso incentiva a introdução do veículo híbrido flex no mercado nacional, significa incorporar o conceito de "externalidades positivas".

Propus a emenda, e estabeleceu um diferencial mínimo a ser obedecido pelo Poder Executivo que, de fato, criará condições para que os fabricantes de veículos a introduzir a nova tecnologia no país. Abre-se um novo caminho de inovação tecnológica, com o Brasil oferecendo condições para isso.

Tanto é que o Executivo Federal promoveu evento para comemorar esta aprovação e na ocasião, a Toyota tomou a frente desta onda de novos investimentos e anunciou que usará o Brasil como plataforma mundial de fabricação de carros híbridos etanol/eletricidade. É apenas o começo do que temos certeza será um momento atrativo para novos investimentos, aquecendo nossa ainda frágil economia ao mesmo tempo em que cuida do planeta.

É um passo importante para o Brasil entrar de vez na chamada economia verde, onde os recursos naturais são extremamente importantes. Não se pode mais produzir sem levar em conta o cuidado com a natureza - uma demanda crescente dos próprios consumidores.

E os incentivos para que a produção seja cada vez mais sustentável são dever do Estado. Com uma Medida como esta, o governo federal mostra estar alinhado aos objetivos da COP 15, a Conferência do Clima de Paris. Assinamos um documento nos comprometendo a reduzir as emissões de gases causadores do efeito estufa (GEE) e precisamos seguir firmes neste compromisso.

Nosso Estado tem tudo para ser protagonista. Produziu na última safra nada menos do que 357.142 mil toneladas de cana-de-açúcar. Número que fica ainda mais importante quando consideramos que cada tonelada de cana gera R$ 10.260 por hectare, ficando à frente da soja (R$ 3.460), do milho (R$ 2.420) e da pecuária (R$ 1.093).

A Rota 2030 se alinha a Paris e encontra em território brasileiro condições para ser executada. Com a sanção do RenovaBio, em março deste ano, o Poder Executivo fomenta a produção de um dos combustíveis mais verdes de todos, o nosso etanol.

Com essa previsão e incentivo legais trazidos pelo RenovaBio, reforçados com a MP agora aprovada, teremos espaço para mostrar ao mundo que é possível produzir, se locomover e comercializar sem agredir nosso planeta.

O mundo já conhece nosso potencial de produção agrícola da cana-de-açúcar, com o Estado de São Paulo como campeão de exportações. Agora além do açúcar é a hora do etanol. É a hora de o mundo todo, começando por nós brasileiros, entrar de vez em um novo ciclo econômico: sustentável, produtivo e motivo de orgulho para quem dele participa.

O motor da nossa economia deve a partir de agora funcionar à base de etanol, o mais brasileiro dos combustíveis.





Arnaldo Jardim - Deputado Federal - PPS/SP



A defesa do interesse público, um princípio a ser resgatado



Até que ponto cabe considerar legítimo o jogo de influência sobre o poder público que interfere em decisões estratégicas do governo, altera a legislação e interfere em decisões judiciais? Se as práticas que proporcionam favores excessivos aos mais diversos grupos setoriais trazem como consequência um duro ônus ao resto da sociedade, é necessário evidenciar que tais práticas precisam ser reprimidas de maneira mais contundente.

No Paraná, dois exemplos recentes representam tentativas explícitas de imposição, a qualquer custo, da vontade de minorias influentes. O projeto de lei para a redução da Área de Proteção Ambiental da Escarpa Devoniana e a tentativa de execução da Faixa de Infraestrutura em Pontal do Paraná são casos que mostram a fragilidade do poder público frente a pressões de ordem econômica e política, vindas de grupos setoriais.

A reação pública frente a essas tentativas permitiu que milhões de paranaenses oferecessem um contraponto em relação aos representantes do poder público envolvidos nesses processos. Uma reação potencializada pelo fato de não haver razão plausível para uma aceitação dessas medidas que pretendem impor.

Vivemos um momento em que o posicionamento de cada cidadão tem enorme importância. Como nunca, devemos estar presentes na defesa de fundamentos consistentes que atendam ao interesse público em vez de buscas seletivas e indevidas, que alimentam os sistemas de corrupção.

Apesar de enormes dificuldades e do reconhecimento de que soluções de maior amplitude não ocorrem de um dia para o outro, está mais do que na hora de todos os brasileiros fazerem um maior esforço em defesa do exercício da cidadania. Precisamos despertar para o valor de causas comuns que atendam verdadeiramente a toda a sociedade, como a proteção do nosso patrimônio natural.

