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segunda-feira, 5 de novembro de 2018

10 dúvidas sobre infertilidade e tratamentos de fertilização


 Especialistas em Reprodução Humana Assistida esclarecem as questões mais comuns que apresentadas por casais que querem engravidar 


O aumento na procura dos tratamentos de fertilização em clínicas especializadas de todo o país mostra que os casais brasileiros podem até encontrar dificuldades, mas ainda acalentam o sonho de gerar filhos e consolidar a família. Se fatores como busca pela estabilidade pessoal e profissional, a procura do parceiro ideal ou até mesmo o tratamento de doenças graves como o câncer, adiam esse sonho e diminuem as chances de uma gravidez natural, a confiança na qualidade das técnicas de fertilização mantém a esperança de milhares de casais para tornar a gravidez uma realidade. Se você tem dúvidas sobre  fertilidade e quer conhecer um pouco mais sobre as técnicas de fertilização preste atenção nas dicas dos especialistas em reprodução humana da Clínica Fertipraxis.    

  
1 -O que é infertilidade?  

O casal é definido como infértil quando não conseguem uma gravidez após um ano de relações sexuais não protegidas. Sabe-se que 10-15% dos casais enquadram-se nesse critério, devendo procurar um especialista para maiores investigações sobre o motivo de não estarem conseguindo engravidar. Atualmente a Organização Mundial da Saúde considera a dificuldade de engravidar como uma “doença” do sistema reprodutivo. 


2- Quais são as principais causas de infertilidade?  

A maioria dos casais (cerca de 90%) consegue engravidar em até 12 meses. Entretanto, recomendamos essa espera apenas para aqueles que não apresentam qualquer fator já conhecido que possa estar relacionado a uma possível dificuldade para engravidar e para aqueles cuja mulher apresente menos de 35 anos. Após essa idade, existe um declínio acentuado da fertilidade da mulher, justificando a procura de um especialista após 6 meses de tentativas malsucedidas de gravidez. Após os 40 anos, o casal deve procurar um especialista imediatamente após a decisão de ter um filho pois nessa situação, qualquer atraso na investigação do casal pode diminuir muito as chances de sucesso dos tratamentos que podem vir a ser necessários.  

As duas principais causas de infertilidade conjugal encontram-se empatadas com 35% dos casos para cada, que são: os fatores masculinos e as patologias tubárias e pélvicas, ou seja, problemas relacionados às trompas e aderências causadas por inflamações anteriores. Alterações ovulatórias respondem por 15% dos casos, enquanto 10% são considerados casos sem uma causa aparente.  

  
3- O que é Fertilização in vitro?  

É a Reprodução Assistida, ou “bebê de proveta” como é mais conhecida. Ela corresponde ao processo no qual a paciente é submetida a uma hiperestimulação ovariana controlada que produz uma reposta ovariana de múltiplos folículos. Esses são puncionados por via transvaginal guiada por ultrassonografia, para a obtenção dos óvulos, que após sua captação e retirada dos folículos ovarianos, são preparados para a realização de dois possíveis procedimentos: a FIV clássica, quando colocamos os óvulos juntamente com os espermatozoides em cultura e deixamos que os espermatozoides fecundem os óvulos por conta própria, ou, mais recentemente, a FIV tipo ICSI, isto é, a injeção intracitoplasmática de um espermatozoide capacitado (escolhido) em cada um dos óvulos maduros aspirados. Independente da técnica utilizada, após a fecundação e desenvolvimento inicial dos embriões, transferimos um determinado número deles para a paciente através de um cateter, através do colo uterino, guiado pela ultrassonografia, para definir um melhor local de colocação dos embriões no útero. Então, esperamos entre 12-18 dias para saber se a paciente engravidou.  


4- Vou fazer uma Fertilização in vitro, vou engravidar na minha 1ª tentativa?  

Muito comum entre os casais que procuram tratamento. De um modo geral, as chances de sucesso do procedimento giram em torno de 30% por tentativa. Além disso, existem diversos fatores que influenciam essas taxas de gravidez, como por exemplo: a idade da paciente, a causa da infertilidade, o tipo de protocolo utilizado para a FIV, entre outros. Portanto, antes de podermos estimar as chances de uma fertilização in vitro bem-sucedida, precisamos considerar todos esses fatores. Também não é verdade, porém, que “são precisa muitas até o sucesso”. Por isto, o planejamento de uma tentativa deve ser bem cuidadoso.  


