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terça-feira, 6 de novembro de 2018

29% dos trabalhadores relatam temor alto ou médio de serem demitidos, revela indicador da CNDL/SPC Brasil


Indicador de Confiança do Consumidor se mantém estável em outubro, com 42,3 pontos. Levantamento mostra que 42% dos brasileiros estão reticentes sobre futuro da economia pelos próximos seis meses e para 45%, finanças pessoais andam mal

Tecnicamente, a recessão econômica ficou para trás, mas a crise ainda impõe seus reflexos no dia a dia dos consumidores, sendo o desemprego elevado um dos sinais mais evidentes do mal-estar. Dados apurados pelo Indicador de Confiança do Consumidor da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) mostram que 29% dos trabalhadores têm receio alto ou médio de serem demitidos. Segundo o levantamento, 36% dos entrevistados avaliam como ‘baixa’ a probabilidade de demissão, enquanto 35% acham que não há esse risco.

Embora esteja em patamar considerável, o percentual de trabalhadores que temem ficar sem emprego observado em outubro é inferior aos dos últimos três meses, quando registrou 30% de risco alto ou médio em julho, 36% em agosto e 33% em setembro. De modo geral, 45% dos entrevistados declararam ter ao menos uma pessoa desempregada em sua residência, sendo que em 17% dos casos há duas ou mais pessoas nessa situação.

Quando indagados sobre o futuro, a opinião dos brasileiros mostra-se dividida: 38% acreditam que, nos próximos seis meses, as oportunidades no mercado de trabalho estarão no mesmo nível que atualmente, enquanto 33% confiam que haverá mais ofertas de vagas. Outros 14% estão mais pessimistas nesse sentido.

Na avaliação da economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, o emprego é um dos fatores que mais impactam a confiança do consumidor. “É a perspectiva de estar empregado e de que sua renda vai crescer ou se manter no mesmo nível que estimula o consumidor a comprar com segurança, inclusive nas aquisições de alto valor, que geralmente são feitas a crédito. Enquanto o mercado de trabalho não mostrar sinais mais vigorosos de recuperação, a confiança do consumidor seguirá retraída”, analisa a economista.


Indicador de Confiança não esboça reação significativa em outubro e fica estável nos 42,3 pontos. Para 80%, economia do país está em condições ruins

De modo geral, o Indicador de Confiança do Consumidor se manteve estável em outubro. No último mês, ele alcançou 42,3 pontos, frente 42,1 pontos observados no mesmo período de 2017. Já na comparação com setembro de 2018, o cenário também é de estabilidade, pois se encontrava em 41,9 pontos. A escala do indicador varia de zero a 100, sendo que resultados acima de 50 pontos, mostram uma percepção mais otimista do consumidor.

A avaliação do atual cenário econômico é o componente mais crítico na percepção dos entrevistados. Em cada dez brasileiros, oito (80%) avaliam de forma negativa as condições da economia nos dias de hoje. Para 17%, o desempenho é regular e para apenas 2% o cenário é positivo. Entre aqueles que avaliam o clima econômico como ruim, os principais sintomas são o desemprego elevado (68%), o aumento dos preços (58%) - apesar da inflação controlada-, as altas taxas de juros (36%) e a desvalorização do real (27%).

Quando a análise de detém sobre o momento atual da vida financeira, o diagnóstico também é essencialmente negativo. Segundo o levantamento, 45% dos brasileiros avaliam sua situação financeira como ‘ruim’, enquanto 47% classificam como ‘regular’ e apenas 8% como ‘boa’. Para quem compartilha da visão negativa, o alto custo de vida é a razão mais citada, por 47% desses entrevistados. O desemprego fica em segundo lugar, citado por 41%, ao passo que 26% culpam a queda da renda familiar.

Questionados sobre o que mais tem pesado na vida financeira, metade (50%) dos entrevistados aponta, justamente, o elevado custo de vida. O aumento do preço na conta de energia foi o mais sentido, percepção de 92% dos entrevistados.


Maior parte dos brasileiros está reticente sobre o futuro da economia; mesmo com cenário adverso, 58% acham que finanças pessoais vão melhorar no futuro

Diante da avaliação predominantemente negativa sobre o presente, a sondagem procurou saber o que os brasileiros esperam do futuro da economia e de suas finanças. De acordo com o levantamento, 42% dos brasileiros estão neutros, ou seja, não afirmam que as condições econômicas do país estarão melhores ou piores daqui seis meses, período que já engloba o mandato do novo presidente da República. Os que nutrem boas perspectivas somam 21% da amostra, ao passo que 32% estão declaradamente pessimistas. O receio de que a inflação saia do controle (43%) e o desemprego (41%) são os fatores que mais pesam entre os pessimistas, enquanto a maior parte dos otimistas (43%) não sabem explicar as razões desse sentimento e 33% apostam em um cenário político mais favorável.

