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quarta-feira, 7 de novembro de 2018

Saiba como o estresse pode afetar sua saúde


 Rotina estressante pode gerar consequências para a saúde (Marcelo Matusiak)

Médicos apontam principais sintomas e sugerem mudança de hábitos para enfrentar rotina tensa


Considerado um dos grandes males da atualidade, o estresse pode ter diversas consequências para a saúde como dores físicas, gastrite, problemas neurológicos, aumento do risco de infarto, aceleração do processo de envelhecimento e aumento de queda de cabelo. Médicos afirmam que as queixas dos pacientes relacionadas a essa excitação emocional são comuns e muitas vezes têm alterado até mesmo a imunidade destas pessoas.

O sócio da Associação Médica do Rio Grande do Sul (AMRIGS) e presidente da Sociedade de Cardiologia do Rio Grande do Sul (Socergs), Daniel Souto Silveira, destaca que o estresse oferece o mesmo risco de infarto que a diabetes, de duas a três vezes mais do que as pessoas saudáveis.


- O estresse libera adrenalina no corpo, o que faz o coração bater mais rápido. As artérias ficam estreitas e consomem mais oxigênio, sendo prejudicial para a saúde do coração. É preciso estar atento aos principais sinais, como palpitação, quando os batimentos disparam mesmo com a pessoa em repouso, e a pressão arterial controlada que começa a subir de forma repentina – explica Silveira.

Além do coração, o cérebro é outro órgão do corpo que sofre e, inclusive, pode estar associado ao risco de doenças cardiovasculares, aumentando as chances para acidentes vasculares cerebrais (AVCs). A neurologista associada da AMRIGS, Maria Cecília de Vecino, comenta que o estresse emocional tem sido incorporado ao desencadeamento ou piora de doenças neurológicas.


- Sabemos que a enxaqueca pode ser desencadeada tanto por eventos estressantes quanto por alterações hormonais ou ingestão de alguns alimentos. 

Além disso, o estresse psicológico vem sendo considerado suspeito como participante ativo na esclerose múltipla. Já na epilepsia, nota-se uma piora do controle das crises com o aumento do nível de estresse, podendo este funcionar como um desencadeante ou fator precipitante – expõe a médica.

Quedas de cabelo e a antecipação do processo de envelhecimento também estão entre as consequências do quadro emocional. De acordo com a sócia da AMRIGS e vice-presidente da Sociedade Brasileira de Dermatologia – Secção RS (SBD-RS), Taciana de Oliveira Dal'Forno Dini, um estudo recente mostrou que 25% das mulheres com aumento crônico de queda de cabelos tiveram estresse psicológico.


- Este pode ser um importante fator extrínseco que influencia o processo de envelhecimento. No entanto, nenhum estudo demonstrou em humanos o mecanismo pelo qual este estresse crônico participa do envelhecimento da pele. Embora, um estudo em animais, publicado em 2015, mostrou o quanto o estresse psicológico crônico contribuiu para o envelhecimento da pele em camundongos – comenta Taciana.

A ansiedade, que geralmente acompanha o estresse, também pode refletir em comportamentos como roer as unhas. A dermatologista alerta para o risco de contaminações intestinais por ingestão de microrganismos diversos que se encontram embaixo das unhas.

Além da contaminação intestinal, o aparelho digestivo pode, ainda, ser afetado de duas maneiras. A primeira pelo aumento do nível de acidez no estômago, podendo provocar azia, queimação, náuseas e vômito. Ao perceber estes sintomas, é aconselhado procurar por um especialista para examinar e investigar a situação.


- A outra forma de afetar o sistema digestivo é através da alteração do funcionamento do intestino, que em algumas pessoas pode provocar diarreia e em outras, prisão de ventre. Essa alteração do intestino provocado pelo estresse é conhecida como síndrome do intestino irritável – explana o gastroenterologista associado da AMRIGS e coordenador da Prova AMRIGS, Antonio Carlos Weston.

Algumas medicações utilizadas para tratar os sintomas do estresse, como antidepressivos, anti-inflamatórios ou antibióticos também podem alterar o funcionamento do aparelho digestivo. De acordo com Weston, o ideal é fazer uma avaliação médica, pois às vezes existem maneiras de tratar as alterações sem implicar na suspensão destes medicamentos.

Essa representação física de problemas no corpo, de origem psicológica, é frequente também no sistema músculo esquelético e pode se apresentar de forma isolada ou por questões orgânicas que se intensificam.


- Pessoas que têm artrose na coluna e passam por um momento de estresse ou têm uma convivência crônica com estas situações, podem apresentar outras reações sintomáticas, como torcicolo e dificuldades de movimentação – explica o ortopedista, sócio da AMRIGS, Carlos Francisco Jungblut.

O médico destaca ainda que o estilo de vida e alguns hábitos negativos que acabam se perpetuando dificultam que o paciente saiba lidar com questões estressantes. Para Jungblut, é preciso encontrar formas de conviver no cotidiano e indica a realização de atividades físicas e momentos de lazer e sociabilidade.


  Prática de exercícios físicos está entre os principais conselhos (Francine Malessa)







Francine Malessa


terça-feira, 6 de novembro de 2018

Tatuador alerta sobre cuidados com a cicatrização de tatuagens


Felipe Cruz orienta recém-tatuados a evitarem atividades físicas, exposição ao sol e certos alimentos


O momento de recuperação para quem acabou de fazer uma tatuagem pode ser bem delicado. Por isso, o tatuador Felipe Cruz, que está há 15 anos no mercado e atende no Rio de Janeiro, ressalta a importância de alguns cuidados para que a cicatrização completa - que, normalmente, acontece em cerca de 30 dias - ocorra da melhor forma possível.