5- O que é indução de ovulação?  

É uma das possibilidades naqueles sem uma causa aparente para a não-gravidez. A capacidade de induzir ovulações em pacientes anovulatórias foi um dos primeiros e mais importantes passos da endocrinologia reprodutiva. Atualmente existe uma série de agentes capazes de desencadear o desenvolvimento de óvulos. Seu uso é muito difundido devido ao menor custo do tratamento e as menores chances de complicações.  


6- Como é feita a coleta dos óvulos?  

Por ultrassonografia transvaginal com uma agulha especial que ao penetrar os folículos nos ovários, os esvazia através de pressão negativa através de uma bomba especial à vácuo. Todo o procedimento é realizado com a paciente sob sedação, monitorizada e acompanhada por um anestesista por toda a duração da coleta. O líquido aspirado de cada folículo é então avaliado por um embriologista que separa os óvulos que encontra para posterior fertilização dos mesmos. Habitualmente a coleta dos óvulos dura cerca de 20 minutos.  


7- Todos os óvulos colhidos durante o procedimento são aproveitados?  

O ideal é encontrarmos  os óvulos  “maduros”, biologicamente  na segunda metáfase da divisão meiótica pela qual todo oócito deve passar para ser fertilizado por um espermatozoide. Entretanto, apenas os maiores folículos são os que habitualmente contêm os óvulos chamados M2. Quanto menor o folículo, maior a sua chance de apresentar um óvulo imaturo, que não poderá ser aproveitado para a fertilização. Outro fator que determina a maturidade folicular é o uso correto da medicação para desencadear a ovulação. Quando a coleta dos óvulos é feita antes do tempo mínimo após a aplicação dessa medicação, aumenta-se a chance de obter um oócito imaturo.  


8- O congelamento de óvulos pode ser feito em pacientes que irão tratar o Câncer?  

Na literatura já existem diversas gestações oriundas de fertilização de óvulos que haviam sido congelados. Essa técnica é a principal a ser considerada em pacientes que porventura tenham que se submeter a tratamentos que possam causar infertilidade como, por exemplo, quimioterapia ou radioterapia, principalmente, aquelas mulheres que não tenham parceiro ainda. Dessa forma, aconselhamos todas essas pacientes que procurem um especialista em reprodução antes de iniciar algum desses tratamentos mais agressivos ao futuro reprodutivo dela.  


9-No caso de doenças genéticas na família, é possível, pesquisar se os embriões apresentam o mesmo problema?  

Quando estamos diante de um casal com uma doença conhecida na família e extremamente  difícil de ser conduzida, podemos  buscar através da tecnologia genética, detectar os embriões que poderiam não ser transferidos, para não perpetuar um sofrimento muitas vezes  inaceitável dentro daquela família ( PGD). Outras vezes  busca-se apenas afastar  as alterações cromossomiais, chamadas aneuploidias ( PGT) ,  que  são causas mais frequentes  de abortamentos espontâneos  ou  até significam algumas doenças ( síndromes)  que  um casal  poderia desejar evitar. Esta testagem genética pode ser realizada através da biópsia dos embriões antes da transferência, seguida da análise do material genético obtido. O PGD/PGT corresponde a um avanço indiscutível pois permite a pesquisa de alterações genéticas no embrião.  Entretanto, essa técnica ainda apresenta algumas limitações importantes que devem ser ressaltadas: a quantidade de material genético obtida do embrião pode não ser suficiente para a análise, um exame normal não exclui completamente a possibilidade de um embrião ser portador de uma alteração genética, a biópsia embrionária pode levar a parada do desenvolvimento daquele embrião. Cada caso deve ser avaliado criteriosamente pelo médico e seus pacientes, entendendo   os benefícios e limitações de modo que seu benefício supere seu custo.  

  
10-Posso escolher o sexo de meu bebê, isso é permitido?  

Os únicos casos nos quais podemos escolher o sexo do embrião a ser transferido é no caso de doenças genéticas ligadas aos cromossomos sexuais. Nessa situação, visando evitar a transmissão de uma condição patológica, fica permitido a escolha do sexo do embrião.  