Todos temos o direito de buscar nossas próprias condições de crescimento e de sobrevivência, cumprindo a Lei e lutando de maneira honesta por um futuro melhor. Mas, sem um olhar dedicado ao amparo do que interessa e diz respeito a todos nós, as buscas individualizadas encontrarão enormes obstáculos para avançar como pretendemos.

As mudanças necessárias e prementes que nos tornem cidadãos mais solidários não representam nenhuma utopia. Apenas demandam consciência e senso de responsabilidade sobre o real significado do interesse público.





Clóvis Borges - diretor-executivo da Sociedade de Pesquisa em Vida Selvagem e Educação Ambiental (SPVS) e membro da Rede de Especialistas em Conservação da Natureza



“Esqueça” um livro nos aviões da GOL neste Natal: alguém vai lembrar de você para sempre






Com a ajuda dos milhões de Clientes da Companhia, a campanha #EsqueciNaGOL volta ao ar para arrecadar e doar livros a instituições de todo o Brasil

Com a ajuda dos milhões de Clientes da Companhia, a campanha #EsqueciNaGOL volta ao ar para arrecadar e doar livros a instituições de todo o Brasil


Você se lembra da magia do momento em que ganhou o primeiro livro que realmente mexeu com a sua vida? Este costuma ser um instante que a gente guarda para sempre junto com as coisas que fazem tudo ter mais sentido nas nossas trajetórias. Mais que as portas da cultura ou da educação, um livro tem o poder de abrir a caixinha das emoções. Da vontade de desvendar, que nos move na direção daquilo que não conhecemos. Uma espécie de gerador portátil de sonhos.

A partir de hoje até o dia 25 de dezembro, a GOL vai mover toda a companhia para criar milhares de momentos assim para crianças, jovens e adultos que ainda não viveram este momento. A ideia é simples: todas as pessoas que quiserem participar, estão desde já convidadas a levar um livro na sua próxima viagem pela GOL e a “esquecer” a obra sobre a poltrona da aeronave. Vale ficção, biografia, contos, temas infantis etc. Basta ser um livro que o Cliente considere capaz de emocionar positivamente a quem vai recebê-lo.

Nos mais de 800 voos da GOL que decolam diariamente, todos os comissários estarão distribuindo marcadores de páginas especiais da campanha. Eles vão identificar os livros “esquecidos” como parte do projeto. Quem doou poderá, inclusive, deixar um recado escrito no próprio marcador, que será lido por quem receberá o presente numa das diferentes instituições selecionadas para a distribuição dos volumes arrecadados.

“Ganhar o primeiro livro é um dos instantes mais preciosos da vida. A gente descobre novas dimensões não só do que somos, mas daquilo que podemos ser. Nossa campanha quer levar essa emoção a quem ainda não pôde vivenciá-la. E faremos isso formando uma enorme rede entre nosso time de mais de 15 mil colaboradores, as pessoas que nos escolhem para voar, os editores e autores de livros e as instituições de acolhimento em todo Brasil. Aqui na GOL, também vamos presentear cada um dos nossos colaboradores com um livro neste final do ano. Tenho certeza de que estamos gerando uma energia altamente valiosa e positiva, conectada diretamente com a ideia de um mundo mais humanizado”, diz Paulo Kakinoff, presidente da GOL.

Para inspirar e estimular a quem quiser se engajar na campanha #EsqueciNaGOL, a  empresa convidou para a parceria a livraria Aerobook, presente nos aeroportos de Congonhas e Guarulhos, em São Paulo, além de Recife e Fortaleza. Nessas lojas, quem apresentar o cartão de embarque da GOL ou o cartão SMILES, terá direito a 15% de desconto na compra de qualquer livro.

Quem não tiver voo marcado até o Natal, mas mesmo assim quiser participar do movimento, poderá “esquecer” seu livro em qualquer uma das 53 lojas GOLLOG de aeroportos pelo Brasil, nas salas VIPs GOL Premium Lounge dos aeroportos internacionais de São Paulo (GRU) e Rio de Janeiro (GIG) e ainda em algumas lojas físicas da GOL e agências de viagens parceiras.

Todos os colaboradores da GOL estarão mobilizados para divulgar a ideia. Os Clientes que tiverem voos marcados até o Natal serão avisados por e-mail e SMS. As redes sociais da Companhia vão publicar posts explicando e estimulando a participação de todos que gostam da marca.