A avaliação negativa se inverte, contudo, quando os entrevistados são questionados sobre o futuro da sua própria condição financeira. Em cada dez brasileiros, seis (58%) acham que sua vida financeira vai melhorar pelos próximos seis meses, contra apenas 12% que acreditam em piora. Há ainda 27% de entrevistados neutros.

“Por mais que a situação econômica do país impacte a vida financeira do consumidor, ele sabe que assumir um controle mais efetivo sobre seu bolso e fazer adaptações podem ajudar a enfrentar um ambiente adverso. Os dados podem parecer contraditórios, mas sinalizam um viés de otimismo, que é uma característica sempre observadas em estudos que avaliam o comportamento humano”, explica a economista Marcela Kawauti.


Metodologia

Foram entrevistados 800 consumidores, a respeito de quatro questões principais: 1) a avaliação dos consumidores sobre o momento atual da economia; 2) a avaliação sobre a própria vida financeira; 3) a percepção sobre o futuro da economia e 4) a percepção sobre o futuro da própria vida financeira. O Indicador e suas aberturas mostram que há confiança quando estiverem acima do nível neutro de 50 pontos. Quando o indicador vier abaixo de 50, indica falta de confiança.

 

Existe empatia e alteridade no mundo corporativo?


Hoje em dia, uma das palavras mais recorrentes no mundo corporativo é “empatia”. Definida popularmente como “a capacidade de se colocar no lugar do outro”, as empresas, os jornais, os livros “modinhas” e os coaches têm se apropriado dessa palavra para promover uma dinâmica de trabalho colaborativa nas empresas, que supostamente geraria certa felicidade, motivação, bem-estar no ambiente de trabalho, entre outras coisas. 

Parece que a palavra “empatia” foi evocada no mundo corporativo junto com a demanda da inclusão social e da igualdade, essas, por sua vez, de extrema importância e urgência em nossa sociedade. Entretanto, a forma com que o mundo corporativo tem pensado e agido na implantação tanto da empatia quanto da inclusão social parece responder a uma lógica cartesiana, pautada pelas normas, leis, etc., e que não percebe o bullying, o assédio e a discriminação que acontece dentro da empresa entre colegas, pois isso não é revelado nos números e gráficos sobre responsabilidade social das corporações. 

A empatia não é um instrumento. Em seu livro “A Era da Empatia: lições da natureza para uma sociedade mais gentil”, Frans de Waal mostra que a empatia é uma condição humana. Hoje se tem falado da empatia como se nós, seres humanos, não fôssemos empáticos. Uma das características que nos manteve vivos e resilientes desde os tempos mais primevos foi o gregarismo (a vida em grupo), cujo um dos cimentos é a própria empatia. 

Talvez nós repetimos tanto a frase “empatia é se colocar no lugar do outro” que esquecemos o que realmente ela é. Mas, acredito que essa frase esteja errada, pois a empatia não é lógica. Uma pessoa não precisa pensar, refletir e filosofar sobre estar no lugar do outro. Basta conviver (no sentido de viver juntos e não suportar). A empatia não passa pelo crivo da racionalidade. É mais do que se sentir no lugar do outro, pois isso seria somente julgar ou entender o outro a partir da nossa lógica e das nossas experiências. Empatia é estar na pele do outro, e assim sentir o mundo a partir do outro, de seu lugar, de suas experiências, de suas verdades. 

A empatia nos faz perceber a complexa rede que liga cada ser humano e entender que, na verdade, somos um só, colaborando: “co-laborando”, ou seja, trabalhando juntos para um fim que beneficie a todos. Pergunto se, neste mundo Hobbesiano em que “o homem é o lobo do homem”, ou seja, é extremamente competitivo, e as empresa visam o lucro e nada mais, se existe uma honesta empatia, inclusão e igualdade. Talvez tenhamos que pensar em uma nova lógica econômica. Uma lógica pautada pela frase de Boaventura de Sousa Santos:  “temos o direito a ser iguais quando a nossa diferença nos inferioriza; e temos o direito a ser diferentes quando a nossa igualdade nos descaracteriza. Daí a necessidade de uma igualdade que reconheça as diferenças e de uma diferença que não produza, alimente ou reproduza as desigualdades.