 FERTIPRAXIS Centro de Reprodução Humana



10 dicas para prevenir a LER (lesão por esforço repetitivo)


Problema reúne mais de 30 doenças que se originam pelo movimento repetitivo nas atividades diárias


A LER (lesão por esforço repetitivo) acomete pessoas que realizam movimentos repetidos no cotidiano. Tendo a tendinite como a mais conhecida, engloba mais de 30 doenças e o local em que muitos negligenciam é onde o problema mais pode se fazer presente: o ambiente de trabalho.

"Às vezes, sem percebermos, agimos contra nosso próprio corpo no dia a dia. Postura inadequada, ritmo intenso sem descanso, além de permanecer na mesma posição por horas são apenas alguns dos momentos em que a LER pode dar os primeiros sinais", declara doutor Emerson Garms, coordenador da área de ortopedia do Hospital Santa Catarina.


O que é LER e como aparece?

O trabalho é o ambiente onde a LER é mais propícia de acontecer. Porém, outras atividades também podem causá-la, como, por exemplo, jogar tênis, lavar roupa ou ainda estresse, tensão e o uso de equipamentos inadequados.

Os primeiros sintomas do LER são dores, formigamento, dormência ou falta de força para segurar objetos. Se não houver tratamento e o problema avançar, inflamações podem afetar nervos e vasos sanguíneos, com a chance de evoluir para inchaços, cistos e dor insuportável.

São muitas as doenças causadas pela lesão do esforço repetitivo: tendinite, tenossinovites, bursite, síndrome do túnel do carpo, mialgias, entre outras. "Diversos tipos de trabalho exigem movimentos repetidos durante toda a carga horária. Sendo assim, está se tornando inevitável a LER para alguns tipos de profissionais, como, por exemplo pessoas que trabalham em escritórios e utilizam mouse e teclado sentados em uma cadeira por oito, nove e, por vezes, dez horas por dia, caminhoneiros, que utilizam as mãos (em muitos casos apenas uma) para segurar o volante e cambiar e os pés para acionar os pedais. Bancários, que realizam o mesmo tipo de movimento diariamente, também estão sujeitos a sofrer com algum problema", esclarece Dr. Garms.


Tratamento

A primeira ação ao sentir um dos sintomas é procurar um médico. O tratamento pode ser com o uso de anti-inflamatórios e sessões de fisioterapia, enquanto alguns especialistas podem recomendar terapia ocupacional e acupuntura. 

"Caminhadas e atividades físicas são os principais auxiliadores. Não ser sedentário é um ponto fundamental", de acordo com o Dr. Emerson Garms.

"Ter qualquer atividade física é o principal ponto de prevenção e tratamento da LER. Pode ser algo leve, como caminhadas. No caso de um quadro já com a presença de lesão, caminhar promoverá um relaxamento natural nos sintomas", pontua o especialista.


10 dicas para prevenir a doença

  • Faça exercícios regularmente. Quando já existe algum tipo de desgaste, a musculação pode ser uma opção para fortalecimento de tendões e articulações;
  • A cada 25 minutos trabalhando com digitação, faça uma pausa;
  • Procure beber água regularmente durante o dia. Com seu corpo devidamente hidratado, as chances de lesão em alguma parte do corpo se reduzem drasticamente;
  • Se possível, trocar o membro utilizado de lado, do direito para o esquerdo, ou, vice-versa (exemplo: revezar a mão que costumeiramente segura o mouse no computador, a mão que segura o volante, o pé que pressiona o pedal de alguma máquina, como a de costura);
  • A cada uma hora trabalhando sentado no computador, levante da cadeira e se movimente;
  • Procure manter uma postura correta: ombros relaxados, costas totalmente apoiadas no encosto da cadeira e pulsos retos;
  • Mantenha os pés totalmente apoiados no chão;
  • Deixe um ângulo reto entre suas costas e o assento de sua cadeira;
  • É muito importante que o encosto da cadeira ofereça suporte integral às costas;
  • Tente intercalar tarefas e variar os movimentos, mudando de posição na atividade (buscar outro tipo de mecânica).