Para Felipe, é necessário que os praticantes de esportes e musculação interrompam os treinos por determinado tempo para não atrapalhar a cicatrização do desenho feito. "Eu recomendo a pausa de uma semana. Se fizer artes marciais de contato, tem que ficar dez dias sem praticar, no mínimo. Para a musculação, depende da área tatuada: se tatuou qualquer área do tronco, eu peço que malhe só as pernas durante uma semana; se tiver tatuado em áreas da cintura para baixo, peço para malhar o tronco", fala o profissional.

A exposição ao sol após a conclusão da tatuagem e a restrição alimentar são questões que causam dúvidas nos recém-tatuados. Felipe Cruz confirma que os raios solares devem ser evitados pois também podem danificar a arte: "Não é muito bom pegar sol na tatuagem durante o processo de cicatrização e nem após, porque o sol queima a pele e faz com que a área tatuada escureça um pouco e que a tatuagem perca nitidez. Durante a cicatrização, é aquele processo básico como quando se machuca, que não pode ficar ao sol por causa da ardência e por desacelerar o processo de criar a cicatriz". Ele também indica os alimentos que devem ser evitados: "Aconselho a não comer qualquer tipo de carne de porco, camarão e frutos do mar. Essas são as coisas que considero mais reimosas e que já fiz teste para comprovar que dava problema mesmo. De resto, libero tudo".

Além disso, o tatuador conta ter trocado a proteção de papel filme transparente por um novo produto, que não precisa ser trocado. "Antigamente, eu pedia para usar o plástico assim que acabasse de tatuar, mas somente para dormir durante dois dias. Hoje em dia, eu estou usando um produto chamado TropicalDerm, que funciona como se fosse uma segunda pele ou exatamente como se fosse o próprio papel filme, mas que não precisa ser trocado. É só secar bem a tatuagem, colocar o produto e tirar após cinco dias. A tatuagem sai cicatrizada e não perde nada", garante. 

Felipe Cruz ainda dá uma dica caseira para aliviar o incômodo dos tatuados durante o período de cicatrização: "A coceira geralmente acontece no período em que está criando a casca. Para começar a cair a casca, a tatuagem coça bastante. Então, para amenizar, além de não coçar, eu recomendo que a pessoa passe gelo ou faça compressa com gelo".


Dica de especialista: saiba como preparar e cuidar dos cabelos antes das mechas


Hairstylist Bruno Oliver dá dicas para manter os fios saudáveis antes, durante e depois da coloração


Mulheres estão sempre querendo mudar o visual, mas na hora de fazer as famosas mechas, muitas dúvidas aparecem. Será que meu cabelo aguenta? Qual tom indicado para os meus fios? E depois, quais são os cuidados que devo tomar? Para responder essas e outras perguntas e falar sobre o que deve ser feito um mês antes, 10 dias, e na véspera da coloração, o hairstylist Bruno Oliver, à frente do Oliver Salon, dá dicas para quem quer garantir um resultado perfeito nas madeixas.

De acordo com Bruno Oliver, existem vários fatores que influenciam na cor do cabelo: encanação de cobre, excesso de outros metais (cobre também é metal), ferramentas térmicas, cloro de piscina, além de outros produtos químicos (progressiva) já aplicados no cabelo.

"Para um cabelo bonito e saudável com mechas, as recomendações vão depender do diagnóstico realizado pelo profissional. "É fundamental que o cabelo seja analisado totalmente antes do tratamento químico, através do teste de mechas. A partir dela, dependendo da necessidade de cada cabelo podem ser oferecidos hidratação, nutrição ou reconstrução", pontua.


O que fazer 30 dias antes:

Se o cabelo está sensibilizado, sugiro que seja feito um circuito de tratamento para alcançar os melhores resultados no dia do processo químico. Passando por reconstrução 30 dias antes que pode ser intercalada com nutrição intensa, caso o cabelo tenha se recuperado com o primeiro tratamento. Vale lembrar que os produtos de manutenção irão garantir uma melhor resposta ao tratamento indicado pelo cabeleireiro. Se o cabelo é ressecado indicamos tratamentos de nutrição. Mas, quando o cabelo é saudável, indico serviços de hidratação.


O que fazer 10 dias antes:

Se estamos falando de circuito/cronograma de tratamento, a melhor escolha do produto será feita pelo o profissional de sua confiança. Em 10 dias antes, o tratamento indicado varia de cabelo para cabelo, como a reconstrução e a nutrição. Vale ressaltar que para fios fragilizados, o ideal também é investir em produtos anti-queda, principalmente os enriquecidos em aminoácidos da seda, lipídeos micronizados e EDDS. Nessa etapa, a manutenção feita em casa tem total importância para garantir que o tratamento realizado no salão tenha as melhores respostas.


Na véspera:

Para o dia anterior, recomendo que a cliente utilize óleos de tratamento, para nutrir e proteger o cabelo antes da coloração. Já para a fixação da cor, indico que a cliente faça no salão o tratamento profissional para garantir maior durabilidade. Mais uma vez, o profissional poderá indicar o melhor, dependendo da condição de cada fio.

Assim que o procedimento for feito, continuar o tratamento em casa é essencial, junto com uma linha de manutenção específica, aliada aos finalizadores que protegem a cor, indicados pelo profissional. "O circuito de tratamento continuará para que o cabelo se mantenha saudável. A cliente retornará ao salão mensalmente ou de acordo com a necessidade para realizar os tratamentos profissionais", conclui Oliver.






Oliver Salon
Instagram: @brunoliversalon
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Contato: (61) 99200-0913/(61) 3541-4704


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