“A GOL sempre quis ir muito além do transporte seguro e eficaz de passageiros. Queremos ser uma empresa conectada com o nosso tempo e com os movimentos da sociedade, contribuindo concretamente para a evolução do todo. Esta é mais uma ideia que aborda de uma maneira propositiva e atuante, uma questão importante do nosso tempo. Estamos todos bem felizes por poder colocar nossa energia para dar uma contribuição que certamente vai aquecer o Natal de muita gente.” finaliza Mauricio Parise, diretor de marketing da GOL.

Para saber mais sobre este movimento acesse o link






GOL Linhas Aéreas Inteligentes




Governo amplia benefícios fiscais para parques temáticos

Tarifas de importação foram reduzidas de 20% para zero. Prazo para aquisição de equipamentos com isenção é de até 2 anos



O segmento de parques temáticos foi beneficiado esta semana com medidas que vão estimular investimentos e a geração de empregos no setor de turismo. O governo autorizou a importação de equipamentos sem similares nacionais com tarifa zero em compras realizadas até o final de 2020, segundo consta da Resolução nº 98 da Câmara de Comércio Exterior (Camex), publicada na edição desta segunda-feira (10) do Diário Oficial da União.

O setor trabalha hoje com isenções temporárias, que zeram a tarifa por períodos pré-determinados de até oito meses. A decisão do governo atende a uma antiga reivindicação do setor que, em articulação com o Ministério do Turismo, busca a isenção permanente no âmbito de comitê técnico do Conselho do Mercado Comum do Mercosul.

“Esta decisão é mais um reconhecimento do governo do papel do setor do turismo como atividade que precisa de incentivos para gerar mais empregos e oportunidades de negócios”, avalia o ministro do Turismo, Vinicius Lummertz. Estudo do Sistema Integrado de Parques e Atrações Turísticas (Sindepat), estima investimentos de R$ 1,9 bilhão e geração de 56 mil postos de trabalho nos próximos cinco anos com a isenção permanente.

“Com a resolução da Camex teremos um novo período de investimentos e crescimento do nosso setor. Os empresários podem aproveitar esta janela e contribuir para o incremento do turismo em suas regiões, por meio da atratividade dos empreendimentos em operação e da oportunidade para abertura de novos parques”, afirma o presidente do Sistema Integrado de Parques e Atrações Turísticas (Sindepat), Murilo Pascoal.

Para se ter uma ideia hoje, existem 23 pedidos de isenção em análise, número que poderá subir para 100, segundo expectativa do empresário Alain Baldacci, do Parque Wet´n Wild, de São Paulo. “Em dois anos temos tempo suficiente para planejar a abertura de novas unidades, a revitalização e a expansão dos parques em operação, com aquisição de novas atrações”, reforça.




Brasil está em 4º lugar no ranking de países que mais cobram tributos nas contas de luz


Especialista do setor elétrico aponta a abertura do Mercado Livre a todos os consumidores para diminuição dos custos com energia em residências e empresas


De acordo com estudo lançado neste mês pela Associação Brasileira de Distribuidoras de Energia Elétrica (Abradee), o Brasil está em quarto lugar no ranking de 33 países que cobram mais impostos nas contas de luz dos consumidores residenciais, ficando atrás apenas da Dinamarca, Alemanha e Portugal.

O levantamento considerou os valores tarifários de 2017 e apontou que, do valor total que os dinamarqueses pagam pelas contas de luz, 64% corrrespondem a tributos. Já na Alemanha, o percentual é de 55%; em Portugal, 52%; e, no Brasil, são 41% de tributos. Os países com menores cargas tributárias são Reino Unido, com 5%, e Japão e Austrália, ambos com 9%.

Para Walfrido Avila, presidente da Tradener, primeira comercializadora de energia no Brasil, no mercado livre, os consumidores residenciais teriam uma diminuição de, em média, 20% nas contas de luz e não estariam sujeitos às altas tarifas que são cobradas atualmente. “Por isso a Tradener defende abertura imediata do mercado livre a todos. O ambiente livre provou que os consumidores já economizaram mais de R$ 83 bilhões, de 2003 a 2017, segundo a Abraceel”, afirma Walfrido.

Hoje, consumidores com carga inferior a 500 KW estão no chamado mercado cativo e não podem negociar a energia no mercado livre, sendo dependentes da distribuidora a qual estão conectados. Esse é o caso de residências e pequenos comércios e indústrias. Apenas os consumidores com carga superior a 500 KW podem negociar e comprar energia no mercado livre.





Tradener




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