HPV amplia risco de câncer de boca e garganta entre jovens


 Tumor maligno possui alta associação com a infecção pelo vírus do papiloma humano. Fique atento aos primeiros sinais e aos fatores que influenciam o seu aparecimento precoce


O tumor orofaríngeo – localizado atrás da boca e que inclui a base da língua, céu da boca, amídalas e paredes laterais – é um dos tumores mais incidentes entre os jovens brasileiros de até 40 anos de idade. "E, infelizmente, o HPV possui alta associação com este cenário precoce, em conjunto com outros fatores como o tabagismo e o etilismo", alerta Dr. Andrey Soares, oncologista do Centro Paulista de Oncologia – Grupo Oncoclínicas.

O número de casos relacionados à infecção pelo vírus vem aumentando em homens e mulheres, segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca) e a sua transmissão ocorre por meio da prática sexual sem proteção, em especial por intermédio do sexo oral. "O que acontece é que o risco de desenvolver o tumor maligno entre os jovens é muito grande pela liberdade sexual adquirida nos últimos anos", explica o médico. "Além disso, o vírus atinge de forma massiva a população feminina. Em média, 75% das brasileiras sexualmente ativas terão contato com o HPV ao longo da vida, sendo que o ápice da transmissão do vírus acontece na faixa dos 25 anos", acrescenta.


Primeiros sinais

Os primeiros sinais do tumor orofaríngeo podem aparecer por meio de feridas que não cicatrizam na boca nos primeiros 15 dias, além do aparecimento de nódulos no pescoço. O paciente pode se queixar também de dor para mastigar ou engolir. "Estes fatores, ligados ao aparecimento de pequenas verrugas na garganta ou na boca, podem revelar um possível diagnóstico com associação ao HPV. Portanto, é muito importante que seja acompanhado de perto por um especialista". Outros sintomas podem estar relacionados à rouquidão persistente, manchas/placas vermelhas ou esbranquiçadas na língua, gengivas, céu da boca e bochecha, bem como lesões na cavidade oral ou nos lábios e dificuldade na fala.


Atenção aos fatores

Tabagismo: Segundo o oncologista, o câncer de cabeça e pescoço apresenta maior incidência entre os jovens e pouco mais de um terço é causado por maus hábitos. "O principal e o mais importante de ser combatido é o tabagismo", revela Dr. Andrey. Antigamente, o hábito de fumar era visto com elegância e glamour, sendo incentivado até pelas propagandas que mostravam atores famosos tragando seus cigarros, o que estimulava esse costume entre as pessoas mais jovens. O uso frequente do cigarro também é responsável pelo aparecimento do tumor na cabeça e pescoço. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 90% dos pacientes diagnosticados com câncer de boca eram tabagistas.


Álcool: Houve um tempo em que o cigarro era liberado nos restaurantes e até em sala de aula. Hoje, isso não é mais permitido. Contudo, o uso do tabaco persiste e, na maioria das vezes, vem acompanhando de bebidas alcoólicas. Estimativas apontam que 75% dos casos de câncer de pulmão são decorrentes do uso do tabaco e os fumantes têm cerca de 20 vezes mais risco de desenvolver a doença. O álcool pode agir como um solvente e facilitar a penetração de carcinógenos nos tecidos-alvos. Além disso, aumenta o índice de quebras no material genético e a peroxidação de lipídios e, consequentemente, a produção de radicais livres. Vários estudos epidemiológicos demonstram que o consumo combinado de álcool e fumo constitui o principal fator de risco para o desenvolvimento de câncer de cabeça e pescoço.


Infecções Virais: A geração de jovens e adultos com menos de 40 anos preza e valoriza muito a liberdade sexual. Trata-se de um grupo que nasceu após o "boom" do HIV e, apesar de bem informada e consciente dos riscos envolvendo doenças sexualmente transmissíveis, apresenta índices elevados de contágio pelo chamado papilomavírus humano – conhecido como HPV. "Além disso, a hepatite B e C também são fatores de risco para câncer de cabeça e pescoço, são infecções virais que podem ser transmitidas em relações sexuais não seguras. Vale lembrar sempre da importância do uso de preservativos para a preservação da saúde", finaliza o médico.








Grupo Oncoclínicas


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