Por fim, essa digressão pode indicar que estamos pensando em empatia da forma errada. Afinal, empatia gera alteridade: o aceitar e entender o outro, mesmo que suas ideias, ideais e opiniões sejam totalmente diferentes. Basta entrar nas redes sociais, um dos pontos centrais de sociabilização atual, para perceber que a alteridade já não está mais lá. A diferença é vista como o bode expiatório, pronto para o derramamento de sangue.

A pergunta final é: “a quem serve o Graal?”. No caso: “para que a empresa quer implantar a empatia, a inclusão e a igualdade?”. Seria perfeito se realmente as empresas estivessem buscando e investindo cada vez mais em seus funcionários, em prol deles próprios. Mas ela também poderia estar seguindo essa lógica para tentar se enquadrar em uma demanda social, usando a imagem da inclusão e da empatia para si e, de fato, ser somente mais uma propaganda.







Leonardo Torres - doutorando, com bolsa Prosup Capes, e mestre em comunicação e cultura midiática pela Universidade Paulista, professor e palestrante. 



7 dicas para ser efetivado no emprego e decolar na carreira


A principal data do comércio se aproxima e os dados da Associação Brasileira do Trabalho Temporário (Asserttem) e Caixa Econômica Federal mostram que, neste final de ano, devem ser abertas 434,4 mil vagas temporárias nos setores da indústria comércio e serviços, um crescimento de 10% em relação ano passado.

As oportunidades estão aí e, mais do que uma grande chance de retornar ao mercado de trabalho, a intenção de muitos funcionários temporários é de manter-se no trabalho após as festas de final de ano.

Mas, como ser efetivado e aproveitar a oportunidade para decolar na carreira? A seguir, enumero 7 dicas que podem lhe ajudar:


1- ATITUDE: se a palavra tem poder, imagine a atitude. O departamento de recursos humanos da Disney seleciona os colaboradores baseado na seguinte frase: contratamos atitude, depois treinamos as habilidades. Muitos candidatos vão para uma entrevista de emprego achando que precisam comprovar conhecimento técnico, mas grande parte das empresas aqui no Brasil estão em busca de pessoas com atitude proativa e com sede de vencer.


2- MOTIVAÇÃO: sem motivação, nada grandioso acontece, portanto, comece cada dia tomando uma dose extra de vitamina “O” de otimismo. Lembre-se que Natal é tempo de alegria e uma pessoa motivada e otimista costuma render mais que o pessimista. Ainda deixa o ambiente bem mais positivo e cheio de alegria. 


3- BOA VONTADE/ACABATIVA: já que precisa fazer, faça com sorriso no rosto. Se interesse pelo propósito da empresa e pela causa do cliente. Não adianta fazer as coisas com má vontade ou cara feia. Tenha iniciativa e acabativa, busque fazer a sua parte, mas também partilhar e engajar as pessoas ao seu redor. Dê o exemplo e integre o time que foca na solução, afinal, os fracos mostram os problemas, os fortes apresentam as soluções.


4- IMAGEM: cuide da sua imagem, lembre-se que o primeiro item a ser vendido é você. Cuide não só da sua aparência física, mas também da sua postura digital, tenha em mente que as suas postagens e curtidas criam também a sua imagem profissional.


5- PAIXÃO: atue sempre com a paixão do começo, ou seja, muitos funcionários começam os primeiros dias bem animados, mas com o passar das semanas, alguns já se mostram cansados e a rotina desgastante das vendas de Natal vai desanimando, esfriando aquela alegria inicial e a performance começa a cair também. 


6- PREPARAÇÃO: quando a preparação encontra a oportunidade, dizemos que a pessoa teve sorte, então invista em você mesmo, qualifique-se continuamente. E atualmente você consegue aprimorar-se até em casa, pelo celular ou na frente do computador. Eu mesmo, Erik Penna, estou lançando em vídeo um curso de vendas totalmente digital, intitulado Número Um em Vendas, com 31 aulas online, para ser assistido de onde e quando quiser. Mais uma alternativa para superar os desafios e se destacar no mundo das vendas.


7- RESULTADOS: nada convence mais que o resultado, aliás, jamais troque o resultado por desculpas ou justificativas. Aproveite cada minuto para ir além, surpreender seu líder e o cliente. Surpreender é fazer mais do que eles esperam.

Agora acabou a desculpa, mãos à obra e rumo ao topo!






 Erik Penna - palestrante de vendas e motivação, especialista em vendas com qualificação internacional, consultor e autor dos livros “A Divertida Arte de Vender”, “Motivação Nota 10”, “21 soluções para potencializar seu negócio”, “Atendimento Mágico - Como Encantar e Surpreender Clientes” e “O Dom de Motivar na Arte de Educar”. Saiba mais sobre motivação e vendas em: www.erikpenna.com.br

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